ESTUDO DA SÉRIE DA TAXA DE DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTUDO DA SÉRIE DA TAXA DE DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE"

Transcrição

1 doi: ESTUDO DA SÉRIE DA TAXA DE DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE Paulo César de Resende ANDRADE 1 RESUMO - A taxa de desemprego é apresentada como um índice mensal que segue um padrão sazonal. Este trabalho tem como principal objetivo analisar o comportamento da série da taxa de desemprego na região metropolitana de Recife, empregando análise de séries temporais e estudando o efeito da sazonalidade, tendência e intervenção. Para a análise, considerou-se modelos de séries temporais com e sem a presença de intervenção. Os dados referem-se à taxa de desemprego na região metropolitana de Recife, no período de janeiro de 1991 a dezembro de 22, num total de 144. Observou-se que a série fica melhor ajustada utilizando modelos sazonais com a incorporação do parâmetro de intervenção. PALAVRAS CHAVE - Análise de intervenção, modelo SARIMA, taxa de desemprego. THE STUDY OF THE SERIES UNEMPLOYMENT RATE IN RECIFE'S METROPOLITAN REGION ABSTRACT - The unemployment rate is presented as a monthly index that follows a seasonal pattern. This work aimed to fit time series models to the series of unemployment rate in Recife's metropolitan region. We studied the effect of trend, seasonality and intervention factor in the analyses. Data were collected mensaly from January of 1991 to December of 22. We noted that the series of unemployment rate are fitted by SARIMA models and the intervention factor gave us more information. KEY WORDS - Intervention analysis, SARIMA model, unemployment rate. INTRODUÇÃO Políticas públicas equivocadas e o processo necessário de modernização da indústria produziram um triste cenário no mercado de trabalho brasileiro desde o início dos anos 9 (FERNANDES e PICCHETTI, 1999). Segundo pesquisa mensal do IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - existem 2,2 milhões de pessoas procurando emprego nas seis maiores regiões 1 Professor Dr. do Instituto de Ciência e Tecnologia/UFVJM Campus II, Rodovia MGT 367, km 583, nº 5, Alto da Jacuba, Diamantina, MG, paulo.andrade@ict.ufvjm.edu.br 3

2 metropolitanas do Brasil, há 8,5 milhões de sem-trabalho, além da redução da renda, que vem caindo desde 1997, retrocedendo aos níveis de 1993 no ano passado. A má notícia é que esse retrato desolador ainda vai estar aí durante um bom tempo, até que um processo generalizado e sólido consiga revertê-lo. A boa notícia é que esse processo já começou, e de forma surpreendentemente vigorosa. Com a economia em expansão, houve geração de novas ocupações, novas oportunidades para profissionais qualificados, o que começa a reverter uma fase de estagnação do mercado de trabalho que durou quase uma década. A elevação do índice de emprego está sendo puxada por um crescimento econômico fechando 24 em cerca de 5%, o melhor desempenho dos últimos dez anos. Esses resultados estão repercutindo de forma positiva e imediata na vida prática dos brasileiros. De acordo com a PME 2, apesar da popularidade adquirida pela taxa de desemprego aberta como indicador do mercado de trabalho, uma avaliação mais consistente da sua situação precisa considerar, junto com a citada taxa de desemprego, os indicadores que demonstram as interações da oferta e da demanda de trabalho. Nesse sentido, um destaque especial deve ser conferido à taxa de participação, que indica a variação da oferta de trabalho considerada no 2 Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE cobre as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife e Salvador. 4 contexto de um dado crescimento demográfico. Segundo a PED 3, a falta de homogeneidade das relações de trabalho, tanto em seu formato como nas formas de remuneração, tem assegurado a existência de espaços informais como verdadeiros bolsões de atraso social e econômico, tornando difícil a cobertura completa do capitalismo por toda a textura econômica. O desemprego têm sido alvo de muitos estudos nos últimos vinte anos devido à expressiva incidência do desemprego no Japão e nos países da Europa, principalmente na Áustria, França, Itália, Suécia e Suíça, que sofreram um crescimento ininterrupto da taxa de desemprego (MORAES, 2). Farias et al. (2) apresentaram critérios de seleção de modelos sazonais de séries temporais aplicados às áreas: Desemprego, Setor Informal e Políticas Públicas de Emprego 4. A implantação de métodos que possam auxiliar na confiabilidade das informações necessárias a um planejamento e aplicação de uma metodologia estatística são de grande importância na tomada de decisões. Dentre esses métodos, tem-se a análise de séries temporais, que é aplicada no caso de termos observações ordenadas no tempo, retratando uma dependência entre as mesmas. Essa 3 A PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego - segue orientação metodológica do Seade-Dieese. Esta pesquisa é atualmente desenvolvida em mais várias regiões metropolitanas do país (Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo).

3 análise pode nos fornecer previsões de valores futuros, verificar a existência de tendências, ciclos e variações sazonais e identificar periodicidades relevantes nos dados. Existem vários métodos possíveis para ajustar um modelo para um série temporal; neste trabalho, utiliza-se a metodologia de Box e Jenkins, expondo os critérios de identificação e de estimação de um processo temporal. Na utilização dos modelos de Box e Jenkins, é necessário que a série seja estacionária, ou seja, não apresente tendência e sazonalidade. Para verificar a presença desses fatores, é necessário aplicar alguns testes apropriados (MORETTIN e TOLOI, 24). A maioria das séries econômicas é não estacionária. Entretanto, algumas podem ser aproximadas de processos estacionários se são diferenciáveis. A construção do modelo por meio da metodologia de Box e Jenkins consiste na identificação do modelo para a série estacionária com base na análise das funções de autocorrelação e autocorrelação parcial, análise do periodograma, estimação dos parâmetros e análise de resíduo. Para se ter um bom ajuste do modelo, é necessário que a estrutura residual seja uma série puramente aleatória ou ruído branco independente e identicamente distribuído. As séries temporais apresentam comumente padrões de comportamento periódico, ou seja, que se repete a cada s períodos de tempo (s > 1). As séries temporais sazonais, em geral, exibem intervalos de tempo de 1 mês e período s = 12. Ocorrem casos, no entanto, onde o período s = 4 como em dados trimestrais (BOX, JENKINS e REINSEL, 1994). O tratamento das séries temporais sazonais é normalmente feito usando-se o componente sazonal como fator de ajustamento. Alguns dos métodos de ajustamento sazonal, no entanto, não são adequados para fazer previsão com modelos de séries temporais. Pois, o ajustamento sazonal provoca a perda de informações cruciais para o processo de previsão com os modelos de séries temporais (GRANGER, 1989). A sazonalidade, no entanto, ocorre geralmente em conjunto com outras características nas séries temporais. Assim, normalmente não se diz que uma série é puramente sazonal ou não sazonal. A sazonalidade ocorre com maior ou menor intensidade em uma série temporal. Além dos efeitos de tendência e sazonalidade, podem ocorrer intervenções. Segundo Morettin e Toloi (24), a intervenção consiste em uma mudança de nível ou inclinação na série de dados num determinado instante do tempo, por alguma interferência. A intervenção pode estar camuflada por três fontes de "ruídos": a tendência, a sazonalidade e o erro aleatório. 4 Trabalho apresentado no III Encontro Regional de Estudos do Trabalho - ABET, de 22 a 24 de novembro de 2 em Recife. 5

4 A análise de intervenção foi utilizada em vários trabalhos e áreas, tais como, Campbell (1963) e Campbell e Stanley (1966) nas áreas de ciências sociais, Tiao et al. (1975) em dados de poluição em Los Angeles, Saboia (1976) no estudo do efeito da queda no padrão de vida sobre o índice de mortalidade infantil no município de São Paulo, Pino e Morettin (1981) em séries de produção de leite e café no Brasil, Borgatto e Sáfadi (2) em séries de transporte urbano em São Paulo, Cirillo e Sáfadi (23) em índices de preços hospitalares e Sáfadi (24) em vazão de água na represa de Furnas. O presente trabalho tem por objetivo analisar a série do desemprego na região metropolitana de Recife. Para a análise, consideram-se modelos de Box e Jenkins (1976), sem e com intervenção. MATERIAL E MÉTODOS A série proposta é a taxa de desemprego na região metropolitana de Recife para o período de janeiro de 1991 a dezembro de 22. Os valores são dados em números índices. Os dados foram obtidos eletronicamente no CONDEPE ( num total de 144. De um modo geral, uma série temporal Y t pode ser decomposta na soma Y t = T t + S t + a t em que a tendência (T t ) pode ser entendida como um aumento ou diminuição gradual das observações ao longo de um período; a sazonalidade (S t ) mostra flutuações ocorridas em períodos (menores que um ano), podendo ser mensal, trimestral, diária, etc. e a componente aleatória ou erro (a t ) mostra as oscilações aleatórias irregulares. A suposição usual é a de que a t seja uma série puramente aleatória ou ruído branco independente, com média zero e variância constante. Os modelos de séries temporais possibilitam descrever um processo estocástico utilizando apenas valores passados da variável dependente e do termo de erro. Assim, dada uma série y t, os modelos de séries temporais podem ser descritos como segue: y t = φ 1 y t-1 + +φ p y t-p + ε t - θ 1 ε t θ q a t-q, (1) ou, escrevendo de outra forma (1 - φ 1 B φ p B p ) y t = (1 - θ 1 B θ q B q ) a t, 6

5 que é equivalente a φ(b) y t = θ(b) a t, em que B é o operador de defasagem (B y t = y t-1 ), φ e θ são os parâmetros do modelo e ε t o termo de erro. As variáveis defasadas de y t representam a parte autorregressiva do modelo (AR), enquanto que as defasagens do termo de erro representam a parte de média móvel (MA). O modelo (1) é denominado ARMA(p,q), em que p representa a ordem de defasagem do termo autoregressivo e q a ordem de defasagem do termo de média móvel. Se a série em estudo for não estacionária com tendência e sazonalidade, tem-se um modelo SARIMA (p,d,q)x(p,d,q) S, onde d representa a ordem de diferenciação não sazonal e D a ordem de diferenciação sazonal. A diferenciação da série, em termos não sazonal e sazonal, tem por objetivo tornar a mesma estacionária, o que possibilita a aplicação da metodologia de Box-Jenkins. No caso dos modelos puramente sazonais tem-se que: (1 - Φ 1 B S Φ PS B PS ) y t = (1 - Θ 1 B S Θ QS B QS ) a t, (2) ou Φ(B s ) y t = Θ(B s ) a t, em que Φ e Θ são os parâmetros do modelo sazonal, e S é o período sazonal (s = 12, para dados mensais). Como as séries temporais sazonais têm, em geral, componentes não sazonais, o modelo deve ser estimado como misto sazonal - não sazonal. A representação do modelo é feita como segue: (1- φ 1 B φ p B p )(1- Φ 1 B S Φ PS B PS )y t = (1- θ 1 B θ q B q )(1- Θ 1 B S Θ QS B QS )a t (3) ou φ(b) Φ (B s ) y t = θ(b) Θ (B s ) a t. Assim, tem-se em (3) um SARIMA (p,,q) (P,,Q) s, em que p e q referem-se, respectivamente, às ordem autorregressiva e 7 de média móvel; enquanto que P e Q referemse, respectivamente, às ordem autorregressiva sazonal (SAR) e de média móvel sazonal

6 (SMA). Para se aplicar a metodologia de Box- Jenkins usando este modelo a série em estudo tem que ser estacionária. Ou seja, a série tem que ter média, variância e covariância finitas e constantes. O exame da estacionaridade da parte não sazonal da série é feita através do teste de raiz unitária Dickey-Fuller 5. O exame de estacionaridade sazonal será realizado observando-se a Função de Autocorrelação temporais). No caso da identificação da parte sazonal do modelo deve-se verificar os valores amostrais sazonais (separados por s períodos) da FAC e da FACP. Sabe-se que as FAC e FACP teóricas não são observadas, mas as FAC e FACP amostrais são conhecidas. Logo, deve-se (ρ k ), FAC, da série em estudo. A referida função é dada por: ˆρ T t t= k+ 1 k = T ( y y)( y t= 1 t t k ( y y) 2 y) (4) em que y é a média do processo e k é o número de defasagem das autocorrelações. A ocorrência de estacionaridade está relacionada a uma queda brusca no valor dos picos sazonais. A FAC também mostrará se há componente sazonal, o que pode ser observado quando esta segue um padrão de picos e depressões ano a ano. Da mesma forma, a FAC mostrará a não estacionariedade sazonal. No processo de identificação busca-se determinar a ordem de (p,d,q) e (P,D,Q), tomando-se por base o comportamento das Funções de Autocorrelação (FAC) e Autocorrelação Parcial (FACP) e seus respectivos correlogramas (exposição gráfica das FAC e FACP contra as defasagens 5 Para uma discussão do referido teste ver Hamilton (1994) e Enders (1995). 8 buscar semelhanças entre as funções de autocorrelação teóricas e amostrais que sejam boas sugestões do processo que melhor explica a dinâmica da série em estudo. Com base nas melhores sugestões de modelos (processos) faz-se a estimação dos parâmetros do modelo. Nesta fase cada um dos modelos (processos ARIMA, ou SARIMA, etc.) sugeridos na fase de identificação são ajustados e os vários coeficientes, φ, θ, Φ, Θ, são examinados, em termos de significância estatística, etc. A qualidade do ajuste do modelo é obtida através da análise de resíduo. Uma das formas de verificar esta qualidade é dada por meio da função de autocorrelação do resíduo (FAC), a qual permite verificar se o resíduo é um ruído branco, ou seja, se há

7 independência. A outra é o teste de Box & Pierce (PRIESTLEY, 1989), baseado nas k primeiras autocorrelações, r k dos resíduos. Ao modelo ajustado pode ser incorporada a existência de algum fator que possa alterar a real trajetória da série, designado por intervenção. O modelo proposto para a análise de intervenção é calculado pela expressão: k = Yt ν i (B) x i,t + η i= 1 t, (5) em que Yt é a variável resposta do modelo; k o número de intervenções da série; valor da função de transferência; variável binária e ν i (B) o x i, t a η t é o ruído do modelo, representado por um modelo ARIMA. A previsão é uma das principais razões da popularidade da metodologia de Box- Jenkins. Em muitos casos as previsões, principalmente de curto prazo, obtidas com base em Box-Jenkins são melhores que as obtidas com base nos modelos econométricos tradicionais. As previsões podem ser de dois tipos: ex-ante e ex-post. A previsão exante é feita para calcular valores futuros, de curto prazo, da variável em estudo. Por outro lado, a previsão ex-post é feita para gerar valores dentro do período amostral. Logo, este tipo de previsão pode ser utilizado como um dos critérios de escolha entre modelos alternativos. Pois, quanto melhor forem essas previsões, melhor será o modelo estimado.o Erro Quadrado Médio da Previsão (EQMP), que é igual a média do quadrado da diferença entre cada valor previsto ex-post e o valor 9 real observado na amostra, é uma medida formal da qualidade das previsões ex-post. Pois, quanto menor o EQMP, melhor será o grau de ajustamento do modelo aos dados da série temporal em estudo. Pelo exposto acima, pode-se dizer que a escolha entre modelos alternativos (concorrentes) estimados deve ser feita tomando por base, conjuntamente, os seguintes elementos pertencentes à metodologia de Box-Jenkins 6 : 1. Parcimoniosidade nos parâmetros. Deve-se escolher preferencialmente, entre os modelos de melhor ajuste, aqueles com um número menor de parâmetros. A estatística t- Student tem um papel importante na determinação do número de parâmetros estatisticamente significantes existentes nos modelos alternativos. 6 Caso se suspeite de mudança estrutural na série em estudo, deve-se fazer um teste de mudança estrutural. Pois, um bom modelo deve apresentar coeficientes que não mudam ao longo do período amostral, dado que o principalobjetivo da metodologia de Box- Jenkins é fazer previsão.

8 2. Ajustamento do modelo aos dados da série temporal em estudo, com base nas funções de autocorrelação e autocorrelação parcial. 3. Análise da estatística Q de Box & Pierce, Q, com o objetivo de identificar se os resíduos dos modelos alternativos estimados são ruído branco. 4. Escolher o melhor modelo com base nos critérios de informação AIC e BIC e erro quadrado médio da previsão (EQMP). RESULTADOS E DISCUSSÃO Para a análise considerou-se a série da taxa de desemprego na região metropolitana de Recife, Figura 1, no período de janeiro de 1991 a dezembro de Taxa de desemprego Região Metropolitana de Recife, 1/ / Taxa Case Numbers Figura 1 - Taxa de desemprego Região Metropolitana de Recife, 1/ /22. Fonte: CONDEPE - A taxa de desemprego é apresentada como um índice mensal que segue um padrão sazonal. Parte-se da hipótese que a série do desemprego na região metropolitana de 1 Recife tem características não sazonais e sazonais. A sazonalidade desta série pode ser explicada pela relação da mesma com a produção industrial e as vendas do comércio.

9 O método de identificação de sazonalidade utilizado será o de exame visual da função de autocorrelação. A função de autocorrelação (FAC) para a série está apresentada na Figura 2. Figura 2 - Função de Autocorrelação Fazendo-se testes de tendência e sazonalidade, verifica-se que a série é não estacionária, então o primeiro passo para aplicar a metodologia de Box-Jenkins é Autocorrelation Function Taxa de desemprego (Standard errors are white-noise estimates) Lag Corr. S.E. Q p 1 +,81,825 96,42, 2 +,692, ,3, 3 +,56, ,, 4 +,462, ,1, 5 +,397,813 27,, 6 +,335,81 287,, 7 +,285,87 299,5, 8 +,252,84 39,3, 9 +,273,81 32,9, 1 +,331, ,1, 11 +,371, ,8, 12 +,41, ,4, 13 +,38,789 4,5, 14 +,226,786 48,8, 15 +,91,783 41,1, 16 -,14,78 41,2, 17 -,95, ,7, 18 -,145, ,2, 19 -,191, ,3, 2 -,197, ,9, 21 -,172, ,9, 22 -,1, ,6, 23 -,37, ,9, 24 -,6, ,9, 25 -,44, ,2, 26 -,114, ,5, 27 -,215, ,8, 28 -,282,743 46,2, 29 -,327,74 479,7, 3 -,356,736 53,, 31 -,379, ,7, 32 -,378,73 556,5, 33 -,326, ,6, 34 -,271,723 59,6, 35 -,188,72 597,5, 36 -,135,717 61,, 37 -,173,713 66,9, 38 -,189,71 614,, 39 -,26,77 627,6, 4 -,37,73 646,6, -1, -,5,,5 1, diferenciar a série em termos regular (série em nível), d = 1 (para retirar tendência), e sazonal, D = 1 (para retirar uma sazonalidade de 12 meses), conforme apresentado na Figura 3. Taxa Série Diferenciada D(-1); D(-12) Case Numbers Figura 3 - Série desemprego Diferenciada d =1 e D = 1 11

10 A Figura 4 apresenta o resultado desse processo de diferenciação, onde as FAC e FACP sugerem que a série diferenciada é plausível de ser analisada com base na metodologia de Box-Jenkins. Partial Autocorrelation Function Taxa : D(-1); D(-12) (Standard errors assume AR order of k-1) Lag Corr. S.E. 1 -,37, ,189, ,28, ,9, ,65, ,28, ,84, ,5, ,84, ,7, ,147, ,331, ,169, ,77, ,81, ,76, ,4, ,31, ,52, ,3, ,178, ,35, ,125, ,271, ,126, ,16, ,7, ,43, ,1, ,69, ,13, ,3, ,4, ,118, ,8, ,51, ,117, ,1, ,12, ,72,874-1, -,5,,5 1, Figura 4 - Funções FAC e FACP da série desemprego diferenciada. Autocorrelation Function Taxa : D(-1); D(-12) (Standard errors are white-noise estimates) Lag Corr. S.E. Q p 1 -,37,864 12,63,4 2 -,77,86 13,43,12 3 +,62,857 13,96,3 4 -,7,854 13,96,74 5 +,52,85 14,33, ,15,847 14,37, ,56,844 14,8, ,48,84 15,12, ,67,837 15,75, ,76,833 16,59, ,116,83 18,55, ,381,826 39,79,1 13 +,71,823 4,55,1 14 +,5,819 4,92,2 15 +,47,816 41,25,3 16 +,5,812 41,25,5 17 -,48,89 41,61,8 18 -,21,85 41,68, ,63,82 42,3,16 2 +,75,798 43,19, ,86,795 44,35, ,34,791 44,53, ,34,787 44,71, ,151,784 48,42, ,232,78 57,29,2 26 -,92,776 58,69,3 27 -,72,773 59,55,3 28 -,2,769 59,62,5 29 +,33,765 59,81,7 3 +,32,761 59,98,9 31 +,14,758 6,1, ,4,754 6,2,2 33 +,74,75 6,98, ,168,746 66,4,8 35 +,63,742 66,77,1 36 +,143,738 7,52,5 37 -,263,735 83,31, 38 +,172,731 88,84, 39 -,16,727 88,89, 4 +,4,723 88,89, -1,, 1, -,5,5 Parte-se então, da hipótese de que um modelo misto sazonal - não sazonal, ou ARIMA sazonal ou SARIMA, tem uma melhor capacidade de explicar a dinâmica do desemprego na região metropolitana do Recife. Além disso, foi proposto um SARIMA com intervenção próximo a observação 85, conforme sugere os gráficos 12 representados pela Figura 3. O melhor modelo será aquele que apresentar os melhores resultados em termos dos critérios estabelecidos na metodologia de BOX- Jenkins, como os critérios AIC, BIC, o Erro Quadrado Médio de Previsão (EQMP).

11 Diante dessa sugestão e depois de se testar vários modelos, com e sem intervenção, trabalha-se com os seguintes: Modelo 1: Model: (,1,1)(,1,1) Seasonal lag: 12 No. of obs.: 131 Initial SS= 154,73 Final SS= 99,28(64,16%) MS=,76962 Parameters (p/ps-autoregressive, q/qs-moving aver.); highlight: p<.5 q(1) Qs(1) Estimate:,34267,66393 td.err.:,8588,751 Partial Autocorrelation Function Taxa : ARIMA (,1,1)(,1,1) residuals; (Standard errors assume AR order of k-1) Lag Corr. S.E. 1 +,1, ,32, ,7, ,2, ,74, ,46, ,55, ,69, ,11, ,2, ,29, ,2, ,5, ,57, ,29, ,6, ,44, ,11, ,61, ,29, ,1, ,17, ,76, ,47, ,138, ,2, ,134, ,83, ,9, ,9, ,56, ,4, ,41, ,118, ,68, ,33, ,135, ,96, ,66, ,55,874-1, -,5,,5 1, Autocorrelation Function Taxa : ARIMA (,1,1)(,1,1) residuals; (Standard errors are white-noise estimates) Lag Corr. S.E. Q p 1 +,1, ,32,86 3 +,6, ,3, ,74,85 6 -,44, ,49, ,62,84 9 -,16, ,1, ,28, ,1, ,32, ,5, ,31, ,1, ,31, ,77, ,56,82 2 -,26, ,99, ,35, ,49, ,56, ,122, ,3, ,11, ,53, ,7, ,21, ,13, ,75, ,8, ,153, ,4, ,46, ,11, ,114, ,33, ,16,723-1,, -,5,5 1,,1,91,15,9263,16,984,16,997,91,9692 1,18,9776 1,52,9816 2,7,9788 3,66,9321 3,68,967 3,79,9756 3,81,9867 3,95,9917 4,32,9932 4,46,9958 4,48,9978 4,62,9986 5,54,9977 6,3,9979 6,14,9987 7,7,9963 7,89,9974 8,28,9979 8,79,998 11,22, ,22, ,91, ,39,999 13,4,994 13,48, ,51, ,5, ,51, ,72, ,1, ,4, ,65, ,1, ,3, ,34,9758 Figura 5 - Funções FAC e FACP do modelo SARIMA (,1,1)(,1,1) 12 13

12 Modelo 2: Modelo com intervenção permanente na observação 85. Model: (,1,1)(,1,1) Seasonal : 12 Interventions: 1 No. of obs.: 131 Initial SS= 154,73 Final SS= 82,665 (53,43%) MS=,6591 Parameters (p/ps-autoregressive, q/qs-moving aver.); highlight: p<.5 q(1) Qs(1) Om(1) Del(1) Estimate:,2173,6215 2,3613 -,4477 Std.Err.:,9784,7654,5238,12321 Autocorrelation Function Taxa : ARIMA (,1,1)(,1,1) residuals (Intervention analysis) Lag Corr. S.E. Q p 1 +,21, ,98,86 3 -,8, ,6, ,91,85 6 -,46, ,9, ,49,84 9 -,42, ,19, ,43, ,1, ,62, ,69, ,14, ,46, ,1, ,71, ,69,82 2 +,19, ,79, ,8, ,41, ,9, ,17, ,73, ,135, ,9, ,18, ,22, ,33, ,76, ,35, ,116, ,43, ,23, ,72, ,121, ,71, ,36,723-1,, -,5,5 1,,6,866 1,36,568 1,37,7131 1,37,8489 2,51,7745 2,81,8323 2,82,911 3,16,9236 3,42,9454 3,47,9681 3,74,9769 3,76,9874 4,33,9872 5,4,9852 5,7,9915 5,4,9934 5,41,9963 6,18,9954 6,93,9946 6,98,9967 7,98,9952 8,99,9934 9,27,995 9,28,9969 9,32,9981 1,2, ,26, ,27, ,33, ,41, ,6, ,61, ,82, ,22, ,55, ,65, ,61, ,34, ,3, ,55,9881 Partial Autocorrelation Function Taxa : ARIMA (,1,1)(,1,1) residuals (Intervention analysis) Lag Corr. S.E. 1 +,21, ,99, ,4, ,15, ,91, ,54, ,3, ,62, ,33, ,, ,42, ,14, ,67, ,67, ,19, ,28, ,9, ,93, ,75, ,2, ,84, ,73, ,53, ,, ,25, ,89, ,164, ,12, ,57, ,54, ,22, ,32, ,38, ,17, ,79, ,8, ,75, ,84, ,112, ,21,874-1, -,5,,5 1, Figura 6 - Funções FAC e FACP do modelo SARIMA (,1,1)(,1,1) 12 c/ intervenção em janeiro de

13 Os resultados dos modelos estimados são apresentados na Tabela 1. Tabela 1 - Resultados Empíricos Coeficientes Modelo 1 Modelo 2 p(1) - - q(1),34267,2173 Qs(1),66393,6215 Om(1) - 2,3613 Del(1) - -,4477 AIC -,5845 -,8435 BIC -,4865 -,82155 EQMP,76962,6591 Os principais resultados dos modelos ajustados são os seguintes: Todos os coeficientes estimados, nos dois modelos, apresentam valores em módulo inferior à unidade. Isto garante que as hipóteses de estacionaridade e invertibilidade são satisfeitas. Os modelos SARIMA ajustados não apresentam problemas com a estatística Q de Box & Pierce, o que garante que os resíduos não estão correlacionados. Foram feitos testes para verificar se houve intervenção em vários casos, tais como: janeiro de 1992, setembro de 1994, janeiro de 1999 e outros casos. Os resultados foram não significativos, a não ser para janeiro de De acordo com todos critérios AIC, BIC e EQMP, o Modelo 2 é o que melhor explica a dinâmica da série do desemprego na região metropolitana do Recife. O modelo de intervenção com seus parâmetros estimados pode ser escrito como: Y t 2,3613 = x 1 +,4477B 1,t e para a variável "dummy" x 1,t tem-se: + 12 ( 1,2173B)( 1,6215B ) a 12 t ( 1 B)( 1 B ) x 1, t, p/ t < 85 = 1, p/ t 85 15

14 As previsões obtidas utilizando o modelo 2 são apresentadas na Tabela 2 e no gráfico da Figura 7. Tabela 2 - Previsões para a série Taxa de Desemprego, utilizando o modelo 2 Origem Previsão Erro 145 8,, ,65, ,98 1, ,21 1, ,61 1, ,55 1, ,42 1, ,35 1, ,34 1, ,6 1, ,76 1, ,61 1,92 14 Forecasts; Model:(,1,1)(,1,1) 1 Intervention Observed Forecast ± 9,% Figura 7 - Série Taxa de Desemprego em Recife e previsões (linha mais clara) para o ano de

15 CONCLUSÕES Os modelos de séries temporais podem ser úteis para descrever a série de desemprego. Observa-se que a série de desemprego fica bem ajustada utilizando modelos sazonais ou SARIMA e a incorporação do parâmetro de intervenção forneceu informações complementares na análise. Pelos gráficos da função de autocorrelação e autocorrelação parcial da série diferenciada, ajustou-se um modelo SARIMA (,1,1)x(,1,1) 12 com uma intervenção w 1, correspondente à observação 85, janeiro de REFERÊNCIAS BORGATTO, A. F.; SÁFADI, T. Análise de intervenção em séries temporais: aplicações em transporte urbano. Revista de Matemática e Estatística, Rio de Janeiro, v. 61, n. 215, p , 2. BOX, G. E. P., JENKINS, G.M AND REINSEL, G.C, Time Series Analysis. Forecasting and Control. Prentice-Hall, Inc. USA, CAMPBELL, D. T. From description to experimentation: interpreting trends as quasiexperiments. In: HARRIS, C. W. (Ed.). Problems of measuring change: proceedings. Madison: University of Wisconsin, p. CAMPBELL, D. T.; STANLEY, J. C. Experimental and quasi-experimental designs for research. Dallas: H. Mifflin, p. 17 CIRILLO, M. A.; SÁFADI, T. Modelos de séries temporais aplicados a índices de preços hospitalares do Hospital da Universidade Federal de Santa Catarina. Revista de Administração da UFLA. Lavras, v. 5, n. 1, p , jan./jun., 23 ENDERS, W. Applied Econometric Time Series. John Wiley and Sons FARIAS, E. R.; ROCHA, F. J. S.; LIMA, R. C. Critérios de seleção de modelos sazonais de séries temporais: uma aplicação à taxa de desemprego. III Encontro Regional de Estudos do Trabalho. Recife, 22 a 24 de novembro de 2. FERNANDES, R.; PICCHETTI, P. Uma análise da estrutura do desemprego e da inatividade no Brasil metropolitano. Pesquisa e Planejamento Econômico, Rio de Janeiro, v.29, n.1, p , abr GRANGER, C. W. J. Forecasting in Business and Economics. 2 nd Ed., Academic Press, HAMILTON, J.D. Time Series Analysis. Princeton University Press, New Jersey, IBGE. Emprego. Disponível em:<http// rotab1.asp>. MORAES, Roberto Campos. O desemprego recente nas economias desenvolvidas: fatos e teorias. In: FONTES, Rosa; ARBEX, Marcelo A. (Org.) Desemprego e mercado de trabalho: ensaios teóricos e empíricos. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 2. Cap. 1, p MORETTIN, P. A.; TOLOI, C. M. C. Previsão de séries temporais. São Paulo: Atual, 24. PINO, F. A.; MORETTIN, P. A. Intervention analysis applied to brazilian milk and coffee time series. São Paulo: IME-USP, PRIESTLEY, M. B. Spectral analysis and times series. 6 ed. New York: A. Press, 1989.

16 SABOIA, J. L. M. Mortalidade infantil e salário mínimo: uma análise de intervenção para o município de São Paulo. Revista de Administração de Empresas, Rio de Janeiro, v. 16, n. 3, p. 47-5, maio/jun SÁFADI, T. Uso de séries temporais na análise de vazão de água na represa de Furnas. Revista Ciência e Agrotecnologia. Lavras, v. 28, n. 1, p , jan./fev., 24. TIAO, G. C.; BOX, G. E. P.; HAMMING, W. J. Analysis of Los Angeles photochemical smong data: a statistical overview. Journal of the Air Polution Control Association, [S.l.], v. 25, n. 3, p , Mar IPEA. Anexo estatístico: mercado de trabalho; conjuntura e análise. Rio de Janeiro, n.16, p. 39, jun

MODELO APLICADO À PREVISÃO DA DEMANDA DE ENERGIA ELÉTRICA DO CAMPUS I DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS (CEFET-MG).

MODELO APLICADO À PREVISÃO DA DEMANDA DE ENERGIA ELÉTRICA DO CAMPUS I DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS (CEFET-MG). MODELO APLICADO À PREVISÃO DA DEMANDA DE ENERGIA ELÉTRICA DO CAMPUS I DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO. Introdução TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS (CEFET-MG). Luciane Teixeira Passos Giarola Fátima Oliveira Takenaka

Leia mais

Análise da série temporal do desemprego em regiões metropolitanas do Brasil

Análise da série temporal do desemprego em regiões metropolitanas do Brasil Análise da série temporal do desemprego em regiões metropolitanas do Brasil Érica Fernanda da Cruz 1 3 Tamara Aparecida Nogueira dos Anjos 2 Thelma Sáfadi 2 1 Introdução O desemprego no Brasil é uma constante

Leia mais

Análise de previsão da inflação no período pós-plano Real

Análise de previsão da inflação no período pós-plano Real Análise de previsão da inflação no período pós-plano Real Marina Rodrigues Maestre 1 Jayane Pereira de Oliveira 2 Raquel Castellucci Caruso Sachs 3 Vitor Augusto Ozaki 4 1 Introdução Durante a década de

Leia mais

Uso de séries temporais na análise da temperatura média mensal da cidade de Mossoró, RN

Uso de séries temporais na análise da temperatura média mensal da cidade de Mossoró, RN Uso de séries temporais na análise da temperatura média mensal da cidade de Mossoró, RN Ben Dêivide de Oliveira Batista 1 2 Tales Jesus Fernandes 2 Thelma Sáfadi 2 Wesley de Oliveira Santos 3 1 Introdução

Leia mais

AJUSTE DE UM MODELO DE SÉRIES TEMPORAIS PARA PREVISÃO DA TEMPERATURA MÍNIMA DO AR PARA LAVRAS/MG EM 2011

AJUSTE DE UM MODELO DE SÉRIES TEMPORAIS PARA PREVISÃO DA TEMPERATURA MÍNIMA DO AR PARA LAVRAS/MG EM 2011 AJUSTE DE UM MODELO DE SÉRIES TEMPORAIS PARA PREVISÃO DA TEMPERATURA MÍNIMA DO AR PARA LAVRAS/MG EM 2011 LUIZ G. CARVALHO 1, CAMILA C. ALVARENGA 2 DANIELA C. RODRIGUES 3 1 Eng. Agrícola, Prof. Adjunto,

Leia mais

Aplicação da metodologia Box & Jenkins para previsão de vendas de emulsificante

Aplicação da metodologia Box & Jenkins para previsão de vendas de emulsificante Aplicação da metodologia Box & Jenkins para previsão de vendas de emulsificante Eduardo Campana Barbosa1 Carlos Henrique Osório Silva2 Resumo: Utilizou-se a metodologia Box & Jenkins para previsão da demanda

Leia mais

Análise do volume útil do reservatório de Furnas via modelos de séries temporais

Análise do volume útil do reservatório de Furnas via modelos de séries temporais Análise do volume útil do reservatório de Furnas via modelos de séries temporais Cristina Henriques Nogueira 1 3 Thelma Sáfadi 2 1 Introdução A energia elétrica é, sem dúvida, um recurso indispensável

Leia mais

Metodologia de Box-Jenkins. Metodologia de Box-Jenkins. Metodologia de Box-Jenkins

Metodologia de Box-Jenkins. Metodologia de Box-Jenkins. Metodologia de Box-Jenkins Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção Análise de séries temporais: Modelos de Box-Jenkins Profa. Dra. Liane Werner Metodologia de Box-Jenkins Para os modelos de decomposição e os modelos

Leia mais

Análise do consumo de energia elétrica da cidade de Uberlândia MG, utilizando modelos de séries temporais

Análise do consumo de energia elétrica da cidade de Uberlândia MG, utilizando modelos de séries temporais Análise do consumo de energia elétrica da cidade de Uberlândia MG, utilizando modelos de séries temporais Guilherme Alvarenga Laia 1 Maria Imaculada de Sousa Silva 2 Nádia Giaretta Biase 3 1 Introdução

Leia mais

Análise e Previsão de Séries Temporais Aula 1: Introdução às séries temporais. Eraylson Galdino

Análise e Previsão de Séries Temporais Aula 1: Introdução às séries temporais. Eraylson Galdino Análise e Previsão de Séries Temporais Aula 1: Introdução às séries temporais egs@cin.ufpe.br Agenda Séries Temporais: Definições Exemplos Modelos simples com média zero: Ruído I.I.D Processo Binário Random

Leia mais

A Metodologia de Box & Jenkins

A Metodologia de Box & Jenkins A Metodologia de Box & Jenins Aula 03 Bueno, 0, Capítulo 3 Enders, 009, Capítulo Morettin e Toloi, 006, Capítulos 6 a 8 A Metodologia Box & Jenins Uma abordagem bastante utilizada para a construção de

Leia mais

2. Séries Temporais Definição

2. Séries Temporais Definição 23 2. Séries Temporais 2.1. Definição Um processo estocástico é uma função aleatória que evolui no tempo (e/ou no espaço), definida sob um espaço de probabilidades. Mais precisamente, um processo estocástico

Leia mais

Análise do custo médio por metro quadrado da construção civil no estado de Minas Gerais usando modelos de séries temporais

Análise do custo médio por metro quadrado da construção civil no estado de Minas Gerais usando modelos de séries temporais Análise do custo médio por metro quadrado da construção civil no estado de Minas Gerais usando modelos de séries temporais 1 Introdução Charles Shalimar Felippe da Silva 1 Ricardo Vitor Ribeiro dos Santos

Leia mais

Análise da série do custo da cesta básica de Belo Horizonte, MG.

Análise da série do custo da cesta básica de Belo Horizonte, MG. Análise da série do custo da cesta básica de Belo Horizonte, MG. Tamara Aparecida Nogueira dos Anjos 12 Érica Fernanda da Cruz 3 Thelma Sáfadi 3 1 Introdução Em nosso dia-a-dia é comum fenômenos que evoluem

Leia mais

Modelagem do preço da soja utilizando a metodologia de análise de séries temporais 1

Modelagem do preço da soja utilizando a metodologia de análise de séries temporais 1 Modelagem do preço da soja utilizando a metodologia de análise de séries temporais 1 Jair Wyzykowski 2 Maíra Rodrigues Villamagna 3 Thelma Sáfadi 4 Augusto Ramalho de Morais 5 1 Introdução Uma série é

Leia mais

Jorge Caiado CEMAPRE/ISEG, Universidade Técnica de Lisboa Web:

Jorge Caiado CEMAPRE/ISEG, Universidade Técnica de Lisboa   Web: CEMAPRE/ISEG, Universidade Técnica de Lisboa Email: jcaiado@iseg.utl.pt Web: http://pascal.iseg.utl.pt/~jcaiado/ 1 Uma série temporal (time series) consiste num conjunto de observações de uma variável,

Leia mais

Ajuste de modelos de séries temporais com intervenção para prever o consumo de gasolina no Brasil

Ajuste de modelos de séries temporais com intervenção para prever o consumo de gasolina no Brasil Ajuste de modelos de séries temporais com intervenção para prever o consumo de gasolina no Brasil Nádia G. Biase 1, Maria Imaculada S. Silva 2 1 Faculdade de Matemática (FAMAT), Universidade Federal de

Leia mais

Modulo I. Séries Temporais: ARIMA

Modulo I. Séries Temporais: ARIMA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FACULDADE DE ESTATÍSTICA Modulo I Séries Temporais: ARIMA Curso: Bacharelado em Estatística Disciplina: Estatística Aplicada Nome: Verena

Leia mais

Estimação de Modelos ARMA e ARIMA

Estimação de Modelos ARMA e ARIMA Estimação de Modelos ARMA e ARIMA Estagiária Docente: Vívian dos Santos Queiroz Disciplina: Econometria Aplicada Professor: Sabino da Silva Porto Júnior Apresentação Inserindo Dados de Séries Temporais

Leia mais

Análise e Previsão de Séries Temporais Aula 2: Introdução às séries temporais. Eraylson Galdino

Análise e Previsão de Séries Temporais Aula 2: Introdução às séries temporais. Eraylson Galdino Análise e Previsão de Séries Temporais Aula 2: Introdução às séries temporais egs@cin.ufpe.br Análise e Previsão de Séries Temporais Aula 1 Agenda Resumo da Aula anterior; Estimação e eliminação dos componentes

Leia mais

Previsão da produção de energia hidrelétrica no Brasil via séries temporais.

Previsão da produção de energia hidrelétrica no Brasil via séries temporais. Previsão da produção de energia hidrelétrica no Brasil via séries temporais. Sílvio de Castro Silveira. Introdução Joel Augusto Muniz Thelma Sáfadi Tadeu Vilela de Souza Recentemente ascendeu-se a discussão

Leia mais

Ajuste sazonal das séries trimestrais. Diretoria de Pesquisa Coordenação de Contas Nacionais

Ajuste sazonal das séries trimestrais. Diretoria de Pesquisa Coordenação de Contas Nacionais Ajuste sazonal das séries trimestrais Diretoria de Pesquisa Coordenação de Contas Nacionais A série encadeada original O componente sazonal A tendência (trend cycle) A série encadeada com ajuste sazonal

Leia mais

Aplicação da Metodologia Box & Jenkins a dados de produção de leite cru do estado do Paraná (PR)

Aplicação da Metodologia Box & Jenkins a dados de produção de leite cru do estado do Paraná (PR) Aplicação da Metodologia Box & Jenkins a dados de produção de leite cru do estado do Paraná (PR) Eduardo Campana Barbosa 12 Carlos Henrique Osório Silva 3 Rômulo César Ricardo Gonçalves Tavares 4 Tiago

Leia mais

Uma aplicação do modelo ARIMA para os preços do real estate nos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro

Uma aplicação do modelo ARIMA para os preços do real estate nos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro Uma aplicação do modelo ARIMA para os preços do real estate nos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro 1 Introdução Everton Batista da Rocha 1 2 Marcelo Lopes Moraes 3 Marcos Aurelio Rodrigues 3 O real

Leia mais

Avaliação da produção de cana-de-açúcar no Brasil através do estudo de séries temporais

Avaliação da produção de cana-de-açúcar no Brasil através do estudo de séries temporais Avaliação da produção de cana-de-açúcar no Brasil através do estudo de séries temporais 1 Introdução Micherlania da Silva Nascimento 1 Leila Maria Ferreira 2 Tatiane Carvalho Alvarenga 3 4 O Brasil é o

Leia mais

Previsão mensal do preço da saca de soja no sudoeste do estado do Paraná utilizando a metodologia de Box & Jenkis

Previsão mensal do preço da saca de soja no sudoeste do estado do Paraná utilizando a metodologia de Box & Jenkis Previsão mensal do preço da saca de soja no sudoeste do estado do Paraná utilizando a metodologia de Box & Jenkis Gabriel Tambarussi Avancini 1 Thiago Viana Flor de Santana 1 Vitor Augusto Ozaki 1 Djair

Leia mais

Estimação no Domínio do tempo: Covariâncias e modelos ARIMA

Estimação no Domínio do tempo: Covariâncias e modelos ARIMA Estimação no Domínio do tempo: Covariâncias e modelos ARIMA Airlane Pereira Alencar 8 de Março de 2019 Alencar, A.P., Rocha, F.M.M. (IME-USP) Processos Estocásticos 8 de Março de 2019 1 / 26 Índice 1 Estacionariedade

Leia mais

Eixo Temático: Estratégia e Internacionalização de Empresas

Eixo Temático: Estratégia e Internacionalização de Empresas Eixo Temático: Estratégia e Internacionalização de Empresas PREVISÃO DA ARRECADAÇÃO DE ICMS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL: UMA ABORDAGEM COM MODELOS ARIMA RESUMO PREDICTING THE COLLECTION OF ICMS OF RIO

Leia mais

Modelagem do comportamento da variação do índice IBOVESPA através da metodologia de séries temporais

Modelagem do comportamento da variação do índice IBOVESPA através da metodologia de séries temporais Modelagem do comportamento da variação do índice IBOVESPA através da metodologia de séries temporais João Eduardo da Silva Pereira (UFSM) jesp@smail.ufsm.br Tânia Maria Frighetto (UFSM) jesp@smail.ufsm.br

Leia mais

Utilizando a função auto.arima em modelos de séries temporais

Utilizando a função auto.arima em modelos de séries temporais Utilizando a função auto.arima em modelos de séries temporais Erasnilson Vieira Camilo 1 2 Marina Rodrigues Maestre 1 Rick Anderson Freire Mangueira 1 Elias Silva de Medeiros 1 Cristian Villegas 1 1 Introdução

Leia mais

Econometria IV Modelos Lineares de Séries Temporais. Fernando Chague

Econometria IV Modelos Lineares de Séries Temporais. Fernando Chague Econometria IV Modelos Lineares de Séries Temporais Fernando Chague 2016 Estacionariedade Estacionariedade Inferência estatística em séries temporais requer alguma forma de estacionariedade dos dados Intuição:

Leia mais

Previsão de taxas de falhas utilizando o Método de Box & Jenkins. Forecast of failure rates using the Box & Jenkins Method

Previsão de taxas de falhas utilizando o Método de Box & Jenkins. Forecast of failure rates using the Box & Jenkins Method Previsão de taxas de falhas utilizando o Método de Box & Jenkins Débora Morales1 (UFPR) debora_mo2@hotmail.com Naiara Fernanda Johnsson 2 (UFPR) nai_johnsson@hotmail.com Resumo: O presente artigo propõe

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE MODELOS ARIMA PARA PREVISÃO DA ARRECADAÇÃO DE ICMS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

UTILIZAÇÃO DE MODELOS ARIMA PARA PREVISÃO DA ARRECADAÇÃO DE ICMS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UTILIZAÇÃO DE MODELOS ARIMA PARA PREVISÃO DA ARRECADAÇÃO DE ICMS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Deise Scheffer Universidade Federal de Santa Maria scheffer.deise@gmail.com Adriano Mendonça Souza Universidade

Leia mais

Econometria Semestre

Econometria Semestre Econometria Semestre 2010.01 174 174 21.4. PROCESSOS ESTOCÁSTICOS INTEGRADOS O passeio aleatório é apenas um caso particular de uma classe de processos estocásticos conhecidos como processos integrados.

Leia mais

Análise de Séries Temporais. Modelos estacionários Processos puramente aleatórios, AR(p), MA(q) ARIMA(p,q)

Análise de Séries Temporais. Modelos estacionários Processos puramente aleatórios, AR(p), MA(q) ARIMA(p,q) UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Análise de Séries Temporais. Modelos estacionários Processos puramente aleatórios, AR(p), MA(q) ARIMA(p,q)

Leia mais

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS Ralph S. Silva http://www.im.ufrj.br/ralph/seriestemporais.html Departamento de Métodos Estatísticos Instituto de Matemática Universidade Federal do Rio de Janeiro Estimação

Leia mais

Análise comparativa entre métodos estatístico e rede neural aplicados em séries temporais

Análise comparativa entre métodos estatístico e rede neural aplicados em séries temporais Análise comparativa entre métodos estatístico e rede neural aplicados em séries temporais Ana Paula de Sousa José Elmo de Menezes Introdução As formas funcionais dos modelos de previsão das redes neurais

Leia mais

PREVISÃO DOS CONSUMIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA DO SETOR RESIDENCIAL NO RIO GRANDE DO SUL - UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE OS MODELOS ARIMA E ARFIMA.

PREVISÃO DOS CONSUMIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA DO SETOR RESIDENCIAL NO RIO GRANDE DO SUL - UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE OS MODELOS ARIMA E ARFIMA. XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO A Engenharia de Produção e o Desenvolvimento Sustentável: Integrando Tecnologia e Gestão. Salvador, BA, Brasil, 6 a 9 de outubro de 9 PREVISÃO DOS CONSUMIDORES

Leia mais

Séries Temporais e Modelos Dinâmicos. Econometria. Marcelo C. Medeiros. Aula 9

Séries Temporais e Modelos Dinâmicos. Econometria. Marcelo C. Medeiros. Aula 9 em Econometria Departamento de Economia Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Aula 9 Data Mining Equação básica: Amostras finitas + muitos modelos = modelo equivocado. Lovell (1983, Review

Leia mais

4 Modelos de Regressão Dinâmica

4 Modelos de Regressão Dinâmica 4 Modelos de Regressão Dinâmica Nos modelos de regressão linear (Johnston e Dinardo, 1998) estudados comumente na literatura, supõe-se que os erros gerados pelo modelo possuem algumas características como:

Leia mais

Análise e previsão das taxas da população ocupada em Fortaleza, Ceará, de setembro de 1991 a dezembro de 2008

Análise e previsão das taxas da população ocupada em Fortaleza, Ceará, de setembro de 1991 a dezembro de 2008 Análise e previsão das taxas da população ocupada em Fortaleza, Ceará, de setembro de 1991 a dezembro de 2008 Daniela Bandeira, Paulo Germano, Filipe Formiga e Jeremias Leão Universidade Federal do Piauí

Leia mais

Ajuste de modelos de séries temporais para pressão atmosférica de Uberlândia

Ajuste de modelos de séries temporais para pressão atmosférica de Uberlândia Ajuste de modelos de séries temporais para pressão atmosférica de Uberlândia Valiana Alves Teodoro Mirian Fernandes Carvalho Araújo Lúcio Borges de Araújo Introdução Na comercialização de produtos originados

Leia mais

Vetores Auto-Regressivos (VAR) Cristian Rafael Pelizza Estágio de docência

Vetores Auto-Regressivos (VAR) Cristian Rafael Pelizza Estágio de docência Vetores Auto-Regressivos (VAR) Cristian Rafael Pelizza Estágio de docência Forma estrutural e reduzida O método VAR busca capturar a interdependência entre múltiplas séries de tempo. Estrutura-se equações

Leia mais

MODELOS ECONOMÉTRICOS PARA DADOS DE ALTA- FREQUENCIA: TEORIA E APLICAÇÕES

MODELOS ECONOMÉTRICOS PARA DADOS DE ALTA- FREQUENCIA: TEORIA E APLICAÇÕES MODELOS ECONOMÉTRICOS PARA DADOS DE ALTA- FREQUENCIA: TEORIA E APLICAÇÕES Aluno: Thiago Portugal Frotté Orientador: Marcelo Cunha Medeiros Introdução Atualmente a previsão de eventos econômicos está em

Leia mais

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DO ICMS *

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DO ICMS * UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DO ICMS * Carlos Eduardo S. Marino ** * Trabalho de conclusão da disciplina de Econometria I, ministrada pelos professores Ivan Castelar e Vitor Monteiro, realizada no primeiro

Leia mais

Aula 03/09/2018 José Luiz Padilha 03 de setembro de 2018

Aula 03/09/2018 José Luiz Padilha 03 de setembro de 2018 Aula 03/09/2018 José Luiz Padilha 03 de setembro de 2018 Construção de modelos ARIMA Há alguns passos básicos para ajustarmos modelos ARIMA aos dados de séries temporais. Estes passos envolvem: plotar

Leia mais

MELHORA DO MODELO SARIMA PARA A PREVISÃO DA DEMANDA MÁXIMA DE CARGA DE ENERGIA DA PUC-RIO UTILIZANDO A SIMULAÇÃO PELO MÉTODO DE MONTE CARLO

MELHORA DO MODELO SARIMA PARA A PREVISÃO DA DEMANDA MÁXIMA DE CARGA DE ENERGIA DA PUC-RIO UTILIZANDO A SIMULAÇÃO PELO MÉTODO DE MONTE CARLO João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 MELHORA DO MODELO SARIMA PARA A PREVISÃO DA DEMANDA MÁXIMA DE CARGA DE ENERGIA DA PUC-RIO UTILIZANDO A SIMULAÇÃO PELO MÉTODO DE MONTE CARLO SERGIO

Leia mais

Análise do preço da saca de 60 kg do café arábica utilizando séries temporais.

Análise do preço da saca de 60 kg do café arábica utilizando séries temporais. Análise do preço da saca de 60 kg do café arábica utilizando séries temporais. Tales Jesus Fernandes 12 Adriele Aparecida Pereira 2 Joel Augusto Muniz 2 Thelma Sáfadi 2 1 Introdução O solo e as condições

Leia mais

Econometria. Séries Temporais Lista de Exercícios

Econometria. Séries Temporais Lista de Exercícios Econometria Séries Temporais Lista de Exercícios 1. Estimação da Autocovariância e da Autocorrelação Tome a série de dados da planilha estimacao.xlsx e estime o que se pede sobre a série de tempo dada.

Leia mais

Análise estatística da série temporal de precipitação do município de São João do Cariri-PB

Análise estatística da série temporal de precipitação do município de São João do Cariri-PB Análise estatística da série temporal de precipitação do município de São João do Cariri-PB Manoel Rivelino Gomes de Oliveira 1 Moacyr Cunha Filho 2 Ewerton Pereira de Oliveira 3 Maria Das Vitórias Alexandre

Leia mais

UNIVERSDADE AGOSTINHO NETO FACULDADE DE ECONOMIA. Maio 2018 Aula 8

UNIVERSDADE AGOSTINHO NETO FACULDADE DE ECONOMIA. Maio 2018 Aula 8 1 UNIVERSDADE AGOSTINHO NETO FACULDADE DE ECONOMIA Maio 2018 Aula 8 Armando Manuel 09/29/2017 A PREVISÃO Armando Manuel 09/29/2017 11 1. A metodologia Box-Jenkins é um processo que se inicia com a analise

Leia mais

PREVISÃO DE PREÇO DO QUILO DO CAFÉ ARÁBICA: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS ARIMA E GARCH

PREVISÃO DE PREÇO DO QUILO DO CAFÉ ARÁBICA: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS ARIMA E GARCH VI Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil PREVISÃO DE PREÇO DO QUILO DO CAFÉ ARÁBICA: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS ARIMA E GARCH Alan Figueiredo de Arêdes 1 ; Matheus Wemerson Gomes Pereira ; Erly Cardo

Leia mais

Modelagem de séries temporais de demanda de energia elétrica da Universidade Federal de Lavras, correspondentes ao período de 1995 a 2013

Modelagem de séries temporais de demanda de energia elétrica da Universidade Federal de Lavras, correspondentes ao período de 1995 a 2013 Modelagem de séries temporais de demanda de energia elétrica da Universidade Federal de Lavras, correspondentes ao período de 1995 a 2013 Jair Rocha do Prado 1 Thelma Sáfadi 2 Joaquim Paulo da Silva 3

Leia mais

Revista Eletrônica de Economia da Universidade Estadual de Goiás UEG ISSN: X PREVISÃO DE PREÇOS DO BOI GORDO COM MODELOS ARIMA E SARIMA 1

Revista Eletrônica de Economia da Universidade Estadual de Goiás UEG ISSN: X PREVISÃO DE PREÇOS DO BOI GORDO COM MODELOS ARIMA E SARIMA 1 PREVISÃO DE PREÇOS DO BOI GORDO COM MODELOS ARIMA E SARIMA 1 Saulo Jardim de Araujo 2 Alan Figueiredo de Aredes 3 Vladimir Faria dos Santos 4 Resumo: O artigo teve como objetivo avaliar a eficácia dos

Leia mais

Previsão da inflação do indicador IGP-M através de um modelo ARIMA

Previsão da inflação do indicador IGP-M através de um modelo ARIMA Previsão da inflação do indicador IGP-M através de um modelo ARIMA Mauricio Mattos Junho de 2014 Resumo Esse trabalho visa identificar um modelo ARIMA que seja efetivo na descrição e predição dos valores

Leia mais

2. Modelos periódicos autorregressivos 2.1. Planejamento da Operação do Sistema Interligado Nacional

2. Modelos periódicos autorregressivos 2.1. Planejamento da Operação do Sistema Interligado Nacional 24 2. Modelos periódicos autorregressivos 2.1. Planejamento da Operação do Sistema Interligado Nacional A energia de origem hídrica predomina na matriz elétrica brasileira. Isso devese ao fato de o país

Leia mais

Análise de Séries Temporais

Análise de Séries Temporais Análise de Séries Temporais Definições Uma série temporal é qualquer conjunto de observações ordenadas no tempo. Por exemplo: Valores diários de poluição na cidade de São Paulo; Valores mansais de temperatura

Leia mais

Monitoria Econometria Avançada Lista 2

Monitoria Econometria Avançada Lista 2 Monitoria Econometria Avançada Lista 2 Professor: Hedibert Lopes Primeiramente, vamos plotar os gráficos das séries, rodando a primeira parte do programa macro-arima.r disponível no site do professor,

Leia mais

Uma Análise da Volatilidade nas Exportações Brasileiras

Uma Análise da Volatilidade nas Exportações Brasileiras ISSN 0798 1015 HOME Revista ESPACIOS! ÍNDICES! A LOS AUTORES! Vol. 38 (Nº 28) Año 2017. Pág. 7 Uma Análise da Volatilidade nas Exportações Brasileiras An Analysis of Volatility in Brazilian Exports Letícia

Leia mais

Conceitos Básicos de Séries Temporais para Modelagem Macroeconômica

Conceitos Básicos de Séries Temporais para Modelagem Macroeconômica Conceitos Básicos de Séries Temporais para Modelagem Macroeconômica Material de apoio à aula de RBC Referencia bibliográfica: Introduction to Econometrics G S Maddala e Kajal Lahiri 4a. Edição, John Wiley

Leia mais

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa 3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa Este trabalho pode ser classificado como uma pesquisa descritiva, quantitativa, bibliográfica, experimental, exploratória e explicativa. Este estudo é descritivo, pois

Leia mais

Redes Neurais: Uma Aplicação na Previsão de Vendas

Redes Neurais: Uma Aplicação na Previsão de Vendas Redes Neurais: Uma Aplicação na Previsão de Vendas Angela P. Ansuj Maria Emília Camargo Deoclécio Gomes Petry Programa de Pós-Graduação em Métodos Quantitativos Departamento de Estatística - Centro de

Leia mais

A análise de séries temporais é uma área da estatística dedicada ao estudo de dados orientados no tempo (MONTGOMERY, 2004).

A análise de séries temporais é uma área da estatística dedicada ao estudo de dados orientados no tempo (MONTGOMERY, 2004). 3 Séries temporais A análise de séries temporais é uma área da estatística dedicada ao estudo de dados orientados no tempo (MONTGOMERY, 2004). 3.1. Princípios fundamentais Conforme Box et al. (1994), uma

Leia mais

UM ESTUDO EM SÉRIES TEMPORAIS NA ANÁLISE DA RECEITA NOMINAL DE VENDAS DE VEÍCULOS E MOTOS RESUMO

UM ESTUDO EM SÉRIES TEMPORAIS NA ANÁLISE DA RECEITA NOMINAL DE VENDAS DE VEÍCULOS E MOTOS RESUMO 64 UM ESTUDO EM SÉRIES TEMPORAIS NA ANÁLISE DA RECEITA NOMINAL DE VENDAS DE VEÍCULOS E MOTOS Samuel de Oliveira Especialista em ensino de Física Mestrando em Engenharia de Sistemas pela Universidade Federal

Leia mais

Análise estatística do coeficiente de escoamento superficial (C) em bacia hidrográfica do ambiente semiárido

Análise estatística do coeficiente de escoamento superficial (C) em bacia hidrográfica do ambiente semiárido Análise estatística do coeficiente de escoamento superficial (C) em bacia hidrográfica do ambiente semiárido Manoel Rivelino Gomes de Oliveira 1 José Ramon Barros Cantalice 2 1 Introdução O mundo vem enfrentando

Leia mais

4 Base de dados, métricas estatísticas e metodologia

4 Base de dados, métricas estatísticas e metodologia 4 Base de dados, métricas estatísticas e metodologia 4.1. Base de dados Foram coletados dados do boletim estatístico do Ministério da Previdência Social de forma temporal para os meses de dezembro de 2002

Leia mais

Modelos para Séries Temporais Aula 1. Morettin e Toloi, 2006, Capítulo 2 Morettin, 2011, Capítulo 2 Bueno, 2011, Capítulo 2

Modelos para Séries Temporais Aula 1. Morettin e Toloi, 2006, Capítulo 2 Morettin, 2011, Capítulo 2 Bueno, 2011, Capítulo 2 Modelos para Séries Temporais Aula 1 Morettin e Toloi, 2006, Capítulo 2 Morettin, 2011, Capítulo 2 Bueno, 2011, Capítulo 2 Modelos para Séries Temporais Os modelos utilizados para descrever séries temporais

Leia mais

4 APLICAÇÕES À SÉRIE TEMPORAL DE CONSUMO RESIDENCIAL MENSAL DE ENERGIA ELÉTRICA

4 APLICAÇÕES À SÉRIE TEMPORAL DE CONSUMO RESIDENCIAL MENSAL DE ENERGIA ELÉTRICA 4 APLICAÇÕES À SÉRIE TEMPORAL DE CONSUMO RESIDENCIAL MENSAL DE ENERGIA ELÉTRICA No capítulo 4, são aplicados os métodos individuais e os combinados à projeção de curto prazo da série de consumo residencial

Leia mais

Previsão da arrecadação de ICMS para o Estado de Sergipe: Modelagem a partir da metodologia de Box e Jenkins

Previsão da arrecadação de ICMS para o Estado de Sergipe: Modelagem a partir da metodologia de Box e Jenkins Previsão da arrecadação de ICMS para o Estado de Sergipe: Modelagem a partir da metodologia de Box e Jenkins Tiago de Moura Soeiro Universidade Federal de Pernambuco Rodrigo Vicente dos Prazeres Universidade

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO FUTURO DO PREÇO DO CIMENTO PORTLAND CP IV

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO FUTURO DO PREÇO DO CIMENTO PORTLAND CP IV João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO FUTURO DO PREÇO DO CIMENTO PORTLAND CP IV Bianca Reichert (UFSM ) biancareichert@hotmailcom Adriano Mendonca Souza (UFSM )

Leia mais

Uma Aplicação dos Modelos Box-Jenkins para Previsão de Demanda na Área de Assistência Técnica de Computadores Pessoais

Uma Aplicação dos Modelos Box-Jenkins para Previsão de Demanda na Área de Assistência Técnica de Computadores Pessoais Uma Aplicação dos Modelos Box-Jenkins para Previsão de Demanda na Área de Assistência Técnica de Computadores Pessoais Liane Werner Departamento de Estatística, Universidade Federal do Rio Grande do Sul,

Leia mais

Modelos ARCH e GARCH Aula 8. Morettin e Toloi, 2006, Capítulo 1 e 14 Morettin, 2011, Capítulo 1 e 5 Bueno, 2011, Capítulo 8

Modelos ARCH e GARCH Aula 8. Morettin e Toloi, 2006, Capítulo 1 e 14 Morettin, 2011, Capítulo 1 e 5 Bueno, 2011, Capítulo 8 Modelos ARCH e GARCH Aula 8 Morettin e Toloi, 2006, Capítulo 1 e 14 Morettin, 2011, Capítulo 1 e 5 Bueno, 2011, Capítulo 8 Motivação Pesquisadores que se dedicam a prever séries temporais, tais como preços

Leia mais

Análise de Séries Temporais

Análise de Séries Temporais Análise de Séries Temporais Análise de Séries Temporais Definições Uma série temporal é qualquer conjunto de observações ordenadas no tempo. Por exemplo: Valores diários de poluição na cidade de São Paulo;

Leia mais

MODELOS DE PREVISÃO APLICADO AO MERCADO DE CARNE SUÍNA

MODELOS DE PREVISÃO APLICADO AO MERCADO DE CARNE SUÍNA MODELOS DE PREVISÃO APLICADO AO MERCADO DE CARNE SUÍNA Alan Figueiredo de Aredes 1 Alessandro de Assis Santos Oliveira RESUMO Dada a importância do nivel de preço para o planejamento e tomada de decisão,

Leia mais

Eixo Temático: Estratégia e Internacionalização de Empresas ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DO PREÇO DE SOJA, MILHO E TRIGO NA BOLSA DE VALORES DE CHICAGO

Eixo Temático: Estratégia e Internacionalização de Empresas ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DO PREÇO DE SOJA, MILHO E TRIGO NA BOLSA DE VALORES DE CHICAGO Eixo Temático: Estratégia e Internacionalização de Empresas ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DO PREÇO DE SOJA, MILHO E TRIGO NA BOLSA DE VALORES DE CHICAGO ANALYSIS OF THE BEHAVIOR OF SOY, CORN AND WHEAT PRICES

Leia mais

PREVISÃO SAZONAL DA PRECIPITAÇÃO VIA MODELOS ESTOCÁSTICOS

PREVISÃO SAZONAL DA PRECIPITAÇÃO VIA MODELOS ESTOCÁSTICOS PREVISÃO SAZONAL DA PRECIPITAÇÃO VIA MODELOS ESTOCÁSTICOS Alessandro Renê Souza do Espírito Santo (1); Cássia Monalisa dos Santos Silva (1) (1) Pós-Graduação em Ciências Climáticas, UFRN, Natal, RN. alessandro_rene@yahoo.com.br

Leia mais

APLICABILIDADE DE MODELOS DE GERAÇÃO DE VAZÕES SAZONAIS APRESENTANDO DEPENDÊNCIA DE LONGO TERMO

APLICABILIDADE DE MODELOS DE GERAÇÃO DE VAZÕES SAZONAIS APRESENTANDO DEPENDÊNCIA DE LONGO TERMO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL CENTRO TECNOLÓGICO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO APLICABILIDADE DE MODELOS DE GERAÇÃO DE VAZÕES SAZONAIS APRESENTANDO DEPENDÊNCIA DE LONGO TERMO

Leia mais

CURSO DE ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS MODELO ARIMA MATERIAL DE APOIO

CURSO DE ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS MODELO ARIMA MATERIAL DE APOIO FACE Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas Curso de Ciências Econômicas Direção FACE Prof. Moisés Ferreira da Cunha Vice-Direção FACE Prof. Mauro Caetano de Souza Coordenação

Leia mais

TENDÊNCIAS DO PREÇO DA ARROBA DO BOI GORDO, USO DE SÉRIES TEMPORAIS E MODELO ARIMA NO SPSS

TENDÊNCIAS DO PREÇO DA ARROBA DO BOI GORDO, USO DE SÉRIES TEMPORAIS E MODELO ARIMA NO SPSS TENDÊNCIAS DO PREÇO DA ARROBA DO BOI GORDO, USO DE SÉRIES TEMPORAIS E MODELO ARIMA NO SPSS 72 William Leles de Souza Costa Resumo Brasil, tem atualmente o maior rebanho bovino comercial do mundo, com aproximadamente

Leia mais

Predição da Taxa de Desemprego Brasileira utilizando com Modelo de Regressão com Erros Autocorrelacionados

Predição da Taxa de Desemprego Brasileira utilizando com Modelo de Regressão com Erros Autocorrelacionados Predição da Taxa de Desemprego Brasileira utilizando com Modelo de Regressão com Erros Autocorrelacionados José Eduardo Holanda Ellery Coelho 1 Hellano Vieira de Almeida 2 Rafael Braz Azevedo Farias 3

Leia mais

Modelagem e análise da produção industrial alimentícia brasileira ( ) a partir de um modelo SARIMA

Modelagem e análise da produção industrial alimentícia brasileira ( ) a partir de um modelo SARIMA Modelagem e análise da produção industrial alimentícia brasileira (2002-2017) a partir de um modelo SARIMA Ícaro Romolo Sousa Agostino (UFSM) icaroagostino@gmail.com Cristiano Ziegler (UFSM) cz001097@fahor.com.br

Leia mais

8. Aplicação a uma Série Real de Velocidade do Vento

8. Aplicação a uma Série Real de Velocidade do Vento 12 8. Aplicação a uma Série Real de Velocidade do Vento A energia de origem hidrelétrica predomina na matriz elétrica brasileira. No entanto, alguns fatos têm gerado preocupações quanto ao atendimento

Leia mais

FICHA DE DISCIPLINA/PROGRAMA

FICHA DE DISCIPLINA/PROGRAMA Programa de Pós-Graduação em Economia Mestrado/Doutorado Av. João Naves de Ávila, nº 2121 Campus Stª Mônica Bloco J. CEP 38.400-902 Uberlândia/MG. Telefax: (034) 3239-4315 E-Mail: ppge@ufu.br FICHA DE

Leia mais

AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE BIODIESEL, POR MEIO DA METODOLOGIA BOX E JENKINS

AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE BIODIESEL, POR MEIO DA METODOLOGIA BOX E JENKINS Eixo Temático: Inovação e Sustentabilidade AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE BIODIESEL, POR MEIO DA METODOLOGIA BOX E JENKINS EVALUATION OF BRAZILIAN BIODIESEL PRODUCTION THROUGH THE BOX AND JENKINS

Leia mais

APLICAÇÃO DE MODELOS ARIMA EM SÉRIES DE PREÇOS DE SOJA NO NORTE DO PARANÁ

APLICAÇÃO DE MODELOS ARIMA EM SÉRIES DE PREÇOS DE SOJA NO NORTE DO PARANÁ APLICAÇÃO DE MODELOS ARIMA EM SÉRIES DE PREÇOS DE SOJA NO NORTE DO PARANÁ ARIMA MODELS APPLICATION ON SOYBEAN PRICE SERIES IN THE NORTH OF PARANA STATE ISRAEL JOSÉ DOS SANTOS FELIPE 1 Recebido em Agosto

Leia mais

Séries Temporais. Fernando Lucambio. Agosto de Departamento de Estatística Universidade Federal do Paraná Curitiba/PR, , Brasil

Séries Temporais. Fernando Lucambio. Agosto de Departamento de Estatística Universidade Federal do Paraná Curitiba/PR, , Brasil Séries rais Autocorrelação Fernando Lucambio Departamento de Estatística Universidade Federal do Paraná Curitiba/PR, 81531 990, Brasil email: lucambio.ufpr@gmail.com Agosto de 2015 AUTOCORRELAÇÃO Uma importante

Leia mais

Capítulo 3. Modelos Probabilísticos

Capítulo 3. Modelos Probabilísticos Capítulo 3 Modelos Probabilísticos 3.1 Introdução Neste capítulo serão descritos vários modelos adequados para dados de séries temporais. Tais modelos são chamados de processos estocásticos. Matematicamente

Leia mais

Aplicação do modelo arima para previsão do preço da commodity milho

Aplicação do modelo arima para previsão do preço da commodity milho Recebido 27/03/2017 Aprovado 26/09/2017 Aplicação do modelo arima para previsão do preço da commodity milho Application of The ARIMA Model to Forecast the Price of the Commodity Corn Carlos Gonçalves Cas

Leia mais

PREVISÃO DO ÍNDICE DE VOLUME DE VENDAS NO VAREJO - COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.

PREVISÃO DO ÍNDICE DE VOLUME DE VENDAS NO VAREJO - COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Eixo Temático: Inovação e Sustentabilidade PREVISÃO DO ÍNDICE DE VOLUME DE VENDAS NO VAREJO - COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. PREDICTION OF VOLUME OF RETAIL SALES INDEX - FUELS

Leia mais

Um Estudo do Comportamento dos Gráficos de Controle Construídos Via Metodologia de Geoestatística

Um Estudo do Comportamento dos Gráficos de Controle Construídos Via Metodologia de Geoestatística XIII SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 6 a 8 de Novembro de 006 Um Estudo do Comportamento dos Gráficos de Controle Construídos Via Metodologia de Geoestatística Fabiane Renata de Santana Yassukawa (UFMG) fabianesy@yahoo.com.br

Leia mais

Previsão do consumo de eletricidade no nordeste brasileiro Forecast of electricity consumption in Brazilian Northeast

Previsão do consumo de eletricidade no nordeste brasileiro Forecast of electricity consumption in Brazilian Northeast Previsão do consumo de eletricidade no nordeste brasileiro Forecast of electricity consumption in Brazilian Northeast Luiz Moreira Coelho Junior 1 * Thiago Freire Melquíades 2 Kalyne de Lourdes da Costa

Leia mais

MÉTODOS DE PREVISÃO: UMA ESTRATÉGIA DE PLANEJAMENTO PARA MANTER ESTOQUES FORECAST METHODS: A PLANNING STRATEGY TO MAINTAIN STOCKS

MÉTODOS DE PREVISÃO: UMA ESTRATÉGIA DE PLANEJAMENTO PARA MANTER ESTOQUES FORECAST METHODS: A PLANNING STRATEGY TO MAINTAIN STOCKS Eixo Temático: Estratégia e Negócios MÉTODOS DE PREVISÃO: UMA ESTRATÉGIA DE PLANEJAMENTO PARA MANTER ESTOQUES FORECAST METHODS: A PLANNING STRATEGY TO MAINTAIN STOCKS RESUMO Bianca Reichert, Adriano Mendonça

Leia mais

MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS APLICADOS À SÉRIE DOS ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR NA REGIÃO DE LAVRAS, MG, NO PERÍODO DE 1992 A 1999

MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS APLICADOS À SÉRIE DOS ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR NA REGIÃO DE LAVRAS, MG, NO PERÍODO DE 1992 A 1999 MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS APLICADOS À SÉRIE DOS ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR NA REGIÃO DE LAVRAS, MG, NO PERÍODO DE 1992 A 1999 Roberta Bessa Veloso Silva 1 Daniel Furtado Ferreira 2 Thelma Sáfadi

Leia mais

3 Modelos Comparativos: Teoria e Metodologia

3 Modelos Comparativos: Teoria e Metodologia 3 Modelos Comparativos: Teoria e Metodologia Para avaliar o desempenho do modelo STAR-Tree, foram estimados os modelos Naive, ARMAX e Redes Neurais. O ajuste dos modelos ARMAX e das redes neurais foi feito

Leia mais

Ver programa detalhado em anexo. CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

Ver programa detalhado em anexo. CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA 2017.2 ECO 1705 ECONOMETRIA II CARGA HORÁRIA TOTAL: XX HORAS CRÉDITOS: 4 PRÉ-REQUISITO(S): ECO1704, ECO1722, ECO1721, MAT1112, MAT1105 OBJETIVOS Completar

Leia mais

MÉTODO DE PREVISÃO DE DEMANDA APLICADO EM UMA EMPRESA REVENDEDORA DE COMBÚSTIVEL

MÉTODO DE PREVISÃO DE DEMANDA APLICADO EM UMA EMPRESA REVENDEDORA DE COMBÚSTIVEL MÉTODO DE PREVISÃO DE DEMANDA APLICADO EM UMA EMPRESA REVENDEDORA DE COMBÚSTIVEL Thais Rubiane Domingues Silva 1, Laryssa Ribeiro 2, Fábio Luis Figueiredo Fernandes 3, Danielle Mayumi Campos Tamaki 4 Centro

Leia mais

Testes de Raiz Unitária para Dados em Painel

Testes de Raiz Unitária para Dados em Painel Aula 7 Bibliografia: Stata, 2017. help xtunitroot. From Stata/SE 13 (accessed on Oct. 23, 2018). Pesaran, M.H. (2015). Time series and panel data econometrics. Oxford: Oxford University Press. Rafael S.

Leia mais

Modelos Estocásticos para a Previsão Mensal da Insolação no Município de Natal RN

Modelos Estocásticos para a Previsão Mensal da Insolação no Município de Natal RN Modelos Estocásticos para a Previsão Mensal da Insolação no Município de Natal RN Joacineide A. do Nascimento 1, Maria Helena C. Spyrides 2, Micheline S. S. Coelho-Zanotti 3, Fabrício D. dos Santos Silva

Leia mais

Spread bancário brasileiro: previsão com séries temporais

Spread bancário brasileiro: previsão com séries temporais Spread bancário brasileiro: previsão com análise univariada de séries temporais André Victor Doherty Luduvice Orientador: Bernardo Borba Andrade Pograma de Educação Tutorial Departamento de Economia Universidade

Leia mais

ANÁLISE DA SÉRIE HISTÓRICA DOS BENEFÍCIOS CONCEDIDOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DO BRASIL

ANÁLISE DA SÉRIE HISTÓRICA DOS BENEFÍCIOS CONCEDIDOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Especialização em Estatística Poliana Lemos da Silva ANÁLISE DA SÉRIE HISTÓRICA DOS BENEFÍCIOS CONCEDIDOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DO BRASIL Belo Horizonte 2017 Poliana

Leia mais