OFICINAS PEDAGÓGICAS NO ENFRETAMENTO DA HOMOFOBIA NOS ESPAÇOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

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1 OFICINAS PEDAGÓGICAS NO ENFRETAMENTO DA HOMOFOBIA NOS ESPAÇOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES Creusa da Silva Melo 1 Leonidas Leal da Silva 2 Resumo: Este trabalho visa socializar uma intervenção de estágio realizada por estudantes de Serviço Social na Escola Estadual Santo Inácio de Loyola em Olinda - PE. Esta teve como objetivos: criar espaço de discussão entre os estudantes do 4º ano Normal Médio (antigo magistério). Prevenindo práticas que reproduzam a homofobia, a discriminação e o preconceito no âmbito das escolas ao público de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis (LGBT). Analisamos a aplicação do tema da sexualidade na escola, o uso da transversalidade como forma de trabalhar estas questões como Direito Humano garantido na LDB e Parâmetros Curriculares da Educação Nacional (PCNs). Palavras-chave: Direito humano, homofobia, preconceito, sexualidade. Abstract: This work aims to socialize stage of an intervention conducted by students at the School of Social Service State St. Ignatius of Loyola in Olinda - PE. This aimed to create space for discussion between the students of 4th year Normal Medium (former teacher). Preventing practices that breed homophobia, discrimination and prejudice within the public schools for lesbian, gay, bisexual, transgender and transvestites (LGBT). I reviewed the application of the theme of sexuality in school, the use of transversality as a means of working these issues as human rights guaranteed in the LDB and Curricular Parameters of Education (PCNs). Key words: Human rights, homophobia, preconceito, Sexuality. 1 Graduanda. Universidade Federal de Pernambuco. creusadsmelo@gmail.com 2 Graduando. Universidade Federal de Pernambuco. leoangelenelblu@gmail.com

2 1. INTRODUÇÃO [...] Toda luta de classes é uma luta política. O proletariado não pode conquistar o poder por meio das leis promulgadas pela burguesia. Para a transformação socialista da sociedade é necessário que a classe operária concentre em suas mãos o poder capaz de varrer todos os obstáculos políticos que s e anteponham em sua trajetória até a nova ordem. (Leon Trotsky, 1937 manifesto comunista: 60-63). O objetivo principal deste trabalho é socializar uma intervenção de estágio realizada por estudantes de Serviço Social no intuito de prevenir práticas profissionais que reproduzam o preconceito e a discriminação a LGBT. Para tanto foram realizadas oficinas pedagógicas entre os estudantes de magistério de uma escola estadual da cidade de Olinda em Pernambuco. A intervenção teve como objetivos criar um espaço de discussão entre os/as estudantes de magistério através de oficinas pedagógicas buscando identificar possíveis comportamentos e atitudes preconceituosas e discriminatórias que retratem atitude homofóbica por parte dos profissionais e estudantes da referida escola. Ainda buscamos analisar o uso da transversalidade do tema da sexualidade em sala de aula previsto nos Parâmetros Curriculares da Educação Nacional (PCNs), e no Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH) vigentes no Brasil está sendo garantida aos estudantes. Partimos do pressuposto de que, as práticas educativas e mais especificamente, a sala de aula, é um espaço privilegiado de discussão para a compreensão dos Direitos Humanos de todos os cidadãos e cidadãs. E que os jovens, enquanto sujeitos em formação, estão mais propensos a sofrer influências positivas e/ou negativas do meio ao qual estão inseridos e do qual recebem informações. Além disso, pensamos que os/as educadores/as têm um papel preponderante na formação de opinião e, portanto, potencialmente reprodutores de novas praticas comportamentais e culturais que contemplem o respeito à cidadania LGBT. A metodologia de trabalho pensada, ou seja, as oficinas pedagógicas são instrumentos que favorecem a articulação entre diferentes tipos de ensino e saberes, com dinamização do processo de ensino-aprendizagem e maior participação do público-alvo da intervenção. É nesta perspectiva Paulo-Freiriana, que buscamos desenvolver o nosso trabalho. As oficinas foram realizadas em três turmas do Normal Médio (antigo Magistério) da Escola Santo Inácio de Loyola da cidade de Olinda, nos turnos noturnos e diurnos.

3 Participaram da intervenção 65 e destes, 39 responderam e entregaram o questionário que utilizamos como instrumento de coleta de dados além do diário de campo e da observação participante. Estavam programadas três intervenções em cada turma, num total de nove oficinas, mas aconteceram apenas 08 já que uma das turmas não quis comparecer ao nosso último encontro. O tempo de atividades para cada oficina foi de 01 hora para cada turma. Terminadas as oficinas fizemos a tabulação e análise dos dados obtidos mediante questionário semi-estruturado e observações gravadas e documentadas em fotografia. Foi feita análise qualitativa e quantitativa dos dados obtidos com o uso de gráficos e tabelas para facilitar a visualização e a compreensão dos resultados. Também foi realizada uma avaliação das atividades desenvolvidas na escola com a finalidade de verificar se os objetivos foram atingidos e como subsídio ao planejamento de novas ações. É perceptível, a dificuldade de trabalharmos com temáticas como: homofobia, livre orientação afetivo-sexual, Direitos Humanos e Cidadania LGBT com as instituições sociais e população de um modo geral. Percebemos nas nossas atividades cotidianas de estágio, o desrespeito à efetivação dos direitos que a constituição garante a todos os cidadãos, no Brasil e, mais especificamente, em Pernambuco, independente de sua orientação afetivosexual. Daí surge a necessidade de desenvolver ações educativas que possibilitem a criação de uma nova cultura de respeito à diversidade e a livre orientação afetivo-sexual. No campo das possíveis políticas publicas para o segmento a inserção do/da Assistente Social se apresenta de extrema necessidade pela atuação profissional permeada pelo comprometimento ético-politico e pela visão critica da realidade no desenvolvimento de suas ações cotidianas. Observa-se uma lacuna na formação acadêmica, especificamente no Serviço Social, no que se refere às discussões da livre orientação afetivo-sexual e da homossexualidade de uma forma geral, por esta razão, justificamos a realização desse trabalho de Intervenção como instrumento capaz de gerar discussões, debates e estudos, trazendo visibilidade à questão. A partir desta perspectiva é possível pensar, num futuro próximo, uma sociedade livre de preconceitos e discriminações, justa e equânime no acesso aos Direitos Humanos, possibilitando às parcelas populacionais historicamente tratadas como minorias, como é o caso de gays, lésbicas, transexuais e bissexuais, o paulatino reconhecimento como cidadãos e cidadãs. 2. CONTEXTUALIZANDO O SER HOMOSSEXUAL

4 Nos relatos acerca da história da humanidade sempre existiram casos de sujeitos que se relacionavam afetivo-sexualmente com pessoas do mesmo sexo, ou mesmo que expressavam, na forma de vestir e na aparência física, o desejo de pertencer ao outro sexo que não o de nascimento. Nas diversas sociedades humanas o modo como essas representações eram aceitas variou conforme a cultura 3, tendo rebatimentos nas relações sociais estabelecidas e nas possíveis, e por vezes praticadas, atitudes repressivas. Normalmente designa-se o indivíduo homossexual masculino com a palavra gay, que etimologicamente deriva do francês arcaico. Inicialmente esta palavra inglesa era usada para caracterizar uma pessoa espontânea, alegre e entusiasticamente feliz, no entanto a partir do ano de 1920 nos Estados Unidos veio a assumir a conotação atual, que devido à difusão da cultura americana tem sido amplamente utilizada. Esta utilização inicialmente assumia uma perspectiva pejorativa, porém com a utilização da palavra pelos próprios homossexuais referindo-se a si mesmos, fez com que a conotação negativa fosse amenizada (Centro de Referencia Contra a Homofobia Leões do Norte, 2008). No contexto atual, o relacionamento afetivo-sexual entre pessoas do mesmo sexo ainda é considerado como anormal diante da heteronormatividade e do heterossexismo presente na sociedade, contudo, havendo enormes avanços sobre a questão dos Direitos Humanos e Cidadania homossexual principalmente nos países europeus. No Brasil, os contornos da discriminação e do preconceito e que perfazem a homofobia ganham ainda mais força devido à influência do modo como o país foi colonizado, pela cultura patriarcalista, machista e de segregação racial proveniente da época da escravidão. A heteronormatividade advém da opinião de que práticas, relacionamentos, atitudes e comportamentos heterossexuais são os únicos que devem ser aceitos por serem considerados normais, portanto todos os outros comportamentos sexuais são considerados anormais. Heterossexismo é um termo relativamente recente e designa uma atitude mental preconceituosa, segundo a qual todas as pessoas são heterossexuais até que se prove o contrário. Assim, o indivíduo heterossexista tende a discriminar gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros com base na sua orientação sexual, seja de forma agressiva ou violenta, de maneira sutil ou cordial (GGB- Grupo Gay da Bahia, 2008). 3 Contextualizando essa afirmativa, podemos citar a antiga sociedade ocidental grega, onde o relacionamento heterossexual era visto como forma restrita para a procriação, tanto que as mulheres eram consideradas como inferiores aos homens, os quais se relacionavam sexualmente com homens como forma de adquirir o conhecimento e a força física do outro companheiro.

5 Diante de todos os julgamentos e opiniões que criminalizam e condenam a homossexualidade, privando os direitos LGBT, surge outro agravante comportamental que diretamente está relacionado com os demais, a Homofobia, que denota medo mórbido em relação aos homossexuais, porém além do medo, este termo também é empregado para descrever a rejeição e/ou aversão aos homossexuais e à homossexualidade (Pocahy, 2007). Ela representa todas as formas de desqualificação e violência dirigidas aos que não correspondem ao ideal normalizado de sexualidade. Contudo não podemos deixar de fazer referência as suas variações que demonstram diferentes formas de discriminação e violências contra prostitutas, gays, lésbicas, travestis e bissexuais, assim temos a putafobia, a transfobia, a lesbofobia e a bifobia (Pocahy, 2007). As situações em que a homofobia se coloca com maior freqüência estão no âmbito do insulto e da injúria, contudo têm sido acompanhadas de ameaças, agressões físicas e de tortura. Segundo dados obtidos pelo Centro de Referencia Contra a Homofobia Leões do Norte, através do acompanhamento de casos de homicídios no Estado de Pernambuco, entre 2002 a 2008, já foram contabilizados 80 homicídios contra LGBT. Este mapeamento comprova que o estado é o segundo mais violento do Brasil no que se refere aos crimes praticados pela expressão da orientação afetivo-sexual, no entanto, se levarmos em consideração o espaço territorial do Estado de Pernambuco, podemos verificar ser este o mais violento. Evidenciamos, portanto, um desrespeito no que concerne aos Direitos Humanos e a Cidadania LGBT. A Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma que, todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos, que cada pessoa tem o direito de desfrutar os direitos humanos sem distinção de qualquer tipo, tal como raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou outra opinião, origem nacional ou social, propriedade, nascimento ou outro status. Muitos avanços já foram conseguidos para assegurar que sujeitos de todas as orientações afetivo-sexuais e identidades de gênero possam viver com dignidade e respeito a que todos têm direito, mesmo com a imposição de normas de gênero e orientação sexual que muitos países ainda executam por meio de costumes, legislação e violência, exercendo controle sobre o modo como elas vivenciam seus relacionamentos pessoais e como se identificam. No Brasil, as políticas públicas voltadas para os segmentos LGBT, em grande parte, são de âmbito municipal, com exceção do Programa Brasil Sem Homofobia, do Governo Federal. Contudo, se faz presente a necessidade de políticas sociais mais abrangentes e

6 que não corram riscos de acabar com novos governos de posicionamentos contrários. Consideramos que estas políticas são de caráter paliativo, compensatório e segmentado, o que interfere diretamente sobre as questões dessa população que acabam por se configurar em expressões da questão social. É nesse contexto que se inscreve a atuação dos movimentos sociais que em sua maioria lutam pelo fortalecimento e efetivação de direitos que já são garantidos por lei, mas são cerceados da população pelo descompromisso ou inoperância do Estado e de suas políticas. Estas são incapazes de atender às reais necessidades dos cidadãos e cidadãs e, sobretudo, não são pensadas de forma integral e para o sujeito na sua totalidade. Reproduzem interesses do mercado e do grande capital sustentando desta maneira, o projeto neoliberal de atendimento mínimo às necessidades sociais. Nesta perspectiva cria-se então um espaço privilegiado de intervenção para o profissional de Serviço Social que em suas ações pode contribuir junto aos movimentos sociais no desenvolvimento de seus projetos, com relações sociais mais justas e equânimes trabalhando para que a efetivação dos direitos dos cidadãos se realize satisfatoriamente. O campo dos Direitos Humanos de LGBT não está excluído desta intervenção, pelo contrário, vem se demonstrando como uma nova demanda para o Serviço Social à medida que o desrespeito a esses direitos ou sua não implementação desencadeia outros processos sociais mais graves (novas expressões da questão social) como é o caso da moradia na rua, o desemprego (a não inserção no mercado de trabalho formal), não acesso à saúde e à educação, ausência de vida familiar, entre outros. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir da ação desenvolvida pudemos observar algumas mudanças que refletem impactos qualitativos para os usuários, neste caso, os alunos do curso normal médio; para a instituição, a Escola Santo Inácio de Loyola, onde desenvolvemos a intervenção tendo por base as políticas de Educação e Direitos Humanos, especificamente, o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH). Foi possível verificar nas discussões feitas com os/as participantes das oficinas que a maioria não tinha conhecimento sobre o PNEDH, como também não tinha realizado nenhum tipo de discussão sobre homossexualidade, orientação afetivo-sexual e homofobia em sala de aula, naquela escola, temas que são previstos no referido Plano e nos PCN s.

7 Das pessoas que responderam ao questionário entregue na intervenção, 08 delas disseram que esses temas já foram abordados em sala de aula, enquanto 31 responderam que não. Diante de tal dado, vê-se como positivo o trabalho realizado, uma vez que levamos para aquele espaço uma discussão nova sob uma perspectiva diferente da que se coloca comumente. Ou seja, trouxemos a importância de se pensar a orientação afetivo-sexual na perspectiva dos Direitos Humanos e não ligada a questões como religião, moral e crenças. Foi importante levar para os/as participantes das oficinas a compreensão da ausência e a inoperância do Estado com relação à garantia de Direitos para os segmentos LGBT s, através de instrumentos legais e políticas capazes de construir uma cultura de respeito às diferenças e garantindo assim, a cidadania para esses sujeitos. Embora reconheçamos os avanços na formulação dessas propostas, percebemos na prática profissional que não são instrumentos suficientes e eficazes para enfrentar a questão da violência e discriminação nas escolas. Por ser uma problemática pouco discutida e conhecida pode-se dizer que a nossa intervenção trouxe a possibilidade daquele público repensar as suas práticas sociais a partir da informação/conhecimento e com isto, refletir nas formas de preconceito, discriminação e violência empreendidas contra a população LGBT, sobretudo no campo da educação, espaço de alto índice de homofobia. Os resultados obtidos com os questionários aplicados se apresentaram bastante disfarçados uma vez que as questões objetivas não condizem com as respostas subjetivas. Foi perceptível um discurso em sala de aula no qual, as práticas profissionais reproduzem o preconceito e a discriminação a LGBT, enquanto que nas respostas, apenas duas pessoas assumiram ter um alto nível de preconceito. Com as discussões nas oficinas os/as alunos/as se apropriaram de conceitos e temas que não tinham conhecimento. Deixaram de utilizar expressões vulgares ou reproduzidas no cotidiano de tratamento para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais como: Sapatão, Veado, Bicha, Gilette, mulher homem, Traveco, entre outras para utilizar as expressões corretas e respeitosas que identificam cada um dos segmentos, não mais confundindo as orientações sexuais. Os alunos estão mais preparados para discutir possíveis questões ligadas ao preconceito, à discriminação e a homofobia, tanto em sala de aula/escola quanto no seu cotidiano, visto que não podem mais afirmar que desconheciam ou nunca trabalharam com estas questões. Identificamos tal afirmação através suas falas quando afirmam que: que bom, tirou algumas dúvidas (SIC), ou tiraram todas as minhas dúvidas em relação à

8 diversidade dos sexos (SIC) e isto possibilita que reflitam antes de agir em situações que envolvam preconceito e discriminação efetivando o discurso do respeito ao próximo enquanto ser humano e enquanto cidadão de Direitos garantidos na Constituição Federal, nas Declarações de Direitos Humanos e nas leis municipais de alguns Estados brasileiros. Com o trabalho realizado de informação e formação, a resolução de possíveis conflitos relacionados à sexualidade em sala de aula, pode ser resolvida de forma correta devido às orientações dadas aos professores presentes nas oficinas, de forma direta e indireta, pois estes presenciaram todo o andamento das ações desenvolvidas e, em certos momentos, também participaram dos debates, propondo avaliações posteriores com seus alunos. Desta maneira, avaliamos que há uma relevância da função pedagógica do Serviço Social como geradora de impactos a partir de atividades que busquem romper com conservadorismos institucionais historicamente arraigados. O/a Assistente Social, utilizandose do discurso da mudança, da quebra de barreiras, da politização do sujeito, embasado no projeto ético-político da profissão, pode contribuir com a mudança de preconceitos e auxiliar na quebra de paradigmas que acabam por afetar a formação pedagógica dos sujeitos. A saber, a homofobia e a discriminação que ocorrem em nossa sociedade, são problemáticas que carecem de discussão e aprofundamento no campo profissional do Serviço Social a fim de trazer para o/a Assistente Social a consciência de sua intervenção, ou seja, a que projeto político tem se dedicado, uma vez que é exigido deste/a profissional uma postura ética, política e crítica diante da realidade que lhe é posta. Neste sentido, as Políticas de Educação e Direitos Humanos aparecem como espaço propício de luta e identificação com um projeto de sociedade que defenda a justiça e a igualdade de direitos e, dentro desta perspectiva, o direito da livre expressão da orientação afetivo-sexual. REFERÊNCIAS ALMEIDA, Vagner de; RIOS, Luís Felipe; PARKER, Richard (ORG). Ritos e Ditos de Jovens Gays. Rio de Janeiro: ABIA, Brasil. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos : 2006/ Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Ministério da Educação, Ministério da Justiça, UNESCO, 2006

9 Código de Ética Profissional do (a) Assistente Social. GEPE Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Ética; Recife: CTC, COHEN, E. & FRANCO, R. Avaliação de projetos sociais, 3ªed. Vozes, Petrópolis- RJ 1999 HOMOSSEXUALIDADE, Etmologia da palavra. Site da Wikipédia. Disponível em: < Acesso em: 28 jun LDB. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de Disponível em: < Acesso em: 01 jul LÉON, Irene; MTETWA, Phumi (ORG). Globalization: GLBT alternatives. Equador: GLBT South-South Dialogue, Plano de Ação 2007/2008. Centro de Referencia Contra a Homofobia Leões do Norte. POCAHY, Fernando (ORG). Rompendo o Silencio. Homofobia e Heterossexismo na sociedade contemporânea. Políticas, teoria e atuação. Porto alegre: Nuances, 2007.

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