A REPRODUÇÃO SOCIAL NA VÁRZEA DO CAREIRO. A RELAÇÃO COM A VÁRZEA COMO ESTRATÉGIA DE REPRODUÇÃO NA COMUNIDADE MIRACAUERA, CAREIRO DA VÁRZEA-AM.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A REPRODUÇÃO SOCIAL NA VÁRZEA DO CAREIRO. A RELAÇÃO COM A VÁRZEA COMO ESTRATÉGIA DE REPRODUÇÃO NA COMUNIDADE MIRACAUERA, CAREIRO DA VÁRZEA-AM."

Transcrição

1 A REPRODUÇÃO SOCIAL NA VÁRZEA DO CAREIRO. A RELAÇÃO COM A VÁRZEA COMO ESTRATÉGIA DE REPRODUÇÃO NA COMUNIDADE MIRACAUERA, CAREIRO DA VÁRZEA-AM. Jônatas de Araújo Matos Universidade Federal do Amazonas - UFAM jonatasaraujo6@gmail.com Fabiana Maria Machado Soares dos Santos Universidade Federal do Amazonas - UFAM fab.relva@yahoo.com.br Amélia Regina Batista Nogueira Universidade Federal do Amazonas - UFAM ab.nogueira@uol.com.br Resumo A base econômica da comunidade Miracauera é a agricultura familiar, onde os atores sociais envolvidos na produção de hortaliças pertencem à família do agricultor, que desenvolve culturas de ciclo curto na várzea Careirense. O objetivo da pesquisa foi identificar os tipos de cultivos, descrever e caracterizar o processo de produção de hortaliças na comunidade Miracauera. Utilizamos a fenomenologia para nos auxiliar na compreensão desse espaço vivido. As comunidades ribeirinhas estabelecem uma relação direta com o rio, retirando dele o seu alimento e utilizando o rio como principal via de deslocamento. O ambiente de várzea é fértil devido às sucessivas deposições de sedimentos que ocorrem durante as inundações periódicas resultantes. O ambiente de várzea também é caracterizado por vários processos de transformação morfológica, como a erosão e a deposição. Palavras-chave: Reprodução Social. Agricultura Familiar. Várzea Careirense. Fenomenologia. Inundações Periódicas. Introdução A base econômica da comunidade Miracauera é a agricultura familiar, onde os atores sociais envolvidos na produção de hortaliças pertencem à família do agricultor, que desenvolve culturas de ciclo curto na várzea Careirense. Nesse ambiente dinâmico e sazonal o homem da várzea se adaptou e se estabeleceu desenvolvendo cultivos e práticas agrícolas que permitem a sua permanência no ambiente de várzea, mesmo enfrentando os efeitos da dinâmica fluvial que ocorre com frequência; a enchente, cheia, vazante e seca, que contribuem para a construção e modificação da paisagem de várzea. O objetivo da pesquisa foi identificar os tipos de cultivos, descrever e caracterizar o processo de produção de hortaliças na comunidade Miracauera. Para este trabalho a 1

2 metodologia empregada se deu a partir de atividade direta em campo com visitas in locu na comunidade Miracauera, município do Careiro da Várzea AM para realizar observação direta em campo. A pesquisa é de caráter exploratório e descritivo, para haver a descrição e caracterização da produção de hortaliças em ambiente de várzea e a relação estabelecida entre homem e lugar enquanto meio de produção de hortaliças e apropriação dos recursos do solo do ambiente de várzea. Quanto aos procedimentos técnicos a pesquisa se deu a partir de levantamento de dados secundários com os moradores da comunidade onde foi aplicado um questionário aberto. A pesquisa também foi bibliográfica com leitura a partir de artigos já publicados que abordam a temática do trabalho, periódicos, dissertações, teses e materiais disponíveis na internet e tabulação dos dados em gabinete. Partindo do pressuposto de que os fenômenos devem primeiro ser vividos para serem compreendidos como eles realmente são (RELPH, 1979, apud CARDOSO & NOGUEIRA, 2005), foi utilizado como método de abordagem a fenomenologia para entender as relações sociais estabelecidas na comunidade e o modo de produção, por isso tornou-se necessário estar presente no dia-a-dia dos moradores da comunidade Miracauera, considerando o que diz Merleau-Ponty (1996) o mundo não é aquele que penso, mas aquilo que eu vivo. Dialogamos também sobre a produção de hortaliças, identificando quais são os principais tipos de cultivos e ouvindo relatos sobre as dificuldades no processo de produção e escoamento da produção de hortaliças, que tem como principal destino a feira da Panair e Manaus Moderna. As comunidades ribeirinhas estabelecem uma relação direta com o rio, retirando dele o seu alimento e mantendo uma ligação com as outras comunidades utilizando o rio como principal via de deslocamento. Ressaltando que o ambiente de várzea é fértil devido às sucessivas deposições de sedimentos que ocorrem durante as inundações periódicas, o ambiente de várzea é caracterizado também por vários processos de transformação morfológica, por exemplo, a erosão e a deposição, que ocorrem durante a cheia e posteriormente a vazante. Esses sucessivos depósitos ocorrem durante o período da cheia, quando há o transbordamento do canal fluvial sobre a planície de inundação fluvial, possibilitando o deposito de sedimentos em suspensão que são transportados. Portanto, concomitante a inundação fluvial traz prejuízos e possibilita a fertilização do solo para as atividades desenvolvidas no ambiente de várzea. 2

3 Os tipos de cultivos no ambiente de várzea da comunidade Miracauera A área de estudo está inserida na Bacia Sedimentar do Amazonas na seqüência cretáceo-terciário com formação de depósitos aluviais. O Careiro da Várzea, de acordo com Brandão et al (2009) em sua extensão territorial apresenta 90% de área de várzea e somente 10% de terra-firme. De acordo com Sausen & Aquino (s/d) quanto à Geologia, ocorrem dois tipos de litologias: os aluviões, que têm sua origem no Holoceno, correspondem aos depósitos recentes e a formação Solimões, datada do Pleistoceno. A compartimentação da área de estudo é dividida em quatro unidades de relevo: planícies fluviais (dividida em planície inundável e de inundação), planícies flúviolacustres, divisores tabulares e áreas dissecadas em tabuleiros. De acordo com Van Leeuwen et al (1997) apud Brandão et al (2009) faz referência a faixa de terras de várzea próximas a Manaus, que mede 130 Km de comprimento. Estas se limitam desde o município de Manacapuru no médio Solimões até o município de Careiro da Várzea no rio/baixo Solimões/Amazonas. São áreas de solos férteis e com gerações de grupos humanos nativos do local que há mais de três séculos praticam agricultura tradicional. Esse tipo de agricultura se caracteriza pela utilização intensiva dos recursos naturais, ou seja, a fertilidade natural do solo e a mão-de-obra direta (GRAZIANO NETO, 1996). A produção de hortaliças vem assegurando a permanência das populações ribeirinhas no interior evitando que haja o abandono das áreas ribeirinhas e ocorra a migração para a cidade de Manaus. Do ponto de vista econômico é considerada uma atividade econômica promissora, garantindo o sustento da família ribeirinha sendo comercializada nas feiras em Manaus, tendo mercado consumidor para a produção de hortaliças. Os moradores da comunidade Miracauera têm na produção de hortaliças em ambiente de várzea uma atividade que garante seu sustento, além de possibilitar a comercialização dessa produção no mercado de Manaus. A partir de observações no Lugar que vive e de acordo com experiências vividas nesse ambiente, o morador da várzea Careirense percebeu algumas peculiaridades desse ambiente, havendo a necessidade de promover técnicas próprias para poder realizar seu cultivo. De acordo com Martins et al (2011) os moradores da área de várzea observam a escolha da localização de sua casa até os tipos de cultivos ideais para cada período do ano. Esses conhecimentos foram adquiridos com a experiência do dia-a-dia no 3

4 ambiente físico em que vive e sua percepção nesse espaço vivido, portanto, valorizando as experiências do morador no seu ambiente e suas relações estabelecidas com o meio entendendo este como ser, e o mundo como lugar de vida de cada ser, de cada homem, e entendendo, ainda, que este homem se constrói nessa correlação Ser-Mundo, trazemos esta proposição para a Geografia e podemos pensar que o conhecimento elaborado nesta relação revela uma geograficidade em cada sujeito (NOGUEIRA, 2001, p. 24). Os tipos de cultivos que são trabalhados pelos agricultores são adaptados para o ambiente, ou seja, cultivos de ciclo curto para evitar perdas significativas na sua produção. É uma maneira de evitar maiores prejuízos no período da enchente que inunda a planícies de várzea, impossibilitando a prática da agricultura. Dentre as culturas de ciclo curto (figura 1) que foram identificadas na pesquisa em campo destaca-se, pelo grau de importância e freqüência: a cebolinha, a chicória, o cheiro-verde. Essas culturas são vantajosas para os agricultores, com exceção do cheiroverde, os outros cultivos citados permitem a realização de colheitas sucessivas. Figura 1: Culturas de ciclo curto Fonte: MATOS, J. A Esses cultivos garantem a renda da família, pois além de consumirem a própria produção ainda comercializam a mesma, embora ao valor pago pelos atravessadores (agentes de comercialização conforme Fraxe, 2000; Agentes intermediários para Carneiro et al, 2007; Agentes econômicos de acordo com Pinto et al, 2009) não seja 4

5 satisfatório, pois esses agentes negociam no lugar do agricultor nas feiras, desse modo há uma apropriação dos excedentes. Técnicas adaptativas no âmbito da produção de hortaliças. O agricultor da comunidade Miracauera desenvolve os seus cultivos de hortaliças nas áreas do seu terreno com cota altimétrica mais elevadas, as chamadas restingas, que na concepção de Pereira (2007) são são áreas denominadas como restingas ou lombadas de terras. Essas lombadas de terras se formas a partir do acúmulo de sedimentos, onde Sternberg (1998) e Cruz (2007) descrevem como áreas de acreção. São terrenos que se avoluma durante a enchente e se tornam visíveis após a descida das águas, onde os solos apresentam uma forte deposição de material particulado trazido pelas águas (CANTO, 2007). De acordo com Cruz (2009) o ambiente de várzea do complexo Solimões-Amazonas apresenta uma dinâmica fluvial ativa de erosão ( terras-caídas ) e deposição de sedimentos ( aterros ), onde surgem micromeios como os diques marginais conhecido regionalmente como restingas que possuem cota altimétrica mais elevada (várzea alta) alagadas somente nas cheias excepcionais. Nesse ambiente dinâmico a fertilização das várzeas, áreas que recebem bastantes nutrientes minerais no período da enchente, torna o solo extremamente aproveitável para a prática agrícola (CARDOSO & NOGUEIRA, 2005). O uso do solo na várzea é determinado pelo nível das águas tanto no período da cheia ou durante a vazante, o que vai determinar qual a plantação que será cultivada, por isso os agricultores das comunidades ribeirinhas desenvolvem um conjunto de práticas, como a escolha da área a ser cultivada, a seleção das culturas e práticas de cultivo que envolve o cultivo misto ou sítios agroflorestais de acordo com Cruz (1999). A respeito da adaptação e técnicas utilizadas nesse ambiente que sofre a sazonalidade das águas a tipologia de Homens Anfíbios (FRAXE, 2000) relaciona as peculiaridades adaptativas e os mecanismos desenvolvidos pelos moradores locais, caracterizando o rio como meio de locomoção e contato com outras comunidades e o uso do rio para obtenção de alimentos. As técnicas empregadas, além da seleção das culturas, cultivo misto e escolha da área a ser utilizada, envolvem também o cercado rotativo (figura 2) onde se utiliza o solo por um ou 5

6 dois ciclos, quando o agricultor percebe a queda na produtividade, essa área é destinada para o curral do gado para receber adubação orgânica, enquanto outra área é utilizada. Figura 2: Cercado rotativo Fonte: MATOS, J.A Esse sistema é conhecido na literatura como pousio, onde o solo fica em descanso para ser reaproveitado quando sua capacidade de produção estiver em condições de uso, demonstrando a estratégia dos agricultores em dar continuidades aos seus cultivos sem prejudicar o solo, tendo em vista que precisa dos seus recursos para produzir enquanto reprodução social. O processo de produção na várzea. Segundo o Dicionário geológico-geomorfológico (GUERRA, 1975) as várzeas são terrenos baixos e mais ou menos planos que se encontram juntos às margens dos rios, constituindo-se o leito maior do rio ou a faixa reprimida. Na linguagem geomorfológica é o leito maior dos rios, sendo utilizado para a agricultura pela fertilidade do solo devido o acúmulo de depósitos sedimentares. Portanto, a planície de inundação fluvial de deposição Holocênica que margeia os rios de águas brancas da Amazônia que está sujeita a inundações sazonais é regionalmente denominada várzea. 6

7 De acordo com Canto (2007) várzea é a denominação usual para designar as grandes faixas marginais aos rios. São terrenos de formação sedimentar recente, correspondente aos sedimentos do Cretáceo-quaternários, sendo recobertos periodicamente pelas águas amazônicas. Os solos de várzea desenvolvem-se sobre sedimentos Holocênicos, recentemente depositados onde o nível elevado do lençol freático e a inundação periódica a que estão sujeitos limitam o processo pedogenético, resultando em solos jovens e, em alguns casos, apenas sedimentos em processo incipiente de pedogênese. (LIMA, 2001, apud LIMA, et al, 2007). Para Lima et al (2007) as várzeas são produtos dos rios, especialmente daqueles ricos em sedimentos em suspensão, que inicialmente escavaram seus leitos e, posteriormente depositaram nesses ambiente seus sedimentos, portanto, removendo ou adicionando sedimentos de uma faixa marginal e depositando na margem oposta. Devido a essa fertilidade ocasionada pelo acúmulo de sedimentos, a várzea se torna aproveitável para a produção de hortaliças e outros cultivos. O morador da comunidade Miracauera vê nesse ambiente a possibilidade de trabalhar o solo e dele promover o seu sustento, evidenciando assim uma ligação com o Lugar, não só de moradia, mas a apropriação desse espaço e dos recursos disponíveis no solo de várzea. Caracterização da produção de hortaliças na comunidade Miracauera. O sistema produtivo identificado na comunidade Miracauera é caracterizado pela agricultura familiar, onde os agricultores utilizam o adubo orgânico (MATOS & SANTOS, 2010) para auxiliar na produção de hortaliças. As técnicas empregadas ainda são rudimentares e os instrumentos empregados na produção são tradicionais, como o terçado, a enchada, ainda não houve a introdução da mecanização na produção, pois o uso de tratores não é adequado para o solo de várzea. Esse tipo de agricultura também se denomina de tradicional, onde se caracteriza pela utilização intensiva dos recursos naturais, ou seja, a fertilidade natural do solo (GRAZIANO NETO, 1996). O trabalho no processo produtivo de hortaliças é manual e não há a utilização de fertilizantes industrializados, constituindo uma agricultura orgânica e um sistema de produção menos agressivo ao meio ambiente bem como uma produção sustentável do 7

8 ponto de vista sócio-econômico, pois representa a permanência da população ribeirinha local no interior evitando o abandono das áreas de várzea. A produção da comunidade é desenvolvida por meio de culturas para o consumo familiar e também para abastecimento regional das feiras em Manaus. No que tange à divisão do trabalho, os homens trabalham a terra preparando-a e adubando para fazer a plantação de verduras e ficam com a parte mais pesada do trabalho que é cuidar do seu cultivo, enquanto as mulheres são responsáveis pelos trabalhos domésticos. A produção de hortaliças na Comunidade Miracauera é caracterizada por ser familiar, sendo assim, não há necessidade de agregar trabalhadores no processo de produção. Cada unidade de produção produz individualmente, em casos de necessidade há o que se denomina de parceria entre os agricultores, no entanto isso não ocorre com muita freqüência. Essa produção que é cultivada na várzea é fundamental para o sustento das famílias que moram na Comunidade Miracauera, mas ainda é necessário que haja assistência aos agricultores em relação ao melhor aproveitamento do solo, ainda que os agricultores trabalhem em cercados rotativos, o ideal é que houvesse melhorias no processo produtivo agregando valor ao produto final. Dessa maneira seriam minimizadas as dificuldades encontradas pelos agricultores para produção de hortaliças, neste caso citamos o processo de irrigação, que deveria ser implantado o sistema mecanizado possibilitando melhorias e qualidade na produção agrícola da comunidade, uma vez que é a base econômica da mesma. O ribeirinho do Amazonas: revisão na literatura e aspectos da comunidade Miracauera Conceituar o morador do ambiente de várzea, neste caso os ribeirinhos, é algo difícil, ou seja, como utilizar critérios que o tipifiquem como tal. Portanto, esta é uma síntese sobre a questão dos ribeirinhos e a historicidade do debate acerca dos conceitos a eles atribuídos. Conforme Cruz (2007) a tarefa de estabelecer conceitos é sempre difícil e nem sempre alcança os objetivos propostos. Os conceitos normalmente buscam estabelecer regras gerais a respeito de determinados assuntos, portanto, o estabelecimento de parâmetros estabelecidos nem sempre condizem com a realidade. 8

9 A comunidade ribeirinha é assim designada pelo fato de os moradores construírem suas casas ao longo da margem dos rios, pois as restingas são as áreas com cotas altimétricas mais elevadas devido ao acúmulo de sedimentos. De acordo com Soares (2005) a definição de ribeirinho é abrangente, pois incluiria, além dos caboclos-ribeirinhos (FRAXE, 2000 e 2007; CRUZ, 2007) todos os agentes sociais situados às margens desses ambientes, como pecuaristas, madeireiros, garimpeiros, hoteleiros, agroindústrias, armadores, frigoríficos etc. Soares (2005) afirma que revisando a bibliografia, percebe-se que recorrentemente são designados ribeirinhos os habitantes das várzeas (NEVES, 2003: 47; SCHERER, 2003:96, dentre outros), como auto-evidência, de modo que o atributo geográfico confere e harmoniza a todos como sendo ribeirinhos supondo-os determinados a um modo de vida conferido pela natureza. Cruz (2007) enfatiza que diversos autores têm tentado buscar elementos para caracterização do campesinato, que serão utilizados como apoio na compreensão da produção camponesa na várzea amazônica.o conceito de camponês deve ser compreendido como afirma Shanin apud Cruz (2007): a exploração camponesa forma uma unidade de produção-consumo que encontra seu principal sustento na agricultura e apoiada, principalmente no trabalho familiar. Nas comunidades ribeirinhas o trabalho é desempenhado pelos familiares constituindo a agricultura familiar. Na comunidade Miracauera as unidades produtivas utilizam os componentes da família para execução dos trabalhos. A família do agricultor, de acordo com Oliveira (2001) é o motor do processo de trabalho na produção camponesa. Apenas quando é necessário o produtor utiliza outras unidades familiares, onde alguns vizinhos são contratados para a colheita no sistema de diárias ou impeleitas (tipologia regional), isso ocorre quando o produtor tem mais posses e sua produção é maior que a dos demais ou quando a colheita do agricultor é maior que ele possa colher com sua família. Já quando a família camponesa não consegue completar totalmente a sua necessidade de trabalho, ela pode ser completada pela ajuda mútua entre os camponeses. Essa prática aparece no seio da produção camponesa sob várias formas; a mais comum é o mutirão, mas pode aparecer também como troca de dias de trabalho entre os camponeses. (OLIVEIRA, 2001, pg. 56) Outros autores destacam a questão do camponês designando para estes moradores da várzea termos como Homens Anfíbios (FRAXE, 2000) onde esta tipologia é utilizada 9

10 pelas peculiaridades adaptativas do ribeirinho que habitam dois ambientes: a terra e a água. Oliveira (1991) apud Cruz (2007) em sua pesquisa na região das ilhas, município de Gurupá-PA, identificou dois tipos, que ele denominou de ribeirinhos para os moradores de várzea, e roceiros para os moradores da terra-firme. Cruz (1999) no trabalho sobre o Careiro da Várzea designa para esses habitantes caboclos-ribeirinhos. Witkoski (2006) no seu estudo na calha do rio Solimões-Amazonas denomina os moradores da várzea de camponeses amazônicos. Castro (1997) apud Cruz (2007) reconhece como ribeirinhos, mostrando a estreita relação desse morador das margens dos rios, lagos, paranás e igarapés com a natureza na região: Encontramos nos denominados ribeirinhos, na Amazônia, uma referencia, na linguagem, a imagem de mata, rios, igarapés e lagos, definindo lugares e tempos de suas vidas na relação com as concepções que construíram sobre a natureza. Destaca-se como elemento importante no quadro de percepções, sua relação com a água [...]. (CASTRO, 1997 apud CRUZ, 2007, pg. 7). Em sua tese Cruz (2007) optou pela designação de ribeirinho, onde emprega concomitante com o termo camponês: camponês-ribeirinho, pois morar às margens dos rios amazônicos é muito mais que uma posição geográfica, é um complemento da vida, refletindo o modo de vida peculiar na região Amazônica com suas especificidades. Conclusões Na comunidade Miracauera identificamos 80 famílias, caracterizadas como nuclear ou conjugal, onde a unidade domiciliar abriga o casal, os filhos e em alguns casos, a família formada por algum filho que casou, mas não saiu de casa, constituindo uma variação de 3-6 pessoa por unidade familiar. No aspecto escolaridade há uma escola gerenciada pelo município, porém, os casais, que são mais antigos não alcançaram o primário completo devido às dificuldades da época quando não havia escola na comunidade, portanto, 85% não concluíram o ensino fundamental, entretanto, todas as crianças e adolescentes que moram na comunidade Miracauera estão regularmente matriculadas e frequentando a escola. O rendimento familiar de cada unidade não foi especificado durante a pesquisa, pois os agricultores não contabilizam seus ganhos, o que vai depender da procura da produção de hortaliças, ainda que indagados os mesmos afirmaram que não fazem as somas dos rendimentos, uma vez que ao receberem o valor pago pela venda das hortaliças de 10

11 acordo com o agricultores, eles pagam as contas que estão pendentes com o agente de comercialização. A reprodução social no Careiro da Várzea bem como as formas de cultivar e os tipos de cultivo recebem influência direta do regime fluvial. As inundações periódicas que ocorrem nas áreas de várzea limitam o processo de produção de hortaliças, uma vez que o agricultor não consegue produzir durante o ano todo devido à enchente, isso justifica o plantio de hortaliças de ciclo curto, para evitar perdas das plantações. Observando a natureza e aprendendo com os fenômenos presentes no dia-a-dia, o morador da várzea atento às mudanças no meio em que vive, percebeu as peculiaridades da natureza e o comportamento do ambiente ante as mudanças, viu que podia, e na verdade pode se adaptar na várzea e desenvolver atividades econômicas que geram pouco impacto na várzea, a prática da agricultura realizada pela própria família. É o que realmente acontece, pois as técnicas empregadas no cultivo de hortaliças permitem que o agricultor possa armazenar sementes para a próxima plantação. A tipologia de homens anfíbios faz uma alusão ao ambiente de várzea e o homem que habita nas faixas marginais, que ora está sobre o solo, e em outro período convive com a enchente, onde desempenha a pesca artesanal para obtenção de alimentos durante esse período, a pesca artesanal é uma atividade praticada em qualquer momento como alternativa para equilibrar o orçamento. Na época das cheias, mesmo as comunidades cuja atividade principal é agricultura, também desenvolvem a atividade pesqueira como uma alternativa de produção proporcionando uma renda adicional, nesse contexto identificamos na comunidade Miracauera uma Associação de Pescadores Artesanais, demonstrando uma organização social dentro da comunidade onde os agricultores que também desenvolvem a pesca artesanal são cadastrados e frequentam às reuniões da associação para deliberação dos trabalhos da associação, que foi fundada em 2011 com o apoio dos comunitários, vale ressaltar que os associados regulares, que contribuem mensalmente recebem o seguro-defeso durante o período em que há a proibição da pesca de espécies ameaçadas de extinção. O agricultor seleciona as espécies que vai cultivar de acordo com a época do ano, se estiver muito próximo do período da enchente, a plantação não é feita, pois pode provocar danos à plantação e ocasionar gastos sem retorno. Dessa maneira o agricultor vai trabalhando e estabelecendo suas raízes com o Lugar nesse espaço vivido, 11

12 constituindo uma relação de apego com o Lugar, pois atende as necessidades imediatas do morador na questão de alimentos e sobrevivência. Na comunidade Miracauera a base econômica tem como principais atividades na pecuária (criação de bovino, suínos e aves) e a produção de carne, leite e derivados, na agricultura, destacando-se a produção de mandioca, arroz, abacaxi, batata, cana-deaçúcar, cará, feijão, milho e hortaliças. Na comunidade ainda é possível perceber que boa parte da rotina dos moradores está ligada diretamente com a capital do Estado do Amazonas quando se trata de buscar assistência em saúde, alimentos, estudo e a venda da sua produção. É possível relacionar essa relação simbólica na vida dos moradores da comunidade, pois a cidade de Manaus é próxima possibilitando aos moradores o deslocamento via fluvial para realizar compras, visitar um familiar. Destaca-se aqui a relação que o agricultor estabelece com o ambiente de várzea, respeitando a natureza e retirando dela o que é necessário, sabendo que pode causar consequências. Tendo em vista esse aspecto, a reprodução social do morador da várzea na Comunidade Miracauera depende da própria relação estabelecida com o ambiente, ressaltando o aspecto cultural que existe nessa relação homem e espaço. O morador do ambiente de várzea tem um modo diferenciado na reprodução do seu espaço geográfico considerando suas peculiaridades. A realidade ribeirinha é peculiar e carrega em si especificidades encontradas somente naquele lugar, as condições ambientais influenciam na distribuição espacial e no modo de vida bem como na prática da agricultura, por isso constrói estratégias adaptadas para a sua realidade valorizando suas experiências concretas no lugar, onde nessa relação simbólica o ribeirinho constrói uma relação diária na reprodução social no ambiente de várzea. Com a chegada da energia elétrica na zona rural do município por meio do projeto do Governo Federal Luz para Todos, houve uma melhoria para a comunidade, como, por exemplo, a irrigação da plantação com mangueiras e bombas elétricas e abastecer suas casas, que hoje tem banheiro adequado, geladeira e máquina de lavar. Anteriormente a população local precisava comprar gelo para manter os alimentos conservados e o acesso aos meios de informação era por meio de televisores mantidos à bateria que precisava ser recarregada a cada dois dias. Hoje as pessoas da comunidade dispõem de melhores condições de vida, o acesso à comunicação deixou de ser por meio de apenas um telefone publico que era disponibilizado à população, atualmente o acesso 12

13 à telefonia celular é uma realidade que possibilita o contato com familiares no próprio local e também com parentes em Manaus. Na comunidade Miracauera as relações de reprodução social estão relacionadas com o seu cotidiano e pouco a pouco vão sendo introduzidos novos elementos nessa relação, pois a comunidade já possui energia elétrica, com isso foi viabilizada a aquisição de eletrodomésticos e televisores, trazendo uma nova configuração no aspecto socioeconômico com a introdução de bens duráveis e celulares, modificando o aspecto das relações. Referências BRANDÃO, Jesuéte Pacheco. BRANDÃO, José Carlos Martins. LEONARDOS, Othon H. Sistemas de produção alternativos à sustentabilidade na Amazônia. In: VIII Encontro da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica 5 a 7 de agosto de 2009 Cuiabá - Mato Grosso Brasil. Disponível no endereço eletrônico < acesso em dezembro de CANTO, Otávio do. Várzea e varzeiros da Amazônia. Bélem, Museu Paraense Emílio Goeldi, p. Coleção Eduardo Galvão. CARDOSO, Ricardo de Jesus. NOGUEIRA, Amélia Regina Batista. A reprodução da vida nas águas do Paraná de Terra Nova-Careiro da Várzea/AM. In: III Simpósio Nacional de Geografia Agrária II Simpósio Internacional de Geografia Agrária, Presidente Prudente, de novembro de CRUZ, Manuel de Jesus Masulo. Sítios agroflorestais na várzea do Careiro. In. Revista de Geografia da U.A. Vol.1, n 1, p , jan. /dez CRUZ, Manuel de Jesus Masulo. Territorialização camponesa na várzea da Amazônia. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, CRUZ, Manuel de Jesus Masulo. Campesinato e meio ambiente na várzea da Amazônia. In: ROSA, M.V & FALCADE, Ivanira (orgs.) Tradição versus tecnologia: as novas territorialidades do espaço agrário brasileiro. Porto Alegre: Editora da UFRGS, FRAXE, T. J. P. Homens Anfíbios: etnografia de um campesinato das águas. São Paulo: ANNABLUME, FRAXE, Therezinha de Jesus Pinto. PEREIRA, Henrique dos Santos. WITKOSK, Antonio Carlos. (Organizadores). Comunidades ribeirinhas Amazônicas: modos de vida e uso dos recursos naturais. EDUA, GUERRA, Antonio Teixeira. Dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: IBGE,

14 GRAZIANO NETO, Francisco. Qual Reforma Agrária? Terra, Pobreza e Cidadania. São Paulo: Geração Editorial, WITKOSK, Antonio Carlos. Terra, floresta e água: os camponeses amazônicos e as formas de uso de seus recursos naturais. Manaus: EDUA, LIMA, Hedinaldo Narciso; TEIXEIRA, Wenceslau Geraldes e SOUZA, Kleberson Worslley de. Os solos da paisagem de várzea com ênfase no trecho entre Coari e Manaus. In: Comunidades Ribeirinhas amazônicas: modos de vida e uso dos recursos naturais: EDUA, MARTINS, Ademir Moreira. LIMA, Adriana Bindá. CRUZ, Manuel de Jesus Masulo da. Adaptação de moradias e atividades econômicas em áreas de várzea na Amazônia por ribeirinhos: estudo de caso na Costa do Arapapá Manacapuru/AM. MATOS, Jônatas de Araújo. SANTOS, Fabiana Maria Machado Soares dos. Diagnóstico do setor produtivo rural no Estado do Amazonas-estudo de caso na Comunidade Miracauera, Careiro da Várzea. In: Semana Nacional de Ciência e Tecnologia - III Simpósio Interinstitucional UEA/UFAM/CETAM, Itacoatiara-AM, de outubro de NEVES, Delma Pessanha. Os ribeirinhos e a reprodução social sob constrição. In: Boletim Rede Amazônia. Rio de Janeiro: Ano 2. No. 1, [47-59]. NOGUEIRA, Amélia R. B. Percepção e representação: a geograficidade dos comandantes de embarcação no Amazonas. São Paulo. Instituto de Ciências Humanas e Letras da Universidade de São Paulo (Tese de doutorado em Ciências Geografia Física). OLIVEIRA, José Aldemir de. AMAZÔNIA: território, povos tradicionais e ambiente. SHERER, Elenise. José Aldemir de Oliveira (orgs.). Manaus. EDUA, PEREIRA, Henrique dos Santos. A dinâmica da paisagem socioambiental das várzeas do rio Solimões-Amazonas (As unidades paisagísticas das várzeas). In: Comunidades ribeirinhas amazônicas: modos de vida e uso dos recursos naturais. EDUA, SAUSEN, Tânia Maria. AQUINO, Luiz Carlos Sérvulo de. Mapeamento geomorfológico da área-programa do Careiro-PDRI/AM através da técnica de sensoriamento remoto. [s/d]. SCHERER, Elenise et al. Políticas sociais para os Povos das Águas. In: Cadernos do CEAS. No Salvador: Centro de Estudos e Ação Social, SOARES, Ana Paulina Aguiar. A guerra do peixe: Janauacá, conflitos e territorialidades nas águas. In: SHERER, Elenise; OLIVEIRA, José Aldemir. Amazônia, território, povos tradicionais e ambiente. Manaus: EDUA p STERNBERG, H.O.R. A água e o homem na várzea do Careiro. 2.ª ed. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, p. 14

AS TERRAS-CAÍDAS NO CAREIRO DE VÁRZEA E AS IMPLICAÇÕES PARA OS MORADORES DA COMUNIDADE MIRACAUERA NO PARANÁ DO CAREIRO (CAREIRO DA VÁRZEA-AM).

AS TERRAS-CAÍDAS NO CAREIRO DE VÁRZEA E AS IMPLICAÇÕES PARA OS MORADORES DA COMUNIDADE MIRACAUERA NO PARANÁ DO CAREIRO (CAREIRO DA VÁRZEA-AM). AS TERRAS-CAÍDAS NO CAREIRO DE VÁRZEA E AS IMPLICAÇÕES PARA OS MORADORES DA COMUNIDADE MIRACAUERA NO PARANÁ DO CAREIRO de Araújo Matos, J. 1 ; Regina Batista Nogueira, A. 2 ; 1 UFAM Email:jmatos.araujo@gmail.com;

Leia mais

CHEIAS NA AMAZÔNIA: ESTUDO SOCIOAMBIENTAL NA CIDADE DE TEFÉ - AM

CHEIAS NA AMAZÔNIA: ESTUDO SOCIOAMBIENTAL NA CIDADE DE TEFÉ - AM NA CIDADE DE TEFÉ - AM Amanda Caroline Cabral da Silva Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Geografia - UFAM Universidade Federal do Amazonas mandinha.geo.cabral@gmail.com José Alberto Lima de Carvalho

Leia mais

O MODO DE VIDA DOS MORADORES DA COMUNIDADE MIRACAUERA, MUNICÍPIO DE CAREIRO DA VÁRZEA-AM. População, gênero e identidade.

O MODO DE VIDA DOS MORADORES DA COMUNIDADE MIRACAUERA, MUNICÍPIO DE CAREIRO DA VÁRZEA-AM. População, gênero e identidade. O MODO DE VIDA DOS MORADORES DA COMUNIDADE MIRACAUERA, MUNICÍPIO DE CAREIRO DA VÁRZEA-AM. População, gênero e identidade. MSc. Jônatas de Araújo Matos (IFAM-CMZL). jmatos.araujo@gmail.com Drª. Amélia Regina

Leia mais

Caracterização dos Sistemas de Cultivo nas Terras de Plantar do Sistema Faxinal Taquari dos Ribeiros Rio Azul, Paraná

Caracterização dos Sistemas de Cultivo nas Terras de Plantar do Sistema Faxinal Taquari dos Ribeiros Rio Azul, Paraná Caracterização dos Sistemas de Cultivo nas Terras de Plantar do Sistema Faxinal Taquari dos Ribeiros Rio Azul, Paraná Camila Bittencourt SILVA e Silvia Méri CARVALHO Universidade Estadual de Ponta Grossa

Leia mais

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia Anais do I Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia O USO DO SOLO DE VÁRZEA NA COMUNIDADE DE PRAIA DE FÁTIMA TABATINGA/AM Márcia Vieira da Silva, Raimundo Nonato Freitas

Leia mais

ATIVIDADES ECONÔMICAS NO ESPAÇO RURAL

ATIVIDADES ECONÔMICAS NO ESPAÇO RURAL ATIVIDADES ECONÔMICAS NO ESPAÇO RURAL FATORES QUE INFLUENCIAM NA CONFIGURAÇÃO SOCIOESPACIAL E NA SUSTENTABILIDADE DO MEIO RURAL Aspectos físicos e ambientais Condições socioeconômicas Capitalização e a

Leia mais

Percursos 27 e 28 Expedições Geográficas - 6ºano Profª Bruna Andrade

Percursos 27 e 28 Expedições Geográficas - 6ºano Profª Bruna Andrade AGRICULTURA E PECUÁRIA Percursos 27 e 28 Expedições Geográficas - 6ºano Profª Bruna Andrade AGRICULTURA CONDIÇÕES NATURAIS: Apesar do grande desenvolvimento técnico e científico ela ainda depende do solo,

Leia mais

Ciências Humanas / Geografia

Ciências Humanas / Geografia Ciências Humanas / Geografia Caracterização da Produção de Alimentos da Agricultura em Ambientes de Várzea em Parintins: perspectiva da segurança alimentar no município. Elainy Duque de Souza edds.geo@uea.edu.br

Leia mais

O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO

O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO ATIVIDADES AGRÁRIAS OU PRIMÁRIAS AGRICULTURA: PRODUÇÃO DE GRÃOS E HORTIFRUTIGRANJEIROS. 2 PECUÁRIA CRIAÇÃO DE REBANHOS PARA PRODUÇÃO DE CARNE, OVOS, LEITE E SEUS DERIVADOS

Leia mais

HIDROGRÁFICA DO MAUAZINHO, MANAUS-AM.

HIDROGRÁFICA DO MAUAZINHO, MANAUS-AM. Roberto Epifânio Lessa Mestrando do Programa de Pós-graduação em Geografia - UFAM Universidade Federal do Amazonas-UFAM robertoepifaniolessa.rel@gmail.com Antonio Fábio Sabbá Guimarães Vieira Professor

Leia mais

O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO

O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO ATIVIDADES AGRÁRIAS OU PRIMÁRIAS AGRICULTURA: PRODUÇÃO DE GRÃOS E HORTIFRUTIGRANJEIROS. 2 PECUÁRIA CRIAÇÃO DE REBANHOS PARA PRODUÇÃO DE CARNE, OVOS, LEITE E SEUS DERIVADOS

Leia mais

palavras chave: Rio Solimões, Erosão, Sedimentação, Homem Amazônida

palavras chave: Rio Solimões, Erosão, Sedimentação, Homem Amazônida COSTA DO ARAPAPÁ RIO SOLIMÕES (AM) EROSÃO/SEDIMENTAÇÃO E O MODO DE VIDA DO AMAZÔNIDA Cleusa Farias de Mello (Graduanda) UFAM cleusa_acariquara@yahoo.com.br Nelcioney José de Souza Araújo (Doutor.) UFAM

Leia mais

SOCIOLOGIA E EXTENSÃO RURAL

SOCIOLOGIA E EXTENSÃO RURAL CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO Curso de Agronomia SOCIOLOGIA E EXTENSÃO RURAL - 6503 Professora: Cláudia Milene Nascente Neves AGRICULTURA FAMILIAR Agricultura Familiar A Agricultura Familiar consiste

Leia mais

CONTEÚDOS GEOGRAFIA - 4º ANO COLEÇÃO INTERAGIR E CRESCER

CONTEÚDOS GEOGRAFIA - 4º ANO COLEÇÃO INTERAGIR E CRESCER CONTEÚDOS GEOGRAFIA - 4º ANO COLEÇÃO INTERAGIR E CRESCER UNIDADE 1 ORGANIZAÇAO DOS ESPAÇOS TERRITORIAIS 1. Organização dos espaços no país Território e fronteira Organização política do Brasil Regiões

Leia mais

GEOGRAFIA AGRÁRIA GERAL

GEOGRAFIA AGRÁRIA GERAL GEOGRAFIA AGRÁRIA GERAL ORIGENS DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA Período Neolítico ( 12 mil anos antes de Cristo) foi o momento da constituição das primeiras técnicas e ferramentas utilizadas na domesticação e e cultivo

Leia mais

BATIMETRIA FLUVIAL ESTIMADA COM EQUIPAMENTO DE SONDAGEM: UM ESTUDO DE CASO NO RIO SOLIMÕES, NO CONTORNO DA ILHA DA MARCHANTARIA IRANDUBA/AM

BATIMETRIA FLUVIAL ESTIMADA COM EQUIPAMENTO DE SONDAGEM: UM ESTUDO DE CASO NO RIO SOLIMÕES, NO CONTORNO DA ILHA DA MARCHANTARIA IRANDUBA/AM EQUIPAMENTO DE SONDAGEM: UM ESTUDO DE CASO NO RIO SOLIMÕES, NO CONTORNO DA ILHA André Campos Alves Mestrando do Programa de Pós-graduação em Geografia - UFAM Universidade Federal do Amazonas alvesandrecampos@gmail.com

Leia mais

MUDANÇAS TECNOLÓGICAS NA PRODUÇÃO DE FARINHA EM DUAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO IGARAPÉ MARUPAÚBA, TOMÉ AÇU, PARÁ.

MUDANÇAS TECNOLÓGICAS NA PRODUÇÃO DE FARINHA EM DUAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO IGARAPÉ MARUPAÚBA, TOMÉ AÇU, PARÁ. MUDANÇAS TECNOLÓGICAS NA PRODUÇÃO DE FARINHA EM DUAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO IGARAPÉ MARUPAÚBA, TOMÉ AÇU, PARÁ. Alexandre Sebastião de Alencar Neto / Edsara Gonçalves dos Santos Estudantes do Curso

Leia mais

BACIAS HIDROGRÁFICAS URBANAS: UMA ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA URBANA DO IGARAPÉ XIDARINI EM TEFÉ-AM.

BACIAS HIDROGRÁFICAS URBANAS: UMA ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA URBANA DO IGARAPÉ XIDARINI EM TEFÉ-AM. URBANA DO IGARAPÉ XIDARINI EM TEFÉ-AM. Raione Gonçalves de Castro Mestrando do Programa de Pós-graduação em Geografia - UFAM Universidade Federal do Amazonas-UFAM raione.fox@gmail.com José Alberto Lima

Leia mais

5. O PAPEL DAS REGIÕES BRASILEIRAS NA ECONOMIA DO PAÍS

5. O PAPEL DAS REGIÕES BRASILEIRAS NA ECONOMIA DO PAÍS GEOGRAFIA 5. O PAPEL DAS REGIÕES BRASILEIRAS NA ECONOMIA DO PAÍS 1. Observe os mapas: Mapa 1 Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro, 2012. Adaptação. Parte integrante do livro didático

Leia mais

Jimboê. Geografia. Avaliação. Projeto. 4 o ano. 2 o bimestre

Jimboê. Geografia. Avaliação. Projeto. 4 o ano. 2 o bimestre Professor, esta sugestão de avaliação corresponde ao segundo bimestre escolar ou à Unidade 2 do Livro do Aluno. Projeto Jimboê Geografia 4 o ano Avaliação 2 o bimestre 1 Avaliação Geografia NOME: ESCOLA:

Leia mais

ESPAÇO E CULTURA: A RELAÇÃO COM O LUGAR NO CAREIRO DA VÁRZEA-AM.

ESPAÇO E CULTURA: A RELAÇÃO COM O LUGAR NO CAREIRO DA VÁRZEA-AM. ESPAÇO E CULTURA: A RELAÇÃO COM O LUGAR NO CAREIRO DA VÁRZEA-AM. JÔNATAS DE ARAÚJO MATOS 1 AMÉLIA REGINA BATISTA NOGUEIRA 2 Resumo: O ambiente de várzea na Amazônia apresenta uma dinâmica sazonal. Esta,

Leia mais

Prof. Clésio Farrapo

Prof. Clésio Farrapo Prof. Clésio Farrapo Podemos dividir a área agrícola em dois tipos de Iavoura: cultura permanente e cultura temporária. No primeiro caso, as culturas Ievam mais de um ano para produzir; podem ser retiradas

Leia mais

O Desenvolvimento da Agricultura e Política Rural

O Desenvolvimento da Agricultura e Política Rural 7º Seminário Estadual de Agricultura O Desenvolvimento da Agricultura e Política Rural Deputado Estadual José Milton Scheffer Vice-Presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural da ALESC Território

Leia mais

CAPÍTULO 3 - AGROPECUÁRIA E AGRONEGÓCIO PROFESSOR LEONAM JUNIOR COLÉGIO ARI DE SÁ 7º ANO

CAPÍTULO 3 - AGROPECUÁRIA E AGRONEGÓCIO PROFESSOR LEONAM JUNIOR COLÉGIO ARI DE SÁ 7º ANO CAPÍTULO 3 - AGROPECUÁRIA E AGRONEGÓCIO PROFESSOR LEONAM JUNIOR COLÉGIO ARI DE SÁ 7º ANO QUEM SÃO OS TRABALHADORES BRASILEIROS E ONDE DESENVOLVEM SUAS ATIVIDADES ECONÔMICAS P. 37 PEA do Brasil: 100 milhões

Leia mais

ASPECTOS DA IMPORTÂNCIA DA AGRICULTURA FAMILIAR NO ESTADO DO AMAPÁ

ASPECTOS DA IMPORTÂNCIA DA AGRICULTURA FAMILIAR NO ESTADO DO AMAPÁ 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ASPECTOS DA IMPORTÂNCIA DA AGRICULTURA FAMILIAR NO ESTADO DO AMAPÁ Irenildo Costa da Silva 1 ; Roni Mayer Lomba 2 RESUMO: Esta pesquisa tem como objetivo

Leia mais

A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo;

A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo; A agricultura A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo; Paisagem agrária: É a forma de cultivo e a divisão dos campos; É condicionada por

Leia mais

HORTAS URBANAS E OS MODOS DE MORAR: A PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS NOS QUINTAIS DAS CIDADES

HORTAS URBANAS E OS MODOS DE MORAR: A PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS NOS QUINTAIS DAS CIDADES XIX ENCONTRO NACIONAL DE GEOPGRAFIA AGRÁRIA, São Paulo, 2009, pp. 1-12 HORTAS URBANAS E OS MODOS DE MORAR: A PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS NOS QUINTAIS DAS CIDADES Tatiana Schor Núcleo de Estudos e pesquisas

Leia mais

COLÉGIO 7 DE SETEMBRO DISICIPLINA DE GEOGRAFIA PROF. RONALDO LOURENÇO 6º ANO PERCURSO 26 O EXTRATIVISMO MINERAL

COLÉGIO 7 DE SETEMBRO DISICIPLINA DE GEOGRAFIA PROF. RONALDO LOURENÇO 6º ANO PERCURSO 26 O EXTRATIVISMO MINERAL COLÉGIO 7 DE SETEMBRO DISICIPLINA DE GEOGRAFIA PROF. RONALDO LOURENÇO 6º ANO PERCURSO 26 O EXTRATIVISMO MINERAL Tipos de Extrativismo Mineral 1 GARIMPAGEM Exploração de recursos minerais realizado de forma

Leia mais

Processo de Elaboração do Termo de Uso das Farinheiras Comunitárias de Açungui e Potinga, Guaraqueçaba - PR

Processo de Elaboração do Termo de Uso das Farinheiras Comunitárias de Açungui e Potinga, Guaraqueçaba - PR Processo de Elaboração do Termo de Uso das Farinheiras Comunitárias de Açungui e Potinga, Guaraqueçaba - PR Área temática: Tecnologia e produção Valdir Frigo Denardin¹ Bruno Mathias Paifer², Nathalia de

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE GEOGRAFIA 6º ANO. Com base na tabela e em seus conhecimentos, marque V (verdadeiro) ou F (falso) nas sentenças a seguir.

EXERCÍCIOS ON LINE GEOGRAFIA 6º ANO. Com base na tabela e em seus conhecimentos, marque V (verdadeiro) ou F (falso) nas sentenças a seguir. EXERCÍCIOS ON LINE GEOGRAFIA 6º ANO Questão 1 Com base na tabela e em seus conhecimentos, marque V (verdadeiro) ou F (falso) nas sentenças a seguir. Participação da população economicamente ativa por setor

Leia mais

ÁREAS DE RISCO AO USO/OCUPAÇÃO DO SOLO NA SUB-BACIA DO CÓRREGO DO SEMINÁRIO, MUNICÍPIO DE MARIANA MG. COSTA, R. F. 1 PAULO J. R. 2

ÁREAS DE RISCO AO USO/OCUPAÇÃO DO SOLO NA SUB-BACIA DO CÓRREGO DO SEMINÁRIO, MUNICÍPIO DE MARIANA MG. COSTA, R. F. 1 PAULO J. R. 2 ÁREAS DE RISCO AO USO/OCUPAÇÃO DO SOLO NA SUB-BACIA DO CÓRREGO DO SEMINÁRIO, MUNICÍPIO DE MARIANA MG. COSTA, R. F. 1 1 Graduanda em Geografia Fundação Acácio Martins da Costa renata@pontenet.com.br PAULO

Leia mais

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia Anais do I Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia CARACTERIZAÇÃO DAS PESCARIAS ARTESANAIS DE GRANDES BAGRES MIGRADORES NO BAIXO RIO SOLIMÕES Márcia Melo Ramos; Henrique

Leia mais

Comercialização do óleo de Andiroba e da Farinha de mandioca na comunidade do Roque para a cidade de Carauari (AM)

Comercialização do óleo de Andiroba e da Farinha de mandioca na comunidade do Roque para a cidade de Carauari (AM) Comercialização do óleo de Andiroba e da Farinha de mandioca na comunidade do Roque para a cidade de Carauari (AM) Sanae Ferreira de Souza Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia-INPA Laboratório de

Leia mais

ORDEM DE CHAMADA PROVA ORAL DATA: 08/11 (Quarta-feira) SALA 1

ORDEM DE CHAMADA PROVA ORAL DATA: 08/11 (Quarta-feira) SALA 1 ORDEM DE CHAMADA PROVA ORAL DATA: 08/11 (Quarta-feira) SALA 1 01 02 03 04 05 06 07 08 Discutindo o Ambiente no Território Sateré-Mawé: O papel das histórias tradicionais para a Educação Ambiental. Mediação

Leia mais

Importância do Manejo de Solos

Importância do Manejo de Solos CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO IMPORTÂNCIA DO SOLO O seu uso adequado, além de garantir o suprimento de água para Importância do Manejo de Solos as culturas, criações e comunidades; previne a erosão

Leia mais

A ATIVIDADE AGRÍCOLA

A ATIVIDADE AGRÍCOLA A ATIVIDADE AGRÍCOLA AGRICULTURA Atividade que consiste no plantio de sementes e na colheita de vegetais. PECUÁRIA Atividade que consiste na criação de rebanhos. AGROPECUÁRIA Junção das atividades rurais:

Leia mais

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia Anais do I Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA E INFERÊNCIA PARA CONFLITOS EM ASSENTAMENTO NO BAIXO AMAZONAS Renan Albuquerque Rodrigues;

Leia mais

O ESPAÇO DA AGRICULTURA FAMILIAR NO MUNICÍPIO DE ESPERANÇA/PB: DESAFIOS E PERSPECTIVAS À AUTO-SUSTENTABILIDADE NO ASSENTAMENTO RURAL CARRASCO

O ESPAÇO DA AGRICULTURA FAMILIAR NO MUNICÍPIO DE ESPERANÇA/PB: DESAFIOS E PERSPECTIVAS À AUTO-SUSTENTABILIDADE NO ASSENTAMENTO RURAL CARRASCO O ESPAÇO DA AGRICULTURA FAMILIAR NO MUNICÍPIO DE ESPERANÇA/PB: DESAFIOS E PERSPECTIVAS À AUTO-SUSTENTABILIDADE NO ASSENTAMENTO RURAL CARRASCO Autor: Crisólogo Vieira de Souza Graduando do Curso de Licenciatura

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO MOVIMENTO DAS ÁGUAS NA VIDA DOS RIBEIRINHOS NO PARANÁ DO CAMBIXE NO CAREIRO DA VÁRZEA AM

A INFLUÊNCIA DO MOVIMENTO DAS ÁGUAS NA VIDA DOS RIBEIRINHOS NO PARANÁ DO CAMBIXE NO CAREIRO DA VÁRZEA AM A INFLUÊNCIA DO MOVIMENTO DAS ÁGUAS NA VIDA DOS RIBEIRINHOS NO PARANÁ DO CAMBIXE NO CAREIRO DA VÁRZEA AM Pinto, Haroldo Almeida Universidade Federal do Amazonas UFAM Departamento de Geografia haroldo_ap@ig.com.br/fone:

Leia mais

Agricultura Brasileira 1 9 / 0 8 /

Agricultura Brasileira 1 9 / 0 8 / Agricultura Brasileira 1 9 / 0 8 / 2 0 1 5 Sistemas Agrícolas Intensivo: Maior importância à mecanização e/ou trabalho Altos índices de produtividade Natureza deixada em segundo plano Extensivo: Elementos

Leia mais

PERFIL DOS PRODUTORES DE UMA FEIRA DE ALIMENTOS ORGÂNICOS EM MANAUS - AM

PERFIL DOS PRODUTORES DE UMA FEIRA DE ALIMENTOS ORGÂNICOS EM MANAUS - AM PERFIL DOS PRODUTORES DE UMA FEIRA DE ALIMENTOS ORGÂNICOS EM MANAUS - AM ERAZO,Rafael de Lima ¹; PEREIRA,Henrique dos Santos ² 1 Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, ra-fa-erazo@hotmail.com;

Leia mais

ECONOMIA SETOR PRIMÁRIO NO BRASIL E NO MUNDO

ECONOMIA SETOR PRIMÁRIO NO BRASIL E NO MUNDO ECONOMIA SETOR PRIMÁRIO NO BRASIL E NO MUNDO 1 - O Setor Primário reúne todas as atividades do Meio Rural, ou seja, da agropecuária (agricultura e pecuária) e atividades do extrativismo simples. 2 - O

Leia mais

AGRICULTURA FAMILIAR E PLURIATIVIDADE NO BAIRRO RURAL MANDASSAIA ALFENAS/MG

AGRICULTURA FAMILIAR E PLURIATIVIDADE NO BAIRRO RURAL MANDASSAIA ALFENAS/MG 483 AGRICULTURA FAMILIAR E PLURIATIVIDADE NO BAIRRO RURAL MANDASSAIA ALFENAS/MG Introdução) e Bibliografia de acordo com as normas da ABNT Tamyris Maria Moreira da Costa tamyrismoreira@hotmail.com Discente

Leia mais

Importância da Agricultura Familiar: Ponto de vista social e ambiental. Tamara Righetti Tupini Cavalheiro

Importância da Agricultura Familiar: Ponto de vista social e ambiental. Tamara Righetti Tupini Cavalheiro Importância da Agricultura Familiar: Ponto de vista social e ambiental Tamara Righetti Tupini Cavalheiro Maio/2018 1 Agricultura Familiar (A.F.) O que é? Como surgiu? Lei Nº 11.326, de 24 de julho de 2006

Leia mais

PROVA DE GEOGRAFIA 1 o TRIMESTRE DE 2015

PROVA DE GEOGRAFIA 1 o TRIMESTRE DE 2015 PROVA DE GEOGRAFIA 1 o TRIMESTRE DE 2015 PROF. MÁRCIO NOME Nº 7º ANO A prova deve ser feita com caneta azul ou preta. É terminantemente proibido o uso de corretor. Respostas com corretor serão anuladas.

Leia mais

O SECTOR AGROPECUÁRIO EM CABO VERDE Caracterização da população agrícola cabo-verdiana Caracterização Da Pecuária Em Cabo Verde...

O SECTOR AGROPECUÁRIO EM CABO VERDE Caracterização da população agrícola cabo-verdiana Caracterização Da Pecuária Em Cabo Verde... Sumário O SECTOR AGROPECUÁRIO EM CABO VERDE... 3 Caracterização da população agrícola cabo-verdiana... 3 Caracterização Da Pecuária Em Cabo Verde... 3 PRODUÇÃO AGRÍCOLA EM 2016... 4 PRODUÇÃO PECUÁRIA EM

Leia mais

PERCURSO 27 A agricultura. Prof. Gabriel Rocha 6º ano - EBS

PERCURSO 27 A agricultura. Prof. Gabriel Rocha 6º ano - EBS PERCURSO 27 A agricultura. Prof. Gabriel Rocha 6º ano - EBS Agricultura 1 A agricultura e as condições naturais Embora a agricultura possa, atualmente, beneficiar-se do grande desenvolvimento técnico e

Leia mais

Quais práticas podem contribuir para o desenvolvimento do turismo de base local nas comunidades do entorno da Lagoa do Cajueiro?

Quais práticas podem contribuir para o desenvolvimento do turismo de base local nas comunidades do entorno da Lagoa do Cajueiro? 1 INTRODUÇÃO As exigências da demanda atual em relação à prática do turismo têm influenciado diretamente na maneira como os municípios piauienses apresentam a sua oferta turística. Alguns governos, agentes

Leia mais

OFERTA E FLUTUAÇÃO DOS PREÇOS DO ABACAXI EM RIO BRANCO/AC

OFERTA E FLUTUAÇÃO DOS PREÇOS DO ABACAXI EM RIO BRANCO/AC OFERTA E FLUTUAÇÃO DOS PREÇOS DO ABACAXI EM RIO BRANCO/AC Romeu de Carvalho Andrade Neto 1, D. Sc; João Ricardo de Oliveira, M. Sc 2 ; Paulo Sérgio Braña Muniz 2, Eng. Agr.º; Ueliton Oliveira de Almeida

Leia mais

MODELAGEM POR GEOPROCESSAMENTO DA CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NOS SOLOS DO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO/AC

MODELAGEM POR GEOPROCESSAMENTO DA CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NOS SOLOS DO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO/AC MODELAGEM POR GEOPROCESSAMENTO DA CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NOS SOLOS DO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO/AC Eixo Temático 1 Lúcio Flávio Zancanela do Carmo, doutorando em Solos e Nutrição de Plantas

Leia mais

Experiência de Avaliação de Impactos de Tecnologias da Embrapa Amazônia Oriental

Experiência de Avaliação de Impactos de Tecnologias da Embrapa Amazônia Oriental Experiência de Avaliação de Impactos de Tecnologias da Embrapa Amazônia Oriental Aldecy José Garcia de Moraes Enilson Solano Albuquerque Silva Brasília - DF, 05 de junho de 2018 Histórico da avaliação

Leia mais

CAPÍTULO 27 O MEIO RURAL E SUAS TRANSFORMAÇÕES

CAPÍTULO 27 O MEIO RURAL E SUAS TRANSFORMAÇÕES Disciplina - Geografia 2 a Série Ensino Médio CAPÍTULO 27 O MEIO RURAL E SUAS TRANSFORMAÇÕES Professor: Gelson Alves Pereira 1- INTRODUÇÃO Revolução Neolítica Importância Em primeiro plano fornecer alimentos.

Leia mais

Atividades de Recuperação Paralela de Geografia

Atividades de Recuperação Paralela de Geografia Atividades de Recuperação Paralela de Geografia 7º ano Ensino Fundamental II 1 Trimestre/2019 Orientações de Estudo: Reveja os conceitos dados no caderno e no livro, destacando as ideias principais; Faça

Leia mais

AGRICULTURA FAMILIAR E ESTRATÉGIAS DE REPRODUÇÃO SOCIAL

AGRICULTURA FAMILIAR E ESTRATÉGIAS DE REPRODUÇÃO SOCIAL UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA CURSO DE AGRONOMIA E ZOOTECNIA DISCIPLINA COMUNICAÇÃO E EXTENSÃO RURAL AGRICULTURA FAMILIAR E ESTRATÉGIAS DE REPRODUÇÃO SOCIAL Prof.

Leia mais

DIAGNÓSTICO SOCIO-ECONÔMICO DA SUB BACIA DO RIO ABÍAI, ALHANDRA PB

DIAGNÓSTICO SOCIO-ECONÔMICO DA SUB BACIA DO RIO ABÍAI, ALHANDRA PB DIAGNÓSTICO SOCIO-ECONÔMICO DA SUB BACIA DO RIO ABÍAI, ALHANDRA PB Gabriel Carlos Moura Pessoa (1); Matheus Patrick Araújo dos Santos (1); Yargo Lúcio Gentil (3); Aline Costa Ferreira(4) Universidade Federal

Leia mais

a) Entre A e F o que aconteceu com o tempo destinado ao pousio (tempo de espera sem cultivos) do solo? (0,25)

a) Entre A e F o que aconteceu com o tempo destinado ao pousio (tempo de espera sem cultivos) do solo? (0,25) 1) Observe o esquema: a) Entre A e F o que aconteceu com o tempo destinado ao pousio (tempo de espera sem cultivos) do solo? (0,25) b) Cite e explique 2 fatores que estão vinculados à mudança demonstrada

Leia mais

Disciplina: Geografia Período: 1º. Equipe - 3 ano - turmas: 31, 32 e 33. PLANEJAMENTO ANUAL HABILIDADES CONTEÚDOS AVALIAÇÕES

Disciplina: Geografia Período: 1º. Equipe - 3 ano - turmas: 31, 32 e 33. PLANEJAMENTO ANUAL HABILIDADES CONTEÚDOS AVALIAÇÕES Disciplina: Geografia Período: 1º Unidade 1: O município e suas paisagens. 1.1. O município. 1.2. Paisagens do município. 1.3. Observando o município de diferentes pontos de vista. Distinguir paisagem

Leia mais

ESTUDO DAS ANOMALIAS DE DRENAGEM COMO INDICADOR DE NEOTECTÔNICA NA BACIA DO RIO DOURADINHO, MUNICÍPIO DE LAGOA DA CONFUSÃO TO.

ESTUDO DAS ANOMALIAS DE DRENAGEM COMO INDICADOR DE NEOTECTÔNICA NA BACIA DO RIO DOURADINHO, MUNICÍPIO DE LAGOA DA CONFUSÃO TO. ESTUDO DAS ANOMALIAS DE DRENAGEM COMO INDICADOR DE NEOTECTÔNICA NA BACIA DO RIO DOURADINHO, MUNICÍPIO DE LAGOA DA CONFUSÃO TO. Diana Fernandes Neres 1 Fernando Morais 2 1 Aluno do Curso de Geografia Bacharelado

Leia mais

Revolução Verde É o nome dado ao desenvolvimento de um conjunto de técnicas e tecnologias agrícolas que fizeram com que houvesse uma parcial

Revolução Verde É o nome dado ao desenvolvimento de um conjunto de técnicas e tecnologias agrícolas que fizeram com que houvesse uma parcial PRINCIPAIS TEMAS ESPAÇO RURAL Revolução Verde É o nome dado ao desenvolvimento de um conjunto de técnicas e tecnologias agrícolas que fizeram com que houvesse uma parcial modernização da agricultura em

Leia mais

Manejo do solo e preservação ambiental

Manejo do solo e preservação ambiental Manejo do solo e preservação ambiental O solo fértil É o que permite o bom desenvolvimento de certas plantas. Manejo do solo É o conjunto de medidas que devem ser tomadas durante o cultivo que visam a

Leia mais

Caracterização da produção de hortaliças no município de Bambuí MG

Caracterização da produção de hortaliças no município de Bambuí MG Caracterização da produção de hortaliças no município de Bambuí MG Sylmara SILVA ¹; Raul Magalhães FERRAZ ¹ ; Luiz Fernando Ghetti PEREIRA ¹; Luciano Donizete GONÇALVES ² ¹ Aluno do curso de Agronomia

Leia mais

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia Anais do I Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia SEGURANÇA ALIMENTAR E AMBIENTE URBANO EM ITACOATIARA/AM Ronam de Souza Gato; Moisés Augusto Tavares Pinto; André

Leia mais

Processos ecológicos perdidos e as enchentes:quais as vias de ligação?

Processos ecológicos perdidos e as enchentes:quais as vias de ligação? Processos ecológicos perdidos e as enchentes:quais as vias de ligação? Luiza Notini de Andrade Seminário apresentado na disciplina Ecologia Geral do curso de Engenharia Ambiental da UFMG Prof: Ricardo

Leia mais

AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL

AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL Critérios para a Classificação dos Condados Norte-Americanos segundo o Rural-Urban Continuum Code Condados Metropolitanos 0 1 2 3 Condados centrais de áreas metropolitanas

Leia mais

03- Observe abaixo a figura de duas vertentes, uma em condições naturais (A) e outra urbanizada (B), e responda às questões.

03- Observe abaixo a figura de duas vertentes, uma em condições naturais (A) e outra urbanizada (B), e responda às questões. PROFESSOR: EQUIPE DE GEOGRAFIA BANCO DE QUESTÕES - GEOGRAFIA - 6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================= 01- A água é um

Leia mais

Lista de Siglas e Abreviaturas

Lista de Siglas e Abreviaturas Lista de Siglas e Abreviaturas - ADENE - Agência de Desenvolvimento do Nordeste - APA - Área de Proteção Ambiental - ASA - Projetos de Articulação do Semi-Árido - BDMG - Banco de Desenvolvimento de Minas

Leia mais

Região Norte: Apresentação e aspectos físicos

Região Norte: Apresentação e aspectos físicos Região Norte Região Norte: Apresentação e aspectos físicos Região Norte e Amazônia Com uma superfície de 3.853.327 km 2, a Região Norte, definida pelo IBGE, corresponde a quase metade do território brasileiro.

Leia mais

UNIDADES ECODINÂMICAS DA PAISAGEM DO MUNICÍPIO DE JEREMOABO- BA.

UNIDADES ECODINÂMICAS DA PAISAGEM DO MUNICÍPIO DE JEREMOABO- BA. UNIDADES ECODINÂMICAS DA PAISAGEM DO MUNICÍPIO DE JEREMOABO- BA. Ivonice Sena de Souza 1, Ana Paula Sena de Souza 2, Danilo da Silva Carneiro 3, Jumara Souza Alves 4, Marcos Roberto Souza Santos 5, Deorgia

Leia mais

Fig. 2. As Terras Pretas de Índio (TPI)

Fig. 2. As Terras Pretas de Índio (TPI) Nas margens do rio Solimões e de outros rios que apresentam solos aluviais férteis provavelmente a agricultura era feita numa combinação de agricultura intensiva na planície inundada (com cultivo intensivo

Leia mais

Atlas didático-pedagógico para educação sócio-ambiental nos municípios da Grande Dourados-MS

Atlas didático-pedagógico para educação sócio-ambiental nos municípios da Grande Dourados-MS Atlas didático-pedagógico para educação sócio-ambiental nos municípios da Grande Dourados-MS MACEDO, Gabriela Zacarias 1 ; PEREIRA, Joelson Gonçalves 2 ; COMAR, Mario Vito²; CALARGE, Liane Maria² INTRODUÇÃO

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UMA NOVA ALTERNATIVA DE RENDA AOS PEQUENOS PRODUTORES RURAIS DA REGIÃO DE AQUIDAUANA

DESENVOLVIMENTO DE UMA NOVA ALTERNATIVA DE RENDA AOS PEQUENOS PRODUTORES RURAIS DA REGIÃO DE AQUIDAUANA DESENVOLVIMENTO DE UMA NOVA ALTERNATIVA DE RENDA AOS PEQUENOS PRODUTORES RURAIS DA REGIÃO DE AQUIDAUANA Maria Isabel Santos de Moraes 1 ; Andre Luiz Julien Ferraz 2 1 Acadêmica de Agronomia da Universidade

Leia mais

O DIÁLOGO DE SABERES NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO INFANTIL RIBEIRINHA NO CONTEXTO DO BAIXO AMAZONAS

O DIÁLOGO DE SABERES NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO INFANTIL RIBEIRINHA NO CONTEXTO DO BAIXO AMAZONAS 1 O DIÁLOGO DE SABERES NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO INFANTIL RIBEIRINHA NO CONTEXTO DO BAIXO AMAZONAS Maria das Graças Pereira Soares 1 Eixo Temático 2: Didática e prática de ensino nas

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE SEA INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE INEA

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE SEA INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE INEA GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE SEA INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE INEA Contrato INEA n 17/2013 Processo n E-07/503.266/2012 EXECUÇÃO DO PROJETO DE TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA

Leia mais

PRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA

PRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA PRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA Professor D.Sc. Sérvulo Casas Furtado TOTAIS DE PRODUÇÃO / PERÍODO DE 2012 A 2017 Artigos completos publicados em periódico 5 Jornais de Notícias 3 Trabalhos publicados em anais

Leia mais

Exercícios Revolução Verde

Exercícios Revolução Verde Exercícios Revolução Verde 1. Considerando os conhecimentos sobre o espaço agrário brasileiro e os dados apresentados no gráfico, é correto afirmar que, no período indicado, *Soja, Trigo, Milho, Arroz

Leia mais

COLÉGIO 7 DE SETEMBRO FUNDADOR PROF. EDILSON BRASIL SOÁREZ. O Colégio que ensina o aluno a estudar. ALUNO(A): TURMA: Geografia.

COLÉGIO 7 DE SETEMBRO FUNDADOR PROF. EDILSON BRASIL SOÁREZ. O Colégio que ensina o aluno a estudar. ALUNO(A): TURMA: Geografia. FUNDADOR PROF. EDILSON BRASIL SOÁREZ 2011 O Colégio que ensina o aluno a estudar. APICE Geografia [1 a VG] 4 o Ano Ensino Fundamental I ALUNO(A): TURMA: Você está recebendo o APICE (Atividade para Intensificar

Leia mais

A dinâmica agrária no espaço fronteira Brasil/Uruguai

A dinâmica agrária no espaço fronteira Brasil/Uruguai A dinâmica agrária no espaço fronteira Brasil/Uruguai Tatiane Almeida Netto Doutoranda PPGGEO-UFSM Orientadora- Ana Domínguez (UDELAR-UFSM) Introdução O pampa é historicamente utilizado para a atividade

Leia mais

A INFLUENCIA DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA NA AGRICULTURA FAMILIAR: ENFOQUE NO ASSENTAMENTO MARINGÁ, ARAGUATINS-TO. Apresentação: Pôster

A INFLUENCIA DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA NA AGRICULTURA FAMILIAR: ENFOQUE NO ASSENTAMENTO MARINGÁ, ARAGUATINS-TO. Apresentação: Pôster A INFLUENCIA DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA NA AGRICULTURA FAMILIAR: ENFOQUE NO ASSENTAMENTO MARINGÁ, ARAGUATINS-TO Apresentação: Pôster João Pedro da Luz Milhomem ; Romário Lima de Araújo 2 ; Wanderson Lopes

Leia mais

Solo. Solo=f (rocha matriz, clima, relevo, biosfera e tempo)

Solo. Solo=f (rocha matriz, clima, relevo, biosfera e tempo) Erosão Ciclo hidrológico Erosão superficial Definições: É a remoção das camadas superficiais do solo pelas ações do vento e da água. A erosão envolve o processo de destacamento e transporte de partículas

Leia mais

GEOGRAFIA AGRÁRIA CACD. Professor Rodolfo Visentin.

GEOGRAFIA AGRÁRIA CACD. Professor Rodolfo Visentin. GEOGRAFIA AGRÁRIA CACD Professor Rodolfo Visentin. QUE É GEOGRAFIA AGRÁRIA A estrutura agrária reúne as condições sociais e fundiárias de um espaço, envolvendo aspectos referentes á legalidade das terras,

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE RISCO HIDROGEOMORFOLÓGIOS NO AMBIENTE URBANO DE CAMAQUÃ-RS 1

IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE RISCO HIDROGEOMORFOLÓGIOS NO AMBIENTE URBANO DE CAMAQUÃ-RS 1 IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE RISCO HIDROGEOMORFOLÓGIOS NO AMBIENTE URBANO DE CAMAQUÃ-RS 1 OLIVEIRA, Edson Luis de Almeida2; BRASIL, Thais de Vargas3 1 Trabalho de Pesquisa _ IFSul Campus Camaquã Professor

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Amazônia Oriental Belém, PA 2015 ANÁLISE FINANCEIRA DO CONSORCIO DE MELANCIA

Leia mais

Aptidão Agrícola dos Solos e Diferenciação dos Sistemas de Produção na Amazônia - 20 Anos de Monitoramento em Machadinho d'oeste, Rondônia

Aptidão Agrícola dos Solos e Diferenciação dos Sistemas de Produção na Amazônia - 20 Anos de Monitoramento em Machadinho d'oeste, Rondônia Aptidão Agrícola dos Solos e Diferenciação dos Sistemas de Produção na Amazônia - 20 Anos de Monitoramento em Machadinho d'oeste, Rondônia Célia Regina Grego(l); Evaristo Eduardo de Miranda(l) & Gustavo

Leia mais

GEOMORFOLOGIA FLUVIAL: PROCESSOS E FORMAS

GEOMORFOLOGIA FLUVIAL: PROCESSOS E FORMAS GEOMORFOLOGIA FLUVIAL: PROCESSOS E FORMAS Revista Brasileira de Geomorfologia Ano 9, número (2008) Salgado et al. Produção brasileira em revistas nacionais (200-2005) Produção brasileira em revistas internacionais

Leia mais

AVALIAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DO USO DO SOLO NOS BAIRROS ROQUE E MATO GROSSO EM PORTO VELHO RO

AVALIAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DO USO DO SOLO NOS BAIRROS ROQUE E MATO GROSSO EM PORTO VELHO RO AVALIAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DO USO DO SOLO NOS BAIRROS ROQUE E MATO GROSSO EM PORTO VELHO RO 1 Tito José de Barba Avaroma Universidade Federal de Rondônia - UNIR tito.geo.ro@gmail.com Introdução Porto

Leia mais

ABORDAGEM SISTÊMICA COMO FERRAMENTA METODOLÓGICA NA EXTENSÃO RURAL AGROECOLÓGICA

ABORDAGEM SISTÊMICA COMO FERRAMENTA METODOLÓGICA NA EXTENSÃO RURAL AGROECOLÓGICA ABORDAGEM SISTÊMICA COMO FERRAMENTA METODOLÓGICA NA EXTENSÃO RURAL AGROECOLÓGICA Mariel Fernanda Camargo 1 ; D.Sc. Jorge Luiz Schirmer de Mattos 2. INTRODUÇÃO A agricultura familiar é a principal responsável

Leia mais

Comparação entre lei 4771 e PL relatado pelo Dep.Aldo Rebelo preparado por Zeze Zakia Versão preliminar ( Definições)

Comparação entre lei 4771 e PL relatado pelo Dep.Aldo Rebelo preparado por Zeze Zakia Versão preliminar ( Definições) Lei 4771 versão em vigor O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1 As florestas existentes no território nacional e as demais formas de

Leia mais

BIOMAS BRASILEIROS BRASIL

BIOMAS BRASILEIROS BRASIL BIOMAS BRASILEIROS BRASIL BIOMAS BRASILEIROS Aziz Ab Sáber (1924) Floresta Tropical pluvial-úmida Tropical:próxima ao Equador, estabilidade climática Pluvial: chuvas intensas e regulares ao longo do ano

Leia mais

SANDRA BELTRAN-PEDREROS JONES GODINHO (ORG)

SANDRA BELTRAN-PEDREROS JONES GODINHO (ORG) SANDRA BELTRAN-PEDREROS JONES GODINHO (ORG) ANAIS I CONGRESSO AMAZÔNICO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA Inovação e Produtividade para a Sustentabilidade MANAUS, AMAZONAS FACULDADE LA SALLE MANAUS 4 A 6 DE JULHO

Leia mais

LINHA DE PESQUISA: DINÂMICAS DA NATUREZA

LINHA DE PESQUISA: DINÂMICAS DA NATUREZA Clima urbano e qualidade socioambiental Margarete Cristiane de Costa Trindade Amorim João Lima Sant Anna Neto Este projeto tem como objetivo identificar como se processa a produção do clima urbano em cidades

Leia mais

Geografia. Agricultura e Pecuária. Prof.: Rita Martins.

Geografia. Agricultura e Pecuária. Prof.: Rita Martins. Geografia Agricultura e Pecuária. Prof.: Rita Martins. A transformação do espaço natural em espaço geográfico iniciou-se com a agricultura. Revolução Neolítica. As transformações ocorridas na agricultura

Leia mais

LEVANTAMENTO DE ÁREA CULTIVADA, SEMEADURA E ADUBAÇÃO NO MILHO SAFRINHA NA REGIÃO DE SORRISO MT

LEVANTAMENTO DE ÁREA CULTIVADA, SEMEADURA E ADUBAÇÃO NO MILHO SAFRINHA NA REGIÃO DE SORRISO MT 352 LEVANTAMENTO DE ÁREA CULTIVADA, SEMEADURA E ADUBAÇÃO NO MILHO SAFRINHA NA REGIÃO DE SORRISO MT Thiago Rodrigues Catapatti (1), Cassiano Spaziani Pereira (2) e André Carlesso (3) 1. Introdução O cultivo

Leia mais

degradadas: Desmatamento e recuperação de áreas O desmatamento do desenvolvimento ou o desenvolvimento do desmatamento? UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

degradadas: Desmatamento e recuperação de áreas O desmatamento do desenvolvimento ou o desenvolvimento do desmatamento? UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA Desmatamento e recuperação de áreas degradadas: O desmatamento do desenvolvimento ou o desenvolvimento do desmatamento? Prof. Pedro Henrique Zuchi da Conceição

Leia mais

SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL CPRM DIRETORIA DE HIDROLOGIA E GESTÃO TERRITORIAL DHT DEPARTAMENTO DE GESTÃO TERRITORIAL DEGET RESIDÊNCIA DE PORTO VELHO

SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL CPRM DIRETORIA DE HIDROLOGIA E GESTÃO TERRITORIAL DHT DEPARTAMENTO DE GESTÃO TERRITORIAL DEGET RESIDÊNCIA DE PORTO VELHO SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL CPRM DIRETORIA DE HIDROLOGIA E GESTÃO TERRITORIAL DHT DEPARTAMENTO DE GESTÃO TERRITORIAL DEGET RESIDÊNCIA DE PORTO VELHO SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL CPRM Quem Somos A CPRM -

Leia mais

ORIGEM DA AGRICULTURA E DA PECUÁRIA

ORIGEM DA AGRICULTURA E DA PECUÁRIA ORIGEM DA AGRICULTURA E DA PECUÁRIA PRIMEIROS CAMPONESES Os primeiros camponeses foram caçadores e coletores, ou seja, eram somente extrativistas: retiravam os alimentos da natureza, sem qualquer controle

Leia mais

USO DE SENSORES REMOTOS COM DIFERENTES

USO DE SENSORES REMOTOS COM DIFERENTES USO DE SENSORES REMOTOS COM DIFERENTES RESOLUÇÕES ESPECTRAIS PARA A CARACTERIZAÇÃO DO USO E OCUPAÇÃO DAS TERRAS DE ÁREAS COM RISCO À INUNDAÇAO DOS MUNICÍPIOS DE ITALVA E CARDOSO MOREIRA, RIO DE JANEIRO,

Leia mais

ESPAÇO RURAL E MODERNIZAÇÃO DO CAMPO

ESPAÇO RURAL E MODERNIZAÇÃO DO CAMPO ESPAÇO RURAL E MODERNIZAÇÃO DO CAMPO COMO ENTENDER A SITUAÇÃO DO CAMPO NO BRASIL? COMO ENTENDER A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS NO BRASIL E NO MUNDO? Tipos de agropecuária: intensiva e extensiva Principais modelos

Leia mais

Novas percepções construindo uma identidade territorial rural: uma experiência do sul do

Novas percepções construindo uma identidade territorial rural: uma experiência do sul do Novas percepções construindo uma identidade territorial rural: uma experiência do sul do Brasil Rita Surita Coordenadora do CAPA Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor Núcleo Pelotas/RS/Brasil www.capa.org.br

Leia mais

Características da Agricultura Familiar no Brasil (Censo 2006)

Características da Agricultura Familiar no Brasil (Censo 2006) Características da Agricultura Familiar no Brasil (Censo 2006) 84,4% de estabelecimentos rurais. 24,3% das terras, colaborando com 38% do VBP da produção e 3,42% do PIB. 87% produção de mandioca. 70% produção

Leia mais