Análise da relação da Distribuição do Valor Adicionado com pessoal e a classificação das Melhores Empresas para Você Trabalhar listadas na VOCÊ S/A

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Análise da relação da Distribuição do Valor Adicionado com pessoal e a classificação das Melhores Empresas para Você Trabalhar listadas na VOCÊ S/A"

Transcrição

1 Análise da relação da Distribuição do Valor Adicionado com pessoal e a classificação das Melhores Empresas para Você Trabalhar listadas na VOCÊ S/A Autoria: Fabiane Popik, Leandro Franz, Nelson Hein RESUMO O estudo objetivou verificar a relação entre a distribuição do valor adicionado com pessoal e a classificação das Melhores Empresas Para Você Trabalhar listadas na Você S.A. A amostra foi composta por 19 empresas, de uma população de 150 do anuário de 2012, devido a estas serem companhias abertas que negociam suas ações na BM&FBovespa. Os resultados da pesquisa apontam que existe uma relação estatisticamente significativa entre o valor adicionado com pessoal e as Melhores Empresas para Você Trabalhar. Assim, pode-se inferir que as empresas que distribuíram maior valor de riqueza com pessoal, apresentam melhor classificação no anuário de

2 1INTRODUÇÃO Nas últimas décadas a preocupação com a evidenciação de informações sobre responsabilidade social tem aumentado significativamente. O Balanço Social e a Demonstração de Valor Adicionado têm sido as demonstrações mais utilizadas para a evidenciação de informações voltadas a essa natureza (TAIAROL; RAIMUNDINI; BEHR, 2011). O Pronunciamento técnico CPC 09 (2011) define que a Demonstração do Valor Adicionado tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela entidade e sua distribuição, durante determinado período. Para Machado et al. (2009, p.7) a principal característica da Demonstração de Valor adicionado é pautada na evidenciação do valor da riqueza gerada pela empresa e sua distribuição aos stakeholders (empregados, governo, financiadores, acionistas). Em se tratando de riqueza distribuída com pessoal, o CPC 09 (2011) reporta-se a valores apropriados ao custo e ao resultado do exercício na forma de remuneração direta (salários, 13 salário, férias, etc..), benefícios (assistência médica, alimentação, transporte) e FGTS (valores depositados em conta vinculada do empregado). A remuneração é um dos possíveis fatores que influencia na satisfação e felicidade do trabalhador. A Você S/A, anualmente tem divulgado na edição 150 Melhores Empresas Para Você Trabalhar, as empresas que possuem as melhores condições de trabalho, analisando o seu Índice de Felicidade no Trabalho. Esse índice é calculado adotando por base respostas de funcionários das empresas analisadas, quanto a aspectos de qualidade no ambiente de trabalho e de gestão de pessoas, além da nota do jornalista envolvido no processo. Embasado no contexto apresentado, tem-se como questão que norteia a pesquisa: Qual a relação entre a distribuição do valor adicionado com pessoal e a classificação das Melhores Empresas Para Você Trabalhar listadas na Você S.A? Para tanto, objetiva-se neste estudo verificar a relação entre a distribuição do valor adicionado com pessoal e a classificação das Melhores Empresas Para Você Trabalhar listadas na Você S.A. Especificamente a pesquisa busca verificar se as empresas que apresentam maior distribuição de riqueza com pessoal, demonstrado na DVA, apresentam relação com as empresas que melhor estão classificadas nas Melhores Empresas Para Você Trabalhar, listadas no anuário de A demonstração de valor adicionado (DVA) tem obtido destaque em estudos recentemente, voltados a diversos enfoques, como importância da informação, desempenho, rentabilidade (CUNHA, 2002; CONSENZA, 2003; CUNHA; RIBEIRO, SANTOS, 2005; MACHADO et al., 2009; TEODORO, 2012), porém, pesquisas que verifiquem especificamente a relação da riqueza distribuída com pessoal, com as Melhores Empresas para Você Trabalhar não foram identificadas evidências de estudos nas bases pesquisadas, fator pelo qual motiva o desenvolvimento deste. Justifica-se a escolha das empresas listadas no Anuário Exame de 2012 das 150 Melhores Empresas para você Trabalhar, devido a este ranking permitir a identificação de um panorama atual das empresas brasileiras que oferecem condições de trabalho mais atraente e satisfatório a seus funcionários. 2 REFERENCIAL TEÓRICO O desenvolvimento do estudo observa a literatura descrita do tema, pautado no embasamento teórico das variáveis da pesquisa. Para tanto, inicialmente trata-se da 2

3 demonstração do valor adicionado, seguindo pelo tópico de melhores empresas para trabalhar, e finalizando com os estudos relacionados à temática pesquisada. 2.1 Demonstração do Valor Adicionado O Balanço Social é um demonstrativo que tem por finalidade apresentar a sociedade suas relações de aspecto econômicos e sociais, inovando o enfoque até então utilizado, em que a preocupação era basicamente com o capital (CUNHA; RIBEIRO; SANTOS, 2005). Dentre as vertentes do Balanço Social, segundo os autores citados, destaca-se a Demonstração do Valor Adicionado (DVA), voltada a informar quanto à riqueza gerada pela empresa e a forma como foi feita a distribuição aos agentes econômicos que ajudaram à produzi-la. Em virtude da alteração promovida pela Lei /07 no artigo 176 da Lei 6.404/76, a Demonstração de Valor Adicionado (DVA) tornou-se obrigatória para todas as companhias abertas (TEODORO, 2012). A Demonstração do Valor Adicionado deve ser obrigatoriamente evidenciada pelas sociedades de capital aberto, sendo optativa às demais instituição quanto à divulgação voluntária. Teodoro (2012, p. 31) destaca que a estrutura da DVA passou por um longo período de estudo e desenvolvimento por entidades contábeis até chegar ao modelo atualmente preconizado pelo CPC 09. No entendimento de Cunha (2002), a Demonstração do Valor Adicionado trata-se de um relatório contábil, que tem por objetivo demonstrar os benefícios que as empresas oferecem para a sociedade, e também apresentar a sua capacidade de contribuir para o desenvolvimento econômico. Nesse aspecto Consenza (2003) destaca que a DVA permite visualizar a condição organizacional sob dois enfoques: i) o econômico, relacionado ao valor agregado; ii) o social, correspondente as rendas distribuídas, possibilitando segundo Machado et al. (2009) que tanto os acionistas quanto os stakeholders tenham seus interesses atendidos. O Pronunciamento Técnico CPC 09 (CPC, 2011, p.2) enfatiza que a DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à riqueza criada pela entidade em determinado período e a forma como tais riquezas foram distribuídas. Em se tratando de distribuição de riqueza criada, o pronunciamento aponta que as empresas devem detalhar a forma como esta foi distribuída observando as seguintes componentes: Componentes Pessoal Impostos, taxas e contribuições Remuneração de capitais de terceiros Descrição Remuneração direta - representada pelos valores relativos a salários, 13º salário, honorários da administração, férias, comissões, horas extras, participação de empregados nos resultados, etc. Benefícios - representados pelos valores relativos a assistência médica, alimentação, transporte, planos de aposentadoria etc. FGTS representado pelos valores depositados em conta vinculada dos empregados. Federais inclui os tributos devidos à União, inclusive aqueles que são repassados no todo ou em parte aos Estados, Municípios, Autarquias etc., tais como: IRPJ, CSSL, IPI, CIDE, PIS, COFINS, Contribuição sindical patronal. Estaduais inclui os tributos devidos aos Estados, inclusive aqueles que são repassados no todo ou em parte aos Municípios, Autarquias etc., tais como o ICMS e o IPVA. Municipais inclui os tributos devidos aos Municípios, inclusive aqueles que são repassados no todo ou em parte às Autarquias, ou quaisquer outras entidades, tais como o ISS e o IPTU. Juros - inclui as despesas financeiras, inclusive as variações cambiais passivas, relativas a quaisquer tipos de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, empresas do grupo ou outras formas de obtenção de recursos. Aluguéis - inclui os aluguéis (inclusive as despesas com arrendamento operacional) 3

4 Remuneração capital próprio de Figura 1 - Distribuição da riqueza Fonte: Baseado no CPC 09 (2011) pagos ou creditados a terceiros, inclusive os acrescidos aos ativos. Outras - inclui outras remunerações que configurem transferência de riqueza a terceiros, mesmo que originadas em capital intelectual, tais como royalties, franquia, direitos autorais, etc. Juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos - inclui os valores pagos ou creditados aos sócios e acionistas por conta do resultado do período, ressalvando-se os valores dos JCP transferidos para conta de reserva de lucros. Lucros retidos e prejuízos do exercício - inclui os valores relativos ao lucro do exercício destinados às reservas, inclusive os JCP quando tiverem esse tratamento; nos casos de prejuízo, esse valor deve ser incluído com sinal negativo. As quantias destinadas aos sócios e acionistas na forma de Juros sobre o Capital Próprio JCP, independentemente de serem registradas como passivo (JCP a pagar) ou como reserva de lucros, devem ter o mesmo tratamento dado aos dividendos no que diz respeito ao exercício a que devem ser imputados. A riqueza distribuída com pessoal ao qual é o foco do estudo, apresenta variação nas empresas, de acordo com a sua estrutura e caracterização como evidenciado por Chan, Silva e Martins (2007). Os autores verificaram que empresas estatais destinam maior parcela da riqueza gerada aos seus funcionários em relação às empresas privadas. Machado et al. (2009) salienta que a maior distribuição do valor adicionado, relativa aos gastos com pessoal, é motivada por uma maior remuneração (direta e indireta) e devido a maior quantidade de funcionários. Portanto, cabe destacar que a DVA apresenta algumas peculiaridades, que a diferencia da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), que evidencia o lucro do exercício e a sua distribuição aos acionistas, pois apresenta a forma como a riqueza é gerada e como esta foi distribuída entre os agentes, como: pessoal, governo, capital de terceiros, e sócios e acionistas, sendo assim caracterizada como uma demonstração que tem objetivos sociais e contábeis (CUNHA, 2002; LORANDI; ALEXANDRE, 2011). 2.2 Melhores Empresas Para Trabalhar Para Tolfo e Piccinini (2001) é ampla a lista de fatores que envolvem os pontos positivos e negativos no trabalho, sendo vários os aspectos envoltos a qualidade de vida no trabalho, entre eles, condições de trabalho, motivação, satisfação, estilos de liderança entre outros. Fulmer, Gerhart e Scott (2003) argumentam que relações positivas com os empregados pode ser uma fonte de vantagem competitiva para as empresas. Pautado na qualidade de trabalho, o guia da Você S.A Exame apresenta anualmente a listagem das Melhores empresas para você trabalhar, realizada a âmbito nacional e vem se propondo a ser referência na avaliação das melhores práticas em gestão de pessoas (SILVA; MIRANDA, 2010). Em 2012, a revista apresentou a sua 16ª edição, apresentando as 150 empresas integrantes distribuídas em 19 setores, além das cooperativas. São selecionadas para compor a listagem das 150 melhores, as empresas que apresentam maior Índice de felicidade no trabalho sendo este, composto pela soma dos três índices analisados, conforme o Guia da Você S.A (2012): 1) Índice de qualidade do ambiente de trabalho - percepção do empregado, obtida através de questionário, visando identificar o grau de satisfação deles com o trabalho, com peso de 70%; 2) Índice de qualidade na gestão de pessoas - avalia as práticas que a empresa adota na por meio de questionário com o RH e também por meio de avaliação das evidências 4

5 apresentadas pela organização, descritos no Caderno de Evidências, totalizando a pontuação de 20% nesse item; 3) Nota do jornalista nota atribuída pelo jornalista após visita in loco a empresa, reunindo empregados do nível operacional, gestores e o executivo de RH e ou presidente, com peso de 10%. O guia Você S.A (2012, p.34) identificou que para os funcionários que responderam a pesquisa que deu origem ao Guia, o melhor lugar para trabalhar é aquele onde eles conseguem perceber o valor da sua contribuição logo, se sentem motivados. Portanto 7,0% destes responderam que a expetativa para a motivação vem do fator Receber a melhor remuneração e os melhores benefícios. Portanto percebe-se que de certa forma, a remuneração é um fator avaliado para formar o Índice de Felicidade no Trabalho, consequentemente pode inferir tanto para melhor quanto pior classificação da empresa na listagem das 150 Melhores para se trabalhar. Tolfo e Piccinini (2001) observaram em pesquisa realizada nas melhores empresas para trabalhar no Brasil, listadas nos anos de 1997, 1999 e 2000, que o fator remuneração teve destaque, mas não somente este quando se trata de satisfação de funcionários. No ano de 1997 e 1999 os empregados destacaram que a prática mais positiva foi o orgulho do trabalho e da empresa, e em 2000, o principal aspecto valorizado foi a oportunidade de carreira e treinamento. 2.3 Estudos Relacionados A Demonstração de Valor Adicionado tem sido abordada em estudos com mais ênfase nos últimos anos (CUNHA, 2002; CHAN; SILVA; MARTINS, 2007; MACHADO et al., 2009; TEODORO, 2012). Entre os motivos tem-se a obrigatoriedade de apresentação desta demonstração por parte das companhias abertas, como destacado no CPC 09 (2011). Portanto, nessa seção destacam-se alguns dos estudos relacionados ao enfoque da temática da pesquisa. Cunha (2002) desenvolveu um estudo com o objetivo de verificar se existe relação entre a riqueza gerada pela empresa e sua distribuição para os funcionários, utilizando como principal ferramenta de análise a DVA. Foram analisadas 198 empresas, sendo os dados obtidos a partir do cadastro administrado pela FIPECAFI, para a edição anual de Melhores e Maiores da Revista Exame, observado o período de 1996 a Os dados foram submetidos à análise de estatística descritiva e análise de correlação. Os achados da pesquisa indicaram que não existiu relação entre a riqueza gerada pela empresa e sua distribuição aos funcionários, ou seja, aumentos na riqueza gerada não tendem a gerar, necessariamente, incremento na distribuição direcionada aos empregados. Em termos da distribuição da riqueza Chan, Silva e Martins (2007) utilizaram a DVA em sua pesquisa, para verificar se especificamente no setor elétrico, as empresas estatais destinam maior parcela da riqueza gerada aos seus funcionários em relação às empresas privadas. Os autores encontraram que a parcela a maior pode ocorrer por dois motivos: i) remuneração, direta e indireta, maior ou ii) quantidade maior de funcionários. Machado et al. (2009) também verificaram quanto ao valor de distribuição de riqueza destinado aos empregados do setor elétrico. Os autores se propuseram a verificar se existem diferenças significativas entre empresas estatais e privadas do setor elétrico brasileiro, relacionadas à distribuição da riqueza gerada aos empregados, baseando-se na DVA e no Balanço Social, e qual o motivo de tal diferença. Os dados foram coletados no período de 2004 a 2007, sendo analisados por meio do teste estatístico não paramétrico Mann-withney. Os achados da pesquisa evidenciam que empresas estatais distribuem maior valor aos empregados do que as empresas privadas, sendo este fator relacionado a quantidade de 5

6 funcionários. Porém, os autores identificaram também que a partir de 2006 houve uma maior distribuição per capita de valor adicionado a empregados. Lima e Corrar (2009) verificaram se existem diferenças no desempenho das empresas listadas como Melhores para se trabalhar da Você S.A. com as não indicadas dentre as 500 maiores empresas do Brasil divulgadas pela Revista Exame no tocante ao: crescimento, lucro líquido ajustado, rentabilidade do patrimônio líquido ajustado e riqueza criada. Os autores utilizaram testes estatísticos e também análise de Clusters para a análise das variáveis selecionadas. Os resultados indicam que as empresas listadas como Melhores empresas para se trabalhar em 2005, apresentam um melhor desempenho, se comparadas com as empresas não indicadas. Silva e Miranda (2010) desenvolveram estudo semelhante, porém replicando a pesquisa de Fulmer, Garhart e Scott (2003), desenvolvido nos EUA, analisando o desempenho das 100 melhores empresas para se trabalhar comparando-o com uma amostra de empresas similares. Silva e Miranda (2010) compararam o desempenho das Melhores empresas para se trabalhar no Brasil com uma amostra de empresas das Maiores e Melhores, verificando especificamente se há evidencias nos relatórios contábeis que indiquem que tratar bem o funcionário traz benefícios econômicos à empresa. Os dados foram submetidos a análise estatística de Teste T, e ou o Teste Não Paramétrico de Médias de Mann- Whitney. Os autores concluíram que as empresas não apresentam indícios em suas demonstrações de que, as empresas que investem na satisfação e motivação dos empregados obtêm maiores retornos do que as que não priorizam essas questões. Portanto, baseado nos estudos relacionados realizados, e no propósito da pesquisa, tem-se como hipótese de pesquisa: H 0 Não há correlação canônica estatisticamente significativa entre a distribuição de valor adicionado com pessoal e a classificação das Melhores Empresas Para Você Trabalhar listadas na Você S.A. Caso a hipótese nula H 0 não se confirmar, assume-se a hipótese H 1 que é dada nos seguintes termos: H 1 Há correlação canônica estatisticamente significativa entre a distribuição de valor adicionado com pessoal e a classificação das Melhores Empresas Para Você Trabalhar listadas na Você S.A. Portanto, se as evidências do estudo permitirem aceitar a H1 será possível concluir que a distribuição de valor adicionado com pessoal está relacionada com a classificação das Melhores Empresas Para Você Trabalhar listadas na Você S.A. 3 METODOLOGIA A pesquisa que tem por objetivo verificar a relação entre a distribuição do valor adicionado com pessoal e a classificação das melhores empresas para se trabalhar listadas na Você S.A. O delineamento metodológico quanto aos objetivos consiste em uma pesquisa descritiva, quanto aos procedimentos caracteriza-se como documental e quantitativa quanto à abordagem do problema. 6

7 3.1 Amostra e Coleta dos Dados A população do estudo compreende as 150 empresas listadas na Revista Você S.A, Melhores Empresas para Você Trabalhar, anuário de Desse grupo de empresas, foram identificadas as companhias abertas que negociam suas ações na BM&FBovespa. Estas empresas são comprometidas, entre outras práticas, com a prestação de informações aos usuários e ao mercado, permitindo o acesso a coleta dos dados necessários ao estudo. Com isso, a amostra final compreendeu 19 empresas, conforme apresentado na Figura 2 listadas de acordo com os setores apresentados no Guia Você S.A (2012): Setor Econômico Empresa Setor Econômico Empresas AES Sul Embraer Ampla Agroindústria Fras-Le Cemar Randon Coelce Bradesco Energia Elétrica Bancos e Serviços CPFL Cielo Financeiros Elektro Itaú Unibanco Eletrobrás Construção Eternit Tractebel Siderurgia& Metalurgia Gerdau Serviços de Saúde Amil Resgate Saúde Eletroeletrônicos Whirlpool Transporte e Logística Eco Rodovias Figura 2 - Amostra da pesquisa Fonte: Dados da Pesquisa Os dados foram coletados em dois momentos, inicialmente pelos Formulários de Referência das empresas, disponível no sítio da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa). Nos formulários de referência foram coletadas informações referentes à Demonstração de Valor Adicionado (DVA), ou seja, das variáveis dependentes, Pessoal; Impostos, Taxas e Contribuições; Remuneração de capital de terceiros; Remuneração de capital próprio e Outros. Em um segundo momento foram coletados os dados na Revista Você S.A, Melhores Empresas para você trabalhar, anuário 2012, referente aos índices que classificam estas empresas, sendo eles o Índice de felicidade no trabalho, Índice de qualidade no ambiente de trabalho e o Índice de qualidade na gestão de pessoas. Os dados coletados foram inicialmente tabulados em planilhas para posterior análise, pautada em métodos estatísticos. Cabe destacar que para este estudo, considerou-se os dados referente ao período de A pesquisa está limitada a analisar somente as empresas listadas no Guia Você S.A Melhores Empresas Para Você Trabalhar que estão listadas na BM&FBovespa, devido a estas apresentarem e disponibilizarem a Demonstração de Valor Adicionado, ao qual os dados foram coletados. 3.2 Análise dos Dados Para realizar a análise dos dados coletados, foram classificadas as variáveis em dependentes e independentes, conforme apresentado na Figura 3: 7

8 Variáveis Dependentes Variáveis Independentes Variável Descrição Autores Pessoal; Remuneração direta aos empregados, CPC 09 (2011); incluindo benefícios e FGTS; Teodoro (2012); Impostos, Taxas e Impostos incorridos em competência CPC 09 (2011); Contribuições; Federal, Estadual e Municipal; Teodoro (2012); Remuneração de Inclui juros, despesa com alugueis e CPC 09 (2011); capital de terceiros; congêneres; Teodoro (2012); Remuneração de Remuneração direcionada aos acionistas CPC 09 (2011); capital próprio; (Dividendos e JCP) e Lucro retidos/ Teodoro (2012); Prejuízos Acumulados; Índice de felicidade no Soma final das notas dos funcionários, Revista VOCÊ S.A trabalho (IFT); das práticas de RH e da percepção do (2012) Índice de qualidade no ambiente de trabalho (IQAT); Índice de qualidade na gestão de pessoas (IQGP). Figura 3: Variáveis dependentes e independentes Fonte: Dados da pesquisa jornalista; Nota do funcionário, referindo-se ao que os empregados acham da empresa, baseados num questionário; Nota da empresa, referindo-se as práticas de gestão que a companhia oferece analisadas por um questionário e um Caderno de Evidências; Revista VOCÊ S.A (2012) Revista VOCÊ S.A (2012) Para a análise utilizou-se como técnica a correlação canônica. A correlação canônica objetiva quantificar a força da relação existente entre os dois grupos de variáveis, representada pelas dependentes e pelas independentes (FÁVERO et al., 2009). Para Mingoti (2005) a correlação canônica tem como objetivo verificar as relações lineares entre dois grupos de variáveis. O conceito de análise das correlações canônicas foi proposto inicialmente por Hotelling (1935, 1936) possui como finalidade principal o estudo das relações lineares existentes entre dois conjuntos de variáveis (MINGOTI, 2005, p.143). Fávero et al. (2009, p. 506) descrevem que a correlação canônica é uma técnica estatística que permite a avaliação da relação entre a variável independente múltiplas (métricas ou não métricas) e variáveis dependentes também múltiplas (métricas ou não métricas). Em síntese, Mingoti (2005) descreve que a técnica resume a informação de cada conjunto de variáveis-resposta em combinações lineares, sendo que a escolha dos coeficientes dessas combinações é feita tendo-se como critério a maximização da correlação entre os conjuntos de variáveis-resposta. Essas combinações lineares construídas são denominadas de variáveis canônicas, enquanto que a correlação entre elas é chamada de correlação canônica. A correlação mede o grau de associação existente entre dois conjuntos de variáveis, no caso as informações referentes à Demonstração de Valor Adicionado (DVA) e os índices que classificam as empresas como Melhores Empresas Para Você Trabalhar. Para o cálculo de correlações canônicas entre os dois conjuntos utilizou-se o Software Statgraphics. Os resultados obtidos por meio dos dados analisados foram apresentados de forma descritiva, por meio de tabelas, a fim de obter uma melhor interpretação dos resultados alcançados na pesquisa. 4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS Nesta seção, apresentam-se a análise e a intepretação dos dados coletados nos Formulários de Referência, disponível no sítio da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) e dos dados coletados na Revista Você S.A, Melhores Empresas Para Você 8

9 Trabalhar, ao qual foram calculados por meio do Software Statgraphics, a fim de validar a hipótese da pesquisa. Na ferramenta estatística foram analisados os dois grupos de variáveis, em que o primeiro grupo é composto quatro variáveis e o segundo grupo é composto três variáveis conforme exposto na Figura 4. Variáveis do Grupo 1 Variáveis do Grupo 2 1 Pessoal 5 - Índice de felicidade no trabalho 2 Impostos, taxas e contribuições 6 - Índice de qualidade no ambiente de trabalho 3 Remuneração de capital de terceiros 7 - Índice de qualidade na gestão de pessoas 4 - Remuneração de capital próprio Figura 4 - Grupo de variáveis Fonte: Dados da pesquisa O procedimento estatístico, para os dois grupos de variáveis utilizadas, permitiu encontrar três combinações lineares conforme exposto na Tabela 1. Cabe considerar que se os valores de P-Value forem inferiores a 0,05, significa que o conjunto tem uma correlação estatisticamente significativa ao nível de confiança de 95,0%. Canonical Wilks Number Eigenvalue Correlation Lambda Chi-Square D.F. P-Value 1 0, , , , , , , , , , , , , , ,6780 Tabela 1 - Resultado da Correlação Canônica Fonte: Dados da Pesquisa Os resultados das três combinações lineares permitem diferentes interpretações. A primeira combinação apresentara alta correlação canônica, com um percentual positivo acima de 94%. Portanto a segunda e a terceira combinação apresentam correlação canônica inferior quando comparada com a primeira, sendo 30% e 23% respectivamente. Quando analisado o P-Value é possível interpretar que há uma correlação canônica estatisticamente significativa na primeira combinação, pois apresenta valores muito próximos de zero. Porém as outras duas combinações não obtiveram os mesmos resultados. Diante disso, infere-se para a aceitação da hipótese H 1, indicando que existe uma relação estatisticamente significativa entre o valor adicionado com pessoal e as Melhores Empresas para Você trabalhar. Quando analisado os coeficientes para variáveis canônicas dos dois grupos separadamente, foi possível identificar os resultados apresentados na Tabela 2. Coeficientes para variáveis canônicas do primeiro conjunto Coeficientes para variáveis canônicas do segundo conjunto 1 0, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , Tabela 2 - Coeficientes para variáveis canônicas Fonte: Dados da Pesquisa 9

10 Analisando coeficientes para variáveis canônicas do primeiro conjunto, observou que a variável 1 que está relacionada com a remuneração direta aos empregados tem uma relação positiva e relativamente forte (99%), assim como a variável 2 relacionada a Impostos, taxas e contribuições (114%), ou seja, a variável 1 e 2 tem uma correlação forte e positiva quanto as Melhores Empresas Para Você Trabalhar. A variável 3 que relaciona com remuneração de capital de terceiros e a variável 4 que é a remuneração de capital próprio tem uma relação negativa, -168% e 1% respectivamente quanto as Melhores Empresas Para Você Trabalhar. Observando os coeficientes para variáveis canônicas de segundo conjunto constatou-se que a variável 6 e a variável 7 tem um relação positiva, e a variável 5 relação negativa. Verifica-se que a variável 6 tem uma relação forte com 92% de correlação nessa variável que está relaciona com índice de qualidade no ambiente de trabalho. A variável 7 tem uma relação mais fraca com 45% de correlação, sendo que essa variável está voltada a avaliar o índice de qualidade na gestão de pessoas. A variável 5 tem uma relação negativa (-72%). Esta que reporta-se ao índice de felicidade no trabalho ao qual correlaciona-se negativamente. A tabela 3 mostra correlações entre cada par de variáveis analisadas entre ambas e na amostra de 19 empresas ,0221 0,5672 0,6319-0,1891 0,0337-0, (19) (19) (19) (19) (19) (19) P-Value 0,9285 0,0113 0,0037 0,4381 0,8910 0,3062 0,0221 0,5912-0,0224-0,0865 0,0625 0, (19) (19) (19) (19) (19) (19) P-Value 0,9285 0,0077 0,9274 0,7248 0,7993 0,7126 0,5672 0,5912 0,2386 0,0093-0,3895-0, (19) (19) (19) (19) (19) (19) P-Value 0,0113 0,0077 0,3253 0,9700 0,0992 0,6331 0,6319-0,0224 0,2386-0,2619 0,0315-0, (19) (19) (19) (19) (19) (19) P-Value 0,0037 0,9274 0,3253 0,2788 0,8982 0,7074-0,1891-0,0865 0,0093-0,2619 0,1671 0, (19) (19) (19) (19) (19) (19) P-Value 0,4381 0,7248 0,9700 0,2788 0,4940 0,0150 0,0337 0,0625-0,3895 0,0315 0,1671-0, (19) (19) (19) (19) (19) (19) P-Value 0,8910 0,7993 0,0992 0,8982 0,4940 0,9898-0,2479 0,0905-0,1171-0,0922 0,5488-0, (19) (19) (19) (19) (19) (19) P-Value 0,3062 0,7126 0,6331 0,7074 0,0150 0,9898 Tabela 3 - Correlação P-Value entre as variáveis Fonte: Dados da Pesquisa. Esta Tabela 3 mostra correlações entre cada par de variáveis. Estes coeficientes de correlação que variam entre -1 e +1 visando medir a intensidade da relação linear entre as variáveis. Também apresenta entre parênteses o número de pares de valores de dados utilizados para calcular cada coeficiente. O terceiro número em cada local da tabela é um P- Value que testa a significância estatística das correlações estimadas. Os valores de P-Value inferiores a 0,05 identificados nas correlações são estatisticamente significativas ao nível de confiança de 95,0%. 10

11 A análise da Tabela 3 permite identificar as variáveis 1 e 3 apresentam relação estatisticamente significativa, com P-Value inferior a 0,05, com isso infere-se que remuneração pessoal e a remuneração de capital de terceiros que tem grau de significância de mais de 98%, e com correlação de 56,72%. A variável 1 também apresentou significância com a variável 4 (99%). Cabe destacar o resultado apresentado na analise da variável 1 Pessoal e a variável 5 Índice de Felicidade no Trabalho, apresentou correlação negativa (-18%), e a variável 1 e 6 - Índice de qualidade no ambiente de trabalho, mesmo apresentando correlação positiva (3%) foi relativamente baixa e sem significância. A variável 2 apresentou correlação estatisticamente significativa também com a variável 3, o que permite entender que a variável 2 - Impostos e taxas e contribuições - e 3 - Remuneração de capital próprio - tem uma relação muito forte com mais de 99% de significância. Esse resultado também foi encontrado nas variáveis 3 e 2, ou seja ambas similarmente estão correlacionadas. Contudo, a variável 5 e 7 que relaciona o índice de felicidade no trabalho com índice de qualidade na gestão de pessoas, também apresenta um grau de significância maior que 98% e uma correlação de 54,88% entre as ambas. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O artigo objetivou verificar a relação entre a distribuição do valor adicionado com pessoal e a classificação das Melhores Empresas Para Você Trabalhar listadas na Você S.A. Foram selecionadas 19 empresas, de uma população de 150 do anuário de 2012, devido a estas serem companhias abertas que negociam suas ações na BM&FBovespa, disponibilizando os dados necessários ao estudo. Os dados foram coletados em duas etapas, sendo os referente a DVA buscados nos Formulários de Referência do período de 2011, e os dados referente as Melhores Empresas Para Você Trabalhar buscados no Anuário Você S.A edição de As variáveis analisadas foram quanto a DVA: Pessoal; Impostos, taxas e contribuições; Remuneração de capital de terceiros; Remuneração de capital próprio, e quanto ao Anuário: Índice de felicidade no trabalho; Índice de qualidade no ambiente de trabalho; Índice de qualidade na gestão de pessoas. Estas variáveis identificadas formaram dois grupos, ao qual foi aplicado a Correlação Canônica a fim de constatar os resultados da pesquisa. Os resultados da pesquisa mostraram que os conjuntos de variáveis encontraram três combinações lineares em que somente a primeira apresenta alta correlação entre elas de 94%, com de P-Value inferior a 0,05. Com isso, infere-se que existe uma relação estatisticamente significativa entre o valor adicionado com pessoal e as Melhores Empresas para Você Trabalhar, aceitando a Hipótese 1 e consequentemente rejeitando-se a Hipótese 0. Portanto, pode-se concluir que as empresas que distribuíram maiores valores na distribuição de riqueza com pessoal, evidenciada na demonstração de valor adicionado, apresentam melhor classificação no anuário das Melhores Empresas para Você Trabalhar de Para pesquisas futuras sugere-se ampliar a amostra, assim como utilizar demais técnicas a fim de comparar os achados e ampliar os estudos da temática, visto que anualmente empresas são analisadas, listadas e classificadas pela Revista Você S/A. 11

12 REFERÊNCIAS BM&FBOVESPA. Empresas Listadas na BM&Fbovespa Disponível em: Listadas/BuscaEmpresaListada.aspx?idioma=pt-br. Acesso em: 15 Nov CHAN, B. L.; SILVA, F. L.; MARTINS, G. A. Destinação de riqueza aos acionistas e aos empregados: comparação entre empresas estatais e privadas. RAC Revista de administração contemporânea, v. 11, n. 4, p , out./dez COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado Disponível em: Acesso em: 05 nov CONSENZA, J. P. A eficácia informativa da demonstração do valor adicionado. Revista Contabilidade e Finanças USP, São Paulo, Edição Comemorativa, p.7-29, out CUNHA, J. V. A. Demonstração Contábil do Valor Adicionado DVA um instrumento de mensuração da distribuição da riqueza das empresas para os funcionários Dissertação (Programa de Pós Graduação em Controladoria e Contabilidade), Universidade de São Paulo, São Paulo, CUNHA, J. V. A.; RIBEIRO, M. S.; SANTOS,A. A demonstração do valor adicionado como instrumento de mensuração da distribuição da riqueza. Revista de Contabilidade e Finanças,n. 37, p. 7-23, FÁVERO, L. P.; BELFIORE, P.; SILVA, F. L.; CHAN, B. L. Análise de dados: modelagem multivariada para tomada de decisões. Rio de Janeiro :Elsevier, Campus, FULMER, I. S.; GERHAT, B.; SCOTT, K. S. Are the 100 best better? An empirical investigation of the relations hip between being a Great place to work and firm performance. Personnel Psychology, v. 56, p , LIMA, E.M.; CORRAR, J. Comparação de desempenho entre as empresas melhores e maiores apontadas como melhores para Trabalhar. Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ, v. 14, n. 3, p p. 43, set./dez, LORANDI, J. A.; ALEXANDRE, C. L. Demonstração do valor adicionado: um estudo bibliométrico nas revistas nacionais de contabilidade constantes no portal da Capes. In: Congresso ANPCONT, 5, Anais...Vitória, ES, MACHADO, E. A.; MORCH, R. B.; VIANNA, D. S. C.; SANTOS, R.; SIQUEIRA, J. R. M. Destinação de riqueza aos empregados no Brasil: comparação entre empresas estatais e privadas do setor elétrico ( ). Revista Contabilidade e Finanças,v. 20, n. 50, p , MINGOTI, S. A. Análise de dados através de métodos de estatística multivariada: uma abordagem aplicada. Belo Horizonte: Editora UFMG,

13 REVISTA VOCÊ S/A - EXAME. As Melhores Empresas Para Você Trabalhar São Paulo, Editora Abril, SILVA, D. J. C.; MIRANDA, L. C. Melhores empresas para se trabalhar: uma investigação sobre a rentabilidade das empresas listadas no Guia Anual das Revistas Você S/A / Exame. Congresso USP de Controladoria e Contabilidade, 10, Anais...São Paulo, SP, TAIAROL, S. V.; RAIMUNDINI, S. L.; BEHR, A. Indicadores Sociais Internos e a Geração de Valor Adicionado: uma Análise da Relação do Balanço Social e da Demonstração do Valor Adicionado em Bancos Brasileiros. REUNIR Revista de Administração, Contabilidade e Sustentabilidade, v. 1, n 2, p , Set-Dez/2011. TEODORO, J. D. Estrutura de geração e distribuição do valor adicionado e rentabilidade das ações de companhias listadas na BM&FBovespa no período de 2007 a Dissertação (Programa de Pós Graduação em Contabilidade) Universidade Federal do Paraná,Curitiba, PR, TOLFO, S. R.; PICCININI, V. C. As Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil e a Qualidade de Vida no Trabalho: Disjunções entre ateoria e a Prática. RAC, v. 5, n. 1, p ,

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Demonstração do Valor Adicionado Parte 2. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Demonstração do Valor Adicionado Parte 2. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Demonstrações Contábeis Demonstração do Valor Adicionado Parte 2 Prof. Cláudio Alves Distribuição da riqueza A segunda parte da DVA deve apresentar de forma detalhada como a riqueza

Leia mais

EAC 0111 Fundamentos de Contabilidade

EAC 0111 Fundamentos de Contabilidade EAC 0111 Fundamentos de Contabilidade Prof. Jerônimo Antunes DEFINIÇÃO Demonstração contábil que evidencia, o valor e a composição da riqueza criada (ou gerada) pela entidade, bem como a maneira como foi

Leia mais

Contabilidade Avançada. Prof. Esp. Geovane Camilo dos Santos Mestrando em Contabilidade e Controladoria UFU

Contabilidade Avançada. Prof. Esp. Geovane Camilo dos Santos Mestrando em Contabilidade e Controladoria UFU Contabilidade Avançada Prof. Esp. Geovane Camilo dos Santos Mestrando em Contabilidade e Controladoria UFU E-mail: geovane_camilo@yahoo.com.br OBRIGATORIEDADE Lei 11.638/2007 Empresas capital aberto Modelo

Leia mais

ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Demonstração do Valor Adicionado DVA Prof.: Salomão Soares Aspectos Gerais A alteração do art. 176 pela Lei nº11.638/07, inclui a Demonstração do Valor Adicionado

Leia mais

Contabilidade Avançada. Prof. Ms. Geovane Camilo dos Santos Mestre em Ciências Contábeis UFU

Contabilidade Avançada. Prof. Ms. Geovane Camilo dos Santos Mestre em Ciências Contábeis UFU Contabilidade Avançada Prof. Ms. Geovane Camilo dos Santos Mestre em Ciências Contábeis UFU E-mail: geovane_camilo@yahoo.com.br OBRIGATORIEDADE Lei 6.404/1974 (artigo 176, inciso V) NBC TG 9 Demonstração

Leia mais

Módulo 9 Prof.: Egbert

Módulo 9 Prof.: Egbert Módulo 9 Prof.: Egbert 1 Conteúdo: Demonstração do Valor Adicionado (DVA) CPC 09 2 1. Finalidade da DVA Tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela entidade e sua distribuição, durante determinado

Leia mais

CPC 09 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

CPC 09 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO CPC 09 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO A DVA tem como objetivo informar a riqueza gerada pela entidade e a forma com tal riqueza foi distribuída para seus participantes. Componente importante do Balanço

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº /08. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº /08. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Norma de NBC T 3.7 para NBC TG 09 e de outras normas citadas: de NBC T 1 para NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL; e de NBC T 19.10 para

Leia mais

A ANÁLISE DO CPC 09 E A EVIDENCIAÇÃO DA RIQUEZA CRIADA DAS EMPRESAS LISTADAS NA REVISTA EXAME MAIORES E MELHORES

A ANÁLISE DO CPC 09 E A EVIDENCIAÇÃO DA RIQUEZA CRIADA DAS EMPRESAS LISTADAS NA REVISTA EXAME MAIORES E MELHORES A ANÁLISE DO CPC 09 E A EVIDENCIAÇÃO DA RIQUEZA CRIADA DAS EMPRESAS LISTADAS NA REVISTA EXAME MAIORES E MELHORES ANA PAULA SOARES DE ALMEIDA carlosprofs@gmail.com FUMEC CARLOS ALBERTO DE SOUZA carlosprofs@gmail.com

Leia mais

Você está fazendo isso pelo bem daqueles que você ama!

Você está fazendo isso pelo bem daqueles que você ama! 01-2012.1 - Questão 1 Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados para a elaboração da Demonstração do Valor Adicionado: Informações adicionais: I. O custo de aquisição da mercadoria vendida

Leia mais

Demonstração do Valor Adicionado. Contabilidade - Prof: Fernando Aprato

Demonstração do Valor Adicionado. Contabilidade - Prof: Fernando Aprato Demonstração do Valor Adicionado Contabilidade - Prof: Fernando Aprato 1. Introdução A demonstração do valor adicionado (DVA), que representa um dos componentes do balanço social, evidencia a riqueza econômica

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE OS INDICADORES DE DESEMPENHO E O VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO AOS AGENTES COLABORADORES DE EMPRESAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA

RELAÇÃO ENTRE OS INDICADORES DE DESEMPENHO E O VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO AOS AGENTES COLABORADORES DE EMPRESAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA RELAÇÃO ENTRE OS INDICADORES DE DESEMPENHO E O VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO AOS AGENTES COLABORADORES DE EMPRESAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA Gislaine Mascarello (UDESC ) gislainemascarello@hotmail.com Lara

Leia mais

Palestra. Apresentação das Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas (CPC 03 e 09) Outubro Elaborado por:

Palestra. Apresentação das Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas (CPC 03 e 09) Outubro Elaborado por: Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais

http://www.iobonlineregulatorio.com.br/print/module/print.html?source=printlink Page 1 of 16 27/05/2010 Demonstração do Valor Adicionado (DVA) 27 de Maio de 2010 Em face da publicação da Lei nº 11.941/2009,

Leia mais

1) INDICADORES PARA ANÁLISE DO DVA- DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 1

1) INDICADORES PARA ANÁLISE DO DVA- DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 1 1) INDICADORES PARA ANÁLISE DO DVA- DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 1 De acordo com a NBC T 3.7 - do Conselho Federal de Contabilidade, a DVA Demonstração de valor Adicionado é conceituada como: A demonstração

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Demonstração do Valor Adicionado Parte 1. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Demonstração do Valor Adicionado Parte 1. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Demonstrações Contábeis Demonstração do Valor Adicionado Parte 1 Prof. Cláudio Alves DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é um relatório contábil

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS ESPECIALIZAÇÃO EM CONTROLADORIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS ESPECIALIZAÇÃO EM CONTROLADORIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS ESPECIALIZAÇÃO EM CONTROLADORIA ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DE ENCARGOS TRIBUTÁRIOS POR MEIO DA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO: UM ESTUDO

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO: UM ESTUDO SOBRE A EVIDENCIAÇÃO DAS NOTAS EXPLICATIVAS A LUZ DO CPC00R1 E DO CPC09

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO: UM ESTUDO SOBRE A EVIDENCIAÇÃO DAS NOTAS EXPLICATIVAS A LUZ DO CPC00R1 E DO CPC09 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO: UM ESTUDO SOBRE A EVIDENCIAÇÃO DAS NOTAS EXPLICATIVAS A LUZ DO CPC00R1 E DO CPC09 Contabilidade Financeira Autores: Eduardo Felicíssimo Lyrio Fernanda Fernandes Maceira

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO- DVA FLUXOGRAMA 1 3 (1 2) 5 (3 4) 7 (5+6)

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO- DVA FLUXOGRAMA 1 3 (1 2) 5 (3 4) 7 (5+6) DEMONSTRAÇÃO DO VALOR - DVA FLUXOGRAMA 1 3 (1 2) 5 (3 4) 7 (5+6) VENDAS Vendas Operacionais Vendas não Operacionais PDD- Constituição/Reversão VALOR BRUTO VALOR LIQUIDO VALOR TOTAL A DISTRIBUIR 2 4 6 INSUMOS

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1 de 5 31/01/2015 15:30 Tamanho do Texto + tamanho do texto - NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A publicação de Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras está prevista no 4º do artigo

Leia mais

Análise das Demonstrações Contábeis

Análise das Demonstrações Contábeis Demonstração dos Fluxos de Caixa A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) faz parte do grupo de demonstrações contábeis obrigatórias a serem apresentadas pelas companhias abertas. No entanto, esta demonstração

Leia mais

ÁREA: Ciências Contábeis

ÁREA: Ciências Contábeis ÁREA: Ciências Contábeis COOPERATIVAS AGROINDUSTRIAIS DO PARANÁ: um estudo do valor gerado e formas de distribuição DITKUN, Andréia 1 SANTOS, Jéssica da Silva dos 2 TIERLING, Isielli Mayara Barzotto M.

Leia mais

FACULDADE DE DESENVOLVIMENTO DO RIO GRANDE DO SUL -FADERGS ESCOLA DE NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS BEATRICE CORRÊA

FACULDADE DE DESENVOLVIMENTO DO RIO GRANDE DO SUL -FADERGS ESCOLA DE NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS BEATRICE CORRÊA 1 FACULDADE DE DESENVOLVIMENTO DO RIO GRANDE DO SUL -FADERGS ESCOLA DE NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS BEATRICE CORRÊA A DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO EM CINCO COMPANHIAS ABERTAS NOS ÚLTIMOS TRÊS

Leia mais

Prof. Julio Cardozo Página 1 de 6

Prof. Julio Cardozo  Página 1 de 6 PROVA TCM-BA COMENTADA 1) De acordo com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis, na demonstração de fluxo de caixa, quando do pagamento de empréstimo bancário, a parcela relativa a juros e a parcela relativa

Leia mais

Palavras-chave: Demonstração do Valor Adicionado; Mensuração; Distribuição da Riqueza; BM&FBovespa.

Palavras-chave: Demonstração do Valor Adicionado; Mensuração; Distribuição da Riqueza; BM&FBovespa. A Demonstração do Valor Adicionado como Ferramenta para Mensurar a Geração e Distribuição da Riqueza pelas Empresas Listadas na BM&FBovespa entre os anos de 2010 e 2013 Guilherme Henrique Rosa FHO - UNIARARAS

Leia mais

CPC 26 Apresentações de Demonstrações Contábeis-Balanço

CPC 26 Apresentações de Demonstrações Contábeis-Balanço CPC CPC 26 Apresentações de Demonstrações Contábeis-Balanço Este Pronunciamento Técnico não prescreve a ordem ou o formato que deva ser utilizado na apresentação das contas do balanço patrimonial, mas

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Demonstração do Fluxo de Caixa Parte 2. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Demonstração do Fluxo de Caixa Parte 2. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Demonstrações Contábeis Demonstração do Fluxo de Caixa Parte 2 Prof. Cláudio Alves Segundo o CPC 03, a apresentação da demonstração dos fluxos de caixa se assemelha bastante com a ditada

Leia mais

Comentários da prova p/ Analista Judiciário Especialidade Contabilidade TRE - SP Disciplina: Contabilidade Geral Professor: Feliphe Araújo

Comentários da prova p/ Analista Judiciário Especialidade Contabilidade TRE - SP Disciplina: Contabilidade Geral Professor: Feliphe Araújo Comentários da prova p/ Analista Judiciário Especialidade Contabilidade TRE - SP Disciplina: Professor: Feliphe Araújo Olá amigos, ANÁLISE DA PROVA DE CONTABILIDADE GERAL TRE - SP Trago para vocês os comentários

Leia mais

ESTUDO DE CASO. Os Novos Ajustes da Lei

ESTUDO DE CASO. Os Novos Ajustes da Lei ESTUDO DE CASO Os Novos Ajustes da Lei 11.638 Os Novos Ajustes da Lei 11.638 As demonstrações financeiras foram elaboradas com base nas práticas contábeis adotadas no Brasil e normas da Comissão de Valores

Leia mais

LAUDO ECONÔMICO-FINANCEIRO OFFICE SHOP - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS LTDA.

LAUDO ECONÔMICO-FINANCEIRO OFFICE SHOP - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS LTDA. LAUDO ECONÔMICO-FINANCEIRO OFFICE SHOP - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS LTDA. DEZEMBRO DE 2016 1 DO MÉTODO O presente Laudo foi elaborado a partir de projeções econômicas e financeiras publicadas pelo

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Receitas, Despesas e Apuração do Resultado do Exercício Parte 1. Prof.

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Receitas, Despesas e Apuração do Resultado do Exercício Parte 1. Prof. CONTABILIDADE GERAL Demonstração do Resultado do Exercício Receitas, Despesas e Apuração do Resultado do Exercício Parte 1 Prof. Cláudio Alves A receita é definida no Pronunciamento Conceitual Básico Estrutura

Leia mais

Bicicletas Monark S.A.

Bicicletas Monark S.A. Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais) ATIVO Notas 2018 2017 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 3 150.534 158.553 Contas a receber de clientes - 4.209 5.598

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CONTABILIDADE AVANÇADA 1/2017 Exercício de Fixação 1

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CONTABILIDADE AVANÇADA 1/2017 Exercício de Fixação 1 Exercício de Fixação 1 Questão 1: (Auditor Fiscal da Receita Estadual SEFAZ-RJ, 2014): Determinada empresa comercial apresentava as seguintes informações referentes ao primeiro semestre de 2013: Sabe-se

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CONTABILIDADE AVANÇADA 1/2019

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CONTABILIDADE AVANÇADA 1/2019 Exercício de Fixação 1 Elaborado por Ribeiro (2017): A empresa Comercial Sabino apresenta a seguinte demonstração do resultado do Exercício no período de 2017. Demonstração do Resultado do Exercício Comercial

Leia mais

Profs. Ariovaldo dos Santos e Guillermo Braunbeck

Profs. Ariovaldo dos Santos e Guillermo Braunbeck 1 Balanço Social Balanço Social Balanço Ambiental Balanço de Demonstração do Prestação de Serviços Recursos Humanos Valor Adicionado à Comunidade 2 2 Balanço Social O que é valor adicionado? 3 3 Demonstração

Leia mais

POLO CAPITAL SECURITIZADORA S.A.

POLO CAPITAL SECURITIZADORA S.A. POLO CAPITAL SECURITIZADORA S.A. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 POLO CAPITAL SECURITIZADORA S.A. Demonstrações Financeiras Em 31 de Dezembro de 2010 Conteúdo Relatório dos Auditores

Leia mais

Demonstração dos Fluxos de Caixa

Demonstração dos Fluxos de Caixa Aspectos gerais A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) faz parte do grupo de demonstrações contábeis obrigatórias a serem apresentadas pelas companhias abertas. No entanto, esta demonstração estava desobrigada

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DA EFICIÊNCIA FINANCEIRA POR MEIO DE ÍNDICES E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

TÍTULO: ANÁLISE DA EFICIÊNCIA FINANCEIRA POR MEIO DE ÍNDICES E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS TÍTULO: ANÁLISE DA EFICIÊNCIA FINANCEIRA POR MEIO DE ÍNDICES E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: FACULDADE BARRETOS AUTOR(ES):

Leia mais

ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NA ELABORAÇÃO VOLUNTÁRIA DA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NA ELABORAÇÃO VOLUNTÁRIA DA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Patrocínio, MG, outubro de 2016 ENCONTRO DE PESQUISA & EXTENSÃO, 3., 2016, Patrocínio. Anais... Patrocínio: IFTM, 2016. ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NA ELABORAÇÃO VOLUNTÁRIA DA

Leia mais

Demonstrações Financeiras Polpar S.A. 31 de dezembro de 2007 e 2006 com Parecer dos Auditores Independentes

Demonstrações Financeiras Polpar S.A. 31 de dezembro de 2007 e 2006 com Parecer dos Auditores Independentes Demonstrações Financeiras Polpar S.A. com Parecer dos Auditores Independentes DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Índice Parecer dos Auditores Independentes... 1 Demonstrações Financeiras Auditadas Balanços Patrimoniais...

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2017 (Valores expressos em reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2017 (Valores expressos em reais) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2017 (Valores expressos em reais) 1. Contexto Operacional A Associação Brasileira de Apoio a Cannabis Esperança ABRACE é uma organização

Leia mais

Faculdades Integradas de Taquara

Faculdades Integradas de Taquara X DESAFIO CULTURAL DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS- 2017 Questões de Contabilidade Empresarial I Prof. Lauri Fries Questão nº 01 A Lei 6404/76 nos seus artigos 178º a 182º estabelece as condições para a

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Contabilidade - Noções Gerais. Estrutura conceitual básica parte 12. Valter Ferreira

CONTABILIDADE GERAL. Contabilidade - Noções Gerais. Estrutura conceitual básica parte 12. Valter Ferreira CONTABILIDADE GERAL Contabilidade - Noções Gerais parte 12 Valter Ferreira 4.26. As definições de receitas e despesas identificam suas características essenciais, mas não são uma tentativa de especificar

Leia mais

CPC 02 EFEITO DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO E CONVERSÃO DAS DF S. Prof. Mauricio Pocopetz

CPC 02 EFEITO DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO E CONVERSÃO DAS DF S. Prof. Mauricio Pocopetz CPC 02 EFEITO DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO E CONVERSÃO DAS DF S Prof. Mauricio Pocopetz OBJETIVO 1. Uma entidade pode manter atividades em moeda estrangeira de duas formas. Ela pode ter transações

Leia mais

ANÁLISE DE BALANÇOS. Prof. Marcos Vinicius Fancelli Livero

ANÁLISE DE BALANÇOS. Prof. Marcos Vinicius Fancelli Livero ANÁLISE DE BALANÇOS Prof. Marcos Vinicius Fancelli Livero Atributos da Informação Contábil Confiabilidade; Compreensibilidade; Tempestividade; Comparabilidade. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Objetivos e Produtos

Leia mais

Mariana Transmissora de Energia Elétrica S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014

Mariana Transmissora de Energia Elétrica S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 Mariana Transmissora de Energia Elétrica S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 Balanços Patrimoniais Regulatório e Societário Societário Regulatório

Leia mais

Oficina Técnica. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA) - Novas Normas Contábeis. Maio/2016.

Oficina Técnica. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA) - Novas Normas Contábeis. Maio/2016. Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ BONAIRE PARTICIPAÇOES SA Versão : 2. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ BONAIRE PARTICIPAÇOES SA Versão : 2. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração

Leia mais

ATE III Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014

ATE III Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 ATE III Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 Balanços Patrimoniais Regulatório e Societário Ajustes CPCs Regulatório

Leia mais

Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras

Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras Autora: Débora Bianco Lima Tema 08 Demonstração do Valor Agregado ou Adicionado (DVA) e Relatório de Análise Tema 08 Demonstração do Valor Agregado ou

Leia mais

Avaliação Financeira de Empresas e Empreendimentos Imobiliários

Avaliação Financeira de Empresas e Empreendimentos Imobiliários Curso de Especialização em Gerenciamento da Construção Civil Avaliação Financeira de Empresas e Empreendimentos Imobiliários Prof. MSC Miguel Adriano Gonçalves 1- Funções da administração financeira Setor

Leia mais

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Valores expressos em reais)

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Valores expressos em reais) BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 ATIVO NE 31/12/2013 31/12/2012 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO NE 31/12/2013 31/12/2012 CIRCULANTE CIRCULANTE Disponibilidades 4 85.142.911 86.881.544

Leia mais

Palestra. D V A - Demonstração do Valor Adicionado - Roteiro. Julho Elaborado por: Luciano Perrone

Palestra. D V A - Demonstração do Valor Adicionado - Roteiro. Julho Elaborado por: Luciano Perrone Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2013

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2013 Elekeiroz S.. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2013 Balanço patrimonial tivo Circulante Nota 31 de dezembro de 2013 31 de

Leia mais

Relatórios. Uso, comportamento e interpretação de relatórios no sistema. CTe - Notas emitidas por parceiro - sistema básico

Relatórios. Uso, comportamento e interpretação de relatórios no sistema. CTe - Notas emitidas por parceiro - sistema básico Relatórios Uso, comportamento e interpretação de relatórios no sistema. CTe - Notas emitidas por parceiro - sistema básico Relatório de Faturas em Aberto Ticket Médio de Vendas DRE - Demonstração do resultado

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ FRAS-LE S.A. Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ FRAS-LE S.A. Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 2 Demonstração do Resultado 3 Demonstração do Resultado Abrangente 4 Demonstração do Fluxo de Caixa 5 Demonstração das Mutações

Leia mais

Geovane Camilo dos Santos

Geovane Camilo dos Santos Exercício de Fixação 1 Questão 1: (Auditor Fiscal da Receita Estadual SEFAZ-RJ, 2014): Determinada empresa comercial apresentava as seguintes informações referentes ao primeiro semestre de 2013: Sabe-se

Leia mais

À vista do exposto, é correto afirmar que o valor em uso da referida máquina foi estimado pela companhia como correspondente, em R$, a:

À vista do exposto, é correto afirmar que o valor em uso da referida máquina foi estimado pela companhia como correspondente, em R$, a: 1 LISTA DE QUESTÕES 1) Em relação aos saldos existentes de Ativo Diferido e Reservas de Reavaliação em 31.12.2008, as novas normas contábeis introduzidas a partir da vigência das Leis n 11.638/2007 e n

Leia mais

Prof. Esp. Salomão Soares

Prof. Esp. Salomão Soares Prof. Esp. Salomão Soares A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a

Leia mais

Seminário. expert PDF. Trial. PMES - Demonstração dos Fluxos de Caixa. Maio Elaborado por:

Seminário. expert PDF. Trial. PMES - Demonstração dos Fluxos de Caixa. Maio Elaborado por: Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 - ramal 1529 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis

Leia mais

São Gotardo Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014

São Gotardo Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 São Gotardo Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 São Gotardo Transmissora de Energia S.A. Balanços Patrimoniais Regulatório

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ REIT SECURITIZADORA DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS S/A Versão : 1. Composição do Capital 1

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ REIT SECURITIZADORA DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS S/A Versão : 1. Composição do Capital 1 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração

Leia mais

ANEXO 01 (Conteúdo do EXIN Ciências Contábeis - Campus Mossoró) 3ª SÉRIE

ANEXO 01 (Conteúdo do EXIN Ciências Contábeis - Campus Mossoró) 3ª SÉRIE DISCIPLINAS DA SÉRIE ANEXO 01 (Conteúdo do EXIN 2016.2 Ciências Contábeis - Campus Mossoró) 3ª SÉRIE CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA II DIREITO TRIBUTARIO LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA ORÇAMENTO PUBLICO TEORIA

Leia mais

Brasnorte Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014

Brasnorte Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 Brasnorte Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 2 Balanços Patrimoniais Regulatório e Societário Nota Societário Ajustes

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ FRAS-LE S.A. Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ FRAS-LE S.A. Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 2 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração do Fluxo de Caixa 6 Demonstração das Mutações

Leia mais

Painel. Alterações na Legislação das Sociedades por Ações e no Mercado de Valores Mobiliários Lei Federal nº /2007 TAX

Painel. Alterações na Legislação das Sociedades por Ações e no Mercado de Valores Mobiliários Lei Federal nº /2007 TAX Painel Alterações na Legislação das Sociedades por Ações e no Mercado de Valores Mobiliários Lei Federal nº. 11.638/2007 TAX 0 Demonstrações Financeiras Aplicabilidade As normas da Lei n 6.404/76, para

Leia mais

COMPANHIA DE SANEAMENTO DE SERGIPE - DESO CNPJ / BALANÇO PATRIMONIAL - EM R$. 1,00

COMPANHIA DE SANEAMENTO DE SERGIPE - DESO CNPJ / BALANÇO PATRIMONIAL - EM R$. 1,00 COMPANHIA DE SANEAMENTO DE SERGIPE DESO CNPJ. 13.018.171/000190 BALANÇO PATRIMONIAL EM R$. 1,00 A T I V O 31.12.2007 31.12.2006 ATIVO CIRCULANTE 138.417.550 134.143.301 Caixa e Bancos 1.286.238 3.838.555

Leia mais

22/08/2014. A Demonstração do Resultado do Exercício e a Demonstração dos Fluxos de Caixa. Demonstração do Resultado do Exercício DRE

22/08/2014. A Demonstração do Resultado do Exercício e a Demonstração dos Fluxos de Caixa. Demonstração do Resultado do Exercício DRE A Demonstração do Resultado do Exercício e a Demonstração dos Fluxos de Caixa Profa. Ma. Juliana Leite Kirchner Demonstração do Resultado do Exercício DRE - A cada exercício social, a Empresa deve apurar

Leia mais

ESTRUTURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

ESTRUTURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS O me nance intere das em mons as ins gestor ALEXANDRE ALCANTARA DA SILVA sobre patrim se, e a jam, a conce ou mu Este l duz o ESTRUTURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 4a EDIÇÃO AMPLIADA

Leia mais

ANÁLISE DE BANCOS 2008

ANÁLISE DE BANCOS 2008 ANÁLISE DE BANCOS 2008 Bancos analisados: - - Banco Itaú (sem Unibanco) - Bradesco RESULTADO DO ACIONISTA Os resultados líquidos dos bancos mostraram-se bastante próximos, com um lucro médio de R$ 8,3

Leia mais

sumário Apresentação, xvii Introdução, 1

sumário Apresentação, xvii Introdução, 1 sumário Apresentação, xvii Introdução, 1 1 Estrutura conceitual básica e apresentação das demonstrações contábeis, 3 1.1 Introdução, 3 1.2 Finalidade da estrutura conceitual, 5 1.3 Objetivo do relatório

Leia mais

Aula 3 e 4 Contabilidade Geral

Aula 3 e 4 Contabilidade Geral Aula 3 e 4 Contabilidade Geral Prof. Benadilson Prof. Benadilson 1 Introdução Caso para Debate Ações da Tiffany: Lucro ou Prejuízo??? Ciclo Contábil Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). O lucro

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ CPFL GERAÇÃO DE ENERGIA S/A Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ CPFL GERAÇÃO DE ENERGIA S/A Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 4 Demonstração do Resultado 5 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

FUCAPE Business School Exercícios de múltipla escolha CPCs

FUCAPE Business School Exercícios de múltipla escolha CPCs FUCAPE Business School Exercícios de múltipla escolha CPCs Instruções: - responda apenas 10 perguntas desta lista. A folha com as respostas entrega deverá ser realizada ao início do próximo encontro (21

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 42 CONTABILIDADE EM ECONOMIA HIPERINFLACIONÁRIA

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 42 CONTABILIDADE EM ECONOMIA HIPERINFLACIONÁRIA COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 42 CONTABILIDADE EM ECONOMIA HIPERINFLACIONÁRIA Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 29 Sumário Item ALCANCE 1 4 ATUALIZAÇÃO

Leia mais

Estrutura das Demonstrações Contábeis

Estrutura das Demonstrações Contábeis Estrutura das Demonstrações Contábeis Conteúdo Programático As Demonstrações Contábeis; Balanço Patrimonial (BP); Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados

Leia mais

1ª Série. 6ECO093 ECONOMIA Noções de Microeconomia. Noções de Macroeconomia aplicada a Economia Brasileira. O processo de Globalização Econômica.

1ª Série. 6ECO093 ECONOMIA Noções de Microeconomia. Noções de Macroeconomia aplicada a Economia Brasileira. O processo de Globalização Econômica. 1ª Série 6ADM067 ADMINISTRAÇÃO Fundamentos da administração. A empresa como um sistema. As funções administrativas: planejamento, organização, direção e contro le. Sub-sistemas empresariais. Estruturas

Leia mais

Prof. Julio Cardozo Página 1 de 5

Prof. Julio Cardozo  Página 1 de 5 1 MINISSIMULADO QUESTÕES DE CONCURSOS FISCAIS Minissimulado 05.04.2018 Pessoal, para aproveitar melhor o simulado, tente separar um local para resolvê-lo, não consulte materiais ou outras pessoas. Você

Leia mais

Demonstração do Valor Adicionado (DVA) Demonstração do Valor Adicionado (DVA)

Demonstração do Valor Adicionado (DVA) Demonstração do Valor Adicionado (DVA) Demonstração do Valor Adicionado (DVA) Prof. João Domiraci Paccez 1 Balanço Social Balanço Ambiental Balanço de Recursos Humanos Demonstração do Valor Adicionado Prestação de serviços à comunidade Prof.

Leia mais

20 Congresso Brasileiro de Contabilidade Comitê Cientifico

20 Congresso Brasileiro de Contabilidade Comitê Cientifico 20 Congresso Brasileiro de Contabilidade Comitê Cientifico EVOLUÇÃO DA CONDUTA SOCIAL DAS EMPRESAS: UM ESTUDO SOBRE O NÍVEL DE INVESTIMENTOS EM RESPONSABILIDADE SOCIAL NO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO HERIVÉLTON

Leia mais

Palestra. Lei /07: DFC/ DVA - Obrigatoriedade. Elaborado por:

Palestra. Lei /07: DFC/ DVA - Obrigatoriedade. Elaborado por: Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3662-0035 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais

Curso intensivo CFC

Curso intensivo CFC Curso intensivo CFC 2018.1 Prof.: Osvaldo Marques DISCIPLINAS Contabilidade Geral Prof. Osvaldo Marques 1 Q. 1 Utilizando a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), temos: Custo dos Produtos Vendidos

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ FRAS-LE SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ FRAS-LE SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 2 Demonstração do Resultado 3 Demonstração do Resultado Abrangente 4 Demonstração do Fluxo de Caixa 5 Demonstração das Mutações

Leia mais

AULA 6 RELATÓRIOS CONTÁBEIS. Professor: ALAN Coordenador: Prof. LAÉRCIO

AULA 6 RELATÓRIOS CONTÁBEIS. Professor: ALAN Coordenador: Prof. LAÉRCIO 1 Professor: ALAN Coordenador: Prof. LAÉRCIO Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Antoine de Saint-Exupéry 2 1. Diferenciar Sociedade Anônima de Sociedade Limitada; 2. Citar os

Leia mais

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2016

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2016 Elekeiroz S.. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2016 Balanço Patrimonial 31 de dezembro de 2016 31 de dezembro de 2015 Passivo

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN PLANO DE ENSINO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN DEPARTAMENTO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE

Leia mais

TEORIA DA CONTABILIDADE QUESTIONÁRIO 6

TEORIA DA CONTABILIDADE QUESTIONÁRIO 6 QUESTIONÁRIO 6 (Questões Exame de Suficiência 1 2013) 2. Relacione os grupos do Ativo descritos, na primeira coluna, com as suas respectivas propriedades, na segunda coluna, e, em seguida, assinale a opção

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Contabilidade - Noções Gerais. Estrutura conceitual básica parte 11. Valter Ferreira

CONTABILIDADE GERAL. Contabilidade - Noções Gerais. Estrutura conceitual básica parte 11. Valter Ferreira CONTABILIDADE GERAL Contabilidade - Noções Gerais parte 11 Valter Ferreira 4.17. A liquidação de uma obrigação presente geralmente implica a utilização, pela entidade, de recursos incorporados de benefícios

Leia mais

Associação dos Apoiadores do Comitê de Aquisições e Fusões - ACAF Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 e relatório dos auditores

Associação dos Apoiadores do Comitê de Aquisições e Fusões - ACAF Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 e relatório dos auditores Associação dos Apoiadores do Comitê de Aquisições e Fusões - ACAF Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 e relatório dos auditores independentes Relatório dos auditores independentes sobre

Leia mais

Cooperzem Cooperativa de Distribuição de Energia Elétrica CNPJ.: / Demonstrações Contábeis em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013

Cooperzem Cooperativa de Distribuição de Energia Elétrica CNPJ.: / Demonstrações Contábeis em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013 I - Balanço Patrimonial ATIVO 2014 2013 Circulante 4.426.951,51 2.872.208,33 Caixa e Equivalentes de Caixa 861.325,60 288.821,15 Consumidores 3.656.496,12 2.707.364,68 Devedores Diversos 226.920,22 76.064,38

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Demonstração do Resultado Abrangente. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Demonstração do Resultado Abrangente. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Demonstrações Contábeis Demonstração do Resultado Abrangente Prof. Cláudio Alves Demonstração do Resultado do Exercício Parte 2 Demonstração do Resultado Abrangente Esta demonstração

Leia mais

Coleção. Resumos para. Concursos. Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione. Alexandre Ogata. Contabilidade Geral 3 ª. revista atualizada.

Coleção. Resumos para. Concursos. Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione. Alexandre Ogata. Contabilidade Geral 3 ª. revista atualizada. Coleção Resumos para 33 Concursos Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione Alexandre Ogata Contabilidade Geral 3 ª edição revista atualizada 2019 Capítulo 1 CONCEITO DE CONTABILIDADE E PATRIMÔNIO 1.

Leia mais

Maratona de Revisão Curso Ninjas do CFC Prof. Osvaldo Marques

Maratona de Revisão Curso Ninjas do CFC Prof. Osvaldo Marques Maratona de Revisão Curso Ninjas do CFC Prof. Osvaldo Marques 1 Alegria, felicidade e emoção rumo à sua aprovação 2 AULA 9 de 10 3 CONTABILIDADE GERAL PRINCIPAIS ASSUNTOS COBRADO EM PROVA DVA Fluxo de

Leia mais

Demonstrações Contábeis

Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis Prof.: Osvaldo Marques DISCIPLINAS : Contabilidade Geral 1 Frase do dia! Faça o melhor que você puder: O Resultado virá na mesma proporção Mahatma Gandhi 2 Unidade ao vivo 7 DFC

Leia mais

PRINCIPAIS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

PRINCIPAIS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PRINCIPAIS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Flávio Smania Ferreira 5 termo ADMINISTRAÇÃO GERAL e-mail: flavioferreira@live.estacio.br blog: http://flaviosferreira.wordpress.com Demonstrações Contábeis: Representa

Leia mais

Noções de Contabilidade PF: Agente de Polícia Federal Professora: Camila Gomes. Aulas 17 a 20

Noções de Contabilidade PF: Agente de Polícia Federal Professora: Camila Gomes. Aulas 17 a 20 Noções de Contabilidade PF: Agente de Polícia Federal - 2014 Professora: Camila Gomes Profª. Camila Gomes www.aprovaconcursos.com.br Página 1 de 8 NOÇÕES DE CONTABILIDADE Olá pessoal! Tudo bem? Preparados

Leia mais

Quantos alunos são previstos para execução do projeto? 2 Bolsistas

Quantos alunos são previstos para execução do projeto? 2 Bolsistas INFORMAÇÕES GERAIS Nome do projeto: Natureza e Extensão dos Riscos Originados por Contratos de Seguros: Análise da conformidade do Disclosure das Companhias Seguradoras com o disposto no CPC 11. Coordenador:

Leia mais

VARIAÇÕES PATRIMÔNIO LÍQUIDO

VARIAÇÕES PATRIMÔNIO LÍQUIDO FEA / USP Departamento de Contabilidade e Atuária EAC-106 Contabilidade Introdutória VARIAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Prof. Fernando Dal-Ri Murcia 1 Variações no Patrimônio Líquido Receita: É a entrada

Leia mais

Conceito É a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira

Conceito É a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) Balanço Patrimonial Conceito É a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente,

Leia mais