OBTER UMA VISÃO MAIS PRÓXIMA DO DOPING EM GERAL! NÍVEL MÉDIO

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1 Harmonizar o conhecimento sobre os efeitos secundários biomédicos do doping OBTER UMA VISÃO MAIS PRÓXIMA DO DOPING EM GERAL! NÍVEL MÉDIO DIAPOSITIVO 2: A Agência Mundial Antidoping (AMA) define o Código Mundial Antidoping do seguinte modo: Um dos feitos mais importantes, até à data, na luta contra o doping no desporto foi a redacção, aceitação e implementação de um conjunto de regulamentos antidoping uniforme, o Código Mundial Antidoping (Código). O Código é o documento principal que fornece o suporte para políticas, regras e regulamentos antidoping harmonizados entre as organizações desportivas e as autoridades públicas. Funciona em conjunto com quatro Normas Internacionais com o objectivo de fazer a harmonização entre as organizações antidoping em várias áreas. Em testes, laboratórios, isenções de utilização terapêutica (TUE) e a Lista de Substâncias e Métodos Proibidos.. Pode fazer download da descrição completa e de todo o documento em A imagem mostra: Estrutura global da política antidoping pela Agência Mundial Antidoping, de acordo com o Código Mundial Antidoping. AMA e o Código Mundial Antidoping ( O Código ) regulador/observador internacional e de monitorização independente da luta global contra o doping no desporto e sua estrutura ( O Código ). COI (Comité Olímpico Internacional), IPC (Comité Paralímpico Internacional), IF (Federação Internacional de Desporto) responsável pelo processo de teste e sanções. Governos apoio financeiro, político e estrutural e muito mais. O NOC (Comité Olímpico Nacional), NPC (Comité Paralímpico Nacional) e IF (Federação Nacional de Desporto) devem concordar com a implementação do Código. NADO (Organização Nacional Antidoping), RADO (Organização Regional Antidoping) responsável por testar os atletas nacionais dentro e fora da competição e adjudicando as violações dos regulamentos antidoping e educação antidoping. Atletas e Companhia em conformidade com o Código. Mais informação:

2 LAB (Laboratórios) analisar os testes de controlo de doping. CAS (Tribunal Arbitral do Desporto) facilita o estabelecimento de disputas relacionadas com o desporto. DIAPOSITIVO 3: De acordo com o Código Mundial Antidoping, estão definidas as seguintes violações de regulamentos: 2.1 A presença de uma Substância Proibida ou seus Metabolitos ou Marcadores numa Amostra corporal de um Atleta. 2.2 Utilização ou Tentativa de Utilização de uma Substância ou um Método Proibido. 2.3 Recusa ou falha sem apresentar justificação em submeter uma recolha de Amostra depois da notificação como autorizado nos regulamentos antidoping aplicáveis ou, de outro modo, fugir à recolha de Amostra. 2.4 Violação dos requisitos aplicáveis de acordo com a disponibilidade do Atleta para Testes Fora de Competição incluindo a falha em fornecer o local da informação e testes em falta, que são declarados com base em regulamentos razoáveis. 2.5 Falsificação ou Tentativa de falsificação de qualquer parte do Controlo de Doping. 2.6 Posse de Substâncias e Métodos Proibidos 2.7 Tráfico de qualquer Substância ou Método Proibido. 2.8 Administração ou Tentativa de administração de uma Substância Proibida ou Método Proibido para qualquer Atleta, ou assistir, encorajar, ser cúmplice, encobrir ou qualquer outro tipo de cumplicidade que envolva qualquer violação de regulamento antidoping ou qualquer Tentativa de violação. O Código Mundial Antidoping de 2003 e o seu conteúdo original estão disponíveis em: DIAPOSITIVO 4: A Lista Proibida da Agência Mundial Antidoping está disposta do seguinte modo: Substâncias sempre proibidas (proibição dentro e fora da competição) S1. Agentes anabólicos S2. Hormonas e substâncias relacionadas Mais informação:

3 S3 Beta-agonistas 2 S4. Antagonistas de hormona e moduladores S5. Diuréticos e outros agentes de camuflagem Métodos sempre proibidos (proibição dentro e fora da competição) M1. Melhoria da transferência de oxigénio M2. Manipulação química e física M3. Doping genético Substâncias e métodos proibidos em competição S6. Estimulantes S7. Narcóticos S8. Canabinóides S9. Glucocorticosteróides Substâncias proibidas em desportos específicos P1. Álcool (por ex. proibido no tiro com arco, desportos automóveis, motorizados, et al.) P2. Betabloqueantes (por ex. proibidos nas corridas de trenó, ski e snowboard [salto, estilo livre, halfpipe], luta livre) A lista é actualizada e publicada anualmente. Pode fazer o download da Lista Proibida actualmente disponível em DIAPOSITIVO 5: A conformidade do regulamento Antidoping é controlada por procedimentos de teste que deparam todos os atletas com conjuntos de testes especiais. As federações internacionais de desporto devem criar um conjunto de testes para os seus atletas de nível internacional, em que as organizações nacionais antidoping devem criar um conjunto de testes registado para os atletas nacionais. O procedimento de teste chama-se teste alvo, o que significa que os atletas não são escolhidos aleatoriamente. Além disso, existe um teste em competição (para substâncias e métodos proibidos na competição) e um teste fora da competição (para substâncias e métodos proibidos fora da competição). Mais informação:

4 O procedimento de teste está dividido em duas formas: Um é o teste de aviso prévio e o outro é o teste sem aviso prévio, que deve ser o preferido. Se um teste for anunciado, deve ser realizado dentro do máximo de seis horas. No caso de um teste sem aviso prévio deve passar menos de uma hora depois da abordagem. Dentro desta hora, os atletas que vão ser testados devem estar sob controlo constante. O Código Mundial Antidoping de 2003 e o seu conteúdo original sobre o procedimento de teste estão disponíveis em: DIAPOSITIVO 6: As amostras de controlo de doping são, por um lado, amostras de urina, e por outro lado, amostras de sangue. A maioria das amostras ainda são amostras de urina. Contudo, cada vez mais amostras de sangue (duas amostras A- e B- de três mililitros de sangue) são realizadas para controlar a ausência de substâncias ou métodos proibidos. Actualmente, a maioria das amostras de sangue são utilizadas para o controlo do estado de saúde dos atletas (por ex. aumento de hematócritos em esquiagem crosscountry maior risco de hipertensão arterial e eventos tromboembólicos). DIAPOSITIVO 7: De acordo com as Directrizes de Isenção de Utilização Terapêutica da AMA, a definição é a seguinte: Uma Isenção de Utilização Terapêutica (TUE) é uma autorização para tomar uma Substância Proibida sob condições bem definidas e restritas. Deve ser feita uma candidatura para um TUE, de acordo com a Norma Internacional para TUE. Deve ser obtida uma TUE para a utilização de qualquer Substância que esteja na Lista Proibida. Dependendo da própria Substância e da rota de administração..., pode ser concedida quer uma TUE padrão ou uma TUE Abreviada (ATUE). Todos os atletas que precisem de tratamento médico que inclua uma Substância Proibida ou Método e estejam sujeitos a Testes devem obter uma TUE da sua respectiva Organização Antidoping (ADO). Para obter a aprovação para uma TUE, os atletas devem possuir uma condição médica bem documentada, apoiada por dados médicos de confiança e relevantes. Os quatro critérios que devem ser preenchidos para conceder uma TUE estão indicados na NormaInternacional para TUE: Mais informação:

5 1. O atleta deve sofrer de uma debilitação significativa para a saúde, caso a Substância Proibida ou Método Proibido tenha de ser evitado no curso do tratamento de uma condição médica aguda ou crónica (Artigo 4.2 da Norma Internacional para TUE). 2. A utilização terapêutica da Substância Proibida ou Método Proibido não deve produzir nenhuma melhoria adicional ao desempenho além daquilo que pode ser antecipado pelo retorno ao estado de saúde normal depois do tratamento de uma condição médica legítima. A utilização de qualquer Substância Proibida ou Método Proibido para aumentar os níveis baixos normais de qualquer hormona endógena não é considerada uma intervenção terapêutica aceitável (Artigo 4.3. da NormaInternacional para TUE). Como 'melhoria de desempenho deve entender-se: o regresso pelo atleta ao nível de desempenho possuído antes de ocorrer a condição médica tratada. Significa que pode ocorrer uma determinada melhoria do desempenho individual, devido à eficácia do tratamento, mas não pode ir além do nível de desempenho que o atleta possuía antes da sua condição médica. 3. Não existe nenhuma alternativa terapêutica razoável para a utilização de outro modo da Substância Proibida ou Método Proibido (Artigo 4.4. da Norma Internacional para TUE). Devem ser retidos dois pontos para alternativas terapêuticas razoáveis: - Apenas as medicações válidas e referenciadas são consideradas alternativas. -. A definição do que é válido e referenciado pode variar de acordo com os diferentes países. Estas diferenças devem ser tomadas em consideração, por ex. um medicamento pode ser registado num país especial e não no outro ou ainda estar em fase de testes, etc. 4. A necessidade da utilização de outro modo da Substância Proibida ou Método Proibido não pode ser uma consequência, total ou parcialmente de utilização não terapêutica anterior de qualquer substância que esteja na Lista Proibida (Artigo 4.5. da Norma Internacional para TUE). Uma TUE só deve ser concedida se forem cumpridos todos os quatro critérios. Pode fazer download da informação completa sobre Isenções de Utilização Terapêutica (TUE) em: DIAPOSITIVO 8: Os atletas de nível internacional e atletas de nível nacional fazem parte de um conjunto de teste registado (de acordo com o código AMA). A partir deste conjunto, os atletas são escolhidos para testes fora de competição. Para se certificar de que Mais informação:

6 todos os atletas estão disponíveis para um teste fora de competição repentino, os atletas devem informar o seu paradeiro à sua federação nacional ou internacional de desporto. O paradeiro dos atletas descreve a função destes de fornecerem informação sobre a sua actual paragem, para garantir um teste adequado fora de competição. De outra forma, os atletas arriscam-se a violar um regulamento antidoping. DIAPOSITIVO 9: A maioria das substâncias dopantes são originalmente drogas farmacêuticas. Estas drogas são utilizadas para o tratamento médico de doenças em parte graves. De acordo com este aspecto, essas drogas têm, por um lado, os efeitos pretendidos sobre as doenças, mas por outro lado, possuem efeitos secundários indesejáveis. Estes efeitos secundários biomédicos são controlados e testados entre várias experiências especiais e provou-se serem aceitáveis na referência aos problemas que surgem a partir das doenças originais. O problema da utilização de drogas médicas como substâncias de melhoria do desempenho é o facto de os atletas saudáveis tomarem drogas sem uma necessidade adequada. E além disso, a maioria das substâncias das quais se abusa são tomadas em doses chamadas de supra farmacológicas ou em combinações diferentes ( amontoar ), sem investigação médica prévia, o que origina efeitos secundários biomédicos que não podem ser previstos por ninguém. A imagem mostra: O relacionamento entre as drogas utilizadas para fins médicos e as drogas abusadas no desporto. As drogas utilizadas a nível médico apresentam efeitos terapêuticos dentro das doses farmacológicas, uma vez que as drogas que melhoram o desempenho podem apresentar efeitos perigosos, devidos à utilização de doses supra farmacológicas. Como consequência, os efeitos secundários podem ser de curto prazo, reversíveis, irreversíveis ou resultado de danos tardios. DIAPOSITIVO 10: Os esteróides anabólicos ou esteróides anabólicos-androgénicos (AAS) são hormonas. Como a maioria das hormonas, movimentam-se no sangue para regular funções corporais específicas. Os AAS, por exemplo, melhoram o metabolismo das proteínas que levam ao aumento da massa muscular. Anabólico significa "criar" Andro + génico significa homem + "produzir Mais informação:

7 Os esteróides são uma espécie de moléculas de lípidos Por exemplo, a testosterona é um esteróide anabólico respeitante a uma hormona masculina, que é produzida de modo endógeno nos testículos, ovários, córtex suprarenal e no fígado. O fim médico de uma aplicação de esteróides anabólicos é a distrofia muscular. A imagem mostra: A hormona é produzida por células específicas nos respectivos órgãos e é posteriormente segregado para o sangue (sistema vascular). No sistema vascular, a hormona pode ser transportada para qualquer local dentro do corpo. As células alvo possuem receptores específicos através dos quais reconhecem a hormona esteróide e começam a produzir as proteínas. DIAPOSITIVO 11: Os esteróides anabólicos-androgénicos (AAS) são utilizados para fins médicos, como: Uma falha de androgénios o hipogonadismo é uma capacidade reduzida dos testículos ou ovários para produzir androgénios Utiliza-se os AAS como terapia de substituição Um gigantismo masculino altura enorme Uma endometriose Proliferação da mucosa uterina (crescimento além ou fora do útero) Uma anemia falta de células sanguíneas Utilização de AAS para estimular a eritropoeses DIAPOSITIVO 12: Os efeitos desejados de um abuso de AAS no desporto derivam da parte anabólica da substância (crescimento da célula). Por vezes, os atletas pretendem criar músculos, ao utilizar de modo errado os esteróides, o que aumenta a síntese de proteínas e leva a um aumento do crescimento do tecido muscular. De acordo com o aumento da síntese da proteína, o abuso de esteróides também deve ajudar a regenerar mais depressa. Os AAS podem ter um efeito na musculatura, principalmente quando é executado treino sob a influência destes agentes. No entanto, os atletas devem manter-se activos, pois os esteróides anabólicos não levam por si só ao crescimento de músculo. Além disso, os músculos não estão fisiologicamente preparados para tal crescimento rápido extremo, de modo a Mais informação:

8 que podem surgir danos nos músculos resultantes do abuso de esteróides anabólicos durante o treino. A imagem mostra: Os AAS podem ter tomados sob a forma de comprimidos ou como injecção intramuscular, o que leva a riscos de saúde indirectos extra, como infecções (por ex. o vírus VIH ou da hepatite). DIAPOSITIVO 13: O diapositivo apresenta um registo de caso sobre rupturas múltiplas do tendão por um atleta (futebol) que abusa dos anabólicos. Ensaio Original de Isenberg et al. (2008): Unfallchirurg, 46-49: Rupturas sucessivas dos tendões patelar e de Aquiles. Esteróides anabólicos nos desportos de competição Derivados da testosterona ou de 19-nor-testosterona são utilizados como anabólicos com o objectivo de melhorar o desempenho, apesar do efeito dos anabólicos conhecido ainda estar sob discussão. A utilização de esteróides anabólicos continua entre os atletas de competição, apesar do aumento dos controlos e os incidentes dramáticos cada vez mais frequentes ligados a essa utilização. Enquanto que a disfunção metabólica durante a utilização anabólica é bem documentada, raramente são registadas rupturas dos tendões grandes. Dentro de 18 meses, um futebolista profissional de 29 anos precisou de uma cirurgia devido à ruptura do tendão patelar em ambos os tendões de Aquiles. O inquérito cuidadosamente dirigido confirmou que ele tinha tomado regularmente diferentes esteróides anabólicos durante 3 anos com a intenção de melhorar a sua força. Depois de cada operação, os esteróides anabólicos foram novamente tomados em grande dose, durante o início da convalescença e treino. A cirurgia minimalmente invasiva e as técnicas de suturação aberta originam a união completa dos tendões de Aquiles num bom período de tempo. O treino e a utilização anabólica começado logo depois de suturar o tendão patelar, incluindo os túneis ósseos, culminou na nova ruptura histológica confirmada 8 semanas depois. Depois de uma reconstrução dos ligamentos com um enxerto do tendão semi-tendinoso com subsequente infecção, o tendão e o aparelho de tracção reservado perderam-se. Foram dados avisos repetidos sobre o prejuízo para a cura, caso continuasse a utilização anabólica, mas sem sucesso. Tendo em vista o elevado número de casos não registados no desporto de competição e atlético, podemos assumir que a utilização de esteróides anabólicos possui também relevância quantitativa no tratamento operativo de rupturas de tendão. A figura superior mostra: A rótula (setas amarelas) e a sua perda de ligação com a tíbia (ruptura do tendão patelar). Mais informação:

9 A figura inferior mostra: O local da ruptura numa imagem anatomicamente (a seta vermelha marca o tendão patelar). DIAPOSITIVO 14: A má utilização de AAS resulta numa melhoria da motivação para treinar e juntamente com este factor, está um aumento do risco de excesso de treino, com todos os efeitos prejudiciais que isto tem no aparelho motor. Também existe uma ampla opinião, de que a má utilização de AAS em grande quantidade vai produzir efeitos consideráveis, enquanto os efeitos secundários orgânicos irão frequentemente servir como inofensivos ou negados. Contudo, na verdade os efeitos secundários que parecem inofensivos surgem numa etapa inicial e estes são os precursores de efeitos secundários muito mais perigosos nos órgãos internos. Os perigos para a saúde dos esteróides anabólicos, androgénicos baseiam-se na parte androgénica. Os abusadores masculinos podem apresentar um aumento do crescimento do peito, a chamada ginecomastia (tornar-se mais feminino) e, em contraste, os abusadores femininos mostra um aumento do desenvolvimento das características sexuais masculinas (tornar-se mais masculino). Outros efeitos secundários são: A acne relacionada com esteróides, é o efeito menos perigoso, mas esteticamente desagradável (Imagem a) Inflamações no fígado; degeneração gorda do tecido e a formação de quistos hepáticos são exemplos dos danos directos ao tecido que podem ocorrer (Imagem b). Encolhimento dos testículos (Imagem c) Ginecomastia (Aumento do peito nos homens; Imagem d) Degeneração do sistema esquelético Surgem perturbações cardiovasculares no coração com o fornecimento inadequado com oxigénio, devido ao crescimento dos músculos do coração sem adaptação dos vasos sanguíneos, são observadas outras perturbações no sistema circulatório com uma redução dos Lípidos de Alta Densidade (HDL), que protegem as paredes dos vasos sanguíneos e um aumento dos Lípidos de Baixa Densidade (LDL), que danificam as paredes dos vasos sanguíneos. A voz fica mais grave (mulheres) Crescimento da barba (mulheres) / calvície (homens) Mais informação:

10 DIAPOSITIVO 15: Resumo e palavras-chave a saber! DIAPOSITIVO 16: As hormonas e respectivas substâncias são moléculas mensageiras endógenas ou exógenas libertadas pelas glândulas endócrinas ou tomadas como drogas. Movimentam-se no sangue para regular funções corporais específicas, como mencionado aqui: Eritropoietina é uma substância hormonal que se forma especialmente nos rins e estimula a formação de glóbulos vermelhos (será explicado em detalhe nos diapositivos seguintes). Hormona de crescimento humano é a hormona de crescimento que ocorre naturalmente nos humanos ou um crescimento estimulante da versão recombinante. O factor de crescimento semelhante à insulina é um péptido estruturalmente semelhante à insulina que é segregado, quer durante o desenvolvimento fetal ou durante a infância e que media a actividade a hormona de crescimento. O factor de crescimento mecânico é uma subcategoria do factor de crescimento semelhante à insulina. A gonadotropina coriónica humana é uma hormona de glicoproteína que se encontra na urina e no soro sanguíneo de mulheres gráficas, é testado frequentemente como um indicador da gravidez, é utilizada medicamente para induzir a ovulação e para tratar o hipogonadismo e criptorquidismo e é produzida em determinados cancros (como dos testes). A insulina é uma hormona proteica que é sintetizada no pâncreas e é essencial ao metabolismo de hidratos de carbono, lípidos e proteínas que regulam os níveis de açúcar no sangue ao facilitar a percepção da glucose nos tecidos, promover a sua conversão em glicogénio, ácidos gordos e triglicéridos e ao reduzir a libertação de glucose do fígado. Quando produzida em quantidades insuficientes, resulta em diabetes de tipo II. A corticotropina é uma preparação de ACTH (hormona adrenocorticotrópica / uma hormona de proteína no lóbulo anterior da hipófise. Estimula o córtex suprarenal que é utilizado especialmente no tratamento de artrite reumatóide e febre reumática. Mais informação:

11 DIAPOSITIVO 17: A abreviação EPO significa a hormona eritropoietina que é um factor de crescimento formado especialmente nos rins e que estimula a síntese dos glóbulos vermelhos. Os glóbulos vermelhos ou eritrócitos transportam oxigénio para os tecidos. O ciclo da formação dos corpúsculos de glóbulos vermelhos é controlado pelo conteúdo de oxigénio no sangue, que é medido pelos receptores numa base contínua como uma variável de controlo. Se o conteúdo de oxigénio for reduzido e o corpo alcançar um estado de hipóxia, a produção de EPO será accionada e depois destes corpúsculos de glóbulos vermelhos formar-se-ão na medula óssea vermelha. O órgão importante na ligação com este ciclo são os rins, no tecido em que a EPO provavelmente se forma. É possível intervir neste circuito de controlo ao introduzir externamente o EPO e proporcionando um aumento de contagem de corpúsculos de glóbulos vermelhos, mesmo sem treino. A eritropoietina é utilizada para o tratamento médico de anemia. A imagem mostra: A eritropoietina é produzida pelas células renais e segregada para o sangue (sistema vascular). Estimula a produção de glóbulos vermelhos na medula óssea. DIAPOSITIVO 18: A eritropoietina estimula a produção de glóbulos vermelhos ou eritrócitos na medula óssea, que são responsáveis pelo transporte de oxigénio. Este oxigénio é essencial às funções fisiológicas do corpo humano. Além do cérebro, os músculos necessitam da maior parte do oxigénio para garantir a resistência de desempenho. Como consequência, os ciclistas, corredores de longas distâncias ou esquiadores cross-country são tentados a abusar de EPO para aumentar a oxigenação dos seus tecidos. Uma opção legal e muito mais segura para aumentar a resistência do desempenho, ou mais precisamente a capacidade compulsória do oxigénio é o treino a elevada altitude. Devido ao aspecto especial físico da atmosfera nas montanhas, a disponibilidade reduzida de oxigénio origina uma estimulação da síntese legal das células dos glóbulos vermelhos. A imagem mostra: O esquiador Nórdico finlandês Eero Mäntyranta possui uma mutação no gene do seu receptor de eritropoietina. Este facto levou a um aumento da capacidade de transportar oxigénio no sangue, dando-lhe vantagem legal e conduzindo-o à obtenção de várias medalhas olímpicas de ouro. Mais informação:

12 DIAPOSITIVO 19: A eritropoietina é utilizada para tratamentos médicos de anemias (uma condição em que existe um défice de sangue nos glóbulos vermelhos, na hemoglobina ou no volume total) associado com doença renal crónica, tratamento de cancro, SIDA ou pessoas com doenças graves. O gráfico mostra: Um tecido desenvolve uma hipóxia, que é a falta de oxigénio disponível e necessário. Como consequência, o corpo humano induz a produção de eritropoietina, o que leva a um aumento da síntese de eritrócitos com um atraso de vários dias. DIAPOSITIVO 20: A eritropoietina (EPO), quer a forma natural para o corpo (EPO humana [h]) ou aquela produzida por tecnologia genética (EPO humana recombinante [rh]), não possui uma estrutura baseada em efeitos secundários. Todos os seus efeitos, que são perigosos para a saúde, estão relacionados com o efeito da formação dos corpúsculos dos glóbulos vermelhos, o que leva ao aumento da viscosidade sanguínea. Consequentemente, um abuso de EPO aumenta o risco de hipertensão arterial ou de eventos tromboembólicos nos pulmões, cérebro ou coração, que podem resultar, por ex., num enfarte ou ataque cardíaco. O abuso de EPO pode ser uma forte ameaça à vida! A imagem mostra: Do lado esquerdo da imagem vê-se o ventrículo direito do coração; e do lado direito vê-se o ventrículo esquerdo de um coração patologicamente aumentado e o enfarte está marcado com um círculo azul. DIAPOSITIVO 21: Resumo e palavras-chave a saber! DIAPOSITIVO 22: Os beta-receptores são um grupo de receptores que estão presentes nas superfícies da célula de alguns órgãos e tecidos enervados pelo sistema nervoso por contacto que media determinadas respostas fisiológicas, como a vasodilatação, relaxamento dos brônquios e aumento dos batimentos cardíacos quando relacionadas por agentes adrenérgicos específicos. Mais informação:

13 Os bloqueantes de beta-receptores são um grupo de drogas que bloqueiam a actividade dos beta-receptores para diminuir os batimentos cardíacos e a força das contracções e, consequentemente, baixando a tensão arterial elevada. Deste modo, são tomados frequentemente por danos no coração. Um receptor é normalmente uma proteína de membrana em que moléculas específicas podem ligar-se para indicar uma determinada resposta. A imagem mostra: Os bloqueantes de beta-receptores são tomados oralmente, reabsorvidos no tracto gastrointestinal para o sangue e passam pelo fígado para o coração. Aí bloqueiam os beta-receptores. DIAPOSITIVO 23: Os betabloqueantes não possuem nenhum efeito directo de melhoria de desempenho. São proibidos em vários desportos que necessitam de menos excitação, como tiro com arco ou desportos automóveis. Observa-se uma acalmia dos batimentos cardíacos e da circulação. Além disso, os betabloqueantes evitam a excitação, medo do palco e tremor das mãos, o que leva a um aumento da tranquilidade. A imagem mostra: Um corpo normal responde a stress extremo ao activar o mecanismo de resposta lutar-ou-fugir, i.e. ao bombear adrenalina para o seu sistema, aumentando o seu ritmo cardíaco e dando um estouro repentino de energia e potência. Durante uma situação de stress o sistema nervoso por contacto estimula as glândulas supra-renais, para produzir adrenalina. A adrenalina flui pelos vasos sanguíneos para o coração. A adrenalina activa os receptores no coração. O ritmo cardíaco aumenta, produzindo reacções de lutar-ou-fugir. Depois de tomar oralmente os betabloqueantes, estes entram na corrente sanguínea através do tracto gastrointestinal e evitam que a adrenalina se fixe aos receptores nas células do coração. O ritmo cardíaco mantém-se normal e as reacções de lutar-ou-fugir não ocorrem. DIAPOSITIVO 24: Os efeitos secundários biomédicos dos betabloqueantes são: A bradicardia é uma diminuição dos batimentos cardíacos. Mais informação:

14 Durante a redução da pressão sanguínea ocorre uma redução inesperada da pressão sanguínea. Acusma ou alucinações são uma percepção de algo sem nenhuma causa externa e normalmente surgem de uma desordem do sistema nervoso ou em resposta às drogas. São observadas perturbações do sono. O espasmo brônquico é a contracção de vários músculos no sistema respiratório, o que leva a uma pior expiração. A depressão é uma desordem psicótica marcada especialmente por tristeza, inactividade, dificuldade em pensar e de concentração, um aumento ou diminuição significativa do apetite e do tempo utilizado a dormir, sentimentos de tristeza e falta de esperança e por vezes pode levar ao suicídio. O desgaste ou exaustão do trabalho, esforço ou stress chama-se Fadiga. DIAPOSITIVO 25: Resumo e palavras-chave a saber! DIAPOSITIVO 26: Os beta-agonistas-2 (também chamados beta-simpaticomiméticos) estão a estimular a acção do sistema nervoso simpático sobre os beta-receptores, por ex. os beta-simpaticomiméticos-2 afectam os beta-receptores-2 que se encontram nos pulmões. O fim médico do beta-agonista-2 é a asma. Os atletas devem tomar atenção à possibilidade de um TUE (isenção de utilização terapêutica) no caso de asma. A imagem mostra: O modo de acção dos beta-agonistas-2 no músculo brônquico! Um músculo brônquico contraído, como sucede no caso de um ataque asmático, pode ser relaxação pela doação de beta-agonistas-2. DIAPOSITIVO 27: Os atletas que abusam dos beta-agonistas-2 acreditam que aumentam a sua resistência de desempenho com um aumento da função dos pulmões ou influenciam a sua força com m aumento da síntese proteica. Porém, todavia não existe nenhuma verificação científica distinta até agora. Mais informação:

15 Uma das histórias mais comuns do abuso de agonistas beta-2 é a história de Katrin Krabbe (corredora alemã) e o seu abuso de clenbuterol. Abusou-se ilegalmente pela primeira vez do clenbuterol como promotor de crescimento na produção animal, para aumentar a massa muscular magra e reduzir a gordura e posteriormente foi utilizada para fins de doping no desporto. DIAPOSITIVO 28: Os efeitos secundários conhecidos dos beta-agonistas-2 são: Aumento dos batimentos cardíacos e aumento da pressão arterial. Ligeiro tremor nas mãos, inquietude e dor de cabeça. Rubor e palpitações Perturbações comportamentais em crianças Cãibras musculares e reacções alérgicas Irritação da garganta e vias respiratórias superiores DIAPOSITIVO 29: Resumo e palavras-chave a saber! DIAPOSITIVO 30: O doping sanguíneo pertence aos métodos ilegais de manipulação e é uma forma directa de melhorar a transferência de oxigénio com um efeito imediato, ao melhorar a quantidade de glóbulos vermelhos. Em contraste, o EPO só induz um aumento da síntese dos glóbulos vermelhos. Existem dois métodos diferentes que os atletas podem manipular: recolher o próprio sangue e voltar a injectar mais tarde retirar sangue de um dador e voltar a injectar, caso necessário Os efeitos fisiológicos são iguais ao abuso de EPO: - aumento dos glóbulos vermelhos - aumento da capacidade de distribuição de oxigénio As unidades de sangue são utilizadas na medicina para tratar enormes perdas de sangue. Mais informação:

16 DIAPOSITIVO 31: Mais glóbulos vermelhos, mais transporte de oxigénio, maior desempenho em resistência! Os efeitos são iguais ao abuso de EPO, mas com uma consequência directa. O gráfico mostra: O efeito impressionante da transfusão de sangue no desempenho físico é expresso no seguinte caminho, que mostra o efeito no tempo a percorrer uma corrida de 10 km com nova perfusão ou com placebo. Grupo 1: Não podem ser observados nenhuns efeitos depois da perfusão da solução placebo, porém resulta num efeito significativo depois da transfusão de sangue o tempo a correr diminui. Grupo 2: A diminuição de tempo para correr 10 km diminui imediatamente depois da nova perfusão de sangue. Esta melhoria do tempo foi mantida durante 13 dias depois da nova perfusão de glóbulos vermelhos e, desse modo, ainda estava presente na altura da perfusão do placebo. Ensaio Original de Brien & Simon (1987): JAMA 257 (20), : Os efeitos da perfusão de célula de glóbulos vermelhos no tempo de uma corrida de 10 km O objectivo deste estudo é investigar o efeito da perfusão de 400 ml de glóbulos vermelhos no tempo de corrida de um caminho de 10 km, os batimentos cardíacos submáximos, hematócritos, 2,3 difosfoglicerato e pressão parcial do oxigénio a 50% de saturação da hemoglobina. Seis homens corredores de distâncias com treino extensivo doaram duas vezes uma unidade de glóbulos vermelhos, que foi congelada para nova perfusão posterior. Onze semanas depois da segunda doação, eles realizaram um conjunto de três corridas de competição de 10 km num caminho normal de 400 m: Antes da perfusão, depois da perfusão de 100 ml de solução salina e depois de 400 ml de auto transfusão, dos glóbulos vermelhos sem glicerol previamente congelados. Todos os sujeitos tomaram todas as experiências neste conjunto duplo, placebo, recombinação cruzada, design experimental. O tempo de corrida alcançou recordes em cada divisão de 400 m e o sangue foi recolhido antes de cada tentativa. Os dados foram analisados por análise de variância. Os resultados após a perfusão de glóbulos vermelhos apresentaram uma concentração significativamente superior de hematócritos, uma corrida de 10 km significativamente mais rápida, uma diminuição insignificante nos batimentos cardíacos submáximos, uma diminuição insignificante nos batimentos cardíacos submáximos (10 batidas por minuto) e nenhuma alteração significativa quer nos 2,3 difosfoglicerato ou pressão parcial de oxigénio a 50% de saturação da hemoglobina. A eritrocitose induzida pela perfusão de 400 ml de unidades de auto-transfusão de glóbulos vermelhos aumentou efectivamente a capacidade de desempenho numa corrida de um Mais informação:

17 caminho de 10 km, provavelmente devido a um aumento da distribuição de oxigénio para os músculos em esforço. DIAPOSITIVO 32: Os efeitos secundários biomédicos são semelhantes ao abuso de EPO. O doping sanguíneo apresenta um aumento de stress no sistema cardiovascular, que leva ao aumento da pressão arterial e um maior risco de trombose. As transfusões de sangue possuem o risco de um acidente de transfusão por alergias ou incompatibilidades e o risco de infecções graves, como hepatite ou vírus VIH. DIAPOSITIVO 33: Resumo e palavras-chave a saber! DIAPOSITIVO 34: Os expansores plasmáticos pertencem ao grupo de diuréticos e outros agentes de camuflagem da Lista Proibida. Os expansores plasmáticos aumentam a parte de fluido do plasma o que origina uma diminuição de hematócritos, que são usados para o suporte médico de emergência, em caso de enormes perdas de sangue ou queimaduras extensas. Definição de hematócritos: A proporção do volume de sangue que é ocupado pelos glóbulos vermelhos, normalmente está expressa como percentagem do volume total de sangue. A imagem mostra: O sangue humano pode ser separado em plasma (amarelo) e células sanguíneas (vermelho). A porção do fluido amarelo consiste em água e os seus componentes, incluindo as proteínas (como albumina, fibrinogénio e globulinas), electrólitos (como sódio e cloreto), açúcares (como glucose), lípidos (como colesterol e triglicéridos), produtos de resíduos metabólicos (como ureia), aminoácidos, hormonas e vitaminas. A porção vermelha consiste nas estruturas celulares do sangue, por ex. eritrócitos, leucócitos et al. Mais informação:

18 DIAPOSITIVO 35: Os atletas abusam dos expansores plasmáticos, para compensar um elevado nível de hematócritos ao reduzir a viscosidade sanguínea. Pode suceder um aumento de hematócritos depois de um abuso de EPO e os expansores plasmáticos podem ser mal utilizados para encobrir esta violação de doping. Outro aspecto é o equilíbrio das perdas de fluido pelos desempenhos de resistência, que originam uma diminuição dos volumes sanguíneos. O expansor plasmático pode aumentar o volume sanguíneo ao compensar esta perda de fluido. A imagem mostra: Nesta imagem está demonstrado o efeito do abuso de um expansor plasmático. Coluna esquerda: Composição sanguínea antes do abuso do expansor plasmático e com um aumento de hematócrito. Coluna direita: Composição sanguínea depois do abuso do expansor plasmático e com uma diminuição de hematócrito. A quantidade de parte celular do sangue (coluna vermelha) mantém-se igual (comparando a coluna esquerda com a direita). Apenas a quantidade do plasma (coluna amarela) aumenta, de modo que a distribuição percentual de partes sólidas para fluidos do sangue (hematócritos) diminui com o abuso do expansor. DIAPOSITIVO 36: Os efeitos secundários biomédicos dos expansores plasmáticos podem ser: Reacções alérgicas como prurido, tonturas / vertigens, sintomas asmáticos ou colapso circulatório. DIAPOSITIVO 37: Resumo e palavras-chave a saber! DIAPOSITIVO 38: Os diuréticos são produtos que ajudam a eliminar o fluido do corpo. Influenciam a função dos rins levando a um aumento da eliminação, perda de água e redução de peso. Estes efeitos causam uma perda de água ao paralisar parcialmente a reabsorção de água, i.e. o valor de urina é elevado. Estes efeitos podem ser Mais informação:

19 alcançados dentro de várias horas. Os diuréticos fortes podem aumentar o fluxo de urina em cerca de 6 litros por dia. A indicação médica dos diuréticos é pressão arterial elevada, insuficiência cardíaca ou cirrose hepática. DIAPOSITIVO 39: Não se pode esperar uma melhoria do desempenho pela utilização de diuréticos. Estes são abusados para uma redução rápida de peso, o que origina a possibilidade de começar numa classe de peso inferior. Ou são abusados para diluir uma amostra de urina por uma parte aumentada de água na sua composição, para camuflar a utilização de outras substâncias de doping. Os diuréticos são também muitos comuns no cenário de bodybuilding. O objectivo é principalmente melhorar a aparência muscular pela perda de água e mostrar o máximo de músculo possível e o máximo de definição e formação de estrias nesse músculo. Este registo de caso apresenta o objectivo da utilização de um diurético por um remador e as suas consequências fatais. Ensaio de Dunker et al. (2001): Anestesista, p Insolação por esforço. Falha letal de múltiplos órgãos, devido a hipertermia num homem desportista de 23 anos. Registamos o caso de um remador de 23 anos que sofreu uma insolação por esforço quando tentava perder 2 kg ao correr antes de uma competição. O desenvolvimento da sua doença foi favorecido pelas roupas que eram inadequadas para as condições ambientais e que o desportista vestiu intencionalmente, para aumentar a sudação. A temperatura máxima no interior do corpo estava acima dos 43ºC. Como consequência, o paciente comatoso desenvolveu uma falha de múltiplos órgãos fulminante com o fígado a deixar de funcionar, falha renal, rabdomiólose massiva e coagulação intravascular disseminada. Além disso, sofre uma efusão pericárdica e falha pulmonar aguda (ARDS). Apesar do cuidado intensivo máximo com uma extensa substituição de produtos sanguíneos, contínua hemodiafiltração e administração inalante de óxido nitroso, o jovem desportista morreu 48 h depois de entrar na unidade de cuidados intensivos. Este fim trágico demonstra o perigo do hábito generalizado de perder peso ao fazer exercício vigoroso com vestuário inadequado. Neste artigo, são apresentados e discutidos potenciais factores de risco, sintomatologia, terapia e métodos para evitar uma insolação por esforço. Mais informação:

20 DIAPOSITIVO 40: Os perigos para a saúde são a perturbação do equilíbrio entre água e sais o que leva a desidratação e desequilíbrio dos electrólitos. Outros efeitos secundários são: perda de minerais aumento de cãibras musculares e doenças renais entre os homens: impotência entre as mulheres: perturbações do ciclo menstrual Para uma explicação sobre o efeito secundário do registo de caso, consulte o ensaio acima! DIAPOSITIVO 41: Resumo e palavras-chave a saber! DIAPOSITIVO 42: Os estimulantes, como as anfetaminas, a efedrina ou cafeína, foram o primeiro grupo de agentes efectivos que foram colocados na lista de doping, redigida em Este grupo de substâncias inclui agentes bastante diferentes, ambos os agentes naturais e seus derivados e aqueles que são produzidos artificialmente. Os estimulantes são substâncias exógenas (como efedrinas) que afectam o sistema nervoso central, ao estimular a libertação de vários transmissores (por ex. aceticolina). Estas substâncias aumentam as batidas cardíacas, o ritmo respiratório e o funcionamento do cérebro e podem originar euforia. As suas equivalentes no corpo humano são a adrenalina ou noradrenalina. Estas substâncias endógenas aumentam também o metabolismo energético. Os estimulantes ou anfetaminas são utilizados principalmente para fins médicos, para administração local como relaxar os brônquios ou descongestionar a mucosa da faringe nasal (medicamento para a constipação). A imagem mostra: Um neurónio a célula funcional do cérebro com as suas estruturas de entrada (dendrites) e as suas estruturas de saída (axónio) que comunicam com as outras células por sinapses. A sinapse é a junção celular para a comunicação entre células - os estimulantes afectam esta parte! Os estimulantes levam a um aumento da libertação de transmissores. Mais informação:

21 DIAPOSITIVO 43: Os estimulantes aumentam a excitação do cérebro e do corpo. O abuso por atletas baseia-se na realização de um aumento da vigilância, redução do cansaço e um aumento da competitividade e agressividade, com menos sensibilidade à dor. Os estimulantes não aumentam directamente o desempenho físico. Os estimulantes utilizados mais frequentemente no desporto são as anfetaminas, cocaína, efedrina e cafeína. O gráfico mostra: O estado de "exaustão total" é, sob circunstâncias normais, (por ex. no desporto) não alcançável. É algo semelhante a um recurso protegido de modo autónomo e só pode ser activado sob circunstâncias específicas. Porém, com os estimulantes é possível tomar os últimos recursos do corpo! DIAPOSITIVO 44: Os estimulantes levam à supressão de medo ou exaustão. O seu efeito é tão potente que um atleta não vai entender o quão exausto está e houve casos de excesso de esforço que levaram à morte, especialmente em desportos de competição de nível superior. Associado a estes efeitos, pode também ocorrer a desidratação como resultado de um esforço prolongado e geralmente também a hipertermia. Os efeitos secundários biomédicos dos estimulantes são, por um lado, o desenvolvimento de perturbações psicológicas, como a dependência ou depressão ou, por outro lado, os efeitos fisiológicos, como: desregulação da temperatura corporal perda de apetite e do sono alucinações tremor corporal, inquietude, agitação, tensão arritmia cardíaca Devido ao seu efeito eufórico, os estimulantes são abusados no campo do desporto e fora do desporto! DIAPOSITIVO 45: Resumo e palavras-chave a saber! Mais informação:

22 DIAPOSITIVO 46: Os suplementos nutricionais são substâncias que existem naturalmente no corpo e que são consumidas adicionalmente à nutrição diária normal, como a glucose, minerais, vitaminas ou oligoelementos. Estas substâncias são parcialmente essenciais para o crescimento e desenvolvimento de um organismo multicelular, como o corpo humano. Estes suplementos consistem na maior parte em várias substâncias. O fim médico para uma substituição adicional de suplementos nutricionais é uma deficiência no corpo, devido a subnutrição ou doença. Os principais motivos para o público utilizar suplementos nutricionais são para promover a saúde, remover o risco de adoecer e, por último, controlo do peso. A maior parte dos suplementos não estão proibidos na Lista. DIAPOSITIVO 47: Os suplementos nutricionais podem ser necessários para alguns atletas de competição executarem a intensidade e duração dos seus desportos. Estes atletas têm um nível de utilização de calorias extremamente elevado, que não consegue ser coberto pela nutrição diária normal (como a Volta à França, etc.). As substâncias críticas são as vitaminas do complexo B e os minerais, como o iodo, zinco e parte do ferro perdido através do suor. Apesar disso, uma alimentação bem equilibrada é muito melhor que qualquer suplemento nutricional e, de facto, os níveis de toma devem ser tidos em consideração, para evitar o efeito de uma sobredosagem. DIAPOSITIVO 48: Um dos principais factores de risco dos suplementos nutricionais pode ser o teste positivo ao doping por suplementos contaminados. Estes ingredientes não indicados podem levar, em casos extremos, até a um teste de doping positivo. Com consequência, os efeitos secundários biomédicos dependem do tipo de substância não indicada. As substâncias mais detectadas são vários esteróides anabólicos androgénicos. É um facto que vários desportistas utilizam suplementos sem terem conhecimento dos efeitos secundários e os níveis de posologia recomendados. Face ao grande mercado de suplementos nutricionais (cerca de 12 mil milhões de dólares nos Estados Unidos em 2001) e a tremenda venda em todo o mundo, oscila entre o limite da utilização recomendada e a má utilização. Mais informação:

23 Além disso, o pressuposto para facilmente cobrir possíveis deficiências nutricionais através da utilização de suplementos nutricionais pode levar a menos atenção relativamente a uma alimentação saudável e bem equilibrada. A tabela mostra: Uma análise do Comité Olímpico Internacional de 600 suplementos nutricionais sem prescrição médica concluiu que um quarto dos suplementos investigados continha substâncias banidas, como esteróides anabólicos. DIAPOSITIVO 49: Resumo e palavras-chave a saber! DIAPOSITIVO 50: Os genes são secções individuais do ADN, incluindo a informação hereditária. Estes genes contém a informação para a composição do corpo e, desse modo, também para as proteínas individuais, como por ex., as proteínas musculares. Um aspecto da terapia genética é a tentativa de alterar a informação nos genes selectivos. A Lista Proibida de 2008 define o doping genético como o uso não terapêutico de células, genes, elementos genéticos ou da modulação da expressão de genes, com a capacidade de melhorar o desempenho atlético. A imagem mostra: A ideia da terapia genética é implementar os genes modificados na célula com a ajuda de transportadores específicos. Depois da implementação as proteínas funcionais corrigidas/novas podem ser sintetizadas pela célula e a doença pode ser curada, ou pelo menos diminuída. O objectivo médico da terapia genética é corrigir os genes defeituosos que são responsáveis pelo desenvolvimento da doença, como doenças hereditárias. Porém o problema é o abuso da ideia terapêutica para fins desportivos. DIAPOSITIVO 51: Se a correcção dos genes defeituosos for possível, não deverá estar longe da modificação dos genes musculares. Os possíveis objectivos do abuso podem ser: um aumento da produção de eritropoietina (lembre-se de Eero Mäntyranta, o esquiador nórdico), para melhorar o desempenho em resistência Mais informação:

24 A estimulação de factores de crescimento muscular específicos, para melhorar a potência e velocidade. A imagem esquerda mostra: Um bebé com sete meses. Parecia extraordinariamente musculado, com músculos protuberantes nas coxas e braços. Com 4,5 anos de idade, a criança mostrou um aumento de massa muscular e de força, devido a uma mutação genética de miostatina, que leva a um aumento da massa muscular. A criança consegue pegar em dois pesos de 3 kg em suspensão horizontal, com os braços esticados. (Pode encontrar os dados originais em Schuelke et al. (2004) N Engl J Med. 350: ) A imagem direita mostra: A imagem esquerda mostra um pedaço de carne sem cópias do gene inactivo de miostatina (normal). A imagem direita mostra um pedaço de carne da chamada vaca Belga Azul, com uma mutação no gene de miostatina (duas cópias do gene inactivo de miostatina). O aumento da massa muscular é um sinal visual distinto. No entanto, um abuso da terapia genética ou a ideia de mutações genéticas conhecidas no desporto é actualmente desconhecido. DIAPOSITIVO 52: A falta de controlo do gene artificial é o principal problema na terapia genética. Nenhuns efeitos desejados e desagradáveis podem ser previstos, de acordo com os mecanismos comuns da regulação de genes. Os resultados de experiências clínicas para os métodos de terapia genética registam que podem surgir os seguintes problemas: cancro, falhas múltiplas de órgãos e outros eventos que ameacem gravemente a vida Outros riscos são totalmente desconhecidos, devido aos poucos estudos e publicações e assim os efeitos secundários biomédicos da terapia genética não são controlados! DIAPOSITIVO 53: Resumo e palavras-chave a saber! Mais informação:

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