INTRODUÇÃO AOS PRIMEIROS SOCORROS

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1 INTRODUÇÃO AOS PRIMEIROS SOCORROS CONCEITO O curso de primeiros socorros destina-se a instrução de pessoas leigas e profissionais de saúde para agirem em situação de emergência, como prestar socorro a pessoas feridas em acidentes ou vítimas de mal súbito. O atendimento de Primeiros socorros consiste na assistência imediata e provisória, à vítima cuja sua vida ou a sua saúde estejam em perigo, a fim de manter suas funções vitais e evitar o agravamento de suas condições até a chegada de uma assistência especializada. IMPORTÂNCIA O simples fato de notar que uma vítima está em parada respiratória, por exemplo, faz toda diferença. Em algumas situações, se não forem tomadas as providências imediatas necessárias, a vítima provavelmente morrerá antes mesmo de o socorro chegar. ASPECTOS LEGAIS DO SOCORRO - OMISSÃO DE SOCORRO É CRIME - O artigo 135 do Código Penal Brasileiro é bem claro: Deixar de prestar socorro à vítima de acidente ou pessoa em perigo iminente, podendo fazê-lo sem risco pessoal, é crime. Pena - detenção de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. Parágrafo único: A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave e triplicada, se resulta em morte. Importante: Ao solicitar ajuda especializada é uma maneira de prestar socorro à vítima.

2 QUAIS AS PRIMEIRAS PROVIDÊNCIAS AVALIAÇÃO DO AMBIENTE A primeira atitude a ser tomada no local do acidente é avaliar os riscos que possam colocar em perigo a pessoa prestadora dos primeiros socorros. Se houver algum perigo em potencial, deve-se aguardar a chegada do socorro especializado. Entre as situações potencialmente perigosas, podemos citar: Colisão de veículos Escapamento de gás tóxico, combustível ou explosivo Incêndio Derramamento de substâncias tóxicas Fuga de corrente elétrica Águas turbulentas Ataques de animais selvagens ou domésticos agressivos Contaminação por material radioativo Desabamento Inundação, etc. SOLICITAÇÃO DE AUXÍLIO Solicite se possível à outra pessoa que peça auxílio chamando o socorro especializado, tais como SAMU 192 e Bombeiros 193 comunicando: O tipo de acidente Gravidade aparente Localização exata O nº aproximado de vítimas, a gravidade das mesmas Pessoas presas em ferragens Vazamento de combustível ou produtos químicos, e todas as informações que ele precisar. Estas informações você terá obtido anteriormente, durante a fase de avaliação do ambiente. SINALIZAÇÃO

3 Efetuar, sempre que necessário, a sinalização do local para evitar a ocorrência de novos acidentes. Pode ser feita com cones, fita zebrada, ou qualquer objeto que chame a atenção de outras pessoas para o cuidado com o local, na falta destes recursos, pode-se pedir para que uma pessoa fique sinalizando a certa distância. ATENDIMENTO Ao iniciar o atendimento, deve-se ter em mente o que fazer e o que não fazer. Manter o autocontrole é imprescindível nesta fase. Não minta para a vítima. Procure expressar segurança e confiança no que faz. É importante que o primeiro socorrista possua iniciativa e certa liderança ao atuar junto à vítima. O atendimento deve estar baseado numa rápida avaliação das necessidades, que indicam ao prestador de primeiros socorros suas prioridades. Para isso, deve-se: Manter-se calmo, transmitindo confiança, tranquilidade e segurança; Garantir a segurança; Pedir socorro; Controlar a situação; Verificar situação das vítimas (dê prioridade ao atendimento dos casos de parada cardiorrespiratória, inconsciência, hemorragia abundante, estado de choque e envenenamento, pois EXIGEM SOCORRO IMEDIATO). Agir rapidamente, porém dentro dos próprios limites, utilizando conhecimentos básicos de Primeiros Socorros. Certifique-se de que qualquer providência a ser tomada não venha a agravar o estado da vítima. ATENÇÂO Não dê líquidos a pessoas inconscientes; Recolha, em caso de amputação, a parte seccionada, envolva-a em um pano limpo para entrega IMEDIATA ao médico;

4 No atendimento, a pessoa que estiver prestando os primeiros socorros deve realizar os dois exames básicos: exame primário e exame secundário. EXAME PRIMÁRIO O exame primário consiste em verificar: Se a vítima está consciente; Se a vítima está respirando; Se as vias aéreas estão desobstruídas; Se a vítima apresenta pulso. Este exame deve ser feito em 2 minutos ou menos. Se a vítima não estiver respirando, mas apresentar batimentos cardíacos (pulso), iniciar a respiração artificial conforme o procedimento. Caso não haja sinal de pulso, iniciar a RCP segundo o procedimento. A seguir, as figuras 1,2 e 3 indicam a forma correta para verificação da respiração e pulso no adulto e no bebê respectivamente. 1 - Respiração (ver, ouvir, sentir) 2 - Pulso no adulto 3 - Pulso no bebê EXAME SECUNDÁRIO Avaliar o nível de consciência.

5 Avaliar pulso e respiração. Avaliar os 3 Sinais Diagnósticos: Tamanho das pupilas; Enchimento capilar (perfusão sanguíneas das extremidades); Cor da pele. Realizar o exame físico na vítima: Pescoço; Cabeça (hemorragia em ouvidos e nariz suspeite fratura de crânio); Tórax; Abdômen; Pelve; Membros Inferiores; Membros Superiores; Dorso. O que o prestador de primeiros socorros deve observar ao avaliar o pulso e a respiração Pulso: Frequência: É aferida em batimentos por minuto, podendo ser normal, lenta ou rápida. 80 a 100 bpm Ritmo: É verificado através do intervalo entre um batimento e outro. Pode ser regular ou irregular. Intensidade: É avaliada através da força da pulsação. Pode ser cheio (quando o pulso é forte) ou fino (quando o pulso é fraco). Respiração: Frequência: É aferida em respirações por minuto, podendo ser: normal, lenta ou rápida. 20 rpm Ritmo: É verificado através do intervalo entre uma respiração e outra, podendo ser regular ou irregular.

6 Profundidade: Deve-se verificar se a respiração é profunda ou superficial. OS 10 MANDAMENTOS DO SOCORRISTA: 1. Mantenha a calma. 2. Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver prestando socorro: PRIMEIRO EU (o socorrista) DEPOIS MINHA EQUIPE (Incluindo os transeuntes) E POR ÚLTIMO A VÍTIMA Isto parece ser contraditório a primeira vista, mas tem o intuito básico de não gerar novas vítimas. 3. Ao prestar socorro, é fundamental ligar ao atendimento pré-hospital de imediato ao chegar no local do acidente. Exemplo: SAMU 192, Bombeiro 193, PM Sempre verifique se há riscos no local, para você e sua equipe, antes de agir no acidente. 5. Mantenha sempre o bom senso. 6. Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos. 7. Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar lhe ajudarão e se sentirão mais úteis. 8. Evite manobras intempestivas (realizadas de forma imprudente, com pressa) 9. Em caso de múltiplas vítimas dê preferência àquelas que correm maior risco de vida como, por exemplo, vítimas em parada cardiorrespiratória ou que estejam sangrando muito. 10. Seja socorrista e não herói (lembre-se do 2o mandamento). 2 ESTADO DE CHOQUE CONCEITO Estado fisiológico em que existe um fluxo sanguíneo inadequado para os tecidos e células do corpo. O choque afeta todos os sistemas corporais, podendo desenvolver-se de forma muito rápida ou lenta, dependendo da sua causa. Durante o choque, o

7 organismo esforça-se para sobreviver, na tentativa de restaurar o fluxo sanguíneo e a perfusão tecidual. Qualquer agressão ao corpo pode criar uma cascata de eventos que resultara em choque. Portanto, quase todos os pacientes, com qualquer estado patológico, podem estar em risco de desenvolvê-lo. FISIOPATOLOGIA Causa precipitante do choque fluxo sanguíneo; DC Mecanismo compensatório Vasoconstrição; FC Persistência das alterações Deterioração celular Isquemia Morte celular Choque Irreversível Vários fatores podem levar uma pessoa ao estado de choque, dentre eles podemos citar: hemorragias graves, choques elétricos, queimaduras graves, ataques cardíacos, envenenamentos, exposição a temperaturas extremas, ferimentos graves, infecções, reações alérgicas e emoções fortes. Cada uma dessas causas gera um estado de choque diferente, os quais estão relacionados a seguir:

8 TIPOS DE CHOQUE Choque hipovolêmico Choque cardiogênico Choque neurogênico Choque anafilático Choque séptico SINAIS E SINTOMAS Pele fria e úmida Sudorese intensa e fria Palidez Respiração curta, rápida e irregular Pulso rápido e fraco Sensação de frio e tremores Sede Náuseas e vômitos Tontura, inconsciência parcial ou total Hipotensão Obs. 1: O choque cardiogênico pode apresentar dor torácica antecedendo o choque. Obs. 2: No choque neurogênico ocorrerá bradicardia, em vez da taquicardia, a qual caracteriza as outras formas de choque, e pele seca e quente, em lugar da pele fria e úmida. CONDUTA Proceder a uma breve inspeção no acidentado, para ter uma noção global da situação e solicitar socorro especializado. Tentar eliminar ou controlar a causa do choque (hemorragias, queimaduras, etc.) Revisar os sinais vitais: manter vias aéreas desobstruídas, verificar a respiração, pulso e nível de consciência. Se estivar consciente e respirando bem, deitá-lo com a cabeça mais baixa que o tronco e as pernas, exceto quando houver suspeita de fraturas no crânio. Manter a cabeça virada para o lado, exceto se houver suspeita de lesão de coluna cervical.

9 Afrouxar as vestes da vítima para facilitar a respiração e circulação. Mantenha-o aquecido e protegido 3 VERTIGENS, DESMAIOS E CONVULSÕES VERTIGENS Vertigem é a sensação e mal-estar em que a vítima tem a impressão de que as coisas em volta estão se movimentando. Podendo ocorrer devido há várias causas, dentre as quais: alturas elevadas, mudanças bruscas de pressão atmosférica, mudanças bruscas de posição, etc. A sensação de mal-estar é desagradável e pode se manifestar por zumbidos e até por surdez momentânea, sendo frequente vir também acompanhada de náuseas. A pessoa acometida de vertigens dificilmente perde os sentidos, mantendo-se consciente. Diante disso, o que o socorrista deve fazer? Colocar a vítima deitada em decúbito dorsal. Não deixar que a vítima faça qualquer movimento brusco, sobretudo com a cabeça. Afrouxar as roupas da vítima para que a circulação sanguínea se restabeleça. DESMAIOS É a perda súbita da consciência, e normalmente temporária. O desmaio pode ser causado por contusões, emoções fortes, excesso de esforço físico, cansaço e falta de alimentação entre outras. Normalmente trata-se de um acidente leve e passageiro. E grave quando causado por grandes hemorragias, traumatismo na cabeça, etc. Apesar de saber que o desmaio nem sempre é um acidente grave, jamais deixe de atender uma pessoa desmaiada. SINAIS E SINTOMAS Suores frios Palidez Respiração lenta Pulso fraco

10 Visão nublada Tontura e perda temporária da consciência CONDUTA Às vezes podemos perceber que a vítima irá sofrer um desmaio. Ela apresenta fraqueza, tontura, palidez e suor frio, podendo ainda acorrer escurecimento de vista. Se a vítima esta prestes a desmaiar, deve-se colocá-la sentada em uma cadeira, com a cabeça voltada para baixo e os braços estirados. Em seguida o socorrista deve colocar a mão sobre a nuca da vítima fazendo uma leve pressão para baixo, mantendo-a assim por alguns minutos, essa manobra visa aumentar a oxigenação do cérebro. No entanto, se o desmaio já ocorreu os procedimentos a serem realizados serão: Deitar a vítima em decúbito dorsal, devendo evitar aglomerações. Elevar as pernas a um nível superior à cabeça. Afrouxar as roupas da vítima Havendo sinais de vômito lateralizar a cabeça Se a vítima desmaiar novamente ou se ficar inconsciente por mais de 2 minutos, sem causa aparente, agasalhe-a e providencie assistência adequada. Ficar atento aos sinais vitais, desmaios prolongados podem levar ao estado de choque. CONVULSÕES São contrações musculares involuntárias e descontroladas de todo o corpo, com causas variadas, tais como hipoxemia de qualquer natureza, febre, TCE (Trauma crânio encefálico), hipertensão, infecções SNC (Sistema Nervoso Central), epilepsia, abstinência de drogas, alergias, etc. SINAIS E SINTOMAS Súbita perda de consciência e queda ao chão Contrações musculares em todo corpo Lábios roxos e salivação Respiração forte e irregular CONDUTA

11 Afastar objetos próximos e proteger a cabeça da vítima Afrouxar as roupas e retirar óculos, próteses dentarias, colares e outras coisas que possam quebrar ou machucar a vítima. Não tente impedir os movimentos convulsivos Mantenha a cabeça lateralizada, para evitar que a vítima se sufoque com a saliva. Não introduzir objetos na boca Controlar sinais vitais Se possível registre o tempo aproximado da crise, se durarem muito tempo, igual ou superior a 15 minutos, pode haver risco de morte, providencie socorro imediato. Passada a crise, confortar a vítima, colocá-la na posição lateral de segurança (PLS - figura 4) e a deixe descansar, em seguida encaminhe a assistência médica. Figura 4 4 HEMORRAGIAS E FERIMENTOS CONCEITO Hemorragia é a perda de sangue devido ao rompimento de um ou mais vasos sanguíneos (veia ou artéria). O controle da hemorragia deve ser feito rapidamente, pois quando abundante e não controlada, pode levar a morte em 3 a 5 minutos. CLASSIFICAÇÃO EXTERNA: São aquelas que o sangue verte para o meio externo, ocasionada por ferimentos, amputações, etc., sendo de fácil identificação. Quando as veias

12 são atingidas, o sangue é vermelho escuro e sai de forma lenta e contínua, se uma artéria é atingida, o perigo é ainda maior, o sangue é vermelho vivo e sai em jatos fortes e rápidos. Conduta Aplicar um curativo de gaze ou pano limpo sobre o ferimento e pressionar. Não remova o curativo, quando preciso colocar novas compressas secas por cima das já existentes, para aproveitar melhor a coagulação. Amarrar um pano, atadura, gravata ou cinto, por cima do curativo, sem apertar muito para não prejudicar a circulação. Se possível, elevar o membro atingido. Quando essas medidas não forem suficientes, comprima as principais artérias que irrigam a parte afetada, antes do ponto do sangramento Deitar a vítima se possível, manter os sinais vitais e observar sinais de choque. Não tentar tirar corpos estranhos dos ferimentos e não aplicar substâncias no local Torniquete: É um instrumento utilizado para controlar hemorragias severas e que não podem ser contidas por outro método. Deverá ser adotada apenas como último recurso, pois pode levar a amputação cirúrgica de membros se não for afrouxado corretamente e no tempo certo. Para fazer o torniquete você deve usar um pano limpo e seco com largura de 6 a 10cm e 80cm de comprimento e um objeto em forma cilíndrica (pedaço de madeira, tubo PVC, caneta, lápis) desprezar arames, fios ou cabos. Será aplicado da seguinte forma: Dar duas voltas com o pano no membro lesionado, mantendo as duas pontas simétricas, dar um nó nas duas pontas, acoplar o objeto cilíndrico, e em seguida da um segundo nó, mantendo firme o objeto. Logo após o terceiro, comece a rotação do objeto até cessar o sangramento. Por fim dar o quarto nó para amarra o objeto impedindo que ele desenrole. ATENÇÃO: O aperto do torniquete deve ser na medida do necessário, devendo ser afrouxado a cada 10 minutos, anote em qualquer parte do corpo visível as letras TQ e a hora.

13 INTERNA: São aquelas em que o sangue se acumula dentro de uma cavidade do corpo ou órgãos, em consequência de ferimentos ou traumatismos profundos, sendo de difícil identificação, e levam rapidamente ao estado de choque. Sinais e Sintomas: Pele fria, úmida e pegajosa, palidez, sensação de frio, pulso fraco, lábios descorados, sede, náuseas,vômitos, rigidez abdominal, tontura ou inconsciência. Conduta Deitar a vítima com a cabeça mais baixa que o corpo e lateralizada, exceto quando houver suspeita de fratura de crânio ou de coluna. Afrouxar as roupas da vítima Colocar bolsa de gelo ou compressa fria no local do trauma Não deixá-la tomar líquidos Mantenha a vítima aquecida Manter os sinais vitais Tipos de hemorragia Hemorragia nasal (epistaxe) Este tipo de hemorragia é muito comum causada pelo rompimento dos vasos sanguíneos do nariz. Em traumas, a hemorragia nasal pode indicar traumatismo craniano. Conduta Sente a vítima, jamais vire a cabeça para trás, pois o sangue pode descer para o pulmão Pedir a vítima para respirar pela boca e não deixar assoar o nariz Comprimir as narinas com os dedos, por 5 a 10 minutos Colocar compressa fria ou gelo no nariz Se a hemorragia não cessar providencie socorro médico Se a vítima estiver inconsciente, fazer rolamento e deixá-la na PLS. Hemorragia Pulmonar

14 Quando expelido, o sangue tem aspecto vermelho vivo e espumoso, acompanhado por tosse. Deve-se realizar a conduta geral para hemorragias internas, alem de pedir para a vítima não falar, no intuito de evitar a tosse. Hemorragia Digestiva Apresenta dor, pontos arroxeados, rigidez abdominal, náuseas e vômitos com sangue escuro. Os procedimentos serão os mesmos na conduta geral. FERIMENTOS Trata-se do rompimento da pele, podendo atingir camadas mais profundas do organismo, órgãos, vasos e outras áreas. Podem ser causados por instrumentos cortantes ou perfurantes como faca, projétil de arma de fogo, pedaços de vidro ou metais. Ferimentos nos olhos Qual quer tipo de ferimento no olho pode ser muito grave e, por isso, a vítima deve ser levada imediatamente a um especialista. Mesmo em ferimentos graves, se tratados a tempo, têm possibilidade de recuperação. Conduta Não permita que a pessoa esfregue o olho Em caso de contato com produtos químicos, lavá-los com água abundante Não tentar tirar cacos ou objetos cravados Utilizar ataduras para cobrir os dois olhos, mesmo que um deles esteja sadio, para evitar ao máximo a movimentação do olho atingido. Ferimentos no tórax Cobrir o ferimento com gaze ou pano limpo, para evitar a entrada de ar, devendo ser coberto no final da expiração, ou seja, no exato momento da saída do ar. Pressionar o local e prender o curativo com uma faixa ou cinto, sem apertar demais. Manter sinais vitais e observar sinais de choque Se houver piora da respiração deve-se descobrir parcialmente o ferimento ou fazer um curativo de três pontas.

15 Ferimentos no abdômen Cobrir o ferimento com compressa ou pano limpo, mantendo-a firme no lugar No caso de órgãos internos expostos, não tocá-los diretamente, nem tentar recolocá-los. Cobrir com uma compressa ou pano limpo, umedecidos em soro fisiológico ou água limpa. Ferimentos com presença de objetos encravados Manter o objeto no lugar Fazer curativo para estabilizar o objeto Quando o objeto for muito longo, poderá ser cortado, porém lembrando sempre de não movimentar o objeto. Em caso de ferimento por arma de fogo, se houver hemorragia, deve-se estancá-la através de compressão, mas nunca tente retirar a bala, mesmo que ela esteja localizada superficialmente ou em local de fácil acesso. 5 FRATURAS, ENTORSE E LUXAÇÕES FRATURAS É a quebra ou ruptura de qualquer osso do corpo humano. Deve-se suspeitar de uma fratura sempre que: A parte afetada apresentar um aspecto alterado (coloração roxa). O membro estiver em posição anormal (deformação). A vítima sentir dificuldade ou impossibilidade de movimento. A vítima sentir muita dor, inchaço ou sensação de atrito no local. CLASSIFICAÇÃO Fechada ou Interna São fraturas em que não há o rompimento da pele. Aberta ou Externa São fraturas em que o osso rompe a pele. Conduta Movimentar a vítima o mínimo possível.

16 Mantenha o membro afetado na posição mais natural possível sem causar desconforto para a vítima. Retire objetos que possam impedir a circulação como pulseiras, relógios, etc. Coloque gelo ou compressas frias. Imobilizar o membro atingido com talas, que podem ser de qualquer material rígido (madeira, papelão, revista ou jornal dobrado). As talas deverão ultrapassar as articulações, acima e abaixo da fratura, devendo ser forradas com pano ou outro material macio, para não machucar a pele da vítima. Fixe as talas com tiras de pano ou ataduras acima e abaixo da fratura e das articulações mais próximas, não amarre no local da área fraturada. Se for possível atendimento rápido, não realize esses procedimentos, deixe que a equipe de socorro o faça, pois eles dispõem de material adequado para o mesmo. Em caso de fratura exposta, não tente colocar o osso no lugar, proteja a fratura com gaze ou pano limpo antes da imobilização. Figura 5 TIPOS DE FRATURAS Fratura de crânio Dor local, sangramento pelo nariz, boca ou ouvidos, náuseas e vômitos, tontura, inconsciência, alteração das pupilas. Fratura de coluna Dor local, anestesia, formigamento, incapacidade de movimento dos membros. Fratura de costelas Respiração difícil, dor intensa no tórax ao tentar se movimentar ou respirar.

17 Fratura de fêmur e bacia Dor intensa na região, dificuldade de movimentar-se. Conduta Mantenha a vítima imóvel Proteja a cabeça da vítima de maneira que ela não possa realizar movimentos, não lateralize a cabeça e não a eleve. Afrouxe as roupas da vítima. Caso tenha que transportar a vítima, imobilize toda a vítima, coloque-a deitada sobre uma superfície rígida (tábua, porta, maca) e fixe com tiras largas em todo o corpo, tenha o cuidado de não movimentar a cabeça. Avalie constantemente os sinais vitais e observe sinais de choque. Figura 6 ENTORSES É uma lesão dos tecidos moles (cápsula articular e/ou ligamentos) de uma articulação. Ocorre quando uma articulação é forçada além do limite natural, como uma torção de pé, por exemplo. Apresenta dor intensa no local, inchaço, impossibilidade de movimentação da articulação. LUXAÇÂO É o deslocamento das extremidades ósseas que formam as articulações. Os principais sinais são: Dor local, deformação ao nível da articulação, inchaço, impossibilidade de movimentação. Em ambos, deve-se proceder como os casos de fraturas. 6 QUEIMADURAS CONCEITO Toda e qualquer lesão decorrente da ação do calor sobre o organismo. CLASSIFICAÇÃO QUANTO A PROFUNDIDADE 1º Grau: Atinge apenas a epiderme (camada mais superficial da pele), sendo caracterizada por vermelhidão, dor local, inchaço e ressecamento da pele, causada geralmente por exposição prolongada à luz solar ou contato breve com líquidos ferventes.

18 2 º Grau: Atinge camadas um pouco mais profundas da pele. Caracteriza-se por formação de bolhas e descamação das camadas superficiais da pele com formação de feridas avermelhadas, úmidas e muito doloridas. 3 º Grau: Atinge todas as camadas da pele, podendo alcançar músculos, nervos e ossos. Estas queimaduras apresentam secas, esbranquiçadas ou de aspecto carbonizado com pouca ou nenhuma dor, devido à destruição de células nervosas que transmitem a sensação de dor. Conduta Identificar e interromper imediatamente a causa do calor. Caso a queimadura seja de 1º grau, utilize água ou compressas frias para aliviar a dor e faça a administração por via oral de líquidos. Caso a queimadura seja de 2º e 3º grau, resfrie o local com água ou compressas frias, nunca utilize gelo ou água gelada. Se a vítima estiver em chamas, não a deixe correr, utilizar água fria, extintor de CO 2 ou abafar com um cobertor em último caso pedir que a mesma role no chão. Retire roupas, pulseiras, joias, relógios, que não estejam grudadas na pele da vítima. Proteja com pano limpo molhado em água e encaminhe-a a um hospital ou aguarde a chegada do socorro. Faça a avaliação primaria da vítima. Identifique qual tipo, grau e extensão da queimadura. Não fure as bolhas e não utilize nenhum tipo de pomada ou produto caseiro na área afetada pela queimadura. Controle os sinais vitais e observe sinais de choque. A queimadura é uma lesão estéril, por isso tenha cuidado ao manuseá-la e evite ao máximo contaminá-la.

19 QUANTO A EXTENSÃO DA QUEIMADURA A gravidade de uma queimadura não se mede somente pelo grau da lesão, mas também pela área atingida, na verdade, o risco de morte depende muito mais da extensão das lesões do que do grau da queimadura. São consideradas graves, as queimaduras que atingem mais de 15% do corpo, no caso de adultos e 10% para crianças até 10 anos. Para podermos avaliar a extensão da SCQ Superfície Corpórea Queimada utilizamos a regra dos nove. (Tabela abaixo). Área ADULTO CRIANÇA Cabeça e pescoço 9% 18% Membros superiores 9% 9% Tronco anterior 18% 18% Tronco posterior 18% 18% Genitais 1% - Membros inferiores 18% 14% QUEIMADURAS ESPECIAIS Queimaduras elétricas São produzidas pelo contato direto entre o corpo e a fonte elétrica. A gravidade é determinada pelo trajeto da corrente através do corpo. Pode gerar lesões musculares, desordens elétricas do músculo cardíaco, lesões ósseas e de órgãos vitais. Desligue a fonte de energia elétrica, se não for possível. Afaste a vítima da fonte de energia com material isolante. Tome cuidado com fios soltos e chão molhado.

20 Para vítimas de choque elétrico observe se há parada cardiorrespiratória, em caso afirmativo proceda com RCP Ressuscitação cardiopulmonar. (capítulo seguinte). Procure locais de entrada e saída da corrente elétrica, ambos estarão lesados. Cubra o local com pano limpo e úmido Providencie socorro imediato. Queimaduras químicas São inúmeros os produtos capazes de produzir queimaduras químicas. As extremidades, geralmente são os locais mais atingidos. A principal diferença da entre a queimadura térmica e química, é que a última tem sua profundidade agravada enquanto o agente químico permanece em contato com a pele. Retire roupas e acessórios contaminados com o produto. Lave o local de contato com água corrente e fria por 5 a 10 minutos. Cubra o local com pano limpo e úmido Providencie socorro imediato. 7 RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR CONCEITO A RCP é um conjunto de procedimentos cientificamente comprovados, voltados para a assistência às vítimas que se encontram com ausência de batimentos cardíacos e/ou ausência de respiração, com o objetivo de recuperar a bomba cardíaca e evitando a morte cerebral. Existem muitos casos e situações que podem levar uma pessoa a sofrer uma parada cardiorrespiratória: afogamento, aspiração excessiva de gases venenosos, presença de corpos estranhos na garganta, choque elétrico, parada cardíaca. Os primeiros sinais da parada cardiorrespiratória são facilmente identificáveis: Inconsciência, ausência da respiração, ausência de pulso, extremidades arroxeadas. CONDUTA Deite a vítima em decúbito dorsal em superfície rígida.

21 Ajoelhe-se ao lado da vítima e chame-a para verificar se está inconsciente. Se constatada a parada, acione o socorro e inicie o ABCD. Airway Abertura de vias aéreas, através da manobra de inclinação da cabeça e elevação do queixo (na ausência de lesão cervical) (figura 7) e observar se a alguma presença de corpo estranho, constatando a presença, se possível retire-o. Figura 7 Abaixo demonstramos a manobra para abertura de vias aéreas na presença de lesão cervical, com tração da mandíbula para frente e para cima (figura 8). ATENÇÃO: essa manobra não é recomendada para pessoas leigas, utilize a manobra anterior para todas as vítimas, mesmo em vítimas de trauma. (Diretrizes 2005 AHA American Heart Association) Figura 8 Breathing Respiração (ver, ouvir e sentir) por 5 a 10 segundos. Havendo ausência da respiração, realize 2 ventilações de resgate de 1 segundo cada. Tampe o nariz da vítima, para evitar que o ar retorne por esta via, inspire normalmente e expire na boca da vítima (figura 9). Figura 9

22 Circulation Circulação. Após as ventilações de resgate (não parar para verificar pulso), inicia-se a compressão torácica externa. O local exato para pressionar fica a dois dedos acima da ponta do osso esterno, osso do centro do peito (figuras 10 e 11). Apóie uma mão sobre a outra neste ponto, mantenha os braços esticados num ângulo de 90º com a vítima (figura 12), a pressão aplicada deve ser suficiente para deprimir o esterno de 3,5 a 5 cm no adulto, numa frequência de aproximadamente 100 compressões por minuto. Segundo as diretrizes de 2005 da AHA (American Heart Association), a relação de compressão / ventilação é de 30/2 por 2 minutos ou 5 ciclos, independente do número de socorristas. Observação: Para criança use 1 ou 2 mãos para realizar as compressões na linha dos mamilos e para lactentes comprima com 2 dedos imediatamente abaixo da linha dos mamilos. Figura 10 Figura 11 Figura 12 Defibrilation desfibrilação. Podendo ser realizada apenas na presença de um DEA Desfibrilador Externo Automático. Este equipamento pode ser utilizado por qualquer pessoa treinada, o mesmo informa todos os procedimentos a serem realizados, onde será administrado choque caso seja indicado, em vítimas a partir de 1 ano de idade. Caso disponha de um DEA, após o choque reinicie imediatamente a RCP, começando com compressões torácicas. Nunca esqueça de solicitar socorro e quando o fizer peça um DEA. RESUMO - Relação compressão / ventilação:

23 Em adultos e crianças a partir de 8 anos: 5 ciclos de 30/2 ou 2 minutos, com 1 ou 2 socorristas. Em crianças de 1 a 8 anos: 5 ciclos de 30/2 ou 2 minutos com 1 socorrista e 10 ciclos 15/2 ou 2 minutos com 2 socorristas. Em lactentes de 0 a 1 ano: 5 ciclos de 30/2 ou 2 minutos com 1 socorrista. 8 CORPOS ESTRANHOS Corpos estranhos são corpos que penetram no organismo através de qualquer orifício ou após uma lesão de causa variável. Frequentemente, eles encontrar-se mais nos olhos, ouvidos ou vias respiratórias. NOS OLHOS Os olhos são muito delicados e, se atingidos podem sofrer irritação, inflamações, e ferimentos mais sérios e até perda da visão. Conduta Não permita que a vítima esfregue o olho. Figura 13 Não tente retirar corpos estranhos encravados no globo ocular. Faça a vítima fechar os olhos por um tempo para permitir que as lágrimas lavem e removam o corpo estranho.

24 Se o processo falhar, lave bem as mãos e adote as seguintes providências: pegue a pálpebra superior e puxe para baixo, sobre a pálpebra inferior, para deslocar a partícula. (Figura 13) Irrigue o olho com soro fisiológico ou água limpa, de preferência usando conta-gotas peça à vítima para pestanejar. Se, ainda assim não resolver, puxe para baixo a pálpebra inferior, revirando para cima a pálpebra superior, descoberto o corpo estranho, tente retirá-lo com cuidados, tocando-o de leve com a ponta úmida de um lenço limpo ou cotonete.(figura 13) Caso o corpo estranho não saia ou esteja encravado, cubra os olhos com uma compressa ou pano limpo e encaminhe ao atendimento médico. NO OUVIDO Conduta Não introduza no ouvido nenhum instrumento (ex.: arame, palito, grampo, pinça, alfinete), seja qual for à natureza do corpo estranho a remover. No caso de pequeno inseto, o socorro imediato consiste em colocar gotas de azeite ou óleo comestível no ouvido, a fim de imobilizar e matar o inseto. Conserve o paciente deitado de lado, com o ouvido afetado voltado para cima. Mantenha-o assim, com o azeite dentro, por alguns minutos, após os quais deve ser mudada a posição da cabeça para escorrer o azeite. Geralmente, nessa ocasião, sai também o inseto morto. Se o copo estranho não puder ser retirado com facilidade procure atendimento médico. NO NARIZ Conduta Comprima com o dedo a narina não obstruída. Com a boca fechada tente expelir o ar pela narina em que se encontra o corpo estranho. Não permita que a vítima assoe com violência.

25 Não introduza instrumentos na narina (arame, palito, grampo, pinça etc.). Eles poderão causar complicações. Se o corpo estranho não puder ser retirado com facilidade, procure um medico imediatamente. OVACE OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO A obstrução grave ou completa das vias aéreas é uma emergência que pode causar a morte em minutos se não for tratada. Na maioria das vezes ocorre por alimentos. Se a obstrução foi parcial e a vítima consegue tossir, encoraje-a a fazê-lo. Se não, observe: Sinal universal de asfixia Incapacidade de falar: Você está engasgado?; Pode falar? Tosse fraca e ineficaz Sons inspiratórios agudos ou ausentes Dificuldade respiratória crescente Cianose Manobra de Heimlich Afaste as pernas da vítima (em pé) e coloque sua perna mais fraca entre as dela e a perna de apoio (mais forte) para trás. Faça um punho com a mão Coloque-a com o polegar voltado para o abdômen da vítima um dedo acima da cicatriz umbilical. Agarre o punho com a outra mão e pressione-o contra o abdômen da vítima rapidamente para trás e para cima, 5 vezes. Caso você seja a vítima e estiver sozinha, comprima a região superior do abdômen de modo rápido sobre qualquer superfície rígida: encosto de cadeira, canto de mesa. Em vítima grávida ou excessivamente obesa: Colocar o punho da mesma maneira, agora sobre o esterno (osso do centro do tórax) sem atingir as costelas ou o processo xifóide.

26 Figura 14 Vítimas inconscientes Pedir socorro especializado Abra as vias aéreas e inspecione a cavidade oral a procura de corpos estranhos caso visualize retire-o com o dedo. Com as vias aéreas abertas tente 2 respirações de resgate. Se insucesso reposicione a cabeça da vítima e tente novamente. Segundo AHA 2005, não se trata mais vítima inconsciente com suspeita de OVACE com manobra de Heimlich, utilize as manobras de compressão torácica da RCP (mesma eficácia) até a desobstrução ou chegada do socorro. Após a desobstrução, realize 2 respirações de resgate. Verificar sinais de circulação, caso não apresente continuar com RCP. Caso haja sinais de circulação e a vítima respire adequadamente coloque-a na PLS, enquanto aguarda socorro médico. OVACE em lactentes Coloque o bebê com o rosto para baixo, cabeça mais baixa que o tórax, repousando no seu antebraço. Sustente a cabeça segurando firme a mandíbula.descanse o braço na coxa. (Figura 15) Realize 5 golpes para baixo nas costas com o punho da mão e os dedos estendidos. Coloque sua mão livre no dorso do lactente e vire em bloco e mantenha a cabeça mais baixa que o tórax. Aplique 5 compressões rápidas e forçadas no tórax, com frequência de aproximadamente 1 por segundo. (Figura 16) Repetir até o lactente expelir o objeto ou ficar inconsciente. Com crianças acima de 1 ano realizar procedimento igual ao adulto.

27 Figura 15 Figura 16 9 INTOXICAÇÃO OU ENVENENAMENTO Intoxicação grave causada por substâncias nocivas ao organismo (produtos químicos, drogas, gases, plantas venenosas e alimentos). A gravidade do envenenamento depende da idade, susceptibilidade do indivíduo, quantidade, tipo, grau de toxicidade e via de penetração da substância. Ligue para CIT Centro de Informação Toxicológica. Fone: (84) TIPOS DE INTOXICAÇÃO Intoxicação medicamentosa Nesse tipo de intoxicação, podem ocorrer os seguintes sintomas: Náusea e vômito, diarreia, azia, sonolência, sensação de fraqueza, sudorese, palidez, inconsciência, dificuldade respiratória e parada cardiorrespiratória. Providencie socorro médico imediato. Coloque a vítima deitada com a cabeça mais baixo que o resto do corpo e lateralizada. Se o medicamento tiver sido ingerido e a vítima estiver consciente provoque o vômito e dê-lhe água até que a cor do vômito se torne clara. Monitorar os sinais vitais e intervenha se necessário. Se possível guarde o frasco ou nome do medicamento e a quantidade ingerida. Intoxicação por plantas venenosas PLANTAS TÓXICAS MAIS COMUNS

28 Partes Tóxicas Tóxico/Efeito Característico Antúrio Comigo-ninguémpode Copo de Leite Tinhorão Látex Folhas Caule Oxalato de Cálcio + Alérgeno Dor em queimação / irritação de mucosas / náuseas Inchaço Mamona Picão de Praia Pinhão de Purga Sementes Toxalbumina Vômitos / cólicas / diarreia sanguinolenta / insuficiência renal Figueira do Inferno Saia Branca Trombeteira Toda a planta Alcalóides tipo atropina Pele quente e seca/ agitação/ alucinação/ rubor de face Mandioca Brava Entrecasca da raiz Glicídio Cianogênico: Vômitos / cólicas / sonolência / convulsões / coma / asfixia Chapéu de Napoleão Espirradeira Toda a planta Glicídio Cardiotóxico: Vômitos / diarreia / alterações cardíacas Coroa de Cristo Estrela de Cadete Leiteira Látex Látex Irritante: Salivação / vômitos / queimaduras

29 Conduta Não provoque o vômito, algumas vezes o mesmo poderá ocorrer espontaneamente. Retire da boca o que resta da planta, cuidadosamente. Lave a boca com água corrente abundante. Examine a língua e a garganta para verificar a irritação causada. Se possível guarde a planta para verificação ou informe-se sobre nome e características da planta. Encaminhe ao atendimento médico e consulte o CIT. Intoxicação por substâncias químicas Por contato com a pele (via dérmica) Irritação (pele seca e rachada), mudança de coloração da pele (áreas amareladas ou avermelhadas), descamação (pele escamosa ou com aspecto de sarna). Retirar as roupas contaminadas pelas substâncias. Lavar bastante a pele com água corrente. Encaminhar a vítima ao atendimento médico. Por inalação (via respiratória) Ardor na garganta e pulmões, tosse, rouquidão, congestionamento das vias respiratórias, dor de cabeça, náuseas, sonolência, inconsciência (casos graves). Afastar imediatamente a vítima do ambiente contaminado e levá-la para local arejado. Afrouxar as roupas da vítima Observar sinais vitais Mantenha a vitima quieta e aquecida, até a chegada do socorro médico. O socorrista deve ter cuidado para não se tornar uma próxima vítima, em ambiente fechado, deve-se ventilá-lo antes de entrar no local.

30 Por ingestão (via oral) Sinais e sintomas gerais: Respiração ou hálito com cheiro do veneno ou tóxico, irritação da boca e garganta, dor no peito, náuseas, diarreia, transpiração anormal, dor de cabeça, fraqueza e câimbra. Verificar o rótulo da substância para certificar-se do procedimento a ser adotado, pois se a substância for cáustica ou corrosiva, não se deve induzir o vômito, ou ainda se apresentar dor ou destruição da mucosa oral e se estiver inconsciente. Entre em contato com o CIT e siga as orientações fornecidas não induza o vômito sem orientação. Observe sinais vitais (respiração e pulso) Encaminhe ao atendimento médico juntamente com a embalagem do produto. 10 ACIDENTES COM ANIMAIS RAIVOSOS E PEÇONHENTOS ANIMAIS RAIVOSOS A hidrofobia, ou raiva, pode afetar todos os mamíferos, e não só os cães e gatos. A doença atua no sistema nervoso central, através de um vírus, provocando sinais e sintomas de encefalite (inflamação no cérebro), e pode ser fatal. Podendo apresentar alguns sintomas tais como: Dificuldade para engolir Alteração de comportamento (tristeza, apatia, agitação ou agressividade) Sensibilidade a luz (fotofobia) Medo de água (hidrofobia) Paralisia Conduta Lave a ferida com água e sabão em abundância. Leve a vítima ao atendimento médico mesmo que você conheça o animal ou que ele esteja vacinado pela raiva. Providenciar vacina ou soro quando indicado. Em caso de ataque não sacrifique o animal, coloque em um local seguro para observação (10 dias).

31 ANIMAIS PEÇONHENTOS Animais peçonhentos ou venenosos são todos aqueles que secretam substâncias tóxicas (venenos) e dispõem de órgãos especializados para sua inoculação. Entre eles os mais importantes são as serpentes (cobras), escorpiões e aranhas. Cobras As cobras podem ser classificadas em venenosas e não venenosas. A picada das não venenosas provoca manifestações gerais, mas podem causar alterações locais com dor moderada e, eventualmente, discreto inchaço. É importante o socorrista e a própria vítima terem informações que permitam identificação. A seguir temos, as figuras 17 e 18 e uma tabela com as principais características e diferenças. As Figuras - 17 e 18, respectivamente, mostram a diferença entre uma cobra não venenosa e uma cobra venenosa. CARACTERÍSTICAS DAS COBRAS Estrutura Cobra não venenosa Cobra venenosa Cabeça Continuidade do corpo Destaca-se do corpo formato Olhos formato Grandes arredondado triangular Pequenos Pupila Redonda Em fenda Fosseta loreal Ausentes Presentes Escama Desenhos irregulares Desenhos regulares Cauda Fina com afinamento Curta, grossa com afinamento Dentes Não possuem presas na Grandes presas na frente em Placas na frente, Com grandes dentes placas com tamanhos forma Sem placas de agulha, com escamas presença iguais de Picadas Orifícios pequenos Uma ou duas marcas profundas

32 TABELA DE COBRAS Cobras Habitat Ação do veneno Agressividade Dor local, inchaço, Agressiva Cruzeira Lugares úmidos manchas roxas, bolhas, hemorragia e febre Jararaca, Cotiara Matas, vegetação alta Dor local, inchaço, manchas roxas, bolhas, hemorragia e febre Agressiva Pouca dor local, Agressiva Cascavel Regiões pedregosas dormência, dor muscular, pálpebras superiores caídas e visão borrada Sem dor local, Não Agressiva dormência, salivação e dificuldade de Viúva Negra Subterrâneo engolir, pálpebras superiores caídas, visão borrada e dificuldade respiratória

33 Conduta Deite a vítima e mantenha calma; Não permita que ela faça nenhum esforço, pois a movimentação facilitará que o veneno se espalhe pelo corpo; Retire anéis, pulseiras ou outros objetos que possam garrotear o membro devido ao edema que pode se tornar intenso; Lave o local com água corrente e coloque compressas de gelo ou frias; Leve a vitima rapidamente ao local mais próximo que disponha de soro antiofídico; Não lhe dê álcool nem aplique no local da picada Não faça garrote ou torniquete; Jamais corte a pele, pois alguns venenos podem causar hemorragia além de favorecer a infecções; Não realizar sucção com a boca. Escorpiões Os escorpiões são pouco agressivos, picando apenas para se defender. Têm hábitos noturnos permanecendo escondidos durante o dia em troncos de árvores, pilhas de madeiras, frestas de muros, sob pedras, cupinzeiros e adaptam-se bem ao ambiente doméstico. No Brasil existem cerca de 40 espécies, os que mais atacam o homem são do gênero Tityus. TABELA DE ESCORPIÕES Características Escorpiões Toxicidade Escorpião amarelo Tityus serrulatus Acidentes graves Escorpião marrom Tityus bahiensis Acidentes graves

34 Escorpião preto Bothriurus bonariensis Baixa toxicidade Sinais e Sintomas: Dor intensa que pode durar cerca de 2 horas nas formas benignas e 6 a 8 horas nas formas mais graves, podendo ainda ser localizada ou generalizada pelo corpo; Vermelhidão e edema local Náuseas, vômitos, diarreias e dores no estômago. Dificuldade para respirar e falar Sudorese intensa e palidez Sonolência TABELA DE ARANHAS Aranhas Habitat Ação do veneno Agressividade Armadeira Embaixo de móveis Nas bainhas das bananeiras Em locais escuros Dor imediata e persistente Podem ocorrer vômitos Dor de cabeça, agitação Salivação intensa, febre Muito Agressiva Aranha Marrom Roupas e sapatos Pouca ou nenhuma dor local 12 ou 24 horas após: dor tipo queimação, inchaço, vermelhidão, urina cor de lavado de carne Não Agressiva

35 Caranguejeira Morros e lugares com pedras Alergia: mucosas, olhos, nariz e pele Não Agressiva Viúva Negra Casas com plantações Dor imediata, intensa e irradiada Contrações musculares, choque Não Agressiva Aranhas Conduta para picadas de aranhas e escorpiões Deite a vítima e mantenha calma; Evite a movimentação da vítima; Aplique compressas frias; Observe a frequência respiratória; Procure atendimento especializado; Sempre que possível levar o animal causador do acidente para identificação, de modo a facilitar o atendimento específico. Medidas Preventivas Cuidados especiais com sapatos, roupas, etc. Manter jardins e quintais limpos, com grama aparada sem resto de materiais de construção (tijolo, telha, madeira). Não plantar bananeiras ou folhagens perto das residências. Quando houver terrenos abandonados próximo de sua casa, solicite aos responsáveis a limpeza dos mesmos. Os inseticidas só agem diretamente sobre as aranhas, não servem como medida de prevenção.

36 11 AFOGAMENTO O afogamento é uma das formas de asfixia em que ocorre a sufocação do indivíduo, após sua emersão, acidental ou proposital, em um meio aquoso. É uma das maiores causas de óbito acidental de crianças com idade até cinco anos. ETAPAS DO AFOGAMENTO Apneia inspiratória Nesta fase, ao entrar no meio líquido, a primeira atitude da pessoa é inspirar, enchendo os pulmões de ar e prendendo a respiração. Apneia expiratória Entre 2 a 3 minutos do início da apneia inspiratória, dependendo da resistência de cada organismo, o indivíduo que foi aos poucos soltando o ar que estava preso nos pulmões chega ao momento em que se tornam vazios, tendo início então, esta fase. Agitamento O indivíduo, com os pulmões vazios, não consegue mais controlar o impulso de respirar e recebe um estímulo cerebral para respirar, mesmo sabendo que se o fizer, irá se afogar. É uma reação involuntária e incontrolável neste estágio. Morte aparente Com a entrada de água nos pulmões, mesmo em pequena quantidade, ocorrerá uma parada cardiorrespiratória, denominada de morte aparente. Por aproximadamente 3 minutos, através de estímulos, o afogado ainda poderá vir ser salvo, voltando a respirar.

37 Conduta Verifique a existência ou não de correnteza ou de águas agitadas. Providencie uma corda, barco, boia ou outro material que possa chegar até a vítima. Ao se aproximar da vítima procure segura-lá por trás, de forma que ela não possa segurar você e dificultar o salvamento. Se a vítima se estiver consciente, auxilie a sair da água e tranquilize-a. Aqueça a vítima para evitar hipotermia, e monitorize os sinais vitais até a chegada do atendimento especializado. Caso já esteja inconsciente, retire-o da água o mais rápido possível, deite-a em uma superfície dura, paralelamente a linha da água e em decúbito dorsal. Inicie as manobras de ressuscitação até que retorne a respiração e batimentos cardíacos ou até a chegada do socorro especializado. Caso não seja possível o contato com o socorro especializado, assim que a vítima recobrar suas funções vitais, aqueça-a e providencie sua remoção para um hospital, sempre monitorando os sinais. ATENÇÃO: Se a vítima tiver sofrido trauma antes do afogamento, procurar realizar a imobilização da coluna cervical. 12 IMOBILIZAÇÃO E TRANSPORTE As vítimas não devem ser movimentadas, ou só o mínimo possível. Existem porém situações em que a movimentação torna-se necessária. Devemos reconhecer quais são estas situações e quais as técnicas para realizar a movimentação corretamente. O transporte adequado da vítima é de suma importância, muitas vezes, a mesma pode ter seu estado agravado devido a um transporte feito sem os cuidados necessários. Pode-se haver a necessidade de movimentação no início do atendimento e serve para afastar a vítima de um perigo maior, por exemplo: a vítima está no meio da pista sujeita a novos acidentes; está com o corpo total

38 ou parcialmente submerso, sujeita a afogamento; exposta a gases venenosos, vazamento de combustível, risco de incêndio. Transporte com um socorrista Transporte de apoio: O socorrista passa o braço em volta do seu pescoço, segurando-a pelo punho. Pode ser usado quando a vítima estiver consciente e possui apenas ferimentos leves. Transporte nas costas: Estando a vítima de pé, o socorrista vira as costas para ela e passa os braços do acidentado em torno do seu pescoço. Em seguida inclina um pouco para frente, levantando-a e conduzindo-a. Se a vítima puder firmar-se no tronco do socorrista, este usará seus braços para apoiar as pernas dela. Transporte de bombeiro: Estando a vítima inconsciente ela é transportada sobre os ombros do socorrista, ficando este com um braço livre. Transporte de arrasto: Arrastar a vítima no sentido do comprimento, esticada, nunca de lado ou torta, puxando pelos pés sem levantá-los muito ou pelos braços, cruzados de forma a imobilizar a cabeça. Caso disponha de uma lona ou lençol, o socorrista poderá ainda colocar a vítima ditada sobre a lona e juntando as pontas do pano na extremidade onde está a cabeça da vítima, elevá-la e arrastá-la. Transporte com dois socorristas Transporte em cadeirinha: Os dois socorristas podem com os braços, formar um pequeno assento para a vítima, que deverá passar o braço pelo pescoço dos socorristas. Transporte pelas extremidades: Não havendo fratura de coluna e de membros, a vítima pode ser segura pelos ombros e pernas. Transporte no colo: a vítima pode ser levada no colo, junto ao tórax dos socorristas.

39 Transporte por cadeira: É o tipo mais adequado para pessoas que apresenta, problemas respiratórios. Neste caso, os socorristas utilizam uma cadeira para transportar a vítima com a mesma sentada. Transporte em rede: Com uma rede, lona ou lençol e amarra-se pelas extremidades em um pedaço de madeira e os socorristas conduzem a vítima. Transporte com mais de dois socorristas Sempre que houver suspeita de fratura de crânio, coluna e bacia, serão necessárias, pelo menos, 3 pessoas para transportar a vítima. O transporte de maca é o único recomendado nesses casos ela deve ser dura e plana, portanto, deve ser usada sempre, mesmo sendo improvisada. Veja algumas formas de improvisar uma maca ou padiola: Uma porta ou tábua larga; duas camisas de tecido resistente ou paletó abotoado em volta de 2 varas resistentes; um cobertor, dando 3 voltas em duas varas ou tubos. Para colocar e retirar a vítima da maca, ou para efetuar movimentações curtas, a maneira mais segura, é utilizar o método de 3 ou 4 pessoas, onde cada um ergue uma parte da vítima, ao mesmo tempo de forma sincronizada, cuidando para não permitir movimentos na cabeça e no pescoço. Devendo a pessoa mais experiente posicionar-se na cabeça, que é de onde partirá o comando para a movimentação. Para isto, as pessoas devem ajoelhar-se ao lado da vítima e passar os braços sob seu corpo, de forma que todo o corpo fique apoiado. Com cuidado levanta-se a vítima, sem dobrar nenhuma parte do corpo, outra pessoa põe a maca ao lado, e novamente todos colocam cuidadosamente a vítima sobre a maca. Antes de movimentar ou transportar: Controlar e manter sinais vitais. Estancar ou controlar todas as hemorragias. Imobilizar a cervical e todos os pontos suspeitos de fratura.

40 Durante a movimentação ou transporte: Não interromper a verificação dos sinais vitais. Não interromper os procedimentos de respiração artificial e/ou reanimação cardíaca que tenham sido iniciados. Manter a vítima na posição mais confortável e segura possível. Evitar movimentos bruscos. Sempre que possível usar maca, pois é um excelente meio de transporte. 13 ANGINA E INFARTO Responsável por até 5% do total de atendimentos em emergências, a dor torácica constitui-se em um dos maiores desafios à prática médica neste

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