Jornalistas sentem-se condicionados, são experientes e continuam muito ligados à imprensa e ao texto

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1 Jornalistas sentem-se condicionados, são experientes e continuam muito ligados à imprensa e ao texto Os jornalistas inquiridos em 2016 consideram o exercício livre da sua profissão muito condicionado, em especial pela agenda, condições de trabalho, salário, conciliação com a vida pessoal e familiar e o medo de perder o emprego. Consideram-se autónomos em relação às pressões externas, mas pouco ou nada autónomos em relação às decisões das chefias ou das administrações. Entraram na profissão antes dos 25 anos e dois terços realizou apenas um estágio, com 58% a estagiar menos de seis meses, mas os estágios foram globalmente mal orientados. Dois terços tem mais de dez anos de experiência e mais de metade continua ligado à imprensa e à produção de texto, em especial notícias e reportagens. Quase metade produziu mais de 20 trabalhos nos últimos três meses, mas há 21,5% que apenas produziu três ou menos peças. Estas são as primeiras conclusões sobre o perfil sociodemográfico e a atividade e percurso profissional dos jornalistas. Os dados foram obtidos em 2016 através do maior inquérito aos jornalistas já realizado em Portugal. Respondido por quase 1600 jornalistas, foi desenvolvido por uma equipa do CIES-IUL (ISCTE- Instituto Universitário de Lisboa), em parceria com o Sindicato dos Jornalistas e o Obercom, e o apoio da CCPJ. Este é o sexto grande estudo sobre os jornalistas e a atividade jornalística em Portugal produzido no âmbito do CIES/ISCTE-IUL, desde Quem são os jornalistas (dados sociodemográficos) Os jornalistas portugueses são ainda maioritariamente homens (51,8% de homens, contra 48,2% de mulheres). Em termos etários, os jornalistas inquiridos têm, em média, 39,9 anos, com 84,3% entre os 25 e os 54 anos. Quase metade dos jornalistas inquiridos não tem uma relação conjugal (47,8%). Mais de 50 por cento dos jornalistas inquiridos não tem filhos, e apenas 6,3% tem mais de dois. A média situase em nos 1,85 filhos. Para os jornalistas inquiridos, conciliar a vida profissional e pessoal é mais difícil do que fácil, com 46% a considerar difícil gerir o dia-a-dia, contra apenas 29,1% a considerar fácil o quotidiano. Os jornalistas inquiridos têm uma escolaridade superior à média nacional, com 79,6% a ter licenciatura. Cerca de dois terços (66,7%) dos jornalistas com licenciatura frequentou cursos de Ciências da Comunicação/ Comunicação Social ou Jornalismo, e 9,7% respondeu estar a estudar em 2016, o que indica preocupação na aprendizagem e desenvolvimento contínuo. São 55,3% os inquiridos que afirmam ter realizado formação complementar nos últimos cinco anos. Dos que frequentaram ações de formação, 28,1% fizeram-no no Cenjor, a instituição mais procurada. Entrada na profissão A maioria dos jornalistas inquiridos entrou na profissão entre os 21 e os 25 anos (63,7%). O segundo grupo mais numeroso é o dos mais jovens (até aos 20 anos, com 16,1%), seguido do grupo etário 26-30, com 13,6%. Apenas 6,6% iniciou a sua carreira jornalística depois dos 30

2 anos. No início da década de 1990 a maioria dos jornalistas iniciou a atividade até aos 20 anos (51,8%), dos quais 12% antes dos 18. Entre os 21 e os 23 anos chegaram à profissão mais 29% dos jornalistas, e só 19,2% entraram na carreira com 24 anos ou mais. Estes dados são resultado do I Inquérito Nacional aos Jornalistas Portugueses, realizado em maio e junho de 1990 por José Luís Garcia e José Manuel Paquete de Oliveira e apresentado no 1º Encontro Nacional de Jornalistas, em março de Mais de metade (52,1%) dos inquiridos em 2016 exerce a profissão há mais de 15 anos. Se acrescentarmos os 14,9% que exercem a profissão no intervalo anos, observamos que 67% dos jornalistas tem mais de dez anos de experiência. Dos 33% com até dez anos de profissão, a maioria (17,9%) exerce há menos de cinco anos, sugerindo que nos últimos cinco anos há mais entrada na carreira do que nos cinco anteriores. Em 1987, de acordo com o primeiro estudo sociológico sobre a atividade jornalística em Portugal, Elementos para uma Sociologia dos Jornalistas Portugueses", publicado em 1988 por José Manuel Paquete de Oliveira, eram 16,6% os jornalistas com menos de seis anos de experiência. Em 1990, mais de um terço dos jornalistas exercia a profissão há menos de seis anos (35,9%), e só 28,9% há mais de 15. Mais de dois terços (69,2%) dos inquiridos em 2016 necessitou de realizar apenas um estágio para entrar no jornalismo, e apenas 9,5% realizou 3 ou mais estágios, o que contraria a perceção de que os candidatos a jornalista saltam de estágio em estágio: 31,8% necessitou de menos de três meses de estágio para iniciar a sua carreira, e 58% menos de seis meses. As perceções dos jornalistas inquiridos sobre o seu estágio de acesso à profissão denota várias falhas no processo, com uma grande percentagem a indicar falta de acompanhamento, avaliação ou cumprimento de horários. Apenas 40,8% foi avaliado através de um parecer final do orientador ou editor, o que significa que quase 60 por cento não teve indicações globais sobre o seu desempenho. Se a este dado agregarmos os 46,1% que afirmam não ter tido apoio ou orientação sistemática, os 40,5% cujas peças não eram revistas e os 42,4% que nunca acompanharam um profissional em reportagem, podemos concluir que uma parte muito significativa dos candidatos a jornalista não foi devidamente orientada. Atividade profissional A maioria dos jornalistas inquiridos é redator/repórter (58,9%), mas há grupos importantes de fotojornalistas (7,7%) e repórteres de imagem (6,8%). É relevante o número de jornalistas que ocupam cargos de direção (6,8%), chefia (4,2%) ou edição (11,3%), num total de 22,3%. Em 2016, os jornalistas continuam a ter como meio principal de publicação a Imprensa. São 46,5% os inquiridos que indicam imprensa como atividade principal (havendo ainda 8,7% que produzem para a imprensa como atividade secundária). Isto significa que mais de metade dos jornalistas continua ligado à imprensa. O jornalismo online (site) ocupa já a segunda posição para a atividade profissional dos jornalistas (23,1%), sendo também aquela mais expressa como atividade secundária (15,9%), o que indica que 39% dos profissionais publica em sites. A televisão ocupa ainda mais de um quinto dos jornalistas (20,3%) e a rádio 12,4%. São 8,4% os jornalistas de agência noticiosa. O texto continua a ser o tipo de conteúdo mais produzido (63,1%), de acordo com os jornalistas inquiridos em Só 12,4% está mais dedicado à produção de vídeo, 8,8% à fotografia e 8,6% ao áudio, o que denota uma profissão ainda muito monomedia.

3 As secções ou especialidades a que os jornalistas mais se dedicam (não de forma exclusiva) são Sociedade (30,5%), Desporto (27,8%), Arte e Cultura (27,2%), Local/Regional (26,4%), Política (24,2%) e Economia (23,2%). Destes dados destaca-se o facto de o Desporto mobilizar mais profissionais do que a Política ou a Economia. É igualmente relevante que Artes e Cultura, temática que raramente faz manchetes ou é destaque em órgãos generalistas, ser o terceiro tipo de conteúdo mais mencionado. Mais de um quarto dos inquiridos (26,4%) dedica-se à informação local ou regional (seja em meios locais ou nacionais). Como seria expectável, o formato de conteúdo mais produzido pelos jornalistas inquiridos são notícias (69,9%), mas 53,9% afirma produzir reportagens e 38,7% entrevistas, o que pode indicar que os jornalistas saem com frequência das redações. Quase metade dos jornalistas inquiridos (46,5%) produziu mais de 20 trabalhos nos últimos três meses, o que revela uma atividade continuada. No outro extremo há 21,5% de profissionais que apenas produziu três ou menos trabalhos, o que denota uma atividade irregular e dificilmente suficiente para assegurar a sua subsistência. Não parece haver uma relação direta forte entre o número de trabalhos produzidos e os rendimentos, exceto entre os jornalistas com menor rendimento. Metade (50%) dos que ganham menos de 300 euros por mês produzirem menos de 3 trabalhos nos últimos três meses. Entre os jornalistas inquiridos, 16,5% desenvolve outras atividades remuneradas em paralelo com o jornalismo. Destes, um terço (33,7%) desenvolve atividades de ensino ou formação, 25,9% está ligado a comércio ou serviços e 13,5% dedica-se a escrita, revisão ou tradução. Só 13,3% dos inquiridos afirma ter interrompido a carreira jornalística de forma voluntária para desenvolver outras atividades profissionais. Estas são muito variadas e dispersas, com as principais áreas a serem Assessoria (16,7%), Comércio ou Serviços (10,9%) e Agências e Gabinetes de Comunicação (10,1%). Autonomia e condicionalismos Na avaliação da sua autonomia profissional, os jornalistas inquiridos consideram-se autónomos em relação às pressões externas, visto que apenas 13,2% se diz nada ou pouco autónomo em relação a poderes políticos ou outros, e 9,5% em relação à pressão das fontes. Já no que toca aos fatores internos, os jornalistas consideram a sua autonomia muito mais afetada: 31,5% dizer ser pouco ou nada autónomo em relação às decisões das chefias, e 41% em relação às decisões das administrações, o que são valores muito elevados de condicionalismo profissional. Se olharmos para as baixas percentagens dos que se dizem totalmente autónomos em relação às chefias (9,9%) e às administrações (12,3%), então fica reforçada a baixa autonomia dos jornalistas. Em relação à apresentação de propostas e à seleção de informação os jornalistas consideram-se muito mais autónomos, com apenas 12,5% (propostas) e 10,9% (seleção) a dizerem ser pouco ou nada autónomos. Os jornalistas inquiridos em 2016 consideram que o exercício livre da sua profissão é muito condicionado. O maior condicionalismo é a agenda (47,2%), seguida das condições de trabalho (43,6%) e do salário (43,5%). A conciliação com a vida pessoal e familiar é outro grande condicionalismo (40,2%), bem como o medo de perder o emprego, que é uma preocupação para 36,6%. Os inquiridos indicam também as chefias como grande condicionalismo, já que 29,2% se consideram limitados pela hierarquia. Curiosamente, os profissionais são muito mais otimistas em relação à censura externa (14%) e à autocensura (17%). Em relação à produção

4 jornalística, será desejável uma menor colagem à agenda marcada por entidades exteriores, mais autonomia em relação às chefias e maior proteção em relação à censura externa e a pressões que levem à autocensura. O principal objetivo do estudo Os jornalistas portugueses são bem pagos? Inquérito às condições laborais dos jornalistas em Portugal é analisar as condições laborais dos jornalistas portugueses, conhecer a diversidade de percursos e perfis jornalísticos e identificar os principais constrangimentos e desafios que se colocam ao exercício da profissão de jornalista. O inquérito é composto por 78 perguntas e foi respondido por quase 1600 jornalistas, entre 1 de maio e 13 de junho de 2016, tendo sido validadas 1491 respostas. A equipa de investigação do CIES-IUL é composta por Gustavo Cardoso, Joana Azevedo, Miguel Crespo e João Sousa. Este é o sexto grande estudo sobre os jornalistas e a atividade jornalística em Portugal produzido no âmbito do CIES/ISCTE-IUL, depois das investigações lideradas por José Manuel Paquete de Oliveira, José Luís Garcia e José Rebelo desde Os resultados globais serão apresentados no próximo dia 14, no 4º Congresso dos Jornalistas, a realizar no Cinema S. Jorge, em Lisboa. (informação detalhada nas páginas seguintes)

5 Em detalhe: Sexo 48,2% 51,8% Masculino Feminino Os jornalistas portugueses são ainda maioritariamente homens, apesar da feminização da profissão, mas a diferença por sexo entre os inquiridos é já muito reduzida (51,8% de homens, contra 48,2% de mulheres). Neste campo houve uma acentuada feminização da profissão nas últimas três décadas, visto que em ,2% dos jornalistas eram homens e, portanto, apenas 19,8% mulheres. Em 1990 as mulheres já eram 25,4% dos profissionais, com os homens a representar menos de três quartos (74,6%). Em 1994 a percentagem de mulheres atingia já os 29,2%, e em 1997 chegava quase a um terço (32,8%). Em 2004 as mulheres ultrapassam os 40 por cento, verificando-se uma relativa estabilidade até 2009 (41,4% em 2004, 41% em 2006 e 40,7% em 2009).

6 Idade 40,0% 38,0% 35,0% 30,0% 25,0% 20,0% 15,0% 25,3% 21,0% 10,0% 5,0% 6,6% 6,5% 2,6% 0,0% Em termos etários, os jornalistas inquiridos têm, em média, 39,9 anos, com 84,3% entre os 25 e os 54 anos. Destaca-se que 38% estão a faixa etária anos, com os grupos adjacentes (25-34 e 45-54) a representar, cada um, mais de 20%. Curiosamente, não há grandes diferenças em relação aos dados de 1987, quando 85,4% tinham entre 26 e 55 anos, e 35,6% pertenciam à faixa etária anos. Em 2016 os mais jovens (menos de 24 anos) representam apenas 6,6%, o que se poderá pensar ser consequência da atual conjuntura dos media, que dificulta a entrada na profissão. Mas em 1987 apenas 4,2% dos jornalistas tinha idade igual ou inferior a 25 anos, pelo que há agora cerca de mais 50% de jovens jornalistas do que há quase 30 anos. No extremo oposto, verifica-se existirem atualmente apenas 9,1% de jornalistas com 55 anos ou mais, o que denota um abandono precoce da profissão. Em 1987, eram 10,4% os jornalistas com mais de 56 anos. Em 1990, 46,7% dos jornalistas portugueses tinha entre 30 e 44 anos, com 23,4% a terem até 29 anos. Quase um terço (29,9%) tinha mais de 45 anos, um valor similar ao de 2016 (30,1%). Em 1997 verificava-se um ligeiro aumento dos sub-29, com 25,4%, sendo que 40,6% tinham entre 30 e 40 anos, 25,6% entre 41 e 55, e só 8,4% mais de 55 anos. Na primeira década do século verificou-se um envelhecimento da profissão, com a percentagem de jornalistas com menos de 30 anos a diminuírem de forma significativa em relação à última década do século XX. Em 2006 tinham caído para 16,8%, e em 2009 para apenas 13,8%. A faixa etária entre os 30 e os 40 anos teve naturalmente uma subida em 2006 (44,1%), mas começou a decair em 2009 (39,7%), tendo os dois grupos etários mais elevados registado subidas nos dois períodos: entre os 41 e os 55 anos representavam 28,8% (2006) e 32,7% (2009), e aqueles com mais de 55 anos 12,2% (2006) e 13,8% (2009).

7 Estado civil 40,0% 35,0% 30,0% 37,9% 34,9% 25,0% 20,0% 17,3% 15,0% 10,0% 9,9% 5,0% 0,0% Solteiro/a Divorciado/a, separado/a, viúvo/a Casado/a A viver junto/em união de facto Quase metade dos jornalistas inquiridos não têm uma relação conjugal (47,8%), dos quais 37,9% são solteiros. Os restantes 52,2% são casados (34,9%) ou vivem maritalmente (17,3%). Em 1990, 41,5% viviam sós, 40,9% eram casados e 12,2% viviam maritalmente, havendo 4,9% que não responderam. Número de filhos 5 filhos 0,5% 4 filhos 0,8% 3 filhos 5,0% 2 filhos 21,8% 1 filho 21,2% Nenhum 50,7% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% Mais de 50 por cento dos jornalistas inquiridos não tem filhos, e apenas 6,3% tem mais de dois. O número de jornalistas com um ou dois filhos é aproximado, com 21,2% e 21,8%, respetivamente. A média situa-se em nos 1,85 filhos.

8 Conciliação entre a vida profissional e pessoal Extremamente fácil 3,3% Muito fácil 8,2% Fácil 17,6% Nem é difícil nem fácil 24,9% Difícil 24,2% Muito difícil 14,3% Extremamente difícil 7,5% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% Para os jornalistas inquiridos, conciliar a vida profissional e pessoal é mais difícil do que fácil, com 46% a considerar difícil gerir o dia-a-dia, contra apenas 29,1% a considerar fácil o quotidiano. Apesar da pressão profissional, 24,9% não considera fácil nem difícil, e, entre os que respondem ser difícil, 24,2% não consideram muito nem extremamente difícil a gestão pessoal e profissional, com apenas 7,5% a confessar dificuldade extrema. A média das respostas à conciliação trabalho/ família situa-se nos 3,69, o que quer dizer que em termos gerais os jornalistas têm uma visão bastante neutra da conciliação. Os dois pontos intermédios (3 e 4, ver quadro abaixo) são aqueles que revelam uma postura de maior indiferença. A média (3,69), ao situar-se no intervalo destes dois valores, revela precisamente essa indiferença. Atendendo às duas tabelas seguintes verificamos que não existem diferenças estatisticamente significativas entre homens e mulheres. O r de Pearson, ao registar -0,017, revela-nos uma forte neutralidade entre ambos os grupos considerados e à influência que a variável sexo poderia ter na perceção da conciliação da vida familiar e profissional. Em que medida consegue conciliar a atividade profissional e pessoal (por sexo) Em que medida consegue conciliar a atividade profissional e pessoal? Total Extremamente difícil Extremamente fácil 7 Sexo Masculino % 8,2% 13,9% 22,7% 25,3% 17,5% 8,6% 3,8% 100,0% Feminino

9 % 6,9% 14,7% 25,8% 24,3% 17,7% 7,9% 2,8% 100,0% Total % 7,5% 14,3% 24,2% 24,8% 17,6% 8,2% 3,3% 100,0% Correlações Sexo Em que medida consegue conciliar a atividade profissional e pessoal? Sexo Pearson Correlation 1 -,017 Sig. (2-tailed),517 N Em que medida consegue conciliar a atividade profissional e pessoal? Pearson Correlation -,017 1 Sig. (2-tailed),517 N Escolaridade Doutoramento 1,5% Mestrado (inclui mestrado integrado) 13,4% Licenciatura de 4 a 5 anos 43,3% Bacharelato/Licenciatura de 3 anos 21,4% Ensino secundário 20,4% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% Os jornalistas inquiridos têm uma escolaridade superior à média nacional, com 79,6% a terem pelo menos frequência universitária. A maioria (64,7%) só completou um bacharelato ou licenciatura. Isso significa que apenas 13,4% chegou ao mestrado, e só 1,5% ao doutoramento. No polo oposto, há 20,4% que apenas frequentou o ensino secundário.

10 % Escolaridade ( ) Evolução dos jornalistas com curso superior ,6 62,8 63,1 64,7 43,6 27,9 15,2 13,4 2,1 3,4 1, Licenciatura ou bacharelato Doutoramento Mestrado Curso superior (total) Em 1987 apenas 39,8% dos jornalistas tinham chegado à universidade, e só 15,2% tinham completado uma licenciatura, de acordo com o primeiro estudo sociológico sobre a atividade jornalística em Portugal, Elementos para uma Sociologia dos Jornalistas Portugueses", publicado em 1988 por José Manuel Paquete de Oliveira na Revista de Comunicação e Linguagens. Em 1990 eram já 27,9% os jornalistas com curso superior completo, segundo os resultados do I Inquérito Nacional aos Jornalistas Portugueses, realizado em maio e junho de 1990, apresentados no 1º Encontro Nacional de Jornalistas, em março de 1991 (publicado em 1994 em Jornalista português, O que é?: inquérito e perfil socioprofissional, de José Luís Garcia e José Manuel Paquete de Oliveira. Já em 1997, segundo os dados recolhidos por José Luís Garcia no 2º Inquérito Nacional aos Jornalistas Portugueses, havia 43,6% de jornalistas com formação superior, fosse licenciatura (36,7%) ou bacharelato (6,9%). Em 2006 os jornalistas licenciados tinham subido para 62,8%, dos quais 2,1% tinha mestrado e 0,3% doutoramento, segundo dados da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista trabalhados na investigação sobre o Perfil Sociológico do Jornalista Português, coordenado por José Rebelo, e publicados em Ser Jornalista em Portugal: Perfis Sociológicos, em Em 2009 os valores quase não se alteraram, com 63,1% a terem formação superior (dos quais 3,4% com mestrado e 0,4% com doutoramento), de acordo com a mesma investigação.

11 Formação académica (por áreas) em 2016 Ciências da Comunicação/ Comunicação Social Jornalismo Audiovisual e Multimedia Línguas e Literaturas História Direito Relações Internacionais Sociologia ou Antropologia Engenharia Artes Outra 5,3% 3,3% 3,1% 2,5% 2,4% 2,0% 1,8% 0,3% 12,6% 26,2% 40,5% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Cerca de dois terços (66,7%) dos jornalistas inquiridos com licenciatura frequentou cursos de Ciências da Comunicação/ Comunicação Social (agregados representam 40,5%) ou Jornalismo (26,2%). Dos restantes cursos superiores, os mais procurados são Audiovisual e Multimédia (5,2%) e Línguas e Literaturas (3,3%). As outras áreas de aprendizagem mais escolhidas pelos jornalistas são História (3,1%), Direito (2,5%), Relações Internacionais (2,4%), Sociologia ou Antropologia (2,0 %) ou Engenharia (1,8%). Apenas 12,9% escolheu um curso que não se enquadra nas áreas anteriormente descritas. Dos jornalistas inquiridos em 2016, 9,7% respondeu estar a estudar atualmente, o que é um valor assinalável e indica a preocupação dos jornalistas na aprendizagem e desenvolvimento contínuo. Formação complementar CENJOR 28,2% Universidade Nova de Lisboa ISCTE-IUL Empresa Universidade de Lisboa Instituto de Línguas Universidade do Porto Universidade Católica Portuguesa Universidade de Coimbra 8,7% 5,7% 5,5% 4,0% 3,8% 2,5% 2,5% 2,3% Outra 36,8% 0% 20% 40% 60% 80% 100%

12 São 55,3% os jornalistas inquiridos que em 2016 afirmam ter realizado formação complementar nos últimos cinco anos, seja por iniciativa própria (40%) ou proposta pela instituição empregadora (15,3%). O Cenjor (Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas) é a instituição de formação ou ensino a que os jornalistas mais recorreram. Dos que frequentaram ações de formação, 28,1% fizeram-no no Cenjor. A diversidade de formações e entidades formadoras é bastante grande. A segunda entidade mais requisitada é a Universidade Nova de Lisboa (8,7%), em especial na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, seguida do ISCTE- Instituto Universitário de Lisboa (5,7%) e da Universidade de Lisboa (4,0%). Em Outra estão contabilizadas diversas universidades, escolas técnico-profissionais, centros de formação e outras entidades nacionais e estrangeiras. Apenas 5,5% realizou formações internas na entidade empregadora nos últimos 5 anos, e 3,8% realizou cursos em diversos institutos de línguas. Apesar de pouco significativos em volume, há também procura por cursos de formação no estrangeiro, tanto presenciais como em regime de e-learning. Idade de entrada na profissão 100% 90% 80% 70% 60% 63,7% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 16,1% 13,6% 3,0% 2,0% 1,0% 0,6% < 20 anos anos anos anos anos anos 51 anos A maioria dos jornalistas inquiridos entrou na profissão entre os 21 e os 25 anos (63,7%). Curiosamente, o segundo grupo mais numeroso é o dos mais jovens (até aos 20 anos, com 16,1%), seguido do grupo etário 26-30, com 13,6%. Segundo os dados recolhidos, apenas 6,6% iniciou a sua carreira jornalística depois dos 30 anos. Em 1990 entrava-se na profissão mais cedo, o que pode estar relacionado com a escolaridade mais baixa (menos frequência universitária) e o menor números de licenciaturas em comunicação social ou jornalismo existentes em Portugal. No início da década de 1990 a maioria dos jornalistas iniciou a atividade até aos 20 anos (51,8%), dos quais 12% antes dos 18.

13 Entre os 21 e os 23 anos chegaram à profissão mais 29% dos jornalistas, e só 19,2% entraram na carreira com 24 anos ou mais. Anos de exercício da profissão 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 7,7% 10,2% 15,1% 14,9% 20,3% 24,4% 7,4% 0% 0 a 2 3 a 5 6 a a a a 30 >30 Mais de metade (52,1%) dos inquiridos em 2016 exerce a profissão há mais de 15 anos, com 44,7% a ser jornalista há 16 a 20 anos (20,3%) ou entre 21 e 30 anos (24,4%). Se acrescentarmos os 14,9% que exercem a profissão no intervalo anos, observamos que 67% dos jornalistas tem mais de dez anos de experiência. Estes dados indicam que a classe profissional é bastante experiente. Dos 33% com até dez anos de profissão, a maioria (17,9%) exerce há menos de cinco anos, sugerindo que nos últimos cinco anos há mais entrada na carreira do que nos cinco anteriores. Em 1987, eram 16,6% os jornalistas com menos de seis anos de experiência. Quase 60 por cento tinha entre 6 e 15 anos de carreira (27,4% entre 6 e 10 anos, e 30,6% entre os 11 e 15). Apenas 25,4% tinha 16 ou mais anos de atividade (12,9% dos 16 aos 20 anos, 9,5% entre 21 e 30 e apenas 3% com mais de 30 anos de jornalismo). Em 1990, mais de um terço dos jornalistas exercia a profissão há menos de seis anos (35,9%), e só 28,9% há mais de 15. Entre os 6 e os 10 anos de experiência havia 12,3%, e entre os 11 e os 15 anos 22,9%.

14 Número de estágios realizados ao longo da carreira 100% 90% 80% 70% 69,2% 60% 50% 40% 30% 20% 21,3% 10% 0% 5,7% 3,8% ou mais Mais de dois terços (69,2%) dos inquiridos necessitou de realizar apenas um estágio para entrar no jornalismo, e apenas 9,5% realizou 3 ou mais estágios, o que contraria a perceção de que os candidatos a jornalista saltam de estágio em estágio antes de ingressar na carreira. Tempo total de estágio(s) 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 31,8% 26,2% 30,4% 20% 10% 0% 11,6% 0-3 meses 4-6 meses 7-10 meses >10 meses Se 31,8% dos candidatos necessitou de menos de três meses de estágio para iniciar a sua carreira, há uma percentagem quase idêntica (30,4%) que teve de passar mais de dez meses em estágio antes de ser jornalista. No entanto, verificamos que 58% precisaram de menos de seis meses de estágio para iniciar a carreira.

15 Perceções sobre o estágio Excedeu regularmente o horário previsto Foi avaliado através de um parecer final do orientador ou editor Assinava as suas peças mais importantes 38,8% 40,8% 50,1% As suas peças eram revistas 59,5% Saiu em Reportagem com Jornalista profissional 57,6% Contou com Apoio/orientação sistemática 53,9% 0% 20% 40% 60% 80% 100% As perceções dos jornalistas inquiridos sobre o seu estágio de acesso à profissão denota várias falhas no processo, com uma grande percentagem a indicar falta de acompanhamento, avaliação ou cumprimento de horários. Apenas 40,8% foi avaliado através de um parecer final do orientador ou editor, o que significa que quase 60 por cento não teve indicações globais sobre o seu desempenho no estágio e, portanto, sobre as capacidades a desenvolver e o que melhorar no trabalho futuro. Se a este dado agregarmos os 46,1% que afirmam não ter tido apoio ou orientação sistemática, os 40,5% cujas peças não eram revistas e os 42,4% que nunca acompanharam um profissional em reportagem, podemos concluir que uma parte muito significativa dos candidatos a jornalista não foi devidamente orientada no período de estágio. Igualmente negativo é o facto de 38,8% afirmar ter excedido o horário previsto de forma regular, e só 50,1% ter assinado as suas peças mais importantes. Interrupção voluntária da carreira jornalística para desenvolver outra atividade 13,3% Sim Não 86,7%

16 Assessoria Comércio ou serviços Agências e gabinetes de comunicação Ensino, Estudos ou Investigação Atividades criativas Marketing e publicidade 16,7% 10,9% 10,1% 8,2% 5,8% 4,3% Outra 44,0% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Só 13,3% dos inquiridos afirma ter interrompido a carreira jornalística de forma voluntária. A interrupção para desenvolver outras atividades profissionais teve objetivos muito variados e dispersos, com as principiais áreas a serem Assessoria (16,7%), Comércio ou Serviços (10,9%) e Agências e Gabinetes de Comunicação (10,1). Os restantes grupos significativos são Ensino, Estudos ou Investigação (8,2%), Atividades Criativas (5,8%) e Marketing e Publicidade (4,3). Número de trabalhos produzidos nos últimos 3 meses 100% 90% 80% 70% 60% 50% 46,5% 40% 30% 20% 10% 21,5% 9,8% 7,7% 9,2% 5,3% 0% < 3 4 a 6 7 a a a 20 > 20 Quase metade dos jornalistas inquiridos (46,5%) produziu mais de 20 trabalhos nos últimos três meses, o que revela uma atividade continuada. No outro extremo há 21,5% de profissionais que apenas produziu três ou menos trabalhos, o que denota uma atividade irregular e dificilmente suficiente para assegurar a sua subsistência. Nos intervalos intermédios há bastante dispersão. Curiosamente, não parece haver uma relação direta forte entre o número de trabalhos produzidos e os rendimentos, exceto entre os jornalistas com menor rendimento. Metade (50%) dos que ganham menos de 300 euros por mês produzirem menos de 3 trabalhos nos últimos três meses. No entanto, entre os 301 e os 500 euros de rendimento mensal já há

17 grande dispersão, com quase tantos jornalistas a produzir mais de 20 peças (12,1%) como a produzir menos de 3 (14,3) para obter rendimentos similares. Para quem ganha mais de 501 euros líquidos não parece haver relação entre o volume de trabalho produzido e o rendimento. Categoria profissional Redator/Repórter 58,9% Editor/Coordenador de secção Fotojornalista Diretor/Membro de direção Repórter de imagem Chefe/Subchefe de redação Produtor de informação/agenda Editor de imagem Outra 11,3% 7,7% 6,8% 6,8% 4,2% 1,5% 1,0% 1,8% 0% 20% 40% 60% 80% 100% A maioria dos jornalistas inquiridos é redator/repórter (58,9%), mas há grupos importantes de fotojornalistas (7,7%) e repórteres de imagem (6,8%). É relevante o número de jornalistas que ocupam cargos de direção (6,8%), chefia (4,2%) ou edição (11,3%), num total de 22,3%. Os jornalistas com funções de produção/agenda, edição de imagem e outras atividades mais específicas representam menos de 5% dos inquiridos. Meios de comunicação em que trabalha 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 46,5% 8,7% 23,1% 15,9% 20,3% 12,4% 5,7% 5,0% 8,4% 7,6% 7,8% 1,8% 3,1% 2,7% 3,1% 2,7%

18 Em 2016, os jornalistas continuam a ter como meio principal de publicação a Imprensa. São 46,5% os inquiridos que indicam imprensa como atividade principal (havendo ainda 8,7% que produzem para a imprensa como atividade secundária). Isto significa que mais de metade dos jornalistas continua ligado à imprensa. O jornalismo online (site) ocupa já a segunda posição para a atividade profissional dos jornalistas (23,1%), sendo também aquela mais expressa como atividade secundária (15,9%), o que indica que 39% dos profissionais publica em sites. Se como atividade principal adicionarmos todo o jornalismo online (sites, apps e redes sociais), são já 33,8% os que têm o meio online como atividade principal: há 7,6% cuja atividade principal é nas redes sociais, e 3,1% em aplicações. A televisão ocupa ainda mais de um quinto dos jornalistas (20,3%) e a rádio 12,4%. São 8,4% os jornalistas de agência noticiosa, e há ainda 3,1% cuja atividade principal não se enquadra nas categorias anteriores. Se somarmos a atividade principal e secundária em cada meio, as posições relativas mantêmse, com exceção das redes sociais, que ultrapassam as agências noticiosas. Principal tipologia de conteúdo produzido 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 63,1% 12,4% 8,8% 8,6% 3,3% 1,9% 1,5% 0,4% O texto continua a ser o tipo de conteúdo mais produzido (63,1%), de acordo com os jornalistas inquiridos em Só 12,4% está mais dedicado à produção de vídeo, 8,8% à fotografia e 8,6% ao áudio, o que denota uma profissão ainda muito monomedia. A produção multimédia é o conteúdo principal para apenas 3,3% dos jornalistas, havendo ainda pequenas percentagens de profissionais dedicados a agenda/produção, grafismo e outras atividades jornalísticas.

19 Secções ou especialidade em que trabalha Sociedade/Política Desporto Artes e Cultura Local/Regional Política Economia Internacional/Mundo Saúde Educação Segurança/Justiça Tecnologia/Ciência Lazer/Moda/Consumo Vida Social/Celebridades Media Opinião Outra 30,5% 27,8% 27,2% 26,4% 24,2% 23,2% 16,5% 15,5% 14,9% 14,8% 11,8% 10,4% 7,9% 7,4% 5,0% 11,9% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% As secções ou especialidades a que os jornalistas mais se dedicam (não de forma exclusiva) são Sociedade (30,5%), Desporto (27,8%), Arte e Cultura (27,2%), Local/Regional (26,4%), Política (24,2%) e Economia (23,2%). Destes dados destaca-se o facto de o Desporto mobilizar mais profissionais do que a Política ou a Economia. É igualmente relevante que Artes e Cultura, temática que raramente faz manchetes ou é destaque em órgãos generalistas, ser o terceiro tipo de conteúdo mais mencionado. Igualmente relevante é que mais de um quarto dos inquiridos (26,4%) se dedica a informação local ou regional (seja em meios locais ou nacionais). Os profissionais que se dedicam a três das grandes questões sociais (Saúde, Educação e Segurança/Justiça) são também bastante relevantes, com cada um deles a rondar os 15%. Temas considerados mais marginais ou menos importantes, como Tecnologia/Ciência (11,8%), Lazer/Moda/Consumo (10,4%) e Vida Social/Celebridades (7,9%) obtêm respostas bastante representativas. Só 7,4% afirma dedicar-se a produzir peças sobre Media, e só 5% produz Opinião. Há 11,9% de jornalistas que produzem conteúdos que não se enquadram em nenhuma das categorias anteriores.

20 Formato de conteúdos que produz com maior frequência Notícias 69,9% Reportagens 53,9% Entrevista 38,7% Trabalhos para Online/Blogues/Redes Sociais Funções de Apoio à Redação Artigos de Opinião Outros 14,0% 11,5% 6,9% 5,5% Como seria expectável, o formato de conteúdo mais produzido pelos jornalistas inquiridos são notícias (69,9%), mas 53,9% afirma produzir reportagens e 38,7% entrevistas, o que pode indicar que os jornalistas saem com frequência das redações. Outros tipos de trabalhos, em especial para a web, blogues jornalísticos ou redes sociais são produzidos por 14% dos inquiridos. Há 11,5% que também se dedica a funções de apoio à redação, 6,9% que produz opinião e ainda 5,5% que desenvolve conteúdos que não se enquadram nas categorias anteriores. Exercício de outra atividade remunerada 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%100% 16,5% Sim Não 83,5%

21 Ensino ou Formação 33,7% Comércio ou Serviços 25,9% Escrita, revisão ou tradução 13,5% Comunicação Institucional 4,7% Outra 22,2% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Entre os jornalistas inquiridos, 16,5% desenvolve outras atividades remuneradas em paralelo com o jornalismo. Destes, um terço (33,7%) desenvolve atividades de ensino ou formação, 25,9% está ligado a comércio ou serviços e 13,5% dedica-se a escrita, revisão ou tradução. Há ainda 4,7% que desenvolve comunicação institucional, e 22,2% com atividades paralelas que não se enquadram nas categorias anteriores. Autonomia profissional 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 36,4% 36,6% 27,6% 23,5% 26,2% 26,3% 9,1% 3,4% 3,3% 7,6% Apresentação de propostas e concretização do trabalho Seleção de informação 35,5% 30,0% 31,4% 30,7% 28,4% 28,6% 32,7% 21,6% 23,1% 22,1% 25,5% 18,9% 16,8% 9,9% 9,9% 12,3% 3,0% 6,5% 8,9% 4,3% Decisão das chefias Decisão das administrações Pressões das fontes Pressões de poderes políticos ou outros Nada autónomo Pouco autónomo Suficientemente autónomo Muito autónomo Totalmente autónomo Na avaliação da sua autonomia profissional, os jornalistas inquiridos consideram-se autónomos em relação às pressões externas, visto que apenas 13,2% se diz nada ou pouco autónomo em relação a poderes políticos ou outros e 9,5% em relação à pressão das fontes. Já no que toca aos fatores internos, os jornalistas consideram a sua autonomia muito mais afetada: 31,5% dizer ser pouco ou nada autónomos em relação às decisões das chefias, e 41% em relação às decisões das administrações, o que são valores muito elevados de condicionalismo profissional. E se olharmos para os valores mínimos dos que se dizem totalmente autónomos em relação às chefias (9,9%) e às administrações (12,3%), então fica reforçada a baixa autonomia dos jornalistas.

22 Em relação à apresentação de propostas e à seleção de informação os jornalistas consideramse muito mais autónomos, com apenas 12,5% (propostas) e 10,9% (seleção) a dizerem ser pouco ou nada autónomos. Condicionamentos ao exercício profissional 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 38,3% 33,8% 33,0% 36,6% 34,1% 27,6% 27,0% 29,3% 31,5% 34,0% 29,3% 25,7% 23,3% 24,0% 27,9% 31,2% 25,0% 14,0% 14,8% 16,6% 17,3% 18,4% 21,2% 21,5% 13,0% 10,5% 13,0% 15,3% 16,7% 9,8% 10,5% 13,8% 8,9% 8,0% 8,7% 11,6% 10,7% 7,7% 3,2% 3,3% Condições de trabalho Salário Agenda Conciliação com a vida familiar e pessoal Medo de perder o emprego Autocensura Censura externa Chefias Nada Quase nada Pouco Muito Totalmente Os jornalistas inquiridos em 2016 consideram que o exercício livre da sua profissão é muito condicionado. O maior condicionalismo é a agenda (47,2%), seguida das condições de trabalho (43,6%) e do salário (43,5%). A conciliação com a vida pessoal e familiar é outro grande condicionalismo (40,2%), bem como o Medo de Perder o Emprego, que é uma preocupação para 36,6%. Os inquiridos indicam também as Chefias como grande condicionalismo, já que 29,2% se consideram limitados pela hierarquia. Curiosamente, os profissionais são muito mais otimistas em relação à Censura Externa (14%) e à autocensura (17%). No entanto, nenhum jornalista se deveria sentir condicionado por questões de censura. Perante as opiniões expressas, podemos inferir que há muito a melhorar em várias áreas: condições de trabalho, salários, cumprimento de horários e segurança contratual, no que toca às empresas. Em relação à produção jornalística, será desejável uma menor colagem à agenda marcada por entidades exteriores, mais autonomia em relação às chefias e maior proteção em relação à censura externa e a pressões que levem à autocensura.

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