SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ
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- Carlos Eduardo Minho Porto
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1 SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ A problemática da corrosão e da durabilidade das construções em ambientes agressivos o caso do ambiente marinho urbano e das estruturas de concreto Maryangela Geimba de Lima Professor Curso de Engenharia Civil Aeronáutica ITA Instituto Tecnológico de Aeronáutica magdlima@ita.br Julia Wippich Lencioni Doutoranda Curso de Física e Química dos Materiais Aeroespaciais ITA Instituto Tecnológico de Aeronáutica lencioni@ita.br Este Simpósio tem o apoio da Fundação Fernando Lee Resumo Historicamente a população mundial se distribuiu próximo ao litoral, sendo que, hoje, praticamente 60% da população mundial reside próximo às regiões litorâneas, transformando o ambiente marinho pela poluição lançada na atmosfera, solo e recursos hídricos. Com essa constatação pode-se afirmar que grande parte do patrimônio construído de um país também se localiza nesta região, denominada, em termos de durabilidade das construções, de ambiente marinho. Quando se tem uma concentração populacional, em grandes cidades, se faz necessário acrescentar um termo a essa denominação, denominando-o de ambiente marinho urbano. Essa particularidade aumenta a agressividade do meio ao ambiente construído, provocando degradações prematuras e gastos para manutenção deste patrimônio construído. Este trabalho visa contribuir com o conhecimento referente à agressividade deste ambiente marinho urbano, buscando reunir as principais reações de degradação relacionadas com este meio, que apresenta vários fatores de degradação atuando em sinergia. Palavras-Chave Ambiente construído, Degradação, Ambiente Marinho Urbano Seção 5 Projetos de pesquisa sobre o tema central Apresentação: pôster 1. Introdução Segundo a Worl Coast Conference (1993), é na zona costeira que vive a maioria da população mundial; aproximadamente seis em cada dez pessoas vivem dentro de um raio de 60 quilômetros do litoral. Com base neste levantamento pode-se afirmar que as principais cidades do mundo, ou os
2 grandes centros urbanos mundiais estão, de alguma forma, contribuindo para a modificação destas áreas, seja pelo aporte direto de esgoto e resíduos industriais e/ou na contaminação dos recursos hídricos que acabam atingindo o mar e da atmosfera. Segundo o IBGE (2007), referindo-se aos dados do senso de 2000, no Brasil estes números não são diferentes, sendo que a população brasileira se distribui de forma bastante irregular no território nacional. As áreas próximas ao litoral são as mais intensamente povoadas, resultado do processo histórico de ocupação do país. Assim, grande parte do patrimônio construído mundial encontra-se situado em ambiente marinho, sendo alvo da agressividade deste ambiente somada à agressividade do ambiente urbano. Neste sentido, são despendidos muitos recursos (públicos e particulares) na conservação, manutenção e recuperação das construções localizadas neste ambiente, particularmente agressivo ao ambiente construído. Entretanto, tendo-se o conhecimento do ambiente e dos mecanismos de degradação, os recursos podem ser otimizados. Além destas particularidades de agressividade, existe o descaso das autoridades e proprietários responsáveis pela manutenção das construções existentes, bem como dos padrões mínimos de qualidade e controle de qualidade de construções novas e/ou em andamento. Uma contribuição muito grande que irá acontecer nos próximos meses sobre esse assunto é a publicação da Norma ABNT referente ao desempenho de edificações de até 5 pavimentos (ABNT, 2007), onde são apresentadas todas as definições e parâmetros para avaliação do desempenho de edificações desta natureza, fornecendo subsídios para projetistas, construtoras, incorporadoras e proprietários sobre as responsabilidades pela manutenção e conservação dessas obras. O referido projeto de norma se encontra em consulta nacional na página: (ABNT, 2007). Buscando caracterizar a agressividade do meio em questão, a seguir são apresentadas as principais características dos ambientes marinho e urbano ao patrimônio construído Caracterização da agressividade do ambiente marinho O ambiente marinho é reconhecidamente agressivo ao ambiente construído. A influência do ambiente marinho na durabilidade das construções depende do micro-clima no qual a construção se encontra, podendo para cada um deles atuar de forma específica, com reações de degradação características. Como caracterização do ambiente marinho, pensando-se na agressividade às construções, pode-se apresentar a Figura 1, onde são listados e delimitados os distintos meso-climas que compõem o ambiente marinho. Essa divisão, por zonas de ataque, se caracteriza pelo distinto acesso de Oxigênio e umidade (forma com que a água entra em contato com a estrutura); a presença dessas duas substâncias, em contato com os diversos materiais e sistemas de construção, é responsável por grande parte das manifestações patológicas presentes nas construções existentes nas regiões litorâneas. Nas construções são estudados mais os processos de degradação das estruturas de concreto, responsáveis pela estabilidade estrutural.
3 Construções distantes do mar Zona de atmosfera marinha O vento cria uma névoa carregada de sais Concreto Armadura Fissuração devido a corrosão do aço Zona atmosférica Maré alta Zona de respingos Zona de variação de marés Maré alta Maré baixa Fissuração devido aos processos de gelo-degelo Processo físico de erosão provocado pelas ondas, areia, partículas em suspensão e gelo flutuante Decomposição química do cimento hidratado Zona de variação de marés Maré baixa Zona submersa (a) Fundo marinho Modelo de ataque químico: 1. Ataque pelo CO Ataque pelo Mg 3. Ataque por sulfatos (b) Zona submersa Figura 1 Apresentação das distintas regiões (zonas) de agressividade ao ambiente construído (a) adaptado de DURACRETE, 1999; (b) adaptado de MEHTA, 1980 Assim, cada uma das zonas apresentadas na Figura 1, possui suas principais características de degradação, conforme especificadas a seguir (BICZOK, 1981; LOPEZ, 1998). i) Zona de atmosfera marinha: nesta região: a estrutura/construção recebe, apesar de não estar em contato com a água do mar, uma quantidade razoável de sais, capazes de produzir depósitos salinos na superfície, onde se produzem ciclos de molhagem e secagem. Os ventos podem carregar os sais na forma de partículas sólidas ou como gotas de solução salina contendo vários outros constituintes. A quantidade de sais presente vai diminuindo em função da distância do mar, sofrendo influência da velocidade e direção dos ventos predominantes. Meira (2004) mediu concentrações de Cloretos a diferentes distâncias da orla (dados apresentados na Tabela 1) e concluiu que, a partir de 700m da orla, tem-se uma redução significativa no ataque provocado por esses íons. O mecanismo principal de degradação presente nessa zona é a corrosão das armaduras pela ação dos íons Cloreto; ii) Zona de respingos: é a região onde ocorre a ação direta do mar, devido às ondas e aos respingos. Os danos mais significativos são produzidos por corrosão das armaduras pelos íons Cloreto e por erosão, devido às ondas; iii) Zona de variação de marés: esta região está limitada pelos níveis máximo e mínimo alcançados pelas marés; devido a isso, o concreto pode encontrar-se sempre saturado, dependendo das condições climatológicas e com uma crescente concentração de sais. A degradação acontece devido à ação dos sais agressivos (ataque químico), corrosão de armaduras (devido à presença de Cloretos), ação das ondas e outras substâncias em suspensão (abrasão) e microorganismos;
4 iv) Zona submersa: é a região onde a estrutura de concreto encontrase permanentemente submersa. A degradação acontece pela ação de sais agressivos (Sulfato e Magnésio) e pela ação de microorganismos, que, em casos extremos, pode gerar a corrosão biológica das armaduras. Faixas de agressividade Distâncias aproximadas(**) Nível de Vida útil máxima(*) (m) agressividade (anos) Elevada Até 3 (cob=10mm) e Até (cob=20mm) Moderada Entre 24 (cob=10mm) e Entre 130 e (cob=20mm) Mínima Superior a 24 (cob=10mm) e 50 (cob=20mm) Acima de 700 (*) Para os diversos cobrimentos e materiais estudados. (**) Nota: cabe aqui ressaltar que essas distâncias não podem ser extrapoladas para todo o litoral brasileiro, mas servem como referência. Isso se deve aos distintos regimes de ventos, distribuição de umidades relativas e temperatura, por exemplo. Tabela 1 Faixas de agressividade, com base na vida útil das estruturas (adaptado de MEIRA, 2004). A agressividade de cada uma dessas zonas possui características próprias, que sofrem influência de diferentes fatores, entre eles a temperatura. Segundo Duracrete (1999), a temperatura da água próxima à superfície dos oceanos varia de um mínimo de 2 o C (ponto de congelamento da água do mar) até um máximo de aproximadamente 30 o C. A temperatura diminui rapidamente com o aumento da profundidade e estaciona em valores entre 2 e 5 o C em profundidades entre 100 e 1000m ou mais. Já as condições de temperatura na zona de variação de marés e de respingos são mais difíceis de serem descritas. São condições que sofrem influência da temperatura do ar e da água do mar, das ondas e dos efeitos das marés, juntamente com as diferenças de temperatura entre o ar e a água, podendo expor partes da estrutura a ciclos de molhagem/secagem e calor/frio capazes de destruir o mais forte dos materiais. (LIMA, 2005) 1.2. Caracterização da agressividade do ambiente urbano O meio ambiente urbano, por suas características de concentração populacional, provoca alterações no meio ambiente original. Essas alterações, quando se estuda a degradação das construções, em especial das estruturas de concreto, passa pela ocorrência de chuvas ácidas, deposição de partículas sólidas e lançamento de Dióxido de carbono na atmosfera, responsável pela carbonatação dos concretos e conseqüente corrosão das armaduras. Além desses aspetos, cabe salientar que o meio urbano provoca alterações no regime de ventos, pela criação de corredores de vento, onde se tem alteração nas características de chuva dirigida, em especial nos centros,
5 mais densos (LIMA e MORELLI, 2005). Também se tem alteração na distribuição de temperaturas, como pode ser visualizado, por exemplo, na Figura 2. Figura 2 Atmosfera urbana distribuição de temperaturas devido ao meio ambiente urbano (adaptado de DURACRETE, 1999). Vários outros aspectos podem ser contemplados no que se refere à agressividade do ambiente urbano. Diversos parâmetros ambientais atuam negativamente nas construções, provocando sua degradação; quanto maior e mais concentrado o centro urbano, maior será essa influência. Com a caracterização do ambiente marinho, particularizado para o caso das cidades, pode-se apresentar que, com base em vários levantamentos, a manifestação patológica com maior incidência, e também com maior responsabilidade estrutural, é a corrosão das armaduras presentes no concreto armado. Por exemplo, podem ser apresentados os seguintes levantamentos: a) Andrade (1997), realizou um levantamento no Recife e chegou a percentuais de 64%; b) Nince e Clímaco (1996), em levantamento realizado no Centro- Oeste, apresentam percentuais de 30% de incidências referentes à corrosão de armaduras; c) Carmona e Marega (1988), apresentaram percentuais semelhantes aos de Nince e Clímaco (1996) para o Sudeste; d) Dal Molin (1988) chegou a índices de 40% das manifestações analisadas, com base em atendimentos realizados pelo CIENTEC, referentes à corrosão de armaduras. Outro aspecto importante a se considerado diz respeito aos custos de manutenção. Nesse sentido Meira (2004) apresenta, citando Frangopol et al (1997, apud Meira 2004), que gastos com manutenções de estruturas de pontes rodoviárias nos Estados Unidos foram da ordem de 5 bilhões de dólares; Andrade e Gonzáles (1978) apresentam também que as perdas devido à corrosão podem ser da ordem de 1,25 a 3,5% do PIB (Produto Interno Bruto) de países em desenvolvimento. Usando dados nacionais, Meira e Padaratz (2002) observaram que em uma intervenção, realizada em um edifício residencial com graus significativos de degradação, 40% dos custos de manutenção foram relativos à recuperação da estrutura com corrosão de armaduras.
6 Assim, a partir desta etapa do presente trabalho, serão apresentados aspectos relativos à corrosão de armaduras em estruturas de concreto armado, por ser esta a manifestação patológica de maior incidência e também de maior responsabilidade estrutural. 2. Principais mecanismos de degradação das estruturas de concreto localizadas em ambientes marinhos urbanos A estrutura de concreto armado (não protendido) é constituída por concreto (cimento, areia, pedra, água e eventualmente adições e aditivos) e aço (que compõem as armaduras, ativas ou não). O concreto, em condições normais, fornece às armaduras um alto grau de proteção contra corrosão. Devido ao ph do extrato aquoso presente nos poros do concreto ocorre a passivação do metal através da formação de uma película protetora, insolúvel, denominada camada de passivação. O ph da água contida nos poros do concreto gira em torno de 12,5 a 13,5, dependendo das adições utilizadas; essa condição leva o metal a uma situação de equilíbrio, protetora. Essa condição protege a armadura tanto quimicamente (devido ao ph) quanto fisicamente (camada de cobrimento). (LIMA, 1996) Esta condição de equilíbrio pode ser alterada devido a vários fatores. Com essa alteração, inicia-se o processo de corrosão das armaduras. O processo de corrosão tem natureza eletroquímica, ou seja, depende dos seguintes fatores: (HELENE, 1986) a. eletrólito, que irá conduzir os íons, gerando uma corrente de natureza iônica e, também, para dissolver o Oxigênio. O eletrólito, no concreto, é constituído, basicamente, por íons em solução, pois, salvo raras exceções (altas temperaturas), sempre haverá água presente nos seus poros; b. diferença de potencial entre dois pontos quaisquer da armadura, seja pela diferença de umidade, aeração, concentração salina, tensão no concreto e/ou no aço, impurezas no metal, heterogeneidades inerentes ao concreto, pela carbonatação ou pela presença de íons. Formam-se assim duas regiões distintas, ou seja, uma região catódica e outra anódica. Qualquer diferença de potencial entre as zonas anódicas e catódicas acarretam o surgimento de corrente elétrica. Dependendo da magnitude dessa corrente e do acesso de oxigênio, poderá ou não ocorrer corrosão. c. oxigênio, que regulará todas as reações de corrosão, dissolvido na água presente nos poros do concreto. Existe um quarto fator não necessário, mas que influencia fortemente no início e na velocidade do processo corrosivo. A presença de íons agressivos no eletrólito, como, por exemplo, Cloretos ou Sulfatos, acentua a manifestação do fenômeno patológico, pois atua diretamente nas reações necessárias ao desenvolvimento do processo, tanto porque acentua a diferença de potencial presente sobre a armadura, quanto porque facilita a dissolução da camada de passivação. (LIMA, 1996) A Figura 3 apresenta um modelo para o desenvolvimento do processo corrosivo das armaduras no interior do concreto.
7 Figura 3 - Modelo físico para a corrosão das armaduras no interior do concreto (adaptado de FARIAS, 1988) Após o início da corrosão, tem-se a fissuração do concreto devido à característica de expansão apresentada pelos produtos de corrosão, que pode chegar a ser da ordem de 6 a 10 vezes o volume apresentado inicialmente. Esse aumento de volume gera tensões internas no concreto que podem chegar a 15MPa. (CORROSÃO, 1988) Esse valor de tensão gera fissuras, que tendem a acelerar o processo corrosivo. Quando há indicações externas do processo corrosivo, em geral parte da armadura já está comprometida, pois, a manifestação nada mais é do que o afloramento do processo corrosivo, através do surgimento dos produtos de corrosão (óxidos solúveis) na superfície do concreto. (CALEGARI, 1973) Além das fissuras, outra conseqüência do processo corrosivo é a redução da aderência açoconcreto, devido à natureza expansiva dos produtos de corrosão. (ANDRADE, 1982) O modelo apresentado na Figura 3 corresponde a uma região localizada da armadura, mas pode ser estendido para o caso de corrosão generalizada, pois os princípios são os mesmos: penetração de agentes agressivos, geração dos produtos expansivos de corrosão e lascamento do concreto com conseqüente aumento na velocidade de corrosão. Simplificando, a corrosão de armaduras no interior do concreto é um processo de natureza eletroquímica, onde se tem processos anódicos e catódicos (Figura 4). (SCHIESSL, 1983a)
8 Figura 4 - Modelo simplificado de célula de corrosão das armaduras nas estruturas de concreto armado (adaptado de HELENE, 1986). O processo anódico ocorre na superfície do metal, onde há perda de elétrons devido às reações de oxidação. As reações principais são: (ROGERS, 1967) + 3Fe + 4H O Fe O + 8H + 8e ( 1 ) Fe Fe + 2 e ( 2 ) O processo catódico é um fenômeno que ocorre na interface entre o metal e o eletrólito e depende da disponibilidade de oxigênio dissolvido e do ph da interface metal-eletrólito. As reações de maior interesse são: (MIRANDA & BASÍLIO, 1987) 2H2O + O2 + 4e 4OH ( 3 ) 2H + + 2e H2 ( 4 ) Os principais fatores geradores/aceleradores do processo corrosivo são: (LIMA, 1990) a. carbonatação do concreto, resultante da reação entre constituintes do concreto e o Dióxido de carbono (CO2) presente na atmosfera. Este processo é característico dos meios urbanos, onde a presença de CO2 é decorrente da movimentação dos veículos e dos processos industriais; b. íons agressivos, como os íons Cloreto, que penetram, através de mecanismos de transporte de massa, como por exemplo difusão iônica, no concreto até atingir a armadura. Este processo é característico de ambiente marinho e de alguns processos industriais muito particulares, como a produção de celulose. A seguir são apresentados alguns aspectos sobre a corrosão provocada por estes dois fatores Carbonatação A carbonatação é um processo químico de neutralização do concreto (redução do ph de valores próximos a 12, para valores inferiores a 10). As reações características deste processo são: (LIMA, 1996) H2O CO2 + Ca( OH) 2 CaCO3 + H2O ( 5 ) CO + Na, K( OH) Na K CO + H O ( 6 )
9 Essas reações são acompanhadas de uma redução no valor do ph da água do extrato aquoso dos poros do concreto. Para valores de ph próximos a 9 têm-se uma grande probabilidade de manifestação do fenômeno de corrosão. (POURBAIX, 1974) Um modelo físico para o fenômeno de carbonatação do concreto é apresentado na Figura 5. Figura 5 - Modelo físico para carbonatação (adaptado de SCHIESSL, 1983b) O avanço da frente de carbonatação é dependente das características do concreto de cobrimento. O desenvolvimento do processo corrosivo devido ao avanço da carbonatação vai depender da forma com que a frente de carbonatação atinge a armadura, como mostra a Figura 6. (a) (b) Figura 6 - (a) avanço uniforme da frente de carbonatação, causando corrosão uniforme; (b) avanço da frente de carbonatação em um concreto fissurado, causando corrosão localizada. (adaptado de THE, s.d.) Os fatores que vão controlar o avanço da frente de carbonatação são aqueles relacionados com a qualidade do concreto de cobrimento. Entre os principais estão o fator a/c, a permeabilidade ao ar, água e gases, a porosidade, a resistência, o tipo de cimento utilizado, entre outros. (LIMA,
10 1990) Por ser uma reação química e necessitar de água para seu desenvolvimento, outros fatores determinantes da velocidade e profundidade de carbonatação são a umidade e a temperatura. HELENE (1986) apresenta como condições críticas para o desenvolvimento da corrosão, temperatura de aproximadamente 23 o C e umidade relativa próxima a 65% Presença de íons Cloreto Os íons Cloreto provocam tantos danos quando se considera o fenômeno de corrosão das armaduras porque um único íon pode reagir com os íons de Ferro em solução durante toda a vida de uma estrutura. HIME & ERLIN (1985) apresentam essa afirmação através das equações (7, 8 e 9) Fe + Cl FeCl ( 7 ) Fe + Cl FeCl ( 8 ) Os íons Cloreto removem os íons ferrosos das áreas catódicas (ou protegidas, no início do processo). A formação dos hidróxidos ocorre, por exemplo, da seguinte forma (Equação 9): 3 6FeCl + 2OH Fe( OH) 2 + 6Cl ( 9 ) devolvendo os mesmos seis íons Cloreto para a solução. Os íons Cloreto podem chegar até o concreto de várias formas, destacando-se: - o uso de produtos contendo Cloretos, como aceleradores de pega à base de Cloretos (CaCl2, por exemplo); - a presença de impurezas nos agregados; - a atmosfera marinha; - os ambientes industriais contaminantes; entre outros. Uma vez incorporados ao sistema concreto-armadura, os íons Cloreto podem ser encontrados no interior do concreto sob três formas: - quimicamente combinados com os compostos do cimento formando cloroaluminatos, mudando o volume dos poros do Aluminato tricálcico endurecido. (KAWADKAR & KRISHNAMOORTHY, 1981). O íon Cloreto reage com o Aluminato tricálcico anidro não hidratado, mas não reage com o Aluminato tricálcico hidratado. Desta reação resulta o Mono-cloro-aluminato hidratado (sal de Friedel - C3A.CaCl2.10H2O). (MIDGLEY & ILLSTON, 1984); - fisicamente adsorvidos na superfície dos poros; e - livres na solução contida nos poros. As duas últimas condições, quando ocorrem junto às armaduras, são as situações mais críticas. Para que se inicie o processo de corrosão das armaduras provocada pela presença de íons Cloreto deve-se ter uma concentração mínima do íon no interior do concreto. Não existe um consenso entre os pesquisadores quanto a essa concentração mínima, teor crítico de Cloretos. Pode-se adotar, como um indicador, que a presença de 0,4% em relação à massa de cimento presente no concreto, é um teor que pode desencadear o processo corrosivo. (LIMA, 1996) A seguir, buscando ilustrar, são apresentados de forma resumida alguns estudos de caso relacionados com a durabilidade de estruturas de concreto nos distintos ambientes (zonas de agressividade).
11 3. Estudos de caso 3.1. Corrosão em uma plataforma de pesca O estudo de caso a seguir busca exemplificar a corrosão em uma estrutura localizada em ambiente marinho, onde podem ser visualizados os diferentes aspectos relativos às distintas zonas de agressividade desse ambiente. Nota-se a maior agressividade junto à zona de variação de marés e também na zona de atmosfera marinha. Também pode ser salientada a repetibilidade dessa agressividade, criando faixas com distintos graus de agressividade na estrutura. (Figura 7) (a) Figura 7 Ataque característico devido à corrosão de armaduras em zona de variação de marés (a) vista inferior da passarela da plataforma; (b) vista lateral dos pilares (Fotos: Maryangela Geimba de Lima, 1987, Atlântida - RS). Outra particularidade que pode ser notada é quanto ao colorido relativo à corrosão das armaduras, que pode ser visualizado especialmente nos pilares da plataforma. Esse colorido acentuado é característico dos produtos de corrosão nesse tipo de ambiente, devido à presença dos íons Cloreto, que dão origem a produtos de corrosão mais solúveis Corrosão em postes de eletrificação O ambiente urbano, devido a presença do Dióxido de carbono, apresenta condições para que se desenvolva a corrosão das armaduras devido a carbonatação do concreto de cobrimento. Essa corrosão, como pode ser visualizada na Figura 8, possui características próprias. A corrosão das armaduras provocada por carbonatação tende a ser mais discreta do que a provocada pela ação dos Cloretos. Essa característica é decorrente do fato de que os produtos de corrosão, neste caso, são menos solúveis. Decorrente disso, tem-se que a corrosão provocada pela carbonatação provoca um maior destacamento do concreto de cobrimento. (b)
12 Figura 8 Poste de eletrificação com corrosão provocada por carbonatação (Foto: Maryangela Geimba de Lima, 1996, São Paulo - SP) Efeito da chuva dirigida em fachadas Somente para exemplificar a ação dos fatores ambientais nos processos de degradação das construções apresentam-se, na Figura 9, as condições diferenciais de exposição provocadas pela ação da chuva dirigida em uma fachada de um condomínio residencial na cidade do Guarujá. (LIMA e MORELLI, 2005) Figura 9 Fachadas mostrando molhagem diferenciada pela ação da chuva dirigida. (Fotos: Maryangela Geimba de Lima, 2004, Guarujá - SP). A incidência da chuva, pressionada contra a fachada das edificações pela ação do vento provoca gradientes de exposição à água, provocando
13 molhagem diferenciada nos materiais e sistemas utilizados. Essas condições provocam fissuras (devido à movimentação diferenciada), crescimento de fungos, lavagem diferenciada e conseqüente manchamento nas fachadas. (LIMA e MORELLI, 2005) Os efeitos da chuva dirigida podem ser sentidos, a longo prazo, pelo manchamento diferencial nas fachadas, infiltrações, desagregações e outros, dependendo do tipo e qualidade do material de revestimento da fachada em análise. (LIMA e MORELLI, 2005) 4. Considerações finais O ambiente marinho urbano apresenta características de agressividade combinando agentes de degradação que são influenciados por fatores ambientais, como temperatura, chuvas e umidade relativa do ar, entre outros. Faz-se necessário, nesses ambientes, a correta identificação do agente causador da manifestação patológica para que se possa realizar um diagnóstico adequado e conseqüente especificação de metodologias de manutenção e reparo que tenham efetividade na solução do problema identificado. Com isso, torna-se extremamente importante a realização de inspeções de forma adequada, que permitam a identificação dos problemas e seus agentes causadores, especialmente se há sinergia entre mais de um agente de degradação. Os manuais de inspeção e diagnóstico existentes para inspeção de construções/estruturas não dão ênfase suficiente às manifestações patológicas encontradas, principalmente quando se faz necessária a identificação dos agentes que provocam essas manifestações. Não basta identificar a manifestação patológica; é preciso, para uma recuperação adequada, a identificação da causa desta manifestação e dos fatores ambientais do entorno, que desencadeiam e interferem nas velocidades com que as manifestações identificadas se desenvolvem. Com base nessa premissa se desenvolveram e estão em desenvolvimento, no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), sob coordenação da Profa. Maryangela, projetos buscando relacionar as manifestações patológicas com suas causas e as condições do entorno, buscando com isso otimizar os recursos dispendidos com manutenção e recuperação de construções; entre eles se destacam: Proposta de Manual para Inspeção de Pontes e Viadutos em Concreto Armado e Protendido tese de mestrado de Júlia Wippich Lencioni concluída (LENCIONI, 2005); Proposta de Manual e Legislação para Inspeção e Manutenção de Fachadas e Marquises tese de mestrado de Viviane Mattos - concluída; Projeto Mapeamento dos Agentes de Degradação dos Materiais e Construções Projeto com financiamento FINEP, edital HABITARE ( Desenvolvimento de um Sistema de Gerência para Obras-de-Arte (GOARTE) com base nas premissas ambientais e utilizando ferramentas de Geoprocessamento.
14 Buscando exemplificar a importância de processos adequados de manutenção e recuperação apresenta-se a Figura 11, a seguir, onde são mostradas construções em diferentes estágios de degradação, reforçando como uma manutenção adequada prolonga a vida útil de uma obra é apresentada a Figura 11. Figura 11 Residências construídas em distintos estágios de degradação. Salientam-se os distintos estágios de manutenção. (Foto: Maryangela Geimba de Lima, 2000, Parati - RJ) 5. Agradecimentos CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior FAPESP Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo CEF Caixa Econômica Federal FINEP Financiadora de Estudos e Projetos Edital Habitare IPV Instituto de Proteção ao Vôo ITA Instituto Tecnológico de Aeronáutica 6. Referências Bibliográficas ABNT. Projeto de norma em consulta nacional CE-02: Desempenho de Edificações. Projeto: Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos Desempenho. Disponível em: acessada em 19/10/2007. ANDRADE, C. Manual para diagnóstico de obras deterioradas por corrosão de armaduras. Tradução de Antônio Carmona e Paulo R.L. Helene, São Paulo, PINI, 1992, 104p. ANDRADE, J.J. de O. Durabilidade das estruturas de concreto armado: análise das manifestações patológicas nas estruturas no estado de Pernambuco. Dissertação (Mestrado), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, p BICZÓK, I. La corrosión del hormigón y su protección. Bilbao: URMO Ediciones,, p.
15 CALEGARI, D.D. Corrosão eletrolítica nas armaduras de aço dos concretos armado e protendido. In: CONFERÊNCIA REGIONAL SUL-AMERICANA SOBRE EDIFÍCIOS ALTOS, Porto Alegre, Anais. Porto Alegre, p CARMONA, A.; MAREGA, A. Retrospectiva da patologia no Brasil estudo estatístico. In: Colloquia 88 (Jornada en español y português sobre estructuras y materiales), Madrid, 1988, p CORROSÃO dos metais no concreto. paginação, fev Suplemento. Corrosão e Proteção, n.2, sem DAL MOLIN, D. C. C. Fissuras em estruturas de concreto armado Análise de manifestações típicas e levantamento de casos ocorridos no Estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: UFRGS, Dissertação (Mestrado). NORIE, p. DURACRETE. Models for environmental actions on concrete structures. The European Union Brite EuRam III, Mar p. FARIAS, R. Corrosão de armaduras no concreto: mecanismos e controle. SEMINÁRIO DE ÁREA, PCC/USP, São Paulo, 1988, 96p. FRANGOPOL, D.M.; LIN, K-Y; ESTES, A.C. Life-cycle cost design of deteriorating structures. In: Journal of Structural Ingineering, 1997, v.123, n.10, pp (Citado por MEIRA, 2004) HELENE, P. Corrosão de armaduras no concreto. São Paulo, PINI, p. HIME, W.G. The corrosion of steel - random thoughts and wishful thinking. Concrete International, p.54-57, Oct IBGE, disponível em acessado em 19/10/2007. KAWADKAR, K.G.; KRISHNAMOORTHY, S. Behaviour of cement under common salt solutions both under hydrostatic and atmospheric pressures. Cement and Concrete Research, v.11, n.1, p , LENCIONI, J. W. Proposta de manual para inspeção de pontes e viadutos em concreto armado: discussão sobre a influência dos fatores ambientais na degradação de obras-de-arte especiais. Tese (Mestrado). PG/EIA, Instituto Tecnológico de Aeronáutica, São José dos Campos, p. LIMA, M.G. Influência dos componentes do concreto na corrosão das armaduras. Dissertação (Mestrado) - CPGEC, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, p. LIMA, M.G. Inibidores de corrosão Avaliação da eficiência frente à corrosão de armaduras provocada por cloretos. Tese (Doutorado). Escola Politécnica Universidade de São Paulo, 1996, 174p. LIMA, M.G. Capítulo 24 Ação do Meio Ambiente sobre as Estruturas de Concreto. Livro: CONCRETO Ensino, Pesquisa e Realizações volume 1. ISBN: Ed.: ISAIA, G.C., 2005, p
16 LIMA, M.G., MORELLI, F. Mapa Brasileiro de Chuva Dirigida Algumas considerações. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DE ARGAMASSAS, VI, maio 2005, Florianópolis. Anais. ANTAC, Florianópolis, maio/2005, p LÓPEZ S. P. Durabilidad del hormigón en ambiente marino. Cuadernos Intemac, n. 31. Madrid: INTEMAC, p. MEHTA, P.K. Performance of concrete in marine environment. ACI Publication SP-65. Detroit: American Concrete Institute, MEIRA, G.R. Agressividade por cloretos em zona de atmosfera marinha frente ao problema da corrosão em estruturas de concreto armado. Florianópolis: UFSC, Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Catarina, p. MEIRA, G.R., PADARATZ, J.D. Efeito do distanciamento em relação ao mar na agressividade por cloretos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO, 44, Belo Horizonte. Anais em CD. IBRACON, São Paulo, MIDLEY, H.; ILLSTON, J.M. The penetration of chlorides into hardened cement pastes. Cement and Concrete Research, v.14, n.4, p , MIRANDA, T.R.V.; BASÍLIO, F.A. Alguns aspectos eletroquímicos da corrosão de armaduras em concretos. Informativo INT, v.19, n.39, p.21-4, maio/ago NINCE, A.A.; CLÍMACO, J.C.T.S. Levantamento de dados sobre deterioração de estruturas na região centro-oeste do Brasil. In: INTERNATIONAL CONGRESS ON HIGH-PERFORMANCE CONCRETE AND PERFORMANCE AND QUALITY OF CONCRETE STRUCTURES (1996: Florianópolis). Proceedings Florianópolis: UFSC, p POURBAIX, M. Applications of electrochemistry in the corrosion science and in practice. Corrosion Science, v.14, p.25-82, ROGERS, T.H. Marine corrosion. London, s.ed., 1967, 293p. SCHIESSL, P. Corrosion of reinforcement. In: DURABILITY OF CONCRETE STRUCTURES, Copenhagen, 1983a. Proceedings. Copenhagem, CEB- RILEM, Bulletin D Information, n.152, 432p., p SCHIESSL, P. Protection of reinforcement: Part 1. In: DURABILITY OF CONCRETE STRUCTURES, May, 1983b, Copenhagem. Proceedings. Copenhagen: CEB-RILEM, Bulletin D'Information, n.152, 432p., p THE durability of steel in concrete - Part 1. Mechanism of protection and corrosion. Building Estabilishment Digests, v.2, p , BRE 233. WORLD COAST CONFERENCE. Preparing to Meet the Coastal Challenges of the 21 st century, Netherlands: 1993.
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