PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS

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1 PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS

2 Consideráveis investimentos em obras de infraestrutura e habitacionais Crescimento populacional em centros urbanos Complexas estruturas industriais e de grande porte Avanço considerável no segmento da construção civil Surgimento de patologias

3 O estudo das patologias é relevante para... Avaliar os danos manifestados pela estrutura; Identificar as prováveis causas de ocorrência; Avaliar as formas mais adequadas de tratamento corretivo; Fonte de dados importantes para o estabelecimento de procedimentos de projeto e de construção; Minimizar os riscos de ocorrência de danos em aplicações similares; Estabelecer parâmetros para o aumento da vida útil das estruturas

4 CONCEITOS FUNDAMENTAIS

5 Estudo das doenças, suas origens, seus sintomas, quais agentes causadores e qual mecanismo ou processo de ocorrência

6 Para as estruturas as doenças correspondem a danos ou defeitos que determinam desempenho inadequado de um elemento estrutural ou da estrutura como um todo

7 Problemas patológicos Estéticos Estruturais

8 sintomas Mecanismo de formação Diagnóstico origem causas

9 A partir desse diagnóstico e levando em conta uma série de condicionantes técnicos e econômicos, escolhe-se a ação corretiva mais adequada, etapa denominada terapia

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11 A adoção dos requisitos de durabilidade impostos pela norma NBR 6118:2014 para os projetos estruturais promove um reconhecido aumento da vida útil das estruturas, retardando o surgimento de patologias decorrentes, principalmente, da ação do meio ambiente.

12 DURABILIDADE E VIDA ÚTIL DAS ESTRUTURAS Definições e terminologia Classificação da agressividade do ambiente Classificação dos concretos Agressividade do meio x durabilidade do concreto

13 Tendência mundial de privilegiar os aspectos de projeto voltados à durabilidade e à extensão da vida útil; Maior conhecimento dos mecanismos de transporte de líquidos e de gases agressivos nos meios porosos; Relação entre agressividade do meio x durabilidade da estrutura; Conhecer, avaliar e classificar o grau de agressividade do ambiente e o concreto e a geometria da estrutura.

14 A resistência da estrutura de concreto à ação do meio ambiente e ao uso dependerá: da resistência do concreto; da resistência da armadura e; da resistência da própria estrutura. Qualquer um que se deteriore, comprometerá a estrutura como um todo.

15 A questão da vida útil deve ser tratada sob três aspectos: Métodos de Introdução ou Verificação da Vida Útil no Projeto; Procedimentos de Execução e Controle de Qualidade; Procedimentos de Uso, Operação e Manutenção.

16 Fundamentais para: Auxiliar na previsão do comportamento do concreto em longo prazo Prevenir manifestações patológicas precoces nas estruturas Contribuir para a economia, sustentabilidade e durabilidade das estruturas

17 DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIA

18 DURABILIDADE: é o resultado da interação entre a estrutura de concreto, o ambiente e as condições de uso, de operação e de manutenção.

19 consiste na capacidade da estrutura resistir às influências ambientais previstas e definidas em conjunto pelo autor do projeto estrutural e o contratante, no início dos trabalhos de elaboração do projeto. (ABNT NBR 6118:2014)

20 VIDA ÚTIL período efetivo de tempo durante o qual uma estrutura ou qualquer de seus componentes satisfazem os requisitos de desempenho do projeto, sem ações imprevistas de manutenção ou reparo

21 Conjunto de atividades necessárias à garantia do desempenho satisfatório da estrutura ao longo do tempo ou; Conjunto de rotinas que tenham por finalidade o prolongamento da vida útil da obra, a um custo compensador.

22 Um bom programa de manutenção implica definição de metodologias adequadas de operação, controle e execução da obra, e na análise custo-benefício desta manutenção.

23 A vida útil deve sempre ser analisada de um ponto de vista amplo que envolve: o projeto; a execução; os materiais; o uso e operação; a manutenção. Sob um enfoque de desempenho, qualidade e sustentabilidade.

24 CLASSIFICAÇÃO DA AGRESSIVIDADE DO AMBIENTE

25 A agressividade do meio ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que atuam sobre as estruturas de concreto, independentemente: das ações mecânicas; das variações volumétricas de origem térmica; da retração hidráulica e; de outras previstas no dimensionamento das estruturas de concreto.

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27 CLASSIFICAÇÃO DOS CONCRETOS

28 A resistência do concreto aos diferentes meios agressivos depende: Tipo e consumo de cimento; Tipo e consumo de adições e de água; Relação água / cimento; Natureza e D max do agregado.

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30 Prever drenagem eficiente; Evitar formas arquitetônicas e estruturais inadequadas; Garantir concreto de qualidade apropriada, particularmente nas regiões superficiais dos elementos estruturais; Garantir cobrimentos de concreto apropriados para proteção às armaduras; Detalhar adequadamente as armaduras; Controlar a fissuração das peças; Prever espessuras de sacrifício ou revestimentos protetores em regiões sob condições de exposição ambiental muito agressivas; Definir um plano de inspeção e manutenção preventiva.

31 Resistência a lixiviação: cimentos CPIII e CPIV; Minimizar RAA: CPIV Reduzir profundidade de carbonatação: CPI e CPV Reduzir penetração de cloretos: CPIII e CPIV com adição extra de sílica ativa, metacaulim e cinza de casca de arroz

32 A qualidade de concreto de cobrimento depende: Adequabilidade da forma; Do aditivo desmoldante; Cura.

33 A durabilidade do concreto depende de 4 fatores (regra 4C) Composição ou traço do concreto; Compactação ou adensamento efetivo do concreto na estrutura; Cura efetiva do concreto na estrutura; Cobrimento das armaduras.

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36 Do ponto de vista econômico todas as medidas visando durabilidade, tomadas em nível de projeto e de dosagem do concreto são mais convenientes, mais seguras e mais econômicas que medidas tomadas a posteriori

37 ORIGEM DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

38 Os problemas patológicos apresentam manifestação externa característica; A partir disso pode-se deduzir qual a natureza, a origem e os mecanismos dos fenômenos envolvidos; Pode-se estimar também suas prováveis consequências.

39 Os problemas patológicos têm suas origens motivadas por falhas que ocorrem em uma das três etapas básicas do processo de construção civil: concepção (projeto); execução e; utilização.

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41 FASE DE PROJETO

42 A NBR 6118:2014 define os critérios gerais que devem ser seguidos no desenvolvimento de projetos de estruturas de concreto armado e protendido: Capacidade resistente: segurança à ruptura ações Desempenho em serviço: deformações Durabilidade: capacidade de conservas as características de projeto.

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