Art Nouveau. no Brasil DEPARTAMENTO DE TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA - THA DISCIPLINA ARQ&URB BRASIL CONT. PROFª ME.

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1 Art Nouveau no Brasil DEPARTAMENTO DE TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA - THA DISCIPLINA ARQ&URB BRASIL CONT. PROFª ME. ANA PAULA GURGEL

2 Sumário 1. Contextualização 2. Características da arquitetura 3. A introdução no Brasil 4. Referências

3 Contextualização 01

4 Contextualização ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONT. - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL Edison inventa a luz elétrica Arranha-céus em estrutura metálica - Tacoma, Chicago Brasil: Proclamação da República Inauguração da Torre Eiffel. Wilhelm Röntgen descobre o raio X Gaudí constrói a casa Millá em Barcelona Wright inventa as Prairie House Produção em larga escala de aço laminado Lei Áurea, abolição da escravidão no Brasil. Casa Tassel de Victor Horta, em Bruxelas Villa Karma, de Adolf Loos na Suiça O modelo T da Ford vai para o mercado

5 Contextualização Século XIX Revolução industrial busca por um novo estilo divórcio entre as artes aplicadas: arquitetura, pintura e escultura A arte em finais do século XIX, estava permeada pelo revivalismos e acessível somente a uma sociedade endinheirada, mas sem cultura. Os produtos produzidos (mobiliário e objetos domésticos, p. ex.) eram de baixa qualidade e copias ruins daqueles utilizados pela aristocracia. A Exposição Mundial de 1851, em Londres, exibiu esse estado caótico.

6 Contextualização ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONT. - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL Arts and Crafts Foi um movimento social e estético inglês liderado por William Morris ( ), está nas origens do art nouveau. Atenuam-se as fronteiras entre belasartes e artesanato valorizando os ofícios e trabalhos manuais, e recuperando o ideal de produção coletiva, segundo o modelo das guildas medievais. A base da estética moral do Arts and Crafts foi criada por Pugin ( ), que queria reunificar o papel do artista e artesão como acontecia na Idade Média.

7 Contextualização ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONT. - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL Arts and Crafts Os princípios que norteavam o movimento eram: 1. unidade na composição artística; 2. valorização do trabalho artesanal; 3. individualismo e regionalismo. Na arquitetura o edifício deveria ser construído com materiais locais, desenhados para se moldar à paisagem e refletir uma construção tradicional e vernacular. Red House - Upton, Kent Arquiteto Philip Webb A unidade da construção deveria ser alcançada por meio da união de desenhos e linguagens da estrutura até o mobiliário de maneira simples e honesta, ou seja, sem revestimentos que escondessem a beleza e coloração inerente ao material natural.

8 Contextualização Arts and Crafts ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONT. - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL As ideias de Morris influenciaram fortemente jovens artistas a dedicarem-se ao artesanato. A volta da produção manual, em tempos industriais inicia a criação da moda, do fetiche por uma mercadoria mais refinada, e o importante, única.

9 Características da Arquitetura 02

10 Características da Arquitetura Art Nouveau movimento internacional desenvolvido em países da Europa e nos Estados Unidos entre o final da década de 1880 e a Primeira Guerra Mundial, com o objetivo de criar uma arte moderna em resposta ao revivalismo histórico exaltado pela era vitoriana, e eliminar as distinções entre as belasartes e as artes aplicadas. A Art Nouveau adorava a leveza, a sutileza, a transparência e, naturalmente, a sinuosidade. (PEVSNER, Nikolaus.)

11 Alphonse Mucha ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONT. - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL Características da Arquitetura Milão, Itália

12 Características da Arquitetura Art Nouveau Em cada país o Art Nouveau recebeu um nome ou versão diferente(dempsey, 2003; HEYL, 2009): Alemanha: Jugendstil ( estilo da juventude ); Catalunha: Modernisme; Áustria: Se-zessionstil (referência à Secessão Vienense); Bélgica: Paling Stijl ( estilo enguia ) e Style des Vingt (de Os Vinte); Portugal: Arte Nova; Rússia: Stil Modern; Itália: Stile Nouille ( estilo macarrão ), Londres: Stile Liberty (alusão à loja de departamentos Liberty, de Londres, que vendia tecidos estampados neste estilo) e Stile Floreale (ou estilo dos lírios ou estilo das ondas) Além dos vários nomes, a nova estética, já de si bastante variável e diversificada, assumiu características próprias de acordo com o país a que estava vinculada, e se manifestava, de modo geral, em quase todas as artes. (BASSALO, 2008, p. 17)

13 Características da Arquitetura Eugene Feuillâtre Double Peacock Necklace France, 1900 Corsage ornament for Winged Serpent, René Lalique -"Dog Collar" Plaque - France, c Georges Fouquet,

14 Características da Arquitetura Art Nouveau O lema da art nouveau era: À cada época, sua arte; à arte, sua liberdade. A ideia era romper com estilos artísticos que visaram imitar a arte antiga, como o neoclássico e o neogótico e trazer uma expressão que atendesse ao anseio das sociedades industrializadas e modernas que resultaram da Revolução Industrial. Por isto, os artistas que lideraram a art nouveau usaram muito o ferro já não mais escondido, mas extravagantemente exposto, retorcido, curvilíneo e o vidro. O foco era principalmente na arte aplicada, ou seja, arquitetura e decoração de interiores, com grande ênfase nas residências e objetos decorativos.

15 Características da Arquitetura Segundo BASSALO, 2008 entre os objetivos mais evidentes do art nouveau: 1o romper com o estilo histórico, repetitivo; não mais perpetuar um passado já extinto, a exemplo do que desejavam fazer os academicistas; 2o viver, valorizar artisticamente o presente, vinculando o útil (funcional) ao belo (ornamento), uma vez que estes representam o espelho no qual a sociedade burguesa vê refletida sua própria imagem; 3o criar um estilo jovem, novo, prospectivo na sua modernidade inovadora e racionalista em alguns de seus aspectos

16 Cabinet-vitrine, 1899, Gustave Serrurier-Bovy (Belgian), ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONT. - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL Características da Arquitetura Lit Aube et Crépuscule - Emile Gallé, 1904

17 Características da Arquitetura Art Nouveau A fonte de inspiração primeira dos artistas desse movimento é a natureza, as linhas sinuosas e assimétricas das flores e animais. Também se influenciaram por modelos de outras culturas, como a arte e a decoração japonesa, iluminuras e ourivesaria céltica e saxônica. O movimento da linha assume o primeiro plano dos trabalhos, ditando os contornos das formas e o sentido da construção. Os arabescos e as curvas, complementados pelos tons frios, invadem as ilustrações, o mundo da moda, as fachadas e os interiores (DEMPSEY, 2003: 35).

18 Moscow ~1913 ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONT. - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL Características da Arquitetura Les Modes April Lily Elsie ~ 1910's Lucile Dress

19 Características da Arquitetura Art Nouveau algumas características chaves segundo ARGAN (1992): 1. Temática naturalista (flores e animais); 2. Motivos icônicos, estilísticos e tipológicos derivados da arte nipônica; 3. Arabescos lineares e cromáticos; preferência pelos ritmos baseados na curva e variantes; a cor, tons frios, pálidos, transparentes, formados por zonas planas, ou esfumadas; 4. Recusa da proporção e equilíbrio simétrico, a busca de ritmos musicais, em elementos ondulados e sinuosos; 5. Propósito de comunicar por empatia um sentido de agilidade, elasticidade, leveza, juventude, otimismo.

20 Características da Arquitetura VICTOR HORTA ( ) Casa Tassel ( ) o ferro forjado foi empregado extensivamente, tanto de maneira estrutural, quanto decorativa. Um dos ambientes que se destaca é o átrio devido a elegante escada, que possui estrutura metálica aparente, acrescida de partes decorativas de ferro em curvas sinuosas. Esses mesmos motivos se repetem em desenhos nas paredes e em mosaicos do piso.

21 Características da Arquitetura

22 03

23 A adaptação dos trópicos Enquanto na Europa o estilo preconizava uma renovação das artes frente à revolução industrial, no Brasil desaparece o equilíbrio entre o aspecto técnico e formal: a indústria local era praticamente inexistente e tudo, ou quase tudo, era importado da Europa; os problemas fundamentais que deram origem às novas pesquisas não podiam ser sentidos de modo acentuado e o art nouveau era visto como a ultima moda em matéria de decoração, que era de bom tom imitar, na medida em que fazia furor nos países tradicionalmente de grande prestigio econômico e cultural (BRUAND, p.44) Tal como o eclético era o exotismo que interessava uma burguesia que queria ser europeia.

24 Um parêntesis ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONT. - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL Belle époque Segundo BASSALO (2008), a expressão usada para designar o período da história da França compreendido entre os anos 1880 e a Primeira Guerra Mundial, tendo seu apogeu em 1889, quando foi inaugurada a torre Eiffel, construída para a Exposição Universal. O termo celebrava o clima que então se vivia, marcado pela efervescência cultural, pela paz entre os países vizinhos e por grandes inovações tecnológicas, como a invenção do telefone, do cinema, do automóvel e do avião. Nas artes, os movimentos que expressaram esse clima, notadamente o impressionismo e o art nouveau, por vezes são caracterizados como estilo belle époque. O termo é usado para as cidades brasileiras que passaram por períodos de embelezamento nesse estilo francês.

25 São Paulo Riqueza das famílias cafeeiras em contato com a Europa; Arquitetos e artistas imigrantes europeus; Aura de desenvolvimento industrial (ainda insipiente) advindo da Rede ferroviária e do crescimento da cidade Colonos italianos chegando na Hospedaria de Imigrantes, no Brás, São Paulo, final do século XIX.

26 São Paulo Karl Ekman ( ) Muda-se para São Paulo em Inicia sua vida profissional em sociedade com Augusto Fried na firma de projetos e construções Fried & Ekman, que realiza obras particulares e públicas, como os projetos para o viaduto Santa Ifigênia e o Theatro Municipal, ambos não realizados. Considerado pelo crítico e historiador da arte Flávio Motta o primeiro estilo a romper com o ecletismo dominante no país através do art nouveau sob forte influência da Sezession vienense;

27 Um parêntesis ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONT. - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL São Paulo Sezession vienense e Otto Wagner Em 1895, na sequência da sua atividade como professor na Academia de Viena, publica Moderne Architekture. 1898: 1ª EXPOSIÇÃO DA SEZESSION VIENENSE A ornamentação plástica é, em grande parte, substituída por uma decoração geométrica, linear e sóbria. Mas Wagner jamais renúncia à ornamentação, que faz parte integrante do seu conceito de Arquitetura.

28 São Paulo Karl Ekman ( ) Vila Penteado Residência encomendada pelo fazendeiro e industrial Antônio Álvares Penteado para a família, em 1902, atual sede da pósgraduação da FAU/USP. Externamente o edifício é caracterizado por fachadas de desenho geométrico marcadas por "paredes lisas vazadas por estreitas janelas retangulares, dispostas próximas umas às outras, a fim de equilibrar por sua acentuada verticalidade a horizontalidade do volume do edifício (BRUAND, p.46) Nota-se o discreto emprego de arabescos e formas florais.

29 São Paulo Karl Ekman ( ) Vila Penteado

30 São Paulo Karl Ekman ( ) Vila Penteado

31 São Paulo Karl Ekman ( ) Vila Penteado No interior, o elemento de maior destaque, em que se concentram "todos os efeitos estéticos, decorativos e espaciais", é o vestíbulo. Nele, conforme o historiador Yves Bruand, Ekman desenha escadarias, tribunas e aberturas de tipos, formas e dimensões variadas que interligam horizontal e verticalmente os espaços da residência, numa solução que a aproxima dos edifícios concebidos pelo arquiteto belga Victor Horta ( ). É nesse espaço central com pé-direito duplo que o arquiteto empreende uma modificação significativa no modelo de distribuição francês então adotado nas residências da elite paulistana do período.

32 São Paulo Karl Ekman ( ) Vila Penteado

33 São Paulo Karl Ekman ( ) Vila Penteado

34 São Paulo Karl Ekman ( ) Poucos exemplares da arquitetura art nouveau sobrevivem à transformação por que passa a cidade nos anos 1950, a Vila Penteado é um dos poucos remanescentes tombados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo - Condephaat, em fevereiro de 1978.

35 São Paulo Victor Dubugras ( ) Em 1891Dubugras muda-se para São Paulo. Trabalha até 1894 na carteira imobiliária do Banco União, dirigida por Ramos de Azevedo ( ), e, em 1894, 1895 e 1897, no Departamento de Obras Públicas de São Paulo - DOP. Sua atividade como arquiteto autônomo na cidade data de 1896, mas é apenas entre 1897 e 1898 que abre o próprio escritório. Em 1894 é convidado a ministrar a disciplina de desenho sobre trabalhos gráficos na Escola Politécnica de São Paulo - Poli.

36 São Paulo Victor Dubugras ( ) É considerado um dos precursores da arquitetura moderna na América Latina Dos anos 1890, quando chega a São Paulo, até a década de 1930, quando encerra sua produção, Dubugras acompanha o desenrolar da história da arquitetura latino-americana, transitando entre o ecletismo, art nouveau, neocolonial e modernismo. Esse trânsito, realizado de modo inconsistente pela maioria dos arquitetos e engenheiros da época, em Dubugras é orientado pela preocupação constante com a racionalidade dos processos construtivos e o esforço permanente de experimentação de soluções plásticas e técnicas inovadoras.

37 São Paulo Victor Dubugras ( ) destacam-se da fase art nouveau as residências paulistanas Numa de Oliveira, 1903 (demolida), Horácio Sabino, 1903 (demolida), Vila Nenê, 1903/1910 (demolida) e o projeto que obteve o segundo lugar no concurso do Teatro Municipal, 1904 (não construído) do Rio de Janeiro

38 São Paulo Victor Dubugras ( ) Residência Horácio Sabino. Trecho entre as ruas Augusta e Peixoto Gomide(1903). Demolido nos anos 1950 para construção do Conjunto Nacional

39 São Paulo Victor Dubugras ( ) Estação de Mayrink (Mairinque) Construída ao longo do eixo ferroviário, a estação possui um corpo central mais elevado, estruturado por abóbadas de concreto apoiadas em quatro torres, e dois corpos laterais simétricos, mais baixos, formados por lajes planas nervuradas de concreto, sustentadas em pilares de ferro revestidos de concreto.

40 São Paulo Victor Dubugras ( ) Estação de Mayrink (Mairinque) Importância do contexto da cafeicultura. As ferrovias possibilitavam os negócios e escoavam a produção.

41 São Paulo Victor Dubugras ( ) Estação de Mayrink (Mairinque)

42 São Paulo Victor Dubugras ( ) Estação de Mayrink (Mairinque)

43 São Paulo Victor Dubugras ( ) Estação de Mayrink (Mairinque) A marquise metálica das plataformas que circundam o edifício é suportada por tirantes fixados na estrutura principal. Didaticamente à mostra, a estrutura se integra perfeitamente à arquitetura, o mesmo ocorrendo com projeto pioneiro das divisórias dos guichês da estação, concebido em estrutura modulada de aço, placas de concreto e vidro.

44 São Paulo

45 Rio de Janeiro Não houve um grande desenvolvimento como em São Paulo Tem destaque as obras residências de Silva Costa em Copacabana, porém que não existem mais. Outro arquiteto de destaque é o italiano Antonio Virzi ( )

46 Construído em 1916 na Rua da Glória o edifício do Elixir de Nogueira não permitia a indiferença dos passantes persuadidos pela forte presença do elemento antropomorfo com feições conturbadas e corpos em posições contorcidas associadas a ornamentos diversos, destacando e ilustrando estórias sobre os males e as fraquezas daqueles que não recorreram ao milagroso remédio a partir de uma forte e atlética figura alegórica feminina centralizada, disposta entre as duas escadas de acesso que parece trazer sob sua proteção ao menos três pessoas enquanto seu pé esmaga a cabeça de um animal fantástico que não parece mais resistir nem assustar ninguém. (HERMES, 2011) ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONT. - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL Rio de Janeiro Antonio Virzi ( )

47 Rio de Janeiro Antonio Virzi ( ) edifício do Elixir de Nogueira

48 Rio de Janeiro Antonio Virzi ( ) edifício do Elixir de Nogueira

49 Rio de Janeiro Antonio Virzi ( ) Palacete Martinelli A casa construída anos antes seguindo projeto do arquiteto alemão Driendl para o banqueiro Custódio D Almeida Magalhães, foi reformada a fundo por Virzi a mando do seu novo proprietário o Comendador Martinelli em Da casa original pouco sobrou, sendo coberta por uma casca de que alterou completamente todo o estilo original da construção, num monumento a volúpia. Infelizmente a Casa Martinelli foi ao chão na segunda metade dos anos 70, como outras construções do arquiteto, com o Elixir Nogueira menos de 3 anos antes, mesmo sob protestos.

50 Rio de Janeiro Antonio Virzi ( ) Palacete Martinelli

51 Rio de Janeiro Antonio Virzi ( ) Casa da praia do Russel (c.1920) Construído em 1915, projetado pelo arquiteto Antonio Virzi ( ) para servir de residência ao fabricante do Elixir de Nogueira, o Sr. Gervásio Renault da Silveira e sua família. É um dos remanescentes da Art Nouveau, um belo exemplar que retrata o espírito da Belle Epoque. As ferragens são do italiano Pagani, um mestre do ferro batido ; um dos destaques é o portão.

52 Rio de Janeiro Antonio Virzi ( ) Casa da praia do Russel (c.1920) é uma habitação cujo traço claramente visível é a verticalidade; a inspiração medieval é claramente visível nessa verdadeira torre que lembra claramente as soluções adotadas em certas cidades italianas; [...] as formas originais, estranhas e não raro irregulares, adotadas principalmente no traçado dos arcos, a fantasia total que reinou na justaposição de volumes... (BRUAND, P.50-51)

53 Rio de Janeiro

54 Belém Comércio da borracha desenvolvimento intenso, mas efêmero Porto internacional de escoamento da importante matéria-prima, Belém estava pronta para absorver as últimas novidades europeias. As concepções de urbanismo e de paisagismo, os modismos e as tendências literárias e estéticas que chegavam da Europa passaram a preencher as necessidades mundanas e intelectuais da elite local. (BASSALO, 2008, P. 45) os novos matérias eram trazidos nos navios para ornamentar a cidade das suas praças às residências

55 Belém

56 Belém

57 Belém Casa de Zaira Passarinho.

58 Belém Inspirado em Paris e seus boulevards, o projeto de reurbanização da cidade mostra o quanto era importante para a elite regional seguir os passos das grandes nações européias. Belém estava conectada diretamente a tudo o que acontecia na capital francesa e fazia de Paris o seu espelho civilizado, dela transportando desde o último grito da moda até comportamentos considerados chics. (BASSALO, 2008, P. 51)

59 Belém

60 Belém

61 Belém Theatro da paz

62 Belém Mercado da Carne decoração floral e nas linhas de parte da estrutura de ferro, Escada helicoidal cuja sinuosidade Azulejos art nouveau (poucos restaram)

63 Belém Palacete Bolonha Na fachada principal se observam nas janelas e algumas grades as iniciais de seu proprietário Francisco Bolonha.

64 CONCLUSÕES A art nouveau assumiu características particulares em cada região do Brasil, devido a personalidades dos arquitetos Só em raras vezes foi uma tentativa de renovação da arquitetura, como na Europa, foi uma moda como as outras Entretanto essa atitude servil, de cópia, vai ser superada pelo nascimento de uma arte genuinamente brasileira: o neocolonial

65 Referências 04

66 Referências ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONT. - PROFª ME. ANA PAULA GURGEL ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. São Paulo: Companhia das Letras, BASSALO, Célia Coelho. Art Nouveau em Belém. Brasília, DF : Iphan/Programa Monumenta, p. (Roteiros do Patrimônio). BENEVOLO, Leonardo. História da arquitetura moderna. São Paulo: Editora Perspectiva, BYARS, Mel. Enciclopédia do Design. São Leopoldo: editora Unisinos, BRUAND, Yves Bruand. Arquitetura contemporânea no Brasil. Tradução Ana M. Goldberger. 3ª. ed. São Paulo: Perspectiva, 1981 CHAMPIGNEULLE, Bernard. A Art Nouveau. São Paulo: editora Verbo, DEMPSEY, Amy. Estilos, Escolas e Movimentos. Tradução de Carlos Eugênio Marcondes de Moura. São Paulo: editora Cosac Naify, FIELL, Charlotte & Peter. Design Handbook Conceitos, Materiais, Estilos. Tradução de João Bernardo Boléo. Colônia: editora Taschen, FIELL, Charlotte & Peter. Design do Século XX. Tradução de João Bernardo Boléo. Co-lônia: editora Taschen, GÜELL, Xavier. Antoni Gaudí. São Paulo: Martin Fontes,1994. HEYL, Anke von. A Arte Nova. Coleção Art Pocket. Colônia: editora H. F. Ullmann, HERMES, Maria Helena da Fonseca. Antonio Virzi, arquiteto. 19&20, Rio de Janeiro, v. VI, n. 1, jan./mar Disponível em: decorativa/virzi.htm LEMME, Arie Van de. Art Déco Guía Ilustrada del Estilo Decorativo. Tradução de Gloria Mora. Madri: Editorial Ágata, MOLES, Abraham. O Kitsch: a arte da felicidade. Tradução de Sergio Miceli. São Paulo: Editora Perspectiva, NASLAVSKY, Guillah. O estudo do protorracionalismo no Recife. Trabalho Final de Graduação. Recife, UFPE, PEVSNER, Nikolaus. Os Pioneiros do Desenho Moderno: de William Morris a Walter Gropius. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

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