14/08/2012. Continuação

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1 As informações são transmitidas no SN principalmente sob a forma de POTENCIAIS de AÇÃO NERVOSOS chamados de "IMPULSOS NERVOSOS" através de sucessões de neurônios. Continuação Os sinais nervosos são transmitidos de um neurônio para outro neurônio (ou outra célula) através de um processo chamado SINAPSE. 1 2 Sinapse é um tipo de junção especializada em que um terminal axonal faz contato com outro neurônio ou tipo celular. As sinapses podem ser elétricas ou químicas. 3 As sinapses elétricas, mais simples e evolutivamente antigas, permitem a transferência direta da corrente iônica de uma célula para outra. Ocorrem em sítios especializados denominados junções gap ou junções comunicantes. Nesses tipos de junções as membranas pré-sinápticas (do axônio - transmissoras do impulso nervoso) e pós-sinápticas (do dendrito ou corpo celular - receptoras do impulso nervoso) estão separadas por apenas 3 nm. 4 Essa estreita fenda é ainda atravessada por proteínas especiais denominadas conexinas. Seis conexinas reunidas formam um canal denominado conexon, o qual permite que íons passem diretamente do citoplasma de uma célula para o de outra. A maioria das junções gap permite que a corrente iônica passe adequadamente em ambos os sentidos, sendo desta forma, bidirecionais

2 Essa é a sinapse utilizada pelos músculos, inclusive o próprio coração utiliza-se da incrível velocidade proporcionada pelas juncões, para fazer com que todas as fibras contraiam ao mesmo tempo de modo ritmado. As membranas pré e póssinápticas são separadas por uma fenda com largura de 20 a 50 nm - a fenda sináptica. A passagem do impulso nervoso nessa região é feita, então, por substâncias químicas: os neurotransmissores, liberados na fenda sináptica. O terminal axonal típico contém dúzias de pequenas vesículas membranosas esféricas que armazenam neurotransmissores - as vesículas sinápticas. 7 8 A membrana dendrítica relacionada com as sinapses (pós-sináptica) apresenta moléculas de proteínas especializadas na detecção dos neurotransmissores na fenda sináptica os receptores. Podemos dizer então que nas sinapses químicas, a informação que viaja na forma de impulsos elétricos ao longo de um axônio é convertida, no terminal axonal, em um sinal químico que atravessa a fenda sináptica. Na membrana pós-sináptica, este sinal químico é convertido novamente em sinal elétrico. Por isso, a transmissão do impulso nervoso ocorre sempre do axônio de um neurônio para o dendrito ou corpo celular do neurônio seguinte Por meio das sinapses, um neurônio pode passar mensagens (impulsos nervosos) para centenas ou até milhares de neurônios diferentes. As sinapses químicas têm uma característica muito importante: transmitem os sinais nervosos EM UMA SÓ DIREÇÃO, isto é, do neurônio que secreta o neurotransmissor (NEURÔNIO PRÉ-SINÁPTICO) para o neurônio (ou célula) sobre o qual age o transmissor (NEURÔNIO PÓS-SINÁPTICO). Esse é o chamado PRINCÍPIO da CONDUÇÃO em MÃO ÚNICA

3 Componentes de uma sinapse: Membrana pré-sináptica é a membrana citoplasmática da terminação axônica. Membrana pós-sináptica é a membrana citoplasmática da outra célula Fenda sináptica é o espaço entre as duas membranas. As sinapses químicas também ocorrem nas junções entre as terminações dos axônios e os músculos placas motoras ou junções neuro-musculares precursor enzima NT Ca 2+ transportador enzima transportador enzima Receptores A =Axodendrítica: axônio com o dendrito B = Axossomática: axônio com o corpo celular C = Axoaxônica: axônio com axônio Quando a despolarização chega a membrana pré-sináptica ocorre a abertura dos canais de cálcio (Ca ++ ). Como existe cálcio em grande quantidade na fenda sináptica o cálcio entra no citoplasma da terminação axônica ativando proteínas de ligação que vão unir as vesículas sinápticas com a membrana présináptica. Ocorre a ruptura da membrana pré-sináptica, o neurotransmissor é lançado e espalhado (difundido) pela fenda que vai ser captado pelo receptor localizado na membrana pós-sináptica

4 As sinapses químicas podem ser EXCITATÓRIAS ou INIBITÓRIAS, de acordo com o tipo de alteração elétrica que provocam no neurônio póssináptico. Sinapse excitatória: São aqueles que quando captados pelo receptor gera na membrana pós-sináptica uma despolarização. Exemplos: Noradrenalina, acetilcolina, adrenalina. Sinapse inibitória: São aqueles que quando captados pelos receptores na membrana pós-sináptica gera a hiperpolarização. Exemplo: GABA Acido Gama Amino Butírico. Neurônio se encontra em um processo de inibição da condução do impulso nervoso Potencial pós-sináptico inibitório (PIPS): é um aumento temporário do potencial de membrana pós-sináptico causado por um fluxo de íons negativos (Cl - ) para dentro da célula pós-sináptica (GABA). Hiperpolarizada (Inibição IN) Potencial pós-sináptico excitatório (PEPS): é um aumento temporário do potencial de membrana pós-sináptico causado por um fluxo de íons positivos (Na + ) para dentro da célula pós-sináptica (Catecolaminas). Receptores ionotrópicos: têm ações rápidas; estão associados ao canal iônico que são abertos pelo simples acoplamento do neurotransmissor ao seu sítio de ligação. Despolarização (Condução impulso nervoso) Receptores metabotrópicos: têm ações lentas; estão dissociados do canal iônico; sua ativação libera uma série de efeitos intracelulares que provocará a abertura do canal iônico em outro local da membrana

5 Ocorrem nos terminais pré-sinápticos. Liberação concomitante atividade neural. Aplicados nas células produzem efeitos idênticos a estimulação pré-sináptica. Podem coexistir numa mesma sinapse Dentre as substâncias químicas ou neurotransmissores, podemos destacar os principais a serem estudados no entendimento do funcionamento mental: Catecolaminas: - dopamina, - noradrenalina, - adrenalina, Serotonina, Acetilcolina, GABA. Síntese e armazenamento Liberação na fenda sináptica Difusão e reconhecimento pelos receptores póssinápticos Transdução do sinal Transmissão Rápida Transmissão Lenta Recaptura do transmissor Desativação do neurotransmissor As catecolaminas mais abundantes são a adrenalina, noradrenalina e dopamina

6 NEURÔNIOS DOPAMINÉRGICOS Controla níveis de estimulação e controle motor em muitas áreas encefálicas. Quando os níveis de dopamina estão extremamente baixos os pacientes são incapazes de se mover voluntariamente. Neurotransmissor que se concentra em algumas regiões do SNC, nos sistemas: Nigroestriatal - Parkinson Mesocortical e Mesolímbico - Esquizofrenia Tuberoinfundibular - Secreções hormonais REGULA OS MOVIMENTOS Deficiência: Parkinson MESOLÍMBICO REGULA O COMPORTAMENTO EMOCIONAL Distúrbios: Esquizofrenia MESOCORTICAL Funções cognitivas, memória, planejamento de comportamento, pensamento abstrato, aspectos emocionais relacionados ao estresse 32 Não, porque ele corre o risco de ter infarto, já que a dopamina também tem ação no músculo cardíaco Além disso, a dopamina não atravessa a Barreira Hematoencefálica Solução : PRÓ-FARMACO LEVODOPA Se projeta da área tegumentar ventral do tronco cerebral ao nucleus accumbens Derivado da dopamina; Esse neurotransmissor está relacionado a excitação físico e mental, bem como é conhecido por promover o bom humor. Atua como mediador dos batimentos cardíacos, pressão sanguínea, conversão de glicogênio em energia e outros. Se projeta da área tegumentar ventral do tronco cerebral ao córtex pré-frontal

7 Atenção e alerta - a liberação da noradrenalina facilita a atenção e o alerta durante o dia; Durante o sono REM os níveis de noradrenalina estão reduzidos; Humor - a depressão por redução na captação de noradrenalina pode ser tratada com algumas drogas que evitam a sua recaptação; Aprendizado e memória - a noradrenalina é importante nos processos de aprendizado e memória. A adrenalina tem efeito estimulante sobre o sistema nervoso simpático: coração, pulmões, vasos sanguíneos, órgãos genitais, etc. Este neurotransmissor é liberado em resposta ao stress físico ou mental. Seus principais efeitos são: aumento dos batimentos cardíacos, dilatação dos brônquios e pupilas, suor, entre outros. A adrenalina está presente em muitas formulações farmacêuticas intravenosas, principalmente no tratamento da asma Aumento de batimentos cardíacos e movimentos respiratórios Quando levamos um susto ou praticamos um esporte radical, milhares de moléculas de adrenalina são liberadas em nossa corrente sanguínea. O nosso organismo, então, fica "turbinado", pronto para enfrentar a situação de perigo ou alerta. A adrenalina é um estimulante natural. Visão Suprarenal HIPOTÁLAMO adrenalina vasodilatação Diminuição da GLICOGÊNIO velocidade de digestão 39 GLICOSE 40 Serotonina:neurotransmissor derivado do triptofano. Regula: humor, sono, atividade sexual, apetite, funções neuroendócrinas, temperatura corporal, sensibilidade à dor, atividade motora e funções cognitivas. Em geral, os indivíduos depressivos têm níveis baixos de serotonina no SNC; Também aqueles com Transtornos da Ansiedade, principalmente o Transtorno Obsessivo-Compulsivo e o Transtorno do Pânico; Antidepressivos agem produzindo um aumento da disponibilidade dessa substância no espaço entre um neurônio e outro. 42 7

8 43 44 Latência de sono: a latência de sono (tempo que a pessoa leva para dormir) é diminuída com triptofano (aminoácido necessário para a síntese de serotonina). Esse dado sugere que a serotonina pode ter um papel importante na indução do sono. O leite é rico em triptofano, o que sugere que um copo de leite morno antes de dormir pode facilitar o sono. E por que o leite deve ser morno? É que, ao serem aquecidos, os aminoácidos são mais facilmente assimilados e absorvidos pelo organismo. 45 Envolvido em muitos comportamentos, bem com atenção, aprendizado e memória: Movimento - os movimentos de nossos músculos são promovidos pela liberação da acetilcolina dos neurônios colinérgicos para as fibras musculares. 46 Aprendizado e memória: em animais de laboratório, ao bloquear a liberação da acetilcolina, cria-se um déficit no aprendizagem e memória. Em alguns casos a colina (somente) é sugerida facilitar o processo de aprendizado e memória. Pessoas que sofrem da doença de Alzheimer apresentam tipicamente baixos níveis de ACh no córtex cerebral; Doença de Alzheimer - está associada, em 90% dos casos, com a diminuição de acetilcolina na fenda sináptica

9 Sintetizada a partir de colina e acetil-coa através da ação da colina acetiltransferase. GABA: quando ele se liga aos receptores, abre-se um canal por onde entram íon cloreto na célula neuronal, fazendo com que a célula fique hiperpolarizada, dificultando a despolarização e, como conseqüência, dá-se a diminuição da condução neuronal, provocando a inibição do SNC É o principal neurotransmissor inibitório do encéfalo. O processo inibitório ocorre quando o GABA se liga ao receptor, permitindo dessa forma a entrada de Cloro na célula. Responsável pela sintonia fina e coordenação dos movimentos entres outros; Diretamente responsável pela regulação do tônus muscular; Induz a inibição do sistema nervoso central, causando a sedação. A formação do GABA ocorre por descarboxilação do glutamato catalizada pela glutamato descarboxilase (GAD) ***ESPECIFICIDADE Envolvido com os processos de ansiedade. A inibição da síntese do GABA ou o bloqueio de seus neurotransmissores no SNC, resultam em estimulação intensa, manifestada através de convulsões generalizadas. 54 9

10 Os potenciais pós-sinápticos são finalizados pela remoção dos neurotransmissores na fenda sináptica. Isso ocorre por meio de dois processos: Recaptação: os neurotransmissores são bombeados de volta ao interior do neurônio présináptico; Degradação: a ação de enzimas específicas inativa as moléculas de neurotransmissores presentes na fenda sináptica. 1. O potencial de ação présináptico chega ao botão sináptico; 2. Ocorre um aumento da permeabilidade da membrana pré-sináptica ao Ca2+; o Ca2+ entra na célula; 3. O cálcio faz as vesículas sináptica aderirem na membrana e liberarem os neurotransmissores; 4. Na fenda sináptica os neurotransmissores ligam-se aos receptores pós-sinápticos; os canais iônicos são abertos; 5. Os potenciais pós sinápticos ocorrem no neurônio póssináptico

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