PROGRAMA JURISDICIONAL SUBNACIONAL DE INCENTIVOS A SERVIÇOS AMBIENTAIS DO CARBONO DO ESTADO DO ACRE, BRASIL PROGRAMA ISA CARBONO DO ACRE

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1 PROGRAMA JURISDICIONAL SUBNACIONAL DE INCENTIVOS A SERVIÇOS AMBIENTAIS DO CARBONO DO ESTADO DO ACRE, BRASIL PROGRAMA ISA CARBONO DO ACRE RELATÓRIO DE RISCO DE NÃO PERMANÊNCIA Documento preparado pelo Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais do Acre Jurisdictional REDD+ Program Title Programa Jurisdicional Subnacional de Incentivos a Serviços Ambientais do Carbono do Estado do Acre, Brasil PROGRAMA ISA CARBONO DO ACRE Version Versão 1/2015 Date of Issue Scenario Nested Elements Prepared By 15-Dezembro-2014 VCS project database ID, if registered 01-Janeiro-2006 to 31-December-2013 Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais do Acre (IMC) Contact Av. Nações unidas nº 233, 2º Andar, Bosque, Rio Branco/AC - Brasil CEP: Phone- Fax: (68) / gabinete.imc@ac.gov.br 1

2 Non-Permanence Assessment results for Acre Este documento apresenta o resultado das análises referentes ao cálculo dos riscos de não permanência do programa jurisdicional do Acre. As tabelas abaixo apresentam os riscos definidos, de acordo com cada requerimento, e a justificativa pela adoção ou não dos fatores de mitigação, logo após cada tabela. 1 RISCO POLITICO E DE GOVERNANÇA Risco Político e Governança Classificação geral governança é maior que 0. Baseado nas médias dos indicadores do Banco Mundial, conforme requerimento VCS, nas seis categorias de governança (tabela abaixo). Valor = 1 Valor do Risco Tabela 1. Indicadores do Banco Mundial para o requerimento de governança. a) 1 b) Quando a competência é dos governos subnacionais, o governo nacional não tem documentado políticas ou declararam publicamente apoio ao funcionamento e crédito direto de GEE (ou pagamentos a) do programa jurisdicional subnacional. 0 2

3 Segundo o Novo Código Florestal, Lei de 25 de maio de 2012, que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa e dá outras providencias, estabelecendo normas gerais com o fundamento central da proteção e o uso sustentável das florestas e demais formas de vegetação nativa em harmonia com a promoção do desenvolvimento econômico. Em seu art. 41 há previsão de instituição, pelo Poder Executivo Federal, do programa de apoio e incentivo à conservação do meio ambiente, destacando-se as seguintes categorias ou linhas de ação: i) pagamento ou incentivos aos serviços ambientais que gerem, entre outros, o sequestro, a conservação, a manutenção e o aumento do estoque e a diminuição do fluxo de carbono (REDD+); ii) compensação pelas medidas de conservação ambiental; e iii) incentivos para comercialização, inovação e aceleração das ações de recuperação, conservação e uso sustentável das florestas e demais formas de vegetação nativa. Este artigo também traz expressamente, em seu 5º a necessidade de integração dos sistemas a serem criados pelo poder federal com os existentes em âmbito estadual, bem como para a criação de um mercado de serviços ambientais. Assim, o Programa ISA Carbono não possui qualquer regra ou dispositivo contrário a Lei /12, mas sim, está em total consonância com a referida Lei. Portanto, por via indireta, reconhece tacitamente a competência e capacidade normativa dos Estados, relacionada à instituição de programas de Serviços Ambientais. Desta forma, o valor aplicado a este critério é valor = 0 c) d) Mitigação: O programa jurisdicional foi estabelecido e estruturado de forma a garantir a sua continuidade e efetivo funcionamento a longo prazo, independentemente de mudanças de governo (por exemplo, o programa jurisdicional é gerido e funciona independente do governo eleito e / ou é protegida por lei). A principal estratégia de continuidade e funcionamento efetivo independente da troca de governos é o estabelecimento do programa através da Lei de 2010 que cria o Sistema Estadual de Incentivos aos Serviços Ambientais - SISA, cria os programas do SISA dentre eles o Programa ISA Carbono. Cabe destacar que esta lei foi construída de forma participativa com a sociedade civil, através de conselhos estaduais e aprovada pela Assembleia Legislativa Estadual. Por ser um instrumento legal que não pode ser facilmente desconstruído caso haja troca de governos, o SISA garante que continuará seu funcionamento ao longo dos diferentes mandatos futuros. Ainda, está diretamente relacionado a outras legislações existentes, criando assim um sólido arcabouço legal. Assim, o critério de mitigação se aplica diretamente. Mitigação: O proponente jurisdicional realiza atividades preparatórias estruturantes para REDD + (readiness), visando questões de governança, e demonstra a adoção de melhores estruturas e processos de governança que irão aprimorar a eficácia a longo prazo do programa jurisdicional (por exemplo, mudanças relacionadas à transparência e prestação de contas, a supervisão de reclamação e mecanismos de recurso e/ou Estado de Direito). Quando a competência é dos governos subnacionais, o proponente jurisdicional realiza tais atividades de preparação, ou pode demonstrar claramente a governança relacionada com o programa jurisdicional é melhor do que o indicado pela classificação de governança nacional A adoção deste critério é justificada pelo fato de que, no período de 1999 a 2005 o Acre teve que passar por profundas transformações para que o impacto na redução da taxa anual do desmatamento pudesse se expressar a partir de 2006, data 3

4 estipulada de início do Programa ISA Carbono. Considerando que o Programa ISA Carbono encontra-se dentro do contexto do Brasil, cuja estratégia, medidas e ações são em síntese a integração de políticas públicas implementadas no Estado, o programa se apoia em instrumentos estabelecidos no nível federal para o exercício do processo de governança e transparência. Dentre os marcos regulatórios federais podemos citar, a Lei Nº de 18 de novembro de Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do 3º do art. 37 e no 2º do art. 216 da Constituição Federal. A publicidade a que estão submetidas as instituições da união, estados e municípios refere-se à parcela dos recursos públicos recebidos e a sua destinação, sem prejuízo das prestações de contas a que estejam legalmente obrigadas. Regulariza o direito do cidadão em solicitar os documentos que tiver interesse sem justificar o pedido. Já a Lei Complementar 131/ Lei da Transparência - altera a redação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) no que se refere à transparência da gestão fiscal. O texto inova e determina que sejam disponíveis, em tempo real, informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Essas informações precisam estar disponíveis na rede mundial de computadores. Para o cumprimento destas Leis, o governo federal dispõe do Tribunal de Contas da União e os estados dos Tribunais de Contas Estaduais com a competência de exercer o controle externo, orientando e fiscalizando a gestão pública, e incentivar a sociedade ao exercício do controle social. Para a disponibilidade de informações, existe o Portal da Transparência (para o acre o endereço é: uma vez que considerando as boas práticas, e desejável concentrar as informações em um só local. Com relação a supervisão de reclamação e mecanismos de recurso e/ou Estado de Direito, o Brasil e os estados contam com o Ministério Público Federal e os Ministérios Públicos Estaduais ante seu papel constitucional de guardião da sociedade como órgão imparcial, de integridade reconhecida no seio social, cujos membros são detentores de prerrogativas legais a fim de resguardar sua independência funcional. Por outro lado, no nível estadual, desde 1999, o Governo do Acre vem implementando uma série de medidas para complementar os instrumentos estabelecidos no nível federal, bem como a maior parte da infraestrutura e dos arranjos institucionais necessários ao fortalecimento da capacidade de gestão do Governo, visando a incorporação do conceito de desenvolvimento sustentável nas políticas públicas, conseguindo com isto estabelecer os instrumentos necessários à governança do programa. Embora o Estado contasse com a existência do Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC) desde 1986, com o Conselho Estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente desde 1992 e com a Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente a partir d e1997 (atualmente SEMA), foram os programas e projetos iniciados a partir de 1999 que possibilitaram um fortalecimento institucional mais efetivo da área. Em 1999 foi criada a Secretaria de Floresta e em 2001 foram criados o Instituto de Terras do Acre, o Sistema Estadual de Áreas Naturais Protegidas e o Conselho Estadual de Florestas. Portanto, cabe destacar 4

5 neste período, anterior ao início do programa, os avanços para uma gestão ambiental e territorial participativa entre governo e sociedade civil, com o fortalecimento dos Conselhos estaduais já existentes e de outros Conselhos, Comissões e Comitês, bem como outros instrumentos de governança, dentre os quais podemos citar: Comissão Estadual de Zoneamento Ecológico Econômico instituído através do Decreto n 503, de 06 de abril de 1999 Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Florestal Sustentável criado por meio do Decreto n 8.423, de 11 de agosto de 2003 Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico criado em 2003, teve como propósito embrionar a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre Fundo Especial de Meio Ambiente (FEMAC) instituído através da Lei 1.117/94 e regulamentado através de Decreto 675/1998. Fundo Estadual de Florestas Conforme a Lei n de 27 de dezembro de 2001 Comissão Estadual de Educação Ambiental (COMEEA) instituída pelo Decreto Nº 2.242, de 16 junho de Comissão Estadual de Gestão de Riscos Ambientais criada através do Decreto estadual no de 12 se setembro de Estas ações prévias ao início do programa foram necessárias para dotar o Estado de um arranjo institucional de governo para a gestão ambiental e territorial, o estabelecimento de espaços deliberativos de gestão participativa das políticas públicas para a boa governança, bem como de instrumentos e marcos regulatórios (p.e. Lei que estabelece o Zoneamento Ecológico Econômico) para a implementação de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável. A partir de 2010, com a Lei 2.308/2010 que cria o Sistema Estadual de Serviços Ambientais e o Programa ISA Carbono fortalecem as medidas anteriormente mencionadas, visando a agilidade e transparência necessárias na implementação do programa, incluindo a garantia de participação direta e ativa da sociedade civil no desenho e implementação do SISA. Dentre estes, podemos destacar o estabelecimento do Coletivo de Conselhos Estaduais (Conselho Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia - CEMACT, Conselho Florestal Estadual CFE e Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural e Florestal Sustentável - CDRFS), para deliberação e tomadas de decisões coletivas relacionadas a mudanças climáticas e serviços ambientais. Além disso cria também duas importantes estruturas: a ouvidoria e a Comissão Estadual de Validação e Acompanhamento (CEVA). A Ouvidoria foi estabelecida pelo Art. 14 da Lei 2.308/2010 e possui um ouvidor da Procuradoria Geral do Estado vinculado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente SEMA, e tem entre suas incumbências o recebimento de sugestões, reclamações e denúncias de qualquer cidadão ou entidade, em questões relativas ao SISA, a análise e o acompanhamento de denúncias e ainda a formulação de sugestões ou recomendações ao Poder Público, em questões atinentes ao SISA, além da mediação de conflitos entre os atores do SISA, com o objetivo de contribuir para o aprimoramento do Sistema. A CEVA estabelecida também pela lei do SISA, é formada de forma paritária entre sociedade civil e governo estadual e tem o papel de 5

6 acompanhar e validar as ações no âmbito do SISA e seus programas, bem como aprovar as regulamentações complementares, bem como os procedimentos para monitoramento e controle dos ativos ambientais. Cabe à CEVA também, reportar as ações de acompanhamento para o Colegiado de Conselhos do Estado (Florestal, de Meio Ambiente e de Desenvolvimento Rural) no qual estão representados todos os setores da sociedade acreana. Embora não sejam criados pela Lei do SISA, mas estabelecidos através de resolução da CEVA, os Grupos de Trabalho podem ser constituídos por tipos de beneficiários, como é o caso do Grupo de Trabalho Indígena criado para garantir a participação de representantes dos povos indígenas, como instância de consulta para a CEVA sobre as questões indígenas e serviços ambientais em territórios indígenas. Total Political and Governance (PG) [as applicable, (a + b + c + d)] 0 2 DESENHO DO PROGRAMA E ESTRATEGIA Desenho do Programa e Estratégia Valor do Risco a) Desenho Padrão do Programa e Estratégia de Classificação de Risco 10 b) Mitigação: O programa jurisdicional incorpora e tem implementado (ou está implementando) estratégias, políticas ou medidas que mantenham a produção das commodities vetores do desmatamento (e degradação, se for o caso) no âmbito da jurisdição; e / ou o programa jurisdicional não afeta as commodities vetores do desmatamento (e degradação). Conforme o JPD, a estratégia do Programa ISA Carbono do Acre para o alcance de reduções de emissões de carbono do desmatamento está baseada, não somente nas políticas e ações para comando e controle voltadas a redução do desmatamento, mas também nas políticas de promoção de cadeias produtivas mais sustentáveis planejadas no âmbito dos Planos Plurianuais. Isto inclui ações e medidas para melhorar a produtividade das cadeias agropecuárias sem necessidade de abrir novos desmatamentos, bem como, fortalecer a economia de base florestal, madeireira e não madeireira visando a diversificação da produção com novas cadeias produtivas sustentáveis. -3 Como grande parte da Amazônia, a pecuária, uma das commodities globais vetores do desmatamento, é a principal atividade econômica do estado do Acre. Esta condição continua a existir no Estado, no entanto, o Acre conseguiu com sucesso manter e incrementar os níveis de produtividade da pecuária enquanto que houve uma diminuição das taxas de desmatamento desde o início do programa em 2006, como mostra a Figura 1. Considerando o período de referência de 1996 a 2005 para estabelecimento do nível de referência do programa, a média deste período foi de cabeças de gado. A partir do início do programa em 2006 até 2013, período monitorado, o número de cabeças de gado vem aumentando a cada ano e se mantem muito superior a média de 1996 a 2005 (IBGE, 2015). Segundo a Empresa 6

7 Brasileira de Pesquisa Agropecuária EMBRAPA, a taxa de lotação é o número de animais ou de unidades animais (UA) por unidade de área de pastagem, geralmente expressa em cabeças/ha ou UA/ha. A capacidade de suporte das pastagens do Acre foi aprimorada em XXX, acima da média nacional. Figura 1. Rebanho bovino em número total de cabeças de gado por ano com relação a taxa anual do desmatamento em km 2. As demais commodities são de ordem doméstica e de subsistência como são o milho, arroz, feijão e mandioca que são cultivados em área menor do que a destinada a pecuária bovina. Para manter e/ou incrementar a produtividade destas commodities sem necessidade de incrementar o desmatamento foram adotadas medidas tais como assistência técnica e extensão rural para introdução e disseminação de tecnologias sustentáveis de produção, recuperação de áreas já degradadas através de ações de mecanização de áreas para substituição do uso do fogo, fornecimento de insumos como forma de habilitar áreas já desmatadas para a produção destes cultivos, bem como ações de fomento. Figura 2. Incremento da produção de commodities domésticas do Acre com relacão a média de 1996 a

8 Fonte: IBGE. JNR NON-PERMANENCE RISK REPORT: VCS Version 3 c) Mitigação: Estratégias, políticas ou medidas são implementadas, ou estão sendo implementadas, para abordar os vetores de subsistência do desmatamento (e degradação, se for o caso) e estão apoiando a maioria dos agentes associados a essas atividades de subsistência; e / ou o programa jurisdicional não afeta os vetores de subsistência de desmatamento. Como pode ser visto no item b, além da manutenção dos níveis de produtividade, existem diversas políticas voltadas para contribuir diretamente com a criação de empregos sustentáveis, aumentar os níveis da produção agropecuária, através de extensão, capacitação e melhoria de cadeias produtivas sustentáveis. Para tal, verificar seções 3.3 e 3.4 do JPD -3 d) e) Mitigação: O programa jurisdicional é integrado, ou está sendo integrado, em um abrangente plano conduzido pelo governo, de baixa emissão, de desenvolvimento rural ou de economia verde. Sim, o Acre tem um conjunto de políticas que tem como objetivo principal desenvolver o estado economicamente de forma sustentável, valorizando a floresta, incluído nos planos operativos orçamentários do Estado. Para maiores detalhes, favor verificar o anexo ao JPD que apresenta a análise sobre vazamentos no estado. Cabe ressaltar que as medidas e ações que compõem a estratégia para redução das emissões do desmatamento fazem parte dos Planos Plurianuais de Governo desde Mitigação: O programa jurisdicional tem desenvolvido ou está desenvolvendo, a estratégia de redução do desmatamento (e degradação, se for o caso), em consulta com os agentes representativos do desmatamento (e degradação). Sim, as principais políticas relacionadas à questão de redução do desmatamento e valorização da floresta, incluindo o SISA, foram construídas conjuntamente com os diversos setores da sociedade acreana. Desde a elaboração do Zoneamento Ecológico Econômico que se constitui em uma pactuação coletiva entre governo e sociedade sobre a utilização do território e seus recursos naturais, até o desenho de políticas para promoção de atividades produtivas sustentáveis considerando as diretrizes do zoneamento, foram desenhadas em constante consulta com os diversos setores que compõem a sociedade acreana através de seus espaços de representação, como são os Conselhos Estaduais, e/ou de forma direta com atores de base através de oficinas ou consultas públicas Para maiores detalhes, favor verificar o anexo ao JPD que apresenta a análise sobre vazamentos no estado. f) Mitigação: O governo nacional recebeu ou está recebendo financiamento para ações preparatórias estruturantes para REDD + (readiness) de doadores bilaterais ou multilaterais apoiando o desenvolvimento de programas REDD + e estratégias que mitiguem o risco de reversão. -1 Este critério se aplica a partir da existência do Fundo Amazônia, que tem por 8

9 finalidade captar doações para investimentos não reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável das florestas no Bioma Amazônia, apoiando projetos nas seguintes áreas: - Gestão de florestas públicas e áreas protegidas; - Controle, monitoramento e fiscalização ambiental; - Manejo florestal sustentável; - Atividades econômicas desenvolvidas a partir do uso sustentável da floresta; - Zoneamento ecológico e econômico, ordenamento territorial e regularização fundiária; - Conservação e uso sustentável da biodiversidade; e - Recuperação de áreas desmatadas. Além da redução das emissões de gases de efeito estufa, as áreas temáticas propostas para apoio pelo Fundo Amazônia podem ser coordenadas de forma a contribuir para a obtenção de resultados significativos na implementação de seus objetivos de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e de promoção da conservação e do uso sustentável das florestas no bioma Amazônia, onde o Acre esta localizado. O Fundo está habilitado para receber doações de diversas fontes. Atualmente, opera com recursos financeiros recebidos do Governo da Noruega, da República Federal da Alemanha (através do KfW) e da empresa Petrobrás. Total Desenho do Programa e Estratégia (PDS) [como aplicável (a + b + c + d + e + f)] 0 9

10 3 DIREITOS DO CARBONO E UTILIZAÇÃO DAS RECEITAS DO CARBONO Carbon Rights and Use of Carbon Revenues Estabelecimento de leis, políticas ou regulamentações que abordam os direitos de carbono Leis, políticas ou regulamentos que estabelecem clara e incontestavelmente os direitos de carbono foram promulgadas. Os direitos de carbono no estado do Acre estão estabelecidos a a) partir dos direitos fundiários, estabelecidos na constituição ou em Lei federais, ou seja, estão claramente definidos. Para as áreas públicas, os investimentos oriundos de recursos obtidos a partir do carbono serão orientados pelas prioridades das demais políticas incluídas no SISA. Por exemplo, investimentos em UCs ou TIs serão guiados a partir das prioridades definidas pelas políticas relacionadas, guiando assim a aplicação destes recursos. Para terras privadas, onde o beneficiário é um agente privado, o SISA desconta as reduções de emissões previstas de serem geradas nestas áreas, garantindo assim a liberdade destes atores para o desenvolvimento de projetos no âmbito do SISA e receberem recursos diretamente. 1 b) Direitos de carbono estão ligados (ou é esperado que esteja amarrado) à posse da terra e/ou de acesso/direitos de uso, e menos de 90% da jurisdição é livre de sobreposição de posse de terra e/ou de acesso/direitos de uso ou disputas sobre tais direitos. Conforme mencionado acima, os direitos do carbono estão diretamente ligados à questão fundiária. Desta forma, aplica-se o valor 1. 1 c) Mitigação: direitos estatutários às terras, territórios e recursos relevantes para os direitos de carbono foram estabelecidos, ou um processo está em vigor e financiamento é garantido para estabelecer tais direitos (por exemplo, por inventariar e mapear os direitos às terras, territórios e recursos e esclarecer os direitos associados). Tais direitos estatutários estão garantidos. Por exemplo, o ZEE estabelece e reconhece todas as categorias fundiárias. Na definição do zoneamento foram reconhecidas novas áreas indígenas, novos assentamentos (seus limites), bem como unidades de conservação estaduais, federais e privadas, estabelecendo assim diretamente os direitos fundiários de cada área. Assim, o zoneamento estabelece o mapa destas unidades fundiárias e sua destinação, visto que sua construção foi baseada não apenas em questões socioecológicas ou econômicas, mas também no reconhecimento dos direitos de cada categoria fundiária

11 d) e) f) Mitigação: Existem mecanismos para resolver todas as disputas sobre direitos de carbono. Uso das receitas do carbono Entre 20% e até 40% das receitas do governo com as vendas de carbono e/ou pagamentos com base em resultados de carbono são ou serão, usados para fins não relacionados com a REDD +, ou A ouvidoria é um dos principais mecanismos para resolução de disputas ou conflito. Além de sua própria estrutura, sua atuação é baseada e apoiada pelos demais órgãos relacionados, tais como o Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Instituto de Terras do Acre - ITERACRE e as demais instâncias do próprio SISA. Mitigação: As políticas com relação ao uso de receitas de carbono foram desenvolvidas seguindo normas de melhores práticas para o envolvimento das partes interessadas, tais como a iniciativa internacional de Padrões Socioambientais para REDD+, incluindo o estabelecimento de processos e mecanismos para incorporar a contribuição de todas as partes interessadas nas decisões sobre como tais recursos serão utilizados, e de forma transparente para contabilização das despesas. As estimativas dos usos destes investimentos estão baseadas na experiência atual de uso de recursos externos provenientes da parceria com o KfW. Neste acordo, a regra é que 70% dos recursos recebidos devem ser aplicados diretamente em atividades de implementação, enquanto os 30% restantes são aplicados no funcionamento do sistema. É importante salientar que estes recursos específicos servem não apenas como operação mas também a estruturação inicial do sistema como um todo, desta forma, espera-se que tais custos associados tendam a reduzir ao longo do tempo Sim, a repartição de benefícios foi discutida e construída em articulação com atores diversos, seguindo as diretrizes do REDD+ Social and Environmental Standards. Para mais detalhes, favor verificar a seção relativa a repartição de benefícios no JPD. Total Direitos do Carbono e Uso das Receitas do Carbono (CR) [como aplicável, (a + b + c + d + e + f)] 1 11

12 4 FUNDING RISK Funding Risk a) Risco padrão de financiamento 6 Mitigação: O ponto de equilíbrio do fluxo de caixa é de cinco anos ou menos a partir da análise de risco atual ou receitas de atividades que reduzam as emissões comercialmente viáveis (por exemplo, a produção sustentável de madeira) ou aumentar o sequestro irá fornecer pelo menos 60% do financiamento necessário até o ponto de equilíbrio. Este item, especialmente, deve ser analisado sob uma ótica mais ampla, em termos das ações e políticas a serem financiadas com recursos oriundos do carbono. Para procedermos com esta análise, é importante que haja a compreensão de que o programa jurisdicional de REDD+ do Acre é composto por uma série de políticas e estruturas já existentes, onde o SISA foi criado como resultado de um grande processo que foi amadurecendo ao longo dos anos e que tem como objetivo apoiar financeiramente todo este arcabouço a partir de recursos ligados a REDD+. Desta forma, quando se fala de recursos necessários para operar o sistema de REDD+, na realidade trata-se dos recursos necessários para implementar todas as políticas e ações para a redução do desmatamento a partir da consolidação do desenvolvimento sustentável e geração de fontes alternativas de renda baseada em um novo paradigma da economia florestal e rural. b) Assim, tratando de todo este sistema, o governo utiliza-se de recursos próprios mas também uma parcela considerável de recursos oriundos de empréstimos, cuja destinação é a implementação da estratégia de desenvolvimento sustentável do Estado que é a base da estratégia de redução de emissões do Programa, mas também de outras políticas sem relação direta com esse objetivo. 0 Portanto, podemos destacar que o governo do estado detém a maior parte dos recursos necessários para implementar as medidas e ações da estratégia para redução de emissões que o programa engloba. No entanto, o estado começa a enfrentar um novo paradigma de desmatamento. As ações de comando e controle tiveram grande eficácia em reduzir os médios e grandes polígonos após 2004, mas não apresentam a mesma efetividade com relação a pequenas áreas que aumentaram a sua participação percentual no total desmatado, que segundo a UCEGEO, indicam uma participação de polígonos menores de 6 hectares em 2011 e 2012 esteve em torno de 80% a 90% (Governo do Acre/UCEGEO, 2013). Desta forma, entramos agora em um cenário onde a provisão de fontes alternativas de renda e a valorização da economia florestal serão imprescindíveis para a manutenção de baixas taxas de desmatamento. Tais ações demandam uma quantidade maior de recursos e apresentam resultados em maior prazo. Assim, o 12

13 Governo do Estado precisará de recursos financeiros adicionais para expandir a atuação e eficácia destas políticas, de forma a financiar, de forma efetiva, a transição de sua economia para um modelo florestal sustentável. Neste contexto, os recursos de REDD+ vem apoiar diretamente este processo, bem como toda a gestão dos serviços ambientais e os mecanismos para a sua valorização econômica e também garantir uma fonte própria de recursos, desonerando assim o Governo do Estado de adquirir recursos de empréstimos, os quais deverão ser pagos em algum momento. c) Mitigação: O programa jurisdicional tem garantido, pelo menos, 40% do financiamento necessário para cobrir o fluxo fora de caixa total necessário antes que o programa atinge o ponto de equilíbrio. Considerando o exposto no item b, o estado possui mais de 40% dos recursos necessários para operar todo o programa. As mudanças realizadas no Estado do Acre a partir do final da década dos anos 90 e inicio dos anos 2000 buscaram a articulação entre politicas ambientais e as voltadas para um desenvolvimento integrando as esferas econômica, social e ambiental. Portanto, a estratégia de ações e medidas do Programa ISA Carbono para redução das emissões do desmatamento são os programas e projetos dos Planos de Governo desde 2006 nos eixos de i) Ordenamento Territorial e Regularização Fundiária, ii) Monitoramento, Fiscalização e Controle, iii) Cadeias Produtivas Sustentáveis e iv) Ações Transversais em conformidade com o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento PPCD/AC. A estimativa de custo de implementação de todas estas ações até 2020 proposto pelo PPCD/AC esta em torno de 1 bilhão de reais. A implementação de todas estas ações, as que já foram executadas no período de 2006 a 2013 e as que estão planejadas até 2020 tiveram aportes de recursos nacionais e internacionais. Muitos deles, de empréstimo, foram direcionados para a diversificação da economia, buscando integrar a preservação do patrimônio natural do estado com o desenvolvimento econômicos. Abaixo listamos os recursos financeiros conseguidos e executados no período de existência do Programa: Tabela 2. Recursos Financeiros para implementação da estratégia do Programa ISA Carbono para redução de emissões. Identificação Ano Financiador Valor (milhões) Programa Integrado de Desenvolvimento Sustentável - PIDS FASE BNDES e Governo do Acre 114,37 Programa Integrado de Desenvolvimento Sustentável - PIDS FASE BNDES e Governo do Acre 490,

14 Programa Integrado de Desenvolvimento Sustentável - PIDS FASE BNDES e Governo do Acre 125,85 PROACRE 2009 BIRD 150 Programa Integrado de Desenvolvimento Sustentável - PIDS FASE BNDES e Governo do Acre 445,85 Projeto de Valorização do 2010 Fundo 67 Ativo Ambiental do Acre Amazônia Programa REDD para Early 2013 KfW 83,25 Movers TOTAL 1.476,93 Fonte: SEPLAN/IPEA, 2014 O quadro anterior mostra que até 2010, o Estado já tinha conseguido mais de 80% dos custos estimados no PPCD/AC para a implementação da Estratégia, em caráter de empréstimo. Dos financiamentos anteriormente listados, apenas os recursos do Fundo Amazônia e do Programa REM/KfW, são recursos não reembolsáveis, sendo que os recursos do REM se constituem em receita resultante de uma transação, embora não comercial, de reduções de emissões. d) e) Mitigação: A jurisdição e/ou país tem, ou está criando (por exemplo, através da participação na Parceria para o programa Readiness Market), um mercado interno voluntário ou mercado de cumprimento de créditos de GEE que irá reconhecer e criar demanda por créditos do programa jurisdicional. O uso deste critério de mitigação se justifica pelas parcerias assinadas com os governos do Estado do Rio de Janeiro e São Paulo, estabelecendo os passos cooperações para futuras oportunidades de transação de redução de emissões uma vez que seus sistemas estaduais estejam em funcionamento. Mitigação: Parcerias público-privadas foram estabelecidas, nos termos acima definidos para REDD + ou paisagem sustentável Temos a existência da colaboração entre o Governo do Acre e o KfW, através de seu programa REDD+ Early Movers, que visa financiar diretamente atividades de redução do desmatamento através de transação destas reduções Total Risco de Financiamento (FR) [como aplicável, (a + b + c + d +e)] 2 14

15 5 RISCO NATURAL Explain the significance and likelihood of combined natural risks and any mitigation activities implemented. Natural Risk Significância Probabilidade Apesar de incêndios florestais terem sido reportados no território estadual decorrente de eventos extremos de seca severa em 2005 e 2010, estes podem ser categorizados como insignificantes, impactando menos de 5% das florestas do estado. A possibilidade de grandes perdas de estoque de carbono das florestas está associada a eventos climáticos extremos influenciados pela variabilidade climática da região. Estudos do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia - IPAM mostram que, num quadro de aquecimento global e secas mais frequentes, as florestas da região amazônica perdem muita umidade, tornam-se muito mais vulneráveis às queimadas, a mortalidade de árvores aumenta significativamente e há um aumento nas emissões de carbono para a atmosfera (Nepstad et al. 2004). O Acre está localizado na bacia amazônica que apresenta uma gama de ecossistemas e grande riqueza em termos de diversidade biológica e étnica. A região tem recursos hídricos abundantes. A precipitação atmosférica anual é de 2.300mm, em média, e a descarga média do rio Amazonas no oceano Atlântico é de cerca de m 3 /s, o que corresponde a 18% da descarga total de água fresca nos oceanos do mundo. Segundo Marengo (2006), observou-se que variações nas chuvas e vazões dos rios na Amazônia apresentam uma variabilidade interanual e em escalas de tempo interdecadal. A variabilidade esta associada a padrões de variação da mesma escala de tempo nos Oceanos Pacifico e Atlântico, com variabilidade interanual associada a El Niño Oscilação Sul (ENOS), ou a variabilidade decadal do Pacífico (Pacific Decadal Oscilation PDO), do Atlântico (North Atlantic Oscilation NAO) e a variabilidade do Atlântico Tropical e do Atlântico Sul. A região amazônica tem sofrido intensamente os impactos do fenômeno el Niño, ocasionando secas severas decorrentes deste evento. Observa-se uma grande variabilidade interanual, com grandes quedas nas vazões do Rio Negro em Manaus durantes as grandes secas que afetaram a Amazônia durante 1926, 1964, 1980, 1983, 1991 e 1998, provocando aumento das queimadas e graves impactos à população, com as mais graves associadas ao El Niño. 15

16 Figura 3. Nível médio do rio Negro em Manaus, AM desde 1903 até Valores na figura são anomalias em relação à média de EN mostra a presença do ano El Niño. FONTE: MARENGO, No entanto, em 2005 um outro tipo de anomalia climática secou o oeste e o sul, e não o centro e o leste amazônico, como nos anos de El Niño. Marengo et al. (2006) indicam que o aquecimento anormal de quase 1ºC nas águas tropicais do Atlântico Norte ocasionou a calamidade. A seca de 2005 que afetou a Amazônia foi refletida nas vazões do rio Solimões, que tem a bacia coletora ao sul desta região, onde as chuvas têm sido muito baixas. Até agosto de 2005, os níveis do rio Amazonas em Iquitos (Peru) apresentaram os valores mais baixos de todo o período histórico de registro (40 anos). Em setembro de 2005, na Bolívia e no Peru, grandes áreas de vegetação foram tomadas por incêndios gigantescos, os quais devastaram várias dezenas de milhares de hectares de floresta. Os níveis do rio Negro em 2005 entre janeiro e julho foram de 1-2m acima do normal, e já em agosto e setembro de 2005 os níveis chegaram a ser até 3m abaixo do nível normal. Chegou a 18.61m em setembro de 2005, sendo que a média histórica de setembro é de 22.30m. No Acre a seca de 2005 foi a maior dos últimos 100 anos, e em toda a região amazônica, foi uma das quatro piores do século. Devido ao fato de que na Amazônia, o fogo é um dos instrumentos mais utilizados nas atividades produtivas, pela cultura do corte-queima para a limpeza de roçados e transformação da floresta em pastagens. Em 2005 devido as condições climáticas, essa prática saiu do controle, sendo estimados aproximadamente 400 mil hectares de florestas afetadas pelo fogo (Pantoja e Brown, 2009) de um total de 14,6 milhões de hectares de florestas existentes no estado em 2004, o que corresponde a 2,7% desta extensão. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE, realiza o monitoramento monitoramento operacional de focos de queimadas e de incêndios florestais detectados por satélites, e o cálculo e previsão do risco de fogo da vegetação. Estas informações encontram-se no endereço eletrônico: 16

17 Os dados do INPE mostram que no período de 2005 a 2012, os anos de 2005 e 2010 mostram picos de focos de calor no Estado do Acre, considerando todos os satélites, sendo o ano de 2005 o de maior criticidade registrando mais de 29 mil focos e em 2010 foram registrados mais de 10 mil focos de calor, ano também com condições de seca severa. Initial Natural Risk Score Mitigation 0 Considerando os riscos de eventos climáticos extremos de seca severa que podem afetar as florestas do Acre, a seguir apresentamos as medidas que foram adotadas e que estão sendo implementadas para mitigar este risco, sendo estas efetivas na redução da perda de florestas pelo fogo. Os impactos da seca de 2005 e dos incêndios florestais decorrentes deste evento foram de fundamental importância para as perspectivas da sociedade regional. Em 2006, o Instituto de Meio Ambiente do Acre IMAC, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente SEMA e o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis IBAMA iniciaram ações coordenadas para prevenção, combate e alternativas ao fogo, através da criação de um Núcleo Estratégico. O objetivo deste núcleo foi de operacionalizar o combate ao desmatamento e queimadas com ações interinstitucionais. Estas ações coordenadas incluiu a parceria de: Corpo de Bombeiros Militar, Pelotão Florestal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Exército Brasileiro, Fundação de Ciência e Tecnologia do Acre FUNTAC, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INCRA, Instituto de Terras do Acre ITERACRE, Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal IDAF, Secretaria de Estado de Assistência Técnica, Extensão Rural e Produção Familiar SEAPROF, Secretaria de Estado de Agropecuária SEAP, Secretaria de Estado de Florestas SEF, Sistema de Proteção da Amazônia SIPAM, dentre outros. Esta articulação para combate as queimadas culminou com a criação da Comissão Estadual de Gestão de riscos Ambientais CEGdRA em 2008 que veio fortalecer o processo iniciado em A CEGdRA foi estabelecida por Decreto Estadual nº 3415 de 12 de setembro de 2008 vinculada a Secretaria de Meio Ambiente SEMA. Dentre os principais objetivos desta comissão estão: - Propor e avaliar programas, ações e atividades voltadas para a prevenção, controle e mitigação dos impactos decorrentes das queimadas, secas, desmatamentos, enchentes, acidentes com produtos químicos perigosos e outros eventos de riscos ao meio ambiente decorrentes das atividades antrópicas e dos efeitos das mudanças climáticas globais; - Colaborar com a elaboração e gerenciar a implantação do Plano Estadual de Gestão de Riscos Ambientais; - Identificar demandas relacionadas à gestão de riscos; - Propor e avaliar planos de programas, ações e atividades voltadas para a gestão de riscos; - Promover a educação, a capacitação e a divulgação a respeito da gestão de riscos; 17

18 - Estruturar e fortalecer a integração da sociedade; - Realizar gestões de forma a prover a dotação orçamentaria necessária; - Promover mecanismos para alimentação, atualização e disponibilização de sistemas de informação para subsidiar a gestão de riscos no Estado. A CEGdRA apoia-se na Rede Integrada de Gestão de Riscos Ambientais composta pelas Secretarias Municipais de Meio Ambiente e Agricultura e das Coordenadorias das Defesas Civis Municipais COMDEC dos 21 municípios do Estado, bem como das Associações de Produtores Rurais e Extrativistas das cinco regionais político-administrativas do Estado. Esta Comissão tem suas ações executadas através da Unidade de Situação de Monitoramento de Eventos Hidrometeorológicos, cujo objetivo é identificar possíveis ocorrências de eventos críticos, através do monitoramento diário do tempo, clima, níveis dos rios e focos de calor em todo o território do Acre e emissão de alertas quando necessário. Participam desta unidade a Secretaria Estadual de Meio Ambiente SEMA, a Fundação de Ciência e Tecnologia - FUNTAC através da Unidade Central de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto UCEGEO, o Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais IMC, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado CBMAC, a Coordenadoria Estadual de defesa Civil do Estado CEDEC e as instituições membros da Comissão Estadual de Gestão de Riscos Ambientais. A Comissão dispõe de um Plano de Gestão de Riscos de Desastres e um Plano Integrado de Prevenção, Controle e Combate às Queimadas e aos Incêndios Florestais do Estado do Acre construídos de forma participativa para fazer frente às ações de prevenção, controle e combate aos riscos de alagamentos, queimadas e incêndios florestais. Como resultado da implementação destas medidas, pode se observar uma queda no número de focos de calor e de incêndios florestais no Estado a partir de Figura 4. Distribuição dos focos de calor no Estado do Acre, no período de 2005 a 20132, considerando todos os satélites no período. Fonte: CPTEC/INPE, Pode se ver a queda significativa no número de focos de calor em 2006 decorrentes das atividades coordenadas do Núcleo Estratégico e posteriormente pelas ações da Comissão Estadual de Gestão de Riscos Ambientais, que muito 18

19 Total Natural Risk (NR) 0 embora as condições climáticas de 2010 tenham sido semelhantes as de 2005, a capacidade de resposta imediata foi maior e não houve a mesma ocorrência de queimadas e de incêndios florestais que em TAXA GLOBAL DE RISCO DE NÃO PERMANÊNCIA E DETERMINAÇÃO DE RESERVA DE SEGURO 6.1 Taxa Global de Risco Risk Category Rating Political and Governance Risk (PG) -2 Program Design and Strategy (PDS) 0 Carbon Rights and Use of Carbon Revenues (CR) 1 Funding Risk (FR) 0 Natural Risk (NR) 0 Overall Risk Rating [PG + PDS + CR + FR + NR] Calculation of Total VCUs Include in this calculation the number of buffer credits to be deposited in the jurisdictional pooled buffer account based on the net GHG emission reductions and/or removals. Include the deductions for the jurisdictional pooled buffer account, to determine the number of GHG credits eligible to be issued as VCUs. Utilizando a Tabela 6 para determinar de unidades de reserve (buffer) a serem depositados em conta específica para esta finalidade, vemos que a Taxa Global de Risco de Não Permanência do Programa está abaixo do mínimo que deveria ser, em conformidade com a Ferramenta para a elaboração deste relatório e da análise de risco de não permanência, a qual define que a taxa mínima de risco deve ser de 10. Embora a taxa de risco global calculada seja demonstrada sendo de 1, o que significaria que o Programa deveria ter apenas 1% das unidades geradas como reserve (buffer), o Programa ISA Carbono leva em consideração outras situações, além do risco de não permanência, para definir esta reserva, dentre as quais destacamos: 1. Incerteza associada às taxas de desflorestamento publicadas pelo PRODES. As estimativas do PRODES para as taxas de desflorestamento são divulgadas pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e Ministério de Meio Ambiente em novembro de cada ano como uma estimativa preliminar que se consolida nos meses subsequentes, a qual pode variar para mais ou para menos em 10%. Para gerar a estimativa preliminar, o INPE analisa 89 imagens do satélite Landsat nas regiões onde foram registrados 19

20 aproximadamente 93% do desmatamento no período anterior e que também cobrem os 43 municípios prioritários referidos no Decreto Federal 6.321/2007 e atualizado em Integração com uma futura Estratégia Nacional de REDD+. Embora ainda não consolidada, a Estratégia Nacional de Redução de Emissões esta em fase de desenho. Definições sobre alocação de unidades de redução de emissões verificadas entre governo Federal e Unidades da Federação (Estados) ainda não foi estabelecido. Existem indicativos, amparados na Lei federal de Nº de 2012, art. 41 estabelece que os sistemas criados pelo poder federal deverão considerar a integração com as iniciativas existentes no nível estadual. 3. Cumprimento de termos da cooperação financeira. Mais recentemente, o Estado do Acre estabeleceu cooperação financeira com o KFW de pagamento por resultados através do Programa REM/SISA. Nesta cooperação ficou definido que por cada unidade de RE compensada pelo programa REM outra unidade de RE do mesmo ano precisa ser desativada. Poderiam ser reconhecidas para esta finalidade REs devidamente certificadas e registradas dos anos 2007 a 2010, ficando neste caso por uma unidade compensada 1,5 unidades sem compensação. Desta forma, considerando as situações anteriores e as orientações da ferramenta do VCS sobre Risco de Não Permanencia, será considerado como reserva técnica 10% da estimativa total de emissões evitadas. 1 INPE, Projeto PRODES do INPE estima km 2 de desmatamento na Amazônia em de Novembro de Acessado em 15 de dezembro de

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