Elite local nas Freguesias Rurais do Rio de Janeiro: Freguesia de Piedade do Iguassú e Santo Antônio de Jacutinga ( )

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1 Elite local nas Freguesias Rurais do Rio de Janeiro: Freguesia de Piedade do Iguassú e Santo Antônio de Jacutinga ( ) Mestranda do programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro anasufrrj@gmail.com Resumo: O objetivo deste artigo é apresentar os resultados até então obtidos, da pesquisa sobre a elite local de duas Freguesias Rurais da capitania do Rio de Janeiro: Freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Iguassú e Santo Antonio de Jacutinga, de 1719 a No momento nos limitaremos a analisar as concepções teóricas que caracterizam sociedades com traços de Antigo Regime, elementos que vão nortear os sistemas normativos de sociedades européias em geral e consequentemente a América lusitana. Conceitos como hierarquia, ordem, estado, equidade, sociedade corporativa, relações pessoais, serão aqui examinados. Após a caracterização mais geral dessas sociedades, iniciaremos a análise das duas Freguesias, seu processo de ocupação, suas características econômicas, aspectos demográficos, dentre outros. Por fim, abordaremos um estudo de caso. Palavras-chave: Elite local. Freguesias Rurais. Hierarquia Abstract: The aim of this paper is to present the results obtained so far, research on the elite site of two rural parishes of the captaincy of Rio de Janeiro: Parish of Nossa Senhora da Piedade do Iguassú e Santo Antonio de Jacutinga, At the moment we will limit ourselves to examining the theoretical concepts that characterize societies with traces of old regime, elements that will guide the regulatory systems of European societies in general and consequently the Lusitanian America. Concepts such as hierarchy, order, status, equity, corporate society, personal relationships, are examined here. After the more general characterization of these societies, we will begin the analysis of two parishes, the process of occupation, their economic, demographic, among others. Finally, we discuss a case study. Keywords: Local elite. Rural parishes. Hierarchy 13

2 Sociedades de Antigo Regime Muitos pesquisadores têm questionado sobre a aplicabilidade do conceito de Antigo Regime como instrumento de análise da colônia portuguesa na América, no século XVIII e início do XIX. Mas, podemos de pronto aferir que traços característicos do Antigo Regime, estão presentes nas relações políticas, culturais, econômicas, estabelecidas entre os indivíduos no Brasil colônia, e consequentemente nas Freguesias Rurais aqui abordadas. Alguns elementos enriquecem a caracterização dessas freguesias rurais. Concebidas como uma sociedade hierarquizada, pré-capitalista, escravista, baseada em noções de equidade e na noção de casa para manter a unidade familiar. As concepções de ordem e estado corroboram para a compreensão dessa sociedade desigual. De acordo com António Manoel Hespanha, a noção de ordem é central na imaginação jurídica da época. Uma das bases de tal concepção é a narrativa bíblica da criação do mundo, exemplo maior de ordenação, que serviu para fundamentar as hierarquias sociais, presentes nos textos jurídicos, inclusive nas Ordenações Afonsinas, dando base ao pensamento social medieval e moderno. 1 Hespanha afirma que a idéia de ordem nesta sociedade tradicional faz do mundo o reino da diversidade (não necessariamente imperfeito), um enorme conjunto de diferenças hierarquizadas entre si. Dispositivos como títulos e tratamentos, trajes estatutários, hierarquias de lugares, procedências, etiquetas cortesãs, são elementos que visam tornar aparente a ordem natural das coisas. Ou seja, a sociedade é composta de partes autônomas e desiguais, onde há uma hierarquia entre essas partes (cada um teria uma inserção funcional), sendo um dos aspectos fundamentais nesse mundo ordenado, o de criar o vínculo entre elas. Daí que todo intento de fingimento, falsidade ou bruscas transformações eram condenáveis, pois a ordem deveria ser mantida. 2 Sociedade de estados é outra característica do Antigo Regime. A diferença entre as pessoas se traduz na noção de estado ou privilégios. O estado é a permanente maneira de estar, corresponde a um lugar na ordem a uma tarefa ou dever social. Um grupo de pessoas (que compõem determinado estado) com o mesmo estatuto jurídico, privilégios e funções. A diversidade que estava na natureza da criação, modelava também a natureza de cada criatura. Destarte, nessa ordem do mundo, cada individuo teria o seu lugar específico, uma função natural; eram dignas em função das dignidades que seu ofício lhe naturalmente lhes competia. 3 1 Deus, ao criar o mundo, ordena todas as coisas, dando nome às espécies, pondo cada coisa em seu lugar e criando vínculos entre elas (a perfeição da criação divina se dá justamente na harmonia da diversidade). Deus teria dado a cada um a sua função (A terra deveria produzir plantas, ervas e árvores que deveriam produzir frutos; os animais das águas, da terra, dos céus; o homem para que reinasse sobre toda essa criação; etc.). A hierarquização da sociedade decorre de uma ordem natural das coisas. HESPANHA, António Manoel. Imbecillitas: as bem-aventuranças da inferioridade nas sociedades de Antigo Regime. São Paulo: Annablume, p Ibidem.p Segundo o autor Paolo Grossi dentro do direito medieval (considerado pelos indivíduos como algo natural) a ordem natural das coisas deve ser mantida. A mudança não é bem quista. GROSSI, Paolo. Mitologias jurídicas da modernidade. (2ª ed.). Florianópolis: Fundação BOITEUX, p HESPANHA,Antônio Manoel. Op.Cit.p

3 Tais percepções estão interligadas à concepção corporativa da sociedade. Dentro deste paradigma a sociedade era pensada como um corpo, sendo o rei a cabeça. Cada órgão era indispensável, portanto não haveria um poder puro e não partilhado; o poder deveria ser repartido, por natureza. Daí que resulta a autonomia político-jurídica dos corpos sociais, harmoniosa com a articulação natural. Cada órgão corporal teria a sua função, de modo que para realizá-la, a autonomia era um fator fundamental. 4 Outras características de sociedades de Antigo Regime, relacionadas com o exposto acima, foram examinadas por Giovanni Levi. O autor analisa o conceito de reciprocidade dentro de relações jurídicas e econômicas, na área do Mediterrâneo, do século XVI ao XVIII. 5 Daremos ênfase ao conceito de equidade, o qual nos dará maior aporte teórico para o entendimento de concepções que norteavam o sistema valorativo dos indivíduos, das sociedades aqui abordadas. Tal conceito implica que todos os sujeitos estão subjugados a um sistema normativo, mas o modo como essa justiça será aplicada dependerá do status de cada um, ou o lugar que nela ocupa; sendo assim cada um deve receber o que lhe é devido. 6 O conceito de equidade teve importância somente onde a igualdade não era reconhecida entre os cidadãos, reforçando a desigualdade de uma sociedade hierárquica e segmentada. Se na sociedade contemporânea o conceito de igualdade, onde todos são iguais perante a lei, é o guia do sistema jurídico, vemos que durante o Antigo Regime a equidade era o protagonista central de seu sonho impossível de construir uma sociedade justa de desiguais. 7 Tal como no mediterrâneo e em sociedades européias, dentro do direito colonial brasileiro encontramos as implicações da noção de equidade. Hespanha ressalta que para estudar o direito colonial brasileiro é preciso entender que no Antigo Regime a autonomia deste, perpassa pela capacidade local de preencher os espaços jurídicos de abertura ou indeterminação existente na estrutura do direito comum. O direito, assim, seria construído pela prática. E nessa prática, um fator fundamental era o modelo de relação entre direito geral e direito privado que dava contornos ao sistema jurídico do Antigo Regime. Os resultantes desses conceitos ultrapassam e muito o mero aspecto jurídico. Unem, integram, relacionam-se também no âmbito econômico, social, simbólico. Tal afirmação pode ser aferida ao constatarmos os esforços classificatórios realizados pelos indivíduos dessas sociedades, o que iremos analisar mais a frente. 8 4 Cf. Ângela Barreto Xavier e Antônio Manoel Hespanha. A Representação da Sociedade e do Poder. In: MATTOSO, José. História de Portugal. Vol.4.O Antigo Regime ( ). Lisboa: Editorial Estampa 1993.p LEVI, Giovanni. Reciprocidade Mediterrânea. In: ALMEIDA, Carla Maria Carvalho de; OLIVEIRA, Monica Ribeiro. (org.) Exercícios de micro-história. Rio de Janeiro: UFGV, P Por tanto a justiça é distributiva porque aspira a garantir a cada um o que lhe corresponde segundo seu status social. Ibidem. p Ibidem. p Hespanha, António Manuel. Porque é que existe e em que é que consiste um direito colonial brasileiro. Direito comum e direito colonial. AMH AR, 2005.p.3. 15

4 Pensar nessas freguesias rurais como sociedade pré-capitalista é fundamental para evitar absurdos, reducionismos e incoerências no estudo sobre elite. 9 Um dos primeiros autores a chamar atenção para as singularidades e características próprias do método de pesquisa das sociedades pré-capitalistas (na década de 1960) foi Witold Kula Segundo o autor pode parecer óbvio o fato de em realidades diferentes serem utilizados métodos de pesquisas diferentes, mas nem sempre essa afirmação fora observada. O que ocasionou estudos reducionistas que importaram os mesmos instrumentos metodológicos utilizados para examinar sociedades capitalistas em sociedades pré-capitalistas. 10 Destarte, refletir em como se dá a racionalidade e as decisões econômicas dos indivíduos, em sociedades pré-capitalistas, deve levar em consideração alguns fatores importantes. A primeira observação a ser feita é que esses sistemas econômicos não estão assentados no livre jogo dos fenômenos de mercado, a base do cálculo econômico é influenciada por outros fatores. No comportamento econômico desses indivíduos o setor natural prevalece sobre o monetário, e os preços de mercado são inadequados para reconstruir as suas modalidades de cálculo ou avaliar os resultados de sua atividade produtiva. 11 De certa maneira, tais observações também foram feitas por Karl Polanyi. O autor diferencia a economia de sociedades capitalistas e pré-capitalistas, afirmando que nesta a economia do homem está submersa em suas relações sociais. 12 Estas afirmações corroboram para a identificação de estratégias de manutenção do poder de mando político e econômico e do reconhecimento das qualidades de potentados locais, por parte dos grupos subalternos. Pesquisas têm ressaltado que a elite utilizava estratégias, traduzidas em redes sociais para garantir sua qualidade estamental e a demarcação da diferença de condição frente a outros indivíduos. As práticas parentais entre fragmentos da elite, agregados e escravos significavam manutenção do poder, para os homens de melhor qualidade, e para grupos subalternos a sobrevivência física. 13 Iguassú e Jacutinga A partir de 1534, a Coroa portuguesa adotou medidas para iniciar o povoamento em sua possessão americana, dentre elas a criação e divisão do território em capitanias, doandoas a donatários. Os donatários detinham a posse de 20% da capitania, sendo o restante 9 Assim como a autora Maria Fernanda Martins, utilizo o termo elite em seu sentido clássico, e amplo, de forma a abarcar aqueles indivíduos que se encontram no topo da hierarquia social. Ainda para a autora, o uso mais genérico do termo torna-se cabível para estudos de casos como o Brasil, onde os papéis sociais (no período colonial e imperial) não estão definidos e os indivíduos assumem uma pluralidade de atividades e funções. Destarte, inicialmente entendo elite local como um conjunto de famílias que ocupam o topo da hierarquia nestas freguesias rurais. 10 KULA, Witold. Teoria econômica do sistema Feudal. Lisboa: Editora Presença / São Paulo: Martins Fontes, 1979.p Ibidem. p POLANY, Karl. A Grande transformação: as origens de nossa época. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1980.p MACHADO, Cacilda. A trama das vontades: negros, pardos e brancos na produção da hierarquia social do Brasil escravista. Rio de Janeiro: Apicuri, 2008; FRAGOSO, João Luís Ribeiro. Afogando em nomes: temas e experiências em história econômica. Topoi, Rio de Janeiro; n.5. jul.-dez p

5 das terras (80%) repassado a terceiros em forma de sesmarias. Assim, o Recôncavo da Guanabara 14 começa a ser povoado durante o século XVI por meio da doação de sesmarias, logo após a fundação da cidade de São Sebastião, em 1565, pelo Capitão-Mor Estácio de Sá. O objetivo da Coroa portuguesa, ao conceder tais terras, foi expulsar os franceses da Baía de Guanabara e estabelecer a conquista da terra. 15 Portanto, desde o século XVI há registros de indivíduos que obtiveram sesmarias na área do fundo do Recôncavo fluminense, já que empregaram seus bens, parentes e escravos no processo de conquista da terra. 16 Durante esse processo de ocupação e domínio da terra, segundo os autores João Fragoso e Manolo Florentino, o Rio de Janeiro apenas delineava uma inserção no quadro econômico colonial e do atlântico, por meio da produção de gêneros alimentícios para o abastecimento e da iniciante importação de cativos africanos. Após 1730, o Rio de Janeiro beneficiou-se com as descobertas auríferas tornandose grande abastecedora da minas colonial, obtendo um crescimento na produção de alimentos. Na década de 1740, expandiu seu complexo açucareiro voltando-se para o mercado atlântico. 17 A região do fundo do Recôncavo teve sua participação nesse mercado interno, no século XVIII, principalmente, por meio da produção de gêneros alimentícios como feijão, milho, arroz, mandioca, cana doce, arroz e café, segundo Flávio Gomes. Considerando o número de cativos, o autor afirma que cerca de 20% estariam sendo empregados no cultivo e fabricação do açúcar, enquanto a maior parte dedicava-se à extração de lenha, fabricação de tijolos e, principalmente, o cultivo de alimentos, além de afirmar a existência de um comércio entre as áreas vizinhas e a corte. 18 De 50 testamentos analisados para a freguesia de Iguassú, 20 testadores declararam ter roças e roda de mandioca para o fabrico da farinha, como é o caso de Manoel Ribeiro da Silva, falecido em 1741: Declaro, que os bens, que possuo he o seguinte hum mulato por nome Antonio, e huma mulatinha por nome Domingas, rossas de mandiocas huma roda de fazer farinha com chapassam de cobre hum forno de cobre hum taixo do mesmo huma egoa. 19. Demetrio ainda destaca a importância do cultivo da farinha de mandioca 14 Em 1793, Monsenhor Pizarro utilizou o termo para denominar toda a região do entorno da Baía da Guanabara. PEDROZA, Manoela da Silva. Engenhocas da moral. Uma leitura sobre a dinâmica agrária tradicional (freguesia de Campo Grande, Rio de Janeiro, século XIX) f. Tese (Ciências Sociais)- Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2008.p Atlas Fundiário do Rio de Janeiro./ S E A F. Rio de Janeiro: p PEREIRA, Waldick. A mudança da vila (História Iguaçuana). Nova Iguaçu: Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu, p MANOLO e FRAGOSO. op.cit.p GOMES, Flavo dos Santos. Quilombos do Rio de Janeiro do século XIX. In: GOMES, Flávio dos Santos & REIS, João José (organizadoras). Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo, Companhia das Letras, P Livro de Óbitos de livres, forros e escravos (Freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Iguassú ). f

6 na capitania do Rio de Janeiro para o abastecimento do consumo local, para servir como moeda de troca no comércio de cativos em Angola e para o abastecimento de tropas na cidade. Outra principal atividade era a produção de aguardente, sendo a fabricação de açúcar destinada apenas a uma minoritária parte da população, os donos de engenhos e benfeitorias. Em Iguassú havia quatro fábricas de aguardente e algumas olarias, além da existência de duas fábricas de açúcar. Na freguesia de Santo Antonio de Jacutinga existiam oito fábricas de açúcar e uma de aguardente. 20 Como essas mercadorias circulavam? Como esses produtores participavam e movimentavam esse mercado interno? Manoela Pedroza afirma que os dois meios mais usados para o transporte de mercadorias eram o fluvial e os caminhos terrestres, como eram chamadas as picadas das florestas. 21 A rede hidrográfica que perpassava pelas freguesias rurais e desembocava na Baía de Guanabara era um meio direto de comunicação com o litoral e canoas e barcos eram o principal meio de transporte utilizado para o trânsito de pessoas e mercadorias. Nielson Bezerra afirma que o entorno do Guanabara possuía uma rica malha hidrográfica, com a suma importância estratégica para o dinamismo econômico da região, pois exerceu a função de estradas, servindo para o escoamento de mercadorias, circulação de pessoas e informações etc. 22. A Freguesia de Jacutinga fora fundada em 1657, e a de Piedade em A Freguesia de Santo Antonio de Jacutinga é uma das freguesias rurais com mais antiguidade no Recôncavo da Guanabara. 23 No aspecto demográfico, não dispomos de listas nominativas para a área abordada, apenas o relatório do Marquês do Lavradio e as visitas pastorais de Pizarro informam alguns dados. Sobre elas, a mais antiga e populosa da região era a de Nossa Senhora do Pilar, Santo Antonio de Jacutinga possuía um número expressivo de cativos (pelo menos entre ), correspondendo a 61,0% de sua população; São João de Meriti, apesar do diminuto número de livres e escravos, contava com nove engenhos, o que nesse momento é expressivo. De acordo com Pizarro, em relação ao número de fogos, Piedade do Iguassú, com 35%, tinha maior número, seguida da Freguesia do Pilar (28,0%), Jacutinga (17,5%), Meriti (11,0%) e, por fim, Marapicú (8,5%), no final do século XVIII. Há que se ressaltar que nem todos esses fogos tinham um caráter de residência permanente, muitos eram sítios, casas, conservadas ou abandonadas, sendo seus proprietários, em grande parte, residentes 20 ARAÚJO, José de Souza Azevedo Pizarro, e mons. ( ). Visitas pastorais na Baixada Fluminense feitas pelo Monsenhor Pizarro no ano de Nilópolis: Shaovan, p PEDROZA, Manoela da Silva. Op.cit.p BEZERRA, Nielson Rosa. Op.cit. p ARAÚJO, José de Souza Azevedo Pizarro.Op.cit. p

7 também na cidade do Rio de Janeiro, o que conferia status, pois a cidade estava entre as sete maiores praças mercantis do Atlântico. Por outro lado, ter terras e engenhos, também denotava prestígio. 24 Conclusão Um estudo de caso em Jacutinga João Soares de Bulhões, nascido na vila de São João Del Rei, muda-se para a região do Recôncavo da Guanabara durante o século XVIII. Tal como exposto, a sociedade em que Bulhões vivia exigia muito mais do que aquisição de terras ou riquezas para alcançar reconhecimento social. Por isso, o matrimônio com Dona Maria Ângela Maciel, natural e batizada na Freguesia de Santo Antonio de Jacutinga, contribuiu para que alcançasse o topo da hierarquia econômica e social na Freguesia de Jacutinga. Vejamos a dimensão de seu patrimônio. Foi senhor de dois engenhos no Recôncavo da Guanabara: o engenho da Conceição da Freguesia de Santo Antonio da Jacutinga e o engenho de Caioaba, da freguesia de Inhamorim. Comandava a produção de aguardente, açúcar e farinha de mandioca para vender a outras Freguesias ou na cidade. Proprietário também de diversas benfeitorias, como olaria, carpintaria, casas, estrebaria, tenda de ferraria, era senhor de cento e vinte oito escravos, dentre estes alguns de ofício (costureiras, carpinteiros e ferreiro). Com cinqüenta bois, trinta burros e seis bestas, é provável que também tivesse rendimentos, através da atividade dos tropeiros. 25 Reflexo de sua qualidade angariou títulos durante a vida. Fora reconhecido nos registros paroquiais de batismo ora como capitão, tenente ou alferes, em seu inventário é descrito como sargento-mor. Ou seja, apesar da inexatidão do cargo, atuou dentro da hierarquia militar, fator de distinção na época e símbolo de legitimação de mando local. 26 Em seu testamento afirma ser professo Cavalheiro da Ordem de Cristo, elemento fundamental na hierarquia de prestígio social da época. 27 Em seu engenho da conceição, em Jacutinga, havia uma capela onde eram realizados sacramentos tanto de livres quanto de escravos. Tal capela, à época do inventário, equivalia a 12% do valor do engenho. Em um dos livros de batismo de escravos da Freguesia, dos 1925 batismos foram realizados na dita capela, ou seja, 1,4%, mas ao analisarmos os que foram batizados na dita capela, dos 48 batizados, 20 eram escravos de João Soares de Bulhões, ou seja, 41%. A probabilidade de um escravo ser batizado na capela da conceição 24 FRAGOSO, João Luís Ribeiro. Conquistadores e arrivistas: uma aristocracia reinventada. In: FRAGOSO, João Luís Ribeiro; ALMEIDA, Carla Maria Carvalho de; Sampaio, Antonio Carlos Jucá de, (orgs.). Conquistadores e negociantes: Histórias de elites no Antigo Regime nos trópicos. América Lusa, Séculos XVI a XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, Páginas: 38 a Arquivo Nacional Inventários. Fundo: Juízo de Órfãos e Ausentes - Nº8707. Caixa Ano Inventariado João Soares de Bulhões; nº 8707; caixa 5279; gal. A; ano inicial Testamento trasladado junto ao inventário. 26 FRAGOSO, João. O capitão João Pereira Lemos e a parda Maria Sampaio: notas sobre hierarquias rurais costumeiras no Rio de Janeiro do século XVIII. In: ALMEIDA, Carla Maria Carvalho de; OLIVEIRA, Monica Ribeiro. (org.) Exercícios de micro-história. Rio de Janeiro: UFGV, 2009.p CUNHA, Mafalda Soares da. Op.cit.p Livro de Batismos de escravos (Freguesia de Nossa Senhora de Santo Antonio de Jacutinga ). 19

8 era muito maior caso se fizesse parte da casa. A pesquisa encontra-se em desenvolvimento, mas o exame da trajetória de João Soares de Bulhões, do processo de ocupação das freguesias rurais e do sistema normativo da sociedade afere-se que: 1) A recomposição desta elite está intrinsecamente relacionada à identificação dos conquistadores da terra e a indicadores como: demografia, número de escravos, títulos, posse de sesmarias, capelas e oratórios; 2) As redes de sociabilidade e parentesco, envolvendo apadrinhamentos, matrimônios e alianças, permitiram a manutenção do reconhecimento social das elites coloniais nos oitocentos; 3) As trajetórias familiares da elite local, permite observar as continuidades e rupturas das alianças intra elite local e grupos subalternos, adequando-se frente a reveses encontrados ao longo do tempo, os quais não impediram a algumas destas famílias de se manterem no topo da hierarquia de sua localidade. 20

9 Referências Atlas Fundiário do Rio de Janeiro./ S E A F. Rio de Janeiro: ARAÚJO, José de Souza A. Pizarro. Memórias Históricas do Rio de Janeiro. v.3. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, ( ). Visitas pastorais na Baixada Fluminense feitas pelo Monsenhor Pizarro no ano de Mandada imprimir pela prefeitura da Cidade de Nilópolis através da secretaria municipal de cultura. Nilópolis: Shaovan, BEZERRA, Nielson Rosa. As chaves da liberdade: confluências da escravidão no Recôncavo do Rio de Janeiro. Niterói: EdUFF, CUNHA, Mafalda Soares da. A casa de Bragança Práticas senhoriais e redes clientelares. Lisboa: Editorial Estampa, DEMETRIO, Denise Vieira. Famílias escravas no Recôncavo da Guanabara: Séculos XVII e XVIII f. Dissertação (Mestrado em História Social)- Universidade Federal Fluminense, Niterói, FORTE, José Mattoso Maia. Memória da Fundação de Iguassú: commemortiva do primeiro sentenário da fundação da villa em 15 de janeiro de Rio de Janeiro: Typographia do Jornal do Commercio, Rodrigues & Cia, FRAGOSO, João Luís Ribeiro. A formação da economia colonial no Rio de Janeiro e de sua primeira elite senhorial (séculos XVI e XVII). In: FRAGOSO, João; BICALHO, Maria Fernanda Baptista; GOUVÊA, Maria de Fátima Silva, (org.). O Antigo Regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, A noção de economia colonial tardia no Rio de Janeiro e as conexões econômicas do Império português In: FRAGOSO, João; BICALHO, Maria Fernanda Baptista; GOUVÊA, Maria de Fátima Silva, (org.). O Antigo Regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, Afogando em nomes: temas e experiências em história econômica. Topoi, Rio de Janeiro; n.5. jul.-dez pp Fidalgos e parentes de pretos: notas sobre a nobreza principal da terra do Rio de Janeiro ( ). In: ALMEIDA, Carla Maria Carvalho de; SAMPAIO, Antonio Carlos Jucá de (org.). Conquistadores e negociantes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, pp Capitão Manoel Pimenta Sampaio, senhor de engenho do Rio Grande, neto de conquistadores e compadre de João Soares, pardo: notas sobre uma hierarquia social costumeira (Rio de Janeiro, ). In: FRAGOSO, João e GOUVÊA, Fátima (org.). Na trama das redes: Política e negócios no Império Português, séculos XVI-XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, pp GOMES, Flavo dos Santos. Quilombos do Rio de Janeiro do século XIX. In: GOMES, Flávio dos Santos & REIS, João José (organizadoras). Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo, Companhia das Letras, GROSSI, Paolo. Mitologias jurídicas da modernidade. (2ª ed.). Florianópolis: Fundação BOITEUX,

10 HESPANHA, Antonio Manoel. Prefácio. In: ALMEIDA, Carla Maria Carvalho de; SAMPAIO, Antonio Carlos Jucá de (org.). Conquistadores e negociantes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, p pp Imbecillitas: as bem-aventuranças da inferioridade nas sociedades de Antigo Regime. São Paulo: Annablume, KULA, Witold. Teoria econômica do sistema Feudal. Lisboa: Editora Presença / São Paulo: Martins Fontes, LEVI, Giovanni. Reciprocidade Mediterrânea. In: ALMEIDA, Carla Maria Carvalho de; OLIVEIRA, Monica Ribeiro. (org.) Exercícios de micro-história. Rio de Janeiro: UFGV, MACHADO, Cacilda. A trama das vontades: negros, pardos e brancos na produção da hierarquia social do Brasil escravista. Rio de Janeiro: Apicuri, MARTINS, Maria Fernanda Vieira. A velha arte de governar. Um estudo sobre política e elites a partir do Conselho de Estado ( ). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional. MATTOSO, José. História de Portugal.Vol.4.O Antigo Regime ( ). Lisboa: Editorial Estampa, PEDROZA, Manoela da Silva. Engenhocas da moral. Uma leitura sobre a dinâmica agrária tradicional (freguesia de Campo Grande, Rio de Janeiro, século XIX). 422 f. Tese (Ciências Sociais)- Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2008 PEREIRA, Waldick. Cana, café e laranja: história econômica de Nova Iguaçu. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas/SEEC, POLANY, Karl. A Grande transformação: as origens de nossa época. Rio de Janeiro: Editora Campus, ZONABEND, Fraçoise. Da família. Olhar etnológico sobre o parentesco e a família. In: Burguière, André; Klapisch-Zuber, Christiane; Segalen, Martine; Zonabend, Françoise (Org.). História da família. Mundos longínquos (vol I). Lisboa: Terramar,

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