Plano de Desenvolvimento Institucional PDI
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- Márcio Rosa Carvalhal
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1 Plano de Desenvolvimento Institucional PDI. Acqua Ville Hotel Avaré/SP (14/05/2009) Responsável: Rogério Luiz Buccelli
2 Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI CICLO DE PLANEJAMENTO Fluxo simplificado de planejamento Planejar Programar Orçar Monitorar Executar
3 Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI 1. A origem do PDI (Lei 9.394/1996 LDB). 2. Sua trajetória de construção junto ao MEC (Decreto 3860/2001) 00 / (2002 SAPIENS/MEC). 3. Lei , de 14 de abril de 2004 SINAES (avaliação institucional). 4. O PDI como instrumento de credenciamento e avaliação institucional. 5. Outro olhar: instrumento de planejamento. Elaborar o plano para atacar os problemas (Huertas,F.Entrevistacom Matus, o método PES. SP: Fundap, 1996).
4 Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI O método utilizado na elaboração do PDI UNESP: 1.Da estrutura formal do PDI MEC/SESu (Sistema SAPIEnS) foi utilizado parte do item Perfil Institucional : histórico da IES, a Missão, Visão de Futuro, Princípios e descrição dos objetivos. 2.Do método PES: a explicação situacional do problema (Desafios); os objetivos e as ações para t atacar os nóscríticos. 3.O que falta fazer no Momento 2 (Normativo): elaborar os programas, atividades e projetos com base nos objetivos e nas ações estabelecidas em cada dimensão, designando o gestor de cada programa. 4.As metas, os recursos necessários, os indicadores de desempenho e o horizonte temporal deverão fazer parte do programa. Exemplo:
5 Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI Exemplo: 1. Denominação do Programa: Melhoria do Ensino de Graduação na UNESP 2. Gerente: NONONONON 3. Unidade Gestora: NONONONON Ação (0001): Ampliação do número de vagas nos cursos de graduação Indicadores: Vagas oferecidas no vestibular. Índice de ampliação (total de vagas ampliadas/total de vagas oferecidas) Metas: Ampliar em 10% as vagas nos cursos de Horizonte temporal: 12 meses Recursos: R$ (recursosdo tesourodo Estado) Resultados previstos: criação de 500 novas vagas nos cursos; reconhecimento político/ social da UNESP por intermédio dos meios de comunicação, etc... Ação (0002): Redução da taxa de evasão nos cursos de graduação.
6 Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI O método utilizado na elaboração do PDI UNESP: 5. O Momento 3 (Estratégico): a viabilidade política de implantação do plano considerando os diferentes atores. Este momento envolve uma análise dos colegiados centrais e da administração central. 6. O Momento 4 (Tático Operacional): a execução das decisões explicitadas no plano, adaptado a uma nova realidade social. Portanto, o plano deverá perpassar os três momentos anteriores. É neste momento que se verifica o domínio do planejamento sobre a improvisação. É o momento da mediação entre o conhecimento e a ação. A ação é sempre o produto final de um cálculo, mas não necessariamente o produto final do plano (Huertas,F.Entrevistacom Matus, o método PES. SP: Fundap, 1996).
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8 Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI Quatro momentos. (1) Momento Explicativo: éomomentodeexplanaroproblema declarado e envolve descrevê lo em suas manifestações (não é fazer diagnóstico). Envolve descrever o problema de acordo com os atores envolvidos. lid (2) Momento Normativo: hora de fazer o plano de ação nós críticos. Esse plano é decomposto em programas, ações e projetos. (3) Momento Estratégico: elaborado um plano institucional para aquela situação momentânea, passa se, então, ao balanço do peso e força dos atores sociais envolvidos. (4) Momento Tático operacional: é a ocasião de jogar, de executar o plano e voltar a análise de intercâmbio com os problemas
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15 Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI Exemplo: 1. Denominação do Programa: Obras e Infraestrutura na Universidade 2. Gerente: nonononono 3. Unidade Gestora: nononononono Ação (01): Conservação de prédiose instalaçõesda UNESP Indicadores: número de prédios e/o instalações número da população que utiliza as instalações. m2 conservados e/ou reformados Metas: manutenção e reforma de 50% dos próprios Horizonte temporal: 24 meses Recursos: R$ (recursos do tesouro do Estado) Resultados previstos: aumento da utilização dos espaços reformados, medidos pela utilização de cada um dos ambientes (taxa de ocupação). Ação (02): Elaboração e aprovação do plano Diretor do Campus.
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17 Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI Qualquer caminho serve para quem não sabe onde ir Obrigado!
18 Gestão Orçamentária por Programas O Estado da Arte no Brasil. Acqua Ville Hotel Avaré/SP (14/05/2009) Responsável: Rogério Luiz Buccelli
19 Gestão Orçamentária por Programas O Estado da Arte no Brasil 1) Desde o Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, a administração pública federal estabeleceu o orçamento-programa como um instrumento de planejamento, a idéia de discriminar a despesa pública por objetivo. 2) Como forma de explicitar o objetivo e, ao mesmo tempo, estabelecer uma linguagem g única para planejamento e orçamento, instituiu-se, por intermédio da Portaria nº 9, de 28 de janeiro de 1974 a classificação funcional-programática. 3) Em âmbito federal, temos a Portaria nº 51/98 que instituiu o recadastramento dos projetos e atividades constantes do orçamento da União. 4) Em 1999 com a Portaria MOG Nº42 (14/04/99) fica estabelecido os conceitos de função, sub função, programa, projeto e atividade. Materializa-se, portanto, uma reforma dos processos de planejamento e orçamento, que tem, como característica mais marcante, a reorientação do processo alocativo dos recursos públicos para a busca de resultados, avaliados em termos de impactos reais na sociedade.
20 Gestão Orçamentária por Programas O Estado da Arte no Brasil 4.1) A classificação funcional (função e sub função) fica preestabelecida para todos os entes da Federação. Os programas passam a ser definidos dentro de cada esfera de Governo. Classificação Institucional Secretaria de Ensino Superior UNESP Classificação Funcional 12 Educação 364 Ensino Superior Classificação Programática 4302 Ensino Público Superior (Programa) 5304 Ensino de Graduação nas Universidades e Faculdades Estaduais (Atividade)
21 Gestão Orçamentária por Programas O Estado da Arte no Brasil Reconciliação entre planejamento e orçamento: 1) submete se o gasto à visão e aos objetivos estratégicos do governo, enãoocontrário, ainda que respeitado o princípio da responsabilidade fiscal; 2) restabelece se a importância da função planejamento; 3) retoma se a idéia de um ciclo de gestão pública, em que as funções de planejamento governamental, preparação e execução do orçamento, administração financeira dos recursos, gestão das ações governamentais e controle interno de gastos públicos se desenvolvem de maneira integrada e recorrente; 4) especificam se as diferentes ações (atividades e projetos) do programa com a identificação dos produtos, que são resultados das ações. Exemplo: casas construídas, famílias assentadas, alunos matriculados, alunos formados são produtos; 5) atribuem se indicadores ao programa e metas às ações. O programa tem um objetivo a ser atingido, que será avaliado através de indicadores próprios e específicos. Exemplo: Evolução de matrículas por campus/área/curso/período; Evolução dos índices de evasão; Participação em rankings da IES/campus.
22 Gestão Orçamentária por Programas O Estado da Arte no Brasil TÉCNICAS E PRÁTICAS ORÇAMENTÁRIAS: Orçamento tradicional/clássico: apenas uma dimensão do orçamento é explicitada, o objeto de gasto. Orçamento por Desempenho: inclui, além da explicitação dos itens de gasto de cada unidade, uma dimensão programática, ou seja, a explicitação do programa de trabalho, que deve ser realizada com recursos que estão sendo destinados d à unidade. d A destinação dos recursos é prioritária em relação ao gasto em si. Orçamento por Programa: expressa, financeira e fisicamente, os programas de trabalho de governo, possibilitando a integração do planejamento com o orçamento; a quantificação de objetivos e a fixação de metas; as relações insumo-produto; as alternativas programáticas; o acompanhamento físico-financeiro; a avaliação de resultados e a gerência por objetivos. Orçamento Base zero: Metodologia orçamentária que exige que todas as despesas de cada repartição pública, programa ou projeto governamental sejam detalhadamente justificadas a cada ano, como se cada item programático se tratasse de uma nova iniciativa. Principais características: análise, revisão e avaliação de todas as despesas propostas e não apenas das solicitações que ultrapassam o nível de gasto já existente. O e t I e e t l: feit ei de j te i i e ite de eeit e de e Orçamento Incremental: feito por meio de ajustes marginais nos seus itens de receita e despesa dos programas tradicionais dos órgãos e unidades orçamentárias.
23 Gestão Orçamentária por Programas O Estado da Arte no Brasil
24 Gestão Orçamentária por Programas Uma técnica a ser reformada PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO PROGRAMA MENOR ESCOPO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO LOA LDO MAIOR ESCOPO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PPA
25 Gestão Orçamentária por Programas Uma técnica a ser reformada Trata-se de um processo de caráter contínuo, pelo qual se elabora, aprova, executa, controla e avalia a programação de gastos do setor público nos aspectos físicos e financeiros. Elaboração do PPA Execução Controle e (2008 / 2011) em Orçamentária Avaliação da 2008 (2008) Execução (2008) Execução Orçamentária (2009) Elaboração e Votação da LDO (2009) Discussão e aprovação da LOA (2009) Elaboração da proposta de (2009) Controle e Avaliação da Execução (2008)
26 Gestão Orçamentária por Programas Uma técnica a ser reformada O Plano Plurianual - PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, osobjetivos easmetas da Administração Pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Os princípios p básicos que norteiam o PPA são: - Identificação clara dos objetivos e das prioridades do Governo; - Integração do planejamento e do orçamento; - Promoção da gestão empreendedora; dd - Garantia da transparência; - Etí Estímulo às parcerias; - Gestão orientada para resultados; e - Organização das ações de Governo em programas.
27 Gestão Orçamentária por Programas Uma técnica a ser reformada O Lei de Diretrizes Orçamentárias é o instrumento norteador da elaboração da LOA. Compreende metas e prioridades (MP) da administração pública incluindo as despesas de capital para o exercício subseqüente. A LDO é doutrinariamente conhecida como o planejamento operacional da administração pública. Art.165 da CF: 2.º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. Com a vigência da LRF (101/2000), a LDO passou a ter mais relevância. A LRF estabelece que a LDO deverá dispor sobre: 1) Equilíbrio entre receitas e despesas; 2) Critérios e forma de limitação de empenho, a ser verificado a cada bimestre quando se verificar que a realização da receita poderá comprometer os resultados nominal e primário i estabelecido tbl nos anexos fiscais. i 3) Normas relativas a controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos orçamentários. 4) Demais condições e exigências para transferência de recursos a entidades públicas e privadas.
28 Gestão Orçamentária por Programas Uma técnica a ser reformada O Lei Orçamentária Anual (LOA) tem por finalidade a concretização dos objetivos e metas estabelecidos no PPA é o orçamento por excelência. É o cumprimento ano a ano das etapas do PPA, em consonância com a LDO e a LRF. LOA art.2º da Lei 4.320/64 : conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica e financeira e o programa de governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade. O instrumento norteador da elaboração da LOA é a LDO. A LOA é também doutrinariamente conhecida como o planejamento operacional da administração pública. Art.165 da CF 5.º A lei orçamentária anual compreenderá: I -oorçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público; II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público.
29 O QUE É ORÇAMENTO POR RESULTADOS? Gestão Orçamentária por Programas Uma técnica a ser reformada Sistema e processos orçamentários capazes de integrar informações sobre resultados ao processo de tomada de decisões. Por resultados não se entende apenas o impacto final de programas, mas também aportes em toda a cadeia de geração de valor público. Orçamento por resultados não significa condicionar ç p g mecanicamente as dotações de recursos; basta dispor de uma discussão orçamentária que integre informações sobre resultados.
Dos aspectos constitucionais à elaboração de um plano institucional
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