Avaliações geotécnicas dos movimentos de massa ocorridos no ano de 2008 em Blumenau-SC

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1 Avaliações geotécnicas dos movimentos de massa ocorridos no ano de 2008 em Blumenau-SC Grando, A. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-SC, Brasil, Maciel, C. B. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-SC, Brasil, Corseuil, C. W. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-SC, Brasil, Kobiyama, M. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-SC, Brasil, Maccarini, M. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-SC, Brasil, Higashi, R. A. R. Universidade do Sul de Santa Catarina, Florianópolis-SC, Brasil, Resumo: Neste trabalho é realizada a descrição e discussão técnica de alguns dos desastres relacionados com a água, ocorridos em Blumenau-SC no ano de Por meio do projeto emergencial da Defesa Civil estadual com o Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres (CEPED) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foram realizadas vistorias nas áreas de desastres naturais e antrópicos de extrema necessidade de avaliação de risco geológico-geotécnico. As ações contribuintes, como resultado das avaliações, servirão de guia ao município para interdição de áreas de risco susceptíveis a novos desastres, bem como as áreas liberadas com restrições para a tomada de medidas corretivas. Abstract: This work is carried a out description and discussion technical of some of the disasters which related water, occurred in Blumenau-SC in the year Through the project emergency the Defense Civil state with and University Center for Studies Research on Disasters (CEPED), of the Federal University of Santa Catarina (UFSC), surveys were conducted in the areas of disasters natural and man of great need for risk assessment of geological-geotechnical. Shares taxpayers as a result of evaluations serve as a guide for city to ban the risk areas susceptible to further disaster, and the areas released with restrictions for taking measures corrective. 1 INTRODUÇÃO Os problemas sociais e econômicos que a população vem sofrendo hoje em relação às inundações e soterramentos são oriundos do crescimento desordenado das cidades associado à falta de política habitacional. O Vale do Itajaí, em Santa Catarina compõe este cenário. Ele é formado por 53 municípios nas quatro microrregiões: Blumenau, Itajaí, Ituporanga e Rio do Sul. Essas foram abrangidas pela intensa pluviometria ocorrida na estação da primavera do ano de 2008 que originou enchentes e deslizamentos, causando destruição, mortes e prejuízos. A fúria das águas arrasou vias públicas, pontes, estradas, escolas, hospitais, residências, pessoas, entre outros. Dados meteorológicos da Epagri/Ciram mostram que em quatro dias choveu 500 milímetros, o que significa 500 litros por metro quadrado, mais do que o dobro da enchente de 1984, causada por 200 mm. A média anual na região é de mm. A circulação marítima provocou ventos de Leste em níveis baixos da atmosfera desde o dia 19 de novembro. A instabilidade foi reforçada nos dias 21 a 23/11 por vórtice ciclônico em níveis médios da atmosfera (Figura 1). 1

2 Figura 1 Condições meteorológicas da região Fonte: Ciram Epagri 27/11/2008 O município de Blumenau possui um sistema de monitoramento de cotas dos rios, onde a população é beneficiada em caso de alerta de inundações. Contudo, o volume de chuvas não foi o principal causador dos desastres ocorridos. O centro urbano foi implantado pelos colonizadores nas proximidades do rio, onde o subsídio econômico era fornecido. Logo após as primeiras inundações, a população passou a ocupar desordenadamente as encostas. A região é formada por relevo altamente acidentado, montanhas e encostas íngremes e instáveis, principalmente os bairros ao sul da cidade, onde o solo é composto por espessas camadas de solos residuais ou rochas de alto intemperismo. A ocupação destas encostas promoveu modificações na paisagem, como consequencia, a cidade decretou situação de emergência em decorrência de quedas de taludes sob residências, soterramentos de edificações e pessoas, em locais com ou sem permissão para residir. Além das inundações ocorridas na maior parte do centro urbano. Ações emergenciais foram iniciadas em função do decreto, para dar suporte à população atingida. Neste contexto, a Defesa Civil estadual e o Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres (CEPED) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) iniciaram o projeto Resposta ao Desastre em Santa Catarina no Ano de O projeto ofereceu apoio aos municípios atingidos pelo desastre. Vistorias de pesquisadores e técnicos da área de engenharia, geografia, geologia e hidrologia foram realizadas, com a elaboração de relatórios técnicos que dará suporte a Defesa Civil do estado no que concerne à assistência à população atingida. O presente estudo faz parte do projeto e apresenta o diagnóstico de algumas vistorias realizadas após os desastres na cidade de Blumenau.Até o presente momento, junho de 2009, as vistorias prosseguem. 2 METODOLOGIA DAS VISTORIAS A metodologia do projeto envolvia inicialmente, vistorias em áreas caracterizadas por ocorrências de desastres naturais, os quais o homem não tem capacidade de conter, apenas presumir e minimizar. A extensão para desastres antrópicos ocorreu visto que, cidades decretaram situações emergenciais. Assim, atendendo ao pedido da Defesa Civil, foram vistoriados alguns movimentos de massa de solo nas encostas, bem como residências atingidas por escorregamentos, situadas em áreas de risco de novas ocorrências. Iniciamos os trabalhos, examinado e identificando as características particulares de cada local. Na sequencia foram caracterizados os movimentos de massa ocorridos e emitido o parecer das áreas e danos às residências. 3 SOLUÇÕES EMITIDAS Os relatórios das vistorias definem áreas interditadas, liberadas e liberadas com restrições. As áreas interditadas e liberadas com restrições envolveram um conjunto de medidas que foram recomendadas de acordo com o risco apresentado. Como tratam-se de ações emergenciais as recomendações traçam panoramas de desocupação de áreas de risco e sugestões minimizadoras dos danos à população atingida. Foram recomendadas soluções estruturadoras combinadas de retaludamento, proteção superficial com materiais naturais e artificiais e de drenagem adequada, além de obras de estrutura de contenção, tais como muros de arrimo, concreto e gabiões, quando necessários. Para alguns casos, obras imediatas pontuais, foram recomendadas. Entretanto, ao longo do tempo poderão perder sua eficácia, caso a proteção da área do entorno não seja efetivada. Nos casos de pouca movimentação de massa ou estabilização do movimento, barreiras naturais ou artificiais, feitas com vegetação ou muros convencionais foram indicadas. Salienta-se que o trabalho técnico realizado e suas recomendações, não levaram em conta as questões econômicas, isto é, qual será o órgão responsável pela execução das medidas recomendadas e a viabilidade de custos para a execução das obras. Portanto, algumas das recomendações vão exigir dos governantes municipais, estaduais e federais, estudo de viabilidade econômica e social para implantação das medidas. Sabe-se que em alguns casos, a melhor forma de resolver a questão econômica, é a interdição total da área, pois o custo para atender as restrições é alto. Esta tomada de decisão causa sérios impactos sociais à comunidade. No entanto, deslocar a população para residir em áreas, onde o custo de implantação é menor em relação ao que solicitam as restrições, beneficiará um maior número de pessoas atingidas. 2

3 4 ÁREAS VISTORIADAS 4.1 Bairro Valparaíso Vistoria Valparaíso - área 1 encontra-se é próximo à cota da casa. Esta foi atingida na época das chuvas intensas, por fluxo de detritos, lama, galhos de árvores e lixo advindos da encosta à montante. Percorrendo a margem do córrego, foi observado o encaminhamento de rejeitos das residências neste (Figura 5). A vistoria da área atingida pelos escorregamentos faz ligação com área de inundação. O escorregamento planar destruiu parcialmente uma residência localizada próxima a um talude de corte. Acima do talude há uma rua de acesso a residência de outros moradores (Figuras 2 e 3). Figura 5 - Vazante de rejeitos no córrego Figura 2 - Destruição da residência Sugeriu-se a interdição da residência e a área próxima para edificação, pois em épocas chuvosas este local poderá novamente ser atingido por ambas às ocorrências, enchentes e deslizamentos. Soluções pontuais não são recomendadas. Portanto, obras esbeltas de contenção da encosta deverão ser dimensionadas para estabilizar os escorregamentos e manter a rua acima estável. Retaludamento com contenção e drenagens no talude e na rua Vistoria Valparaíso - área 2 Figura 3 - Desestabilização do talude Outra área atingida pelos escorregamentos também faz ligação com área de inundação. As Figuras 6 e 7 mostram uma residência, onde aos fundos, o percurso do rio foi desviado formando ângulo de 90 possibilitando ampliar espaço para a edificação. O deslizamento ocorreu, pois não havia valas de drenagem na borda da rua acima e o encaminhamento de águas pluviais direcionou-se ao talude, consequentemente houve a ruptura e a destruição parcial da residência (Figura 4). Figura 6 - Casa na divisa do córrego Figura 4 - Canais de escoamento de água no talude Um córrego localiza-se na divisa do terreno da outra lateral da residência, onde o nível que o mesmo A casa não apresenta danos estruturais, porém, localiza-se as margem do córrego, local de deposição de pedras e fluxo de detritos. Além disso, a encosta aos fundos é íngreme e os escorregamentos provenientes do aterro de terrenos do topo, depositaram-se próximo a esta e destruíram outras duas aos fundos (Figuras 8 e 9). 3

4 Figura 7 - Desvio do córrego Figura 8 - Desestabilização de aterros Figura 11 - Encaminhamento de água para a encosta Sugeriu-se a interdição da residência que se encontra próxima ao córrego e a área próxima para qualquer edificação, bem como as residências do topo que apresentam as estruturas debilitadas. Outras residências no topo, não apresentaram movimentação na estrutura, contudo estão liberadas com restrições, pois os deslizamentos ocorridos aos fundos dos terrenos apresentam processos erosivos avançados, solo exposto e alta declividade no talude de divisa. Portanto, foram recomendadas soluções estruturadoras da encosta, onde deverá ocorrer a contenção global. Retaludamento com contenção e drenagens, aterros e muros esbeltos de gravidade, entre outras soluções que deverão ser adotadas e dimensionadas conforme declividade e parâmetros de resistência do solo local. 4.2 Bairro Vorstard Figura 9 - Destruição de casas Nesta demanda, vistoriamos um deslizamento onde os detritos originários do movimento misto de rotacional destruíram uma residência localizada no talvegue, curso natural da água (Figura 12). O despejo de rejeitos sanitários e domésticos no topo da encosta (Figuras 10 e 11), bem como a falta de calhas nos telhados e rede de coleta de rejeitos, contribuíram para os deslizamentos. Figura 12 - Arrasamento da residência Figura 10 - Rejeitos domésticos no topo do talude A inexistência de coleta de águas pluviais na rua acima contribuiu para a saturação da massa de solo, por consequência, o colapso do muro, rua e residência (Figuras 13 e 14). 4

5 Figura 13 - Colapso do muro e da rua Figura 19 - Residência atingida Figura 14 - Deslizamento As recomendações consistiram na trafegabilidade dos demais moradores da rua. Portanto, sugeriu-se ao morador da casa avaliada, buscar outro local para edificar e residir. A residência está interditada e deverá ser destruída para as obras de contenção da encosta, e infraestrutura da estrada a serem executadas. Neste caso, soluções pontuais poderão estabilizar os movimentos. Retaludamento com contenção, aterro e drenagens. 4.3 Bairro Glória Foi realizada a vistoria de um escorregamento translacional ocorrido em um terreno que está a venda para lotear. Constatou-se que existe a possibilidade de novas movimentações, pois o terreno é íngreme com espessas camadas de solo. A residência localizada em frente, na margem oposta da Rua, está na direção de fluxo da encosta e foi atingida pelo fluxo de detritos, lama e galhos de árvores (Figuras 18 a 20). Figura 20 - Loteamento à Venda Recomendou-se a interdição do terreno e a realização de obras de contenção global. Neste local, o retaludamento por meio de bancadas com encaminhamento das águas, minimizará as movimentações. Vegetação arbustiva implantada no terreno evitará o surgimento de sulcos erosivos. Foram proibidas quaisquer edificações. Além disso, árvores de grande porte nas proximidades das residências e rua deverão ser removidas, pois deparam risco de queda. 4.4 Bairro Progresso Uma das encostas vistoriadas neste local apresentou movimento de massa rotacional e desestabilizou duas residências (Figura 21). Uma está com a estrutura de madeira comprometida, a outra de alvenaria foi atingida aos fundos (Figuras 22 e 23). Figura 21 - Desestabilização da encosta Figura 18 - Linha de fluxo 5

6 Figura 22 - Soterramento e destruição da casa Figura 24 - Movimentos complexos na encosta Figura 23 - Danos parciais na estrutura Figura 25 - Destruição de casas Foi verificado talude íngreme aos fundos da residência de alvenaria, e para retaludamento não há espaço suficiente sem que seja removida a casa. Portanto, recomendou-se a interdição de ambos. Obras de contenção global dos dois terrenos deverão ser realizadas, após a retirada das casas no desígnio de minimizar as movimentações e processos erosivos. Retaludamento e vegetação. 4.5 Bairro Escola Agrícola Vistoria Escola Agrícola - área 1 O bairro escola agrícola diferentemente dos demais já citados, localizados ao sul do município, encontra-se mais próximo do centro da cidade. O local é caracterizado pela elevação da montanha e encostas íngremes que a circundam. A população edificou neste local e modificou o cenário, como consequencia, com a infiltração da água da chuva e saturação da massa de solo, ocorreu a desestabilização global da encosta (Figura 24). Ocorreram neste local, movimentos rotacionais de massa de solo, movimentos translacionais, colapso de taludes e residências, causando danos à população e deixando muitas pessoas desabrigadas, soterradas e óbitos registrados (Figuras 25 e 26). Surgências de água na superfície foram observadas em diversos pontos na base da encosta, indicando que a mesma encontra-se em movimento. A ruptura de dutos de água no subsolo de algumas ruas, próximas à base da encosta, iniciou após os escorregamentos, segundo moradores (Figura 27). Figura 26 - Estrutura danificada Figura 27 - Ruptura de dutos de água potável Após as movimentações, dutos de drenagem romperam-se ou anteriormente, não possuíam ligação com rede de coleta. Assim, processos erosivos estão instalando-se, modificando o cenário e carreando sedimentos à jusante para os córregos. A presença de degraus de abatimento do solo em torno da encosta é consequência da estabilidade fragilizada, porém com o quadro de erosão instalado 6

7 e contínuas chuvas, ocorrerá a saturação da massa de solo com maior facilidade e o colapso global novamente (Figuras 28 e 29). e podem desmembrar-se das demais, caso da figura 32 onde uma residência foi totalmente arrasada. Figura 31 - Fundações inexistentes Figura 28 - Pontos críticos de erosão Figura 29 - Degraus de abatimento do solo A ocupação irregular, o uso de aterro não compactado, muros de contenção inexistentes ou deficientes, fundações inexistentes, falta de drenagem pluvial e encaminhamento de rejeitos foram os fatores que contribuíram efetivamente para a desestabilização de aterros, terrenos e taludes íngremes, além da destruição de residências. As figuras 30 e 31 apresentam algumas das anomalias construtivas encontradas na maioria das residências do entorno da encosta. Figura 32 - Rocha fraturada causa danos Além disso, nesta mesma cota da encosta, um matacão encontra-se içado por cabos de aço. Esta medida foi adotada em ocasiões de escorregamentos anteriores, pois apresentava risco de rolamento e, consequentemente a destruição de residências, muito além da encosta (Figura 33). Esta área e outras próximas, anteriormente, já sofreram com os escorregamentos. Muitas famílias naquela ocasião foram removidas para residir em locais seguros. Porém, a invasão da área e a ocupação irregular novamente ocorreram, e assim, novos episódios de desastres (Figura 34). Em outra face da encosta, foi vistoriado um movimento translacional de massa de solo que desestabilizou e destruiu algumas residências instaladas na base da encosta, linha de fluxo e área de deposição (Figura 35). Figura 30 - Desestabilização de muros e aterros No topo da encosta, foram encontradas rochas sólidas que não oferecem risco para as casas construídas sobre estas. Contudo em alguns locais, observou-se que algumas rochas apresentam fraturas Figura 33 - Matacão içado 7

8 Figura 34 - Desastres anunciados Árvores de grande porte também oferecem risco aos moradores em caso de escorregamentos e sugere-se a retirada das mesmas. Algumas residências na metade da encosta e topo necessitam da demolição e retirada dos moradores que permanecem, para realizar obras de contenção global e pontual, evitando assim que ocorram escorregamentos maiores. Foram vistoriadas todas as casas do entorno da encosta. No entanto, algumas estariam liberadas para residir quanto ao quesito estrutural, outras necessitariam de obras de pequeno porte para liberação total. Porém, são áreas íngremes e susceptíveis a escorregar. Sendo assim, a liberação, interdição ou liberação com restrições da encosta inteira é uma questão a ser discutida pelo município, uma vez que a área inteira já foi considerada desfavorável para residir e a interdição da área visa à segurança dos moradores. 5 CONCLUSÕES Figura 35 - Áreas de deposição Neste local foi implantado um condomínio de alto padrão, onde a maioria das residências possui projeto com aprovação para residir (Figura 36). Por meio das vistorias realizadas, o município poderá aprimorar o plano diretor, e nele determinar quais áreas são permitidas para residir, sob o ponto de vista geológico e geotécnico. Construções em talvegues, áreas de deposição e áreas de inundação deverão ser interditadas. A proximidade de rios e córregos, áreas que representam perigo deverão ser desocupadas. Os locais das construções devem respeitar a geometria de encostas. Para as áreas interditadas, cabe aos órgãos públicos, resolverem as questões de transferência da população para áreas seguras e embargar tais as áreas, a fim de evitar novos desastres com a ocupação irregular. Para as áreas liberadas com restrições, as medidas de obediência à restrição deverão ser tomadas com urgência, antes do inicio de novos eventos pluviométricos. 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Figura 36 - Destruição em áreas de deposição Áreas de deposição na base da encosta são tanto perigosas quanto áreas íngremes. No caso de movimentações na encosta, ambas podem ser atingidas, seja por deslizamentos ou fluxo de detritos. Assim, a maioria das residências localizadas na base da encosta foi liberada com a restrição de monitoramento constante de possíveis movimentações na encosta, após chuvas fracas. Também recomendável que os moradores não permaneçam neste local em dias de intensa variação pluviométrica, pois há risco de novos escorregamentos. EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA/CENTRO DE INFORMAÇÕES DOS RECURSOS AMBIENTAIS (EPAGRI/CIRAM). Análise da Imagem de satélite. Seção: Imagem de Satélite, Categoria: Tempo. Disponível em: Acesso em: 27/11/

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