Áreas Contaminadas. Introdução ao gerenciamento: da Investigação à Remediação. Thomas Ballarin Vianna

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1 Áreas Contaminadas Introdução ao gerenciamento: da Investigação à Remediação Thomas Ballarin Vianna

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4 Conceitos

5 Para SÁNCHEZ (1998), degradação do solo significa: a ocorrência de alterações negativas das suas propriedades físicas, tais como sua estrutura ou grau de compacidade a perda de matéria devido à erosão a alteração de características químicas devido a processos como a salinização, lixiviação, deposição ácida e a introdução de poluentes

6 Área onde ocorrem processos de alteração das propriedades físicas e/ou químicas de um ou mais compartimentos do meio ambiente Áreas Degradadas Áreas Contaminadas Caso particular de uma área degradada, onde ocorrem alterações, principalmente das propriedades químicas, ou seja, contaminação.

7 Contaminação x Poluição A contaminação é a presença, num ambiente, de seres patogênicos, que provocam doenças, ou substâncias, em concentração nociva ao ser humano. No entanto, se estas substâncias não alterarem as relações ecológicas ali existentes ao longo do tempo, esta contaminação não é uma forma de poluição. Artigo - Conceito de poluição nov/2002 Daniel Perdigão Nass Estudante do curso de química do IQSC-USP - Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo

8 Contaminação x Poluição Para a CETESB, este termos são sinônimos Lei 997/76, que dispõe sobre o controle da poluição ambiental no Estado de São Paulo Poluição do meio ambiente: a presença, o lançamento ou a liberação, nas águas, no ar ou no solo, de toda e qualquer forma de matéria ou energia, com intensidade, em quantidade, de concentração ou com caraterísticas em desacordo com as que forem estabelecidas em decorrência dessa lei, ou que tornem ou possam tornar as águas, o ar ou solo: impróprios, nocivos ou ofensivos à saúde inconvenientes ao bem-estar público danosos aos materiais, à fauna e à flora prejudiciais à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade

9 Águas Subterrâneas Água subterrânea é toda a água que ocorre abaixo da superfície da Terra, preenchendo os poros ou vazios intergranulares das rochas sedimentares, ou as fraturas, falhas e fissuras das rochas compactas, e que sendo submetida a duas forças (de adesão e de gravidade) desempenha um papel essencial na manutenção da umidade do solo, do fluxo dos rios, lagos e brejos (ABAS, 2014).

10 Hidrogeologia Fonte:

11 Qualidade e Quantidade de Água Subterrânea Durante o percurso no qual a água percola entre os poros do subsolo e das rochas, ocorre a depuração da mesma através de uma série de processos físico-químicos (troca iônica, decaimento radioativo, remoção de sólidos em suspensão, neutralização de ph em meio poroso, entre outros) e bacteriológicos (eliminação de microorganismos devido à ausência de nutrientes e oxigênio que os viabilizem) que agindo sobre a água, modificam as suas características adquiridas anteriormente, tornando-a particularmente mais adequada ao consumo humano (SILVA, 2003). No Brasil, as reservas de água subterrânea são estimadas em km3 (112 trilhões de m3) e a contribuição multianual média à descarga dos rios é da ordem de km3 /ano (REBOUÇAS, 1988 citado em MMA, 2003)

12 Vantagens Segundo (WREGE,1997), as águas subterrâneas apresentam algumas propriedades que tornam o seu uso mais vantajoso em relação ao das águas dos rios: são filtradas e purificadas naturalmente através da percolação; não ocupam espaço em superfície; sofrem menor influência nas variações climáticas; são passíveis de extração perto do local de uso; possuem temperatura constante; têm maior quantidade de reservas.

13 Aquíferos Aqüífero é uma formação geológica do subsolo, constituída por rochas permeáveis, que armazena água em seus poros ou fraturas. (ABAS,2014) Podem ter a seguinte classificação: Aqüífero livre ou freático - É aquele constituído por uma formação geológica permeável e superficial, totalmente aflorante em toda a sua extensão, e limitado na base por uma camada impermeável. Os aqüíferos livres têm a chamada recarga direta. Em aqüíferos livres o nível da água varia segundo a quantidade de chuva. São os aqüíferos mais comuns e mais explorados pela população. Aqüífero confinado ou artesiano - é aquele constituído por uma formação geológica permeável, confinada entre duas camadas impermeáveis ou semipermeáveis. O seu reabastecimento ou recarga, através das chuvas, dá-se preferencialmente nos locais onde a formação aflora à superfície. Neles, o nível da água encontra-se sob pressão, podendo causar artesianismo nos poços que captam suas águas. Os aqüíferos confinados têm a chamada recarga indireta.

14 Aquíferos Fonte:

15 O que são Áreas Contaminadas? Pela definição da CETESB, Áreas Contaminadas (AC) são áreas, locais ou terrenos onde há comprovadamente poluição ou contaminação causada pela introdução de quaisquer substâncias ou resíduos que nela tenham sido depositados, acumulados, armazenados, enterrados ou infiltrados de forma planejada, acidental ou até mesmo natural.

16 O que são Áreas Contaminadas? Nessas áreas, os poluentes ou contaminantes podem concentrar-se em subsuperfície nos diferentes compartimentos do ambiente, como por exemplo no solo, nos sedimentos, nas rochas, nos materiais utilizados para aterrar os terrenos, nas águas subterrâneas ou, de uma forma geral, nas zonas não saturada e saturada, além de poderem concentrar-se nas paredes, nos pisos e nas estruturas de construções

17 O que são Áreas Contaminadas? Os poluentes ou contaminantes podem ser transportados a partir desses meios, propagando-se por diferentes vias, como o ar, o próprio solo, as águas subterrâneas e superficiais, alterando suas características naturais de qualidade e determinando impactos negativos e/ou riscos sobre os bens a proteger, localizados na própria área ou em seus arredores.

18 Fonte: Fonte de contaminação A contaminação ocorre pela ocupação inadequada de uma área que não considera a sua vulnerabilidade, ou seja, a capacidade do solo em degradar as substâncias tóxicas introduzidas no ambiente, principalmente na zona de recarga dos aqüíferos. A contaminação pode se dar por: Fossas sépticas e negras

19 Fonte de contaminação Infiltração de efluentes industriais Fugas da rede de esgoto e galerias de águas pluviais Fonte:

20 Fonte de contaminação Vazamentos de postos de serviços Fonte:

21 Fonte de contaminação Aterros sanitários e lixões Fonte:

22 Fonte de contaminação Uso indevido de Pesticidas Agrícolas Fonte:

23 Fonte de contaminação Fontes naturais ou fenômenos naturais associados às atividades humanas Interação entre águas subterrâneas e superficiais contaminadas Ocorrência natural de substâncias inorgânicas nas águas subterrâneas Intrusão salina Gases de processos produtivos, ou outras fontes de poluição atmosférica (por exemplo, veículos automotivos) Fonte:

24 O que são Áreas Contaminadas? Segundo a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81), são considerados bens a proteger: a saúde e o bem-estar da população; a fauna e a flora; a qualidade do solo, das águas e do ar; os interesses de proteção à natureza/paisagem; a ordenação territorial e planejamento regional e urbano; a segurança e ordem pública.

25 Cenários de Contaminação Fonte: Contaminadas/1-oquesao

26 Fase Livre Fase Livre: Ocorrência de substância ou produto em fase separada e imiscível quando em contato com a água ou o ar do solo

27 Fase Livre Fonte: LNAPL X DNALP

28 Contaminação nos grandes centros urbanos

29 Processo de Industrialização Fonte:

30 Fonte:

31 Em resumo...

32 Panorama no Estado de SP

33 Anualmente, a Cetesb divulga através de relatório as áreas contaminadas e reabilitadas do Estado de SP.

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36 Legislação

37 Legislação LEI Nº , DE 8 DE JULHO DE 2009 Dispõe sobre diretrizes e procedimentos para a proteção da qualidade do solo e gerenciamento de áreas contaminadas, e dá outras providências correlatas

38 LEI Nº , DE 8 DE JULHO DE 2009 Do Objeto Artigo 1º - Esta lei trata da proteção da qualidade do solo contra alterações nocivas por contaminação, da definição de responsabilidades, da identificação e do cadastramento de áreas contaminadas e da remediação dessas áreas de forma a tornar seguros seus usos atual e futuro.

39 Dos Instrumentos LEI Nº , DE 8 DE JULHO DE 2009 Artigo 4º - São instrumentos, dentre outros, para a implantação do sistema de proteção da qualidade do solo e para o gerenciamento de áreas contaminadas: I - Cadastro de Áreas Contaminadas; II - disponibilização de informações; III - declaração de informação voluntária; IV - licenciamento e fiscalização; V - Plano de Desativação do Empreendimento; VI - Plano Diretor e legislação de uso e ocupação do solo; VII - Plano de Remediação; VIII - incentivos fiscais, tributários e creditícios; IX - garantias bancárias; X - seguro ambiental; XI - auditorias ambientais; XII - critérios de qualidade para solo e águas subterrâneas; XIII - compensação ambiental; XIV - fundos financeiros; XV - educação ambiental

40 LEI Nº , DE 8 DE JULHO DE 2009 Da Prevenção e do Controle da Contaminação do Solo Artigo 6º - Qualquer pessoa física ou jurídica que, por ação ou omissão, possa contaminar o solo deve adotar as providências necessárias para que não ocorram alterações significativas e prejudiciais às funções do solo. Parágrafo único - Para os efeitos desta lei, são consideradas funções do solo: 1 - sustentação da vida e do habitat para pessoas, animais, plantas e organismos do solo; 2 - manutenção do ciclo da água e dos nutrientes; 3 - proteção da água subterrânea; 4 - manutenção do patrimônio histórico, natural e cultural; 5 - conservação das reservas minerais e de matéria-prima; 6 - produção de alimentos; 7 - meios para manutenção da atividade socioeconômica

41 LEI Nº , DE 8 DE JULHO DE 2009 Das Responsabilidades Artigo 13 - São considerados responsáveis legais e solidários pela prevenção, identificação e remediação de uma área contaminada: I - o causador da contaminação e seus sucessores; II - o proprietário da área; III - o superficiário; IV - o detentor da posse efetiva; V - quem dela se beneficiar direta ou indiretamente. Parágrafo único - Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica quando sua personalidade for obstáculo para a identificação e a remediação da área contaminada.

42 Dos Instrumentos Econômicos LEI Nº , DE 8 DE JULHO DE 2009 Artigo 30 - Fica criado o Fundo Estadual para Prevenção e Remediação de Áreas Contaminadas - FEPRAC, fundo de investimento vinculado à Secretaria do Meio Ambiente e destinado à proteção do solo contra alterações prejudiciais às suas funções, bem como à identificação e à remediação de áreas contaminadas.

43 Dos Instrumentos Econômicos Artigo 31 - Constituem receitas do FEPRAC: LEI Nº , DE 8 DE JULHO DE 2009 IV - recursos provenientes de ajuda e cooperação internacional e de acordos intergovernamentais; VIII - compensações ambientais provenientes de atividades potencialmente causadoras de contaminação; IX - 30% (trinta por cento) do montante arrecadado com as multas aplicadas pelos órgãos estaduais de controle da poluição ambiental por infrações às disposições desta lei; X - recursos provenientes do ressarcimento de despesas efetuadas nos termos dos 1º e 2º do artigo 32 desta lei.

44 Das Infrações e Penalidades LEI Nº , DE 8 DE JULHO DE 2009 Artigo 41 - Toda ação ou omissão contrária às disposições desta lei e seu regulamento será considerada infração administrativa ambiental classificada em leve, grave ou gravíssima, levando-se em conta: I - a intensidade do dano, efetivo ou potencial; II - as circunstâncias atenuantes ou agravantes; III - os antecedentes do infrator. Artigo 42 - As infrações administrativas ambientais de que trata o artigo 41 serão punidas com as seguintes penalidades: I - advertência; II - multa; III - embargo; IV - demolição; V - suspensão de financiamento e benefícios fiscais.

45 Das Infrações e Penalidades LEI Nº , DE 8 DE JULHO DE 2009 Artigo 43 - As infrações administrativas ambientais serão objeto de auto de infração a ser lavrado pela autoridade competente, e serão apuradas em processo administrativo próprio, assegurado o direito de ampla defesa e o contraditório, observadas as disposições desta lei e seu regulamento. 1º - Responderá pela infração quem por qualquer modo a cometer, concorrer para sua prática ou dela se beneficiar. 2º - Tratando-se de área contaminada que acarrete perigo iminente para a saúde e segurança da população, a atuação imediata do Poder Público independerá de garantia de defesa prévia e contraditório.

46 Legislação DECRETO Nº DE 05 DE JUNHO DE 2013 Regulamenta a Lei nº , de 8 de julho de 2009, que dispõe sobre diretrizes e procedimentos para a proteção da qualidade do solo e gerenciamento de áreas contaminadas, e dá providências correlatas

47 DECRETO Nº DE 05 DE JUNHO DE 2013 Do Objeto Art. 1º. Este decreto regulamenta a Lei nº , de 8 de julho de 2009, que trata da proteção da qualidade do solo contra alterações nocivas por contaminação, da definição de responsabilidades, da identificação e do cadastramento de áreas contaminadas e da remediação dessas áreas de forma a tornar seguros seus usos atual e futuro.

48 DECRETO Nº DE 05 DE JUNHO DE 2013 Das Áreas Contaminadas Art. 19º. Havendo perigo à vida ou à saúde da população, em decorrência da contaminação de uma área, o responsável legal deverá comunicar imediatamente tal fato à CETESB e à Secretaria Estadual de Saúde e adotar prontamente as providências necessárias para elidir o perigo.

49 DECRETO Nº DE 05 DE JUNHO DE º Para fins deste artigo, consideram-se perigo à vida ou à saúde, dentre outras, as seguintes situações: 1. incêndios; 2. explosões ou possibilidade de explosões; 3. episódios de exposição aguda a agentes tóxicos, reativos e corrosivos; 4. episódios de exposição a agentes patogênicos, mutagênicos e cancerígenos; 5. migração de gases voláteis para ambientes confinados e semiconfinados, cujas concentrações possam exceder os valores estabelecidos pela CETESB; 6. comprometimento de estruturas de edificação em geral; 7. contaminação das águas superficiais ou subterrâneas utilizadas para abastecimento público e dessedentação de animais; 8. contaminação de alimentos.

50 DECRETO Nº DE 05 DE JUNHO DE 2013 Art. 45º. O responsável legal pela área contaminada deverá apresentar uma das garantias previstas nos incisos IX e X do artigo 4º da Lei nº , de 8 de julho de 2009, a fim de assegurar que o Plano de Intervenção aprovado seja implantado em sua totalidade e nos prazos estabelecidos, no valor mínimo de 125% (cento e vinte e cinco por cento) do custo estimado no respectivo Plano.

51 Das Áreas Contaminadas Críticas DECRETO Nº DE 05 DE JUNHO DE 2013 Art. 3º... III - Área Contaminada Crítica: são áreas contaminadas que, em função dos danos ou riscos, geram risco iminente à vida ou saúde humanas, inquietação na população ou conflitos entre os atores envolvidos, exigindo imediata intervenção pelo responsável ou pelo poder público, com necessária execução diferenciada quanto à intervenção, comunicação de risco e gestão da informação

52 Das Áreas Contaminadas Críticas DECRETO Nº DE 05 DE JUNHO DE 2013 Art. 65º. No gerenciamento das Áreas Contaminadas Críticas caberá à CETESB: I - realizar, a partir de procedimento específico, o enquadramento de uma área como Área Contaminada Crítica; II - coordenar as ações destinadas à reabilitação da área; III - realizar a gestão da informação; IV - estabelecer estratégia de comunicação com a população; V - coordenar as relações interinstitucionais.

53 Das Áreas Contaminadas Críticas DECRETO Nº DE 05 DE JUNHO DE 2013 Art. 66º. Classificada a área como Área Contaminada Crítica, a CETESB deverá adotar as seguintes providências: I - notificar o responsável legal sobre a classificação imposta à área; II - exigir do responsável legal a apresentação, para sua aprovação, de um Plano de Intervenção, a ser elaborado conforme estabelecido na Seção III deste Capítulo; III - avaliar o Plano de Comunicação à População a ser elaborado pelo responsável legal com a participação das Prefeituras Municipais, Secretarias de Saúde e outros órgãos envolvidos; IV - incluir a área no Sistema de Áreas Contaminadas e Reabilitadas como uma Área Contaminada Crítica; V - comunicar a Secretaria Estadual de Saúde; VI - comunicar as Prefeituras Municipais; VII - comunicar o DAEE para que promova o cancelamento ou ajustes nos atos de outorga e a proposição de áreas de restrição de uso dos recursos hídricos; VIII - inserir em sua página na Internet as informações que possibilitem a compreensão dos fatos que levaram à classificação como Área Contaminada Crítica, o acesso aos dados técnicos e às ações administrativas; IX - acompanhar a implementação do Plano de Intervenção.

54 Áreas Contaminadas Críticas cadastradas na CETESB Aterros industriais Mantovani e Cetrin Bairro de Jurubatuba - Município de São Paulo - Santo Amaro Bairro de Vila Carioca - Município de São Paulo - Ipiranga Condomínio Residencial Barão de Mauá - Município de Mauá Jardim das Oliveiras - Município de São Bernardo do Campo Shopping Center Norte Mansões de Santo Antônio (Concima) - Município de Campinas Indústrias Reunidas Matarazzo - Município de São Caetano do Sul Conjunto Cohab -Vila Nova Cachoeirinha - Município de São Paulo Conjunto Cohab - Heliópolis - Município de São Paulo A CETESB criou o Grupo Gestor de Áreas Críticas (GAC) para coordenar as ações relativas a essas áreas.

55 Legislação DECRETO Nº , DE 21 DE AGOSTO DE 2002 Dispõe sobre diretrizes e procedimentos relativos ao gerenciamento de áreas contaminadas no Município de São Paulo.

56 DECRETO Nº , DE 21 DE AGOSTO DE 2002 Art. 3º - Qualquer forma de parcelamento, uso e ocupação do solo, inclusive de empreendimentos públicos, em áreas consideradas contaminadas ou suspeitas de contaminação, só poderá ser aprovada ou regularizada após a realização, pelo empreendedor, de investigação do terreno e avaliação de risco para o uso existente ou pretendido, a serem submetidos à apreciação do órgão ambiental competente.

57 Legislação LEI Nº , DE 24 DE ABRIL DE 2003 Dispõe sobre a aprovação de parcelamento de solo, edificação ou instalação de equipamentos em terrenos contaminados ou suspeitos de contaminação por materiais nocivos ao meio ambiente e à saúde pública, e dá outras providências.

58 LEI Nº , DE 24 DE ABRIL DE 2003 Art. 1º - A aprovação de qualquer projeto de parcelamento de solo, edificação ou instalação de equipamento em terrenos considerados contaminados ou suspeitos de contaminação por materiais nocivos ao meio ambiente e à saúde pública, ou cuja presença possa constituir-se em risco de uso do imóvel, por qualquer usuário, ficará condicionada à apresentação de Laudo Técnico de Avaliação de Risco que comprove a existência de condições ambientais aceitáveis para o uso pretendido no imóvel.

59 LEI Nº , DE 24 DE ABRIL DE 2003 Art. 2º - Para os fins do disposto no artigo 1º desta lei considerarse-á suspeito de contaminação ou passível de risco de uso um imóvel que tenha, em qualquer tempo, abrigado, dentre outras, qualquer das seguintes atividades: I - aterro sanitário; II - depósito de materiais radioativos; III - áreas de manuseio de produtos químicos; IV - depósito de material proveniente de indústria química; V - cemitérios; VI - minerações; VII - hospitais; e VIII - postos de abastecimento de combustíveis.

60 Legislação LEI Nº , DE 25 DE AGOSTO DE 2004 Estabelece normas complementares ao Plano Diretor Estratégico, institui os Planos Regionais Estratégicos das Subprefeituras, dispõe sobre o parcelamento, disciplina e ordena o Uso e Ocupação do Solo do Município de São Paulo

61 LEI Nº , DE 25 DE AGOSTO DE 2004 Art A aprovação de projeto de parcelamento do solo, edificação, mudança de uso ou instalação de equipamentos que necessitem de autorização especial, em terrenos públicos ou privados considerados contaminados ou suspeitos de contaminação por material nocivo ao meio ambiente e à saúde pública, ficará condicionada à apresentação pelo empreendedor, de laudo técnico conclusivo de avaliação de risco, assinado por profissional habilitado, de investigação do terreno para o uso existente ou pretendido, o qual será submetido à apreciação e deliberação da Secretaria do Verde e Meio Ambiente - SVMA, através do departamento de controle da qualidade ambiental - DECONT, respeitada a legislação pertinente em vigor.

62 2º - Para fins de aplicação do disposto no "caput", considerar-seão suspeitos de contaminação os imóveis que tenham, a qualquer tempo, abrigado qualquer das seguintes atividades: I. indústria química; II. indústria petro-química; III. indústria metalúrgica; IV. indústria farmacêutica; V. montadoras; VI. indústria têxtil/ tinturaria; VII. depósitos de resíduos; VIII. depósito de materiais radioativos; IX. depósito de materiais provenientes de indústria química; X. aterro sanitário; XI. cemitério; XII. mineração; XIII. hospital; XIV. posto de abastecimento de combustível. LEI Nº , DE 25 DE AGOSTO DE 2004

63 Orientadores

64 Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas - CETESB Apoio técnico e suporte financeiro viabilizado através de cooperação técnica com o governo da Alemanha, por meio de sua Sociedade de Cooperação Técnica (GTZ) Documento consultivo e propositivo Consultivo - Fornecer aos técnicos da CETESB, de outros órgãos e de empresas privadas, os conceitos, informações e metodologias que venham uniformizar as ações dessas instituições Propositivo - Serve para mostrar as propostas da equipe do projeto em termos de atuação e do estabelecimento de metodologias de trabalho a serem seguidas nas futuras ações da CETESB

65 Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas - CETESB Este está dividido em 12 capítulos I. Introdução geral do assunto II. Bases legais Brasil e Alemanha III. Métodos, técnicas e procedimentos na identificação de áreas potencialmente contaminadas IV. Cadastro de áreas contaminadas V. Avaliação Preliminar VI. Investigação Confirmatória VII. Metodologia de priorização que é aplicada para identificar áreas com maior urgência de intervenção VIII. Investigação Detalhada IX. Avaliação de Risco e seus métodos X. Métodos e procedimentos aplicados na investigação de uma área contaminada para planejar e projetar sua recuperação/remediação XI. Elaboração do projeto de recuperação de uma área contaminada XII. Aplicação de tecnologias de remediação, incluindo métodos de contenção, descontaminação e revitalização de áreas contaminadas.

66 DECISÃO DE DIRETORIA Nº 103/2007/C/E, de 22 de junho de 2007 Aprova o PROCEDIMENTO PARA GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS Conteúdo DEFINIÇÃO DA REGIÃO DE INTERESSE IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS COM POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO AVALIAÇÃO PRELIMINAR INVESTIGAÇÃO CONFIRMATÓRIA INVESTIGAÇÃO DETALHADA AVALIAÇÃO DE RISCO GERENCIAMENTO DO RISCO CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE REMEDIAÇÃO PROJETO DE REMEDIAÇÃO REMEDIAÇÃO PROCEDIMENTO PARA POSTOS E SISTEMAS RETALHISTAS DE COMBUSTÍVEIS CADASTRO DE ÁREAS CONTAMINADAS

67 Guia para Avaliação do Potencial de Contaminação em Imóveis Elaborado pela CETESB, através da Câmara Ambiental da Indústria da Construção Civil, a publicação objetiva orientar empreendedores imobiliários, profissionais e empresas afins sobre as precauções e os procedimentos a serem adotados antes da realização de uma transação imobiliária ou do início da implantação de um empreendimento, para verificar se a área a ser ocupada apresenta contaminação que coloque em risco a saúde e o meio ambiente.

68 Guia para Avaliação do Potencial de Contaminação em Imóveis O Orientador possui informações sobre: As interfaces e Conflitos entre AC e Construção Civil Levantamento de dados sobre um imóvel Questionário para Avaliação das Condições Ambientais do Imóvel Como proceder quando há indícios de Contaminação

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70 Guia para Avaliação do Potencial de Contaminação em Imóveis O guia pode ser acessado no site vas/construcao/documentos/guia_aval_pot_con_imovei s.pdf Guia da Caixa Economica Federal, em parceria com a alemã GTZ to_urbano/gestao_ambiental/guiacaixa_web.pdf

71 Normas ABNT ABNT :2007 Passivo ambiental em solo e água subterrânea Parte 1 - Avaliação preliminar ABNT :2011 Passivo ambiental em solo e água subterrânea Parte 2 - Investigação confirmatória ABNT :2013 Passivo ambiental em solo e água subterrânea Parte 3 - Investigação detalhada

72 ABNT 16209:2013 Avaliação de risco a saúde humana para fins de gerenciamento de áreas contaminadas ABNT 16210:2013 Modelo Conceitual no Gerenciamento de Áreas Contaminadas

73 Cadastro de Áreas Contaminadas

74 Cadastro de Áreas Contaminadas O Cadastro de Áreas Contaminadas (ACs) constitui-se no instrumento central do gerenciamento de ACs, no qual são registradas todas as informações adquiridas durante a execução das etapas do gerenciamento de ACs referentes às áreas potencialmente contaminadas (APs), áreas suspeitas de contaminação (ASs) e áreas contaminadas (ACs).

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78 CONAMA 273/2000 Estabelece diretrizes para o licenciamento ambiental de postos de combustíveis e serviços e dispõe sobre a prevenção e controle da poluição Art. 5 - O órgão ambiental competente exigirá para o licenciamento ambiental dos estabelecimentos contemplados nesta resolução, no mínimo, os seguintes documentos:... f) Para as instalações em operação...certificado expedido pelo INMETRO ou entidade por ele credenciada, atestando a inexistência de vazamentos. Art Os tanques subterrâneos que apresentarem vazamento deverão ser removidos...

79 PORTARIA DAEE no 1029 de 21 de maio de Reti-ratificada em Considerando a escassez de chuvas atípica dos últimos meses... Art. 1 - Ficam suspensas as análises de requerimentos e as emissões de outorgas de Autorização de Implantação de Empreendimento e de Direito de Uso, para novas captações de água de domínio do Estado, localizadas nas áreas das bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (UGRHI 5) e do Alto Tietê (UGRHI 6), nas seguintes modalidades e condições:

80 PORTARIA DAEE no 1029 de 21 de maio de Reti-ratificada em I Captações de águas superficiais; II Captações de águas subterrâneas, por poços escavados(cacimbas e cisternas) e por poços tubulares de até 30 metros de profundidade, localizados a menos de 200 metros de corpos hídricos superficiais. 1º - Não se enquadram na presente suspensão: I. As renovações de outorgas, sem aumento de vazões e volumes captados; II. As regularizações de outorgas de captações existentes e novos pedidos de outorga das captações descritas no caput, cujos requerimentos forem protocolados até a data de publicação desta Portaria.

81 PORTARIA DAEE no 1029 de 21 de maio de Reti-ratificada em Art. 4º - O DAEE poderá a seu critério, conceder outorgas para os tipos de captações referidas no artigo 1º, em casos relacionados ao abastecimento de água para consumo humano e a execução de obras públicas, que serão analisados em função de sua prioridade e de seu impacto no balanço hídrico regional.

82 Estudos de Caso

83 Jurubatuba

84 Fonte: pdf Região A área integra 17 distritos no município de São Paulo e parte do município de Taboão da Serra.

85 Uso e ocupação do solo Fonte: pdf

86 Caracterização Na região estudada existem 513 poços cadastrados que exploram água subterrânea. A água explorada é utilizada para diversos fins, e conhecer os usuários da região é uma importante ferramenta de gerenciamento do recurso hídrico. A maioria dos poços classifica-se como uso doméstico (207 ou 40,4%); no entanto, a atividade industrial (uso em processo e uso sanitário) é a que mais extrai água da região, com aproximadamente 13,3 mil m³/dia (39,5%). Os principais contaminantes identificados foram os solventes halogenados cis-1,2-dicloroeteno, tetracloroeteno, tricloroeteno e cloreto de vinila

87 Histórico Fonte: pdf

88 Histórico Fonte: pdf

89 Portaria DAEE 1594 Cria a Área de Restrição e Controle Temporário da água subterrânea A portaria estabeleceu que os usuários que tivessem outorgas para exploração da água nessa área, deveriam, em até 15 dias, apresentar ao DAEE análise da água de seus poços, de acordo com a Portaria 518 do Ministério da Saúde, sob pena de terem suas autorizações canceladas.

90 Ações O DAEE contratou, em 2009, um estudo dos sistemas aquíferos da região de Jurubatuba (qualidade, quantidade e regime de fluxo), para subsidiar a tomada de decisão quanto à concessão ou não de novas outorgas de direito de uso de águas subterrâneas no bairro de Jurubatuba. O resultado deste estudo encontra-se no link tuba.pdf

91 Ações Em função desta avaliação preliminar, a CETESB exigiu dos responsáveis legais das empresas os respectivos diagnósticos, propostas e implantação de soluções de remediação. Neste processo de identificação de outras fontes de contaminação, foram solicitadas investigações nas seguintes áreas prioritárias: Gillette do Brasil (Procter & Gamble do Brasil Ltda.) Eletrisol Ind. e Com. Ltda. Spal Ind. Brasileira de Bebidas S/A MWM International Ind. de Motores da América do Sul Ltda. Nacco Materials Handling Group Brasil Ltda. Condomínio SP Market Center Sylvania do Brasil Iluminação Ltda. Indústrias Nucleares do Brasil S.A. INB USIN SANDVIK do Brasil S.A. Ind. e Com. Dürr Brasil Ltda. UNIPAC Embalagens Ltda. Fibra S/A Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial SENAC Mazzoni Brasil Indústria e Comércio Ltda. Ergomat Indústria e Comércio Ltda. Ferlex Viaturas e Equipamentos Ltda. Tiner Empreendimentos e Participações Ltda. Shaeffler Brasil Ltda. Knorr Bremse Sistemas para Veículos Comerciais Brasil Ltda.

92 Ações A CETESB divulgou um resumo das atividades de gerenciamento, em cada uma das áreas contaminadas. Tal resumo está disponível em: icas/jurubatuba/jurubatuba.pdf No momento, a CETESB está trabalhando na finalização do diagnóstico ambiental global da região, com o objetivo de definir as medidas necessárias para o gerenciamento regional do problema e definição das medidas de remediação a serem aplicadas para restabelecer a qualidade ambiental na região.

93 Condomínio Residencial Barão de Mauá

94 Cofap aterra resíduos sólidos industriais, predominantemente areias de fundição Em 1996 teve início a construção do Conjunto Residencial Barão de Mauá Em 22 de abril de 2000, com diversas unidades já habitadas, foi registrada uma ocorrência envolvendo dois operários que realizavam manutenção em um poço de bomba do condomínio. Um desses operários veio a falecer e o outro sofreu queimaduras de 3º grau e deformações permanentes. A perícia apurou como causa a explosão confinada de gases inflamáveis que migrou do solo contaminado. Fonte:

95 Fonte:

96 Na ocasião, a CETESB aplicou penalidade de multa à empresa SQG Empreendimento e Construções Ltda., responsável pela construção dos edifícios, e exigiu a adoção de ações de monitoramento, identificação, caracterização e remediação do solo e águas subterrâneas. monitoramento de índices de explosividade; ventilação forçada dos espaços fechados; monitoramento da qualidade do ar na área do condomínio; proibição do uso das águas subterrâneas; monitoramento da qualidade da água de abastecimento público fornecida aos edifícios; cobertura dos resíduos expostos com material inerte; realização de investigação detalhada, para delimitação, caracterização e quantificação dos resíduos depositados e da contaminação do solo e das águas subterrâneas; realização de avaliação de risco à saúde; adequação dos playgrounds, posicionando-os sobre uma camada de argila compactada; extração forçada de vapores e gases do subsolo, com monitoramento da eficiência do sistema de tratamento dos gases coletados; apresentação de projeto destinado à remoção dos bolsões de materiais orgânicos geradores de gases e vapores; implantação de medidas para remediação das plumas de contaminação das águas subterrâneas mapeadas no local. Fonte:

97 Medidas implantadas Poço de monitoramento Sistema de extração de vapores Estação de tratamento de gases Fonte:

98 Medidas implantadas Área de recreação infantil protegida Respiro na caixa de interfone Fonte:

99 Vídeo

100 Situação em 20/08/2012 Após analisar o plano de recuperação ambiental apresentado pela COFAP, a CETESB concluiu que as incertezas associadas à caracterização dos resíduos e à extensão e composição das plumas de gases presentes no subsolo, não permitem a implantação imediata do conjunto de medidas contidas no plano. No entanto, a Agência admite a implantação de parte das medidas de intervenção propostas em vista de sua ação na redução da exposição dos moradores. São elas: extração dos vapores presentes abaixo dos edifícios tratamento das águas subterrâneas em parte da área adequação da camada de solo de recobrimento dos resíduos A CETESB também admitiu a implantação, em caráter experimental, das técnicas propostas ao tratamento dos resíduos (Jet Grouting e Estabilização Aeróbia in situ). Essas técnicas deverão ser aplicadas em locais em que não haja moradores nas proximidades e, se comprovada sua eficiência e eficácia, poderão ser aplicadas no restante da área. A CETESB ainda defende a remoção dos moradores nas áreas afetadas pela contaminação. Fonte:

101 Gerenciamento de Áreas Contaminadas

102 Etapas do Gerenciamento de AC Identificação de ACs Avaliação preliminar Investigação confirmatória Reabilitação de ACs Investigação Detalhada Avaliação de Risco Investigação para Remediação Projeto de Remediação Remediação Monitoramento para Encerramento

103 Avaliação Preliminar

104 Avaliação Preliminar Objetivo Constatar evidências, indícios ou fatos que permitam suspeitar da existência de contaminação na área sob avaliação, por meio do levantamento de informações disponíveis sobre o uso atual e pretérito da área.

105 Avaliação Preliminar Atividades desenvolvidas Levantamento da documentação disponível sobre a área, notadamente aquela disponível na própria empresa e nos processos administrativos da CETESB Levantamento de dados disponíveis nos documentos obtidos sobre o histórico de ocupação da área, com a indicação de todas as atividades desenvolvidas no local Levantamento de informações coletadas em inspeções de reconhecimento

106 Avaliação Preliminar Atividades desenvolvidas Levantamento aerofotogramétrico temporal Levantamento de informações coletadas em entrevistas com funcionários e moradores do entorno Fonte:

107 Avaliação Preliminar Atividades desenvolvidas Preenchimento da Ficha Cadastral de Áreas Contaminadas Elaboração de modelo conceitual

108 Modelo conceitual

109 Avaliação Preliminar Resultados Possíveis Área com Potencial de Contaminação (AP) CETESB poderá exigir a manutenção de programa para monitoramento da área e de seu entorno Área Suspeita de Contaminação (AS) Responsável Legal deverá imediatamente comunicar tal fato a CETESB e ao órgão competente de saúde e realizar a investigação confirmatória Área Contaminada sob Investigação (ACI) Responsável legal deverá iniciar a etapa de investigação detalhada e avaliação de risco A CETESB poderá também demandar a realização de investigação confirmatória nos casos em que a área não tenha sido classificada como AS. Se a ACI apresentar substâncias, condições ou situações que possam representar perigo, o responsável legal deverá comunicar imediatamente tal fato à CETESB e à Secretaria Estadual de Saúde e adotar prontamente as providências necessárias para elidir o perigo.

110 Investigação Confirmatória

111 Investigação Confirmatória Objetivo Tem como objetivo principal confirmar ou não a existência de contaminação nas Áreas Suspeitas (AS) e/ou Áreas Potenciais (AP) para as quais essa investigação foi exigida.

112 Investigação Confirmatória Atividades desenvolvidas Coleta de dados existentes Estabelecimento de plano de investigação A amostragem de solo e/ou de água subterrânea deverá ser feita em pontos estrategicamente posicionados, definidos com base no plano de investigação, ou seja, em pontos associados a fontes potenciais, atuais ou passadas, ou onde foi detectada suspeita de contaminação na etapa de avaliação preliminar.

113 Investigação Confirmatória Atividades desenvolvidas Coleta e análise química de amostras A Resolução da Secretaria do Meio Ambiente SMA - n 100 de 17/10/2013 determina que as análises sejam realizadas em laboratório que possua acreditação, conforme ABNT NBR ISO/IEC 17025, nas metodologias analíticas das substâncias químicas de interesse e na respectiva matriz ambiental (solo, ar, água).

114 Resolução SMA n 100 O que é Regulamenta as exigências para os resultados analíticos, incluindo-se a amostragem, objeto de apreciação pelos órgãos integrantes do Sistema Estadual de Administração da Qualidade Ambiental, Proteção, Controle e Desenvolvimento do Meio Ambiente e Uso Adequado dos Recursos Naturais SEAQUA. O que determina Os laboratórios devem possuir a acreditação nas metodologias analíticas das substâncias químicas de interesse e na matriz de interesse (água bruta, efluente, ar, solo). Todos os ensaios ou medições realizadas em campo também devem ser realizados por laboratórios acreditados.

115 Resolução SMA n 100 Os problemas Curto prazo para os laboratórios receberem acreditação das atividades de amostragem. 2 anos a partir da data de publicação da Resolução (out/2015) Empresas que realizam a acreditação não dariam conta de credenciar todos os laboratórios, dentro do prazo estabelecido pela resolução Falta de pessoal, nos laboratórios, para realização das amostragens Poucos laboratórios credenciados no mercado => Atraso na realização das coletas e análises => Atraso no processo de Identificação das Áreas Contaminadas.

116 Investigação Confirmatória Atividades desenvolvidas Interpretação dos resultados Os resultados das análises realizadas deverão ser comparados com os valores de intervenção para solos e águas subterrâneas estabelecidos pela CETESB na Tabela de Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo, através da Decisão de Diretoria CETESB 045 E/C/I, em 20/02/2014. Obs.: A resolução CONAMA 420 de 28/12/2009 estabelece valores orientadores contaminadas em nível nacional.

117 DD CETESB 045 E/C/I A Cetesb, através da Decisão de Diretoria (DD) 045/2014/E/C/I publicada em 20 de fevereiro de 2014, apresentou a lista de valores orientadores para solos e águas subterrâneas no Estado de São Paulo, substituindo a DD 195/2005/E de 23 de novembro de A nova lista manteve a estrutura da anterior, trazendo os Valores de Referência de Qualidade (VRQ), Valores de Prevenção (VP) e Valores de Intervenção (VI) para solo, além de Valores de Intervenção (VI) para água subterrânea.

118 DD CETESB 045 E/C/I Conceitos Valor de Referência de Qualidade (VRQ) - Concentração de determinada substância no solo ou na água subterrânea, que define um solo como limpo ou a qualidade natural da água subterrânea. Deve ser utilizado como referência nas ações de prevenção da poluição do solo e das águas subterrâneas e de controle de áreas contaminadas. Valor de Prevenção (VP) - Concentração de determinada substância, acima da qual podem ocorrer alterações prejudiciais à qualidade do solo e da água subterrânea. Este valor indica a qualidade de um solo capaz de sustentar as suas funções primárias, protegendo-se os receptores ecológicos e a qualidade das águas subterrâneas. Deve ser utilizado para disciplinar a introdução de substâncias no solo e, quando ultrapassado, a continuidade da atividade será submetida a nova avaliação,. Valor de Intervenção (VI) - Concentração de determinada substância no solo ou na água subterrânea acima da qual existem riscos potenciais, diretos ou indiretos, à saúde humana, considerado um cenário de exposição genérico. A área será classificada como Área Contaminada sob Investigação (ACI) quando houver constatação da presença de contaminantes no solo ou na água subterrânea em concentrações acima dos Valores de Intervenção, indicando a necessidade de ações para resguardar os receptores de risco.

119 DD CETESB 045 E/C/I Estrutura As substâncias listadas estão categorizadas em - Inorgânicos - Hidrocarbonetos Aromáticos Voláteis - Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos - Benzeno Clorados - Etanos Clorados - Etenos Clorados - Metanos Clorados - Fenóis Clorados - Fenóis Não Clorados - Ésteres Ftálicos - Pesticidas Organoclorados - Outros

120 DD 045/2014 x DD 195/2005 A DD 045/2014 incorporou 9 substâncias à lista e excluiu outras quatro Categoria Substância Situação Alumínio Excluída Crômio Hexavalente Incluída Inorgânicos Ferro Excluída Manganês Excluída Vanádio Excluída Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos Benzo(b)fluoranteno Incluída Fenóis Não Clorados Cresol-p Incluída Ésteres Ftálicos Dietil ftalato Incluída Pesticidas Organoclorados Outros Carbofuran Endossulfan HCH Alfa TBT e seus compostos Anilina Incluída Incluída Incluída Incluída Incluída

121 DD 045/2014 x DD 195/2005 VRQ Comparação DD195/2005 x DD 045/2014 Solo (mg/kg peso seco) Água Subterrânea VI VP (micrograma/l) Inorgânicos Aluminio Antimônio Arsênio Bário Boro Cádmio Chumbo Cobalto Cobre Cromo (Crômio Total em 2014) Crômio Hexavalente Ferro Manganês Mercúrio Molibdênio Níquel Nitrato (como N) Prata Selênio Vanádio Zinco Agrícola Residencial Industrial Excluída em 2014 Mais Menos Menos Menos Menos Menos Menos Mais Mais Menos Menos Menos Menos VI Menos Menos Incluída em 2014 Excluída em 2014 Excluída em 2014 Mais Mais Mais Mais Mais Mais Menos Mais Menos Menos Menos Menos Mais Mais Mais Mais Excluída em 2014 Mais Menos Menos Menos Mais Mais Menos Legenda Mais Restritivo Menos Restritivo Sem Alterações

122 DD 045/2014 x DD 195/2005 VRQ Comparação DD195/2005 x DD 045/2014 Solo (mg/kg peso seco) Água Subterrânea VI VP (micrograma/l) Hidrocarbonetos Aromáticos Voláteis Benzeno Estireno Etilbenzeno Tolueno Xilenos Agrícola Residencial Industrial Mais Mais Menos Menos Menos Menos Menos Mais Mais Mais Mais Menos Mais Mais Menos Mais Mais Mais Mais VI Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos Antraceno Benzo(a)antraceno Benzo(b)fluoranteno Benzo(k)fluoranteno Benzo(g,h,i)perileno Benzo(a)pireno Criseno Dibenzo(a,h)antraceno Fenantreno Indeno(1,2,3-c,d)pireno Naftaleno Menos Mais Mais Mais Mais Menos Mais Mais Mais Mais Incluída em 2014 Menos Mais Mais Mais Mais Mais Menos Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Menos Menos Menos Menos Mais Menos Menos Menos Mais Mais Menos Menos Mais Mais Mais Mais

123 DD 045/2014 x DD 195/2005 VRQ Comparação DD195/2005 x DD 045/2014 Solo (mg/kg peso seco) Água Subterrânea VI VP (micrograma/l) Benzenos Clorados Clorobenzeno (Mono) 1,2-Diclorobenzeno 1,3-Diclorobenzeno 1,4-Diclorobenzeno 1,2,3-Triclorobenzeno 1,2,4-Triclorobenzeno 1,3,5-Triclorobenzeno 1,2,3,4-Tetraclorobezeno 1,2,3,5-Tetraclorobezeno 1,2,4,5-Tetraclorobezeno Hexaclorobenzeno Etanos Clorados 1,1-Dicloroetano 1,2-Dicloroetano 1,1,1-Tricloroetano Etenos Clorados Cloreto de Vinila 1,1-Dicloroeteno 1,2-Dicloroeteno-cis 1,2-Dicloroeteno-trans Tricloroeteno - TCE Tetracloroeteno - PCE Agrícola Residencial Industrial VI Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Menos Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Menos Menos Menos Menos Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Menos Menos Menos Menos Mais Mais Menos Menos Mais Mais Mais Menos Menos Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais

124 DD 045/2014 x DD 195/2005 VRQ Comparação DD195/2005 x DD 045/2014 Solo (mg/kg peso seco) Água Subterrânea VI VP (micrograma/l) Metanos Clorados Cloreto de Metileno Clorofórmio Tetracloreto de carbono Fenóis clorados 2-Clorofenol (o) 2,4-Diclorofenol 3,4-Diclorofenol 2,4,5-Triclorofenol 2,4,6-Triclorofenol 2,3,4,5-Tetraclorofenol 2,3,4,6-Tetraclorofenol Pentaclorofenol (PCP) Fenóis não Clorados Cresóis (Cresóis Totais em 2014) Cresol-p Fenol Agrícola Residencial Industrial VI Menos Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Menos Mais Mais Mais Mais Menos Menos Menos Menos Menos Menos Mais Mais Mais Menos Menos Mais Mais Mais Mais Mais Menos Mais Mais Mais Mais Mais Mais Menos Menos Menos Menos Mais Mais Mais Mais Menos Menos Menos Menos Menos Incluída em 2014 Menos Menos Menos Menos

125 DD 045/2014 x DD 195/2005 VRQ Comparação DD195/2005 x DD 045/2014 Solo (mg/kg peso seco) Água Subterrânea VI VP (micrograma/l) Ésteres Ftálicos Dietilexil ftalato (DEHP) Dietil ftalato Dimetil ftalato Di-n-butil ftalato Pesticidas Organoclorados Aldrin Dieldrin Endrin Carbofuran Endossulfan DDT DDD DDE HCH alfa HCH beta HCH - gama (Lindano) Outros PCBs Indicadores (total em 2005) TBT e seus compostos Anilina Agrícola Residencial Industrial Menos Menos Menos Menos Incluída em 2014 Mais Mais Mais Mais Mais Menos Menos Menos Menos Mais Menos Menos Menos Menos Menos Menos Incluída em 2014 Incluída em 2014 Menos Menos Menos Menos Menos Menos Menos Mais Mais Menos Menos Menos Incluída em 2014 Mais Mais Mais Mais Menos Mais Mais Mais Incluída em 2014 Incluída em 2014 VI

126 Estatísticas Total de Substâncias (Exceto Incluídas e Excluídas) = 76 Total de Substâncias (Considerando as Incluídas) = 85 VP VI Agrícola Residencial Industrial Água Subterrânea 49% 50% 47% 42% 21% 24% 28% 29% 36% 18% 27% 22% 24% 22% 61% Mais Restritivo Menos Restritivo Sem Alterações

127 DD CETESB 045 E/C/I CONSIDERAÇÕES FINAIS A DD 045/2014 entra em vigor na data de sua publicação, surtindo seus efeitos na seguinte conformidade: I. A partir de aplicação dos Valores de Intervenção (VI) e de Prevenção para as substâncias que, em relação aos publicados em 2005, tenham sofrido alteração para valores mais restritivos, bem como dos VI e de VP para as novas substâncias relacionadas no Anexo Único que integra esta Decisão de Diretoria. II. A partir da publicação desta Decisão aplicação dos Valores de Intervenção (VI) para as substâncias que, em relação aos publicados em 2005, tenham mantido os valores anteriores ou que tenham sofrido alteração para valores menos restritivos. Ainda de acordo com a nova DD, os valores orientadores deverão ser revisados anualmente e submetidos à deliberação da Diretoria Plena da CETESB.

128 Investigação Confirmatória Resultados Possíveis De acordo com o artigo 28 do Decreto de 05/06/2013, área poderá ser classificada como Área Contaminada sob Investigação (ACI), quando houver constatação da presença de: Contaminantes no solo ou na água subterrânea em concentrações acima dos Valores de Intervenção (VI) Produto ou substância em fase livre

129 Investigação Confirmatória Resultados Possíveis Ainda de acordo com o artigo 28 do Decreto de 05/06/2013, a área poderá ser classificada como Área Contaminada sob Investigação (ACI), quando houver constatação da presença de: Substâncias, condições ou situações que, de acordo com parâmetros específicos, possam representar perigo à vida ou à saúde da população Resíduos perigosos dispostos em desacordo com as normas vigentes

130 Investigação Confirmatória Resultados Possíveis Substância em Fase Livre Resíduos perigosos dispostos em desacordo com a norma vigente Fonte: saniplanengenharia.com.br/servicos/investigacaodiagnostico-e-recuperacao-de-areas-contaminadas/ Fonte: geobasesondagens.com.br/servicos.php?id=57

131 Investigação Confirmatória Resultados Possíveis Caso a área não seja classificada como ACI, ela poderá ser mantida como Área Potencial (AP). A CETESB poderá exigir do responsável legal por área com fontes potenciais de contaminação do solo e das águas subterrâneas a manutenção de programa de monitoramento da área e de seu entorno. (Artigo 17, Decreto de 05/06/2013) Ultrapassados, em qualquer hipótese, os Valores de Prevenção a atividade no local, se existente, será avaliada pela CETESB, que exigirá ações necessárias à caracterização das condições ambientais decorrentes da introdução de substâncias no solo e a adoção de medidas corretivas.

132 Investigação Detalhada

133 Investigação Detalhada Objetivo Definir os limites da pluma de contaminação, determinar as concentrações das substâncias ou contaminantes de interesse e caracterizar o meio físico onde se insere a ACI.

134 Investigação Detalhada Atividades desenvolvidas Coleta e avaliação dos dados existentes Estabelecimento do Plano de Investigação (com base no modelo conceitual da Investigação Confirmatória) Realização da Investigação Interpretação dos resultados. Utilizando-se também da DD 045/2014 (Valores Orientadores).

135 Investigação Detalhada Atividades desenvolvidas Quantificação da Contaminação Características da fonte de contaminação: Dimensões das áreas ou volumes afetados Tipos de contaminantes presentes e suas concentrações Características da plumas de contaminação: Limites Sentido Taxa de propagação

136 Investigação Detalhada Atividades desenvolvidas Que estejam localizados na área de influência da contaminação atual ou futura: Imóveis Poços de abastecimento de água (privados e públicos) Hidrogeologia Meio Físico Outros tipos de poços ou captações de interesse Uso e Ocupação do Solo Geologia Local

137 Investigação Detalhada Atividades desenvolvidas Modelagem da expansão da pluma de contaminação dissolvida ao longo de 5 e 10 anos, incluindo-se o decaimento dos contaminantes, quando pertinente, informando a possibilidade dessas plumas atingirem os poços de captação identificados.

138 Fonte: Investigação Detalhada Modelagem da Pluma de Contaminação

139 Investigação Detalhada Atividades desenvolvidas Mapas das plumas de contaminação em fase dissolvida para os contaminantes selecionados, considerando a situação no momento da investigação, bem como a situação prevista pela modelagem especificada no parágrafo anterior. Esses mapas também deverão indicar os poços e demais captações de água indicadas anteriormente.

140 Investigação Detalhada Produto Esperado Relatório de Investigação Detalhada, com... Descrição das atividades desenvolvidas Resultados obtidos na investigação e na modelagem de expansão da pluma e...

141 Modelo conceitual de Investigação Detalhada, contendo: conhecimento obtido sobre a contaminação da área; identificando as fontes primárias e secundárias de contaminação; os mecanismos de transporte e os caminhos preferenciais de movimentação dos contaminantes; as vias de exposição e os receptores potencialmente afetados.

142 Avaliação de Risco

143 Avaliação de Risco Objetivo Determinar se existe risco à saúde da população exposta aos contaminantes provenientes de ACI, acima do nível de risco estabelecido como aceitável. Utilizada para definir a necessidade de implementação de medidas de intervenção em uma área contaminada e para estabelecer as metas de remediação a serem atingidas, visando sua reabilitação para o uso declarado.

144 Avaliação de Risco Atividades desenvolvidas Quantificação do Risco à Saúde Planilha para Avaliação de Risco para ACI Fixação de Metas para Remediação com base no Risco à Saúde

145 Planilhas para Avaliação de Risco para ACI Baseiam-se em equações que permitem o cálculo do risco decorrente da exposição às concentrações das substâncias de interesse, determinadas nos pontos de exposição, bem como o cálculo das concentrações das metas de remediação Publicadas no site da CETESB Encontram-se disponíveis quatro arquivos: oresidentes em Áreas Urbanas oresidentes em Áreas Rurais otrabalhadores Comerciais/Industriais otrabalhadores em Obras Civis

146 Planilhas para Avaliação de Risco para ACI

147 Perigo X Risco Perigo: Qualquer coisa potencialmente causadora de danos Risco: Possibilidade, elevada ou reduzida, de alguém sofrer danos provocados pelo perigo RISCO = PERIGO x EXPOSIÇÃO

148 O Risco Ambiental ocorre quando existe: Uma fonte de contaminação Um receptor (humano ou ecológico) para esta contaminação Um caminho que liga a contaminação ao receptor no presente e/ou no futuro Contaminante Receptores Risco Vias de Exposição

149 O Risco Ambiental ocorre quando existe:

150 Avaliação de Risco Produtos Esperados Relatório de Avaliação de Risco, com... Mapa de Risco Apresenta-se no mapa de risco a indicação e a delimitação dos locais onde foi verificado cada cenário com risco acima do nível aceitável.

151 Avaliação de Risco Produtos Esperados Metas de Remediação com Base no Risco Com a utilização das planilhas para avaliação de risco para áreas contaminadas sob investigação da CETESB determinam-se as concentrações aceitáveis das SQIs (Substâncias Químicas de Interesse) no solo, na água e no ar, que não causem risco a saúde humana. As metas de remediação deverão ser validadas quanto a sua aplicabilidade durante o processo de remediação ambiental.

152 Avaliação de Risco Produtos Esperados Modelo Conceitual de Avaliação de Risco Deve dar enfoque em todas as fontes potenciais de contaminação, tipos e concentrações de contaminantes previamente detectados na área, meios potencialmente contaminados, e potenciais caminhos de exposição, incluindo receptores e pontos de exposição. Plano de Intervenção

153 Avaliação de Risco Resultados Possíveis Após a realização da Investigação Detalhada e da Avaliação de Risco, as áreas poderão ser classificadas como: Área Contaminada com Risco Confirmado (ACRi) Responsável Legal deverá desenvolver um Plano de Intervenção Área em Processo de Monitoramento para Encerramento (AME) Responsável legal deverá realizar o monitoramento dos meios impactados por período de tempo a ser fixado pela CETESB.

154 Plano de Intervenção Ao ser classificada como ACRi o responsável legal deverá desenvolver um Plano de Intervenção a ser executado sob sua responsabilidade, o qual deverá contemplar: O controle ou eliminação das fontes de contaminação; O uso atual e futuro do solo da área a ser reabilitada, que poderá incluir sua vizinhança, caso a contaminação extrapole ou possa extrapolar os limites da propriedade; O resultado da Avaliação de Risco à saúde humana ou ecológica; A ultrapassagem dos padrões legais aplicáveis;

155 Plano de Intervenção As medidas de intervenção consideradas técnica e economicamente viáveis e as consequências de sua aplicação; O cronograma de implementação das medidas de intervenção propostas; O programa de monitoramento da eficiência e eficácia das medidas de remediação; Os custos das medidas de intervenção proposta.

156 Plano de Intervenção

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