Aluno(a): 7ª série. Florianópolis: / /2014 Professor(a): 2º Trimestre EXERCÍCIO ESTRUTURAL FINAL 4ª UNIDADE
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- Adriana Flores Osório
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1 Aluno(a): 7ª série Florianópolis: / /2014 Professor(a): 2º Trimestre NOTA EXERCÍCIO ESTRUTURAL FINAL 4ª UNIDADE 01) Leia as frases a seguir e assinale a(s) alternativa(s) correta(s): Favor identificar-se na portaria, pois é proibido a entrada de pessoas desconhecidas no prédio. Muito obrigado! falou Joana a Marcos. a) As duas frases estão em desacordo com as normas de concordância nominal. b) As duas frases estão corretas, de acordo com as normas de concordância nominal. c) Na primeira frase, o correto seria proibida, uma vez que esse adjetivo deve concordar com o substantivo entrada e existe a presença do a, um determinante para que o adjetivo fique no feminino. d) A primeira frase está correta, porque proibido é invariável, logo, ser colocado no feminino seria um erro gramatical. Com a segunda frase acontece o mesmo, porque tanto homem quanto mulher pode dizer obrigado. e) A segunda frase está incorreta, porque esse adjetivo varia de acordo com o sexo da pessoa que está pronunciando. Assim, como quem falou a frase foi Joana, ela deveria dizer obrigada, independentemente de seu interlocutor ser um homem. 02) O substantivo nomeia as coisas e as pessoas. Já o adjetivo é o termo que caracteriza esses nomes. Por exemplo: Maria é bonita, Cássio é divertido, cadeira vermelha, mesa velha. Associe a seguir o substantivo ao seu adjetivo correspondente. Essa associação é o princípio do qual parte o entendimento da concordância nominal. a) Homem b) Limão c) Sofá d) Dia e) Oportunidade ( ) Azedo ( ) Única ( ) Alto ( ) Confortável ( ) Brilhante 03) Classifique as frases a seguir como V (Verdadeiras) ou F (Falsas) em se tratando da concordância nominal: a) ( ) A festa do Gustavo estava ótima, mas teve bem menas pessoas do que ele esperava. b) ( ) Nós andamos duas horas de bicicleta. Eu estava superbem, mas ela ficou meia cansada. c) ( ) Eu pensei que Carlos e Mariana viessem acompanhados pelos filhos, mas eles vieram sós. d) ( ) Nós combinamos de almoçar meio-dia e meio. e) ( ) É necessária a escovação diária dos dentes para que não surjam bactérias nocivas para a saúde bucal. 04) Os contos, apesar de caracteristicamente pequenos, devem apresentar três momentos que, juntos, dão sentido à história. São eles: a situação inicial, o conflito e o desfecho desse conflito. Com base nessas informações e nos seguintes fragmentos de um conto de Dalton Trevisan, assinale a(s) alternativa(s) que, com exemplos retirados do próprio conto, aponta(m) esses três momentos característicos do gênero. "Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os
2 amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava só, sem o perdão de sua presença, última luz na varanda, a todas as aflições do dia. Não tenho botão na camisa. Calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor." TREVISAN, Dalton. Apelo. In: Projeto Releituras. Disponível em: < Acesso em: 5/4/2013. a) No primeiro fragmento, em uma situação inicial, apresenta-se o personagem principal (a Senhora, para a qual o texto todo acaba se voltando). Além disso, tem-se o narrador, que conta a história da qual também participa, o que se pode verificar em: Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta. b) No primeiro fragmento, tem-se a apresentação do conflito da história. Nesse conto, como se observa, não há situação inicial, pois o que deveria, pela ordem cronológica, ser o início da narrativa ocorreu um mês antes de a Senhora sair de casa. Isso se justifica nesta parte do conto: Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. c) O conflito do conto se dá quando o narrador-personagem percebe a ausência da Senhora, constatando o quanto essa falta é desastrosa para sua vida, não havendo como substituir a presença da Senhora. Assim, ele afirma: Ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava só, sem o perdão de sua presença, última luz na varanda, a todas as aflições do dia. d) O arrependimento por não ter dado o devido valor à Senhora é apresentado no último fragmento, no qual o narrador-personagem pede que ela retorne: Venha para casa, Senhora, por favor. Assim, o conflito criado no conto não tem uma solução, que seria o retorno da Senhora. e) A resolução do conflito se dá quando o personagem, que narra toda a história, sai com os amigos para beber e, assim, ofusca a imagem da Senhora que tanto o atormenta: Fui beber com os amigos. 05) O conto Apelo, de Dalton Trevisan, é um dos mais conhecidos do autor. Depois de ler atentamente os fragmentos, assinale verdadeiro (V) ou falso (F) para as afirmações. "Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava só, sem o perdão de sua presença, última luz na varanda, a todas as aflições do dia. Não tenho botão na camisa. Calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor." TREVISAN, Dalton. Apelo. In: Projeto Releituras. Disponível em: < Acesso em: 5/4/2013. a) ( ) O conto apresenta um narrador onisciente, ou seja, que está a par de tudo o que acontece, até mesmo dos pensamentos e dos sentimentos dos personagens. b) ( ) O conto apresenta um narrador observador, isto é, ele não se insere na história, apenas a descreve do seu ponto de vista. Ele surge como uma testemunha, e sua visão é limitada, não podendo ter acesso a pensamentos ou sentimentos dos personagens. c) ( ) O conto apresenta um narrador-personagem, porque, ao mesmo tempo em que conta a história, ele participa dela. d) Pode-se dizer que quem narra a história é uma pessoa do gênero feminino. Aparentemente, pode ser uma filha da Senhora, que descreve a perda de sua mãe e a falta que esta faz. e) O ambiente (ou espaço) no qual se dá o conto é a casa onde vivia a Senhora, o personagem que conta a história e outras supostas pessoas, que podem ser percebidas no último parágrafo, quando o narrador diz: Nenhum de nós sabe.
3 06) Leia atentamente os dois minicontos de Leonardo Brasiliense e, em seguida, complete as lacunas com uma das opções entre parênteses, conforme a interpretação dos textos. "Réquiem para Teresa Notáveis os olhos de Teresa. Grandes. Inspiravam saudades não sei de quê. Por vezes eu tive vontade de comêlos. Hoje me contentaria em beijá-los. Impossível, pois a matei. Pior: acusei-a de nunca ter existido, mesmo reconhecendo que mentia. Teresa hoje é nada, um nadinha varrido para baixo do tapete, lá onde frequentemente tropeço." BRASILIENSE, Leonardo. Réquiem para Teresa. Disponível em: < Acesso em: 5/4/2013. "Um crime, um sorriso Chico Pedreira deu um tiro no vizinho. O homem foi caindo, quase em câmera-lenta, olho esbugalhado no Chico e da boca escorrendo sangue. Na janela, gritava a Mariazinha, mulher do Chico e causa do crime. A polícia chegou na hora e logo algemou o assassino, em meio aos prantos da mulher. No rosto do vizinho morto um sorriso: valia a pena morrer por Mariazinha." BRASILIENSE, Leonardo. Um crime, um sorriso. Disponível em: < crime, um sorriso>. Acesso em: 5/4/2013. No miniconto Réquiem para Teresa, o narrador que se apresenta é o (observador/onisciente/protagonista) da narrativa, pois ele está inserido na história. Já em Um crime, um sorriso, percebe-se outro tipo de narrador, que é (observador/onisciente/protagonista), uma vez que conhece os pensamentos dos personagens. No primeiro miniconto, são (dois/três) os personagens que participam da trama: (Teresa, o leitor e o narrador-protagonista/o narrador-protagonista e Teresa/o narrador-protagonista e o leitor). No segundo conto, há um maior número de personagens envolvidos, totalizando (cinco/quatro/três). 07) Associe as colunas abaixo, relacionando frases do discurso direto ao seu correspondente discurso indireto, e vice-versa. a) Maria, você vai sair à noite? perguntou Joana. Não, eu prefiro ficar em casa vendo filmes respondeu Maria. b) A médica perguntou se com os remédios Júlia sentia-se melhor. A garota disse que sim, mas que sentia muito sono durante todo o dia. c) Mário, pronto para sair, disse que entregaria o relatório ao chefe na manhã seguinte. O chefe falou que tudo bem, mas que Mário precisaria entregar o relatório final para a apresentação das 10 horas. d) Ana, veja o que falta em casa, pois iremos passar no mercado à tarde. Eu não sei exatamente, Carlos, mas vou ligar no horário do almoço para nosso filho e perguntar. e) Antes de sair de casa, ele deixou claro para a empregada que gostaria de ver tudo muito bem arrumado, pois receberia visita naquela tarde. Ela consentiu e disse para ele ir tranquilo trabalhar, porque deixaria tudo em ordem. ( ) Com os remédios você se sente melhor? perguntou a médica a Júlia. Sim, porém tenho muito sono durante todo o dia disse a garota. ( ) Eu quero ver tudo muito bem arrumado, pois vou receber visita nesta tarde disse ele à empregada, antes de sair de casa. Sim, pode ir tranquilo trabalhar, porque eu deixarei tudo em ordem consentiu a empregada. ( ) Joana perguntou se Maria ia sair à noite. Maria disse que preferia ficar em casa vendo filmes.
4 ( ) Eu te entrego o relatório amanhã de manhã disse Mário ao seu chefe, no momento em que estava pronto para sair. Tudo bem, porém você precisa entregar o relatório final para a apresentação das 10 horas falou o chefe. ( ) Carlos pediu para Ana verificar o que faltava em casa para passarem no mercado à tarde. Ana disse que não sabia exatamente, porém ligaria no horário do almoço para o filho deles e perguntaria. 08) Complete as lacunas selecionando as palavras corretas conforme o que é peculiar ao discurso direto e ao indireto. Em uma narrativa, é possível apresentar o que os personagens falam ou pensam de duas formas. Uma é reproduzindo fielmente no texto os pensamentos dos personagens e os diálogos entre eles. Nesse caso, estamos diante do (discurso direto/discurso indireto/diálogo/personagem), que possui marcas bem distintas. A fala se dá na (primeira pessoa do singular ou plural/segunda pessoa do singular/terceira pessoa do plural/terceira pessoa do singular), e o narrador pode usar aspas ou travessões para transcrever o que o personagem disse. Por exemplo: Eu não gosto de ser chamada de criança! falou a garota furiosa. Quando o narrador é quem conta o que os personagens falaram ou pensaram, faz-se uso de (discurso direto/discurso indireto/diálogo/personagem). Nesse caso, existe a mistura de voz do narrador com a do personagem e não há marcas de pontuação que lhe sejam peculiares. O exemplo acima ficaria da seguinte forma nesse estilo de discurso: A garota, furiosa, falou que não gostava de ser chamada de criança. 09) É comum a ideia de que o conto se diferencia do romance pela extensão do texto: o conto seria curto e o romance teria muitas páginas. Mas a principal diferença entre esses dois gêneros literários é que o conto possui apenas um núcleo dramático, ou seja, somente um conflito; e o romance pode apresentar vários núcleos dramáticos. Assinale a alternativa que revela outra característica do gênero conto: a) Como o conto tem sempre um pequeno volume de texto, se comparado a qualquer outro gênero, trata apenas de personagens estereotipados, que nunca geram estranheza ao leitor. Isso porque não se tem tempo para abordar cada personagem de modo mais atento e detalhado. b) Como o conto se origina da linguagem oral, quando é trazido para a modalidade escrita, permanecem necessariamente todas as marcas de linguagem típicas da fala. c) O início do conto precisa, necessariamente, expor um conflito. Na sequência é que se apresentam os personagens, e a história não precisa ter desfecho, pois é o leitor quem dará sentido ao conto. d) O conto geralmente é narrado em terceira pessoa, mas também podem ocorrer narrações em primeira pessoa. e) Todo conto narra, por meio de pelo menos um personagem situado em um ou mais ambientes, uma história real, com qual é possível o leitor se identificar. Não pode existir ficção no conto. 10) Os microcontos muitas vezes são confundidos com haicais. O que diferencia esses dois gêneros é a narratividade e a forma. O microconto deve apresentar uma narrativa, na qual se parte de um ponto e chega-se a outro, mesmo que essa ideia esteja implícita no texto. Já o haicai é um texto poético composto de três versos, com métrica e número de sílabas específicos. Com base nessas informações e a partir da leitura de um haicai de Paulo Leminski e de um microconto de Samir Mesquita, marque verdadeiro (V) ou falso (F) para as alternativas a seguir. A estrela cadente me caiu ainda quente na palma da mão. LEMINSKI, Paulo. Haicai. In: Orfeu spam - jornal eletrônico de poesia e artes. Disponível em: < Acesso em: 5/4/2013. "Sinal vermelho Me dá uma ajudinha, tio? Indiferença. Cada um dá o que tem."
5 MESQUITA, Samir. Sinal vermelho. In: Obvious. Disponível em: < Acesso em: 5/4/2013. a) ( ) Embora usando poucas palavras, Samir Mesquita consegue conciliar ideias que, juntas, formam um todo coerente, contando uma história e apresentando uma sequência de acontecimentos. b) ( ) O que caracteriza o haicai de Leminski é o fato de ele apresentar harmonicamente as ideias em versos, conforme a estrutura desse tipo de composição poética. c) ( ) No microconto de Samir Mesquita, na passagem Indiferença. Cada um dá o que tem, fica entendido que a personagem pensou em não ajudar ( indiferença ), mas depois se solidarizou e ajudou ( cada um dá o que tem ), mesmo sendo pouco o que pôde oferecer. d) ( ) Na frase: Me dá uma ajudinha, tio?, do microconto de Samir Mesquita, fica implícito que quem pede ajuda é uma criança, e quem é abordado por ela é uma pessoa de automóvel, que para no sinal vermelho. Além disso, essa pessoa é do gênero masculino e tem idade mediana. e) ( ) Tanto o haicai quanto o microconto obedecem a uma estrutura rígida de limite de palavras. Eles obrigatoriamente não podem passar de quatro versos. Caso passem, então os dois são considerados contos. Bom exercício! Fátima Cristina
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