PROCESSO DE PROTEÇÃO ANTICORROSIVA APLICADO NA FABRICAÇÃO DE TORRES EÓLICAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROCESSO DE PROTEÇÃO ANTICORROSIVA APLICADO NA FABRICAÇÃO DE TORRES EÓLICAS"

Transcrição

1 João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 PROCESSO DE PROTEÇÃO ANTICORROSIVA APLICADO NA FABRICAÇÃO DE TORRES EÓLICAS Jose Rodrigues Pereira Correa (Universo ) josejjpc@hotmailcom Antonio Machado de Souza Neto (Universo ) machado-axe@hotmailcom ERICK RODRIGUES PEREIRA CORREA (Universo ) erickrpc@hotmailcom O tratamento de superfície é um método utilizado com o objetivo de propor uma maior durabilidade através de técnicas de proteção anticorrosiva Neste trabalho é apresentada as principais técnicas de tratamento superficial desde o aspecto dee preparação da superfície para recebimento da camada protetora até a aplicação das camadas de revestimento utilizadas em torres eólicas Em seguida apresenta-se um estudo de caso realizado na empresa de torres eólicas onde obtevese resultado positivo com a utilização dos procedimentos descritos na norma ABNT As técnicas e os procedimentos são baseados conforme normas e especificações de cada cliente Para obtenção dos resultados positivos, são adotadas medidas preventivas nas diversas variáveis como: condições climáticas ambientais, rugosidades e espessuras de cada camada Tendo assim como resultado um processo que aumenta a confiabilidade, reduz os riscos de cada etapa e simplifica o controle de qualidade Palavras-chave: revestimento, tratamento de superfície, processo e pintura

2 1 Introdução A matriz energética mundial está cada vez mais exigente com o desafio de buscar alternativas que possibilite uma energia limpa e sustentável Existe atualmente algumas formas complementares que permitem o avanço deste desafio, como a energia solar, mare motriz e eólica Conforme a pesquisa do Greenpeace (2013) cerca de 69,9% das fontes complementares podem estar em operação até 2050 A energia eólica tem uma parcela significativa desta fatia saltando de 0,4% em 2010 para 21,1% em 2050 Com a chegada de grandes investimentos no Brasil, é necessário melhorar métodos e técnicas e seguir conforme normas O setor metal mecânico contribui bastante para o avanço desta fonte complementar, pois o design construtivo das torres eólicas é basicamente de aço (SIMEPE, 2014) Desta forma lança mão de outro grande desafio, o de proteger os materiais metálicos da ação corrosiva presente nos locais de instalação dos parques eólicos A indústria de fabricação de torres eólicas utiliza o tratamento da superfície para preparar o substrato e aplicar o revestimento como forma de proteção final para mais diversos ambientes No processo de revestimento a pintura industrial é empregada como um método de proteção anticorrosiva, por conceder um maior índice de utilização e eficiência desde os primeiros problemas com oxidação metálica (NUNES e LOBO, 2012) Sendo assim, entende-se que o tratamento de superfície tem importância significativa no segmento eólico afim de obter superfícies com alta resistência anticorrosiva e maior durabilidade, através da definição de etapas e métodos que garantam perfeita aplicação do revestimento 2 Referencial teórico O tratamento de superfície é de suma importância no segmento metal mecânico e de montagem industrial, pois os principais produtos são provenientes do aço, que necessita de alguma forma de proteção contra a ação corrosiva natural 2

3 21 Corrosão Faz-se necessário para compreender a origem e a formação da oxidação nos meios metálicos, um conhecimento mais detalhado sobre a corrosão A corrosão é definida como a deterioração dos materiais, geralmente metálicos, por ação química ou eletroquímica do meio ambiente associada ou não a esforços mecânicos A deterioração causada pela interação físico-química entre o material e o seu meio operacional representa alterações prejudiciais indesejáveis, sofridas pelo material, tais como desgaste, variações químicas ou modificações estruturais, tornando-o inadequado para o uso (GENTIL, 2011) Segundo Panossian (1993) a corrosão é o processo inverso da metalurgia extrativa, onde o metal retorna ao seu estado original, ou seja, ao minério do qual foi extraído Esquematicamente, esta definição pode ser representada conforme figura 1: Figura 1 Processo metalúrgico e corrosivo Fonte: Pintura Industrial na proteção anticorrosiva (NUNES E LOBO, 2012) Dessa forma, para a reação de oxidação do metal ocorrer é fundamental que no meio exista uma espécie receptora de elétrons, ocorrendo um processo de reações de oxirredução, visto que o átomo metálico perde elétrons transformando-se em íon positivo (GENTIL, 2011) Tornando indispensável o estudo da corrosão e o de sua proteção, sendo fundamental para minimizar seus efeitos prejudiciais 22 Processo corrosivo corrosão eletroquímica 3

4 A corrosão eletroquímica é a de maior presença nos mais diversos ambientes, é para tal processo corrosivo que se prepara a superfície metálica das torres eólicas, com o objetivo de impedir a formação de pilhas ou células corrosivas Caracteriza-se por: Realizarem-se necessariamente na presença de água líquida; Realizarem-se em temperaturas abaixo do ponto de orvalho, sendo em maior parte na temperatura ambiente; Realizarem-se devido a formação de pilhas de corrosão ou células eletroquímicas Como consequência do funcionamento das pilhas tem-se a reação de oxidação em um local e a reação de redução em outro, havendo um deslocamento dos elétrons envolvidos entre os dois locais (NUNES e LOBO, 2012) 23 Meios corrosivos Corrosividade da atmosfera é a capacidade da atmosfera de causar corrosão em um determinado metal ou liga metálica (NBR-14643) A atmosfera se classifica conforme Nunes (2012) em seis tipos de ambientes: atmosfera marinha, atmosfera próximo a orla marinha, atmosfera industrial, atmosfera úmida, atmosfera urbana e industrial e atmosfera rural e seca Todos estes ambientes possuem características que determinam suas particularidades e índices corrosivos Já a (NBR-14643/ISO ) classifica em cinco categorias Esta classificação é a mais utilizada atualmente, por adotar os critérios de microclimas locais, sendo abordada através desta classificação na tratativa do esquema de pintura determinado nas especificações técnicas 24 Meios de proteção e controle da corrosão Os métodos de controle da corrosão procuram impedir e controlar a degradação corrosiva do metal Vários métodos de assegurar a viabilidade e a utilidade de diversas estruturas, a um custo economicamente vantajoso devem ser consideradas (MUNGER, 1999, p-41, tradução nossa), conforme apresentadas a seguir: Seleção e uso de materiais resistentes a corrosão; 4

5 Mudar ou alterar o ambiente; Usando uma barreira entre o material da estrutura e o ambiente; Usando proteção catódica; Usando o princípio da corrosão para superdimensionar; Modificando o design (projeto); Dentre os métodos citados o que se aplica ao estudo de caso das torres eólicas é a utilização de barreira entre o metal e o ambiente, adotando revestimentos metálicos e orgânicos 25 Método de barreira (revestimentos) Este método consiste em inibir o contato do substrato do metal com o meio corrosivo, utilizando na superfície metálica substâncias que formem películas protetoras Além da proteção por barreira, podem ter a proteção catódica, passivação anódica, etc (NUNES e LOBO, 2012) Os principais tipos de revestimentos usados no combate e controle à corrosão são: Revestimentos metálicos; Revestimentos não metálicos inorgânicos; Revestimentos orgânicos 26 Tratamento de superfície É um fator de grande importância para um bom desempenho da pintura O preparo da superfície de aço significa executar operações que permitam obter limpeza e rugosidade A limpeza elimina os materiais estranhos, como contaminantes, oxidantes e tintas mal aderidas A rugosidade aumenta a superfície de contato e também ajuda a melhorar esta aderência (PICON, 2009) Segundo o Fragata e Gnecco (2014) a limpeza da superfície é uma etapa da preparação do substrato que visa remover todos contaminantes que são prejudiciais ao desempenho dos revestimentos, principalmente em relação à proteção anticorrosiva e criar condições adequadas para a aderência ao substrato, independente do mecanismo de aderência envolvido 5

6 Existem três mecanismos que possibilitam a aderência do revestimento a superfície metálica: Aderência química, Aderência polar e Aderência mecânica 27 Aderência mecânica Baseia na rugosidade superficial do substrato, utilizando meios mecânicos com ferramentas manuais e/ou jateamento abrasivo sendo a maneira mais eficiente para se obter uma boa aderência mecânica e química, conforme apresentado na figura 2, o perfil de rugosidade com função de ancorar o revestimento (FRAGATA, GNECCO, 2014) Figura 2 Esquema da aderência mecânica de um revestimento ao metal Fonte: Fragata e Gnecco, corrosão e proteção ed51, pág17 28 Carepa de laminação É uma película constituída de óxidos de ferro de alta dureza e fortemente aderida ao metal, com a dilatação, contração e flexão sofrido pelo aço a carepa apresenta fissuras, pelas quais a umidade penetra causando a corrosão, sendo necessário sua total remoção antes da aplicação do revestimento (GENTIL, 2011) 28 Grau de oxidação da superfície As normas ISO e SIS determinam quatro graus de oxidação inicial que uma superfície laminada a quente pode possuir antes de eliminar a carepa de laminação Grau A Superfície de aço largamente convertida com aderência de carepa de laminação, mas pouco ou nenhuma oxidação; Grau B Superfície com princípio de desprendimento de carepa, devido a corrosão e dilatação do metal; 6

7 Grau C Superfície onde toda carepa de laminação foi eliminada, apresentando corrosão atmosférica generalizada, contudo sem cavidades; Grau D Superfície onde toda carepa de laminação foi eliminada e apresenta corrosão severa com formação de cavidades 29 Jateamento abrasivo Este método de limpeza segundo Gentil (2011) é, sem dúvida alguma, um dos mais eficientes, tanto para remoção de contaminantes quanto na formação de um perfil de ancoragem adequado para aderência dos esquemas de pintura ao substrato metálico Este processo consiste em projetar sobre a superfície a ser limpa, partículas de abrasivo à alta velocidade A superfície é desgastada pelo impacto da partícula, limpando a ferrugem, carepa, revestimentos antigos e abrindo perfil rugoso (NACE Lv 1, 2011) De acordo com os padrões normativos ISO (2007) e SIS (1967), os graus de limpeza obtidos neste processo são classificados em quatro níveis Grau Sa 1 Jateamento rápido, remove carepa de laminação solta, ferrugem não aderida, tinta existente solta e outros contaminantes; Grau Sa 2 Jateamento comercial, remove praticamente toda carepa de laminação, produtos da corrosão e materiais estranhos; Grau Sa 2 ½ - Jateamento abrasivo ao metal quase branco, carepa de laminação, ferrugem e material estranho são removidos e a superfície apresenta leve sombreado; Grau Sa 3 jateamento ao metal branco, carepa de laminação, ferrugem e material estranho são removidos totalmente 210 Tintas Considera-se tinta qualquer composição líquida, pastosa ou em pó, que, aplicada em finas camadas sobre uma superfície, venha a formar uma película seca, sólida e aderente a essa superfície Podem ser caracterizadas pelo material formador da película, como: óleos, silicatos e resinas (FURTADO, 2010) 7

8 Um sistema de pintura é geralmente composto por tinta primária ou de base (primer), tinta intermediária (undercoating ou body coat) e tinta de acabamento (topcoat) (D ALKAINE et al, 1988) A figura 3 a seguir classifica os três tipos de revestimento de acordo com suas funções e requisitos Figura 3 - Resumo Funcional dos Componentes de um Sistema de Pintura Revestimento Função principal Requisito específico Requisito Geral Aderência e Aderência ao Aderência, coesão Primer proteção substrato compatível resistência, anticorrosiva ao inetermediário flexibilidade e ligação interna Espessura e Compatível ao Coesão, ligação Intermediário estrutura primer e ao entre camadas, acabamento espessura, resistência química e elétrica Resistência à Resistência ao Selamento Acabamento atmosfera ambiente e / ou superficial, atmosfera, resistência, compatível ao flexibilidade, intermediário aparência e dureza Fonte: Munger, Corrosion prevention by protective coatings, Processo de pintura Existe segundo Gentil (2011) quatro processos de aplicação de uma tinta sobre uma superfície que são: imersão, aspersão por meio de pistola convencional ou pistola sem ar (Airless), trincha e rolo 8

9 A finalidade destes métodos é a mesma, ou seja, aplicar a tinta para obtenção de um filme uniforme sobre uma superfície 212 Aplicação da tinta Segundo norma NBR (2002), o horário de término da preparação da superfície deve ser compatível com o horário de início da aplicação da primeira demão de tinta, devendo ser realizado na mesma jornada de trabalho, para evitar oxidação prematura do substrato Ainda conforme NBR (2002) as tintas devem ser aplicadas com condições ambientais especificas: Umidade relativa do ar < 85%; Temperatura do substrato (TS): 10ºC TS 50ºC; Temperatura do substrato 3ºC acima do ponto de orvalho A sequência de aplicação das tintas deve obedecer ao prescrito no esquema de pintura, principalmente no que diz respeito aos intervalos entre demãos (NUNES e LOBO, 2012) Antes de aplicar a demão subsequente, a anterior deve estar limpa, sem falhas e dentro do intervalo de demãos especificado (NBR-14847, 2002) Durante a aplicação deve ser controlado a espessura úmida da tinta, e a película seca deve ter a espessura correta (NBR-14847, 2002) 3 Metodologia O presente trabalho define-se como estudo de caso, pois trata-se de uma investigação empírica de um fenômeno contemporâneo dentro do contexto real Gonçalves e Meirelles (2004), expõem que o estudo de caso é um tipo de pesquisa que objetiva analisar profundamente determinada unidade, com um exame detalhado do ambiente, de um sujeito ou, de uma situação qualquer, que possa apresentar algum temperamento, uma curiosidade ou um valor científico na percepção e juízo de valor do pesquisador A pesquisa foi realizada na empresa de fabricação de torres eólicas, no setor de tratamento de superfície, etapa que precede a fabricação estrutural das secções eólicas e antecede a 9

10 montagem dos itens internos da torre Os dados foram coletados no período de julho a outubro de 2014, por meio de visitas periódicas na área produtiva Buscando verificar o fluxo de trabalho existente através de observação direta, medições e listagem das operações, entendendo a organização adotada pela produção Analisou-se os equipamentos necessários para realização do jateamento e pintura, levantando o fluxo de trabalho existente durante as execuções operativas, principais características de cada equipamento e sua importância dentro do fluxo produtivo Posteriormente iniciou uma comparação do processo com as etapas mencionadas na norma NBR-14847, confrontando o fluxo existe com o embasamento teórico presente na especificação normativa E finalmente o processo foi analisado qualitativamente e quantitativamente através de instrumentos e comparativos visuais, visando determinar a qualidade final das etapas e posteriormente comparando com a norma e especificação do cliente Foram realizadas medições de rugosidade, espessura úmida e seca da tinta nas secções com correspondente a 10% da metragem quadrada de cada peça, conforme NBR-10433, equivalente a ISO com o aparelho Elcometer 223, 456, coletadas de forma aleatória em cinco pontos distintos da estrutura, considerando os pontos de uma extremidade a outra, em locais diferentes Para verificação das condições climáticas, foi utilizado o aparelho Elcometer 319, medições realizadas sempre antes da aplicação de cada camada de tinta Na verificação dos comparativos visuais, foram utilizados os padrões fotográficos fornecidos pela norma ISO , para antes e após o jateamento abrasivo As informações foram registradas em todas as etapas do processo de tratamento e em seguida os dados foram inseridos no Excel para realização dos cálculos de média e aprovação das condições climáticas, finalizando a abordagem qualitativa e quantitativa 4 Estudo de caso 41 Identificação dos métodos e processos do tratamento de superfície e revestimento 10

11 A empresa estudada utiliza o processo de tratamento conforme fluxograma apêndice 1 e resumo na figura 4 a seguir A mesma apresenta as principais etapas que corresponde a norma NBR (2002) Figura 4 - Fluxograma do processo simplificado Fonte: Elaborada pelo autor, 2014 A identificação dos processos é importante para delinear os métodos que podem ser utilizados no tratamento superficial, pode-se então, partir para a etapa de observação inicial e coleta de dados As etapas definidas na norma NBR (2002), vai desde a inspeção inicial à liberação final, atestando a qualidade da superfície e do revestimento Os métodos são determinados pela especificação de cada cliente juntamente com as especificações de cada produto utilizado 42 Inspeção A inspeção é realizada em cada etapa do processo conforme fluxograma da figura 3, especificação do cliente e norma NBR (2002), esta é realizada por um inspetor qualificado, observando o grau de oxidação inicial, rugosidade, condições climáticas, espessura úmida e seca de cada camada, e a inspeção final do acabamento superficial 43 Jateamento A empresa possui duas cabines que comportam quatro equipamentos para jatear o metal simultaneamente utilizando granalha angular para abrir um perfil rugoso É necessário no mínimo oito horas para completar a atividade 11

12 44 Pintura A cabine de pintura é o local onde aplica-se as camadas de tinta É dotada de queimadores que aceleram o processo de cura, com o aumento da temperatura interna É reduzido o tempo do processo por deter essa tecnologia de secagem e exaustão interna, possuindo um ambiente controlado (redução de umidade e controle de temperatura interna) e livre de partículas em suspensão É utilizado o equipamento Airless sem uso do ar, o que traz um ganho significativo, uma vez que a área das seções totaliza 600 m², tornando inviável seu uso 45 Análise do método do processo de fabricação Conforme descrito a partir do item 55 ao 56 na norma NBR-14847, é definido os procedimentos mínimos exigidos para uma boa aplicação do tratamento superficial Esta cita: Registros das condições de equipamentos; Preparo da superfície; Aplicação da tinta; Inspeção; Registo dos serviços de pintura 46 Fluxo do processo e qualidade do revestimento O fluxo do processo foi observado durante o acompanhamento das etapas produtivas necessárias para o tratamento superficial de uma secção Tal processo é bem delineado quando se mostra todas as etapas necessárias para o bom andamento do fluxo produtivo São demonstradas a seguir as principais etapas do fluxo produtivo, evidenciando os requisitos qualitativos exigidos pela especificação do cliente 47 Controle das condições climáticas ambientais Em todas as etapas do processo foram controladas as condições ambientais As condições climáticas ambientais foram mensuradas com o aparelho Elcometer 319, e os resultados são apresentados a seguir na tabela 1 12

13 Tabela 1 Condições climáticas ambientais na aplicação Fonte: Munger, Corrosion prevention by protective coatings, 1999 Conforme evidencia-se na tabela 1 todos os valores apresentados, estão conforme norma NBR (2002) 48 Jateamento Após o recebimento da estrutura de aço é realizado uma inspeção visual e qualitativa da superfície, conforme norma NBR (2002) Para a secção em questão, foi realizado o teste de sais e análise do grau de oxidação conforme ISO No teste de sais foi obtido 3,5 µg/cm², dentro dos limites especificados na norma NBR-7348 (2010), que exige valor inferior a 7 µg/cm2 Em seguida prosseguiu com a classificação da superfície, neste caso classificada com grau A, apresentando alguns pontos de oxidação e sem desprendimento da carepa de laminação de acordo com a figura 5 a seguir Figura 5 Grau de oxidação da chapa 13

14 Fonte: Fabrica de torres, 2014 Nesta fase também é verificado a condição da superfície conforme norma ISO , após a inspeção a superfície não apresentou sujidades ou impregnações oleosas, sendo liberada para etapa posterior 49 Preparação da superfície (Jateamento) A secção é inserida na cabine onde será realizado a preparação superficial Os equipamentos são preparados e é iniciado o processo de jateamento abrasivo No processo é utilizado o abrasivo metálico angular e rugosidade entre 50 µm e 85 µm, com grau de limpeza superficial Sa 2 ½ conforme especificação do cliente anexo 2 O jato abrasivo é direcionado a superfície interna e externa de toda secção, com a distância máxima de 500 mm e angulação aproximada de 30º da perpendicular 410 Preparação da superfície (Jateamento) Após todo processo de jateamento, é iniciado a avaliação da rugosidade e do grau de limpeza conforme ISO Segue figura 6 que apresenta as medições realizadas com o aparelho Elcometer 223, após o jateamento 14

15 Figura 6 Rugosidade após jateamento Fonte: Elaborada pelo autor, 2014 A figura 6 mostra que a maior parte dos pontos possuem rugosidades dentro dos limites solicitados Como evidencia a figura 7 a superfície atende aos requisitos exigidos, para o grau de limpeza pós jateamento, conforme o padrão da norma ISO Figura 7 Grau de limpeza após jato Fonte: Fábrica de torres, 2014 Concluindo a inspeção é liberada a secção para iniciar o processo de pintura É importante ressaltar que conforme norma NBR itens 561 e 5534, a aplicação da primeira camada de tinta é realizada na mesma jornada de trabalho da preparação da superfície, normalmente este tempo não ultrapassa seis horas 411 Pintura 15

16 A secção é inserida na cabine onde será realizada a aplicação das camadas de revestimento É iniciado o processo de aquecimento interno para evitar a formação de umidade na superfície É, portanto, aplicado cada demão de tinta, conforme solicitação do cliente, apêndice 2 São iniciados assim que entra na cabine, os processos de homogeneização das tintas e de aplicação com uso da pistola Airless, conforme norma NBR Na aplicação é conferido pelos pintores a micragem úmida estabelecida como medida de controle para obtenção de uma micragem seca dentro dos limites especificados conforme norma NBR-14847, demonstrada na figura 8 Figura 8 Aplicação do revestimento e medição da camada úmida Fonte: Fábrica de torres, 2014 Antes de iniciar a aplicação da demão subsequente, a anterior deve estar limpa, não apresentar falhas de aplicação e o cumprir o intervalo de cura especificado pelo fabricante da tinta O processo consiste em um período de aproximadamente duas horas entre cada demão, principalmente as camadas internas, pois a tinta deve estar completamente seca Para assegurar a qualidade do processo é efetuado antes de cada demão subsequente a medição da espessura seca utilizando o Elcometer 456, caso seja necessário pode-se aplicar uma demão para complementar a espessura requisitada, conforme norma NBR Após o término da pintura e finalizado o tempo de cura a seção é retirada para uma área onde é realizada a inspeção final 412 Inspeção da pintura 16

17 Nesta fase que é determinada a micragem seca final e possíveis defeitos característicos do processo O resultado obtido na micragem seca é demonstrado conforme figura 9 Figura 9 Espessura final Fonte: Elaborada pelo autor, 2014 O resultado apresentou uma espessura média de 302 µm, dentro dos limites especificados para a camada externa, utilizando o aparelho Elcometer 456 representado na figura 10 Figura 10 Medição da espessura final Fonte: Fábrica de torres, 2014 O aspecto visual final, não apresentou falhas que solicitassem reparos, sendo registrado e efetuada a liberação para área seguinte 5 Conclusão 17

18 O tratamento superficial de qualquer estrutura metálica é essencial, caso desejado que a mesma apresente durabilidade e resistência a agressividade dos mais variados meios, independentemente do método utilizado como proteção Primeiramente se identificou todos os métodos e processos de tratamento de superfície obtendo-se com êxito um fluxo simplificado do processo, o conhecimento de toda área produtiva, sua função e as características de cada equipamento Baseando-se na norma NBR (2002), foi realizada a análise do método do processo de fabricação, confrontando a norma com a prática, sendo consensuais em sua maior parte, como demonstrado no estudo de caso, resultando satisfatoriamente por não apresentar divergências no fluxo produtivo ou na qualidade do revestimento Quanto a qualidade do revestimento, obteve-se resultados satisfatórios apresentados durante todo estudo de caso, caracterizando-se por demonstrar como é realizada de fato a preparação superficial, a aplicação do revestimento e as técnicas de controle de qualidade durante o processo Para obter-se um revestimento final de qualidade é necessário cumprir com todos os procedimentos citados na norma NBR-14847, onde a mesma, fixa os procedimentos de inspeção no preparo da superfície, na aplicação dos revestimentos e no controle de qualidade Resultando na garantia de um tratamento superficial satisfatório, que minimiza os riscos e facilita o controle Segue-se a ressalva que alguns fabricantes adotam etapas baseadas no próprio desenvolvimento tecnológico, desconsiderando métodos descritos na norma NBR-14847, no estudo de caso a empresa cumpre os métodos normativos descritos na NBR Referências D ALKAINE, CV; RÚVOLO-FILHO, A; BOCCHI, N; ROCHA, SB Corrosão e proteção - Pinturas Industriais Universidade Federal de São Carlos, p 1-177, 1988 FRAGATA F L, GNECCO C, Perfil de rugosidade de superfícies de aço-carbono x espessura de pintura: um tema importante para ser debatido Corrosão & proteção, São Paulo, n 51, p 16-23, março 2014 GENTIL, V Corrosão, 6ª ed, Rio de Janeiro, LTC Livros Técnicos e Científicos Editora

19 GONÇALVES, C A, MEIRELLES, A M, Projetos e relatórios de pesquisa em administração São Paulo: Atlas, 2004 GREENPEACE, Revolução energética o caminho do desenvolvimento limpo, disponível em: < > Acesso em 04 out 2014 ISO :2007, Graus de oxidação e de preparação de substratos de aço não pintados e de substratos de aço depois de totalmente decapados de revestimentos anteriores ISO 9223: Corrosion of metals and alloys - Corrosivity of atmospheres -- Classification, determination and estimation, 1992 MUNGER, C G, Corrosion Prevention by Protective Coatings, NACE, 1999 NACE Lv 1-National Association of Corrosion Engineers, Manual Coating Inspector Program Level 1, Julho 2011 NBR-7348, Preparação de superfície de aço com jato abrasivo e hidrojateamento, 2010 NBR-14643: Corrosão Atmosférica Classificação de Corrosividade, 2001 NBR-14847, Inspeção de Serviços de Pintura em Superfícies Metálicas, 2002 NUNES, LP e LOBO, ACO Pintura industrial na proteção anticorrosiva, Editora Interciência, Rio de Janeiro, 2012 PANOSSIAN, Z Corrosão e Proteção Contra Corrosão em Equipamentos e Estruturas Metálicas São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), v 2, 1993 PICON, C A Avaliação da corrosão de metais puros depositados sobre um aço SAE 1020 por aspersão térmica São Paulo: ABENDE / ABRACO / IBP / ABGM / PROMAI / PUC-Rio / UFSC, 2009 SIMEPE, Renovação do setor produtivo, disponível em: < Acesso em 04 out 2014 SIS : 1967, Pictorial Surface Preparation Standards for Painting Steel Surface Apêndices Apêndice 1 Fluxograma do processo 19

20 Fonte: Elaborada pelo autor, 2014 Apêndice 2 Resumo da especificação do cliente 20

21 Fonte: Elaborada pelo autor,

Norma Técnica SABESP NTS 154

Norma Técnica SABESP NTS 154 Norma Técnica SABESP NTS 154 Esquema de pintura para equipamentos e materiais em aço-carbono ou ferro fundido novos instalados em ambiente não-agressivo Especificação São Paulo Maio - 2001 NTS 154 : 2001

Leia mais

Norma Técnica SABESP NTS 157

Norma Técnica SABESP NTS 157 Norma Técnica SABESP NTS 157 Esquema de pintura para equipamentos e materiais em aço carbono ou ferro fundido novos em contato direto com esgoto Especificação São Paulo Rev.1 - Outubro - 2001 NTS 157 :

Leia mais

# $ %&' ( ) # " # % " *! " $ % + (, " $ - & "! "! " $ %&. ' ( ) #! " $ %' & +!

# $ %&' ( ) #  # %  *!  $ % + (,  $ - & ! !  $ %&. ' ( ) #!  $ %' & +! / 0 1 0 2 5 4 4 0 3 4 4 ORIGINAL REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G DATA 01.09.99 01.09.99 10.07.00 EXECUÇÃO J.S. J.S. J.S. VERIFICAÇÃO J.S. J.S. J.S. APROVAÇÃO 6 1.0 0BJETIVO O objetivo

Leia mais

NORMA TÉCNICA 1/7 NE-006 PINTURA DE AÇO GALVANIZADO. 1ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

NORMA TÉCNICA 1/7 NE-006 PINTURA DE AÇO GALVANIZADO. 1ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS Título: NORMA TÉCNICA PINTURA DE AÇO GALVANIZADO Aprovação Subcomitê de Manutenção das Empresas Eletrobras - SCMT Vigência 10.03.2016 1/7 NE-006 1ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS 2.1 Das

Leia mais

NORMA TÉCNICA 1/9 NE-006 PINTURA DE AÇO GALVANIZADO 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

NORMA TÉCNICA 1/9 NE-006 PINTURA DE AÇO GALVANIZADO 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS Título: NORMA TÉCNICA Aprovação Comissão de Política Tecnológica das Empresas Eletrobras CPT 1/9 NE-006 Vigência 15.10.2018 2ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS 2.1 Das Empresas Eletrobras 2.2

Leia mais

Norma Técnica SABESP NTS 156

Norma Técnica SABESP NTS 156 Norma Técnica SABESP NTS 156 Esquema de pintura para equipamentos e materiais em aço-carbono ou ferro fundido pintados e instalados em ambiente não-agressivo Especificação São Paulo Maio - 2001 NTS 156

Leia mais

Norma Técnica SABESP NTS 158

Norma Técnica SABESP NTS 158 Norma Técnica SABESP NTS 158 Esquema de pintura para equipamentos e materiais metálicos não-ferrosos em contato direto com esgoto Especificação São Paulo Rev. 1 - Outubro - 2001 NTS 158 : 2001 Norma Técnica

Leia mais

Especificação Técnica de Esquemas de Pintura Fatores Importantes a serem considerados

Especificação Técnica de Esquemas de Pintura Fatores Importantes a serem considerados Especificação Técnica de Esquemas de Pintura Fatores Importantes a serem considerados Autor: Roberto Mariano (Akzo Nobel) Dez/2014 COLABORADORES Celso Gnecco Fernando Fernandes Fernando Fragata Agenda

Leia mais

Norma Técnica SABESP NTS 186

Norma Técnica SABESP NTS 186 Norma Técnica SABESP NTS 186 Aplicação de massa epóxi sem solvente Procedimento São Paulo Outubro - 2002 NTS 186 : 2002 Norma Técnica SABESP S U M Á R I O 1 OBJETIVO...1 2 APLICABILIDADE...1 3 NORMAS E

Leia mais

Catálogo de produtos

Catálogo de produtos Catálogo de produtos Galvanização a fogo (zincagem por imersão a quente) - Conforme NBR 6323 O processo de zincagem por imersão a quente é o mesmo que qualquer produto, podendo variar na espessura da camada

Leia mais

Organização: REVESTIMENTOS MONOCAMADA VpCI ALUMÍNIO DE LONGA DURABILIDADE NANO TECNOLOGIA DE INIBIDOES DE CORROSÃO POR VAPOR

Organização: REVESTIMENTOS MONOCAMADA VpCI ALUMÍNIO DE LONGA DURABILIDADE NANO TECNOLOGIA DE INIBIDOES DE CORROSÃO POR VAPOR Organização: REVESTIMENTOS MONOCAMADA VpCI ALUMÍNIO DE LONGA DURABILIDADE NANO TECNOLOGIA DE INIBIDOES DE CORROSÃO POR VAPOR REVESTIMENTOS MONOCAMADA VpCI ALUMÍNIO DE LONGA DURABILIDADE NANO TECNOLOGIA

Leia mais

Norma Técnica SABESP NTS 146

Norma Técnica SABESP NTS 146 Norma Técnica SABESP NTS 146 Esquema de pintura para equipamentos e materiais em aço-carbono ou ferro fundido pintados e sujeitos à umidade freqüente Especificação São Paulo Maio - 2001 NTS 146 : 2001

Leia mais

Norma Técnica SABESP NTS 155

Norma Técnica SABESP NTS 155 NTS 155 Esquema de pintura para equipamentos e materiais metálicos não-ferrosos instalados em ambiente não-agressivo Especificação São Paulo Maio - 2001 NTS 155 : 2001 S U M Á R I O 1 OBJETIVO...1 2 APLICABILIDADE...1

Leia mais

CADERNO DE ENCARGOS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO/ CAMPUS PINHEIRAL

CADERNO DE ENCARGOS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO/ CAMPUS PINHEIRAL CADERNO DE ENCARGOS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO/ CAMPUS PINHEIRAL OBJETO: Contratação de Empresa para Obra de Reforma e Manutenção Predial das Edificações do Campus

Leia mais

Preparação de Superficies

Preparação de Superficies INFORMES TECNICOS Preparação de Superficies Por que é necessário realizar uma correta preparação da superfície antes da aplicação de um revestimento? Uma elevada porcentagem de revestimentos aplicados

Leia mais

Painel: Corrosão em Ativos de Geração

Painel: Corrosão em Ativos de Geração Painel: Corrosão em Ativos de Geração A Corrosão em Linhas de Transmissão e Subestações Alberto P. Ordine, Cristina C. Amorim, Elber V. Bendinelli, Marcos M. Sá Centro de Pesquisas de Energia Elétrica

Leia mais

Tecnologias de Revestimentos Anti- Corrosivos e Tratamento de Superfície 2011

Tecnologias de Revestimentos Anti- Corrosivos e Tratamento de Superfície 2011 Tecnologias de Revestimentos Anti- Corrosivos e Tratamento de Superfície 2011 Joaquim Pereira Quintela PETROBRAS/CENPES Victor Solymossy PETROBRAS/CENPES Sumário Tecnologias Disponibilizadas Revestimentos

Leia mais

A Importância das Tintas Ricas em Zinco no Desempenho dos Esquemas de Pintura

A Importância das Tintas Ricas em Zinco no Desempenho dos Esquemas de Pintura A Importância das Tintas Ricas em Zinco no Desempenho dos Esquemas de Pintura Cristina Amorim Marcos Sá Fernando Fragata Participação Especial Eng. Sebastião Alves Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento

Leia mais

Norma Técnica SABESP NTS 138

Norma Técnica SABESP NTS 138 Norma Técnica SABESP NTS 138 TINTA EPÓXI ÓXIDO DE FERRO DE ALTA ESPESSURA Especificação São Paulo Maio - 2001 NTS 138 : 2001 Norma Técnica SABESP S U M Á R I O 1 OBJETIVO...1 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E

Leia mais

Norma Técnica SABESP NTS 142

Norma Técnica SABESP NTS 142 Norma Técnica SABESP NTS 142 TINTA DE FUNDO EPÓXI MODIFICADO DE ALTA ESPESSURA Especificação São Paulo Maio - 2001 NTS 142 : 2001 Norma Técnica SABESP S U M Á R I O 1 OBJETIVO...1 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Leia mais

Norma Técnica SABESP NTS 168

Norma Técnica SABESP NTS 168 Norma Técnica SABESP NTS 168 Tinta epóxi alcatrão de hulha com pigmento inibidor de corrosão Especificação São Paulo Novembro - 2001 NTS 168 : 2001 Norma Técnica SABESP S U M Á R I O 1 OBJETIVO...1 2 NORMAS

Leia mais

Norma Técnica SABESP NTS 135

Norma Técnica SABESP NTS 135 Norma Técnica SABESP NTS 135 TINTA EPÓXI ISOCIANATO Especificação São Paulo Maio - 2001 NTS 135 : 2001 Norma Técnica SABESP S U M Á R I O 1 OBJETIVO...1 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES...1

Leia mais

Norma Técnica SABESP NTS 145

Norma Técnica SABESP NTS 145 Norma Técnica SABESP NTS 145 Esquema de pintura para equipamentos e materiais metálicos não-ferrosos e sujeitos à umidade freqüente Especificação São Paulo Maio - 2001 NTS 145 : 2001 Norma Técnica SABESP

Leia mais

Organização: Tecnologia em Revestimentos

Organização: Tecnologia em Revestimentos Organização: Tecnologia em Revestimentos Revestimento Epóxi Novolac de Alto Desempenho à Corrosão para Aplicação em Superfícies Ferrosas Preparadas por Meio de Ferramentas Mecânicas, nos Serviços de Manutenção

Leia mais

Norma Técnica SABESP NTS 139

Norma Técnica SABESP NTS 139 NTS 139 TINTA ESMALTE SINTÉTICO Especificação São Paulo Maio - 2001 NTS 139 : 2001 S U M Á R I O 1 OBJETIVO...1 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES...1 3 CONDIÇÕES GERAIS...1 3.1 Aparência

Leia mais

Calendário e programas dos cursos Sherwin-Williams

Calendário e programas dos cursos Sherwin-Williams Calendário e programas dos cursos Sherwin-Williams 2017 CTS Curso Técnico Sumaré (A Pintura na Proteção Anticorrosiva) TIP Treinamento sobre Inspeção de Pintura CPM Curso para o Pintor Mestre ETA Curso

Leia mais

Norma Técnica SABESP NTS 148

Norma Técnica SABESP NTS 148 Norma Técnica SABESP NTS 148 Esquema de pintura para equipamentos e materiais metálicos não-ferrosos sujeitos a ambientes úmidos e quimicamente agressivos Especificação São Paulo Maio - 2001 NTS 148 :

Leia mais

CIN Protective Coatings REVESTIMENTOS DE ALTA DURABILIDADE. Escola Superior de Tecnologia de Tomar 13 de Maio 2014

CIN Protective Coatings REVESTIMENTOS DE ALTA DURABILIDADE. Escola Superior de Tecnologia de Tomar 13 de Maio 2014 CIN Protective Coatings REVESTIMENTOS DE ALTA DURABILIDADE Escola Superior de Tecnologia de Tomar 13 de Maio 2014 1 PORQUÊ PINTAR? Estética Cor Imagem Funcional Protecção anticorrosiva Protecção ao fogo

Leia mais

Norma Técnica SABESP NTS 147

Norma Técnica SABESP NTS 147 Norma Técnica SABESP NTS 147 Esquema de pintura para equipamentos e materiais em aço-carbono ou ferro fundido novos sujeitos a ambientes úmidos e quimicamente agressivos Especificação São Paulo Maio -

Leia mais

Pintura 100% Sólidos ST BOLETIM TÉCNICO. Pintura 100%

Pintura 100% Sólidos ST BOLETIM TÉCNICO. Pintura 100% BOLETIM TÉCNICO Pintura 100% Sólidos ST DESCRIÇÃO DO PRODUTO A Pintura 100% Sólidos ST é um sistema de pintura epóxi, 100% sólidos, bi-componente, formulado para proporcionar, através de uma película protetora

Leia mais

Norma Técnica SABESP NTS 153

Norma Técnica SABESP NTS 153 Norma Técnica SABESP NTS 153 Esquema de pintura para equipamentos e materiais plásticos expostos a raios solares Especificação São Paulo Maio - 2001 NTS 153 : 2001 Norma Técnica SABESP S U M Á R I O 1

Leia mais

Fundo Laranja Cor Zarcão. Indicado para inibir a ferrugem de superfícies internas e externas de materiais ferrosos.

Fundo Laranja Cor Zarcão. Indicado para inibir a ferrugem de superfícies internas e externas de materiais ferrosos. BOLETIM TÉCNICO FR413-00 (REV. 03) Fundo Laranja Cor Zarcão É um fundo sintético anticorrosivo, com a função de inibir a ferrugem em metais ferrosos protegendo por mais tempo o acabamento. Tem ótimo rendimento,

Leia mais

Norma Técnica SABESP NTS 149

Norma Técnica SABESP NTS 149 NTS 149 Esquema de pintura para equipamentos e materiais em aço-carbono ou ferro fundido, pintados e sujeitos a ambientes úmidos e quimicamente agressivos Especificação São Paulo Maio - 2001 NTS 149 :

Leia mais

NORMA TÉCNICA 1/6 NE ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

NORMA TÉCNICA 1/6 NE ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS NORMA TÉCNICA Título: TINTA À BASE DE SILICATO DE ETILA PIGMENTADA COM ZINCO E ALUMÍNIO Aprovação Subcomitê de Manutenção das Empresas Eletrobras - SCMT Vigência 10.03.2016 1/6 NE-014 1ª Edição 1. OBJETIVO

Leia mais

WCSE2018_17 PINTURA DE ESTRUTURAS METÁLICAS EM ÁREA DE MANGUE E POLUIÇÃO INDUSTRIAL DE ALTA AGRESSIVIDADE

WCSE2018_17 PINTURA DE ESTRUTURAS METÁLICAS EM ÁREA DE MANGUE E POLUIÇÃO INDUSTRIAL DE ALTA AGRESSIVIDADE WCSE2018_17 PINTURA DE ESTRUTURAS METÁLICAS EM ÁREA DE MANGUE E POLUIÇÃO INDUSTRIAL DE ALTA AGRESSIVIDADE Bartolomeu Neves Cordeiro, Cristina da Costa Amorim Eletrobras Chesf Centro de Pesquisas de Energia

Leia mais

PINTURA INTERNA DE TANQUES DE ÁGUA POTÁVEL PROCEDIMENTO RECOMENDADO

PINTURA INTERNA DE TANQUES DE ÁGUA POTÁVEL PROCEDIMENTO RECOMENDADO PINTURA INTERNA DE TANQUES DE ÁGUA POTÁVEL PROCEDIMENTO RECOMENDADO 1. Escopo 2. Preparo de Superfície 2.1 Aço Carbono 2.2 Concreto Novo 2.3 Concreto Usado 3. Procedimento de Pintura 3.1 Check list sobre

Leia mais

Inspeção Preliminar, Diagnóstico e Análise de Estrutura Mista com Pilares Metálicos: Estudo de Caso em Brasília.

Inspeção Preliminar, Diagnóstico e Análise de Estrutura Mista com Pilares Metálicos: Estudo de Caso em Brasília. Inspeção Preliminar, Diagnóstico e Análise de Estrutura Mista com Pilares Metálicos: Estudo de Caso em Brasília. Matheus Nunes Reisl 1, Jocinez Nogueira Lima 2 1 Centro Universitário de Brasília UniCEUB

Leia mais

Esquema de pintura para tratamento mecânico e hidrojateamento aplicável a rolo e trincha para manutenção em Offshore. Rosileia Mantovani

Esquema de pintura para tratamento mecânico e hidrojateamento aplicável a rolo e trincha para manutenção em Offshore. Rosileia Mantovani Esquema de pintura para tratamento mecânico e hidrojateamento aplicável a rolo e trincha para manutenção em Offshore Rosileia Mantovani Agenda Desafios na Manutenção em Offshore Preparação de Superfície

Leia mais

FICHA TÉCNICA DE PRODUTO Sika Permacor-1705

FICHA TÉCNICA DE PRODUTO Sika Permacor-1705 FICHA TÉCNICA DE PRODUTO PRIMER ALQUÍDICO PARA AÇO, BASE SOLVENTE. DESCRIÇÃO DO PRODUTO Sika Permacor -1705 é um primer mono componente, indicado para proteção contra corrosão em estruturas de aço. USOS

Leia mais

TRIA STG 801 Informação Técnica. Revestimento Intumescente Proteção ao fogo de estruturas metálicas resistência ao fogo até R90

TRIA STG 801 Informação Técnica. Revestimento Intumescente Proteção ao fogo de estruturas metálicas resistência ao fogo até R90 TRIA STG 801 - REVESTIMENTO INTUMESCENTE DESCRIÇÃO TRIA STG 801 é um revestimento intumescente, monocomponente, de base solvente. Desenvolvido e ensaiado para, com uma fina película, assegurar a proteção

Leia mais

Corrosão: Definições e implicações práticas Aspectos termodinâmicos Formas de controle

Corrosão: Definições e implicações práticas Aspectos termodinâmicos Formas de controle Curso Técnico Integrado em Química Físico-química III VÍDEO AULA Corrosão: Definições e implicações práticas Aspectos termodinâmicos Formas de controle 1 Professor: Me. Sebastião Junior T. Vasconcelos

Leia mais

NORMA TÉCNICA 1/6 NE ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

NORMA TÉCNICA 1/6 NE ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS NORMA TÉCNICA Título: TINTA EPÓXI ALCATRÃO DE HULHA CURADA COM Aprovação Subcomitê de Manutenção das Empresas Eletrobras - SCMT Vigência 10.03.2016 1/6 NE-012 1ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Leia mais

Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco DISCIPLINA. Construção Civil II

Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco DISCIPLINA. Construção Civil II Curso: Engenharia Civil Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco DISCIPLINA Construção Civil II Aula 07 Pinturas Prof. Dr. Alberto Casado Lordsleem Jr. Sumário Aula 07 Pinturas Funções

Leia mais

FOLHA DE CAPA CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS

FOLHA DE CAPA CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS FOLHA DE CAPA TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PINTURA NUMERO ORIGINAL NÚMERO COMPAGAS FOLHA ET-6000-6520-940-TME-016 ET-65-940-CPG-016 1 / 7 CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS ESTA FOLHA DE CONTROLE INDICA EM

Leia mais

SINTECOAT IZ100. USOS - Proteção anticorrosiva especialmente indicada em áreas de severas condições de corrosão.

SINTECOAT IZ100. USOS - Proteção anticorrosiva especialmente indicada em áreas de severas condições de corrosão. SINTECOAT IZ100 DESCRIÇÃO Zinco silicato Inorgânico de auto cura, com um alto conteúdo de zinco metálico que atua como ânodo de sacrifício, protegendo o aço da corrosão por períodos muito prolongados.

Leia mais

Norma Técnica SABESP NTS 183

Norma Técnica SABESP NTS 183 Norma Técnica SABESP NTS 183 Massa epóxi sem solvente Especificação São Paulo Outubro - 2002 NTS 183 : 2002 Norma Técnica SABESP S U M Á R I O 1 OBJETIVO...1 2 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES...1 3

Leia mais

ANEXO II PIT PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES

ANEXO II PIT PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES ANEXO II PIT PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES DPEP/DVEN 04/2014 1 1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 1.1 FABRICAÇÃO DE TANQUES, TAMPA, CONSERVADOR E RADIADORES 1.1.1 Aspectos da solda Executar Acompanhar Informar Local

Leia mais

NORMA TÉCNICA 1/5 NE ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

NORMA TÉCNICA 1/5 NE ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS NORMA TÉCNICA Título: TINTA DE FUNDO RICA EM ZINCO À BASE DE Aprovação Subcomitê de Manutenção das Empresas Eletrobras - SCMT Vigência 10.03.2016 1/5 NE-024 1ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Leia mais

Norma Técnica SABESP NTS 136

Norma Técnica SABESP NTS 136 Norma Técnica SABESP NTS 136 TINTA EPÓXI MASTIC Especificação São Paulo Maio - 2001 NTS 136 : 2001 Norma Técnica SABESP S U M Á R I O 1 OBJETIVO...1 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES...1

Leia mais

CC-MD 24 RESERVATORIO ELEVADO 16agosto17

CC-MD 24 RESERVATORIO ELEVADO 16agosto17 CC-MD 24 RESERVATORIO ELEVADO 16agosto17 INTRODUÇÃO: O presente Memorial descreve e especifica os requisitos mínimos para fornecimento e instalação de reservatório de agua potável e incêndio, para a Escola

Leia mais

FR (REV. 01) Textura Lisa Hidrorrepelente

FR (REV. 01) Textura Lisa Hidrorrepelente BOLETIM TÉCNICO FR413-00 (REV. 01) Textura Lisa Hidrorrepelente A textura Lisa hidrorrepelente Anjo é um acabamento para efeitos mais suaves. Fácil aplicação, secagem rápida, boa aderência e sua hidrorrepelência

Leia mais

Padrões Visuais Fotográficos de Limpeza de Superfícies Análise Crítica e Discussão Técnica. Autores: Celso Gnecco & Segehal Matsumoto

Padrões Visuais Fotográficos de Limpeza de Superfícies Análise Crítica e Discussão Técnica. Autores: Celso Gnecco & Segehal Matsumoto Padrões Visuais Fotográficos de Limpeza de Superfícies Análise Crítica e Discussão Técnica Autores: Celso Gnecco & Segehal Matsumoto ISO 8501-1:2007 Livro do Grau de Enferrujamento The Rust Grade book

Leia mais

Norma Técnica SABESP NTS 087

Norma Técnica SABESP NTS 087 Norma Técnica SABESP NTS 087 APLICAÇÃO DE COAL TAR ENAMEL Procedimento São Paulo Maio - 2001 NTS 087 : 2001 Norma Técnica SABESP S U M Á R I O 1 OBJETIVO...1 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS...1 3 GENERALIDADES...1

Leia mais

Massa Corrida. Branca Fosco 65% ± 2 39% ± 2. 1,65 g/cm³ (valor aproximado) 8,0 9,0 Não aplicável 24 meses Consultar FISPQ 6 kg e 27kg

Massa Corrida. Branca Fosco 65% ± 2 39% ± 2. 1,65 g/cm³ (valor aproximado) 8,0 9,0 Não aplicável 24 meses Consultar FISPQ 6 kg e 27kg BOLETIM TÉCNICO FR413-00 (REV. 02) Massa Corrida Massa para uso interno, de grande poder de enchimento, ótima aderência, fácil aplicação e lixamento. Produto conforme Norma NBR 11702 da ABNT tipo 4.7.2.

Leia mais

Norma Técnica SABESP NTS 134

Norma Técnica SABESP NTS 134 Norma Técnica SABESP NTS 134 TINTA EPÓXI DE ALTA ESPESSURA Especificação São Paulo Revisão 1 - Julho - 2002 NTS 134 : 2002 Norma Técnica SA BESP S U M Á R I O 1 OBJETIVO...1 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E

Leia mais

Goniwater IN. Resultados de Ensaio Salt Spray

Goniwater IN. Resultados de Ensaio Salt Spray Goniwater IN Resultados de Ensaio Salt Spray Mais de 3 anos de P&D... Desenvolvida pela Marangoni para pintar os produtos fornecidos para o exigente mercado elétrico Resultado dos quase 70 anos da Marangoni

Leia mais

Organização: Sistema de pintura para tratamento mecânico e hidrojateamento aplicável a rolo e trincha para manutenção

Organização: Sistema de pintura para tratamento mecânico e hidrojateamento aplicável a rolo e trincha para manutenção Organização: Sistema de pintura para tratamento mecânico e hidrojateamento aplicável a rolo e trincha para manutenção Sistema de pintura para tratamento mecânico e hidrojateamento aplicável a rolo e trincha

Leia mais

Disciplina: Projeto de Ferramentais I

Disciplina: Projeto de Ferramentais I Aula 04: Processos de Fundição em Moldes Metálicos por Gravidade (Coquilhas) 01: Introdução - Características do processo - Etapas envolvidas. - Fatores econômicos e tecnológicos - Ligas empregadas 02:

Leia mais

PINTURA & ACABAMENTOS

PINTURA & ACABAMENTOS PINTURA & ACABAMENTOS 01/05/2005 Pag.: 1 de 12 LEGENDA TXE-123 PIE-100 primer anti-corrosivo epoxi primer de aderência - epoxi isocianato PAE-200 primer selador epoxi de alta espessura SELADORA VLU-400

Leia mais

Intergard 235 Tinta Epoxi fosfato de zinco alta Espessura

Intergard 235 Tinta Epoxi fosfato de zinco alta Espessura Tinta Epoxi fosfato de zinco alta Espessura DESCRIÇÃO DO PRODUTO USO RECOMENDADO Primer Epóxi de alta espessura, de dois componentes e alto teor de sólidos. Baixo teor de VOC. Proteção de estruturas de

Leia mais

Approved. Propriedade Exame/Padrão Descrição Sólidos por volume ISO 3233 Nível de brilho (GU 60 ) ISO 2813

Approved. Propriedade Exame/Padrão Descrição Sólidos por volume ISO 3233 Nível de brilho (GU 60 ) ISO 2813 Approved 23660 1,2 23660 silicone acrílico ^(ValidationDate) 1 Descrição do produto Esta é uma tinta silicone acrílico monocomponente de secagem física. É um produto pigmentado com alumínio. É resistente

Leia mais

Verniz PU Marítimo. Indicado para proteção de superfícies internas e externas de madeira.

Verniz PU Marítimo. Indicado para proteção de superfícies internas e externas de madeira. BOLETIM TÉCNICO FR413-00 (REV. 02) Verniz PU Marítimo É um verniz de fino acabamento que renova e protege e realça a cor natural das madeiras. Possui boa resistência ao intemperismo, ótimo acabamento,

Leia mais

Approved. Propriedade Exame/Padrão Descrição Sólidos por volume ISO 3233 Nível de brilho (GU 60 ) ISO 2813 Ponto de fulgor ISO 3679 Method 1 26 C

Approved. Propriedade Exame/Padrão Descrição Sólidos por volume ISO 3233 Nível de brilho (GU 60 ) ISO 2813 Ponto de fulgor ISO 3679 Method 1 26 C Approved 720 1,2 720 silicone acrílico ^(ValidationDate) 1 Descrição do produto Esta é uma tinta silicone acrílico monocomponente de secagem física. É resistente à calor até 600 C. Pode ser utilizado como

Leia mais

ANÁLISE DOS SERVIÇOS DE DOCAGEM

ANÁLISE DOS SERVIÇOS DE DOCAGEM CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTADUAL DA ZONA OESTE CURSO DE TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO NAVAL TAILAND OLIVEIRA DE AMORIM ANÁLISE DOS SERVIÇOS DE DOCAGEM RIO DE JANEIRO 2010 1. INTRODUÇÃO O processo de docagem é

Leia mais

ISO ISO 12944

ISO ISO 12944 ISO 12944 É uma Norma Europeia e Internacional para assistir os Engenheiros, especialistas de corrosão e especificadores e partes interessadas (donos de obra, aplicadores, clientes, fabricantes de tintas,

Leia mais

Conteúdo: 1. HISTÓRICO 2. MISSÃO 3. VISÃO 4. VALORES

Conteúdo: 1. HISTÓRICO 2. MISSÃO 3. VISÃO 4. VALORES Conteúdo: 1. HISTÓRICO 2. MISSÃO 3. VISÃO 4. VALORES 1. HISTÓRICO: Fundado em 1970, na cidade de São Paulo, em colaboração com o instituto inglês ZALIS (Zinc and Lead International Service), inicialmente

Leia mais

Approved. Propriedade Exame/Padrão Descrição Sólidos por volume ISO 3233 Nível de brilho (GU 60 ) ISO 2813

Approved. Propriedade Exame/Padrão Descrição Sólidos por volume ISO 3233 Nível de brilho (GU 60 ) ISO 2813 Approved 32222;32223;35142 1 32222 epoxi composto ^(ValidationDate) 1 Descrição do produto Esta é uma tinta de epoxi composto de dois componentes reforçada com flocos de vidro. É resistente à calor até

Leia mais

PINTURA INDUSTRIAL. Revisão: 02 Data Emissão: 19/08/2011 Data Revisão: 15/05/2017 Página: 1 de 8 HISTÓRICO DAS REVISÕES.

PINTURA INDUSTRIAL. Revisão: 02 Data Emissão: 19/08/2011 Data Revisão: 15/05/2017 Página: 1 de 8 HISTÓRICO DAS REVISÕES. Revisão: 02 Data Emissão: 19/08/2011 Data Revisão: 15/05/2017 Página: 1 de 8 Cargo(s) Executante(s) Profissional responsável da CONTRATADA / Engenheiro da COPEM. HISTÓRICO DAS REVISÕES Nº da Revisão 00

Leia mais

Construção. Pintura Intumescente a base de agua, para uso interno em estruturas de aço. Descrição do Produto. Dados do Produto. Forma.

Construção. Pintura Intumescente a base de agua, para uso interno em estruturas de aço. Descrição do Produto. Dados do Produto. Forma. Ficha do Produto Edição 25/03/2014 Identificação 02 06 04 00 003 0 000029 Sika Unitherm Steel W30 Pintura Intumescente a base de agua, para uso interno em estruturas de aço Descrição do Produto Sika Unitherm

Leia mais

Desempenho Anticorrosivo de Esquemas de Pintura com Tintas de Base Aquosa Estudo Realizado

Desempenho Anticorrosivo de Esquemas de Pintura com Tintas de Base Aquosa Estudo Realizado Desempenho Anticorrosivo de Esquemas de Pintura com Tintas de ase Aquosa Estudo Realizado Victor Solymossy Joaquim Pereira Quintela Colaboração: Fernando Fragata Sumário Introdução Metodologia Ensaios

Leia mais

TIPOS DE REVESTIMENTO MARITIMOS - OFF SHORE

TIPOS DE REVESTIMENTO MARITIMOS - OFF SHORE TIPOS DE REVESTIMENTO MARITIMOS - OFF SHORE 1 CARACTERÍSTICAS Condutividade térmica (k) Coeficiente global (U) Espessura Resistência à compressão Densidade Estabilidade térmica Aplicabilidade Custo 2 CARACTERÍSTICAS

Leia mais

COORDENADORIA DE INFRA-ESTRUTURA FABRICAÇÃO DE BÓIAS DE SINALIZAÇÃO NÁUTICA PARA O PORTO DE FORTALEZA

COORDENADORIA DE INFRA-ESTRUTURA FABRICAÇÃO DE BÓIAS DE SINALIZAÇÃO NÁUTICA PARA O PORTO DE FORTALEZA COORDENADORIA DE INFRA-ESTRUTURA FABRICAÇÃO DE BÓIAS DE SINALIZAÇÃO NÁUTICA PARA O PORTO DE FORTALEZA ESPECIFICAÇÃO NOVEMBRO/2012 Companhia Docas do Ceará Secretaria de Portos Presidência da República

Leia mais

Revestimentos Anticorrosivos por Pintura. Victor Solymossy Gerson Vianna Andre Koebsch. Dezembro / 2013

Revestimentos Anticorrosivos por Pintura. Victor Solymossy Gerson Vianna Andre Koebsch. Dezembro / 2013 Novas Tecnologias de Tintas e Revestimentos Anticorrosivos por Pintura Joaquim Pereira Quintela Victor Solymossy Gerson Vianna Andre Koebsch Dezembro / 2013 PRESENTE PRESENTE NORMAS PETROBRAS x NORMAS

Leia mais

Faculdade Multivix Campus Vitória - Rua José Alves, Goiabeiras, , Vitória - ES

Faculdade Multivix Campus Vitória - Rua José Alves, Goiabeiras, , Vitória - ES VANTAGENS DO SISTEMA DUPLEX A PINTURA DO AÇO GALVANIZADO À QUENTE COMO UMA ALTERNATIVA EFICIENTE PARA PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO Wandercleiton da Silva Cardoso Brena da Silva Porcino; Faculdade Multivix

Leia mais

MATERIAIS, SUPERFÍCIES, E COMPONENTES PARA SISTEMA WFI E OUTROS SISTEMAS DE TUBULAÇÕES SANITÁRIAS

MATERIAIS, SUPERFÍCIES, E COMPONENTES PARA SISTEMA WFI E OUTROS SISTEMAS DE TUBULAÇÕES SANITÁRIAS MATERIAIS, SUPERFÍCIES, E COMPONENTES PARA SISTEMA WFI E OUTROS SISTEMAS DE TUBULAÇÕES SANITÁRIAS por David H. Artiss ACABAMENTOS DE SUPERFÍCIE Quatro tipos primários de acabamentos de superfície são disponíveis

Leia mais

Norma Técnica SABESP NTS 086

Norma Técnica SABESP NTS 086 Norma Técnica SABESP NTS 086 APLICAÇÃO DE COAL TAR EPÓXI POLIAMIDA Procedimento São Paulo Maio - 2001 NTS 086 : 2001 Norma Técnica SABESP S U M Á R I O 1 OBJETIVO...1 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS...1 3 GENERALIDADES...1

Leia mais

LIMPEZA QUÍMICA E PASSIVAÇÃO. Em Sistemas Críticos de Alta Pureza

LIMPEZA QUÍMICA E PASSIVAÇÃO. Em Sistemas Críticos de Alta Pureza LIMPEZA QUÍMICA E PASSIVAÇÃO Em Sistemas Críticos de Alta Pureza TIPOS DE CONTAMINAÇÃO (FONTES) Contaminação Orgânica Sujidade oriunda de resíduos dos produtos, gorduras, proteínas, óleos, etc. Contaminação

Leia mais

Pintura de Acabamento PVC-Alquídica para revestimentos intumescentes

Pintura de Acabamento PVC-Alquídica para revestimentos intumescentes Ficha do Produto Edição 24/03/2014 Identificação 02 06 04 00 001 0 000015 Sika Unitherm - Top S Pintura de Acabamento PVC-Alquídica para revestimentos intumescentes Descrição do Produto Sika Unitherm -Top

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PERFIL DE RUGOSIDADE OBTIDO COM NOVOS ABRASIVOS

AVALIAÇÃO DO PERFIL DE RUGOSIDADE OBTIDO COM NOVOS ABRASIVOS AVALIAÇÃO DO PERFIL DE RUGOSIDADE OBTIDO COM NOVOS ABRASIVOS CT TMEC 073/09 PESQUISA, DESENVOLVIMENTO DE PRODUÇÃO Tecnologia de Materiais, Equipamentos e Corrosão Dezembro/2009 CENTRO DE PESQUISAS E DESENVOLVIMENTO

Leia mais

FICHA TÉCNICA Edição 1-16/03/ DESCRIÇÃO DO PRODUTO

FICHA TÉCNICA Edição 1-16/03/ DESCRIÇÃO DO PRODUTO MUITO BOA ADERÊNCIA MONOCOMPONENTE LIVRE DE SOLVENTES SEM PLASTIFICANTES 1. DESCRIÇÃO DO PRODUTO DANOPRIMER PU é um primário de poliuretano monocomponente isento de solventes de baixa viscosidade e elevada

Leia mais

MONTAGEM INDUSTRIAL UNIDADE V PINTURA

MONTAGEM INDUSTRIAL UNIDADE V PINTURA MONTAGEM INDUSTRIAL UNIDADE V PINTURA Pintura industrial A pintura industrial constitui-se no método de proteção anticorrosiva de maior utilização na vida moderna. Pela sua simplicidade, proteger por pintura

Leia mais

Passo a Passo da Aplicação do Sistema para Impermeabilização de Superfícies AndreeCor

Passo a Passo da Aplicação do Sistema para Impermeabilização de Superfícies AndreeCor Passo a Passo da Aplicação do Sistema para Impermeabilização de Superfícies AndreeCor Rendimento PRODUTO Manta Líquida Elastomérica AndreeCor EMBALAGEM Bd 20 Kg Bd 4 Kg RENDIMENTO 1,5 Kg / m² Indicação

Leia mais

Reparos em sistemas de pintura externa com revestimentos de alta espessura. Ações que dão mais eficiência e durabilidade aos serviços de campo

Reparos em sistemas de pintura externa com revestimentos de alta espessura. Ações que dão mais eficiência e durabilidade aos serviços de campo Reparos em sistemas de pintura externa com revestimentos de alta espessura. Ações que dão mais eficiência e durabilidade aos serviços de campo Diego G. Hita / Pablo A Hita Organização: Patrocínio: HITA

Leia mais

1 Introdução Princípios Básicos da Corrosão Eletroquímica... 5

1 Introdução Princípios Básicos da Corrosão Eletroquímica... 5 Sumário 1 Introdução................................ 1 2 Princípios Básicos da Corrosão Eletroquímica........ 5 2.1 POTENCIAIS ELETROQUÍMICOS............................ 5 2.2 PILHAS DE CORROSÃO...................................17

Leia mais

Centro de Pesquisas de Energia Elétrica. Corrosão e Proteção Anticorrosiva. Cristina Amorim. Laboratório de Corrosão do Cepel

Centro de Pesquisas de Energia Elétrica. Corrosão e Proteção Anticorrosiva. Cristina Amorim. Laboratório de Corrosão do Cepel Centro de Pesquisas de Energia Elétrica Corrosão e Proteção Anticorrosiva Cristina Amorim Laboratório de Corrosão do Cepel Departamento de Laboratórios do Fundão (DLF) Departamento de Materiais, Eficiência

Leia mais

Interprime 222 Alquídico

Interprime 222 Alquídico DESCRIÇÃO DO PRODUTO USO RECOMENDADO Primer anticorrosivo alquídico, monocomponente, de secagem rápida de alta espessura Para proteção anticorrosiva das estruturas de aço e equipamentos industriais. INFORMAÇÃO

Leia mais

CORROSÃO ATMOSFÉRICA. É extremamente dependente das condições no local de exposição.

CORROSÃO ATMOSFÉRICA. É extremamente dependente das condições no local de exposição. CORROSÃO ATMOSFÉRICA Ocorre sob um filme fino de eletrólito adsorvido à superfície do metal É extremamente dependente das condições no local de exposição. CORROSÃO ATMOSFÉRICA Classificação das atmosferas:

Leia mais

NORMA TÉCNICA 1/6 NE-010 TINTA ALQUÍDICA. 1ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

NORMA TÉCNICA 1/6 NE-010 TINTA ALQUÍDICA. 1ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS Título: NORMA TÉCNICA TINTA ALQUÍDICA Aprovação Subcomitê de Manutenção das Empresas Eletrobras - SCMT Vigência 10.03.2016 1/6 NE-010 1ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS 2.1 Da ABNT (Associação

Leia mais

COORDENADORIA DE INFRAESTRUTURA CIVIL FABRICAÇÃO DE BÓIAS TIPO BLE PARA A SINALIZAÇÃO NÁUTICA PARA O PORTO DE FORTALEZA

COORDENADORIA DE INFRAESTRUTURA CIVIL FABRICAÇÃO DE BÓIAS TIPO BLE PARA A SINALIZAÇÃO NÁUTICA PARA O PORTO DE FORTALEZA COORDENADORIA DE INFRAESTRUTURA CIVIL FABRICAÇÃO DE BÓIAS TIPO BLE PARA A SINALIZAÇÃO NÁUTICA PARA O PORTO DE FORTALEZA ESPECIFICAÇÃO DEZEMBRO/2013 ÍNDICE I. OBJETO... 2 II. DISPOSIÇÕES GERAIS... 2 III.

Leia mais

Aprovado por: Leonardo Neri Data: 04/12/2017 SUMÁRIO Pintura com Tinta esmalte em porta corta-fogo

Aprovado por: Leonardo Neri Data: 04/12/2017 SUMÁRIO Pintura com Tinta esmalte em porta corta-fogo SUMÁRIO 0. Histórico da Alteração e Distribuição 1. Objetivo 2. Documento de Referência 3. Aplicação 4. Responsabilidades / Autoridades 4.1 Gerente de Obras 4.2 Engenheiro de Produção 4.3 Funcionários

Leia mais

EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS EM AÇO

EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS EM AÇO CONSTRUÇÃO CIVIL III TC 038 EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS EM AÇO PROF. ANA PAULA BRANDÃO CAPRARO 10/04 12/04 17/04 19/04 24/04 26/04 03/05 08/05 HISTÓRICO ESTRUTURAS METÁLICAS DETALHES CONSTRU. ESTRUTURAS METÁLICAS

Leia mais

SAC 0800-VEDACIT DEMAIS DEPARTAMENTOS (11) DE SEGUNDA A SEXTA DAS 8H ÀS 17H45

SAC 0800-VEDACIT DEMAIS DEPARTAMENTOS (11) DE SEGUNDA A SEXTA DAS 8H ÀS 17H45 Produto ARMATEC ZN é um primer anticorrosivo, elaborado à base de resina sintética com cromato de zinco, que oferece alto poder inibidor de corrosão, proporcionando desse modo efetiva proteção aos metais.

Leia mais

Interseal 211 Alumínio Epóxi

Interseal 211 Alumínio Epóxi Interseal 211 Alumínio Epóxi DESCRIÇÃO DO PRODUTO USO RECOMENDADO INFORMAÇÃO PRÁTICA INTERSEAL 211 Aluminio Primer epóxi de alta espessura, de altos sólidos, baixo VOC. Anticorrosivo de dois componentes,

Leia mais

10 INFORMAÇÕES ÚTEIS DE CORROSÃO QUE TODO ENGENHEIRO PRECISA SABER.

10 INFORMAÇÕES ÚTEIS DE CORROSÃO QUE TODO ENGENHEIRO PRECISA SABER. 1) O que é Corrosão? A corrosão é um processo natural que pode ser definido como uma deterioração de algum material, geralmente metálico, através de processos químicos ou eletroquímicos associados ou não

Leia mais

Approved. Propriedade Exame/Padrão Descrição Sólidos por volume ISO 3233 Nível de brilho (GU 60 ) ISO 2813

Approved. Propriedade Exame/Padrão Descrição Sólidos por volume ISO 3233 Nível de brilho (GU 60 ) ISO 2813 Approved 1505;1506 1 1505 epóxi fenólico/ novolac ^(ValidationDate) 1 Descrição do produto Esta é uma tinta epóxi fenólico/novolac de dois componentes curada com poliamina. É resistente à calor até 205

Leia mais

Esmalte Imobiliário Premium Fluence Brilhante

Esmalte Imobiliário Premium Fluence Brilhante BOLETIM TÉCNICO FR413-00 (REV. 03) Esmalte Imobiliário Premium Fluence Brilhante É um produto de excelente qualidade e alto brilho. Possui elevada resistência ao intemperismo, sua secagem é de 45 minutos

Leia mais

SAC 0800-VEDACIT DEMAIS DEPARTAMENTOS (11) DE SEGUNDA A SEXTA DAS 8H ÀS 17H45

SAC 0800-VEDACIT DEMAIS DEPARTAMENTOS (11) DE SEGUNDA A SEXTA DAS 8H ÀS 17H45 Produto DESMOL RD forma uma fina camada oleosa entre o concreto e as fôrmas. Além de impedir a aderência entre ambos, age diretamente sobre a pega do cimento, inibindo a cristalização da pasta superficial.

Leia mais

APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL A ideal Engenharia de Superfície

APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL A ideal Engenharia de Superfície APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL A ideal Engenharia de Superfície ÍNDICE 1- Organograma -------------------------------------------------- Pág. 01 2- Quem somos ---------------------------------------------------

Leia mais

FOLHA DE CAPA CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS

FOLHA DE CAPA CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS FOLHA DE CAPA TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PINTURA NUMERO ORIGINAL NÚMERO COMPAGAS FOLHA ET-6000-6520-940-TME-016 ET-65-940-CPG-016 1 / 7 CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS ESTA FOLHA DE CONTROLE INDICA EM

Leia mais

Norma Técnica Interna SABESP NTS 041

Norma Técnica Interna SABESP NTS 041 Norma Técnica Interna SABESP NTS 041 Inspeção de aderência em revestimentos anti corrosivos Procedimento São Paulo Agosto - 1999 NTS 041: 1999 Norma Técnica Interna SABESP S U M Á R I O 1 OBJETIVO...1

Leia mais