A contribuição de UCs no cumprimento da Legislação Florestal e como alternativas rentáveis do ponto de vista econômico: O caso das RPPNs

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1 A contribuição de UCs no cumprimento da Legislação Florestal e como alternativas rentáveis do ponto de vista econômico: O caso das RPPNs Keila Lima Sanches 1 ; Alvaro Nogueira de Sousa 2 1 Mestranda UnB, keila.sanches@gmail.com; 2 Professor UnB, ansouza@unb.br RESUMO Atualmente, existem fortes pressões políticas, econômicas e ideológicas a respeito do uso dos recursos naturais, todas buscando aliar interesses próprios com o conceito de sustentabilidade. A legislação florestal e ambiental encontra inúmeros problemas de aplicação quanto a interpretação do seu conteúdo pela sociedade acostumada com a utilização conservadora dos recursos naturais, ou seja, atividades que já estão estabelecidas há décadas, talvez, séculos, como agricultura, pecuária, etc. E mesmo assim, alguns segmentos ainda consideram a legislação como um instrumento rígido e defasado, exemplo da recente explosão ideológica a respeito da Lei 4.771/1965 (Código Florestal Brasileiro). Os mecanismos legais precisam ser melhores explorados e aperfeiçoados como forma de obter satisfações políticas, econômicas e sociais. O Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC estabelece dois grupos de Unidades de Conservação - UCs, as de Proteção Integral e as de Uso Sustentável, que definem os tipos de áreas a serem legalmente protegidas. O Brasil é um país privilegiado por sua grande diversidade natural, o que lhe proporciona real destaque no setor de conservação. Esta condição realça o potencial de crescimento de atividades que utilizam os recursos naturais protegidos, ou melhor, o setor de turismo ecológico apresenta forte crescimento, com uma representatividade promissora para o setor de turismo. A criação de Unidades de Conservação - UCs, em específico as Reservas Particulares do Patrimônio Natural - RPPN, tem sido intensificada com o crescimento do setor de turismo ecológico. Estas UCs permitem o desenvolvimento de atividades de turismo ecológico, lazer e educação ambiental, gerando novas opções de renda, consagrando que a prática de conservar pode ser viável economicamente, além de contribuir para o cumprimento da legislação florestal, permitindo o bem-estar da sociedade e do meio ambiente. Uma reflexão importante deve ser feita a respeito de atividades alternativas que possam ser integradas ao setor econômico, como fontes economicamente, socialmente e ambientalmente viáveis, amparadas pelo conceito crescente de desenvolvimento sustentável. Para viabilizar consideravelmente estas atividades, ainda será necessária uma intensa quebra de paradigmas. ABSTRACT Currently, there are strong political pressures, economic and ideological regarding the use of natural resources, all seeking their own interests allied with the concept of sustainability. The forestry legislation and environmental problems is the application for interpretation of the content used by the company with the conservative use of natural resources, or activities that

2 are already established for decades, perhaps centuries, as agriculture, livestock, etc. And even then, some parts still consider the legislation as a hard and low, example of the recent explosion ideological about the Law 4771/1965 (Brazilian Forest Code). The legal mechanisms need to be better exploited and improved in order to obtain satisfaction political, economic and social. The National System of Conservation Units SNUC-down two groups of Conservation Units-CUs, the Integral Protection and Sustainable Use of, which define the types of areas to be legally protected. Brazil is a country privileged by its great natural diversity, giving real focus in the area of conservation. This condition highlights the growth potential of activities that use natural resources protected, or better, the sector of eco-tourism shows strong growth, with a promising representation for the tourism sector. The creation of Conservation Units - CUs, in particular the Private Reserves of Natural Heritage - RPPN has been intensified with the growth of eco-tourism sector. These CUs allow the development of ecological tourism activities, recreation and environmental education, creating new options for income, with the practice to retain can be economically viable, and contribute to compliance with forestry legislation, allowing the well-being of society and the environment. An important consideration must be made about alternative activities that can be integrated to the economic sector, as sources economically, socially and environmentally viable, supported by the growing concept of sustainable development. To facilitate these activities considerably, we need a break from intense paradigms. INTRODUÇÃO Atualmente, o turismo ecológico cresce a uma taxa excepcional em relação a outro tipo de turismo. A consciência ambiental, de valorização dos recursos naturais e da real necessidade de sua conservação, além da busca de alternativas econômicas baseadas na sustentabilidade ambiental podem ser considerados como um dos fatores determinantes para este crescimento. Este cenário destaca o potencial de ecoturismo no Brasil, uma vez que o país possui grandes áreas com potencial natural, tendo desta forma uma boa perspectiva econômica e políticoambiental, impulsionando o aumento de áreas conservadas. A criação de Unidades de Conservação - UCs, em específico as Reservas Particulares do Patrimônio Natural - RPPN, tem sido intensificada com o crescimento do setor de turismo ecológico. Considerando apenas as RPPNs, o principal marco legal da conservação privada voluntária no Brasil, o país tem mais de 30% das reservas privadas do continente e cerca de 25% da área protegida em terras privadas na América Latina. Segundo a Confederação Nacional de RPPN - CNRPPN (2008) existem mais de 750 unidades de conservação particulares cadastradas no Brasil com uma área protegida total maior que 580 mil hectares. Só o bioma Cerrado possui mais de 134 RPPNs, totalizando mais de 100 mil hectares. Considerando as mudanças que vem ocorrendo nos últimos anos quanto à consciência ecológica e a crescente criação de RPPNs no território nacional, pretende-se destacar o papel das RPPNs no cumprimento da Legislação Florestal e na agregação de valor ao uso da terra na propriedade rural. DESENVOLVIMENTO O turismo, de modo geral, já é a indústria mais importante do mundo, segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT). De acordo com o IBGE (2008) o turismo de lazer, de atividades recreativas e culturais apresentou em 2005 uma participação na geração de valor agregado das 2

3 Atividades Características do Turismo (ACT) maior que 10%. Nesta categoria está incluído o ecoturismo. O ecoturismo é um fenômeno turístico que cresce muito rápido em todo Brasil, tendo como principal espaço de atuação áreas naturais conservadas, pode ser visto como mais um benefício para estas áreas, da mesma forma como a proteção de mananciais, o controle de erosão, que têm suas bases diretamente relacionadas à conservação ambiental. O Brasil com sua grande diversidade cultural e sua ampla extensão territorial propicia uma oferta turística das mais variadas, fazendo com que seja uma atração para os próprios brasileiros, permitindo ainda a prática da maioria das modalidades de turismo ecológico e também de esportes de aventura. A criação de reservas naturais, principalmente em locais que sofreram fragmentação, é imprescindível para manutenção de áreas representativas. O Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC, em seu artigo 2º, define oficialmente o conceito de Unidade de conservação como: "Espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regimes especiais de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção." (Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, art. 2º, inciso I - SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação) As unidades de conservação integrantes do SNUC dividem-se em dois grupos, com características específicas: Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável. As Reservas Particulares do Patrimônio Natural RPPN reconhecidas pelo Decreto nº 1.922, de 5 junho de 1996, e conquistaram o status de Unidades de Conservação (UCs) com a aprovação do SNUC, passaram a ser consideradas unidades de conservação, integrantes do grupo de uso sustentável. Fazendo do Brasil o único país da América Latina a incluir as reservas privadas no seu sistema oficial de áreas protegidas. As Reservas Particulares do Patrimônio Natural são áreas de conservação ambiental em terras privadas, reconhecidas pelo SNUC como uma categoria de Unidade de Conservação do grupo de Uso Sustentável. As RPPNs são importantes ferramentas: na formação de corredores ecológicos; ajudam a proteger espécies endêmicas; contribuem para uma rápida ampliação das áreas protegidas no país; são aliadas para a proteção do entorno de unidades criadas pelo governo; estimativas indicam que possuem índices altamente positivos na relação custo/benefício; são facilmente criadas; possibilitam a participação da iniciativa privada no esforço nacional de conservação; e contribuem para a proteção da biodiversidade dos biomas brasileiros. De acordo com o Art. 3º do Decreto Federal 1.922/96 as RPPN's podem ser utilizadas para o desenvolvimento de atividades de cunho cientifico, cultural, educacional, recreativo e de lazer. Estas atividades permitem novas opções de renda para o proprietário. Barrera e Muños (2003) citaram a venda direta de produtos produzidos na propriedade, atividades de turismo e recreação, importantes para a manutenção das paisagens rurais e prestação de serviços. Além de permitir a diversificação tanto das economias rurais, quanto do próprio turismo. Segundo o Decreto n 1.922/96, nos art.11, art.12 e art.13 o proprietário dispõe de uma série de benefícios econômicos e administrativos, como: [...] a isenção do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural-ITR, para a área reconhecida como Reserva Particular do Patrimônio Natural, conforme prevê o parágrafo único do art. 104, da Lei nº 8.171/91. 3

4 [...] projetos necessários à implantação e gestão das RPPNs reconhecidas ou certificadas pelo IBAMA deverão ter prioridade na análise de concessão de recursos ao Fundo Nacional do Meio Ambiente-FNMA. [...] terá preferência na análise do pedido de concessão de crédito agrícola, pelas instituições oficiais de crédito. Segundo Alves e Guimarães (2009) o turismo no espaço rural apresenta características que o torna bastante promissor para desenvolvimento rural sustentável, dependendo, no entanto, de iniciativas e gestão locais. As políticas de apoio ao turismo no espaço rural são capazes de diversificar as economias rurais, gerar emprego/renda e oportunidades para mulheres e jovens, valorizar o patrimônio cultural e ambiental e fomentar novas formas de comercialização para a produção agrícola. Em regiões carentes ou com dificuldades de crescimento são postuladas atividades turísticas com o propósito de corrigir os desníveis de desenvolvimento, na expectativa de que elas possam oferecer um aumento na geração de renda e empregos, consequentemente, refletindo a melhoria da qualidade de vida da população. O turismo rural, quando compreendido no contexto das RPPNs, pode ser considerado uma forma de complementar as atividades agropecuárias existentes no entorno, além de inserir as tradições e modos de vida do campo nas práticas de lazer e recreação dos visitantes. (SALVATI, 2004) Mesquita (2004) observou que para gerar receitas para as RPPNs, o ecoturismo é uma das principais atividades a ser considerada, uma vez que permite explorar várias atividades como: trilhas ecológicas para visitação pública, alimentação, hospedagem, guias, souvenires, aluguel de equipamentos, etc. Alguns exemplos de RPPNs e desenvolvimento de atividades de uso indireto são a grande maioria das fazendas agropecuárias, chácaras de recreio ou condomínios rurais, hotéis-fazenda, complexos hípicos, etc. CONCLUSÕES A literatura e análises profundas da Legislação Ambiental Brasileira constatam e confirmam cada vez mais a importância da criação de espaços protegidos. Uma forma de incentivar o aumento de Unidades de Conservação - UCs é tornar com que o processo de criação seja o mais espontâneo possível e que a sociedade e o Estado participem de forma mais ampla, todos os atores contribuindo conforme sua possibilidade. As RPPNs, única categoria de UC de propriedades privadas, são unidades de conservação que permitem exatamente que o processo de criação de UCs tenha participação efetiva da sociedade, que será responsável pela criação e pela manutenção da área protegida. Os incentivos para que as RPPNs contribuam para o cumprimento da legislação ambiental, são os benefícios oferecidos legalmente e benefícios econômicos gerados pela exploração indireta destas áreas. As RPPNs, além de viáveis economicamente, são extremamente importantes para a conservação da diversidade biológica. No entanto, ainda há a necessidade de maiores investimentos para o fortalecimento das RPPNs existentes no país e para que se torne real a expectativa de criar novas Unidades. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, A. L. da C.; GUIMARÃES, G. de A. M. C. Turismo e agricultura no entorno das RPPN do município de Casimiro de Abreu RJ sob o enfoque da multifuncionalidade: 4

5 relação em potencial para o desenvolvimento rural local. CULTUR Revista de Cultura e Turismo, V.3, n.1, ANTUNES, E. C.; PEREIRA, E. C.; ALVES, L. DA S.; BOAVENTURA, R. DE F. Avaliação do arranjo das RPPN do estado do Goiás. Goiânia. Trabalho de Pesquisa apresentado na I Jornada Científica da Engenharia - NUPENGE, Universidade Católica de Goiás, BARRERA, E.; MUÑOS, R. Manual de Turismo Rural para micro pequeños e medianos empresários rurales. FIDA/Promer, CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO. Lei Federal nº 4.771, de 15 setembro de 1965, Disponível por meio de < Acessado em 20 de julho de CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE RPPN. Disponível em: < Acessado em 10 de Janeiro de Conservação em Terras Privadas. Desafios para a Sustentabilidade. Planaltina do Paraná: Edições CNRPPN, Decreto Federal nº 1.922, de 05 de junho de 1996, Disponível por meio de < Acessado em 20 de maio de Economia do turismo: uma perspectiva macroeconômica Rio de Janeiro, IBGE, Coordenação de Contas Nacionais, Estudos e pesquisas. Informação econômica, ISSN X, n. 7, 56 p., MESQUITA, C.A.B.; VIEIRA, M.C.W. RPPN Reservas Particulares do Patrimônio Natural da Mata Atlântica. Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. São Paulo SALVATI, Sérgio Salazar. Ecoturismo em RPPNs: Oportunidades e Desafios para um Negócio Responsável. In: CASTRO, Rodrigo; BORGES, Maria Eugênia (orgs.) RPPN. SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, art. 2º, inciso I. Disponível por meio de < Acessado em 20 de maio de

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