Elizandra Guarda da Silveira. Centro de Comunicação e Letras Universidade Presbiteriana Mackenzie Rua Piauí, São Paulo SP

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1 Uma Avaliação do Papel das Locuções Conjuntivas Adverbiais e do Processo de Gramaticalização em que se Envolvem Esses Elementos em Português An Evaluation of the Adverbial Conjunctive Phrases Role and the Grammatization Process Concerning These Elements in the Portuguese Language Elizandra Guarda da Silveira Centro de Comunicação e Letras Universidade Presbiteriana Mackenzie Rua Piauí, São Paulo SP elizandrags83@hotmail.com Resumo. Este trabalho se propõe a realizar uma avaliação do papel das locuções adverbiais e do processo de gramaticalização em que se envolvem esses elementos em português. O objetivo, nesta pesquisa, será comparar o valor semântico-pragmático das locuções adverbiais examinadas nas ocorrências do corpus e de suas possíveis substituições, com o valor das mais gramaticalizadas, como a conjunção causal porque, a condicional se e a concessiva embora. O corpus de análise se compõe de orações retiradas da Gramática de usos do português (NEVES, 2000). Procurouse demonstrar que algumas dessas locuções, a depender da situação comunicativa, podem apresentar um número maior ou menor substituições, de acordo com a função e com o valor semântico expresso na oração. Palavras-Chave: Gramaticalização. Conjunções. Locuções Conjuntivas. Abstract. The purpose of this work is to evaluate the adverbial phrases role in the language, likewise the grammatization process concerning these elements in the Portuguese language.the purpose of this article is to compare the semantic-pragmatic meaning of the adverbial phrases used and examined in an specific corpus, with their possible replacement by other conjunctions with value more grammatized, such as the cause conjunction porque, the conditional se and the concessive embora. The corpus of this analysis comprises of clauses taken from the book Gramática de usos do português (NEVES, 2000).This work attempts, therefore, to demonstrate that some of these phrases can present higher or lower number of replacements, depending on the communicative circumstances and according to the function and semantic meaning expressed in the clause. Keywords: Gramaticalizacion. Conjunctions. Conjunction Locution.

2 1.Introdução A oportunidade de fazer investigações dos fatos de gramática em ocorrências reais e de buscar adequação desse modo de análise ao tratamento escolar da linguagem é fundamental para um trabalho reflexivo com a linguagem. É o que se propõe este trabalho que se direciona para a fundamentação de lições gramaticais em nível escolar, pretendendo contribuir para um tratamento mais científico das atividades de linguagem nas escolas, e, mais especificamente, das atividades ligadas à gramática de língua materna. A realidade da língua defronta-se com um sistema parcialmente autônomo, no qual se abrigam categorias materializadas disponíveis para reutilização (sem direção fixada), que, por sua vez, sofrem contínuas pressões do próprio sistema e de ordem comunicativa que provocam uma constante acomodação da gramática. Esse fenômeno, gramaticalização, é definido como um processo pancrônico que consiste na acomodação de uma rede que tem áreas relativamente rígidas e áreas menos rígidas (NEVES, p.176). É a língua em uso que será o objeto proposto para essa investigação, que por ter base funcionalista, leva em conta que é em interação que se utiliza a linguagem e se produzem textos. Essa avaliação, além de focalizar o uso em relação ao sistema, acrescenta outros elementos como centrais, o significado em relação à forma e o social em relação ao individual. Para fundamentar essas reflexões sobre os usos e auxiliar o reconhecimento da existência de processos acomodativos na língua, deve-se considerar um conjunto de assunções funcionalistas das quais se destacam: o caráter não-discreto das categorias; a fluidez semântica, com valorização do papel do contexto; a gradualidade das mudanças e a coexistência de etapas; a regularização, a idiomatização e a convencionalização contínuas. A pesquisa aqui proposta busca examinar a situação atual do tratamento da gramática, fixando como objetivo específico fazer uma avaliação das bases em que cabe colocar-se o estudo das conjunções tradicionalmente ditas subordinadas adverbiais, em especial as que, no estágio atual da língua, se apresentam sob a forma do que se tem denominado locução, concorrendo, no uso, com as conjunções de forma simples, mais antigas na língua e mais (ou completamente) gramaticalizadas. Este trabalho sobre o processo de junção adverbial nas construções causais, condicionais e concessivas pretende ser realizado como uma avaliação do papel das locuções conjuntivas adverbiais e do processo de gramaticalização em que se envolvem esses elementos em língua portuguesa. Nessa avaliação está implicada a compreensão do verdadeiro estatuto das orações de função adverbial, tradicionalmente colocadas, ao lado das substantivas e das adjetivas, como subordinadas, sem nenhuma discussão.

3 2.Metodologia Este estudo trabalha com corpus de análise constituído de orações retiradas da Gramática de usos do português (NEVES, 2000). Foram utilizadas para a elaboração dos testes as construções causais (p ), as condicionais (p ) e as concessivas (p ). Essas orações encontram-se em anexo. A avaliação do papel dessas locuções conjuntivas adverbiais e do processo de gramaticalização em que estão envolvidos esses elementos em português tem como ponto de partida as lições da Gramática de usos do português (Neves, 2000), além de Neves (1999a, 1999b, 1999c, 2002 e 2006). Essa avaliação tem como objetivo cumprir as seguintes estratégias de análise: 1. Análise do valor semântico-pragmático de uso dos itens em exame (causais: já que, uma vez que, dado que, desde que, visto que, pois que, tanto mais que, por causa que, por isso que, etc.; condicionais: desde que, contanto que, uma vez que, a menos que, sem que, a não ser que, etc.; concessivos: mesmo que; ainda que, posto que, apesar (de) que, se bem que, por mais que, por muito que, por menos que, nem que, ainda quando, não obstante, etc.). 2. Comparação desses valores com os da conjunção (mais) gramatical(izada) e de forma simples correspondente em cada conjunto (causal: porque; condicional: se; concessiva: embora), em busca de compreensão de valores particulares das formações conjuncionais (por exemplo, de maior concretude, de maior explicitude, de maior informatividade) e em busca de determinações para a própria emergência das formações locucionais. 3. Análise da base lexical do núcleo das locuções conjuntivas em exame e avaliação da maior ou menor pressão dos valores semânticos básicos desses itens nucleares (por exemplo, o valor temporal de desde ou de já) sobre os valores semântico-pragmáticos das locuções em processo de gramaticalização como conjunções. Para a realização da pesquisa, foram elaboradas folhas de testes para verificar possíveis substituições de uma conjunção ou locução conjuntiva por outra. Em cada folha, havia orações, nas quais o elemento conjuntivo se apresentava destacado, e um quadro abaixo de cada uma delas com os demais conjuntivos, para que fossem assinaladas as possíveis substituições. 3.A análise da junção adverbial em bases funcionalistas 3.1 Construções causais É importante analisar os fatos extralingüísticos envolvidos nas construções causais para não limitar seu alcance simplesmente às relações lógicas de causaefeito/conseqüência. Deve-se levar em conta o fato de que, informativamente, o segmento (oração) que expressa a causa (subordinada) constitui o fundo (parte recessiva

4 do significado), e a parte causada da construção, a dominante (oração principal), constituir a figura. A análise funcional considera a ambigüidade estrutural entre as conjunções causais subordinadas (causais do enunciado) e as coordenadas (causais da enunciação) ao invés de preocupar-se apenas com a suas diferenças estruturais. Para realizar a avaliação pragmática das conjunções e locuções conjuntivas nas construções causais, deve-se considerar o valor tópico e, conseqüentemente, pressuposto, dentro da organização discursiva. Esse valor concede ao segmento que expressa a causa (OC), e que aparece anteposto ao da parte causante (ON), um sentido de condicionalidade maior do que nas construções nas quais o segmento que corresponde à informação buscada aparece posposto à oração núcleo. A partir da análise dos testes de substituição realizados com as construções causais, observa-se que as orações causais antepostas aparecem em uma proporção menor do que 24% do total das orações, e metade dessa porcentagem é compreendida pelo uso da conjunção COMO. Tal observação ressalta a presença da marca de condicionalidade e exemplifica o cruzamento existente entre as construções causais e as condicionais, devido à relação entre condição preenchida e conseqüência/conclusão. Podemos comentar o comportamento das outras conjunções/locuções conjuntivas, principalmente das que possuem base participial como VISTO QUE, DADO QUE e VISTO COMO, que, juntamente com as locuções POR CAUSA QUE e JÁ QUE, apresentaram os maiores índices de possibilidade de substituições. Verifica-se, em relação às locuções conjuntivas, que as orações com locuções compostas de um elemento temporal ou um particípio passado, como UMA VEZ QUE, JÁ QUE, DESDE QUE, DADO QUE, VISTO QUE e VISTO COMO, tanto podem preceder quanto seguir a principal. As demais locuções, TANTO MAIS QUE, POR CAUSA QUE, POR ISSO QUE e POIS QUE seguem a principal. O DADO QUE, o VISTO QUE, o POR CAUSA QUE e o JÁ QUE podem aparecer tanto em orações pospostas, como em antepostas. Em termos de distribuição de informação, ora se comportam como as remáticas (como PORQUE), ora como as tópicas (como COMO). 3.2 Construções condicionais As orações condicionais expressam diferentes relações de sentido de acordo com a relação instaurada entre a oração condicional (prótase) e a oração principal (apódose). A construção condicional se apóia basicamente em uma hipótese, razão pela qual o termo período hipotético é utilizado em estudos clássicos para designá-la. Do ponto de vista da organização da informação do texto, verifica-se que as orações condicionais antepostas, que são as mais freqüentes (75% das orações analisadas), constituem, em geral, um ponto de apoio para referência, um tópico discursivo (HAIMAN, 1978 apud NEVES, 1999, p.501). Sendo assim, as orações condicionais, especialmente as antepostas, formam uma espécie de moldura de

5 referência em relação à qual a oração principal é factual ou apropriada. Além disso, freqüentemente nessas orações está uma informação que não é dita como novidade. As informações contidas nas orações condicionais não são consideradas novas pelo falante, visto que existe uma interação explicativa entre as orações condicionais e as perguntas polares, entre tópicos e prótases. Na organização discursiva das orações condicionais, percebe-se que são estipulados valores tópicos (pressupostos), os quais justificam a colocação anteposta das prótases. Do ponto de vista lexical, as locuções DESDE QUE e UMA VEZ QUE são conjunções temporais que constituem o que tradicionalmente se denomina locuções conjuntivas, pois têm, normalmente, o elemento que como final, e envolvem, respectivamente, uma preposição (desde) e um sintagma nominal do tipo freqüentativo (uma vez). A preposição desde, isolada do elemento que, sugere o afastamento de um limite com insistência no ponto de partida no espaço ou no tempo. A partir dessa afirmação, pode-se compreender que, nas orações nas quais foi possível a substituição de SE por DESDE QUE, estava presente a idéia de que o ponto de partida era uma suposição sem tempo e espaço determinados. Do total das orações analisadas (91 ocorrências), apenas 3 apresentaram como conjunção condicional CASO, e o restante foi representado pela conjunção SE. É interessante ressaltar que, em duas das ocorrências com a conjunção CASO, a prótase possue o verbo conjugado no presente do subjuntivo e a terceira também pertence ao modo do subjuntivo, pretérito imperfeito. 3.3 Construções concessivas As construções concessivas têm sido enquadradas como conexões contrastivas, pois a relação estabelecida entre a oração núcleo e a subordinada tem o significado básico de contrariedade à expectativa, seja essa contrariedade derivada do que está sendo dito, seja do processo comunicativo e da relação falante-ouvinte. Essas construções apresentam uma força conhecida como argumentativa, a qual é responsável pela contrariedade, inversão ou oposição, diante do que é esperado. Uma primeira observação a fazer é em relação à organização discursiva das orações concessivas. Do ponto de vista da organização da informação do texto, verificase que as orações concessivas podem aparecer tanto antepostas quanto pospostas. Existem dois tipos de concessão, a lógica, analisada no domínio do conteúdo, na qual a oração concessiva é a causa para a não conclusão da oração nuclear, e a argumentativa, analisada nos domínios epistêmico e de atos de fala, na qual a oração concessiva argumenta em favor da conclusão, ao passo que a oração nuclear argumenta em favor da não-conclusão. As construções analisadas não possuem elemento adversativo presente, por isso a ordem delas é livre. Das 61 construções examinadas, 30 se apresentaram com a oração concessiva anteposta e 31 com a oração concessiva posposta.

6 Pode-se dizer que a articulação sintática de oposição que utiliza a oração concessiva anteposta tem um efeito de modalização, uma vez que, com a antecipação, prepara o destinatário para uma conclusão contrária ao inicialmente esperado. A conjunção POSTO QUE é uma locução conjuntiva de valor concessivo e também, modernamente, de valor explicativo ou causal. Originariamente, POSTO QUE se enquadrava apenas como conjunção com valor concessivo [POSTO QUE = pondo-se (a concessão) que...]. Como tal, rege o subjuntivo e tem o mesmo uso das conjunções e as locuções conjuntivas EMBORA, AINDA QUE, SE BEM QUE, CONQUANTO, MESMO QUE. Observa-se que, diferentemente da concessiva, a oração introduzida por POSTO QUE cujo verbo está no indicativo não traduz a mesma idéia de concessão da oração da ocorrência anterior, cujo verbo está no subjuntivo. Neste caso seu sentido pode ser apreendido como de explicação ou de causa. Utilizando-se, ainda, essa avaliação pragmática, pode-se comentar o comportamento das locuções conjuncionais AINDA QUE e APESAR (DE) QUE, que permitiram maior número de substituições. Essas locuções enfatizam a objeção presente na oração concessiva e, por isso, podem ser classificadas como as mais gramaticalizadas dentre as locuções conjuntivas concessivas. Enquanto as locuções conjuntivas causais de base participial como VISTO QUE e DADO QUE permitiram um número expressivo de substituições, a locução conjuntiva concessiva com forma participal POSTO QUE permitiu apenas 7 substituições, o que equivale a 11% do total. A partir desse resultado, pode-se considerar que o verbo pôr mantém sua força semântica muito enraizada na locução. O mesmo não ocorreu nas locuções causais. 4.Considerações Finais As investigações realizadas com as construções causais, condicionais e concessivas tiveram como objetivo considerar os diferentes níveis em que atuam os variados itens da língua. Evidenciou-se a existência de uma relação evidente entre as construções concessivas, as condicionais e as causais. O espectro semântico apontado por Harris (1988, apud NEVES, 1999, p.547), que se estende desde as orações causais, passando pelas condicionais, depois pelas condicionais-concessivas, e finalizando nas concessivas, pôde ser aproveitado para enriquecer a discussão sobre a complexa questão da classificação das orações subordinadas feita pela gramática tradicional. Com esse espectro semântico, mostrou-se que, num extremo, está a oração causal, em que a relação de causa entre a oração subordinada e a nuclear é afirmada, e, noutro extremo, está a oração concessiva, cujo vínculo causal entre a oração subordinada e a nuclear é negado. A causalidade e a condicionalidade apresentam-se, nas orações investigadas, de modos diferenciados, sendo necessário analisar a forma em que elas aparecem para classificá-las com mais exatidão.

7 A avaliação do papel das locuções conjuntivas concretizou-se através dos testes de substituição de uma conjunção/locução conjuntiva por outra, realizados nas orações causais, condicionais e concessivas. Demonstrou-se que algumas conjunções/locuções conjuntivas estão mais gramaticalizadas do que outras, o que se evidenciou pelo número de substituições que apresentaram nos testes aplicados. Dessa forma, comparando-se os valores das locuções conjuntivas causais com o da conjunção mais gramatical (PORQUE), e levando-se em conta o resultado da análise das substituições, pode-se estabelecer que as mais gramaticalizadas são VISTO QUE, DADO QUE, POR CAUSA QUE e JÁ QUE. Entre as locuções conjuntivas condicionais, as mais gramaticalizadas são UMA VEZ QUE e CONTANTO, e entre as locuções conjuntivas concessivas, as mais gramaticalizadas são APESAR (DE) QUE e AINDA QUE. Referências Bibliográficas ABREU, Antonio Suarez de. Curso de Redação. São Paulo: Ática, BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Ed. Lucerna, CAMPBELL, L; JANDA, R. Introduction: conceptions of gramaticalization and their problems. Languages Sciences, n 23, COUTINHO, Ismael de Lima. Pontos de Gramática Histórica. 7 ed. rev. Rio de Janeiro: Ao livro Técnico, CUNHA, C.; CINTRA, L. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, DANCYGIER, B.; SWEETSER, E. Constructions with if, since and because: Causality, epistemic stance, and clause order. In: COUPER-KUHLEN, Elizabeth; KORTMANN, Bernd (Eds). Cause, condition, concession, contrast. Cognitive and Discourse Perspectives. Berlin; New York: Mounton de Gruyter, p DUBOIS, Jean. Dicionário de Lingüística. São Paulo: Cultrix, HEINE, B.; CLAUDI, U; HÜNNEMEYER, F. From cognition to Grammar Evidence from African Languages. In: TRAUGOTT, E. C.; HEINE, B. Approaches to Grammaticalization. Focus on theoretical and Methodological issues. Vol. 1. Amsterdam/ Philadelphia: John Benjamins Publishing Company, p HEINE, B.; CLAUDI, U; HÜNNEMEYER, F. Grammaticalization: a conceptual framework. London: University of Chicago Press, p

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