Ecologizar: caminhos para a ecopolítica planetária

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1 Ecologizar: caminhos para a ecopolítica planetária Sydney Cincotto Junior, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP, Brasil Resumo: Criamos uma sociedade amparada na ideia de desenvolvimento e dominação da natureza. Vivemos sob as ameaças do poder nuclear, da degradação da biosfera, da extinção de múltiplas formas de vida e, talvez, do próprio planeta. Frente à devastação dos ecossistemas, assistimos nas últimas décadas o desabrochar da consciência ecológica, dos grupos ambientalistas e da economia sustentável; ainda assim ineficazes para lidar com a crise ecológica do presente. Superar a agonia planetária requer da humanidade um pensamento ecologizado. Podemos observar na obra de Michel Serres os argumentos filosóficos adequados à formulação de uma ecopolítica global em contraponto à política de desenvolvimento, mesmo que sustentável. Em diálogo com o pensamento complexo de Edgar Morin, ecologizar implica ultrapassar as limitações redutoras e disjuntoras do paradigma de simplificação que coloniza o pensamento contemporâneo. O pensamento ecologizado se abre para as vias regeneradoras do conhecimento sobre o homem na relação consigo, com a sociedade, com a natureza e o cosmos. Palavras-chave: complexidade, ecopolítica planetária, pensamento ecologizado Abstract: We created a society based on the idea of development and dominance upon the nature. We live under the threats of the nuclear power, the degradation of the biosphere, the extinction of the multiple life forms and, maybe, of the planet itself. Faced by the devastation of the ecosystems, we have been observing during the last decades the unfolding of the ecological awareness, the environmental and the sustainable economy, nevertheless ineffective to deal with the ecological crisis of the present. The overcoming of the planetary agony requires humanity to have an ecologized thought. We can observe in Michel Serres' work the philosophical arguments that are adequate to the formulation of a global ecopolitics in counterpoint to the development policy, even if sustainable. Dialoguing with Edgar Morin s complex thought, ecologizing implicates to surpassing the reductionist and disjunctives limitations of the simplification paradigm that colonizes the contemporary thought. The ecologized thought opens up to the renewing paths of the knowledge about man in the relation with himself, the society, the nature and the cosmos. Keywords: Complexity, Planetary Ecopolitics, Ecologized Thought Diante da crise O s problemas ambientais que afetam o Sistema-Terra, decorrentes do modelo insustentável de desenvolvimento tecnoeconômico, têm mobilizado governos e amplos setores da sociedade global na busca de soluções a fim de evitar a morte dos ecossistemas e uma possível falência da biosfera. No final dos anos 60 os ecólogos alertam sobre os perigos que as contaminações dos solos, das águas e do ar representam para o futuro das sociedades. A conscientização crescente sobre o problema da degradação do meio-ambiente pela ação humana impulsiona o movimento ambientalista e fortalece o discurso em defesa da natureza. A publicação do Relatório Meadows 1 e a Conferência de Estocolmo 2, ambas de 1972, são marcos dessa tomada de consciência. O nosso ano I da era ecológica 3? 1 Relatório encomendado pelo Clube de Roma e intitulado The limits to growth alerta sobre os limites do crescimento e propõe que a humanidade busque soluções sustentáveis para as futuras gerações. Há edição brasileira. 2 Primeira Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente Humano, realizada pela ONU. Os Princípios da Declaração de Estocolmo embasaram as discussões futuras sobre desenvolvimento e meio-ambiente. 3 Referência ao artigo intitulado L an I de l ère écologique, de Edgar Morin, originalmente publicado em 1972 no Le Nouvel Observateur. Em suma, o artigo trata da superação do modelo cartesiano e da dupla necessidade de elaboração de uma metateoria e de uma nova prática para lidarmos com a realidade complexa do mundo. Aponta para a necessidade de uma tomada de consciência ecológica, de uma ecologia generalizada, que implique na religação natureza e cultura. Posteriormente, serviu de título ao livro publicado na França, em 2007, com uma compilação de textos de sua autoria sobre ecologia. Revista Internacional de Ciencias Humanas Volume 3, Número 2, < ISSN XXXX-XXXX Global Knowledge Academics. Sydney Cincotto Junior. Todos os direitos reservados. Permisos: soporte@gkacademics.com Republicado de Revista Internacional de Humanidades 3(2), 2014 (pp )

2 REVISTA INTERNACIONAL DE CIENCIAS HUMANAS Desde então, diferentes segmentos do movimento ambientalista vão aos poucos se consolidando, ganhando destaque na sociedade e conquistando espaço político. Em O Ecologismo dos pobres, Martínez Alier (2011), divide em três esses movimentos que marcam o discurso dos ecologistas. O primeiro, e o mais antigo deles, é denominado culto ao silvestre ou culto à vida selvagem; suas ações estão especialmente direcionadas ao conservacionismo dos ecossistemas e à proteção dos ambientes naturais das ações exploradoras do mercado. Nomeada evangelho ou credo da ecoeficiência, a segunda corrente defende o desenvolvimento sustentável por meio da redução do impacto ambiental por tecnologias limpas de reaproveitamento, reciclagem ou reutilização dos recursos naturais e dos resíduos. Conhecida como movimento de justiça ambiental ou ecologismo dos pobres, a terceira corrente é a que mais se destaca atualmente, engloba os críticos à ideia de crescimento econômico, por ser este o fenômeno indutor dos conflitos ambientais e das desigualdades sociais. Com pontos de vista distintos sobre os problemas ecológicos, esses segmentos do movimento ambientalista têm contribuído para o avanço do debate e obtido algumas conquistas políticas em escalas local e global. É crescente no cenário mundial a presença do movimento de justiça ambiental, na medida em que os ecossistemas vêm sendo manipulados, subjugados e devastados por um processo civilizatório regido pela tríplice ação: globalizaçãoocidentalização-desenvolvimento, comprometida com a lógica do crescimento econômico. Edgar Morin (2013) ressalta que o caráter ambivalente desse triplo fenômeno, simultaneamente positivo e negativo, no atual contexto de globalização neoliberal, contribui para a amplificação dos efeitos negativos e a crise ecológica acaba por retroalimentar crises de todas as ordens na sociedade ao mesmo tempo em que é retroalimentada por elas. A crise ecológica do presente não existe separadamente das crises políticas, econômicas, sociais, éticas e humanitárias que atravessamos. Em um contexto policrísico os conflitos tendem a se acentuar num movimento crescente, da mesma forma que a incompreensão sobre suas possíveis causas e soluções. Os problemas ecológicos são planetários, não estão encerrados dentro de determinadas fronteiras, é comum que alcancem a totalidade da biosfera. Desde que tomamos conhecimento deles aceitamos seus aspectos metanacional e global. A tomada de consciência ecológica é ao mesmo tempo uma tomada de consciência planetária que nos religa à biosfera. A história da humanidade e seu destino estão entrelaçados à história da Terra e seu futuro. Questão de ordem mundial, os problemas ecológicos como o aquecimento global 4, o buraco na camada de ozônio 5 e a redução da biodiversidade 6 são tratados no âmbito das relações diplomáticas por meio de dispositivos políticos e jurídicos de governança global. As rodadas de negociações que ocorrem nos fóruns e conferências organizados pela ONU são sempre marcadas por conflitos de interesses em nome da soberania dos Estados. Em A desgovernança mundial da sustentabilidade, Veiga (2013) trata dessas complexas relações demonstrando o quanto são inconciliáveis as proposições da governança global do desenvolvimento 7 em relação à governança ambiental global 8. A primeira concebe o desenvolvimento através da lógica clássica do crescimento econômico como indutor do desenvolvimento social, mas sem levar em conta a biosfera na sua complexidade; e a segunda, preocupada em salvaguardar a natureza, aceita fazê-la contanto que não comprometa o desenvolvimento socioeconômico das nações. O pensamento presente nos fóruns de governança 4 Para saber mais sobre o aquecimento global leia o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas IPCC intitulado: Impactos, Adaptação e Vulnerabilidade às Mudanças Climáticas, relatório disponível em 5 Para conhecer as diretrizes relacionadas à proteção da camada de ozônio que devem ser adotadas pelos governos signatários, acesse os documentos: Convênio de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio, disponível em espanhol, e o Protocolo de Montreal, disponível em espanhol, 6 Para saber mais sobre as degradações dos ecossistemas e da biodiversidade leia o relatório: Panorama da Biodiversidade Global 3, disponível para download em português, 7 Congrega os fóruns da ONU responsáveis na elaboração de metas e projetos para a superação das desigualdades sociais através do desenvolvimento econômico das sociedades. 8 Congrega os fóruns da ONU por áreas temáticas (florestas, biodiversidade, camada de ozônio, oceanos etc.) responsáveis na elaboração de protocolos e medidas protetivas do meio-ambiente. 92

3 CINCOTTO JUNIOR: ECOLOGIZAR global, regido por uma racionalidade fechada e fragmentada, descontextualiza os problemas de ordem socioeconômica das questões ambientais e vice-versa. Precisamos tentar repudiar a inteligência cega que nada vê além de fragmentos separados e que é incapaz de ligar as partes ao todo, o elemento e seu contexto; que é incapaz de conceber a era planetária e de apreender o problema ecológico (Morin, 2011, p.43). Os desentendimentos são ainda maiores quando confrontadas a posição dos Estados e corporações econômicas com a posição dos representantes da sociedade civil. Na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável RIO+20, realizada em 2012, as proposições da declaração oficial denominada O Futuro que Queremos 9 destoam da Declaração da Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental. A Declaração da ONU explicita logo no início que o desenvolvimento sustentável só pode ser alcançado com o equilíbrio entre as três dimensões: prosperidade econômica, justiça social e qualidade ambiental. Tal formulação não é bem vista fora dos meios estatais e corporativos, pois atrela a sustentabilidade ao crescimento econômico, busca harmonizar os fundamentos clássicos do mercado com os ideais ecológicos; equação improvável de se obter. A ideia das três dimensões do desenvolvimento sustentável criada por John Elkington 10 não só emplacou no discurso oficial da RIO+20, como já havia sido acatada no meio empresarial como um mantra: Para ser sustentável o desenvolvimento deve ser economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto. (Boff, 2012, p.43). Outra crítica à Declaração é a ênfase dada à economia verde 11, que busca em nome da ecoeficiência e das três dimensões do desenvolvimento sustentável manter o crescimento, mas sem por em risco a estrutura do sistema econômico atual, adaptando-o tecnologicamente a um modelo de produção limpa. Ao contrário disso, na Declaração da Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental 12 vingaram os ideais presentes no ecologismo dos pobres, denunciando as injustiças socioambientais a cargo dos interesses do mercado. Nos últimos quarenta anos, o movimento crescente de conscientização sobre os problemas ecológicos que ameaçam a biosfera contribuiu para a criação e organização dos movimentos ambientalistas, para a ratificação de convenções e protocolos internacionais de proteção/preservação da natureza, para o fomento da ciência em prol do meio-ambiente, e para a difusão da ideia de responsabilidade social no meio empresarial, como também contribuiu para uma miríade de ações pontuais como a reciclagem, o reflorestamento, a despoluição, a descontaminação, a educação ambiental na linha do pensar global e agir local. A mensagem ecológica se espalhou pela sociedade por múltiplas atitudes e distintos meios; mesmo assim a degradação da biosfera e a ameaça de morte 9 Afirmamos, portanto, a necessidade de uma melhor integração dos aspectos econômicos, sociais e ambientais do desenvolvimento sustentável em todos os níveis, e reconhecemos as relações existentes entre esses diversos aspectos para se alcançar o desenvolvimento sustentável em todas as suas dimensões. Em O Futuro que Queremos, documento disponível para download em português, - acesso em 04 de maio Autor do livro Cannibals with forks: the triple bottom line of 21 st century business, publicado em 1997, no qual cunhou o conceito triple bottom line, conhecido como o tripé da sustentabilidade ou os três pês: profit (lucratividade), planet (qualidade ambiental) e people (justiça social). Integra a lista dos cinquenta mais importantes livros em sustentabilidade publicada por Visser (2012). 11 A economia verde pretende substituir a economia marrom, poluidora, por uma economia limpa, contanto que o consumo e o crescimento econômico se mantenham. Suas diretrizes se encontram na declaração O Futuro que Queremos, capítulo III: A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza, disponível na versão em português, 12 As instituições financeiras multilaterais, as coalizações a serviço do sistema financeiro, como o G8/G20, a captura corporativa da ONU e a maioria dos governos demonstraram irresponsabilidade com o futuro da humanidade e do planeta e promoveram os interesses das corporações na conferência oficial. A Rio+20 repete o falido roteiro de falsas soluções defendidas pelos mesmos atores que provocaram a crise global. (...) A dita economia verde é uma das expressões da atual fase financeira do capitalismo que também se utiliza de velhos e novos mecanismos, tais como o aprofundamento do endividamento público-privado, o superestímulo ao consumo, a apropriação e concentração das novas tecnologias, os mercados de carbono e biodiversidade, a grilagem e estrangeirização e as parcerias público-privadas, entre outros. Em Declaração da Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental, documento disponível para download em português, JUSTI%C3%87A-SOCIAL-EAMBIENTAL.pdf - acesso em 04 de maio

4 REVISTA INTERNACIONAL DE CIENCIAS HUMANAS coletiva da humanidade, conduzidas pela tríplice ação globalização-ocidentalizaçãodesenvolvimento, persistem em nosso processo civilizatório: Estamos longe de conter o aquecimento global; a emissão de gases de efeito estufa tem produzido alterações em distintos ecossistemas, como a aceleração do degelo das calotas polares e dos picos nevados; o derretimento do solo congelado, o permafrost 13, parece inevitável; o branco antes eterno, agora é cada vez mais efêmero. Continuaremos a emiti-los? Fenômenos climáticos extremos tornam-se frequentes onde eram extemporâneos e eventuais em regiões onde eram inexistentes, trazem prejuízos ambientais, econômicos e sociais para a vida no campo e na cidade; tudo indica que decorrem do aquecimento global. Conseguiremos contê-los? Dejetos tóxicos de todas as ordens contaminam as águas doces de superfície e também os oceanos. As águas subterrâneas não estão imunes, os veios intercomunicantes dos lençóis freáticos espalham a toxicidade por todo sistema. Permaneceremos contaminando-os? Os ideais da revolução verde persistem através do agronegócio que avança sobre distintos biomas degradando-os, enfraquecendo sua biodiversidade, expulsando populações tradicionais de suas terras ancestrais, substituindo a produção de alimentos por commodities, contaminando os solos e expondo-os ao processo de desertificação e acidificação. Deixaremos que avancem? O circuito migração-urbanização-industrialização-consumo depende de altíssimos níveis de energia para se reproduzir; o uso em larga escala das fontes fósseis de energia não renováveis persiste e tem aumentado incessantemente os níveis de poluição. Insistiremos em explorá-los? O descarte de resíduos provocado pelo ciclo produção-consumo faz dos detritos um problema insolúvel, a questão do lixo está longe de ser solucionada; enquanto isso continuamos a retroalimentar o circuito das contaminações. Manteremo-nos consumistas? Frente às degradações-contaminações-explorações que persistem devemos nos perguntar: a tomada de consciência ecológica é ainda superficial, fraca, inconsistente para lidarmos com as graves ameaças à biosfera? É possível que não tenhamos apreendido o seu significado na sua complexidade? Se não, o que seria ela então? Em busca da consciência ecológica Aprendermos que a ecologia é uma disciplina da área das ciências biológicas que estuda os ecossistemas como sendo as relações entre os seres vivos em seu habitat é comum. Tal definição normalmente a vincula ao estudo do meio natural e a aparta do meio social, reduzindo-a e especializando-a. Ensinada dessa maneira somos incapazes de compreendê-la como uma ciência policompetente e transdisciplinar, que trata dos ecossistemas com seus constituintes, físicos, biológicos e antropossociológicos. Todo ecossistema é auto-eco-organizado, tem implicado em si um conjunto de seres vivos autônomos (autos) e dependentes de seu meio (oikos) que interagem através de relações marcadas por antagonismo, concorrência e complementaridade. Os seres vivos de um ecossistema são nutridos pelo seu meio e sua autonomia não significa independência total deste; ao contrário, significa que quanto maior for a sua autonomia maior será sua dependência, integram ambos um circuito recursivo autoprodutor. Um exemplo dessa ambivalência é o ser humano em relação à língua, à cultura e aos conhecimentos adquiridos que o tornam cada vez mais independente como 13 O permafrost é uma porção do território global onde o solo se encontra permanentemente congelado. Devido ao aquecimento global, cientistas calculam que, nos próximos 30 anos, cerca de 45 bilhões de toneladas métricas de carbono originado do metano e do dióxido de carbono armazenados sob ele chegarão à atmosfera com o seu degelo, fenômeno que contribuirá ainda mais para a elevação das temperaturas. 94

5 CINCOTTO JUNIOR: ECOLOGIZAR indivíduo, ao mesmo tempo levando-o a ser mais dependente da sociedade. Um ecossistema vivo extrai e explora de seu próprio seio as informações e energias vitais para sua existência e sobrevivência, é capaz de reorganizar-se frente às forças dissipativas de morte e entropia, fazendo emergir dali neguentropia e vida para perpetuar-se. Como toda organização viva, também é muito frágil, e quando forças de degradação afetam todo o ecossistema podem levá-lo à extinção. Não sabedora desse circuito auto-eco-organizador, a civilização contemporânea crê que sua autonomia reside na dominação e subjugação de seu próprio ecossistema para servi-la na satisfação de seus desejos. Tal ignorância torna ainda mais incompreensível a complexidade viva da biosfera, nossa Pátria-Gaia, como um sistema aberto autoeco-organizado. A subjugação dos ecossistemas pelas sociedades humanas é ao mesmo tempo nossa própria subjugação, já que como organizações antropossociais somos partes integrantes deles e da totalidade biosférica que é o planeta, nossa morada. A chave para a tomada de consciência ecológica reside na compreensão da auto-ecoorganização dos ecossistemas. Ultrapassar a fragmentação do nosso atual modo de conhecer obliterador de tal conscientização requer um pensamento contextualizador e dialógico que compreenda a ecologia na sua complexidade. Assim, a ecologia geral deve englobar a dimensão antropossocial, como a antropossociologia geral deve englobar a dimensão ecológica. A sociedade deve regressar à natureza enquanto a natureza deve regressar à sociedade. (Morin, s/d.a, p.75). Necessitamos de um pensamento ecologizado que trate dos problemas planetários na sua interconexão e interdependência fisicobioantropossocial. Por um pensamento ecologizado Ter consciência dos problemas ambientais causados pela ação humana, separar os resíduos para reciclagem, ou mesmo produzir ou consumir produtos que reduzam a pegada ecológica 14 é o que aprendemos com a educação ambiental, é o que entendemos por conscientização ecológica. Mas quando Morin (2008) trata da tomada de consciência ecológica, aponta para a necessidade de um pensamento ecologizado que a sociedade ocidentalizada desconhece, ou do qual ainda não se apropriou. Em princípio ecologizar o pensamento significa reaprender a pensar. Aprendemos a pensar fragmentando e reduzindo para conhecer; utilizamos uma metodologia disciplinarizadora, calcada nos princípios disjuntivos da lógica clássica de identidade, não contradição e terceiro excluído. Reduzimos aquilo que queremos conhecer à condição de objeto e isolando-o de seu meio verificamos o seu comportamento. O conhecimento ensinado e aprendido contribui para desecologizar as ideias e as ações. Ao contrário disso, o pensamento ecologizado relaciona os fatos e os fenômenos ao seu contexto e busca superar a fragmentação disciplinar do conhecimento que acomete a ciência e a filosofia contemporâneas. É um pensamento hologramático capaz de relacionar as partes ao todo e o todo às partes. É um pensamento complexo, capaz de tecer em conjunto os saberes e fazeres das sociedades humanas vinculando-os à realidade do mundo. É um pensamento que aspira à religação, tem na complexidade uma estratégia autocriativa e regeneradora do conhecimento. Um segundo ponto é compreender que todas as ações e ideias possuem vida própria, que são retroalimentadas pelo ecossistema onde se desenvolvem e que por isso são ecologizadas. Morin (s/d.a) denomina por ecologia da ação o jogo de inter-retroações a que está submetida uma ação ao ser iniciada. Sujeita às influencias do meio, bifurcam em outra direção daquela prevista em seu início. Toda ação traz consigo um princípio de incerteza, pois não sabemos com exatidão qual será o seu fim. Diante da ecologia da ação o pensamento ecologizado erige-se sobre o princípio da precaução, que deve zelar por nossas mínimas ações a fim de conter danos irreversíveis à vida. Como as ações, as ideias também possuem vida própria em seus ecossistemas, habitam a noosfera A Pegada Ecológica é uma metodologia de contabilidade ambiental que avalia a pressão do consumo das populações humanas sobre os recursos naturais. Expressada em hectares globais (gha), permite comparar diferentes padrões de consumo e verificar se estão dentro da capacidade ecológica do planeta. 15 Teilhard de Chardin, na década de 1920, designou como noosfera o habitat dos deuses, dos mitos e das ideias. Segundo Morin (s/d.b), a noosfera, ou o mundo das ideias, constitui-se em dialogia com a socioesfera. Nós alimentamos a noosfera 95

6 REVISTA INTERNACIONAL DE CIENCIAS HUMANAS e retroagem sobre a sociedade. As ideias que possuímos acabam por nos possuir, essa dupla possessão coloca os sistemas filosóficos, mitológicos, científicos, ideológicos, teológicos, a serviço dos nossos interesses da mesma forma que nos põem a servi-los. Nutrida por um ecossistema no qual impera o pensamento simplificador a noosfera tende a enrijecer seus vasos comunicantes retroalimentadores, esclerosando e minando toda criatividade e capacidade de reinvenção; e alheia à sua natureza ecológica, alia-se à certeza, se dogmatiza. Ecologizar as ideias implica fazê-las entrar no circuito gerador e regenerador de si e das sociedades, misturando-as, mestiçando-as, colorindoas. De natureza complexa, o pensamento ecologizado comporta a ecologia das ideias e ações. Outro fator fundamental para ecologizar o pensamento é o reconhecimento do nosso duplo enraizamento cósmico e biológico. Somos filhos do Cosmo, nossas partículas e nossos átomos de carbono se formaram nos primeiros instantes do Universo, os elementos físico-químicos que se associaram para dar forma ao planeta estão presentes em tudo que é vivo. A vida, por sua vez, é uma emergência terrestre, seu desenvolvimento e evolução multiforme deram origem a incontáveis formas de seres, dentre eles os humanos. Somos filhos de Gaia fertilizada por Cosmo, nosso código genético carrega nossa ascendência materna terrestre e paterna cósmica. O Cosmo e a Terra estão em nós, como nós estamos neles. Essa compreensão é fundamental para um pensamento ecologizado, pois devido ao processo de hominização, ao desenvolvimento do cérebro triúnico, da linguagem, da cultura e da sociedade, nos convertemos em estranhos para o Cosmo, nos desvinculamos da Terra. Distanciados da natureza temos dificuldade em reconhecermos que somos integralmente seus filhos, não estamos totalmente separados e tampouco totalmente integrados a ela, vivemos o paradoxo de sermos ao mesmo tempo seres 100% naturais e 100% culturais. Portanto um pensamento ecologizado deve considerar que a historia da humanidade é a historia das inter-retroações entre o homem e a biosfera. Como um Noé 16 contemporâneo o homem deve assumir que não está aqui para dominar, subjugar e dirigir a natureza, mas que cabe a ambos, homem e natureza, copilotarem essa Grande Narrativa. Em defesa do contrato natural São muitos os pensadores que compartilham a assertiva de que as sociedades históricas constituíram-se com o nascimento da polis. O governo da cidade teria emergido de um contrato social, instaurador de normas jurídicas necessárias para regulamentar e estancar a força disruptiva da violência. Michel Serres não hesita em dizer que a emergência das sociedades históricas instaura a guerra como uma relação de direito. A história começa com a guerra, entendida como fim e estabilização dos conflitos violentos através de acórdãos jurídicos. (Serres, s/d, p.29). Energia motriz das sociedades, a história é geralmente concebida como forças opostas em luta, e a política como a guerra continuada por outros meios. História, política, direito e guerra inscrevem-se geneticamente nos corpos das sociedades nascentes, que aos poucos colonizam distintas regiões do planeta e instauram um circuito ininterrupto de ascensão e declínio de civilizações pela guerra, em defesa do poder, do território, da economia e da cultura. O teatro dialético da história opõe senhores e servos, civilizações e tribos, ciência e mito, humanidade e animalidade. Apropriamo-nos do mundo, especialmente pelas guerras. A mais emblemática delas, a Segunda Guerra Mundial, pôs diante da morte não somente um povo, uma cultura ou nação, mas a humanidade e toda biosfera. As bombas atômicas lançadas em Hiroshima e Nagasaki, no verão de 1945, revelaram que nossas ideias e ações podem pôr em risco a existência da totalidade dos seres vivos. Na esteira da racionalidade cartesiana possuímos o mundo como objeto; com a colaboração da ciência e da técnica produzimos objetos-mundo 17 que fortalecem sua subjugação. Antes violência desmedida, depois guerra de direito. Haverá paz possível? com mitos, crenças e conhecimentos que retroagem sobre nosso espírito-cérebro, nos alimentando. Somos formados pelas ideias que formamos, as sociedades humanas se constituem nas culturas que conservam, transmitem e transformam as ideias. 16 NOÉ, filme dirigido por Darren Aronofsky, [Noah, 2014, EUA, Paramount Pictures]. No filme o personagem Noé vive em simbiose com a Natureza, se reconhece como uma emergência da mesma, como parte integrante de um grande holograma cósmico. 17 Michel Serres define objeto-mundo como aquilo que tem alcance sobre a totalidade da biosfera, a bomba atômica é um exemplo de um objeto-mundo devido a sua capacidade de destruição global. 96

7 CINCOTTO JUNIOR: ECOLOGIZAR Topos por excelência do exercício da política, a polis gesta as leis para o governo da sociedade. Apartada da natureza pelo contrato social governa-se para os homens. Nossa condição de sujeitos de direito é resguardada na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão e na Declaração Universal dos Direitos Humanos, enquanto a natureza é negligenciada. A Terra, sem direitos, é explorada; extraímos do seu solo, colhemos de seus campos, sugamos suas águas e inalamos seu ar. Como se não bastasse contaminamos, poluímos e degradamos os ecossistemas, parasitamos o planeta. O parasita agarra tudo e não dá nada; o hospedeiro dá tudo e não agarra nada. O direito de dominação e de propriedade reduz-se ao parasitismo. (Serres, s/d, p.66). Exauriremos nossas fontes? Exterminaremos com a vida? Navegamos em meio à bruma, não temos consciência que tomamos por inimigo a Terra, nossa hospedeira. Seu naufrágio nos afogará. Ameaçada de morte frente às nossas atitudes, a natureza necessita ser compreendida como sujeito de direito e não ser somente relegada a objeto de uso. Já é hora de sabermos que nossos atospensamentos interagem com o mundo, que se volta sobre nós em um circuito de inter-retroações ininterrupto. Precisamos de uma nova filosofia do conhecimento e da ação, de uma filosofia capaz de entrelaçar natureza e cultura, de dissolver as distâncias entre sujeito e objeto, de compreender que, outrora objeto de nossas ações, a natureza nos submete às consequências dos nossos próprios atos de dominação, exploração, degradação. Serres (2000) anuncia que é necessário um contrato natural que destrone nosso antropocentrismo predatório do mundo; que englobe o homem na natureza e a natureza no homem; que seja capaz de metamorfosear o humano parasita em um simbionte 18 com a Terra. A partir de agora, o governo deve sair das ciências humanas, das ruas e dos muros da cidade, tornar-se físico, emergir do contrato social, inventar um novo contrato natural... (Serres, s/d, p.73). Um novo pacto que integre o contrato social no contrato natural, capaz de estender à totalidade da biosfera os direitos a nós garantidos. Ecopolítica Ao fim do século XX a rede computacional-informacional religa tudo e todos ao planeta. Tecemos uma teia da natureza com os objetos, as crenças, os saberes, os mitos e os conhecimentos das sociedades humanas; emerge dessa trama complexa a era planetária. Aos poucos a globalização, a ocidentalização e o desenvolvimento apropriam-se do mundo através das ideias, das técnicas, da ciência, das normas, dos contratos, dos mercados, dos hábitos e comportamentos. Como um ponto no holograma, cada indivíduo é parte do todo planetário que está em nós. Assim, para o melhor e para o pior, cada um de nós, rico ou pobre, traz em si, sem saber, o planeta inteiro. (Kern e Morin, 2005, p. 36). Não só de solidariedade é tecida a era planetária, os conflitos estão presentes por toda parte e, para lidarmos com eles, será necessário que dela tomemos consciência, como também será fundamental a tomada de consciência ecológica para que possamos tratar dos problemas que acometem a Terra-Pátria. Em tempos de crise torna-se imperioso um pensamento ecologizado. Orientados pela bússola da globalização, da ocidentalização e do desenvolvimento, rumamos velozmente em direção ao futuro, impulsionados pelo quadrimotor ciência-técnica-economia-lucro 19. Desecologizadas, nossas ideias e ações submetem a política à economia-lucro e restringem a ecologia à ciência-técnica. O máximo que conseguimos alcançar é uma política ecológica que, por separar natureza e sociedade, é ineficaz para lidar com os problemas-mundo que afetam a biosfera. Viveret (2013) aponta como agravante a inversão que fizemos ao submetermos a ecologia à economia; ele lembra que o sentido original dado pelos gregos à ecologia - oikos logos, é teoria da grande casa; e à economia - oikos nomos, é organização da nossa própria casa. Em uma era ecológica a economia deverá ocupar seu lugar no interior da grande casa, nosso habitat natural, e não mais se situar acima ou fora dela, subjugando-a e explorando-a a ponto de romper os laços de reciprocidade. O homo politicus, 18 Um simbionte é todo ser que vive em simbiose com seu hospedeiro, há uma relação de intercâmbio entre ambos, de cooperação. Segundo Serres somos hóspedes no planeta, mas temos nos comportado como parasitas. Egoísta e predadora, a humanidade não age com reciprocidade, explorando Gaia que tudo lhe dá. 19 O termo quadrimotor ciência-técnica-economia-lucro foi criado por Edgar Morin para referir-se às forças motoras da sociedade global contemporânea responsáveis pela degradação da biosfera. 97

8 REVISTA INTERNACIONAL DE CIENCIAS HUMANAS umbilicalmente ligado a polis, deverá abandonar sua dedicação exclusiva às sociedades humanas para integrar o circuito dos ecossistemas biossociais, mas para que ele reconheça este circuito suas ideias e ações políticas deverão metamorfosear-se em ecopolítica. Não devemos mais ter o planeta como propriedade-objeto, mas nos aliançar a ele para, na condição de sujeitos, tramarmos juntos os fios do novo contrato natural com vias a estabelecer uma sociedade-mundo em detrimento da violênciamundo. Serres (2011a) deposita esperança no contrato natural por ser este capaz de deter a derrocada final; esta é sua aposta, e se não a ganharmos, morreremos todos. Para além da polis temos o oikos, para além da política necessitamos de uma ecopolítica. A ecopolítica não deve ser reduzida a um novo saber disciplinar, nem a uma nova governamentalidade das condutas e consciências dos cidadãos; ao contrário disso, ela deve ser tomada como uma via regeneradora dos sistemas socioeconômicos e políticos contemporâneos na direção de um mundo melhor. Para tanto, temos que ter sempre em mente que o caminho não está dado, tampouco pode ser pré-definido por uma metodologia científica ou por um expert de plantão, porque o caminho é construído ao caminhar. 98

9 CINCOTTO JUNIOR: ECOLOGIZAR REFERÊNCIAS Boff, L. (2012). Sustentabilidade: o que é o que não é. Petrópolis: Vozes. Declaração da Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental. Disponível em: POVOS -NA-RIO-20-POS-JUSTI%C3%87A-SOCIAL-E-AMBIENTAL.pdf (Acesso em 04 de maio 2014). Kern, A-B. e Morin, E. (2005). Terra-Pátria. Porto Alegre: Sulina. Martínez Alier, J. (2011). O ecologismo dos pobres: conflitos ambientais e linguagens de valoração. São Paulo: Contexto. Morin, E. (s/d.a). O método 2. A vida da vida. Lisboa: Publicações Europa-América. (s/d.b). O método 4. As ideias: a sua natureza, vida, habitat e organização. Lisboa: Publicações Europa-América. (2008). El año I de la era ecológica. Barcelona: Ediciones Paidós Ibérica. (2011). Rumo ao abismo?: ensaio sobre o destino da humanidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. (2013). A via para o futuro da humanidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. O Futuro que Queremos. Disponível em: (Acesso em 04 de maio 2014). Serres, M. (s/d). O contrato natural. Lisboa: Instituto Piaget. (2000). Retour au contract naturel. Paris: Bibliothèque Nationale de France. (2011a). A guerra mundial. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. (2011b). O mal limpo: poluir para se apropriar? Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. Veiga, J. E. da. (2013). A desgovernança mundial da sustentabilidade. São Paulo: Editora 34. Visser, W. (2012). Os 50 + importantes livros em sustentabilidade. São Paulo: Peirópolis. Viveret, P. (2013). O que faremos com a nossa vida?. Em Morin, E., Como viver em tempo de crise? (pp ). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. SOBRE O AUTOR Sydney Cincotto Junior: Doutorando em Ciências Sociais, Antropologia, e Pesquisador do Núcleo de Estudos da Complexidade COMPLEXUS, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP. Professor Assistente de Antropologia no Centro Universitário Augusto Motta UNISUAM, Rio de Janeiro. Dedica-se ao estudo da Antropologia dos Sistemas Complexos; à reflexão sobre trajetórias intelectuais de pensadores paradigmáticos no panorama cultural contemporâneo; à análise e contextualização das diversidades culturais, sociais, éticas e bioantropológicas, a partir de operadores cognitivos da epistemologia da complexidade. 99

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