Aula 1 Conceitos gerais de poesia e prosa. Prof. Eloy Gustavo

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1 Aula 1 Conceitos gerais de poesia e prosa

2 Lista de livros para Fuvest e Unicamp 01. José de Alencar - Til Romantismo/Brasil 02. Manuel Antônio de Almeida - Memórias de um sargento de milícias Romantismo/Brasil 03. Almeida Garrett - Viagens na minha terra Romantismo/Portugal 04. Machado de Assis - Memórias póstumas de Brás Cubas Realismo/Brasil 06. Eça de Queirós - A cidade e as serras Realismo/Portugal 07. Carlos Drummond de Andrade - Sentimento do mundo Modernismo/Brasil 08. Jorge Amado - Capitães de areia Modernismo/Brasil 09. Graciliano Ramos - Vidas secas Modernismo/Brasil 05. Aluísio Azevedo - O cortiço Realismo/Brasil

3 Conceito de arte Arte Etimologia Definição ars (latim) - significa técnica e/ou habilidade em sentido genérico, o modo de fazer bem alguma coisa de acordo com certas regras de tal modo que, dessa atividade, sempre resulte um produto externo. Divisão Artes utilitárias: visam ao útil (obras que servem de meio para outra finalidade) Artes estéticas ou belas artes: visam ao belo (obras de pura contemplação) Observação importante: o conceito de belo varia no tempo.

4 Vaso Grego Esta de áureos relevos, trabalhada De divas mãos, brilhante copa, um dia, Já de aos deuses servir como cansada, Vinda do Olimpo, a um novo deus servia. Era o poeta de Teos que o suspendia Então, e, ora repleta ora esvasada, A taça amiga aos dedos seus tinia, Toda de roxas pétalas colmada. Ideal de Beleza Clássica Depois... Mas, o lavor da taça admira, Toca-a, e do ouvido aproximando-a, às bordas Finas hás de lhe ouvir, canora e doce, Ignota voz, qual se da antiga lira Fosse a encantada música das cordas, Qual se essa voz de Anacreonte fosse. Alberto de Oliveira (poeta parnasiano)

5 Realidade Social como Elemento Estético A Bomba Suja Introduzo na poesia a palavra diarréia. Não pela palavra fria mas pelo que ela semeia. Quem fala em flor não diz tudo. Quem me fala em dor diz demais O poeta se torna mudo sem as palavras reais. No dicionário a palavra é mera idéia abstrata. Mais que palavra, diarréia é arma que fere e mata. Que mata mais do que faca, mais que bala de fuzil, homem, mulher e criança no interior do Brasil Por exemplo, a diarréia, no Rio grande do Norte de cem crianças que nascem, setenta e duas leva a morte. Ferreira Gullar (poeta moderno) Sebastião Salgado

6 Recursos estilísticos: exemplo na literatura Que a morte apressada seja tributo do entendimento, e a vida larga atributo da ignorância. Vieira Divisa O barro basta sem dádivas sem dívidas sem dúvidas. Chacal Nome da figura: Paronomásia Descrição da figura: Repetição de palavras: - parônimas (semelhantes) - ou homônimas (iguais na pronúncia, na escrita ou em ambas.).

7 Diferença entre poesia e prosa Poesia Estrutura: estrofe Sonoridade: Verso rimado ou branco Verso metrificado ou livre Gêneros de texto: Poesia épica (narrativa) epopeia Poesia lírica soneto, etc. Prosa Estrutura: linha parágrafo Sonoridade: Prosa simples ou poética Gêneros de texto: narrativas - conto, novela, romance, crônica.

8 Poesia

9 A anunciação Vinícius de Moraes Virgem! filha minha De onde vens assim Tão suja de terra Cheirando a jasmim A saia com mancha De flor carmesim E os brincos da orelha Fazendo tlintlin? Minha mãe querida Venho do jardim Onde a olhar o céu Fui, adormeci. Quando despertei Cheirava a jasmim Que um anjo esfolhava Por cima de mim...

10 Análise estrutural Virgem! filha minha De onde vens assim Tão suja de terra Cheirando a jasmim A saia com mancha De flor carmesim E os brincos da orelha Fazendo tlintlin? estrofe oitava: 8 s Rima: Métrica: parcialmente rimado - alternada im cinco sílabas poéticas pentassílabo (redondilha menor) Vir / gem! / fi / lha / mi / nha De on / de / vens / as / sim

11 Virgem! filha minha De onde vens assim Tão suja de terra Cheirando a jasmim A saia com mancha De flor carmesim E os brincos da orelha Fazendo tlintlin? Análise estrutural Minha mãe querida Venho do jardim Onde a olhar o céu Fui, adormeci. Quando despertei Cheirava a jasmim Que um anjo esfolhava Por cima de mim... Estrofação: 2 estrofes de oito s (oitavas) Rima: parcialmente rimado - alternada im Métrica: cinco sílabas poéticas pentassílabo (redondilha menor) Vir / gem! / fi / lha / mi / nha De on / de / vens / as / sim estrofe

12 Virgem! filha minha De onde vens assim Tão suja de terra Cheirando a jasmim A saia com mancha De flor carmesim E os brincos da orelha Fazendo tlintlin? Interpretação: A anunciação Minha mãe querida Venho do jardim Onde a olhar o céu Fui, adormeci. Quando despertei Cheirava a jasmim Que um anjo esfolhava Por cima de mim... Eufemismo: Perda da virgindade Intertextualidade com a Bíblia e com as Artes-plásticas: anunciação: A Anunciação Leonardo da Vinci

13 Arte suprema Júlio César da Silva Tal como Pigmalião, a minha ideia Visto na pedra: talho-a, domo-a, bato-a; E ante os meus olhos e a vaidade fátua Surge, formosa e nua, Galateia. Exercício 1: estrofação estrofe: quarteto Mais um retoque, uns golpes... e remato-a; Digo-lhe: Fala!, ao ver em cada veia Sangue rubro, que a cora e aformoseia... E a estátua não falou, porque era estátua. Bem haja o, em cuja enorme escala Falam todas as vozes do uni, E ao qual também arte nenhuma iguala: Quer mesquinho e sem cor, quer amplo e terso, Em vão não é que eu digo ao : Fala! E ele fala-me sempre, porque é. estrofe: quarteto estrofe: terceto estrofe: terceto Catorze s divididos em dois quartetos e dois tercetos: soneto

14 Exercício 1: rima Tal como Pigmalião, a minha ideia Visto na pedra: talho-a, domo-a, bato-a; E ante os meus olhos e a vaidade fátua Surge, formosa e nua, Galateia. Mais um retoque, uns golpes... e remato-a; Digo-lhe: Fala!, ao ver em cada veia Sangue rubro, que a cora e aformoseia... E a estátua não falou, porque era estátua. Bem haja o, em cuja enorme escala Falam todas as vozes do uni, E ao qual também arte nenhuma iguala: Quer mesquinho e sem cor, quer amplo e terso, Em vão não é que eu digo ao : Fala! E ele fala-me sempre, porque é.

15 Exercício 1: rima Tal como Pigmalião, a minha ideia Visto na pedra: talho-a, domo-a, bato-a; E ante os meus olhos e a vaidade fátua Surge, formosa e nua, Galateia. Mais um retoque, uns golpes... e remato-a; Digo-lhe: Fala!, ao ver em cada veia Sangue rubro, que a cora e aformoseia... E a estátua não falou, porque era estátua. A B B A B A A B Bem haja o, em cuja enorme escala Falam todas as vozes do uni, E ao qual também arte nenhuma iguala: Quer mesquinho e sem cor, quer amplo e terso, Em vão não é que eu digo ao : Fala! E ele fala-me sempre, porque é. Prof. Eloy Gustavo

16 Exercício 1: rima Tal como Pigmalião, a minha ideia Visto na pedra: talho-a, domo-a, bato-a; E ante os meus olhos e a vaidade fátua Surge, formosa e nua, Galateia. Mais um retoque, uns golpes... e remato-a; Digo-lhe: Fala!, ao ver em cada veia Sangue rubro, que a cora e aformoseia... E a estátua não falou, porque era estátua. Bem haja o, em cuja enorme escala Falam todas as vozes do uni, E ao qual também arte nenhuma iguala: Quer mesquinho e sem cor, quer amplo e terso, Em vão não é que eu digo ao : Fala! E ele fala-me sempre, porque é. A B B A B A A B C D C D C D Esquema de rima: ABBA BAAB CDC DCD

17 Exercício 1: métrica Tal / co / mo / Pig / ma / lião, / a / mi / nha i / dei / a Vis / to / na / pe / dra / ta / lho-a, / do / mo-a, / ba / to-a; E an / te os / meus / o / lhos / e a / vai / da / de / fá / tua Sur / ge, / for / mo / sa e / nu / a, / Ga / la / tei / a

18 Exercício 1 (Vunesp) O poema de Júlio César da Silva faz referência ao mito grego de Pigmalião, um escultor da ilha de Chipre que obteve da deusa Vênus a graça de transformar em uma mulher de verdade a belíssima estátua que havia esculpido. Esse aproveitamento do mito, todavia, tem um encaminhamento diferente no soneto. Aponte a alternativa que melhor descreve como o mito foi aproveitado no poema. a) O poema se serve do mito para apresentar uma defesa da poesia como arte superior em capacidade de comunicação e expressão à escultura e às demais artes. b) O eu-poemático aproveita o mito para demonstrar que a escultura, como arte visual, apresenta possibilidades expressivas que a poesia jamais poderá atingir. c) O desenvolvimento do poema conduz a uma exaltação da correspondência entre as artes, demonstrando que todas apresentam grande força expressiva. d) O mito de Pigmalião é usado para realçar o grande poder da arte da escultura, como também da poesia, que pode imitar a escultura. e) A lenda de Pigmalião e Galateia é utilizada para dividir o poema em duas partes, com a primeira associando Pigmalião à escultura e a segunda associando Galateia à poesia.

19 (Vunesp) O poema de Júlio César da Silva faz referência ao mito grego de Pigmalião, um escultor da ilha de Chipre que obteve da deusa Vênus a graça de transformar em uma mulher de verdade a belíssima estátua que havia esculpido. Esse aproveitamento do mito, todavia, tem um encaminhamento diferente no soneto. Aponte a alternativa que melhor descreve como o mito foi aproveitado no poema. X Exercício 1 a) O poema se serve do mito para apresentar uma defesa da poesia como arte superior em capacidade de comunicação e expressão à escultura e às demais artes. b) O eu-poemático aproveita o mito para demonstrar que a escultura, como arte visual, apresenta possibilidades expressivas que a poesia jamais poderá atingir. c) O desenvolvimento do poema conduz a uma exaltação da correspondência entre as artes, demonstrando que todas apresentam grande força expressiva. d) O mito de Pigmalião é usado para realçar o grande poder da arte da escultura, como também da poesia, que pode imitar a escultura. e) A lenda de Pigmalião e Galateia é utilizada para dividir o poema em duas partes, com a primeira associando Pigmalião à escultura e a segunda associando Galateia à poesia.

20 Prosa - narrativa

21 Elementos estruturais da narrativa 1 Enredo 1 Apresentação: situação anterior ao conflito 2 Conflito: o protagonista tem uma missão 3 Suspense: tentativas de se resolver o conflito 4 Clímax: em definitivo: resolve-se ou não o conflito 5 Desfecho: o que ocorre depois do desfecho 2 Narrador - 1ª pessoa - narrador-personagem - 3ª pessoa - observador - 3ª pessoa - onisciente 3 Tempo - cronológico: sucessão do tempo - psicológico: fluxo de pensamentos 4 Espaço - decorativo: sem relevância para trama - funcional: com relevância para trama 5 Personagem/importância - protagonista - antagonista - secundários 5 Personagem/psicologia - planas: com profundidade psicológica - esféricas: sem profundidade psicológica

22 Enredo de Tragédia brasileira - Manuel Bandeira 1 Apresentação Misael, funcionário da Fazenda, com 63 anos de idade. Conheceu Maria Elvira na Lapa prostituída, com sífilis, demite nos dedos, uma aliança empenhada e os dentes em petição de miséria. Misael tirou Maria Elvira da vida, instalou-a num sobrado no Estácio, pagou médico, dentista, manicura...dava tudo quanto ela queria. 2 Conflito 3 Suspense 4 Clímax 5 Desfecho

23 Enredo de Tragédia brasileira - Manuel Bandeira 1 Apresentação Misael, funcionário da Fazenda, com 63 anos de idade. Conheceu Maria Elvira na Lapa prostituída, com sífilis, demite nos dedos, uma aliança empenhada e os dentes em petição de miséria. Misael tirou Maria Elvira da vida, instalou-a num sobrado no Estácio, pagou médico, dentista, manicura...dava tudo quanto ela queria. 2 Conflito Quando Maria Elvira se apanhou de boca bonita, arranjou logo um namorado. 3 Suspense 4 Clímax 5 Desfecho

24 Enredo de Tragédia brasileira - Manuel Bandeira 1 Apresentação Misael, funcionário da Fazenda, com 63 anos de idade. Conheceu Maria Elvira na Lapa prostituída, com sífilis, demite nos dedos, uma aliança empenhada e os dentes em petição de miséria. Misael tirou Maria Elvira da vida, instalou-a num sobrado no Estácio, pagou médico, dentista, manicura...dava tudo quanto ela queria. 2 Conflito Quando Maria Elvira se apanhou de boca bonita, arranjou logo um namorado. 3 Suspense Misael não queria escândalo. Podia dar uma surra, um tiro, uma facada. Não fez nada disso: mudou de casa. Viveram três anos assim. Toda vez que Maria Elvira arranjava namorado, Misael mudava de casa. Os amantes moravam no Estácio, Rocha, Catete, Rua General Pedra, Olaria, Ramos, Bom Sucesso, Vila Isabel, Rua Marquês de Sapucaí, Niterói, Encantado, Rua Clapp, outra vez no Estácio, Todos os santos, Catumbi, Lavradio, Boca do Mato, Inválidos... 4 Clímax 5 Desfecho

25 Enredo de Tragédia brasileira - Manuel Bandeira 1 Apresentação Misael, funcionário da Fazenda, com 63 anos de idade. Conheceu Maria Elvira na Lapa prostituída, com sífilis, demite nos dedos, uma aliança empenhada e os dentes em petição de miséria. Misael tirou Maria Elvira da vida, instalou-a num sobrado no Estácio, pagou médico, dentista, manicura...dava tudo quanto ela queria. 2 Conflito Quando Maria Elvira se apanhou de boca bonita, arranjou logo um namorado. 3 Suspense Misael não queria escândalo. Podia dar uma surra, um tiro, uma facada. Não fez nada disso: mudou de casa. Viveram três anos assim. Toda vez que Maria Elvira arranjava namorado, Misael mudava de casa. Os amantes moravam no Estácio, Rocha, Catete, Rua General Pedra, Olaria, Ramos, Bom Sucesso, Vila Isabel, Rua Marquês de Sapucaí, Niterói, Encantado, Rua Clapp, outra vez no Estácio, Todos os santos, Catumbi, Lavradio, Boca do Mato, Inválidos... 4 Clímax Por fim na Rua da Constituição, onde Misael, privado de sentidos e de inteligência, matou-a com seis tiros, 5 Desfecho

26 Enredo de Tragédia brasileira - Manuel Bandeira 1 Apresentação Misael, funcionário da Fazenda, com 63 anos de idade. Conheceu Maria Elvira na Lapa prostituída, com sífilis, demite nos dedos, uma aliança empenhada e os dentes em petição de miséria. Misael tirou Maria Elvira da vida, instalou-a num sobrado no Estácio, pagou médico, dentista, manicura...dava tudo quanto ela queria. 2 Conflito Quando Maria Elvira se apanhou de boca bonita, arranjou logo um namorado. 3 Suspense Misael não queria escândalo. Podia dar uma surra, um tiro, uma facada. Não fez nada disso: mudou de casa. Viveram três anos assim. Toda vez que Maria Elvira arranjava namorado, Misael mudava de casa. Os amantes moravam no Estácio, Rocha, Catete, Rua General Pedra, Olaria, Ramos, Bom Sucesso, Vila Isabel, Rua Marquês de Sapucaí, Niterói, Encantado, Rua Clapp, outra vez no Estácio, Todos os santos, Catumbi, Lavradio, Boca do Mato, Inválidos... 4 Clímax Por fim na Rua da Constituição, onde Misael, privado de sentidos e de inteligência, matou-a com seis tiros, e a polícia foi encontrá-la caída em 5 Desfecho decúbito dorsal, vestida de organdi azul.

27 Os outros elementos 2 Narrador: 3 Tempo: 4 Espaço: 1ª pessoa cronológico funcional 5 Personagem/psicologia: plana 5 Personagem/importância - protagonista: Misael - antagonista: Maria Elvira - secundários: médico, dentista, manicura, amantes e polícia

28 Exercício 2 Mãos de cavalo Daniel Galera Não há terreno impossível para o Ciclista Urbano. Suas pernas possantes forçam alternadamente os pedais, direita, esquerda, direita, esquerda, medindo a inclinação da subida a partir da força dos músculos da coxa e da panturrilha em cada volta completa da coroa dianteira. [...] [...] A bicicleta flutua. Ele cometeu um erro. Esqueceu do quinto ponto delicado do percurso. As lajes de pedra cobertas de limo. Aquele trecho úmido de calçada, sob um teto de copas de árvores que justificam o nome rua da Sombra, está sempre coberto de limo. Aderência praticamente nula. É um sabão. A bicicleta derrapa, ele pensa em se jogar no chão, mas não há tempo, porque a roda dianteira bate no murinho de tijolos que delimita um pequeno canteiro decorado com uma dúzia de amores-perfeitos e camélias e agora ele e a bicicleta estão voando, e agora estão rolando juntos pelos paralelepípedos da rua da Sombra, o pé do Ciclista preso no quadro da Caloi aro 20 de freio de pé, e rolam e se arrastam abraçados por um punhado de metros, deixando para trás um rastro de poeira. [...]

29 Exercício 2 Ele não é mais o Ciclista Urbano. Agora é apenas um guri de dez anos. Mas a rua não tem movimento, não há carros nem pessoas passando. São quase três horas da tarde de uma quarta-feira e as pessoas estão todas ocupadas com alguma coisa nesse momento, ninguém passeia na rua, muito menos naquela via residencial remota da zona sul onde as pessoas não têm muitos motivos para sair de suas casas, a não ser trabalhar e resolver as pendengas do dia a dia nos bairros mais próximos do centro. Ele decide se levantar e sair em busca de ajuda, quem sabe ligar para casa a cobrar, de um orelhão. Ficar em pé não é difícil. Limpa de novo o sangue da boca. Queria um espelho agora, mais do que qualquer coisa, um espelho. [...] [...] O verdadeiro Ciclista Urbano não pode se abalar diante de ferimentos e hemorragias, resultado dos acidentes que cedo ou tarde acontecem. O joelho continua a sangrar durante toda a subida da rua do Canteiro, vertendo sangue ruim. Um fio vermelho desce do lábio inferior pelo queixo e de tempos em tempos pinga entre suas pernas. É como se houvesse câmeras escondidas atrás dos postes registrando sua tenacidade física, sua recuperação vigorosa após uma queda espetacular. Cada gota vermelha é aguardada com expectativa.

30 Exercício 2 No contexto da narrativa, o que significa, para o menino, aguardar cada gota vermelha [...] com expectativa? Depois de ter sua condição de herói abalada pela queda, o menino a recupera, imaginando que cada gota vermelha de sangue funciona como comprovação de sua força e de sua valentia razão pela qual é aguardada com expectativa.

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