DOENÇAS ESPECIFICADAS EM LEI: REVISÃO DA LEGISLAÇÃO E APRESENTAÇÃO DA CASUÍSTICA DO SERVIÇO DE PERÍCIA MÉDICA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE DE SÃO PAULO

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1 DOENÇAS ESPECIFICADAS EM LEI: REVISÃO DA LEGISLAÇÃO E APRESENTAÇÃO DA CASUÍSTICA DO SERVIÇO DE PERÍCIA MÉDICA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE DE SÃO PAULO Almeida, Newton Mendes de Acadêmico do Curso de Especialização em Perícia Oficial em Saúde da Unilins Virtual Médico Perito do Serviço de Perícia Médica do Ministério da Saúde de São Paulo Orientador: Professor Doutor Amauri Pinto da Silva Docente do Curso de Perícia Oficial em Saúde da Unilins Virtual Resumo Introdução As Doenças Especificadas em Lei são uma lista de dezesseis doenças, acrescida de acidente em serviço e moléstia profissional, que facultam aos seus portadores a obtenção de alguns direitos financeiros. Para que os portadores das referidas doenças tenham amparo legal em seus pleitos, há necessidade da confirmação da condição mórbida por Perito Médico Oficial ou por Junta Médica Oficial, dependendo do direito pleiteado. Neste artigo é apresentada uma revisão da legislação que, no decorrer de oito décadas, foi estruturando a lista atual das Doenças Especificadas em Lei, com comentários pontuais. A seguir, é apresentada uma amostra da casuística do Serviço de Perícia Médica do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde de São Paulo, com dados de perícias realizadas para comprovação da condição de portador de Doença Especificada em Lei, durante sete anos, no período de janeiro de 2006 a dezembro de São mostrados e comentados dados relativos ao parecer pericial e características dos periciados. Palavras chaves: invalidez, aposentadoria, imposto de renda, pensão, perícia oficial, doença enquadrada. O Serviço de Perícia Médica do Ministério da Saúde recebe um grande número de pessoas solicitando perícia para constatação de Doença Especificada em Lei (DEL) para obtenção de direitos. Embora seja comum o uso do termo Doença Enquadrada em Lei, no âmbito da Perícia Médica preferimos o termo Especificada, por entendermos que o enquadramento em lei é uma prerrogativa do Serviço de Gestão de Pessoas, que é o órgão que, após receber o parecer pericial, elabora as portarias que concedem os direitos e, portanto, é o responsável pelo o enquadramento legal. O fato de um paciente ser portador de uma DEL não significa, necessariamente, que tenha garantia ao direito pleiteado. As DEL, às quais vamos nos referir, são aquelas citadas em legislação regulamentadora, inicialmente gerada para cumprir determinação da Constituição Federal, para a concessão de determinados direitos ao Funcionalismo Público Federal. A relação das DEL varia conforme o direito pleiteado e com a época na qual a doença se manifestou, pois, no decorrer dos anos, foram acrescentadas outras doenças ao rol, em resposta às mudanças havidas nos processos de adoecimento da população. A lista dessas doenças foi alterada através de leis e portarias sem que houvesse uma consulta formal aos órgãos representativos da classe médica, sendo introduzidos termos imprecisos para designar certas condições clínicas, originando interpretações divergen- 1

2 tes e falta de uniformidade de pareceres, com consequente disparidade na concessão de direitos. Os direitos passíveis de serem concedidos aos portadores das doenças especificadas em lei incluem: aposentadoria por invalidez com proventos integrais, integralização de aposentadoria proporcional, isenção de pagamento de imposto de renda sobre rendimento de pensão e de aposentadoria, antecipação de recebimento de diferenças salariais, elevação do teto para contribuição previdenciária do inativo e do pensionista, isenção de contribuição de determinados conselhos de regulação profissional, quitação de imóvel financiado, recebimento de seguros e pecúlios. O banco de dados montado para realização deste artigo poderá ser utilizado em futuras pesquisas relacionadas a diversos aspectos da atividade pericial e de promoção de saúde dos servidores, como: causas de morbidade e mortalidade, preparação para aposentadoria, condições de atendimento e acesso a serviços de saúde, impacto financeiro dos programas de concessão de direitos, revisão da relação das DEL, revisão de conceitos periciais em relação a diagnóstico das DEL, expectativa de vida de portadores de DEL, tempo de validade do parecer pericial, entre outros. Foram levantados dados dos últimos seis anos, no período de 1 de janeiro de 2006 a 31 de dezembro de Os dados pesquisados foram: parecer pericial (concessão ou não concessão), idade do periciado, sua categoria funcional (ativo, inativo, pensionista) e o nome da doença enquadrada. No banco de dados montado os periciados estão identificados por nome e matrícula funcional, porém as informações foram coligidas de maneira a preservar o sigilo, sendo apresentados dados estatísticos, sem identificação de pessoas. Foram descartados os casos nos quais não foi possível coletar todos os dados de interesse deste estudo. Metodologia O material teórico sobre legislação foi obtido no site: Os dados das perícias foram coletados no Arquivo de Antecedentes Médicos do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde de São Paulo, com autorização da Chefia do Serviço de Gestão de Pessoas do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde de São Paulo. Foram levantados prontuários de servidores que se consideravam portadores de DEL e que foram avaliados pelo Serviço e Perícia Médica do Ministério da Saúde, no período de janeiro de 2006 a dezembro de Foi criado um banco de dados a partir de nossa experiência, que poderá ser integrado ao banco de dados do SIASS e usado em estudos posteriores. Neste trabalho analisamos apenas a idade e o vínculo do examinado com a instituição, o parecer pericial e o diagnóstico firmado. Fundamentação Legal A Constituição de 16 de julho de 1934, no artigo 170, parágrafo 6 determinava: o funcionário que se invalidar em consequência de acidente ocorrido no serviço será aposentado com vencimentos integrais, qualquer que seja o seu tempo de serviço; serão também aposentados os atacados de doença contagiosa ou incurável, que os inabilite para o exercício do cargo. Essa determinação, embora muito abrangente, já mostrava a preocupação do legislador em amparar o funcionário público vítima de acidente em serviço ou com agravo importante à saúde. É interessante observar que a Constituição de 1934 foi editada antes do uso clínico dos antibióticos, daí a importância dada ao amparo dos portadores de doenças contagiosas e incuráveis. A Constituição de 10 de novembro de 1937 manteve o acidente em serviço como motivador de aposentadoria por invalidez com vencimentos integrais. Foi mais genérica e ordenou que lei complementar determinasse os 2

3 casos nos quais a aposentadoria por invalidez pudesse ser integral, conforme o artigo 156, alíneas e) e f): e) a invalidez para o exercício do cargo ou posto determinará aposentadoria ou reforma, que será concedida com vencimentos integrais, se contar o funcionário mais de trinta anos de serviço efetivo; o prazo para a concessão da aposentadoria ou reforma com vencimentos integrais, por invalidez, poderá ser excepcionalmente reduzido nos casos que a lei determinar; f) o funcionário invalidado em consequência de acidente ocorrido no serviço será aposentado com vencimentos integrais, seja qual for o seu tempo de exercício; O artigo 156 da Constituição de 1937 foi regulamentado pelo Estatuto do Funcionário Público Federal, de 28 de outubro de 1939, através de Decreto-Lei N 1.713: Art O funcionário invalidado, em consequência de acidente ocorrido no exercício das suas atribuições ou de doença profissional, será aposentado com vencimento ou remuneração, cuja qual for o seu tempo de serviço. Art Será igualmente aposentado com vencimento ou remuneração o funcionário atacado de tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, lepra ou paralisia que o impeça de se locomover. Diante dos recursos da Medicina da época, parece razoável que o legislador, mesmo não sendo Médico, pudesse determinar que as doenças acima elencadas, juntamente com o acidente em serviço, confeririam invalidez total e permanente aos funcionários, sendo pertinente a aposentadoria com proventos integrais. Foi citada, também, a doença profissional, equiparada ao acidente em serviço. Esse Estatuto, na Seção III, também trouxe orientação em relação à concessão de licença para tratamento de saúde para servidores portadores daquelas doenças: Art O funcionário atacado de tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, lepra ou paralisia, será compulsoriamente licenciado, com vencimento ou remuneração. Art O funcionário, durante a licença, ficará obrigado a seguir rigorosamente o tratamento médico adequado à doença, sob pena de ter suspenso o vencimento ou remuneração. Parágrafo único. O serviço do pessoal fiscalizará a observância do disposto neste artigo. Art A licença será convertida em aposentadoria, na forma do art. 159, e antes do prazo aí estabelecido, quando assim opinar a junta médica, por considerar definitiva, para o serviço público em geral, a invalidez do funcionário. O legislador se mostrou preocupado não só em beneficiar o funcionário agravado, como também em preservar os demais, afastando o doente compulsoriamente. O Médico tinha papel fundamental, pois decidia o futuro profissional dos funcionários doentes, em uma época de parcos recursos terapêuticos para o tratamento das morbidades elencadas. A Constituição de 18 de setembro de 1946 manteve a orientação para os Funcionários Públicos Federais, no artigo 156: 3 º - Serão integrais os vencimentos da aposentadoria, quando o funcionário, se invalidar por acidente ocorrido no serviço, por moléstia profissional ou por doença grave contagiosa ou incurável especificada em lei. A lei de 28 de outubro de 1952 atualizou o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União. No artigo 104 estavam discriminadas as DEL, que permitiam a recepção de benefícios pelos seus portadores: A licença a funcionário atacado de tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, lepra, paralisia ou cardiopatia grave será concedida quando a inspeção médica não concluir pela necessidade imediata da aposentadoria. Note-se que foi acrescida a cardiopatia grave ao rol das doenças. A Constituição de 15 de março de 1967, no Artigo 101, também manteve a mesma orientação no que diz respeito aos proventos da aposentadoria: I - integrais, quando o funcionário: 3

4 b) invalidar-se por acidente ocorrido em serviço, por moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei; A Constituição de 05 de outubro de 1988, no artigo 40, parágrafo 1, inciso I, manteve a mesma orientação: por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei; Em 11 de dezembro de 1990, foi publicada a Lei 8.112, dispondo sobre o Regime Jurídico Único, regulamentando a vida funcional do Servidor Público Civil da União. O artigo 186, inciso III, parágrafo 1, especificou quais eram as doenças consideradas graves, contagiosas ou incuráveis, para recebimento de vencimento integral em aposentadoria por invalidez: 1 o Consideram-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis, a que se refere o inciso I deste artigo, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público, hanseníase, cardiopatia grave, doença de Parkinson, paralisia irreversível e incapacitante, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados do mal de Paget (osteíte deformante), Síndrome de Imunodeficiência Adquirida - AIDS, e outras que a lei indicar, com base na medicina especializada. Essa mesma lei, no artigo 90, concedeu a integralização dos proventos aos Servidores acometidos de DEL: O servidor aposentado com provento proporcional ao tempo de serviço, se acometido de qualquer das moléstias especificadas no art. 186, 1 o, passará a perceber provento integral. Em 22 de dezembro de 1988, foi editada a lei 7.713, que alterava a legislação do Imposto de Renda. No artigo 6, inciso XIV, foi concedido isenção de imposto de renda sobre os proventos de aposentadoria e de pensão aos pacientes portadores de doença que fizesse parte da relação apresentada. os proventos de aposentadoria ou reforma motivada por acidente em serviço e os percebidos pelos portadores de moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançados da doença de Paget (osteíte deformante), síndrome da imunodeficiência adquirida, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída depois da aposentadoria ou reforma. A lei 9.250, de 26 de dezembro de1995 no artigo 30, parágrafo 2 acrescentou fibrose cística à relação das DEL, para fim de isenção de imposto de renda sobre proventos de aposentadoria e pensão: Na relação das moléstias a que se refere o inciso XIV do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, com a redação dada pelo art. 47 da Lei nº 8.541, de 23 de dezembro de 1992, fica incluída a fibrose cística (mucoviscidose). Em 23 de agosto de 2001, os Ministros da Previdência e Assistência Social e da Saúde publicaram a Portaria Interministerial nº 2.998, com a lista de doenças ou afecções que excluem a exigência de carência para a concessão de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez. A lei de 29 de dezembro de 2004 acrescentou mais duas doenças ao rol daquelas passíveis de isenção de imposto de renda: hepatopatia grave e contaminação por radiação. Essa lista foi a mesma da Portaria Interministerial, acima citada: Art. 1 o O inciso XIV do art. 6 o da Lei n o 7.713, de 22 de dezembro de 1988, com a redação dada pela Lei n o 8.541, de 23 de dezembro de 1992, passa a vigorar com a seguinte redação: os proventos de aposentadoria ou reforma motivada por acidente em serviço e os percebidos pelos portadores de moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapaci- 4

5 tante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da imunodeficiência adquirida, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída depois da aposentadoria ou reforma Note-se que fibrose cística foi subtraída do rol das doenças da Receita Federal, o que causou certa confusão. A Portaria MF nº 30, de 25 de fevereiro de 2005, reafirmou sua manutenção dentre as DEL. A adição de doenças ao rol das DEL, a partir dos anos 1980, não parece ter seguido critérios técnicos, do ponto de vista médico, conforme comentaremos, mais adiante. Os manuais de Perícia Médica elaborados, ao longo dos últimos quarenta anos, embora não tenham conseguido um consenso completo entre os Peritos, têm sido muito úteis para formar um embasamento legal para fundamentar o parecer pericial. Resultados Foram analisados 551 casos, dos quais foi possível colher todas as informações pesquisadas. 470 periciados foram considerados portadores de DEL. Desses, dois eram servidores ativos, 57 pensionistas, 410 inativos e um era inativo e pensionista. 81 periciados não foram considerados portadores de DEL, sendo cinco pensionistas e 76 inativos. A Tabela 1 mostra o número absoluto e porcentagem dos diagnósticos firmados. Dentre os 470 periciados portadores de DEL, 13 padeciam de duas delas, no momento do exame, motivo pelo qual o número total de diagnósticos foi de 483. O diagnóstico mais frequente foi neoplasia maligna, com 230 casos, seguida de cardiopatia grave, alienação mental, paralisia irreversível e incapacitante, doença de Parkinson, nefropatia grave e cegueira. As demais doenças juntas não atingiram 4% do total de diagnósticos. Não foi registrado nenhum caso de contaminação por radiação, moléstia profissional, fibrose cística e acidente em serviço. A média de idade dos periciados portadores de DEL foi de 70 anos, sendo a menor média a dos portadores de paralisia irreversível e incapacitante (63) e a maior a dos portadores de doença de Parkinson (76). Na tabela 2 não foi lançado média de idade dos servidores ativos, devido à pequena amostra. Tabela 1. Distribuição dos casos de Doença Especificada em Lei*, de acordo com o diagnóstico. DIAGNÓSTICO N DE CASOS (%) Neoplasia maligna 230 (47,7) Cardiopatia grave 86 (17,8) Alienação mental 59 (12,2) Paralisia irreversível 34 (7,0) Doença de Parkinson 29 (6,0) Nefropatia grave 14 (2,9) Cegueira 13 (2,7) Doença de Paget 5 (1,0) Esclerose múltipla 3 (0,6) Espondiloartrose 3 (0,6) Hepatopatia grave 3 (0,6) Sida 2 (0,4) Tuberculose ativa 1 (0,2) Hanseníase 1 (0,2) TOTAL 483 (100) *O total de diagnósticos é superior ao total de casos porque houve periciados portadores de mais de uma DEL. Tabela 2. Médias de idades dos periciados estratificadas por diagnóstico e vínculo funcional DIAGNÓSTICO GERAL INATIVOS PENSIONISTAS Neoplasia Maligna Cardiopatia Grave Alienação Mental Paralisia Parkinson Nefropatia Grave* Cegueira *Não houve pensionistas com nefropatia grave. 5

6 Discussão e Conclusões O levantamento da legislação relativa às DEL mostra que houve, no início, uma preocupação do legislador em amparar o servidor portador de doenças graves, incapacitantes e incuráveis. No decorrer dos anos, as alterações havidas na legislação parece não terem obedecido a um critério técnico/médico bem definido. Assim, vejamos: - foram adicionadas doenças pouco comuns, como doença de Paget e contaminação por radiação - foram mantidas tuberculose ativa e hanseníase que, com tratamento adequado, são doenças de baixa contagiosidade e geralmente curáveis - foi adicionado espodiloartrose anquilosante, que não é uma entidade nosológica definida - não foram contempladas condições clínicas graves, como pneumopatia grave, complicações do diabetes mellitus e ausência de membros - foi mantido alienação mental, que não é propriamente uma doença, sendo uma terminologia mais própria do meio jurídico do que do meio médico. - a esclerose múltipla e a doença de Parkinson podem evoluir por muitos anos sem que haja manifestações clínicas importantes que determinem incapacidade. Para elas não há exigência do critério de gravidade como para cardiopatias e nefropatias. A fibrose cística só permite isenção de imposto de renda e é pouco comum na faixa etária que recebe aposentadoria e pensão. Na análise dos dados das perícias realizadas no Serviço de Perícia Médica do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde de São Paulo, verificamos que neoplasia maligna lidera a lista dos diagnósticos, sendo seguida das doenças cardiovasculares e degenerativas, próprias de uma população com média de idade de 70 anos. A inexistência de periciados portadores de contaminação por radiação pode ser explicada pela natureza das atividades dos servidores do Ministério da Saúde que não os expõe a esse tipo de risco. A ausência de diagnóstico de moléstia profissional e de acidente de trabalho pode ser devida a subnotificação e falta de caracterização de nexo causal de forma adequada. O número de pensionistas dentre os portadores de DEL foi quase oito vezes menor do que o de inativos. Essa observação contrasta com o número de pensionistas do Ministério da Saúde que é mais do que o dobro do de inativos. Talvez isso ocorra mais pela falta de conhecimento por parte dos pensionistas acerca de seus próprios direitos do que pela ausência de DEL entre eles. A menor média de idades (66 anos) foi encontrada entre os portadores de paralisia irreversível e incapacitante. A razão dessa diferença deve-se, em parte, pela maior porcentagem de pensionistas filhos de servidores falecidos, dentre os periciados portadores de paralisia e também pela alta ocorrência de doenças cerebrovasculares na população geral, que levam a paralisia. Muito embora, também dentre os portadores de alienação mental, haja pensionistas filhos de servidores falecidos, a média etária não foi tão deslocada para baixo porque aumenta muito a ocorrência de demência, das mais variadas etiologias, entre os mais idosos. A frequência de doença de Parkinson foi alta e atingiu uma faixa etária mais elevada, confirmando sua natureza degenerativa. Como a legislação não exige critérios de gravidade para o enquadramento da doença de Parkinson, casos benignos contribuem para aumentar a frequência da doença. Chama atenção o baixo número de periciados com hepatopatia grave, apenas três em seis anos de levantamento, pesar de ser uma condição cada vez mais comum. Talvez os critérios diagnósticos sejam muito rigorosos, deixando de beneficiar servidores com agravo à saúde mais importante do que outros cujas doenças não exigem critério de gravidade para a concessão. A elaboração de rol de doenças consideradas graves para concessão de direitos pecuniários traz muitas dificuldades, pois há grande divergência de opiniões entre os atores envolvidos nas tomadas de decisões, que são os profissionais da área da saúde, legisladores, gestores, 6

7 órgãos representativos de servidores, entre outros. O fato de haver necessidade de lei que regule a concessão de direitos a servidores, também é um fator complicador, face à morosidade dos trâmites nas casas legislativas. A introdução de óbices para dificultar a concessão de direitos, como foi feito com a modificação do artigo 190 da lei 8.112/90, pode trazer mais complicadores, pela subjetividade que envolve. Nesse caso específico, passou a se exigir constatação de invalidez para integralização de aposentadoria em servidor portador de DEL. Como decidir, por exemplo, se um servidor de mais de 70 anos, já incapaz para o serviço público pela própria idade, está ou não inválido pela doença que o acomete? Uma sugestão, já aventada em outros fóruns, é a de deixar a decisão de considerar o servidor portador DEL ao encargo de uma equipe multidisciplinar, que avaliaria condições sociais, psicológicas, funcionais, adaptativas, entre outras. O periciado deveria ser considerado portador de doença caracterizada como grave e incapacitante, para obter o direito pleiteado. O resultado talvez viesse a ser mais nefasto, pois o subjetivismo poderia ser multiplicado pelo número de profissionais envolvidos, ocasionando mais injustiças e distorções. Outro aspecto a ser considerado é a exigência legal de o periciado ser considerado portador de DEL, no momento da perícia. Em algumas doenças, como em determinadas neoplasias malignas, é impossível determinar se a doença está ou não presente, na data da perícia. Há casos de metástases que se manifestam tardiamente, além dos cinco anos citados em fontes de literatura, como intervalo de tempo seguro para considerar ausência de doença. Para auxiliar os Peritos com referências teóricas para a fundamentação de seus pareceres, foram elaborados manuais de Perícia Médica. Eles são de grande valia para os Peritos porque normatizam conceitos em relação ao diagnóstico das DEL, sugerindo parâmetros de referência e critérios de gravidade. Infelizmente, os manuais não têm força de lei e muitas das opiniões externadas colidem com o parecer de autoridades médicas respeitadas, expondo o Perito. Os Editores de manuais de Perícia Médica precisariam compartilhar a autoria com profissionais do Direito, pois o parecer pericial traz uma carga grande de decisão jurídica. Um exemplo típico dessa situação é a avaliação de casos de servidores portadores de Alienação Mental. A existência de legislação que privilegia indivíduos portadores de determinadas doenças deve ser vista como um sintoma de uma sociedade pobre de recursos de promoção e assistência social, onde são tomadas medidas pontuais para suprir carências exacerbadas pelo aparecimento de um infortúnio inesperado. Não haveria necessidade de favorecer o servidor adoecido se sua remuneração fosse adequada, se os serviços de saúde fossem eficazes e gratuitos, se os remédios fossem acessíveis, se as condições de segurança no trabalho fossem ideais. Enquanto não atingirmos essa condição de bem estar social, continuaremos recorrendo a essas medidas paliativas e de exceção. Referências Araújo, F. D. Os Regimes Jurídicos dos servidores Públicos no Brasil e suas Vicissitudes históricas. Revista da Faculdade de Direito da UFMG Belo Horizonte, n 50, p , jan.-jul BRASIL. Constituição (1934). Constituição dos Estados Unidos do Brasil. Rio de Janeiro-RJ: Assembléia Constituinte.1934 BRASIL. Constituição (1937). Constituição dos Estados Unidos do Brasil. Rio de Janeiro-RJ: Ditadura Vargas BRASIL. Decreto-Lei n 1.713, de 28 de outubro de Diário Oficial da União, Poder Executivo, Casa Civil, Rio de Janeiro-RJ, 28 de outubro de 1939 BRASIL. Constituição (1946). Constituição dos Estados Unidos do Brasil. Rio de Janeiro-RJ: Assembléia Constituinte

8 BRASIL. Lei n 1.711, de 28 de outubro de Diário Oficial da União, Poder Executivo, Rio de Janeiro-RJ, 11 de novembro de 1952 BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília-DF: Senado, BRASIL. Emenda Constitucional n 1, de 17 de outubro de Diário Oficial da União, Poder Executivo, Casa Civil, Brasília-DF, 20 de outubro de 1969 BRASIL. Lei 7.713, de 22 de dezembro de Diário Oficial da União, Poder Executivo, Casa Civil, Brasília- DF, 23 de dezembro de 1988 BRASIL. Lei 8.112, de 11 de dezembro de Diário Oficial da União, Poder Executivo, Casa Civil, Brasília- DF, 19 de abril de 1991 BRASIL. Lei 9.527, de 10 de dezembro de Diário Oficial da União, Poder Executivo, Casa Civil, Brasília- DF, 11 de dezembro de 1997 BRASIL. Emenda Constitucional n 20 de 15 de dezembro de Diário Oficial da União, Assembléia Legislativa, Brasília-DF, 16 de dezembro de 1998 BRASIL. Lei , de 02 de fevereiro de Diário Oficial da União, Poder Executivo, Casa Civil, Brasília-DF, 03 de fevereiro de 2009 BRASIL. Portaria Interministerial MPS/MTE/MS n 490, de 12 de novembro de Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília-DF, 16 de novembro de 2010 BRASIL. Portaria MF nº 30, de 25 de fevereiro de

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