PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO: IMPACTOS NA EDUCAÇÃO INTEGRAL E INTEGRADA

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1 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO: IMPACTOS NA EDUCAÇÃO INTEGRAL E INTEGRADA

2 UFMG-UFG-UFPA-UFPE-UFPR-UNIRIO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO: IMPACTOS NA EDUCAÇÃO INTEGRAL E INTEGRADA Brasília MEC 2013

3 EXPEDIENTE MEC Ministro de Estado da Educação Aloizio Mercadante Secretário Executivo José Henrique Paim Fernandes Secretário da Educação Básica Romeu Weliton Caputo Diretoria de Currículo e Educação Integral Jaqueline Moll

4 FICHA TÉCNICA Equipe nacional UFMG/UFJS/UFLA Lúcia Helena Alvarez Leite Professora doutora - Coordenadora Ademilson Soares Professor doutor Juarez Melgaço Professor doutor Levindo Diniz Carvalho Professor doutor (UFSJ) Marília Barcellos Guimarães Mestre em Educação Rosana Ramos - Professora doutora (UFLA) Fernanda Silva de Oliveira Doutoranda em Educação Bárbara Bruna Moreira Ramalho Mestranda em Educação Paulo Felipe de Carvalho Mestrando em Educação Kelly Aparecida de Sousa Queiroz Graduada em Pedagogia Luciana Santos Lima Gomes - Graduada em Pedagogia Rafaela Campos Duarte - Graduada em Pedagogia Camila Carvalho - Graduanda em Pedagogia Letícia Magalhães Avelar - Graduanda em Letras UFG Mercês Pietsch Cunha Mendonça Professora Doutora Coordenadora Iolene Mesquita Lobato Mestre em Educação Ângela Maria Cunha Mestre em Educação Maria Amélia das Graças Barbosa Graduanda em Pedagogia Kelly Aparecida de Sousa Queiroz Graduada em Pedagogia UFPE Ana Emilia Gonçalves de Castro UFPE - Coordenadora Ana Lúcia Fontes de Souza Vasconcelos - UFPE Cibele Maria Lima Rodrigues - FUNDAJ Edelson de Albuquerque Silva Junior - UFPE Flávia de Moura Campos - UFPE Glauce Keli Oliveira da Cruz Gouveia - Comitê Territorial de Políticas Públicas em Educação Integral de Pernambuco Ivo Alves de Freitas - UFPE Luciana Brito Monteiro - Comitê Territorial de Políticas Públicas em Educação Integral de Pernambuco UFPA Wilson da Costa Barroso- Professor Mestre - Coordenador Telma Cristina Guerreiro P. Barroso -Professora Mestra

5 UFPR Verônica Branco Professora Doutora - Coordenadora Marilia Andrade Torales Campos - Professora Doutora Sonia Maria Chaves Haracemiv - Professora Doutora Juliany Helen das Graças Pinto - Graduanda em Ciências Sociais Maria Carolina de Almeida Amaral - Graduanda em Ciências Sociais UNIRIO Janaína Specht da S. Menezes Professora Doutora - Coordenadora 5

6 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS DEIDHUC EEx EqP FNDE Fundeb IBGE IDEB LDBEN MDSCF ME MEC MS ONG PAR PBF PBSM PDDE PDDE PDE PDE-Escola PEA PETI PME PNAE PNAIC Diretoria Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania Entidade Executora Escola que Protege Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Índice de Desenvolvimento da Educação Básica Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Ministério do Esporte Ministério da Educação Ministério da Saúde Organização Não Governamental Plano de Ações Articuladas Programa Bolsa Família Plano Brasil Sem Miséria Programa Dinheiro Direto na Escola Programa Dinheiro Direto na Escola Plano de Desenvolvimento da Educação Plano de Desenvolvimento da Escola Programa Escola Aberta Programa de Erradicação do Trabalho Infantil Programa Mais Educação Programa Nacional de Alimentação Escolar Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa

7 PNE PPP Proerd ProInfo PSE PST SEB Secad SIMEC SIMEC Sinafor SPSS UFG UFMG UFPA UFPE UFPR Undime Unirio Plano Nacional de Educação Projetos Políticos Pedagógicos Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência Programa Nacional de Tecnologia Educacional Programa Saúde na Escola Programa Segundo Tempo Secretaria de Educação Básica Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle Sistema Nacional de Formação Statistical Package for the Social Sciences Universidade Federal de Goiás Universidade Federal de Minas Gerais Universidade Federal do Pará Universidade Federal do Pernambuco Universidade Federal do Paraná União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES GRÁFICO 1 Programa Mais Educação no Brasil e nas suas regiões GRÁFICO 2 Presença de experiências de educação integral anteriores ao PME, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões GRÁFICO 3 Articulação do Programa Mais Educação com outros programas do governo federal em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões GRÁFICO 4 Articulação do Programa Mais Educação com outras ações/programas/políticas desenvolvidas no âmbito do estado/município, no Brasil e nas suas regiões GRÁFICO 5 Prioridade de atendimento aos educandos contemplados pelo Programa Bolsa Família no Programa Mais Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões GRÁFICO 6 GRÁFICO 6: Participação da comunidade escolar no processo de implementação do Programa Mais Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões GRÁFICO 7 Presença de recursos adicionais aplicados no desenvolvimento do Programa Mais Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões GRÁFICO 8 Presença de estratégia(s) de envio direto de recursos para as escolas (afora o PDDE/FNDE), em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões GRÁFICO 9 Estabelecimento, alteração ou ampliação das diretrizes curriculares por influência do Programa Mais Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões GRÁFICO 10 Projetos Políticos Pedagógicos das escolas (re)elaborados por influência do Programa Mais Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões GRÁFICO 11 Número de refeições ofertadas aos educandos que integram o Programa Mais Educação em estados/municípios no Brasil GRÁFICO 12 Realização de reformas, adaptações e/ou ampliação dos espaços das cidades destinados às práticas educativas a partir da implantação do Programa Mais Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões GRÁFICO 13 Participação dos educandos na escolha dos macrocampos do Programa Mais Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões GRÁFICO 14 Participação dos educandos na escolha das oficinas do Programa Mais Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões

9 GRÁFICO 15 Presença do Professor Comunitário nas escolas participantes do Programa Mais Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões GRÁFICO 16 Promoção da formação do Professor Comunitário pela Secretaria de Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões GRÁFICO 17 Promoção da formação do Professor Comunitário e do Monitor do Programa Mais Educação pela Secretaria de Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões GRÁFICO 18 Promoção da formação de outros profissionais vinculados ao Programa Mais Educação pela Secretaria de Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões GRÁFICO 19 Criação de estratégias específicas para monitoramento e/ou avaliação do Programa Mais Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões GRÁFICO 20 Impacto das propostas de macrocampos do Programa Mais Educação na organização do tempo nas demais escolas da Rede Municipal/Estadual, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões GRÁFICO 21 Modificações nas estratégias de avaliação da aprendizagem na rede de ensino resultantes da adesão ao Programa Mais Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões

10 LISTA DE TABELAS TABELA 1 Programa Mais Educação em municípios do Brasil e de suas regiões TABELA 2 Dimensão da pesquisa sobre o Programa Mais Educação em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 3 Retorno dos questionários segundo a universidade TABELA 4 Nível de escolaridade do Coordenador do Programa Mais Educação em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 5 Vínculo empregatício do Coordenador do Programa Mais Educação em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 6 Tempo de atuação do Coordenador do Programa Mais Educação em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 7 Relação do Programa Mais Educação com as experiências de Educação Integral desenvolvidas no ano anterior à sua implantação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 8 Programas do Governo Federal com os quais o Programa Mais Educação está articulado, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 9 Escolas que priorizam a inserção, no Programa Mais Educação, de educandos participantes do Programa Bolsa Família, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 10 Parcerias do Programa Mais Educação em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 11 Contrapartida do Programa Mais Educação em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 12 Contrapartidas oferecidas aos parceiros do Programa Mais Educação em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 13 Formas de participação da comunidade escolar na implementação do Programa Mais Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 14 Criação de setor específico de Educação Integral decorrente da implantação do Programa Mais Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 15 Comitê Local em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões

11 TABELA 16 Composição do Comitê Local do Programa Mais Educação em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 17 Recursos encaminhados por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola para o financiamento do Programa Mais Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 18 Destinação dos recursos encaminhados pelo Programa Dinheiro Direto na Escola para o financiamento do Programa Mais Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 19 Destino dos recursos adicionais aplicados no desenvolvimento do Programa Mais Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 20 Dimensões curriculares estabelecidas, alteradas ou ampliadas a partir da adesão ao Programa Mais Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 21 Formas de organização das oficinas do Programa Mais Educação em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 22 Alimentação fornecida aos estudantes que integram o Programa Mais Educação em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 23 Ocorrência de reformas, adaptações e/ou ampliações dos espaços nas escolas participantes do Programa Mais Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 24 Espaços das escolas que mais passaram por reformas, adaptações e/ou ampliações a partir da implantação do Programa Mais Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 25 Espaços das cidades mais utilizados para a realização das atividades do Programa Mais Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 26 Participação de outros sujeitos na escolha das oficinas/atividades do Programa Mais Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 27 Carga horária dos Professores Comunitários do Programa Mais Educação em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 28 Destinação exclusiva da carga horária dos Professores Comunitários ao Programa Mais Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 29 Processos de escolha dos Professores Comunitários do Programa Mais Educação em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 30 Critérios de seleção dos Professores Comunitários do Programa Mais Educação em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões

12 TABELA 31 Vínculos empregatícios dos Professores Comunitários do Programa Mais Educação em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 32 Critérios de seleção dos Monitores do Programa Mais Educação em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 33 Perfil dos Monitores do Programa Mais Educação em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 34 Periodicidade na realização da formação dos Professores Comunitários do Programa Mais Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 35 Periodicidade na realização da formação dos Monitores do Programa Mais Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 36 Outros profissionais contemplados pela formação promovida pela Secretaria de Educação associada ao Programa Mais Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões TABELA 37 Demandas de ações do Ministério da Educação para fortalecimento do Programa Mais Educação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões

13 SUMÁRIO 1 Introdução O Programa Mais Educação A pesquisa e sua metodologia Coordenadores do Programa Mais Educação nas Secretarias de Educação Programa Mais Educação e outras experiências de educação integral Ação intersetorial e outras parcerias Intersetorialidade Outras parcerias Participação na implementação do PME Gestão do Programa Mais Educação/da Educação Integral Comitês de Educação Integral Financiamento do Programa Mais Educação/da Educação Integral Diretrizes Curriculares, Projeto Político-Pedagógico e Programa Mais Educação A organização do Programa Mais Educação nas escolas Oficinas Alimentação Espaços Participação na definição das atividades do Programa Mais Educação Educadores do Programa Mais Educação nas escolas Professores Comunitários Monitores Formação dos sujeitos envolvidos com o Programa Mais Educação Monitoramento/avaliação do Programa Mais Educação Impactos das atividades do Programa Mais Educação nas demais escolas da rede pública Ações do MEC para fortalecimento do Programa Mais Educação Considerações Finais Referências Anexo

14 1 INTRODUÇÃO Este relatório tem o objetivo de apresentar os resultados da pesquisa Programa Mais Educação: Impactos na Educação Integral Integrada, desenvolvida por pesquisadores de um grupo de universidades públicas federais 1, a partir da solicitação da Diretoria de Currículos e Educação Integral da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação. A construção desta pesquisa teve início em setembro de 2011, durante a Reunião Técnica das Universidades Parceiras na Formação de Professores e outros profissionais no Campo da Educação Integral, na perspectiva do Programa Mais Educação. Na ocasião, a Diretora de Currículos e Educação Integral, Professora Doutora Jaqueline Moll, reuniu-se com os pesquisadores das Faculdades de Educação dos seguintes estabelecimentos de ensino superior: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), as quais já haviam participado de pesquisas anteriores sobre Educação Integral 2, apresentando-lhes a solicitação de uma nova pesquisa, a qual investigasse o impacto do Programa Mais Educação nas escolas que o haviam implantado a partir de Naquele momento inicial, a pesquisa foi delineada como um estudo qualitativo a ser desenvolvido junto às escolas que aderiram ao Programa. Em outubro de 2011, os pesquisadores encaminharam ao Ministério da Educação/Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (MEC/FNDE) o projeto de pesquisa que tinha por objetivo geral analisar o impacto do Programa Mais Educação (PME) como estratégia indutora de políticas públicas de educação em tempo integral, no Brasil. Constituíam-se objetivos específicos da pesquisa: mapear as ações do PME em escolas das redes públicas brasileiras; caracterizar o PME a partir da construção de categorias de análise de suas ações; identificar as articulações e potencialidades dos atores envolvidos no PME, para a construção 1 UFMG, UNIRIO, UFPR, UFPA, UFPE e UFG. 2 A pesquisa Educação Integral/Educação Integrada e(m) Tempo Integral: Concepções e Práticas na Educação Brasileira foi desenvolvida em duas etapas: Etapa I, correspondente a um estudo quantitativo, realizado em 2008 e 2009, e a Etapa II, correspondente a um estudo qualitativo, realizado nos anos de 2010 e Esta pesquisa encontra-se disponível no site: < 12

15 de políticas de educação em tempo integral; localizar avanços, dificuldades e desafios do PME como estratégia indutora de políticas públicas de educação em tempo integral. Durante o Seminário Nacional do Programa Mais Educação, em dezembro de 2011, os pesquisadores reuniram-se e convidaram outras instituições para se incorporar ao grupo, tendo em vista a abrangência nacional da pesquisa. Ingressaram então, no grupo, pesquisadores das Universidades de Goiás, do Pará e de Pernambuco. Nesse encontro, foram definidos os primeiros estudos a serem realizados com o intuito de dar início à pesquisa. No transcorrer do primeiro trimestre de 2012, os pesquisadores articularam seus estudos e ações por meio da internet, procurando elaborar questões a partir de cinco eixos que consideravam representar os principais pontos de impacto da ação indutora do Programa Mais Educação, quais sejam: (1) Gestão e Financiamento, (2) Espaços, (3) Sujeitos, (4) Tempo e (5) Currículo. 1.1 O Programa Mais Educação O Programa Mais Educação apresentado pelo governo federal como estratégia indutora para a construção de políticas de educação em tempo integral, em estados/municípios do país foi instituído pela Portaria Interministerial n o 17/2007 e pelo Decreto n o 7.083/2010 e tem por finalidade contribuir para a melhoria da aprendizagem por meio da ampliação do tempo de permanência de crianças, adolescentes e jovens matriculados em escola pública, mediante oferta de educação básica em tempo integral (Art. 1º). O Programa, o qual integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), surgiu em meio e em consonância a diferentes ordenamentos legais voltados para a educação nacional, a citar: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) Lei nº 9.394/1996, a qual apresenta que a jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola (Art. 34); e o Plano Nacional de Educação (PNE) Lei nº /2001, a qual previa o tempo integral não apenas para o ensino fundamental mas também para a educação infantil, apresentando como prioridade para o tempo integral as 13

16 crianças das camadas sociais mais necessitadas. O Programa Mais Educação também vai ao encontro do Decreto nº 6.253/2007, o qual regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e destina recursos para os diferentes níveis e modalidades de ensino da educação básica, apresentando um percentual de distribuição superior para as matrículas em tempo integral. Em meio a esse contexto e tendo por referência os dados da Tabela 1, é possível perceber que, no período de , ocorreu um expressivo avanço do Programa Mais Educação entre os municípios brasileiros pesquisados. Vale observar que, desde 2009, o Programa já estava implantado em todos os sistemas estaduais do país, bem como no Distrito Federal. TABELA 1 Programa Mais Educação em municípios do Brasil e de suas regiões Brasil e Regiões Anos Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Fonte: Todas as tabelas presentes neste relatório foram desenvolvidas por seus autores. Os dados da Tabela 1 revelam que o número de municípios brasileiros que implantou o Programa Mais Educação apresentou um crescimento da ordem de 8.855,5% no período compreendido entre 2008 e Por meio da análise dos dados do Gráfico 1, é possível deduzir que, em 2013, o Programa Mais Educação passou a se fazer presente em 86,9% dos municípios do país, ocasião em que todas as regiões brasileiras passaram a contar com um alto índice de inserção do Programa: Norte (98,0%), Nordeste (96,9%), Sudeste (79,4%), Sul (76,3%) e Centro-Oeste (91,4%). 14

17 GRÁFICO 1 Programa Mais Educação no Brasil e nas suas regiões 2013 Fonte: Todos os gráficos presentes neste relatório foram desenvolvidos por seus autores. Tendo em vista que a presente pesquisa teve como fonte de investigação os estados/municípios que implantaram o Programa Mais Educação durante os anos de 2008, 2009 e 2010, a Tabela 2 busca apresentar a dimensão da amostra investigada no Brasil e em suas regiões, revelando seu alto grau de representatividade. TABELA 2 Dimensão da pesquisa sobre o Programa Mais Educação em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões 2013 Regiões Estados com PME em 2010 (Nº) Estados Municípios Respondentes Municípios Respondentes com PME em (Nº) 2010 (Nº) (Nº) Brasil , ,8 Norte , ,0 Nordeste , ,3 Sudeste , ,4 Sul , ,0 Centro-Oeste (1) , ,3 (1) Inclui o Distrito Federal, que, desde 2008, conta com o Programa Mais Educação. 15

18 Os dados da Tabela 2 mostram que um percentual significativo de estados (76,9%) e de municípios (59,8%) respondeu à pesquisa. Esses dados constituem-se fonte de informação das análises que se seguem e que envolvem diferentes dimensões acerca do Programa Mais Educação, a começar pelo perfil do coordenador do Programa respondente da pesquisa junto às Secretarias de Educação. 1.2 A pesquisa e sua metodologia Em abril de 2012, os pesquisadores reuniram-se em Brasília, durante a Reunião com os Formadores da Educação Integral nas Universidades Parceiras, com o objetivo de adensar as discussões realizadas via internet e definir a metodologia a ser adotada nesta pesquisa. A partir dos debates em torno dos cinco eixos estabelecidos para a investigação, foram construídas questões, considerando a diversidade brasileira e os desafios da implementação das políticas públicas em educação 3. Nessa etapa, o principal foco da discussão estava voltado para a realização de uma pesquisa qualitativa, para a qual deveriam ser levantadas informações diretamente nas escolas que aderiram ao Programa. Em maio de 2012, os pesquisadores reuniram-se, em Belo Horizonte, para fechar o instrumento de levantamento das informações da pesquisa qualitativa. No entanto, durante esse encontro, os pesquisadores sentiram a necessidade de realizar uma coleta de dados mais geral, no âmbito das Secretarias de Educação. Para tanto, decidiram estruturar a pesquisa em duas etapas. Na primeira etapa, com enfoque quantitativo, os dados sobre a execução do Programa Mais Educação deveriam ser levantados não mais junto às escolas, mas, sim, junto às Secretarias de Educação de Estados e Municípios, tendo o Coordenador do Programa Mais Educação como respondente. Na segunda etapa, decidiu-se que as escolas que aderiram ao Programa poderiam ser visitadas quando da execução do levantamento dos dados qualitativos. Optou-se ainda por delimitar a amostra, restringindo os participantes da pesquisa como sendo as redes que aderiram ao Programa Mais Educação nos anos de 2008, 2009 e 2010, o que 3 O ANEXO A apresenta o instrumento da pesquisa qualitativa e as dimensões a serem analisadas. 16

19 totalizou 398 municípios e 27 estados. Definiu-se também pela adoção de um questionário 4, o qual deveria ser respondido on-line 5. O questionário foi enviado a todos os Coordenadores do PME que compunham o universo pesquisado, sendo obtidos 258 questionários respondidos integralmente, representando 64,8% do universo total, conforme destacado na Tabela 3, a qual detalha o retorno dos questionários por cada universidade integrante da pesquisa. TABELA 3 Retorno dos questionários segundo a universidade Retorno dos questionários UFPR UFMG UFG UFPE TOTAL (Nº) (Nº) (Nº) (Nº) (Nº) Respondidos integramente Respondidos parcialmente Não respondidos Sem contato ,6 Optou ,1 TOTAL Nota: Informação datada de 27/03/2013. Com base nos dados que nos foi enviado, trabalhamos com esses números na execução da pesquisa. Uma das principais decisões tomadas nessa ocasião foi a organização de um cronograma de trabalho, tendo em vista que 2012 seria um ano com realização de eleições. Nesse cronograma, estabeleceu-se que a coleta de dados deveria ocorrer até o mês de novembro, para garantir que os respondentes fossem os coordenadores que acompanharam o Programa Mais Educação nas gestões que findavam, naquele ano. A opção por realizar primeiramente uma pesquisa quantitativa demandou novos estudos para a construção do questionário, com os pesquisadores das universidades responsabilizando-se 4 O ANEXO A apresenta as questões construídas para o instrumento de análise quantitativa. 5 Para a realização desta pesquisa, utilizamos um serviço de questionário on-line, Survey Monkey, que possibilitou programar e distribuir o questionário, bem como acompanhar a execução do campo com relatórios sobre as taxas de respostas. O referido serviço também permitiu acompanhar a tabulação dos dados em tempo real. Finalizada a coleta de dados, exportamos o banco de dados para o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), por meio do qual foi possível recodificar as respostas abertas e construir tabelas comparativas do Brasil e de suas regiões. 17

20 por elaborar as questões sobre cada um dos eixos e enviá-las, pela internet, ao grupo, o qual se reuniria em Belo Horizonte, no mês de julho de 2012, para organizar o instrumento de coleta de dados. No mês de agosto, os pesquisadores voltaram a se reunir, no Rio de Janeiro, para dar continuidade à elaboração do questionário. Nos meses que se seguiram, a discussão sobre o instrumento de coleta de dados teve continuidade via internet, resultando na construção de um questionário com 98questões. No início de novembro de 2012, foi realizado um teste piloto em dez municípios previamente selecionados, os quais tiveram acesso ao questionário monitorado pela equipe da pesquisa. Sob essa perspectiva, cada equipe de pesquisadores selecionou dez municípios e/ou estados integrantes da amostra para responderem previamente o questionário, com vistas a apontar as incompreensões e dificuldades encontradas no seu preenchimento. A aplicação desse teste piloto ocorreu de 05 a 15 de novembro de 2012, período durante o qual as universidades organizaram equipes de plantão para atender aos respondentes. Após o período estabelecido, as questões nas quais foram identificados problemas foram reelaboradas e ou excluídas. É importante ressaltar que não foi necessário realizar mudanças significativas no instrumento, o que justificou a utilização dos questionários que integraram o teste piloto na composição do banco de dados, isto é, aos municípios participantes do teste piloto não foi preciso enviar um novo questionário. Finalmente, em 20 de novembro de 2012, os questionários foram enviados a todos os participantes da amostra pela equipe de pesquisadores da UFMG, a qual centralizou o envio nacional dos questionários, bem como a recepção e tabulação dos dados a partir de um sistema informatizado, que permitiu um maior controle sobre os dados. A cada uma das equipes regionais coube a tarefa de acompanhamento da abertura e envio das respostas dos questionários. Além disso, o sistema permitiu acompanhar o tempo de retorno dos questionários e, quando identificada a demora, as equipes fizeram contato telefônico com os responsáveis pelo Programa Mais Educação de cada um dos Estados e Municípios participantes da pesquisa. 18

21 O período de resposta dos questionários foi fixado, inicialmente, de 20 de novembro a 07 de dezembro de Porém, com o objetivo de obter um maior número de participações, decidiu-se pela prorrogação do prazo para até o final de janeiro de Período esse que não foi muito profícuo, tendo em vista que grande parte das equipes responsáveis pela gestão do Programa Mais Educação nas Secretarias de Educação dos municípios haviam sido substituídas. A equipe responsável pela coleta e análise dos dados foi organizada conforme o Quadro 1. QUADRO 1 Divisão de estados e municípios segundo a universidade responsável UFPR UNIVERSIDADES Sul REGIÕES UFMG, UNIRIO e UFPA UFG UFPE Norte e Sudeste Centro Oeste e Distrito Federal Nordeste Fonte: Desenvolvido pelos autores. A organização e a distribuição das ações foram definidas com base na abrangência geográfica de cada uma das instituições, além da dimensão da equipe investigativa de cada uma delas. Os resultados constantes deste relatório compõem a primeira etapa da pesquisa, que, tendo por base dados quantitativos, busca compreender os impactos das ações indutoras do Programa Mais Educação. A segunda etapa já está em andamento e estrutura-se com base em uma metodologia qualitativa aplicada a uma amostragem menor, porém respeitando os critérios de significatividade dos municípios brasileiros. A seguir serão apresentados e analisados os dados da pesquisa, os quais foram, neste relatório, organizados em 14 subitens: Coordenadores do Programa Mais Educação nas Secretarias de Educação; Programa Mais Educação e outras experiências de educação integral; Ação 6 O acompanhamento da coleta de dados do serviço de questionário on-line emite um relatório que informa o status do respondente, como, por exemplo: respondeu, não respondeu, incompleto ou respondido. Relatórios com essas informações eram gerados periodicamente e, a partir deles, os auxiliares de pesquisa retomavam o contato telefônico com os coordenadores do Programa Mais Educação, sensibilizando-os sobre a importância de participarem da pesquisa. 19

22 intersetorial; Participação na implementação do PME; Gestão do Programa Mais Educação da educação integral; Comitês de educação integral; Financiamento do Programa Mais Educação da educação integral; Diretrizes Curriculares, Projeto Político-Pedagógico e Programa Mais Educação; Organização do Programa Mais Educação nas escolas; Participação na definição das atividades do Programa Mais Educação; Educadores do Programa Mais Educação nas Escolas; Formação dos sujeitos envolvidos com o Programa Mais Educação; Monitoramento/avaliação do Programa Mais Educação; Impactos das atividades do Programa Mais Educação nas demais escolas da rede pública; Ações do MEC para fortalecimento do Programa Mais Educação. 20

23 2 COORDENADORES DO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO NAS SECRETARIAS DE EDUCAÇÃO O coordenador do Programa Mais Educação junto às secretarias estadual, distrital ou municipal de educação constitui-se em um dos primeiros profissionais a assumir funções para com o Programa, no âmbito de cada instância federada, haja vista que sua nomeação deve ocorrer já no momento em que a Entidade Executora (EEx) realiza a adesão ao PME. Além de acompanhar a implementação e a rotina de desenvolvimento do Programa junto às escolas da sua rede, o coordenador do PME tem as responsabilidades de: Administrar, junto às escolas, a prestação de contas do Programa, estabelecendo fluxo de atividades junto à coordenação financeira da Secretaria e FNDE/PDDE; Estabelecer e fortalecer uma rede de gestão dos Programas voltados ao fomento da política de Educação Integral, junto aos Comitês Regionais e UNDIMEs. (BRASIL, 2013, p. 13). Por meio desta pesquisa, foi possível delinear o perfil geral dos coordenadores do Mais Educação junto às secretarias estaduais, distritais ou municipais de educação do país. Esse perfil é revelador das contradições associadas aos níveis de escolaridade e à valorização desses profissionais. Se, por um lado, os dados das Tabelas 4, 5 e 6 permitem observar que, do total de coordenadores respondentes (258), a grande maioria cursou ou está cursando pósgraduação lato ou stricto sensu (83,7%) e integra o quadro de efetivos (82,6%), sendo que uma parte significativa detém função gratificada (55,8%) e está à frente do Programa há pelo menos dois anos (67,5%); por outro, os dados revelam que, embora em menor percentual, o cargo, em algumas regiões, é ocupado por profissionais cuja escolarização é baseada apenas no ensino médio e/ou por profissionais com contratação associada a funções de confiança. No que tange especificamente à escolaridade do coordenador do Programa junto à Secretaria de Educação, a Tabela 4 mostra que, independente da região brasileira, ela está associada especialmente à realização de cursos de pós-graduação lato sensu, merecendo observar o percentual de profissionais que apresentam cursos de mestrado em andamento ou concluído, nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Por outro lado, especialmente contraditório é o 21

24 fato de as secretarias de educação das regiões Norte, Sul e Sudeste também nomearem, para a função, profissionais que apresentam apenas o ensino médio como base para sua escolaridade. TABELA 4 Nível de escolaridade do Coordenador do Programa Mais Educação em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões 2013 Nível de escolaridade Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro- Oeste Ensino Médio 1,2 6,5-1,1 3,7 - Ensino superior em andamento ou inconcluso 2,3-4,9 3,2 - - Ensino superior concluído 12,8-8,2 21,5 5,6 15,8 Pós-graduação lato sensu em andamento ou concluída Mestrado em andamento ou concluído Doutorado em andamento ou concluído 71,7 87,1 73,8 58,1 85,2 68,4 11,2 3,2 11,5 16,1 5,6 15,8 0,8 3,3 1, TOTAL 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Nota: Total de sistemas/redes estaduais/municipais respondentes: Brasil (258), Norte (31), Nordeste (61), Sudeste (93), Sul (54) e Centro-Oeste (19). As contradições continuam a se revelar nos dados da Tabela 5, quando, por um lado, mostra que, em todas as regiões brasileiras, o cargo de coordenador do Mais Educação, na maioria das secretarias respondentes, é ocupado por profissionais com vínculo efetivo junto às redes/sistemas de ensino, e, por outro, mostra que 9,7% dos profissionais que estão à frente desse cargo no país são contratados, fato que possivelmente se faz associar, entre outros, à necessidade de realização de concursos públicos por parte dos sistemas/redes de ensino. TABELA 5 Vínculo empregatício do Coordenador do Programa Mais Educação em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões 2013 Vínculo empregatício Efetivo com função gratificada Efetivo sem função gratificada Contratado com função gratificada Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro- Oeste 47,7 41,9 39,3 48,4 61,1 42,1 34,9 48,4 31,1 34,4 29,6 42,1 5,8 3,2 14,8 4,3-5,3 22

25 Vínculo empregatício Contratado sem função gratificada Cedido com função gratificada Cedido sem função gratificada Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro- Oeste 3,9 6,5 4,9 4,3-5,3 2,3-3,3 1,1 5,6-1,9-1,6 2,2 3,7 - Outros 3,5-4,9 5,4-5,3 TOTAL 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Nota: Total de sistemas/redes estaduais/municipais respondentes: Brasil (258), Norte (31), Nordeste (61), Sudeste (93), Sul (54) e Centro-Oeste (19). Ainda em relação à Tabela 5, é importante investigar e trazer para a reflexão os motivos que fazem com que 14,8% dos nomeados para coordenar o PME na região Nordeste integrem a categoria contratado com função gratificada. Além disso, por meio da agregação das respostas associadas à categoria outros tipos de vínculo, constatou-se que, dos Coordenadores situados nessa categoria, alguns estão associados a cargo comissionado, cargo de confiança com função gratificada ou nomeado em comissão, fato que possibilita concluir que, nesses casos, o cargo de coordenador do PME vem sendo ocupado por profissionais sem vínculo com a rede/sistema de ensino, mas que, por sua vez, fazem jus a uma função de confiança. Quanto ao tempo de atuação dos Coordenadores do Mais Educação junto às secretarias de educação, tendo por referência os dados da Tabela 6, é possível afirmar que, no Brasil, grande parte deles (67,5%) apresenta, no mínimo, dois anos no cargo. TABELA 6 Tempo de atuação do Coordenador do Programa Mais Educação em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões 2013 Tempo de atuação na coordenação do PME Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro- Oeste Menos de 1 ano 14,7 9,7 19,7 11,8 20,4 5,3 De 1 ano a 1 ano e onze meses 17,8 19,4 14,8 18,3 14,8 31,6 23

26 Tempo de atuação na coordenação do PME De 2 anos a 2 anos e onze meses De 3 anos a 3 anos e onze meses Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro- Oeste 28,3 19,4 31,1 34,4 24,1 15,8 26,0 35,5 18,0 26,9 27,8 26,3 Quatro anos ou mais 13,2 16,1 16,4 8,6 13,0 21,1 TOTAL 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Nota: Total de sistemas/redes estaduais/municipais respondentes: Brasil (258), Norte (31), Nordeste (61), Sudeste (93), Sul (54) e Centro-Oeste (19). O fato de a pesquisa revelar que os coordenadores do Programa Mais Educação entrevistados, em grande parte, estão há mais de dois anos na função, apresentam pós-graduação lato sensu e dispõem de vínculo empregatício efetivo, sendo um percentual relevante com função gratificada, sugere uma intenção de valorização desses profissionais por parte das redes/sistemas de ensino aos quais estão vinculados. 24

27 3 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO E OUTRAS EXPERIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO INTEGRAL O processo de implantação, em âmbito nacional, do Programa Mais Educação deu-se em meio à implementação de um conjunto diverso de experiências de educação integral que vinha sendo desenvolvido no Brasil, por parte das instâncias subnacionais, e, portanto, em âmbito local. Pesquisa coordenada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) 7, realizada em 2008, cujo objetivo consistia em mapear as experiências da jornada escolar ampliada em andamento no país, entre outros, revelou que: (a) essas experiências concentravam-se prioritariamente nas regiões Sudeste, Sul e, secundariamente, na região Nordeste, e, (b) embora algumas experiências apresentassem mais de dez anos, a maioria contava com, no máximo, dois anos de implantação, sendo que (c) um percentual significativo delas não poderia ser classificado como de tempo integral 8, haja vista que não atendia ao Decreto n 6.253/2007, que determina: Art. 4 o. Para os fins deste Decreto, considera-se educação básica em tempo integral a jornada escolar com duração igual ou superior a sete horas diárias, durante todo o período letivo, compreendendo o tempo total que um mesmo aluno permanece na escola ou em atividades escolares. Mas, com a implantação do Programa Mais Educação no país, o que aconteceu com as experiências de educação integral que vinham sendo desenvolvidas pelos estados/municípios? No que tange especificamente aos resultados da presente pesquisa, a partir do Gráfico 2, é possível afirmar que, do total de 258 estados/municípios respondentes, 168 (65,1%) não vinham desenvolvendo qualquer experiência/programa/projeto de educação integral no ano anterior à implantação do Mais Educação, contribuindo para que, nessas instâncias federadas, o PME tenha se constituído na primeira experiência implantada. Nesse sentido, é importante observar o caráter pioneiro do Programa, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, ao qual 7 Educação integral/educação integrada e(m) tempo integral: concepções e práticas na educação brasileira Mapeamento das experiências de jornada escolar ampliada no Brasil. Disponível em: < 8 Essa definição também está presente no Decreto n o 7.083/2010 (Art. 1 o, 1 o ). 25

28 está associada a expectativa de que se constitua indutor da construção de políticas de educação integral, atentas à diversidade regional. GRÁFICO 2 Presença de experiências de educação integral anteriores ao PME, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões 2013 Nota: Total de sistemas/redes estaduais/municipais respondentes: Brasil (258), Norte (31), Nordeste (61), Sudeste (93), Sul (54) e Centro-Oeste (19). Ainda com atenção ao Gráfico 2, é possível verificar que, no Brasil, 80, dos 258 (31,0%) estados/municípios investigados, já vinham desenvolvendo experiências de educação integral anteriores à implantação do Programa Mais Educação, destacando-se as regiões Sudeste e Centro-Oeste. De modo geral, a análise panorâmica do Gráfico 2 permite perceber que existia uma concentração dessas experiências em determinadas regiões do país, em detrimento de outras, revelando consequentemente a dimensão prioritariamente local (estadual ou municipal) de abrangência das políticas a elas vinculadas, em contraposição às estratégias do Programa Mais Educação, de caráter nacional. Tendo em vista que cada um dos 80 estados/municípios, anteriormente citados, apresentava uma, ou mais, experiência de educação integral, foi possível observar que 46 (57,5%) contavam com uma experiência, 16 (20,0%), com duas e 18 (22,5%), com três ou mais, 26

29 totalizando 144 experiências. Partindo dessas informações, a Tabela 7 apresenta a relação do Programa Mais Educação com as experiências de educação integral que vinham sendo desenvolvidas pelos estados/municípios, anteriormente à sua implantação. TABELA 7 Relação do Programa Mais Educação com as experiências de Educação Integral desenvolvidas no ano anterior à sua implantação, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões 2013 O PME induziu a: Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro- Oeste Substituição da(s) experiência(s) pelo PME Coexistência, em separado, da(s) experiência(s) com o PME Articulação da(s) experiência(s) com o PME Implementação de outra(s) experiência(s) de educação integral 11,1-15,0 10,7 20,0-17,4 16,7 5,0 14,3 25,0 42,9 59,0 66,7 50,0 65,5 45,0 50,0 11,8 16,7 30,0 9,5 10,0 - Não sei 0, ,1 TOTAL 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Nota: Os cálculos dos percentuais tomaram por base o total de respondentes, o qual agrega sistemas/redes estaduais/municipais no país e em cada uma de suas regiões geográficas, no caso, no Brasil (144) e nas regiões Norte (06), Nordeste (20), Sudeste (84), Sul (20) e Centro- Oeste (14). Observamos, na Tabela 7, que, do total de 144 experiências de educação integral que vinham sendo desenvolvidas no país, no ano anterior à implantação do Mais Educação, 85 (59,0%) articularam-se ao Programa a partir da sua implantação. Esse fato possibilita inferir, sob um primeiro olhar, que a articulação se constituiu estratégia para o fortalecimento tanto da experiência já implantada como do PME. Todavia, há que se supor a possibilidade de que a referida articulação ocorra com vistas a fortalecer prioritariamente a experiência que já vinha sendo desenvolvida, possibilidade coerente com os objetivos do Mais Educação, o qual busca contribuir para a indução de políticas de educação integral em estados/municípios. É importante observar que, do total de 258 estados/municípios respondentes, 218 (84,5%) evidenciaram que a implantação do Programa Mais Educação gerou demanda por uma 27

30 educação integral, sendo que 211 (81,8%) declararam que a referida implantação influenciou na expansão do atendimento à educação integral 9. Ou seja, de acordo com a pesquisa, o aumento da demanda, decorrente da implantação do Programa Mais Educação, em grande parte, vem sendo acompanhado pela expansão da oferta de educação integral em estados/municípios brasileiros. 9 Na forma de um maior detalhamento, o cruzamento das informações da pesquisa mostra que 199, de 211 (94,3%) dos entrevistados, evidenciaram que a implantação do Programa Mais Educação tanto gerou demanda por educação integral quanto influenciou na expansão do atendimento a essa educação no estado/município. 28

31 4 AÇÃO INTERSETORIAL E OUTRAS PARCERIAS 4.1 Intersetorialidade O atual modelo de atenção das políticas sociais busca, entre outros aspectos, superar a desarticulação de ações a qual incide sobre a mesma população. A intersetorialidade vem ao encontro desse objetivo ao integrar serviços, programas e políticas desenvolvidos por diferentes órgãos públicos, potencializando seus resultados ao mesmo tempo em que tende a aperfeiçoar a gestão de recursos humanos e financeiros. O Programa Mais Educação, atento aos contextos social e político, busca atender essas diretrizes ao apresentar como objetivo: Art.3 o, inciso V convergir políticas e programas de saúde, cultura, esporte, direitos humanos, educação ambiental, divulgação científica, enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes, integração entre escola e comunidade, para o desenvolvimento do projeto político-pedagógico de educação integral. Art. 4 o, 2 o Para consecução dos objetivos do Programa Mais Educação, poderão ser realizadas parcerias com outros Ministérios, órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal para o estabelecimento de ações conjuntas, definindo-se as atribuições e os compromissos de cada partícipe em ato próprio. (Decreto n o 7.083/2010). Tendo por referência essa orientação normativa, o Gráfico 3 mostra o elevado percentual de sistemas/redes estaduais/municipais que, no Brasil, articulam o Programa Mais Educação com outros programas federais. Mais especificamente, do total de 258 sistemas/redes estaduais/municipais investigados, 218 (82,6%) declararam articular o Programa Mais Educação com outros programas do governo federal. 29

32 GRÁFICO 3 Articulação do Programa Mais Educação com outros programas do governo federal em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões 2013 Nota: Total de sistemas/redes estaduais/municipais respondentes: Brasil (258), Norte (31), Nordeste (61), Sudeste (93), Sul (54) e Centro-Oeste (19). Por meio dos dados da Tabela 8, é possível destacar o elevado índice de articulação do Programa Mais Educação com os Programas Bolsa Família (PBF), Segundo Tempo(PST) 10, Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-Escola) e Saúde na Escola (PSE). Vale observar que esse processo de articulação, cujas orientações estão associadas à política educacional do governo, em alguns casos, tem sua construção iniciada por ocasião da determinação, por parte do MEC, dos critérios para adesão ao PME. A análise dos critérios para seleção das unidades escolares que poderão ser contempladas pelo Mais Educação, presentes no Manual Operacional de Educação Integral 11, possibilita deduzir que o MEC vem buscando ampliar a articulação do Programa com ações, programas e políticas desenvolvidos pelo próprio MEC, bem como intensificar suas ações intersetoriais 10 A partir de 2012, a integração do Programa Segundo Tempo (PST) ao Programa Mais Educação passou a ser denominada de PST na Escola. 11 Disponibilizado pelo MEC em versão atualizada a cada novo ano, o Manual tem como objetivo disciplinar a distribuição de recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola para as escolas que implantaram o Programa Mais Educação (PDDE/Educação Integral). 30

33 com outros ministérios, as quais venham ao encontro do fortalecimento da proposta de educação integral. Se, nos anos de 2009 e 2010, os critérios de seleção das escolas para receberem o Programa Mais Educação estavam associados prioritariamente aos valores do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e às características de sua localização, bem como ao tamanho da população; no ano de 2011, os referidos critérios passaram a contemplar as unidades escolares que participavam do PDE-Escola, os quais, em 2012, foram mantidos e estendidos para escolas que participavam do Programa Escola Aberta (PEA). Além disso, no ano de 2012, foram incluídas as escolas com alto índice de estudantes beneficiados pelo Programa Bolsa Família, bem como localizadas em territórios prioritários do Plano Brasil Sem Miséria (PBSM). TABELA 8 Programas do Governo Federal com os quais o Programa Mais Educação está articulado, em estados/municípios no Brasil e nas suas regiões 2013 Programas Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro- Oeste Programa Bolsa Família (PBF) 83,1 80,8 87,0 72,0 97,5 88,9 Programa Segundo Tempo (PST) 78,9 96,2 79,6 78,7 60,0 94,4 Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-Escola) 77,0 88,5 70,4 73,3 85,0 77,8 Programa Saúde na Escola (PSE) 58,2 61,5 70,4 48,0 55,0 66,7 Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) 56,3 42,3 53,7 50,7 80,0 55,6 Programa Escola Aberta (PEA) 46,5 50,0 44,4 46,7 42,5 55,6 Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) 38,0 38,5 31,5 32,0 52,5 50,0 22,5 26,9 38,9 14,7 7,5 3,3 Escola que Protege (EqP) 4,7-7,4 2,7 10,0 - Sentinela 1,9-1,9 1,3 2,5 5,6 Outro(s) 5,6-5,6 6,7 10,0 - Nota: Os cálculos dos percentuais tomaram por base o total de respondentes, o qual agrega sistemas/redes estaduais/municipais no país e em cada uma de suas regiões geográficas, no caso, no Brasil (213) e nas regiões Norte (26), Nordeste (54), Sudeste (75), Sul (40) e Centro- Oeste (18). 31

34 A proposta do Governo Federal de desenvolver ações intersetoriais expressa-se de forma pragmática, quando, por exemplo, na atual configuração do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (SIMEC), a escola opta pelo macrocampo Esporte e Lazer, e o Sistema, automaticamente, oferece a opção de adesão ao Programa Segundo Tempo na Escola, sendo que, paralelamente, o Ministério dos Esportes encaminha um kit de materiais, para o desenvolvimento das atividades do PST, diretamente para o estabelecimento de ensino, além de disponibilizar formação para os monitores na modalidade à distância. Essas reflexões vão ao encontro dos dados da Tabela 8, anteriormente apresentada, por meio da qual, é possível observar que as ações de articulação do Programa Mais Educação realizam-se especialmente com programas com origem no próprio Ministério da Educação (PDE-Escola, PNAIC, PEA e EqP), bem como nos Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (PBF), do Esporte (PST) e da Saúde (PSE). Por meio da análise das respostas abertas relacionadas à categoria outros, apresentada na Tabela 8, foi possível constatar a articulação do Programa Mais Educação com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e com o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo). Esses resultados decorrem especialmente do fato de somente as escolas contempladas com equipamentos do ProInfo poderem selecionar o macrocampo Cultura Digital. Além disso, a extensão da jornada escolar do Programa Mais Educação demanda recursos diferenciados do PNAE, exigindo maior aproximação entre os referidos programas. Por meio do Gráfico 4, podemos verificar que a articulação do Programa Mais Educação com ações, programas e políticas desenvolvidos pelos estados/municípios não é tão expressiva quanto aquela estabelecida com as ações, os programas e as políticas originados no governo federal. Na prática, esse resultado era esperado, haja vista a situação socioeconômica e técnico-operacional pouco favorável de grande número de estados/municípios do país. Essa situação reflete-se, por exemplo, no baixo percentual de municípios brasileiros que constituiu seus sistemas de ensino, permanecendo, grande parte, dependente da instância normativoeducacional do governo estadual ao qual está vinculado. A esse respeito, estudo realizado pelo 32

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