MARCO CIVIL DA INTERNET
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- Heloísa Sampaio Ferreira
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1 MARCO CIVIL DA INTERNET DELIMITAÇÃO DAS EXCEÇÕES ATRELADAS À NEUTRALIDADE DEREDE REQUISITOS TÉCNICOS COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA BRASÍLIA, 06 DE OUTUBRO DE 2015 ALEXANDER CASTRO
2 Quem somos Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal foi criado em 2003 Representa todas as empresas que operam serviços telefônicos fixos (STFC), Móveis (SMP) e Comunicação Multimídia (SCM). 2
3 Lei /2014 A disciplina do uso da Internet no Brasil tem como um de seus fundamentos a livre inciativa, a livre concorrência e a defesa do consumidor; A disciplina do uso da Internet no Brasil tem como um de seus princípios a liberdade dos modelos de negócios; e a Preservação da Estabilidade, Segurança e Funcionalidade das Redes por meio de um processo de gestão baseado em medidas técnicas compatíveis com os padrões internacionais e pelo estímulo ao uso de boas práticas;
4 Regulamentação da Neutralidade de Rede Regulamentação deve preservar o espírito da Lei; Conceito não está mais em discussão. Foi totalmente definido pela Lei. Regulamentação deve estabelecer apenas as condições em que se admite a discriminação ou degradação do tráfego; Regulamentação deve respeitar o interesse e a vontade do consumidor; Deve garantir aos provedores de acesso e conexão a necessária flexibilidade na gestão de suas redes;
5 O Conceito de Neutralidade de Rede do MCI As redes que dão suporte ao acesso e conexão, fixa ou móvel à Internet, ao executarem as atividades de transmissão, comutação e roteamento devem dispensar tratamento isonômico a qualquer pacote de dados, independentemente de seu conteúdo, sua origem, seu destino, serviço, aplicação e terminal. Evitar: Bloqueio de aplicações; Discriminação de tráfego; Priorização Paga.
6 Neutralidade de rede User CDR Provedor de Aplicação Rede de telecomunicações Internet Backbone Não pretende inibir as diferentes formas de relação existentes entre empresas de telecomunicações e provedores de aplicações
7 Requisitos Técnicos indispensáveis à adequada prestação de serviços ou aplicações (I) Situações que ameaçam a segurança, a estabilidade e a funcionalidade das redes exigem a intervenção do provedor de acesso e conexão; Regulamentação deve permitir discriminações ou degradações de tráfego, decorrentes de práticas de gestão de redes em toda e qualquer situação acima mencionada; A supervisão e fiscalização de tais práticas deve ser de responsabilidade da ANATEL
8 Gerenciamento de tráfego Best Effort Pacotes entram mais rápido do que o roteador consegue enviá-los; Pacotes são armazenados e descartados após um determinado tempo de espera, sem levar em conta o tipo de dados que ele contém. Nenhuma prioridade é dada. Need-Based Prioritisation Mesma situação do best effort, porém os pacotes são descartados de acordo com o tipo de dados que eles contém. Aplicativos e serviços mais robustos a latências são preservados de forma a se minimizar a degradação do serviço percebida pelo usuário. Active Prioritisation A operadora pode alocar diferentes parcelas da rede para aplicativos e serviços distintos. Aplicações e serviços mais resistentes a latências compartilhariam uma parcela menor de capacidade da rede. Serviços mais sensíveis a latência compartilhariam mais capocidade. Fonte: OECD. Internet Traffic Priorisation: an overview. Paris: Committee for Information, Computerd and Communication Policy, 2007
9 Requisitos Técnicos indispensáveis à adequada prestação de serviços ou aplicações (II) Pacotes de dados provenientes de Serviços ou Aplicações diferentes, com características que demandem da rede requisitos técnicos diferenciados podem ter tratamento não isonômico (Need Based Priorization); Serviços Especializados devem estar enquadrados nas exceções à Neutralidade de Rede. Definição deve estar contida em regulamento da ANATEL;
10 Requisitos Técnicos indispensáveis à adequada prestação de serviços ou aplicações (III) Usuários devem ser livres para contratar e Provedores de Acesso e Conexão livres para ofertar controle parental; A prestadora poderia, a pedido do usuário, implantar soluções de bloqueios de determinados conteúdos/aplicações, tais como jogos, pornografia, redes sociais, entre outros; Oferta de soluções de bloqueio deve ser de forma voluntária e não compulsória;
11 Serviços de Emergência São todos aqueles que possibilitam ao usuário uma solicitação de atendimento imediato, em virtude de situação emergencial ou condição de urgência; Podem ser públicos ou privados; Tratamento preferencial aos serviços emergenciais deve ser voluntário; Serviço Oneroso ou Gratuito.
12 Vedação quanto ao bloqueio, filtragem, monitoração ou análise do conteúdo dos pacotes Exposição de Motivos da Lei expressa literalmente que conceito de neutralidade de rede não veda a oferta de acessos à Internet baseado em velocidade e capacidade de tráfego;
13 Vedação quanto ao bloqueio, filtragem, monitoração ou análise do conteúdo dos pacotes Essência de um modelo de negócio baseado em franquias é a interrupção do usufruto do serviço ao término da franquia contratada e não renovada; Vedação ao bloqueio se aplica dentro dos limites contratuais de volumes e velocidades para o serviço de acesso à Internet;
14 Vedação quanto ao bloqueio, filtragem, monitoração ou análise do conteúdo dos pacotes Uma adequada gestão de rede está diretamente relacionada a leitura dos metadados (cabeçalhos dos diversos protocolos) de cada pacote; Também a informação retirada ou inserida pelo usuário da Rede pode ser analisada desde que não sirva ao propósito de identificação individual e orientada a garantia da segurança e estabilidade das redes; ANATEL tem o papel fiscalizador.
15 Regulamentação deve manter cenário de estabilidade regulatória e atual flexibilidade para a construção de modelos de negócios que assegurem a sustentabilidade dos enormes investimentos necessários para a expansão, modernização e massificação do acesso à Internet
16 OBRIGADO ALEXANDER CASTRO
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