Pose, de Humberto Gessinger: marca da atemporalidade e da influência drummondiana
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- Nina Osório Dinis
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1 Pose, de Humberto Gessinger: marca da atemporalidade e da influência drummondiana Renata Magalhães Vaz * Resumo: No presente trabalho propõe-se fazer uma leitura da música Pose, de Humberto Gessinger, e do poema A flor e a náusea, de Carlos Drummond de Andrade, considerando a ligação que Gessinger estabelece, mesmo que de maneira indireta, com a tradição e focalizando, de forma especial, o modo como o músico desenvolve sua canção estreitando os limites e a intertextualidade com Drummond. Assim, percebe-se o caráter aberto e a atemporalidade das obras em análise. Palavras-chave: Gessinger. Pose. Drummond. A flor e a náusea. Tradição. Atemporalidade. Abstract: The present work proposes to make a music reading Pose, by Humberto Gessinger, and of the poem A flor e a náusea, by Carlos Drummond de Andrade, considering the Gessinger establishes that connection, even so indirect, with the tradition and focusing, so particular, how the musician develops his song narrowing the boundaries and the intertextuality with Drummond. Thus, it is the openness and timelessness of the works in question. Key words: Gessinger. Pose. Drummond. A flor e a náusea. Tradition. Timelessness. * (UEG). RENATA MAGALHÃES VAZ é Graduada em Letras pela Universidade Estadual de Goiás 84
2 Nada melhor que iniciar a análise em estudo com um trecho do ensaio A tradição e o talento individual, escrito por Eliot (Apud Nostrand, 1968, p.190), no qual o poeta escreve sobre a tradição poética do modernismo: Nenhum poeta, nenhum artista de arte alguma alcança sozinho o completo significado das coisas. Este se encontra na apreciação de suas relações com os poetas e os artistas mortos. Sozinhos, é impossível avaliá-lo; é indispensável contrastá-lo, compará-lo. (...) A necessidade de que o autor se deva conformar a algo, que deva ser coerente, não é unilateral; o que ocorre quando uma nova obra de arte é criada é algo que simultâneamente aconteceu a todas as obras de arte que a precederam. Com essas palavras, Eliot reflete a consciência do poeta quanto à influência da tradição e o ajuste desse mesmo poeta para se chegar a uma ordem ideal. Para o teórico, o bom poeta não é aquele que nega a tradição, mas a faz sua aliada na construção textual. Não existe poeta que se firma sem antes ser um imitador; para que o artista alcance estabilidade literária e respeito do público é necessário um gradual aprimoramento de seu conteúdo e um amadurecimento por parte do poeta, que se dá através da aceitação da influência de precursores, com o embasamento em livros, sendo o poeta, a priori, um aprendiz, para só depois adquirir autonomia na produção de suas obras. Em conformidade com essa teoria encontram-se as canções de Humberto Gessinger, integrante do grupo Engenheiros do Hawaii e compositor de muitas das músicas da banda, em especial, Pose. O compositor e músico apropriou-se, de acordo com Franz (2007), de elementos da Bossa-Nova, Tropicalismo, Jovem Guarda; as filosofias de Nietzsche, Sartre e Camus, a linguagem tipicamente social dos textos de Ferreira Gullar, Rimbaud, John Fante, George Orwell; assim como os aspectos nacionais e regionais de Drummond, Josué Guimarães e Moacyr Scliar. No tocante a Drummond, Gessinger fez uma intertextualidade, mesmo que indireta, do poema A flor e a náusea e com a canção Pose. No entanto, o músico soube com maestria expressar seus pensamentos e demonstrá-los com autenticidade. Nesse sentido, Franz (2007) intui que: A obra do cancionista Humberto Gessinger traz um retrato da sociedade brasileira das gerações de 80 e 90, em especial da juventude, questionando sua identidade, suas referências e o quadro político-social mundial. É o relato de uma geração crescida sob uma cultura de massa assombrada pelo espectro de super-heróis diversos, filmes de ação cada vez mais violentos, videogames em que a luta é mais protagonista do que os lutadores, esportes que se tornam a cada salto mais radicais. É a sociedade que sofre a desilusão com a história política do país, que sofre com o excesso de informações e com a solidão das cidades. Consoante a esse conceito, Gessinger fez da letra de Pose um instrumento de crítica ao caos a que se encontrava e se 85
3 encontra a sociedade, ao desenvolvimento industrial e à mediocridade humana, como se pode observar na letra: POSE (Gessinger) Vamos passear depois do tiroteio Vamos dançar num cemitério de automóveis Colher as flores que nascerem no asfalto Vamos todo mundo...tudo que se possa imaginar Vamos duvidar de tudo o que é certo Vamos namorar à luz do pólo petroquímico Voltar pra casa num navio fantasma Vamos todo mundo... ninguém pode faltar Se faltar calor, a gente esquenta Se ficar pequeno, a gente aumenta E se não for possível, a gente tenta Vamos velejar no mar de lama Se faltar o vento, a gente inventa Vamos remar contra a corrente Desafinado coro dos contentes Vamos velejar num mar de lama Se faltar o vento a gente inventa Vamos remar contra a corrente Desafinado coro dos contentes. Já no primeiro verso, Vamos passear depois do tiroteio, o compositor critica o âmbito de violência e descaso pela vida, o qual todos estão sujeitos à periculosidade. No verso subsequente, Gessinger ironiza o consumismo e os males que a Revolução Técnico- Científica trouxe para o mundo, o qual é conceituado ironicamente pelo músico como um cemitério de automóveis. No entanto, é necessário reavivar diariamente a esperança (flores) presente nos corações e regá-la, para que depois possam ser colhidas as flores que nascerem no asfalto asfalto este símbolo da frieza e do mundo calculista, marcado pelo consumismo desenfreado, pelo egocentrismo, pelas relações políticas e sociais e pela violência. Dessa maneira, é essencial que todos se unam e corram atrás de tudo que se possa imaginar. Nas estrofes seguintes, enfatiza-se a necessidade de questionar o mundo e colocar em xeque tudo o que a princípio é tido como certo. Aqui, continua-se a criticar as tecnologias do setor industrial, notadamente do pólo petroquímico Vamos namorar à luz do pólo petroquímico. Iludir-se na esperança de que tudo isso pode ser revertido, ilusão demonstrada pelo retorno para casa através de um navio fantasma. Porém, a solução é a união, a força de todos e o desejo de velejar no mar de lama, o qual muitas vezes suja até mesmo a alma, mas com a ânsia de remar contra a corrente / Desafinado coro dos contentes e crer que se não for possível, a gente tenta. Assim, Gessinger trabalha com a crítica social, que tem um contexto histórico firmado no Imperialismo, no qual, sob as observações de Adorno (2003), as almas e os objetos passaram a ser guiados pelo interesse das empresas e indústrias, que visavam o lucro. Por conseguinte, o sonho e a esperança ficaram restritos à obra poética que não se permitiu ser dominada pelo Imperialismo e só mais tarde alcançou outros gêneros literários. Dessa forma, há uma proximidade entre poesia e canção, porém, não devem ser confundidos. Segundo Gardel: 86
4 o poético um sentimento, uma construção existe em todo lugar e pode ser desentranhado de tudo, mas não necessariamente um tipo de expressão poética pode funcionar no espaço de outra. Um verso de canção, só para não perdermos o fio da meada, pode não funcionar na folha de papel, e sim, maravilhosamente, na chama de alguma melodia. (GARDEL, 1998, p.113) Ou seja, a letra da música não pode ser considerada isoladamente como um poema, ela necessita da melodia, da harmonia e dos demais recursos musicais para adquirir seu pleno significado, portanto, a palavra cantada não se refere somente à voz e ao texto, mas à melodia, que reitera o significado emitido pela palavra. Assim, o estudo da letra da música, sem levar em consideração os elementos musicais, é possível, mas incompleto. Por sua vez, as poesias necessitam do mergulho do poeta nas suas memórias e do encontro do leitor com as idéias e expressões contidas nas produções desses artistas, assim como se nota no poema de Drummond: A FLOR E A NÁUSEA Preso a minha classe e a algumas roupas vou de branco pela rua cinzenta. Melancolias, mercadorias espreitam-me. Devo seguir até o enjôo? Posso, sem armas, revoltar-me? Olhos sujos no relógio da torre: Não, o tempo não chegou de completa justiça. O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera. O tempo pobre, o poeta pobre fundem-se no mesmo impasse. Em vão me tento explicar, os muros são surdos. Sob a pele das palavras há cifras e códigos. O sol consola os doentes e não os renova. As coisas. Que triste são as coisas, consideradas sem ênfase. Vomitar este tédio sobre a cidade. Quarenta anos e nenhum problema resolvido, sequer colocado. Nenhuma carta escrita ou recebida. Todos os homens voltam para casa. Estão menos livres mas levam jornais e soletram o mundo, sabendo que o perdem. Crimes da terra, como perdoá-los? Tomei parte em muitos, outros escondi. Alguns achei belos, foram publicados. Crimes suaves, que ajudam a viver. Ração diária de erro, distribuída em casa. Os ferozes padeiros do mal. Os ferozes leiteiros do mal. Pôr fogo em tudo, inclusive em mim. Ao menino de 1918 chamavam anarquista. Porem meu ódio é o melhor de mim. Com ele me salvo e dou a poucos uma esperança mínima. Uma flor nasceu na rua! Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego. Uma flor ainda desbotada ilude a policia, rompe o asfalto. Façam completo silêncio, paralisem os negócios, garanto que uma flor nasceu. 87
5 Sua cor não se percebe. Suas pétalas não se abrem. É feia. Mas é realmente uma flor. Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde e lentamente passo a mão nessa forma insegura. Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se. Pequenos pontos brancos movemse no mar, galinhas em pânico. É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio. (DRUMMOND, 1945, p.15) Aqui Drummond faz uma crítica à sociedade moderna, traduz sua dor ante a condição do mundo e demonstra o mecanismo, o materialismo e a falta de humanidade desse mundo caracterizado pela ausência de valores. O poeta exterioriza seus sentimentos de insatisfação e desencanto para com o mundo, lugar pelo qual não apenas é rodeado, mas faz parte. Drummond mostra-se impassível e dotado de grande vazio, observações acentuadas pela ausência de cor, a qual o artista se utiliza em: vou de branco pela rua cinzenta. O branco e o cinza demonstram neutralidade e passividade, como se tudo acontecesse sem que o eu obtivesse atitude e posicionamento, já que a própria situação socioeconômica o prende e o impossibilita de se posicionar frente à situação de descaso do mundo Preso a minha classe e a algumas roupa / (...) Posso, sem armas, revoltar-me?. No entanto, mesmo preso à condição socioeconômica e ao modelo social préestabelecido, o eu valoriza e incentiva a luta pela melhoria, mesmo que ela seja difícil e desmotivante, e coloca o poeta como um mediador dessa luta, pois a literatura deve ser a base para esse vômito de idéias e buscas, um meio de expressão da realidade atual que possibilita vomitar este tédio sobre a cidade. Assim, a poesia, e qualquer outro tipo de literatura, é vista por Drummond como um instrumento de luta e combate, que através das palavras, dá força ao poeta e o ajuda a mobilizar a sociedade e clarear a visão da população diante do todo social. Muitas publicações eram feitas, outras, por não exprimirem tamanha beleza, eram omitidas, como o próprio Drummond revela nos versos: Crimes da terra, como perdoá-los? / Tomei parte em muitos, outros escondi / Alguns achei belos, foram publicados. Na conclusão do poema, Drummond trabalha as três últimas estrofes na caracterização de uma flor, nascida na rua, e dá detalhes do lugar onde nasceu ( Uma flor nasceu na rua! / Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do trafego. ), sua estética (Sua cor não se percebe. / Suas pétalas não se abrem. / Seu nome não está nos livros. / É feia. Mas é uma flor. ) e sua forma (... e lentamente passo a mão nessa forma insegura. ). A flor é metaforicamente a esperança, que a princípio é tida como feia, pois a esperança não mais reinava naquele lugar, cheio de injustiça e censura. Eram poucos os que acreditavam em um mundo melhor, mas a flor vem para causar desajustes nas normas vigentes naquele âmbito social, provocar uma desestruturação, romper o asfalto, que a priori, sólido, será rompido, e, finalmente, quebrar com todas as situações que geram o tédio, o nojo e o ódio. Nesse trabalho com as desilusões com o mundo, na busca da esperança e na crença de um mundo melhor é que Humberto Gessinger e Carlos Drummond de Andrade se assemelham. Ambos tentam buscar soluções e expor as condições a que se encontra a sociedade, portanto, Drummond, mesmo indiretamente, representa a influência 88
6 literária na música de Gessinger. Eles enquadram-se, por conseguinte, na lírica moderna, em que o sonho de transformar a realidade permanece e esta ganha sobrevida, pois a esperança e o desejo de um mundo melhor se encontra alojado na alma e no coração da sociedade. Essa mesma realidade talvez não seja tão real, mas no fundo é muito mais verdadeira e reveladora, como afirma Paz (1984), em Os Filhos do barro: Nossa perfeição não é o que é, mas o que será. Assim, os antigos olhavam o futuro com temor e repetiam vãs fórmulas para conjurá-lo ; porém, nós daríamos a vida para conhecer o seu rosto radioso um rosto que nunca veremos (1984, p.35). É desse posicionamento que muitos artistas contemporâneos se apropriam, como notado em Gessinger e Drummond, em uma busca constante pelo concreto, em que cada um deles se coloca na pele do outro e se vê como peça forte na transformação da realidade. Involuntariamente, eles se assemelham a Platão [s/d], que acreditava e buscava o mundo Real e das idéias puras, no entanto, a trajetória não é fácil e muitas das vezes esse sonho permanece apenas como utopia. A sociedade é parte de uma cultura ampla, composta de uma variedade cultural acentuada e fortificada pela interação, a inter-relação e as utopias isolacionistas, o que forma uma sociedade egocêntrica. O homem então se estagna quanto à influência cultural e rotula-a como normal, mas os críticos e artistas questionam o mundo e vão contra aquilo que aparentemente é considerado normal. Nesse sentido, a lírica moderna é um meio que os escritores usam para falar de maneira enigmática e obscura, assim como diz Yokozawa (2006). Dessa maneira, não há, portanto, obra fechada, homogênea. As produções estão sujeitas a interferências de idéias e características da tradição assim como a música Pose sofreu influência literária do poema A flor e a náusea que envolve senso histórico e percepção, o que faz com que o homem não escreva unicamente de acordo com sua geração, mas o faz remontar à realidade tradicional e assumir um caráter atemporal, pois o passado deve ser alterado pelo presente tanto quanto o presente é dirigido pelo passado (ELIOT, Apud Nostrand, 1968, p.190). Referências ADORNO, Theodor W. Notas de Literatura I. Trad. de Jorge M. B. de Almeida. São Paulo: Duas Cidades; ed. 34, ANDRADE, Carlos Drummond de. A rosa do povo. Rio de Janeiro, FRANZ, Jaqueline Pricila dos Reis. Mapas do acaso: as canções de Humberto Gessinger sob a ótica contemporânea. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, GESSINGER, Humberto. Pose. In: letras.mus.br. Disponível em: Acesso em NOSTRAND, Albert d. Van. A tradição e o talento individual. In: Antologia de crítica literária. Rio de Janeiro: Lidador, PLATÃO. A República. Trad. e notas de Maria Helena da Rocha Pereira. 9ªed. : Fundação Calouste Gubbenskian, [s/d]. PAZ, Octavio. Tradição da ruptura. In: Os Filhos do barro: do romantismo à vanguarda. Trad. de Olga Savary. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, YOKOZAWA, Solange Fiúza Cardoso. A memória lírica de Mario Quintana. Porto Alegre: Editora da UFRGS, p. 89
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