ISSN SAFRA 2015 Primeiro Levantamento Janeiro/2015

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1 ISSN SAFRA 15 Primeiro Levantamento Janeiro/15 Monitoramento Agrícola Café

2 Presidenta da República Dilma Rousseff Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Kátia Abreu Presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Rubens Rodrigues dos Santos Diretoria de Política Agrícola e Informações (Dipai) João Marcelo Intini Superintendência de Informações do Agronegócio (Suinf) Aroldo Antonio de Oliveira Neto Gerência de Levantamento e Avaliação de Safras (Geasa) Francisco Olavo Batista de Sousa Equipe Técnica da Geasa Bernardo Nogueira Schlemper Cleverton Tiago Carneiro de Santana Eledon Pereira de Oliveira Juarez Batista de Oliveira Juliana Pacheco de Almeida Martha Helena Gama de Macêdo Roberto Alves de Andrade Gerência de Geotecnologias (Geote) Tarsis Rodrigo de Oliveira Piffer Equipe Técnica da Geote Clovis Campos de Oliveira Divino Cristino de Figueiredo Fernando Arthur Santos Lima Francielle do Monte Lima (Estagiária) Joaquim Gasparino Neto Lucas Barbosa Fernandes Patricia Mauricio Campos Superintendências Regionais Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rondônia e São Paulo

3 SAFRA 15 Primeiro Levantamento Janeiro/15 Monitoramento Agrícola Café ISSN: Acomp. da Safra Brasileira de Café,, Primeiro Levantamento, Brasília, p. 141, jan. de 15

4 Copyright 14 Companhia Nacional de Abastecimento Conab Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida, desde que citada a fonte. Disponível também em: < Depósito legal junto à Biblioteca Josué de Castro Publicação integrante do Observatório Agrícola ISSN: Tiragem: 1. Impresso no Brasil Colaboradores Andrea Malheiros Ramos (INMET) Candice Mello Romero Santos (Suinf) Alessandro Lúcio Marques (Geint) André Luiz Farias de Souza (Assessor Dipai) Priscila de Oliveira Rodrigues (Geint) Colaboradores das Superintendências ES Kerley Mesquita de Souza, Paulo Roberto de Luna, Pedro Antônio Medalane Cravinho GO Adayr Malaquias de Souza, Espedito Leite Ferreira, Fernando Wilson Ferrante, Rogério César Barbosa MG Eugênio Teixeira de Carvalho, Hygino Felipe Carvalho, João Eduardo Lopes, José Henrique Rocha Viana de Oliveira, Márcio Carlos Magno, Patrícia de Oliveira Sales, Sérgio de Lima Starling, Telma Ferreira e Silva, Terezinha Vilela de Melo Figueiredo, Warlen César Henriques Maldonado RO Erik Colares de Oliveira, João Adolfo Kásper Editoração: Superintendência de Marketing e Comunicação (Sumac) Gerência de Eventos e Promoção Institucional (Gepin) Diagramação: Marília Yamashita Fotos: Arquivo Dirab/Conab, Clauduardo Abade, Marília Yamashita, Virgílio Neto Normalização: Thelma Das Graças Fernandes Sousa CRB1/1843, Adelina Maria Rodrigues CRB1/1739, Narda Paula Mendes CRB1/562 Catalogação na publicação: Equipe da Biblioteca Josué de Castro (81)(5) C737a Companhia Nacional de Abastecimento. Acompamento da safra brasileira : café v. 1, n. 3 (14 ) Brasília : Conab, 14v. Trimestral Disponível em: ISSN: 1. Café. 2. Safra. 3. Agronegócio. I. Título. 1

5 Sumário 1. Introdução Café Produção Área cultivada Avaliação por estado Minas Gerais Condições climáticas Situação das lavouras Primeira estimativa de produção da safra de Considerações finais Espírito Santo Café arábica Café conilon Considerações Finais São Paulo Bahia Paraná Rondônia Monitoramento agrícola: café safra Condições meteorológicas de setembro a dezembro Prognóstico para o trimestre janmar/ Monitoramento agrometeorológico Receita bruta do café Preços do café beneficiado Crédito rural Exportação Tabelas e gráficos dos resultados obtidos no levantamento Referências bibliográficas consultadas

6 1. Introdução A Conab realiza quatro levantamentos de campo ao longo do ano safra da cultura, como segue: Primeiro levantamento em dezembro período pósflorada; Segundo levantamento em abril período précolheita; Terceiro levantamento em agosto período plena colheita; e Quarto levantamento em dezembro período póscolheita. Após tratamento estatístico dos dados obtidos em campo, são divulgadas as quatro previsões para as safras em curso, sinalizando a tendência da produção de café em cada estado, com o objetivo de permitir a elaboração de planejamentos estratégicos por toda a cadeia produtiva do café, bem como, a realização de diversos estudos pelos órgãos de governo envolvidos com a cafeicultura, visando a criação e implantação de políticas públicas para o setor. Ressaltamos que as previsões iniciais são passíveis de correções e ajustes ao longo do ano safra, notadamente as duas primeiras, visto que informações mais precisas somente se consolidam com a finalização da colheita. Quaisquer fenômenos climáticos que por ventura tenham ocorrido são detectados e estimado o provável efeito, porém, as consequências reais serão efetivamente mensuradas à medida que a colheita avança. A realização destes levantamentos de dados pela Conab, para efetuar a estimativa da safra nacional de café, conta com as parcerias estaduais dos órgãos de governo das principais unidades da federação produtoras. Também são consultados técnicos dos escritórios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para obter estatísticas dos demais estados com menores proporções de produção e para compatibilizar os números globais dos estados de maior produção. O trabalho conjunto reúne interesses mútuos, aproveitando o conhecimento local dos técnicos dessas instituições que, ao longo dos anos, realizam esta atividade de avaliação da safra cafeeira com muita dedicação, aos quais, na oportunidade, a Conab registra os seus agradecimentos, cujo apoio tem sido decisivo para a qualidade e credibilidade das informações divulgadas. As informações disponibilizadas neste relatório se referem aos trabalhos realizados no período de 1 a 12 de dezembro/14, quando foram visitados os municípios dos principais estados produtores (Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Paraná, Rondônia e Goiás), que correspondem a 98,8% da produção nacional. Foram realizadas entrevistas e aplicados questionários aos informantes previamente selecionados. 2. Café Há controversas a respeito da época de ingresso da cultura de café no Brasil, mas é certo que isso ocorreu no século XVIII e se tornou uma das commodities agrícolas mais importantes do país. Atualmente, o café é um quinto item agrícola mais exportados do país. O café pertence ao gênero Coffea e possui duas espécies mais importantes no mundo, o Coffea arabica e Coffea canephora, conhecidos como café arábica e conilon, respectivamente. Assim como acontece com a produção mundial, o café arábica corresponde a mais de 7% da produção brasileira. O Brasil é maior produtor e exportador mundial de café e colheu, na safra 14, 3

7 mais de 45,3 milhões de sacas beneficiadas, sendo 32,3 milhões de café arábica e 13, milhões de conilon. O Vietnã, segundo maior produtor, deve produzir cerca de 29,3 milhões de sacas. Neste país predomina o cultivo de café conilon. Minas Gerais é o maior estado produtor e responde por mais de 5% da produção nacional. O cultivo predominante no estado é de café arábica. O Espírito Santo, segundo maior estado produtor, cultiva predominantemente o café conilon e produziu quase 8% da safra brasileira desta espécie. É importante destacar o ganho de produtividade nas lavouras do país, uma vez que o produtor tem utilizado técnicas de manejo para melhorar o sistema de produção. O Gráfico 1 mostra o ganho de produção em função do ganho de produtividade, visto que a área tem sido reduzida ao longo do tempo. Gráfico 1 Variação da área, produtividade e produção em relação a safra 1 72, , , ,38 5 Percentual 57,3 44, (5,94) (7,47) (1,65) 3 PRODUÇÃO ÁREA EM PRODUÇÃO PRODUTIVIDADE 3. Produção A primeira estimativa para a produção da safra cafeeira (espécies arábica e conilon) em 15 indica que o país deverá colher entre 44,11 e 46,61 milhões de sacas de 6 quilos de café beneficiado (Tabela 21). O resultado representa desde uma redução de 2,7% a um crescimento de 2,8%, quando comparado com a produção de 45,34 milhões de sacas obtidas no ciclo anterior. O café arábica representa na nova safra, 73,7% da produção total (arábica e conilon) de café do país. Para esta safra, estimase que sejam colhidas entre 32,5 e 34,4 milhões de sacas. Tal resultado representa uma variação que vai de,6% a 6,5%. O resultado se deve principalmente ao expressivo crescimento de 31,3% a 38,6% (1.786 mil sacas, média dos intervalos) na região da Zona da Mata mineira, que compensou as perdas nas demais regiões do estado, sobretudo nas regiões do Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste, com as perdas situadas entre 625,5 e 896,5 mil sacas. E também, ao crescimento estimado entre 441,4 e 541,4 mil sacas na produção paranaense, estimada 4

8 atualmente entre 1, milhão e 1,1 milhão de sacas. Na safra anterior, a produção neste estado ficou 88,6% abaixo do normal, devido às condições climáticas adversas, principalmente as baixas temperaturas. A produção do conilon, estimada entre 11,61 e 12,21 milhões de sacas, representa uma redução entre 8,8 e 6,3%. Esse resultado se deve, principalmente à queda da produção no Espírito Santo, maior estado produtor da espécie, causada pela estiagem no final da safra anterior e pelo intenso frio no período da florada da atual safra. 4. Área cultivada A área total plantada no país com a cultura de café (arábica e conilon) totaliza 2.256,5 mil hectares, % inferior à área colhida na safra passada e corresponde a uma redução de 1.816,2 hectares. Desse total, ,4 hectares (14,3%) estão em formação e hectares (85,7%) estão em produção. A área plantada do café arábica no país soma ,9 hectares, o que corresponde a 78,5% da área existente com lavouras de café. Para a nova safra, houve uma redução de 3% (228,3 hectares). Minas Gerais concentra a maior área com a espécie, 1.194,1 mil hectares, correspondendo a 67,7% da área ocupada com café arábica em nível nacional. Para o café conilon, o levantamento indica um crescimento de,42% na área, estimada em de ,5 hectares. Desse total ,5 hectares estão em produção e.856, hectares em formação. No estado do Espírito Santo está a maior área, hectares, seguido de Rondônia, com hectares e da Bahia, com 38.99,5 hectares. 5. Avaliação por estado 5.1. Minas Gerais Condições climáticas A escassez e a irregularidade das chuvas foram marcantes ao longo de 14. Embora as precipitações tenham voltado a ocorrer com maior intensidade a partir do final de outubro, e de forma mais continuada e bem distribuída do final de novembro em diante, os volumes acumulados de precipitação ainda se encontram abaixo da média histórica e as lavouras carregam para a safra 15 resquícios do impacto negativo destas condições climáticas adversas Situação das lavouras A falta de chuvas e a deficiência nos tratos culturais decorrentes do clima seco em 14, que prejudicou pelo menos uma etapa da adubação e dificultou também a aplicação de defensivos para o adequado controle de pragas e doenças, traduzemse, em campo, num visível comprometimento das lavouras, que apresentam baixo crescimento dos ramos produtivos, internódios mais curtos e incertezas quanto à sua capacidade de retenção e granação de frutos. Lavouras mais velhas e que produziram bem na safra 14 encontramse, de modo geral, bastante sentidas, desfolhadas. Ressaltamos, entretanto que as condições climáticas nos meses de novembro e dezembro mostraramse favoráveis ao desenvolvimento dos cafezais, com chuvas mais bem distribuídas e alternância de períodos de sol. Boa parte das lavouras apresenta recuperação em termos de enfolhamento, notadamente aquelas mais bem tratadas, as que apresentaram baixa carga produtiva na última safra, aquelas localizadas em regiões mais altas, as de primeiro ano de colheita e as esqueletadas no período póscolheita da safra 13. Nas lavouras mais sentidas, com menor capacidade de resposta para a próxima 5

9 safra, muitos produtores realizaram podas, principalmente esqueletamentos, esperando que este manejo contribua para uma melhor produção na safra 16, e como forma, também, de reduzir custos de manutenção. Nas áreas em produção, tem sido frequente a visualização de mais de uma florada nas lavouras, mas de modo geral as primeiras não tiveram vingamento muito bom, prevalecendo, mais fortes, as floradas ocorridas entre final de outubro e início de novembro, em praticamente todo o estado, e com relato, ainda, de algumas pequenas floradas já no mês de dezembro, anunciando boa perspectiva de produção, desde que as condições climáticas pósflorada se mantenham satisfatórias. A primeira adubação foi viabilizada pelos bons níveis de umidade no solo e motivada pelos preços recebidos pelo produto nos últimos meses. As lavouras se encontram na fase de frutificação, com os frutos em sua maioria na fase de chumbinho, sendo grande a expectativa sobre o regime pluviométrico em janeiro e fevereiro, período determinante para se avaliar o pegamento dos frutos e o enchimento dos grãos. Em termos de sanidade, sem problemas até o momento, mas há alguma preocupação, este ano, com relação ao controle de broca, notadamente nas lavouras que já vinham apresentando infestações mais sérias. Produtos disponíveis no mercado para aplicações preventivas têm apresentado respostas diferenciadas, nem sempre satisfatórias, e o produto recomendado para controle implica em custo de aplicação relativamente alto por hectare, que pode ser minimizado se confirmada a expectativa de ganhos em produtividade nas áreas controladas Primeira estimativa de produção da safra de 15 A produção de café do estado de Minas Gerais está estimada em 23,341 milhões de sacas na safra 15, com variação percentual de 2,71% para mais ou para menos, com intervalo de produção entre 22,79 milhões e 23,973 milhões de sacas. A área em produção deve totalizar ha, 2,16% abaixo da safra passada, e a produtividade média do estado está estimada em 23,97 sacas de café por hectare, 5,36% acima da safra 14, mas 1,5% inferior à safra 13. Em comparação com a safra 14, quando ocorreu uma inversão da bienalidade da safra cafeeira no estado, o resultado do presente levantamento sinaliza uma tendência de ligeiro crescimento da produção cafeeira de Minas Gerais, da ordem de 3,8%, pautada principalmente na expansão projetada para regiões como a Zona da Mata Mineira e para algumas microrregiões cafeeiras do Sul de Minas, que apresentam bienalidade invertida com relação ao estado, e se encontram, portanto, em período de bienalidade alta. Esta tendência é respaldada, também, nas condições verificadas até o momento em todas as regiões produtoras do estado, quais sejam, a melhora nos tratos culturais incentivada pela recuperação dos preços do café em 14, as boas floradas ocorridas nas principais regiões produtoras de café e as condições climáticas favoráveis no período pósfloradas. Comparativamente à safra 13, no entanto, última safra de bienalidade baixa, há uma expectativa de retração de 15,61%, sendo a maior quebra esperada na região do sul de Minas, com 21,82%, seguida pela Zona da Mata, com 14,29%, Cerrado, com 4,% e norte, com 1,4%. A cafeicultura, presente em mais de 5 dos 853 municípios mineiros, encontrase distribuída em quatro grandes regiões produtoras, a saber: Sul de Minas, que engloba também o CentroOeste de Minas, com 3% dos municípios produtores de café do estado, e que deve responder em 15 por 45% da produção mineira de café; Zona da Mata, que engloba também as Regiões Central e Rio Doce, com 43% dos municípios produtores, e 31% da produção; 6

10 Cerrado Mineiro, que envolve as Regiões do Alto Paranaíba, Noroeste e Triângulo Mineiro, com 1% dos municípios produtores, e 21% da produção; e Norte de Minas e Jequitinhonha/Mucuri, com 17% dos municípios produtores, e 3% da produção estadual. Sul de Minas Estimada em 1,441 milhões de sacas, a safra de café do sul de Minas sinaliza a terceira queda consecutiva da produção na região, apresentando uma retração de 3,36%, quando comparada à safra 14, de 21,82% em relação a safra 13 e de 24,3% ante a safra 12, que foi de 13,792 milhões de sacas. A área de café em formação e renovação deve crescer 23,98%, somando hectares. Já a área de café em produção deve cair 4,81%, relativamente à safra 14, e 8,46% em comparação com a safra 13, passando para ha. Plantios ficaram aquém da demanda em potencial, visto que o investimento na formação de mudas não foi dos maiores em 14, sendo uma constante, comentários referentes à escassez e insuficiência de mudas, seja para replanta, para renovação ou para abertura de áreas. Podas, ainda com dados preliminares, mas confirmando a predominância do manejo por meio de esqueletamento de lavouras e já com sinalização de aumento expressivo na presente safra embora muitos produtores, face a necessidade de geração de renda na próxima safra e a expectativa de preços de mercado favoráveis viessem manifestando a intenção de minimizar podas, preservando em produção o máximo de lavouras que se mostrassem viáveis, tem sido constatadas, pósflorada, uma frustração de expectativas em parte das lavouras preservadas, o que vem induzindo a realização de podas tardias, em novembro e dezembro, dados que serão melhor aferidos no próximo levantamento. Em termos de produtividade, projetase um rendimento médio de 21,88 scs/ha para a safra 15, apenas 1,53% acima da safra 14, mas 14,6% aquém do resultado alcançado em 13, que foi de 25,62 scs/ha. Ressaltese, neste comparativo em relação a 14, que se espera, na verdade, uma queda na carga produtiva de café em coco, e que a recuperação deve se dar, básica e efetivamente, na renda do beneficiamento do café, que foi extremamente prejudicado na safra passada, ficando % abaixo da média histórica de 48 litros/sc. O comprometimento do resultado pode ser atribuído, principalmente, às adversidades climáticas ocorridas ao longo de 14, mas o impacto esperado é bastante heterogêneo, variando em função de fatores diversos, como idade das lavouras, realização de podas na safra anterior, sanidade, tratos culturais, carga produtiva em 14, altitude e temperatura. Nas lavouras em produção, verificase uma enorme variação de carga, até mesmo dentro de um mesmo talhão. Em geral, rosetas mais ralas, algumas com possibilidade de bons resultados, caso o enchimento de grãos esperado para janeiro e fevereiro encontre condições climáticas favoráveis e não haja mais expulsão natural de frutos, outras já notadamente com perspectiva de perdas, seja pelo reduzido número de frutos, seja pela mumificação de chumbinhos. A queda na produção do sul de Minas projetada para a safra 15 atribuise, notadamente, às adversidades climáticas que impactaram negativamente o potencial produtivo das lavouras, facilmente visualizado no menor crescimento dos ramos produtivos e na redução da carga dos cafeeiros, bem como à intensificação das podas, num ano já esperado como de bienalidade baixa na maior parte dos municípios da região. Cerrado Mineiro A primeira estimativa de produção de café para a safra 15 é de 5,4 milhões de sacas. Comparativamente à safra anterior, a produção de café deverá apresentar uma queda de 13,%. A área total está estimada em ha, sendo ha em produção e ha em formação e renovação. A área em produção diminuiu em 2,88%, em razão da 7

11 reforma das lavouras, com esqueletamentos, decotes, recepas e arranquios de cafezais adultos, pois o crescimento vegetativo foi menor e a carga de produção foi baixa em muitas lavouras na região. Para a produtividade média, a redução estimada é de 1,62%, passando de 33,6 scs/ha, em 14, para 29,55 scs/ha, em 15. A redução na produção se deve, sobretudo, ao fator bienalidade negativa da cultura, considerando a produção obtida na safra anterior, e também em razão das intempéries climáticas ocorridas durante o ano de 14. De maneira geral, as condições das lavouras são consideradas satisfatórias sob o aspecto fitossanitário e nutricional, visto que os produtores têm investido nos tratos culturais, iniciando a segunda adubação em dezembro, e controlando o ataque de pragas e doenças. As lavouras que não frutificaram na última safra ou que passaram por poda anteriormente têm maior potencial produtivo para 15. Já nas lavouras que tiveram alta carga produtiva e nas mais velhas e mais sentidas, houve um índice elevado de podas. Com o aumento na cotação da saca de café, observase uma maior procura por mudas para novos plantios, mas os viveiros não dispõem de mudas suficientes para atender toda a demanda dos produtores, além daquelas já contratadas. Zona da Mata Mineira A produção de café estimada para a safra 15 é de 7,127 milhões de sacas. Os levantamentos de campo apontam para um aumento da produção de 34,36%, equivalente a 1,823 milhão de sacas, quando comparada com a safra anterior. A área em produção para a região está estimada em hectares, com um incremento de 3,1% em relação à safra passada. A produtividade média cresceu 3,42%, subindo de 18,64 scs/ha para 24,31 scs/ha. Tal expectativa de crescimento da produção devese a bienalidade positiva das lavouras; ao aumento da área em produção, já que parte das lavouras podadas nas safras anteriores voltará a produzir em 15; à melhora dos tratos culturais incentivados pela recuperação dos preços do café; às boas floradas ocorridas na região; e às condições climáticas favoráveis durante as floradas e no período pósfloradas. Considerando que no ano de 15 o fator bienalidade indica maior produção de café da região, ainda existem incertezas acerca do potencial produtivo das lavouras para a safra que se inicia. Produtores, extensionistas e consultores técnicos alertam quanto aos impactos das adversidades climáticas sobre os cafezais em 14, que poderão comprometer o pleno desenvolvimento vegetativo e produtivo das lavouras na safra atual, em razão do menor crescimento dos ramos produtivos e do alto grau de desfolha das lavouras. A relevância desse fato deverá ser acompanhada nas próximas avaliações. De maneira geral, os cafeicultores já iniciaram os primeiros tratos culturais e controles fitossanitários recomendados, como pulverizações e aplicação de granulados de solo, e já se preparam para a segunda adubação, que deverá ocorrer até a última semana do ano. Observamos também aumento da procura por mudas, visando novos plantios e, principalmente, a renovação dos cafeeiros mais velhos e sentidos, incentivados pela expectativa de manutenção dos bons preços de comercialização do café nas próximas safras. Norte de Minas e Jequitinhonha/Mucuri A produção de café está estimada em 769 mil sacas, praticamente repetindo a safra passada, com uma variação negativa de apenas 7% em relação à safra 14, de 1,4%, comparativamente a 13, e de 2% face aos números fechados em 12. As áreas em produção apresentam uma retração de 2,71%, decorrente do aumento de podas, passando a ha, mas a produtividade média deve crescer 2,59%, ficando 8

12 em torno de 22,62 scs/ha, pelos dados obtidos no presente levantamento. Os meses de outubro e novembro foram marcados por precipitações esparsas e irregulares, porém suficientes para minimizar o déficit hídrico característico da região e favorecer a abertura de boas floradas nas lavouras. O mês de dezembro foi caracterizado por intensas precipitações, intercaladas com breves períodos de estiagem, favoráveis, portanto, ao bom pegamento dos frutos. Tem havido melhoria dos tratos culturais, com compra conjunta de adubo pelos produtores, tendo sido já realizadas até duas adubações, e as lavouras se encontram em boas condições, bem vestidas. As expectativas de ligeira recuperação nos índices de produtividade, vislumbradas no presente levantamento, ainda são prematuras, e dependerão, notadamente, das condições climáticas vigentes nos próximos meses, críticos para averiguação do pegamento e enchimento de grãos Considerações finais No tocante ao desempenho produtivo das lavouras para a próxima safra, é consenso em toda a cadeia produtiva a dificuldade de traçar estimativas consistentes para a safra 15. A despeito de ser considerado um ano de bienalidade negativa e trazer, no desenvolvimento das lavouras, o impacto da severa estiagem que persistiu ao longo de quase todo o ano de 14, as lavouras vêm respondendo bem à retomada das chuvas desde o final de outubro, apresentando boa recuperação, com intenso processo de reenfolhamento. Há que se considerar, também, que as boas floradas do mês de novembro foram registradas em todo o estado, mas têm apresentado uma heterogeneidade muito grande de resposta de lavoura para lavoura, de planta para planta, e cujo pegamento é ainda de difícil mensuração, já que as chuvas atrasaram e a maior parte das lavouras se encontra em fase de chumbinho, havendo ainda risco de abortamento e/ou de expulsão natural de frutos. Pressionados pelo desequilíbrio na renda da atividade na safra passada, e motivados pela expectativa de que os preços de mercado permaneçam favoráveis, os produtores vêm procurando, em termos de manejo e tratos culturais, fazer seu dever de casa desde o retorno do período chuvoso, apostando na possibilidade de recuperação, ainda que parcial, do potencial de produção dos cafezais na presente safra, mas estão temerosos com especulações quanto à possibilidade de ocorrência de veranicos no início de 15. De qualquer modo, os números projetados traduzem a expectativa atual, pesquisada em campo, ainda que cercada de muitas incertezas, e que somente estarão mais claras, mais bem definidas, a partir de janeiro/fevereiro, período crítico de enchimento de grãos Espírito Santo A primeira previsão de produção total (arábica e conilon) para a safra cafeeira no estado em 15 indica um volume entre ,5 e 12.88,5 mil sacas de café beneficiadas, com produtividade estimada entre 26,22 e 27,77 scs/ha. Em relação à safra anterior, observase uma redução de 1,9% a 5,6% sobre a produção de 12.85,7 mil sacas (Tabela 21) O resultado se deve ao menor uso de tecnologia e às adversidades climáticas no segundo semestre de 14. O parque cafeeiro do estado é formado por hectares. Destes, hectares estão em produção e hectares em formação. 9

13 Café arábica Para a espécie arábica, estimase uma produção entre 2.89 e 3.13 mil de sacas, 1,2 a 9,6% superior à produção de 14, que foi de 2.856,7 mil sacas. O parque cafeeiro do estado totaliza hectares cultivados com a espécie arábica, sendo hectares em produção e hectares em formação. A pesquisa indica uma produtividade média de,4 scs/ha (Tabela 22). Tal acréscimo se deve principalmente à adequada florada de 14, à melhora de preços principalmente para os cafés de qualidade superior que levaram muitos produtores a cuidar melhor das plantações, e aos produtores que estão cada vez mais se inserindo ao programa de renovação e revigoramento de lavouras Café conilon Para a primeira estimativa de safra 15, a produção estimada entre 8.521,5 e 8.958,5 mil de sacas representa decréscimo de 14,3% até 1,% em relação safra 14, que foi de 9.949, mil sacas. O parque cafeeiro do estado totaliza hectares cultivados com a espécie conilon, sendo hectares em produção e hectares em formação. A pesquisa indica uma produtividade média de 3,88 scs/ha (Tabela 23). O decréscimo na produção se deve aos seguintes fatores: grande safra em 14; os preços levaram muitos produtores a diminuírem as adubações, os tratos culturais e a efetuarem podas intensas nas lavouras, principalmente nas menos tecnificadas; o efeito negativo da seca em 14, principalmente nas plantações do sul do estado; aumento da incidência da broca dos grãos devido à colheita mal feita em decorrência da falta de mãodeobra; intenso vento frio por vários dias na época da florada em regiões expressivas de produção, levando a queda de flores, desfolhamento das lavouras e, consequentemente, redução expressiva do número de frutos nas rosetas; incidência de cochonilhas das rosetas e broca das hastes e má distribuição de chuvas em muitas lavouras das principais regiões produtoras. As lavouras têm sido renovadas com variedades melhoradas e outras tecnologias associadas, que, com certeza, poderão contribuir para aumentar de forma significativa a produção e melhoria na qualidade final do produto do café conilon no Espírito Santo Considerações finais Com relação à estimativa de colheita no estado, verificase a maior concentração nos meses de maio, junho e julho. Aproximadamente 9% da colheita do café arábica será realizada nos meses de maio e agosto, e mais de 9% da colheita de café conilon, nos meses de maio e de junho. Registrase que essa é a primeira estimativa de produção para a próxima safra. Atualmente os frutos nas lavouras encontramse em formação. Melhor aferição dos dados e dos resultados ocorrerá na segunda estimativa de safra, em abril/maio de 15. Nessa época serão mais bem avaliadas as interferências do clima (efeito da precipitação pluviometria, distribuição de chuvas, seca e/ou a alta temperatura) no enchimento de grãos (meses de janeiro e fevereiro) que é o período em que a planta necessita de maior quantidade de água e que as condições climáticas podem definir a produção futura São Paulo A primeira estimativa da safra 15 indica que a quantidade a ser colhida de café em São Paulo poderá atingir uma produção entre 4.186,2 e 4.1, mil sacas, ou seja, 4.293,7 sacas, considerandose o ponto médio. O resultado representa redução de 6,43% frente a safra anterior, devido a longa estiagem observada durante o ano da 14. A estimativa de área ocupada com lavouras de café no estado somou nesse 1

14 primeiro levantamento ,7 hectares cultivados, 2,4% ou 5.193,3 hectares inferior à área da safra anterior. Da área em cultivo, , hectares estão em produção e , hectares em formação. Enquanto às lavouras em produção, exibem estande de 3.4 pés por hectares, as lavouras em formação alcançam os pés por hectares, indicando que os cafeicultores estão adensando suas lavouras, visando, quando a situação climática permitir, o incremento da produtividade média Bahia Para a safra cafeeira 15, verificase neste primeiro levantamento um crescimento de 2,6% na área em produção no estado, passando de , para ,5 hectares. Com a produtividade estimada entre 15,94 e 16,86 scs/ha, a produção, poderá atingir um volume entre 2.353,7 e 2.489,1 mil sacas beneficiadas. Nas regiões produtoras da espécie arábica, a primeira estimativa indica crescimento entre 4,4 a 1,9%, com a produção de 1.331,3 até 1.476,4 mil sacas. Destaque para a região do Planalto, com ganho de 7,5 a 14,1% e a produção passando de 896,2 mil sacas em 14, para um volume entre 963,1 e 1.22,7 mil sacas. Este resultado se deve à expectativa do crescimento na produtividade impulsionada pelo bom regime de chuvas que vem ocorrendo até o momento. Na região do Cerrado, onde se pratica alta tecnologia, o levantamento indica desde uma redução de 1,8% a um crescimento de 4,3%, com a produção estimada entre 427,3 e 453,7 mil sacas, devido, principalmente à redução de 6,3% da área produtiva. O café conilon no estado da Bahia é cultivado na região Atlântico. A área de produção aumentou de 32.6 hectares colhidos na safra anterior para ,5 hectares. Apesar do aumento de 2.627,5 hectares, a produção está estimada para 15 entre 963,3 e 1.12,7 mil sacas. É inferior as 1. mil sacas colhidas em 14. Tal redução se deve à baixa floração, à incidência de pragas e doenças, além da estiagem na região Paraná A área total plantada com café no Paraná está estimada em 52.9 hectares, 4,7% inferior à área existente no fechamento da safra colhida em 14, o que corresponde a uma redução de hectares. Desse total, 42.3 hectares (8%) estão em produção e 1.6 hectares (%) encontramse em formação. A área em produção para 15 é 27,2% superior à área colhida em 14, que foi severamente reduzida em função das geadas ocorridas em 13 e afetaram o potencial de produção. Mesmo a recuperação dos preços do café no mercado físico durante o ano de 14, que contribuiu para melhorar o ânimo dos cafeicultores e consequentemente a renda com a atividade, não foi suficiente para evitar a erradicação de mais 4,7% da área após a colheita da última safra. Cada vez mais os cafeicultores estão cientes da necessidade de modernizar a atividade com investimentos em tecnologia da produção, como o equilíbrio nutricional do solo e da planta, renovação de lavouras, aumento da produtividade média, maior grau de mecanização, e também com boa gestão e outras ações indispensáveis para se ter renda satisfatória e ser competitivo. Parcela significativa dos produtores está iniciando este processo substituindo lavouras velhas por novos plantios que permitam a adoção das boas práticas necessárias. A primeira projeção indica que a produção para 15 atingirá de 1, a 1,1 milhão de sacas. Como a produção em 14 ficou muito abaixo do normal devido a anomalia climática, o volume previsto representa aumento de 88,5% em relação às 557 mil sacas obtidas na última safra. 11

15 O Norte Pioneiro do Paraná, região do Núcleo Regional da SEAB de Jacarezinho, possui a maior concentração da área cultivada com café, sendo responsável por 51% do total do estado e por 57% da produção prevista para 15. A região vem se destacando pela melhor adoção de tecnologia, visando o aumento da produtividade e melhoria da qualidade, maior grau de mecanização nas lavouras e processamento, bem como pela organização dos produtores e da produção, fatores imprescindíveis para a sustentabilidade da atividade cafeeira caracterizada por pequenos cafeicultores. A prolongada estiagem e as altas temperaturas registradas nos primeiros nove meses de 14 prejudicaram o crescimento dos ramos produtivos, que aliados aos danos causados pelas geadas de 13, onde cerca de 15% da área precisou ser recepada (poda baixa), contribuíram para que a próxima safra ainda não atinja o potencial normal de produção. A partir de outubro, iniciouse um período de chuvas mais regulares, recuperando grande parte do deficit hídrico acumulado e beneficiando as intensas floradas que ocorreram nos meses de outubro e novembro e em algumas áreas até o início de dezembro. Com isso, foi possível intensificar os tratos culturais com adubação e controle fitossanitário das lavouras, favorecendo o pegamento das floradas e iniciando o período de frutificação em melhores condições de umidade no solo, o que contribui sobremaneira para garantir o potencial de produção Rondônia A estimativa do primeiro levantamento da safra cafeeira para o estado de Rondônia indica uma produção entre 1.511,1 e 1.64 mil sacas, com 2,3 a 8,6% ou 33,8 a 127,2 mil sacas acima do volume produzido na safra 14. Tais incrementos devemse a maiores investimentos em tratos culturais, utilização de materiais clonais (principalmente) e condições climáticas favoráveis por ocasião das floradas e enchimento dos grãos. A ocorrência de chuvas nos meses de julho, agosto e setembro de 14 proporcionou o desenvolvimento de floradas e frutificação das lavouras, que refletirá em incremento de produtividade estimada, no ponto médio, em 18,11 scs/ha, 5,4% superior à obtida em 14, que foi de 17,18 sacas. O parque cafeeiro do estado é formado por , hectares. Deste total, 8,55% ou 8. hectares estão em formação e 91,45% ou hectares, em produção. As áreas de café estão dando lugar às de pastagens, reflexo da nítida escassez de mãodeobra, elevados custos de produção, baixa produtividade das lavouras, dentre outros, associados aos preços pouco atrativos do café, o que tem levado os cafeicultores a migrarem para atividades mais vantajosas, a exemplo da pecuária. É oportuno ressaltar que cerca de 9% dos produtores estão adotando tecnologias e práticas culturais como o emprego de cultivares melhoradas, controle fitossanitário, adubação, irrigação, condução de copa, boas práticas de colheita e póscolheita, que têm possibilitado a obtenção de elevadas produtividades e um produto de boa qualidade, a um custo compatível com a exploração da lavoura, consequentemente, de forma mais lucrativa. 12

16 6. Monitoramento agrícola: café safra Condições meteorológicas de setembro a dezembro Setembro O mês de setembro foi marcado por anomalias positivas de precipitação em grande parte das lavouras de café nos estados do PR, oeste e sul de SP, norte de RO e GO, entretanto, o oposto foi observado nas demais áreas produtoras, principalmente MG, ES e BA. A entrada de sistemas frontais foram os responsáveis pelas anomalias positivas na precipitação, e o escoamento de sudeste foi o responsável pelo deficit de precipitação no Sudeste e Nordeste do Brasil. Neste mês, as regiões produtoras apresentaram anomalias negativas de temperatura máxima, principalmente as regiões do ES, Triângulo e Sul/Sudeste mineiro. Outubro Durante o mês de outubro formouse uma circulação anticiclônica sobre a região central do Brasil, e isto inibiu a formação de chuvas nas regiões Sudeste, CentroOeste e Nordeste, com exceção do centronorte do ES e Zona da Mata Mineira. A precipitação nestas regiões ocorreu devido à formação de um vórtice ciclônico de altos níveis, que se associou ao bloqueio atmosférico. Dessa forma, foram registrados excessos de chuva no ES, nas cidades de São Mateus e Vitória. Novembro Em novembro iniciouse a estação chuvosa na região central do Brasil. Dois episódios de Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) se formaram em conjunto com a passagem de oscilações intrasazonais. Com exceção do ES, da Zona da Mata Mineira, norte do PR e norte de RO, as demais áreas produtoras de café apresentaram anomalias positivas de precipitação, amenizando a situação de seca em áreas como o oeste, leste e norte de SP e Sul/Sudeste e Triângulo Mineiro. Regiões produtoras de café, como o norte de MG e norte de RO, apresentaram chuvas mais escassas. Dezembro Durante o mês de dezembro, o oceano Pacífico continuou dando sinais do desenvolvimento do fenômeno El Niño, mas, em sua fase neutra. Como no mês de novembro, a atuação conjunta dos sistemas frontais com as oscilações intrasazonais, o vórtice ciclônico de altos níveis no oceano Atlântico e breves episódios de ZCAS, continuaram influenciando a distribuição de anomalias de precipitação em todas as Regiões do Brasil. Grande parte das áreas produtoras de café apresentaram deficit de chuva, principalmente nos estados de MG, ES, RO, nordeste, norte e oeste de SP, além do oeste baiano. O Planalto e Sul Baiano apresentaram anomalias positivas de precipitação devido ao deslocamento dos sistemas frontais pelo litoral do estado da BA Prognóstico para o trimestre janmar/15 Para o trimestre JaneiroFevereiroMarço, as análises dos modelos dinâmicos e estocásticos de previsão climática sazonal indicam que todas as regiões produtoras de café estarão sob condições climáticas Normais e devem apresentar uma redução na quantidade de precipitação esperada para a estação. E isto se deve ao fraco desenvolvimento das condições de formação do fenômeno El Niño. Portanto, a precipitação nestas regiões será reflexo direto da atuação dos sistemas frontais e das oscilações intrasazonais, que influenciarão a distribuição das chuvas em todas as regiões produtoras. 13

17 6.3. Monitoramento agrometeorológico O mapeamento da cultura do café tem por objetivo contribuir com o fortalecimento da capacidade de produzir e divulgar previsões relevantes, oportunas e precisas da produção agrícola nacional. A localização das áreas de cultivo permite quantificar, acompanhar a dinâmica do uso do solo e auxilia no monitoramento agrometeorológico das lavouras. No monitoramento, dentre os parâmetros agrometeorológicos observados, destacamse: a precipitação acumulada, o desvio da precipitação com relação à média histórica (anomalia) e a temperatura. Para os principais estados produtores, há uma tabela que apresenta o resultado do monitoramento por mês, de acordo com a fase fenológica. A condição pode ser: favorável: quando a precipitação é adequada para a fase do desenvolvimento da cultura; baixa restrição: quando houver problemas pontuais por falta ou excesso de chuvas; média restrição: quando houver problemas generalizados por falta ou excesso de chuvas; alta restrição: quando houver problemas crônicos ou extremos por falta ou excesso de precipitações, que podem causar impactos significativos na produção Abaixo, verificamse as cores que representam as diferentes condições nas tabelas: Nas Figuras 1 a 4, Mapas 1 a 7 e Gráficos 1 a 4 verificamse os dados utilizados no monitoramento do café da safra 15, no período de setembro a dezembro/14. Figura 1 Precipitação total e anomalia de precipitação e de temperatura máxima em setembro de

18 Figura 2 Precipitação total e anomalia de precipitação e de temperatura máxima em outubro de 14. Figura 3 Precipitação total e anomalia de precipitação e de temperatura máxima em novembro de 14. Figura 4 Precipitação total e anomalia de precipitação e de temperatura máxima em dezembro de

19 Minas Gerais A Conab já produziu uma série de quatro mapeamentos do café no estado de Minas Gerais. O mais atual é apresentado abaixo com a respectiva divisão das regiões produtoras de café do estado e a localização das estações meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia INMET, utilizadas no monitoramento. Mapa 1 Mapeamento do café em Minas Gerais Nos meses de setembro e outubro as chuvas foram irregulares em praticamente todas as regiões. A baixa precipitação nos dois primeiros decêndios de outubro foi ainda acompanhada de temperaturas máximas acima da média (Figura 2). Essa condição manteve o deficit hídrico acumulado no estado e atrasou a ocorrência das principais floradas da safra 15. (Gráfico 2). As maiores floradas começaram a ocorrer a partir do 3º decêndio de outubro, com a melhor distribuição espacial e o aumento na frequência das precipitações. Em novembro e dezembro, as condições climáticas favoreceram o pegamento dessas floradas, a formação dos chumbinhos e a expansão dos frutos em quase todo o estado (Figura 3 e 4). Mesmo tendo ocorrido abaixo da média no último mês, as chuvas foram suficientes para a manutenção da umidade no solo e o início da frutificação da maior parte das lavouras. Na Tabela 1, verificase o monitoramento agrometeorológico em Minas Gerais. 16

20 1S ET14 4S ET14 7S ET14 1S ET14 13S ET14 16S ET14 19S ET14 22S ET14 25S ET14 28S ET14 1OUT14 4OUT14 7OUT14 1OUT14 13OUT14 16OUT14 19OUT14 22OUT14 25OUT14 28OUT14 31OUT14 3NOV14 6NOV14 9NOV14 12NOV14 15NOV14 18NOV14 21NOV14 24NOV14 27NOV14 3NOV14 3DEZ14 6DEZ14 9DEZ14 12DEZ14 15DEZ14 18DEZ14 21DEZ14 24DEZ14 27DEZ14 3DEZ14 Temperatura ( C) PRECIP_DIA RIA 31OUT14 T E M P _ M A X IM A TEMP_MA XIMA 31DEZ14 27DEZ14 23DEZ14 19DEZ14 15DEZ14 11DEZ14 7DEZ14 3DEZ14 29NOV14 25NOV14 Ins tituto Nacional de Meteorolog ia INME T E s tação Meteorológ ica C onv encional Viços a Minas G erais (MG ) Ins tituto Nac ional de Meteorolog ia INME T E s taç ão Meteorológ ic a Automátic a C aldas Minas G erais (MG ) Precipitação (mm) Precipitação (mm) TEMP_MA XIMA 21NOV14 17NOV14 13NOV14 9NOV14 5NOV14 Temperatura ( C) P recipitação (mm) P R E C IP _ D IA R IA 27OUT14 1S ET14 4SET14 7SET14 1S ET14 13S ET14 16SET14 19S ET14 22S ET14 25SET14 28S ET14 1OUT14 4OUT14 7OUT14 1OUT14 13OUT14 16OUT14 19OUT14 22OUT14 25OUT14 28OUT14 31OUT14 3NOV14 6NOV14 9NOV14 12NOV14 15NOV14 18NOV14 21NOV14 24NOV14 27NOV14 3NOV14 3DEZ14 6DEZ14 9DEZ14 12DEZ14 15DEZ14 18DEZ14 21DEZ14 24DEZ14 27DEZ14 3DEZ14 PRECIP_DIA RIA 23OUT14 19OUT14 15OUT14 11OUT14 7OUT14 3OUT14 29SET14 25SET14 21SET14 17SET14 13SET SET14 5SET14 1SET14 Temperatura ( C) Gráfico 2 Estações meteorológicas do Inmet em Minas Gerais Ins tituto Nac ional de Meteorolog ia INME T E s taç ão Meteorológ ic a Automátic a Araxá Minas G erais (MG ) TEMP_MINIMA T E M P _ M IN IM A TEMP_MINIMA 17

21 P recipitação (mm) SET14 4SET14 7SET14 1S ET14 13S ET14 16SET14 19SET14 22SET14 25S ET14 28S ET14 1OUT14 4OUT14 7OUT14 1OUT14 13OUT14 16OUT14 19OUT14 22OUT14 25OUT14 28OUT14 31OUT14 3NOV14 6NOV14 9NOV14 12NOV14 15NOV14 18NOV14 21NOV14 24NOV14 27NOV14 3NOV14 3DEZ14 6DEZ14 9DEZ 14 12DEZ 14 15DEZ14 18DEZ14 21DEZ14 24DEZ 14 27DEZ 14 3DEZ 14 Temperatura ( C) Ins tituto Nac ional de Meteorolog ia INME T E s taç ão Meteorológ ic a Automátic a C apelinha Minas G erais (MG ) PRECIP_DIA RIA TEMP_MA XIMA TEMP_MINIMA Tabela 1 Monitoramento agrometeorológico no período de setembro a dezembro/14, com possíveis impactos de acordo com as fases* do café em Minas Gerais *(F)=floração; (CH)=formação dos chumbinhos; (EF)=expansão dos furtos; (GF)=granação dos frutos; (M)=maturação; (C)=colheita. Goiás No Estado de Goiás, o mapeamento é apresentado abaixo. Destacase o manejo 1% irrigado. Mapa 2 Mapeamento do café em Goiás 18

22 A análise até o mês de dezembro não indicou nenhum evento climatológico que pudesse prejudicar a safra 15. Na Tabela 2, verificase o monitoramento agrometeorológico em Goiás. Tabela 2 Monitoramento agrometeorológico no período de outubro a dezembro/14, com possíveis impactos de acordo com as fases* do café em Goiás *(F)=floração; (CH)=formação dos chumbinhos; (EF)=expansão dos frutos; (GF)=granação dos frutos; (M)=maturação; (C)=colheita. Paraná No Estado do Paraná, foram realizados dois mapeamentos. O mais atual é apresentado abaixo com a localização das estações meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia INMET, utilizadas no monitoramento. Mapa 3 Mapeamento do café no Paraná As chuvas em setembro favoreceram o início das floradas da safra 15 (Figura 1). No entanto, em outubro, as chuvas abaixo da média podem ter prejudicado o pegamento dessas floradas e a formação dos chumbinhos (Figura 2). Além das chuvas reduzidas em outubro, observouse que as temperaturas máxima e mínima foram bem superiores às observadas nos meses de setembro e novembro (Gráfico 3). No entanto, a ocorrência de temperaturas mais amenas e de precipitações mais regulares e em maior volume em novembro e dezembro favoreceram o pegamento das demais floradas, a formação dos chumbinhos e expansão dos frutos. (Figuras 3 e 4). Na Tabela 3, verificase o monitoramento agrometeorológico no Paraná. 19

23 P R E C IP _ D IA R IA T E M P _ M A X IM A 3DEZ14 26DEZ14 22DEZ14 18DEZ14 14DEZ14 1DEZ14 6DEZ14 2DEZ14 28NOV14 24NOV Precipitação (mm) T E M P _ M IN IM A NOV14 16NOV14 12NOV14 8NOV14 4NOV14 31OUT14 27OUT14 23OUT14 19OUT14 15OUT14 11OUT14 7OUT14 3OUT14 29SET14 25SET14 21SET14 17SET14 13SET14 9SET14 5SET Precipitação (mm) 3DEZ14 26DEZ14 22DEZ14 18DEZ14 14DEZ14 1DEZ14 6DEZ14 2DEZ14 28NOV14 24NOV14 NOV14 16NOV14 12NOV14 8NOV14 31OUT14 T E M P _ M A X IM A Ins tituto Nacional de Meteorolog ia INME T E s tação Meteorológ ica C onv encional L ondrina P araná (P R ) 1SET14 Temperatura ( C) P R E C IP _ D IA R IA 4NOV14 27OUT14 23OUT14 19OUT14 15OUT14 11OUT14 7OUT14 29SET14 3OUT14 25SET14 21SET14 17SET14 9SET14 5SET SET14 Ins tituto Nacional de Meteorolog ia INME T E s tação Meteorológ ica C onv enc ional Maring á P araná (P R ) 1SET14 Temperatura ( C) Gráfico 3 Estações meteorológicas do INMET no Paraná T E M P _ M IN IM A Tabela 3 Monitoramento agrometeorológico no período de setembro a dezembro/14, com possíveis impactos de acordo com as fases* do café no Paraná *(R)=repouso; (F)=floração; (CH=formação dos chumbinhos; (EF)=expansão dos frutos; (GF)=granação dos frutos; (M)=maturação; (C)=colheita.

24 São Paulo No Estado de São Paulo, foram realizados dois mapeamentos. O mais atual é apresentado abaixo com a localização das estações meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), utilizadas no monitoramento. Mapa 4 Mapeamento do café em São Paulo Nas lavouras localizadas ao sul de São Paulo, as chuvas em setembro favoreceram o início das floradas da safra 15 (Figura 1). No entanto, chuvas abaixo da média em outubro e altas temperaturas podem ter prejudicado o pegamento dessas floradas e o início da formação dos chumbinhos (Figura 2). Já nas lavouras localizadas no nordeste do estado, verificouse uma situação semelhante à de Minas Gerais. Setembro e outubro apresentaram chuvas abaixo da média, que implicaram atraso na ocorrência das principais floradas da safra 15. (Figuras 1 e 2). Através da análise da temperatura máxima, verificouse o registro de altas temperaturas no mês de outubro, que foram mais intensas quando comparadas a setembro e novembro (Figuras 1 a 3; Gráfico 4). A partir de novembro e dezembro, as precipitações ocorreram com melhor distribuição e em maior volume. Consequentemente, as floradas ocorreram com maior intensidade, e as chuvas foram suficientes para o seu pegamento, a formação dos chumbinhos e a expansão dos frutos (Gráfico 4). Na Tabela 4, verificase o monitoramento agrometeorológico em São Paulo. 21

25 P R E C IP _ D IA R IA T E M P _ M A X IM A 3DEZ14 26DEZ14 22DEZ14 18DEZ14 14DEZ14 1DEZ14 6DEZ TEMP_MINIMA Ins tituto Nac ional de Meteorolog ia INME T E s tação Meteorológ ica Automátic a Itapira S ão P aulo (S P ) Ins tituto Nacional de Meteorolog ia INME T E s tação Meteorológ ica C onv encional F ranca S ão P aulo (S P ) P recipitação (mm) P recipitação (mm) 1S ET14 4S ET14 7S ET14 1S ET14 13S ET14 16S ET14 19S ET14 22S ET14 25S ET14 28S ET14 1OUT14 4OUT14 7OUT14 1OUT14 13OUT14 16OUT14 19OUT14 22OUT14 25OUT14 28OUT14 31OUT14 3NOV14 6NOV14 9NOV14 12NOV14 15NOV14 18NOV14 21NOV14 24NOV14 27NOV14 3NOV14 3DEZ14 6DEZ 14 9DEZ14 12DEZ14 15DEZ 14 18DEZ14 21DEZ 14 24DEZ 14 27DEZ14 3DEZ 14 Temperatura ( C) Ins tituto Nac ional de Meteorolog ia INME T E s taç ão Meteorológ ic a Automátic a C as a B ranca S ão P aulo (S P ) Precipitação (mm) TEMP_MA XIMA 2DEZ14 TEMP_MA XIMA 28NOV14 24NOV14 NOV14 16NOV14 12NOV14 PRECIP_DIA RIA 8NOV14 PRECIP_DIA RIA 4NOV14 31OUT14 27OUT14 23OUT14 19OUT14 15OUT14 11OUT14 7OUT14 3OUT14 29SET14 25SET SET SET14 1S ET14 4S ET14 7S ET14 1S ET14 13S ET14 16S ET14 19S ET14 22S ET14 25S ET14 28S ET14 1OUT14 4OUT14 7OUT14 1OUT14 13OUT14 16OUT14 19OUT14 22OUT14 25OUT14 28OUT14 31OUT14 3NOV14 6NOV14 9NOV14 12NOV14 15NOV14 18NOV14 21NOV14 24NOV14 27NOV14 3NOV14 3DEZ14 6DEZ14 9DEZ14 12DEZ14 15DEZ14 18DEZ14 21DEZ14 24DEZ14 27DEZ14 3DEZ14 Temperatura ( C) SET14 9SET14 5SET14 1SET14 Temperatura ( C) Gráfico 4 Estações meteorológicas do INMET em São Paulo 5 TEMP_MINIMA T E M P _ M IN IM A 22

26 Tabela 4 Monitoramento agrometeorológico no período de setembro a dezembro/14, com possíveis impactos de acordo com as fases* do café em São Paulo *(F)=floração; (CH)=formação dos chumbinhos; (EF)=expansão dos frutos; (GF)=granação dos frutos; (M)=maturação; (C)=colheita. Bahia O mapeamento do café no estado da Bahia é apresentado abaixo com a respectiva divisão das regiões produtoras de café e a localização das estações meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia INMET, utilizadas no monitoramento. Mapa 5 Mapeamento do café na Bahia As precipitações que ocorreram em outubro e, principalmente, em novembro beneficiaram a florada da safra 15 em todas as regiões produtoras (Figuras 2 e 3). Em dezembro, as condições climáticas também foram favoráveis às lavouras na maioria das regiões produtoras do estado (Figura 4). No gráfico 5, através de estações meteorológicas localizadas no centro, na região do Planalto e ao sul da região do Atlântico, verificouse a ocorrência de chuvas principalmente no final de outubro e ao longo dos meses de novembro e dezembro. Mesmo com as precipitações tendo ocorrido abaixo da média no extremo sul do estado no último mês, elas foram suficientes para a manutenção da umidade no solo e o início da frutificação da maior parte das lavouras. Na Tabela 5, verificase o monitoramento agrometeorológico na Bahia. 23

27 1SET14 4SET14 7SET14 1SET14 13SET14 16SET14 19SET14 22SET14 25SET14 28SET14 1OUT14 4OUT14 7OUT14 1OUT14 13OUT14 16OUT14 19OUT14 22OUT14 25OUT14 28OUT14 31OUT14 3NOV14 6NOV14 9NOV14 12NOV14 15NOV14 18NOV14 21NOV14 24NOV14 27NOV14 3NOV14 3DEZ14 6DEZ14 9DEZ14 12DEZ14 15DEZ14 18DEZ14 21DEZ14 24DEZ14 27DEZ14 3DEZ14 Temperatura ( C) PRECIP_DIA RIA T E M P _ M A X IM A TEMP_MA XIMA 3DEZ 14 22DEZ 14 26DEZ 14 14DEZ 14 18DEZ 14 6DEZ 14 1DEZ 14 28NOV14 2DEZ 14 NOV14 24NOV Ins tituto Nacional de Meteorolog ia INME T E s taç ão Meteorológica Automátic a P iatã B ahia (B A) P recipitação (mm) 3DEZ 14 22DEZ 14 26DEZ 14 14DEZ 14 18DEZ 14 6DEZ 14 1DEZ 14 28NOV14 2DEZ 14 NOV14 24NOV14 12NOV14 16NOV14 8NOV14 31OUT 14 4NOV14 23OUT 14 27OUT 14 15OUT14 19OUT P recipitação (mm) T E M P _ M A X IM A 12NOV14 16NOV14 8NOV14 31OUT 14 4NOV14 23OUT 14 27OUT14 P R E C IP _ D IA R IA 15OUT 14 19OUT14 7OUT14 11OUT 14 29S ET 14 3OUT 14 21S ET 14 25S ET14 13S ET 14 17S ET14 5S ET 14 9S ET14 1S ET14 Temperatura ( C ) P recipitação (mm) P R E C IP _ D IA R IA 7OUT14 11OUT14 29S ET 14 3OUT14 21S ET 14 25S ET 14 13S ET 14 17S ET 14 5S ET 14 9S ET14 1S ET14 Temperatura ( C) Gráfico 4 Estações meteorológicas do INMET na Bahia Ins tituto Nac ional de Meteorolog ia INME T E s taç ão Meteorológ ic a C onv encional G uarating a B ahia (B A) T E M P _ M IN IM A Ins tituto Nac ional de Meteorolog ia INME T E s tação Meteorológ ica C onv encional Ituaç ú B ahia (B A) T E M P _ M IN IM A TEMP_MINIMA 24

28 Tabela 5 Monitoramento agrometeorológico no período de outubro a dezembro/14, com possíveis impactos de acordo com as fases* do café na Bahia *(F)=floração; (CH)=formação dos chumbinhos; (EF)=expansão dos frutos; (GF)=granação dos frutos; (M)=maturação; (C)=colheita. ** Região irrigada. Rondônia O mapeamento em Rondônia é apresentado abaixo. Mapa 6 Mapeamento do café em Rondônia As chuvas entre setembro a dezembro (Figuras 1 a 4) beneficiaram as lavouras que estiveram no período de floração, formação de chumbinhos e expansão dos frutos. Na Tabela 6, verificase o monitoramento agrometeorológico em Rondônia. Tabela 6 Monitoramento agrometeorológico no período de setembro a dezembro/14, com possíveis impactos de acordo com as fases* do café em Rondônia *(F)=floração; (CH)=formação dos chumbinhos; (EF)=expansão dos furtos; (GF)=granação dos frutos; (M)=maturação; (C)=colheita. 25

29 Espírito Santo O mapeamento no Espírito Santo é apresentado abaixo. Mapa 7 Mapeamento do café no Espírito Santo A baixa precipitação, de até 25 mm, que ocorreu no mês de setembro na maior parte do estado desfavoreceu a ocorrência de floradas da safra 15 (Figura 1). Já nos meses seguintes, as condições estiveram mais favoráveis ao desenvolvimento das lavouras. No mês de outubro, houve maiores volumes de precipitação no norte do estado. Já, em novembro e em dezembro, as chuvas foram mais intensas ao sul (Figuras 2 a 4). Com exceção do mês de setembro, que teve poucas chuvas em todo o estado, os demais meses foram favoráveis à floração, à formação dos chumbinhos e ao início da expansão dos frutos da maioria das lavouras. Mesmo com as precipitações tendo ocorrido abaixo da média em novembro e dezembro, as temperaturas máximas não foram tão elevadas e a umidade do solo foi suficiente para o início da frutificação na maior parte das áreas produtoras. Na Tabela 7, verificase o monitoramento agrometeorológico no Espírito Santo. Tabela 7 Monitoramento agrometeorológico no período de outubro a dezembro/14, com possíveis impactos de acordo com as fases* do café para a região sul do estado *(F)=floração; (CH)=formação dos chumbinhos; (EF)=expansão dos frutos; (GF)=granação dos frutos; (M)=maturação; (C)=colheita. 26

30 7. Receita bruta do café A receita bruta faz parte do trabalho da Conab de geração e difusão do conhecimento e, tem como uma de suas finalidades, conhecer o desempenho econômico dos produtores rurais brasileiros. O estudo estima os volumes mensais de comércio com base no calendário da colheita, observado nos estados produtores e nas informações publicadas por entidades que divulgam análises e dados conjunturais da situação da comercialização e do abastecimento e, a partir dos preços mensais recebidos pelos produtores, calcula a receita bruta mensal, por produto e por estado. As informações sobre produção são divulgadas no Boletim de Acompanhamento da Safra Brasileira de Café, publicado pela Conab. Para alguns estados, em anos anteriores a última safra, foram utilizados também dados similares publicados no Levantamento Sistemático de Produção Agrícola do IBGE. Dentre a cesta de produtos estudados, o café tem grande relevância e está presente em 15 estados brasileiros, sendo que Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo, em 14, representam 89,88% da receita bruta do café. Tabela 8 Receita bruta do café Região/Estado REGIÃO NORTE Acre Pará Rondônia REGIÃO NORDESTE Bahia Ceará Pernambuco REGIÃO CENTROOESTE Distrito Federal Goiás Mato Grosso do Sul Mato Grosso REGIÃO SUDESTE Espirito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo REGIÃO SUL Paraná BRASIL SAFRA , , , , , ,5 2., , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , 8.152,48 9.1,89 6., , , ,89 4.7, , , , , , ,3 2.97, , , , , , , , , ,8 4.98, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,82 27

31 8. Preços do café beneficiado Tabela 9 Preços de café arábica (6 kg) no Paraná Período 12/13 1/14 2/14 3/14 4/14 5/14 6/14 7/14 8/14 9/14 1/14 11/14 12/14 Paraná Cornélio Procópio Londrina Paranavaí Rolândia 235, 251,5 38,75 415, 2,5 2, 368,75 368,75 412, 412,5 454, 426,25 425, 196,75 211,46 268,75 363,75 361,25 354, 325,5 333,5 369, 365,75 8,5 39, 373,75 216,75 224, 283, 5, 39,45 396,12 355,81 355,95 39, 388,5 431,52 394,5 391, 213, 242,3 31,43 393,7 379,55 393,4 357,75 361,95 39, 391,75 433,67,25 399, Fonte: Conab. Tabela 1 Preços de café arábica (6 kg) em Minas Gerais Período 12/13 1/14 2/14 3/14 4/14 5/14 6/14 7/14 8/14 9/14 1/14 11/14 12/14 Minas Gerais Araguari Campos Altos Capelinha Caratinga 265,5 286,27 37,4 454,77 448,97 434,76 398,12 384,1 432,78 432,46 478,73 481,17 477,51 266,49 292, 367,46 453, 447,14 432,81 388,36 381,3 425,97 437,21 481,66 462,89 444,54 257,74 276,89 36, 424,16 6,59 389, 354,15 367,5 394,16 395, 439,83 416,25 41, 26, 272, 361,25 446,25 438,49 423, 382,5 382,5 4, 422,5 468,1 462,5 435, Fonte: Conab. 28

32 Tabela 11 Preços de café arábica (6 kg) em Minas Gerais Período 12/13 1/14 2/14 3/14 4/14 5/14 6/14 7/14 8/14 9/14 1/14 11/14 12/14 Minas Gerais Guaxupé Manhuaçu Monte Carmelo Patrocínio 263,29 284,85 368,86 433,63 437,74 426,88 392,27 382,98 428, ,65 478,73 472,14 257,74 284,52 373,75 437,86 432,5 417, 381,25 382,5 419, 421,22 476, 473,75 457,5 265,5 286,27 37,4 454,77 448,97 434,76 398,12 384,1 432,8 432,32 478,73 481,17 477,51 264,83 282,35 368,48 442,41 451,66 438,65 396,49 376,15 427,99 432,46 478,73 481,17 477,51 Fonte: Conab. Tabela 12 Preços de café arábica (6 kg) em Minas Gerais Período 12/13 1/14 2/14 3/14 4/14 5/14 6/14 7/14 8/14 9/14 1/14 11/14 12/14 Minas Gerais Piumhi São Sebastião do Paraíso Varginha 265, 28,64 371,88 434,52 431,36 422, 38,86 377,52 4, 4, 482,24 452,5 422,58 263,2 28,57 365,63 433,42 433,82 421,57 392,5 385,91 424,5 435,14 475,36 462,5 466, ,35 367,7 442,49 442,49 432,62 396,95 388,9 431, 434, 474,9 471, 467,5 Fonte: Conab. 29

33 Tabela 13 Preços de café arábica (6 kg) na Bahia Bahia Período 12/13 1/14 2/14 3/14 4/14 5/14 6/14 7/14 8/14 9/14 1/14 11/14 12/14 Barreiras Vitória da Conquista 257,5 276,5 343,75 439,97 441,25 428, 396,25 389,13 4,5 443,75 486, 461,25 47, 243,75 263, 33, 45, 41, 392, 342,5 351,25 39, 39, 43, 38, 475, Fonte: Conab. Tabela 14 Preços de café arábica (6 kg) em São Paulo Período 12/13 1/14 2/14 3/14 4/14 5/14 6/14 7/14 8/14 9/14 1/14 11/14 12/14 São Paulo Garça Matão Parapuã 248,25 266,6 352,5 43,25 432,5 438, 381,25 381,25 41, 447,5 488, 56,25 52,5 254,25 274,95 351,25 433,75 43,25 433, 395, 392,5 414, 4, 482, 495, 495, 253,75 274,94 341, 431,25 428,75 446, 8,75 398,75 6, 415, 484, 5, 495,13 Fonte: Conab. 3

34 Tabela 15 Preços de café arábica (6 kg) em São Paulo Período 12/13 1/14 2/14 3/14 4/14 5/14 6/14 7/14 8/14 9/14 1/14 11/14 12/14 São Paulo Pedregulho Pindamonhangaba Piraju 255,25 269,96 357,5 443,75 435, 436, 412,5 3,75 424, 437,5 479, 475, 495, 248,75 262,28 348,75 428,75 425, 448, 412,5 6,25 8, 4, 482, 5, 5, 252,5 267,8 352,5 433,75 423,75 443, 6,25 2,5 41,7 439,83 492, 49, 49, Fonte: Conab. Tabela 16 Preços de café conilon (6 kg) no Espírito Santo Período 12/13 1/14 2/14 3/14 4/14 5/14 6/14 7/14 8/14 9/14 1/14 11/14 12/14 Espírito Santo Jaguaré Nova Venécia São Gabriel da Palha 7,5 9, 218,75 237,5 241,25 234, 219,25 227,5 232, 236,25 247, 257,5 257,5 212,5 214, 229, 244, 245, 239, 228,75 23,5 234, 238, 25,6 264,75 262,75 212,5 214, 229, 247,5 242,5 239, 222,25 23,5 236,44 237,5 249,6 26, 263,5 Fonte: Conab. 31

35 Tabela 17 Preços de café conilon em Rondônia (6 kg) Período 12/13 1/14 2/14 3/14 4/14 5/14 6/14 7/14 8/14 9/14 1/14 11/14 12/14 Rondônia Alta Floresta D.Oeste Alvorada D.Oeste 155, 184, 198,75 5, 8,75 195, 187,5 193,75 197, 196,25 1,25 1,25 S/C 181,25 191, 1,25 212,75 222,5 21, 196,25 195, 195,, 21, 2, 217,5 Cacoal Machadinho D.Oeste 167,5 186, 1,25 217,5 218,75 215, 211,25 6,25 198, 1,25 5, 7,5 213,75 16, 172, 18, 185, 19, 5, 8,25 19, 194, 197,5 197, 5, 6,25 Fonte: Conab. Tabela 18 Preços de café conilon em Rondônia (6 kg) Rondônia Período 12/13 1/14 2/14 3/14 4/14 5/14 6/14 7/14 8/14 9/14 1/14 11/14 12/14 Ministro Andreazza Ouro Preto do Oeste Rolim de Moura São Miguel do Guaporé 167,5 186, 1,25 217,5 218,75 215, 211,25 6,25 198, 1,25 5, 7,5 213,75 17, 17, 173,5 199,25 21, 7, 187,5 19, 195, 197,5 3, 211,25 215, 155, 184, 195, 19, 2,5 8, 5, 195, 198, 196, 199,8 8,75 215, 214, 21, 198,75 196,25, 8, 21, 8,75 3, 1,25 5, 8,75 213,75 Fonte: Conab. 32

36 9. Crédito rural Tabela 19 Financiamentos de custeio de lavoura a produtores e cooperativas R$ Milhões Região/Unidade de Federação CentroOeste DF GO MT MS Nordeste BA MA RN Norte RO TO Sudeste ES MG RJ SP Sul PR RS TOTAL Contratos Recursos Área (mil ha) , , , , ,71 1 5,1 6 3, , , , , , , , , , ,82 2 3, ,6 Fonte: Bacen/Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor) CRÉDITO RURAL Gráfico 5 DistribuiçãoDistribuição Percentual do Custeio de CAFÉ Lavoura a Produtores e Cooperativas Percentual do Custeio de Lavoura a Produtores e Cooperativas Posição: 3/11/14 Posição: 3/12/14 Norte,26% Nordeste 3,59% CentroOeste,37% Sul 1,2% Sudeste 94,76% 33

37 1. Exportações Tabela Exportação brasileira de café CAFÉ jan/de z 13 jan/de z 14 QUANT. QUANT. s acas 6kg s acas 6k g 14/ , ,67 ESTADOS UNIDOS ,66 JAPÃO ,91 CANADÁ ,85 MÉXICO ,44 TURQUIA ,27 RÚSSIA ,88 ARGENTINA ,51 CORÉIA DO SUL ,57 LÍBANO ,87 Subtotal ,59 OUTROS ,33 UE28 Fonte: A grostat Brasil, a partir de dados da SECEX/MDIC Elaboração: MAPA/SRI/DPI Gráfico 6 Exportação brasileira de café (em mil kg) Fonte: AgroSat Brasil/SECEX/MDIC. 34

38 11. Tabelas e gráficos dos resultados obtidos no levantamento Tabela 21 Comparativo de área em produção, produtividade e produção Café total (arábica e conilon) ÁREA EM PRODUÇÃO (ha) REGIÃO/UF PRODUTIVIDADE (sc/ha) (a) (b) (b/a) (c) PRODUÇÃO (mil sacas beneficiadas) (d) (d/c) Inferior Superior Inferior Superior (f) (e) Inferior (f/e) Superior Inferior Superior 8,2 NORTE 9.381, 9.381, 17,1 17,48 18,51 2, 8, , 1.579, ,1 2,2 RO 86.4, 86.4, 17,18 17,57 18,66 2,3 8, , ,1 1.64,5 2,3 8,6 PA 4.377, 4.377, 15,7 15,67 15,67 () () 68,7 68,6 68,6 () () , ,5 2,6 16,47 15,94 16,86 (3,) 2, , , ,1 (,7) 5, , ,5 2,6 16,47 15,94 16,86 (3,) 2, , , ,1 (,7) 5, Cerrado , , (6,3) 36,34 38,1,46 4,9 11,3 435,1 427,3 453,7 (1,8) 4,3 Planalto , , 1,9 9,2 9,52 1 5,5 12, 896,2 963,1 1.22,7 7,5 14,1 32.6, ,5 8,1 31,9 27,35 28,75 (14,3) (9,9) 1., 963,3 1.12,7 (7,4) (2,6) , ,8 15,33 16,92 17,58 1, 14,7 2,4 444,3 461,5 1,4 14,7 NORDESTE BA Atlântico CENTROOESTE MT.115, GO SUDESTE MG 8,25 165, , ,8 38,55 45,36 48,16 17,7 24,9 236,6 278,4 295,6 17,7 24, , ,7.115, (1,5) 24,58 23,89 25,22 (2,8) 2,6.33, ,3.754,9 (4,3) 1,1 8,24 8,25 165,8 165, , , (2,2) 22,76 23,33 24,62 2,5 8, , , ,,3 5,9 Sul e CentroOeste , , (4,8) 21,56 21,29 22,48 (1,) 4,3 1.83, , 1.724, (6,) (,7) Triângulo, Alto Paranaiba e Noroeste , , (2,9) 33,6 28,75 3,35 (13,) (8,2) 5.765, , 5.1, (15,5) (1,8) Zona da Mata, Rio Doce e Central , , 3, 18,64 23,66 24,97 26,9 34, 5.34, , 7.3, 3,7 38, , , (2,7) 22,6 21,99 23,23 (,3) 5, , 789, (3,) 2, , ,,5 29,56 26,22 27,77 (11,3) (6,) 12.85, , ,5 (1,9) (5,6) Norte, Jequitinhonha e Mucuri ES RJ , , 22,87 22,87 22,87 292,3 292,4 292,4 SP , ,7 (2,7) 22,98 21,55 22,65 (6,) (1,4) 4.588, ,4 4.1, (8,8) (4,1) , 42.3, 27,2 16,8 23,64 26,,7 54,8 558,6 1., 1.1, 79, 96, , 42.3, 27,2 16,8 23,64 26,,7 54,8 558,6 1., 1.1, 79, 96, , , 1,53 1,53 1,53 132,5 132,6 132, , ,5 1,6 16,72 16,52 17,49 (1,) 4, , , ,2,4 6,3 CENTROSUL , ,5 (,9) 24,29 23,77 25,12 (2,1) 3, ,9.43, ,4 (3,) 2,5 BRASIL , , (,6) 23,29 22,79 24,9 (2,1) 3, , , ,2 (2,7) 2,8 SUL PR OUTROS NORTE/NORDESTE Fonte: Conab. Nota: Estimativa em janeiro/15. Tabela 22 Comparativo de área em produção, produtividade e produção Café arábica ÁREA EM PRODUÇÃO (ha) REGIÃO/UF NORDESTE PRODUTIVIDADE (sc/ha) (a) (b) (b/a) (c) PRODUÇÃO (mil sacas beneficiadas) (d) (d/c) Inferior Superior Inferior Superior (f) (e) Inferior (f/e) Superior Inferior Superior , , 1, 11,96 12,37 13,13 3, 9, ,3 1.39, ,4 4,4 1, , , 1, 11,96 12,37 13,13 3, 9, ,3 1.39, ,4 4,4 1,9 Cerrado , , (6,3) 36,34 38,1,46 4,9 11,3 435,1 427,3 453,7 (1,8) 4,3 Planalto , , 1,9 9,2 9,52 1 5,5 12, 896,2 963,1 1.22,7 7,5 14,1 24,7 238,6 28,4 297,6 17,5 24,7 2, 2, 2, BA CENTROOESTE 6.271, ,8 38,4 44,71 47,45 17,5 MT 135, 135, 14,81 14,81 14,81 GO 6.136, ,8 38,55 45,36 48,16 17,7 24,9 236,6 278,4 295,6 17,7 24, , ,7 (1,8) 22,38 22,53 23,82,7 6,4 3.84, , ,4 (1,2) 4, , , (2,2) 22,77 23,29 24,58 2,3 8, , , 23.61, 5,7 Sul e CentroOeste , , (4,8) 21,56 21,29 22,48 (1,) 4,3 1.83, , 1.724, (6,) (,7) Triângulo, Alto Paranaiba e Noroeste , , (2,9) 33,6 28,75 3,35 (13,) (8,2) 5.765, , 5.1, (15,5) (1,8) Zona da Mata, Rio Doce e Central , , 3,2 18,53 23,58 24,89 27,3 34, , , 7.84, 31,3 38,6 3., 29.35, (2,8) 22,5 21,36 22,56 (3,1) 2,3 666, 627, 662, (5,9) (,6) ES , , 1,4 19,3 18,99,56 (,) 8, ,7 2.89, 3.13, 1,2 9,6 RJ , , 22,87 22,87 22,87 292,3 292,4 292,4 SP , ,7 (2,7) 22,98 21,55 22,65 (6,) (1,4) 4.588, ,4 4.1, (8,8) (4,1) , 42.3, 27,2 16,8 23,64 26,,7 54,8 558,6 1., 1.1, 79, 96, , 42.3, 27,2 16,8 23,64 26,,7 54,8 558,6 1., 1.1, 79, 96, , 1.862, 8,52 8,53 8,53 92,5 92,6 92, , , 1, 11,96 12,37 13,13 3, 9, ,3 1.39, ,4 4,4 1,9 CENTROSUL , ,5 (1,1) 22,32 22,67 23,99 1,6 7, , , ,,4 6,3 BRASIL , ,5 (1,) 21,45 21,79 23,6 1,6 7, , ,2 34.,,6 6,5 SUDESTE MG Norte, Jequitinhonha e Mucuri SUL PR OUTROS NORTE/NORDESTE Fonte: Conab. Nota: Estimativa em janeiro/15. 35

39 Tabela 23 Comparativo de área em produção, produtividade e produção Café conilon ÁREA EM PRODUÇÃO (ha) REGIÃO/UF PRODUTIVIDADE (sc/ha) (a) (b) (b/a) (c) PRODUÇÃO (mil sacas beneficiadas) (d) (d/c) Inferior Superior Inferior Superior (f) (e) Inferior (f/e) Superior Inferior Superior 8,2 NORTE 9.381, 9.381, 17,1 17,48 18,51 2, 8, , 1.579, ,1 2,2 RO 86.4, 86.4, 17,18 17,57 18,66 2,3 8, , ,1 1.64,5 2,3 PA NORDESTE BA Atlântico CENTROOESTE MT SUDESTE MG 8, , 4.377, 15,7 15,67 15,67 () () 68,7 68,6 68,6 () () 32.6, ,5 8,1 31,9 27,35 28,75 (14,3) (9,9) 1., 963,3 1.12,7 (7,4) (2,6) 32.6, ,5 8,1 31,9 27,35 28,75 (14,3) (9,9) 1., 963,3 1.12,7 (7,4) (2,6) 32.6, ,5 8,1 31,9 27,35 28,75 (14,3) (9,9) 1., 963,3 1.12,7 (7,4) (2,6) 19.98, 19.98, 8, 8, 8, 163,8 163,9 163, , 19.98, 8, 8, 8, 163,8 163,9 163, , , () 34,55 29,93 31,47 (13,) (8,9) 1.246, , ,5 (13,5) (9,) , , (2,) 22,8 26,7 27,51 18,1 24,6 297,4 344, 363, 15,7 22,1 Zona da Mata, Rio Doce e Central 8.755, 8.578, (2,) 22,8 26,11 27,51 18,3 24,6 193,3 224, 236, 15,9 22,1 Norte, Jequitinhonha e Mucuri 4.714, 4.619, (2,) 22,8 25,98 27,5 17,6 24,5 14,1 1, 127, 15,3 22, , , 35, ,65 (14,3) (9,9) 9.949, 8.521, ,5 (14,3) (1,) ES OUTROS 1.725, 1.725, 23,19 23,19 23,19,,, NORTE/NORDESTE , ,5 2,1 21,3,25 21,38 (3,7) 1, , 2.543, 2.685,8 (1,7) 3,9 CENTROSUL , , () 32,88 28,55 3, (13,) (8,8) 1.41,2 9.29, ,4 (13,3) (8,9) BRASIL , ,5,5 29,54 26,18 27,53 (11,) (6,8) 13.36, , ,2 (1,9) (6,3) Fonte: Conab. Nota: Estimativa em janeiro/15. Tabela 24 Comparativo de área em formação, em produção e total Café total (arábica e conilon) ÁREA EM FORMAÇÃO (ha) REGIÃO/UF ÁREA EM PRODUÇÃO (ha) ÁREA TOTAL (ha) (a) (b) (b/a) (c) (d) (d/c) (e) (f) (f/e) NORTE 8.15, 8.15, 9.381, 9.381, , , RO 8., 8., 86.4, 86.4, 94.44, 94.44, PA 65, 65, 4.377, 4.377, 4.442, 4.442, , ,4 (11,2) , ,5 2, , ,9 1,4 (11,2) NORDESTE BA , ,4 Cerrado 3.8, 3.8, , ,5 2, , ,9 1, , , (6,3) , 15.34, (4,8) Planalto 4.187, ,4 Atlântico 5.255, 3.763, , , 1, ,4 15.2,4 1,8 32.6, ,5 8, , 38.99, , 3.254, 3, , , , ,8 MT 1.683, 1.683,.115,.115, , , GO 1.571, 1.571, 6.136, ,8 7.77,8 7.77, , , 11, , ,7 48, , ,7 6.3, , 13, , , (2,2) , ,,6 1.48, , 24, , , (4,8) , ,,8 Triângulo, Alto Paranaiba e Noroeste , , 3, , , (2,9).532, 3.458, 1,5 Zona da Mata, Rio Doce e Central , , (15,6) , , 3, , , () CENTROOESTE SUDESTE MG Sul e CentroOeste Norte, Jequitinhonha e Mucuri (28,4) 1.921, 2.327, 21, , , (2,7) , , (1,5) ES , 42.57, 1, , , , , RJ , , , , SP 12.35, , 1, , ,7 (2,7) , 6.842,7 (2,4) , 1.6, (52,4) , 42.3, 27, , 52.9, (4,7) , 1.6, (52,4) , 42.3, 27, , 52.9, (4,7) 483, 483, , , 13.7, 13.7, , ,4 (7,) 234.3, ,5 1, , ,9 CENTROSUL , 33.23, 6, , ,5 (1,) , ,5 BRASIL , ,4 5, , , (,7) , ,4 SUL PR OUTROS NORTE/NORDESTE,9 Fonte: Conab. Nota: Estimativa em janeiro/15. 36

40 Tabela 25 Comparativo de área em formação, em produção e total Café arábica ÁREA EM FORMAÇÃO (ha) REGIÃO/UF NORDESTE BA Cerrado Planalto ÁREA EM PRODUÇÃO (ha) ÁREA TOTAL (ha) (a) (b) (b/a) (c) (d) (d/c) (e) (f) (f/e) 8.7,4 8.7, , , 1, , ,4 8.7,4 8.7, , , 1, , ,4,9,9 3.8, 3.8, , , (6,3) , 15.34, (4,8) 1,9 1, , , , , ,4 15.2, , 1.621, 6.271, , , ,8 MT 5, 5, 135, 135, 185, 185, GO 1.571, 1.571, 6.136, ,8 7.77,8 7.77, , , 11, , ,7 48, , , , , 13, , , (2,2) , ,,6 1.48, , 24, , , (4,8) , ,,8 Triângulo, Alto Paranaiba e Noroeste , , 3, , , (2,9).532, 3.458, 1,5 Zona da Mata, Rio Doce e Central , , (15,7) , , 3, , , () 27,4 CENTROOESTE SUDESTE MG Sul e CentroOeste 1.577, 2.9, ES Norte, Jequitinhonha e Mucuri , , 3., 29.35, (2,8) , , (1,3) (4,4) , , , , RJ (,4) , , , , SP 12.35, , 1, , ,7 (2,7) , 6.842,7 (2,4) , 1.6, (52,4) , 42.3, 27, , 52.9, (4,7) , 1.6, (52,4) , 42.3, 27, , 52.9, (4,7) 465, 465, 1.862, 1.862, , , 8.7,4 8.7, , , 1, , ,4,9 CENTROSUL , , 6, , ,5 (1,3) , ,5 () BRASIL , ,4 6, , ,5 (1,1) , ,9 SUL PR OUTROS NORTE/NORDESTE Fonte: Conab. Nota: Estimativa em janeiro/15. Tabela 26 Comparativo de área em formação, em produção e total Café conilon ÁREA EM FORMAÇÃO (ha) REGIÃO/UF ÁREA EM PRODUÇÃO (ha) ÁREA TOTAL (ha) (a) (b) (b/a) (c) (d) (d/c) (e) (f) (f/e) NORTE 8.15, 8.15, 9.381, 9.381, , , RO 8., 8., 86.4, 86.4, 94.44, 94.44, PA 65, 65, 4.377, 4.377, 4.442, 4.442, 5.255, 3.763, (28,4) 32.6, ,5 8, , 38.99,5 3, 5.255, 3.763, (28,4) 32.6, ,5 8, , 38.99,5 3, 5.255, 3.763, (28,4) 32.6, ,5 8, , 38.99,5 3, 1.633, 1.633, 19.98, 19.98, , , 1.633, 1.633, 19.98, 19.98, , , 26.84, , 4, , , , ,,3 NORDESTE BA Atlântico CENTROOESTE MT SUDESTE MG 48,2 984, 98, (7,7) , , (2,) , 14.15, (2,4) Zona da Mata, Rio Doce e Central 6, 59, (7,8) 8.755, 8.578, (2,) 9.395, 9.168, (2,4) Norte, Jequitinhonha e Mucuri 344, 318, (7,6) 4.714, 4.619, (2,) 5.58, 4.937, (2,4) 25.1, , , , , , 18, 18, 1.725, 1.725, 1.743, 1.743, NORTE/NORDESTE 13.36, , (11,2) , ,5 2, , ,5,8 CENTROSUL , 28.97, 4, , , () , ,,3 BRASIL 41.95,.856, (,6) , ,5, , ,5,4 ES OUTROS 5,3,4 Fonte: Conab. Nota: Estimativa em janeiro/15. 37

41 Tabela 27 Comparativo de parque cafeeiro em formação, em produção e total Café total (arábica e conilon) PARQUE CAFEEIRO REGIÃO/UF EM FORMAÇÃO (mil covas) EM PRODUÇÃO (mil covas) TOTAL (mil covas) (a) (b) (b/a) (c) (d) (d/c) (e) (f) (f/e) NORTE , , , , , ,4 RO 12.51, 12.51, , , , ,4 PA 143, 143, 9.752, 9.752, 9.895, 9.895, ,5 (1,) , ,3 (1,6) 2.664, ,3 (21,2) (1,) NORDESTE BA , , ,3 (1,6) 2.664, ,3 (21,2) Cerrado.246,.246, , ,4 3, , ,4 (23,6) Planalto 14.76, , , ,9 13, , ,9 6,3 Atlântico , , , ,5, , ,4 12,8 CENTROOESTE (28,5) 11.75, , , , , ,7 MT 3.91,2 3.91, , ,5 5.8,7 5.8,7 GO 7.849, 7.849, , , , , , ,8 11, , ,3 48, , ,1,7 SUDESTE MG , , 14, , , (2,2) , ,,9 Sul e CentroOeste , , 24, , , (4,8) , , 1,5 Triângulo, Alto Paranaiba e Noroeste , , 3, , , (2,9) , , Zona da Mata, Rio Doce e Central 2.215, , (15,6) , , 3, , , (,6) (2,7) (1,3) 6.726, 8.143, ES , , RJ SP , ,8 72.1, 34., 72.1, 34., 1.313, , , , , ,3 Norte, Jequitinhonha e Mucuri SUL PR OUTROS NORTE/NORDESTE CENTROSUL BRASIL 21, , 11.97, , , , , , , (52,8) 17.5, 137., (52,8) 17.5, 137., , ,7 (79,) , , , 6, , , 1, ,9 (,3) 2, , 11.5, , , , , , ,8 27, , 171., (4,8) 27, , 171., (4,8) , ,5 (7,6) , , ,8 (,7) , ,8, , (1,4) , , (,9) (15,3) Fonte: Conab. Nota: Estimativa em janeiro/15. Tabela 28 Comparativo de parque cafeeiro em formação, em produção e total Café arábica PARQUE CAFEEIRO REGIÃO/UF EM FORMAÇÃO (mil covas) EM PRODUÇÃO (mil covas) TOTAL (mil covas) (a) (b) (b/a) (c) (d) (d/c) (e) (f) (f/e) 35.6,6 35.6, , ,3 11,2 3.5, ,9 1, 35.6,6 35.6, , ,3 11,2 3.5, ,9 1, Cerrado.246,.246, , ,4 3, , ,4 2,4 Planalto 14.76, , , ,9 13, , ,5 12,4 NORDESTE BA CENTROOESTE 7.964, , , ,4 37.6,3 37.6,3 MT 115,9 115,9 325,4 325,4 441,3 441,3 GO 7.849, 7.849, , , , , , ,8 11, , ,3 48, , ,1,7 SUDESTE MG , , 14, , , (2,2) , , 1, Sul e CentroOeste , , 24, , , (4,8) , , 1,5 Triângulo, Alto Paranaiba e Noroeste , , 3, , , (2,9) , , Zona da Mata, Rio Doce e Central , , (15,7) , , 3, , , (,5) 5.521, 7.31, ES Norte, Jequitinhonha e Mucuri , , RJ SP , ,8 72.1, 34., 72.1, 34., 1.264, ,8 35.6,6 35.6,6 SUL PR OUTROS NORTE/NORDESTE 27,4 2, 9.61, 88.5, (2,8) , 95.81, (1,1) (5,) , , , , (,5) , , , , , , 498.5, ,8 (52,8) 17.5, 137., 27, , 171., (4,8) (52,8) 17.5, 137., 27, , 171., (4,8) 27.86, , , , , ,3 3.5, ,9 1, 11,2 CENTROSUL , ,7 6, , ,7 (,9) , ,4,5 BRASIL , ,1 6, , ,7 () , ,8 1,1 Fonte: Conab. Nota: Estimativa em janeiro/15. 38

42 Tabela 29 Comparativo de parque cafeeiro em formação, em produção e total Café conilon PARQUE CAFEEIRO EM FORMAÇÃO (mil covas) REGIÃO/UF EM PRODUÇÃO (mil covas) TOTAL (mil covas) (a) (b) (b/a) (c) (d) (d/c) (e) (f) (f/e) NORTE , , , , , ,4 RO 12.51, 12.51, , , , ,4 PA 143, 143, 9.752, 9.752, 9.895, 9.895, , ,9 (28,5) , ,5, , ,4 12, , ,9 (28,5) , ,5, , ,4 12, , ,9 (28,5) , ,5, , ,4 12, , , , , , , , , , , , , , 78.51, 3, , , 746.6, ,, , 3.178, , , NORDESTE BA Atlântico CENTROOESTE MT SUDESTE MG.7, , Sul e CentroOeste Triângulo, Alto Paranaiba e Noroeste , , (2,) Zona da Mata, Rio Doce e Central Norte, Jequitinhonha e Mucuri ES 2.239, CENTROSUL BRASIL 2.66, (7,7) (2,) 28.54, (2,5) 27.8, (2,5) 1.5, 1.112, (7,7) , , (2,) , , (2,5) , , 4, , , , ,,5 49, 49, 4.416, 4.416, 4.465, 4.465, 25.18, ,1 (14,2) , , , ,8 4,4 3, , , , ,4,3 (,8) 934.4, ,8 1, , ,2 1,3 OUTROS NORTE/NORDESTE (7,7) 48, , , , ,4 6,6 Fonte: Conab. Nota: Estimativa em janeiro/15. Gráfico 7 Participação percentual da produção de café por UF na safra 14 OUTROS,29% RJ,64% SP 12% PR 1,23% PA 5% RO 3,26% BA 5,24% MT,37% GO,52% ES 28,24% MG 49,93% Fonte: Conab. 39

43 Gráfico 8 Evolução da produção brasileira Café beneficiado Fonte: Conab. Legenda: (*) Ponto médio.

44 12. Referências bibliográficas consultadas Belan, L.L. et al. (11). Aspectos fisiológicos do cafeeiro Conilon: Uma abordagem sistemática. Nucleus.v.8, n.1. p Camargo, A. P.;Camargo, M.B.P. (1). Definição e esquematização das fases fenológicas do cafeeiro arábica nas condições tropicais do Brasil. Bragantia. 6 (1). p Chaves, A. R. M. (9). Aspectos fisiológicos do crescimento e da produção do cafeeiro. Tese de Doutorado. Universidade Federal de Viçosa. Minas Gerais. DaMatta, F.M. (3). Drought tolerance of two fieldgrown clones of Coffea canephora. Plant Sci p DaMatta, F.M. (4). Exploring drought tolerance in coffee: a physiological approach with some insights for plant breeding. Braz.J. Plant Physiol. 16(1), p.16. DaMatta, F. M.; Ramalho, J.D.C. (6). Impacts of drought and temperature stress on coffee physiology and production: a review. Braz.J. Plant.Physiol. 18 (1). p5581. Lima, A. L. et al. (2). Photochemical responses and oxidative stress in two clones of Coffea canephora under water deficit condicions. Environmental and Experimental Botany. 47. p Pinheiro, H. A. et al. (5). Drought tolerance is associated with rooting depth and stomatal control of water use in clones of Coffea canephora. Annals of Botany, 96. p Silva, V.A. (7). Caracterização fisiológica da tolerância seca em Coffea canephora: contribuição relativa do sistema radicular e da parte aérea.tese de Doutorado. Universidade Federal de Viçosa. Minas Gerais. Silva, V.A. et al. (1). Resposta Fisiológica de clone de café Conilon sensível adeficiência hídrica enxertado em portaenxerto tolerante. Pesquisa Agropecuária Brasileira. v.45, n.5. p Taiz, L.;Zeiger, E. (4).Fisiologia Vegetal. 3.ed. Artmed. Porto Alegre.719p. Meireles, E. J. L. et al. Café. In: Monteiro, J.E.B.A. Agrometeorologia dos Cultivos. O fator meteorológico na produção agrícola. Inmet. 1.ed. Brasília p. 41

45 Distribuição: Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Diretoria de Política Agrícola e Informações (Dipai) Superintendência de Informações do Agronegócio (Suinf) Gerência de Levantamento e Avaliação de Safras (Geasa) (61) /6264/221/623 / geasa@conab.gov.br

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