Gersina N. da R. Carmo Junior
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- Marcela Corte-Real Martini
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1 Gersina N. da R. Carmo Junior
2 Ao abrir uma lata, uma embalagem de leite, uma garrafa de cerveja ou de refrigerante, você pode estar entrando para a história da humanidade: ou por deixar um resíduo por longos anos na natureza ou por contribuir para uma vida melhor. Você decide de qual dos dois grupos quer fazer parte (Coleta Seletiva / DMLU 1990).
3 Coleta Seletiva É um sistema de recolhimento dos resíduos recicláveis inertes (papéis, plásticos, vidros e metais) e orgânicos (sobras de alimentos, frutas e verduras), previamente separados nas próprias fontes geradoras, com a finalidade de reaproveitamento e reintrodução no ciclo produtivo.
4 Residências (Bairros, Condomínios) Pontos Comerciais Indústrias (com ou sem certificação ambiental) Prestadores de Serviços Administração Pública Direta e Indireta
5 I-Para implantação da coleta seletiva Definir o tipo de resíduo; Efetuar a caracterização qualitativa e quantitativa e o balanço de massa (% de aproveitamento e de rejeito); -Quantificação dos recicláveis, orgânicos e outros; -Avaliação do potencial de recuperação do material reciclável (reciclável total e reciclável com valor comercial) e orgânicos; Definir a área de implantação, bem como as áreas de ampliação e área total de abrangência do Projeto;
6 I-Para implantação da coleta seletiva Pesquisa de mercado para os materiais reciclados, visando ainda: o reaproveitamento a reciclagem artesanal, semi-industrial ou a doação para instituições ou clubes de serviços. Campanha de divulgação/informação; Reuniões em bairros (associações, escolas e igrejas) disque-lixo, vídeos para empréstimo/cópia, etc.
7 ELABORAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO a) Definição do modelo de coleta seletiva ser adotado Os principais modelos de coleta seletiva são: Com entrega voluntária Porta a porta Catação autônoma Associação/Cooperativa de catadores Associação/Cooperativa de classificadores
8 Projeto de ação/estratégia do sistema, exemplo: Como será a coleta? coleta domiciliar e transporte para as centrais ou unidades de triagem e compostagem, ou coleta dos PEVs (postos de entrega voluntária) e transporte para as centrais de reciclagem. Os postos de entrega voluntária (PEVs) servem para a deposição de produtos, pela população, quando lhe convier; indiferentemente dos dias de coleta.
9 Aspectos positivos e negativos das modalidades de coleta seletiva.(pevs x Porta a Porta)
10 Projeto de ação/estratégia do sistema Quando adotado a reciclagem a identificação deve ser feita, usando os códigos de cores e suas respectivas nomeações baseadas na resolução CONAMA Nº 275/01. Lixeira vermelha - Plásticos Garrafas, sacos, sacolas, potes, tampas e utensílios domésticos Lixeira amarela - Metais Latas em geral, peças de alumínio, peças de cobre, chumbo, bronze, fios e pequenas sucatas
11 Projeto de ação/estratégia do sistema Lixeira verde - Vidros Garrafas, frascos em geral, potes e copos de qualquer cor Lixeira azul - Papéis Jornais, revistas, cadernos, papéis de escritório, embalagens e papelão
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13 b) Definição da Área de Abrangência do processo b1) Na coleta seletiva com entrega voluntária b2) Na coleta seletiva porta a porta C) Definição do Veículo de Coleta
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20 IV IMPLANTAÇÃO DO PROCESSO Mobilização dos atores envolvidos (comunidade, funcionários) Mobilização de equipamento e pessoal Distribuição de equipes de controle operacional Atribuição de responsabilidade sobre o controle dos diversos procedimentos operacionais e planilhamentos Implantação do processo ao nível de campo Monitoramento do processo Continuidade do processo de educação ambiental Avaliação do processo Adequação das não conformidades
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25 Aspectos Relacionados ao Pré Processamento do Material Reciclável Nível de mecanização do processo de recuperação Padrão de enfardamento e peso médio do fardo Forma de armazenamento (fardo/granel) Tempo máximo de armazenamento Forma de carregamento Divulgação dos produtos
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28 Vandalismo
29 d2) Na coleta Seletiva com Entrega Voluntária
30 d2) Na coleta Seletiva Porta a Porta
31 d2) Na coleta Seletiva Porta a Porta
32 Posto de Triagem Informal
33 Posto de Triagem Informal
34 Posto de Triagem Informal
35 VII- Principais Indicadores Para Acompanhamento Da Coleta Seletiva 1) Informações sobre o roteiro de coleta; 2) Peso total coletado (Kg ou Ton.) 3) Peso do material reciclável (Kg ou Ton.) 4) Peso dos rejeitos/descartes (Kg ou Ton.) 5) % de rejeitos/descartes (%) 6) Quilometragem percorrida por roteiro de coleta (Km) 7) Tempo de coleta por roteiro (h) 8) Receita de comercialização (R$) 9) Custo da coleta (R$) 10) Custo líquido de coleta (R$) 11) Custos unitários (R$/Kg ou Ton.) 12) Quantidade coletada/km percorrido (Kg ou Ton./Km) 13) Quantidade coletada/hora de coleta (Kg ou Ton./h) 14) Velocidade de coleta (Km/h)
36 Coleta Seletiva Vantagens mudança de valores/atividade da sociedade de consumo. contribuição decisiva em prol do meio ambiente. eliminação dos lixões e das doenças relacionadas com o lixo. maior flexibilidade do sistema de tratamento e disposição final. controle de desperdício. economia de energia e materiais, etc.
37 Atitudes Corretas - Conclusão BENEFÍCIOS À SAÚDE PÚBLICA BENEFÍCIOS AMBIENTAIS BENEFÍCIOS ECONÔMICOS BENEFÍCIOS SOCIAIS
38 Pensando no global e agindo no local a USP, criou em 1993, o Programa...
39 Atuação Gestão Compartilhada Nos campi: São Paulo, Bauru, Piracicaba, Ribeirão Preto, Pirassununga e São Carlos Conselho Acadêmico e Comitê Gestor Comissões nas Unidades Formação de Grupos de Trabalho Linhas de Ações Comunicação Gestão compartilhada Educação continuada Difusão de tecnologias
40 Educação Ambiental Incentivo à prática da compostagem Oficinas de papel reciclado Palestras e cursos Atividades lúdicas
41 Princípio dos 3 Rs Reduzir o consumo e o descarte de materiais. Canecas permanentes Reutilizar produtos antes de seu descarte. Feira de trocas Reciclar materiais descartados. Coleta seletiva
42 Mãos que criam...
43 Mãos que projetam...
44 Mãos que cuidam...
45 Mãos que reinventam os sonhos, que renovam a vida...
46 As mãos da USP agora também separam o material reciclável
47 Ampliação da Coleta Seletiva RECICLÁVEIS Plásticos Embalagens em geral Vasilhas e tampas Tubos de PVC Metais Latas de alumínio e aço Embalagens de marmitex Fios, arames e pregos Chapas e cantoneiras Vidros Garrafas e vidros planos Recipientes de alimentos, cosméticos, medicamentos e produtos de limpeza Vidros não contaminados Cacos protegidos Outros Embalagens longa vida Isopor limpos e secos
48 Ampliação da Coleta Seletiva PAPÉIS Sulfites Jornal Papelão Papel colorido
49 Ampliação da Coleta Seletiva LIXO COMUM Guardanapos Materiais orgânicos Lenços de papel Embalagens sujas Embalagens aluminizadas Esponjas Espelhos Cerâmicas e porcelanas Madeiras Papéis carbono e plastificados Espumas
50 FUNCIONÁRIOS do GALPÃO COMUNIDADE USP Ator Atribuições Reduz a geração de resíduos e reutiliza ao máximo os materiais; Separa adequadamente os recicláveis, limpos e secos, depositando papéis nas caixas e demais recicláveis no coletor laranja; Deposita o lixo comum em suas devidas lixeiras; Informa ao Gestor sobre problemas referentes a disposição e a situação de coletores, freqüência de coleta, etc. Retira os sacos de ráfia com papel dos depósitos de cada unidade, periodicamente e os leva ao galpão Mantém contato permanente para enfrentar eventuais problemas e para definir dias de retirada dos papéis.
51 EQUIPE DE LIMPEZA Ator Atribuições Faz a coleta dos papéis das caixas ou cestas usando sacos de ráfia; Faz a coleta dos sacos azuis dos coletores de recicláveis, procurando enchê-los completamente. Leva os sacos de recicláveis para o container e o de papéis para o depósito. Coleta os sacos pretos de lixo não reciclável (rejeito) e leva-os para as lixeiras de alvenaria. Cuida para que cada tipo de resíduo não seja misturado. Informa o Gestor se a separação estiver ocorrendo de forma inadequada; Recorre ao Gestor para aquisição de sacos de ráfia e azuis, quando necessários.
52 GESTOR da COLETA SELETIVA Ator Atribuições Acompanha e avalia o funcionamento da coleta seletiva na unidade. Identifica as necessidades e auxilia na instalação de coletores, sempre com o apoio da Comissão USP Recicla; Verifica a reposição de sacos azuis; Verifica a situação do contêiner de recicláveis; Orienta a equipe de limpeza sobre funcionamento e sobre possíveis dúvidas; Faz contato com a equipe técnica do programa para sanar problemas emergenciais. r Articula com a Comissão a coleta diferenciada de lâmpadas fluorescentes Providencia o acesso da empresa aos contêineres, comunicando aos responsáveis sobre a saída do contêiner No caso de containeres com cadeado, cópia da chave deve ser providenciada ao representante da empresa
53 COMISSÃO USP RECICLA EQUIPE de TRANSPORTE Ator Atribuições Retira os sacos de recicláveis do depósito de cada Unidade sempre as sextasfeiras entre 19h e 22h; Verifica as condições do material separado. Procura o Gestor sempre que necessário para resolver problemas relacionados à retirada, ao depósitos e às condições dos recicláveis. Auxilia na resolução de problemas com a comunidade interna da unidade. Promove ou auxilia em processos e materiais educativos com a comunidade. Realiza contato com a empresa de transporte para sanar problemas recorrentes. Mantém contato com a equipe técnica do Programa. Convida o Gestor para participar de suas reuniões, quando não membro; Auxilia no processo de tomada de decisão sobre problemas e encaminhamentos que necessitam de recursos, envolvimento do diretor, etc.
54 Consumo Separação Recolhimento Triagem CO-RESPONSABILIDADES: Gestores e Equipes de Limpeza Comissões e Direções de Unidades Funcionários, Docentes e Administradores Estudantes e Educadores Prefeitura e Empresa de Transporte Usuários e Visitantes etc Armazenamento Reciclagem e fabricação Transporte
55 Cicléias As Cicléias são coletores projetados para receber grandes quantidades de recicláveis e disponíveis em diversos pontos da cidade universitária. Público principal: visitantes, freqüentadores do campus, praticantes de esportes, moradores do CRUSP, público das unidades, pacientes do Hospital Universitário. Centro de Visitantes (P1) Locais: CEPE CRUSP Praça dos Bancos Bosque da Física Hospital Universitário Ponto final do circular (P3)
56 Localização de unidades da Fase I, cicléias e papa-pilhas na CUASO P2 CCE FEA AR IAG IO RUSP COSEAS CEPE FE HU IB FCF P1 IQ P3
57 Incentivando as mãos da Universidade a participar da coleta seletiva e as mentes a repensar seu consumo.
58 Educar é impregnar de sentido as práticas cotidianas. Gutiérrez & Prado, 2002
C O M O F U N C I O N A A C O L E T A S E L E T I V A N A U F S C A R?
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