Logística reversa de embalagens em geral. Annelise Monteiro Steigleder
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- Ana Luiza Sabala Pedroso
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1 Logística reversa de embalagens em geral Annelise Monteiro Steigleder
2 Hierarquia das ações no manejo de resíduos sólidos Regulação Não geração Redução Reuso Reciclagem Tratamento Destinação final dos rejeitos
3 Gestão de resíduos pelas empresas Coleta e destinação final de rejeitos e orgânicos Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos Coleta Seletiva Logística Reversa de resíduos
4 Por que logística reversa? Aspectos sociais Ambientais Econômicos
5 O que acontece com um resíduo que não encontra mercado?
6 Plástico PP: embalagens de salgadinho (Elma Chips) e bolachas rechaeadas Material: PP multicamada com face de uma camada em alumínio A presença do alumínio dificulta a utilização desta blenda polimérica em uma série de produtos reciclados. As cooperativas que conseguem comercializar não recebem mais de R$ 0,15 por Kg. A Coop. de Dois Irmãos que comercializa este material após processo de aglutinação (moagem) pegam mais de R$ 1,00 o kg.
7 Plástico PET: embalagens transparentes de padaria Material: PET transparente para termoformado Esta embalagem de uso comum em padarias (quando compramos bolo ou pizza) é na maioria das vezes de PET (mesmo polímero da garrafa de refrigerante). Mas, acontecem casos, de o PVC ser utilizado, e por ser em aparência semelhante ao PET, e ter faixas de densidade (afundam na água) parecidas, são difíceis de ser separados. Uma embalagem de PVC (temperatura de fusão de 150 ºC), pode danificar dez mil embalagens de PET (temperatura de fusão de 250 ºC). Os compradores preferem não comprar este tipo de embalagem, logo ela é rejeitada.
8 Plástico PET: frascos coloridos de higiene pessoal Material: PET colorido de frascos de shampoo e outros Mercado anteriormente dominado pelo polímero PEAD e com comercialização difundida. Após a entrada do PET, este material tem sido descartado nas cooperativas. O PET conserva por maior espaço de tempo o aroma dos produtos.
9 Plástico PEAD: sacolas de supermercado Material: PEAD de sacola de mercado com paredes de espessura fina Difícil comercialização nas cooperativas, preços não superam R$ 0,20 o Kg. A dificuldade de lavagem deste material (alto consumo de água). Fonte: Alessandro Soares Mãos Verdes
10 Plástico PEBD: sacos plásticos coloridos ou impressos Material: PEBD filme colorido Tipo de material comercializado em locais com linha de moagem e lavagem de resíduos, mas com dificuldades de comercialização em munícipios sem coleta seletiva pelo alto índice de impurezas. Pela dificuldade na lavagem deste material, e a crise que afeta a venda de lonas pretas e sacos de lixo, aumentou a dificuldade de comercialização deste material. Em processo de extrusão, necessário eliminar gases oriundos dos solventes e tintas da impressão flexográfica
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12 Quem é responsável pela logística reversa Art. 33 da Lei /2010 pilhas, baterias, óleos lubrificantes Resíduos eletrônicos, medicamentos, embalagens de agrotóxicos Lâmpadas fluorescentes Embalagens em geral
13 Instrumentos para a logística reversa Acordo Setorial Termo de Compromisso Decreto: Dec. 9177/2017 (decreto vinculante aos acordos setoriais)
14 Como ocorre a logística reversa Coleta seletiva porta a porta pelo Poder Público e/ou por catadores PEV Grandes geradores/indústria Catadores autônomos Associações e cooperativas de catadores podem ser contratadas sem licitação
15 Infraestrutura para a coleta seletiva regular
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17 Como o Ministério Público pode atuar? Fomentar a organização de comunidades de catadores nos Municípios e a articulação com a Prefeitura : PMGRS Identificação de grandes geradores Articulação para formação de polos de acumulação de recicláveis junto aos aterros Fiscalização do licenciamento ambiental e dos acordos setoriais
18 Logística reversa: Premissas Relação entre a logística reversa e a coleta seletiva Município deve ser remunerado caso desempenhe etapas da logística reversa Rejeito que em tese seria reciclável deve ser recuperado pelas empresas
19 Dados de geração e composição por tipo de material da coleta seletiva de 2014 a 2016 Fonte: Assteplad / DMLU (2016) Material Papel/ Papelão Plásticos Metais Vidros Outros Rejeitos Total Massa (t/ano) (%) Massa (t/ano) (%) Massa (t/ano) (%) 9.245,5 34, , , ,5 10, , ,1 919,6 3, , , ,5 8, , ,1 570,8 2, , ,2 40, , ,
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21 Investigação pela PJ de Porto Alegre 20 vistorias e entrevistas com comunidades de catadores Cruzamento das informações prestadas pelo Município, pelas entidades de catadores e pelas Associações de embalagens para saber: 1) investimentos realizados em cada UT? 2) qual UT e comprovantes de investimentos
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26 Constatações Desarticulação das doações e capacitações efetuadas às UTs da política municipal de gestão de resíduos e de planejamento urbano Atividades episódicas, sem continuidade Investimentos em UTs não licenciadas, com problemas de tráfico de drogas e exploração do trabalho
27 Deficiências do acordo setorial Não define os limites da responsabilidade compartilhada Não interage com a coleta seletiva Não assegura a recuperação das embalagens Não assegura renda para os catadores Não é sindicável e transparente, pois não se sabe o volume de embalagens colocadas no mercado e o quanto foi recuperado Investimentos das Associações de embalagens são ínfimos
28 Ação civil pública Embalagens em geral Exige-se o ressarcimento ao Município proporcionalmente ao que recupera de embalages para a indústria, através da coleta seletiva (62%) Exige-se a apresentação de um plano de logística reversa
29 Perspectivas futuras Responsabilização individualizada das empresas signatárias e não-signatárias do acordo para que comprovem cumprimento de obrigações de logística reversa Atrelamento das obrigações de logística reversa ao licenciamento ambiental
30 OBRIGADA!
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