UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A APOSENTADORIA E A EMENDA CONSTITUCIONAL 20/1998

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A APOSENTADORIA E A EMENDA CONSTITUCIONAL 20/1998 Por: Ivete Soares dos Santos Orientador Prof.: Denise de Almeida Guimarães Rio de Janeiro 2005

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A APOSENTADORIA E A EMENDA CONSTITUCIONAL 20/1998 Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como condição prévia para a conclusão do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Direito do Trabalho. Por: Ivete Soares dos Santos

3 3 AGRADECIMENTOS Aos professores e colegas de turma agradeço pela oportunidade de crescimento.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico esta monografia à minha família, pelo incentivo e apoio prestados durante todo o curso.

5 5 RESUMO As relações de trabalho vem passando por modificações importantes desde a Revolução Industrial, no século XVIII, e, no Brasil tais relações passaram por várias fases, e em decorrência das relações trabalhistas, surgiu a previdência social, como um sistema de seguro obrigatório com o fim amparar os trabalhadores e seus dependentes Enfim, inúmeros momentos da história do País levaram os legisladores a ver com outros olhos os trabalhadores brasileiros. A Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988 (CRFB/88) em seu art. 193 diz que a ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e justiça sociais. A previdência social figura dentre os direitos sociais, elencados no art. 6, da Carta Magna. Assim, os benefícios da previdência social decorrem do trabalho desempenhado pelo cidadão, que, historicamente, busca segurança através principalmente - da aposentadoria. A legislação anterior a CRFB/88 mostrava os benefícios da previdência urbana e rural, devidos aos segurados, bem como as regras para sua obtenção. Especialmente a aposentadoria por tempo de serviço, ali tratada, teve regras modificadas com a CFRB/88. Porém, modificações significativas neste benefício foram introduzidas com a reforma da previdência, a partir da Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998, alterando regras e extinguindo direitos, e este benefício passou a se chamar aposentadoria por tempo de contribuição. Divulgar tais mudanças é o objetivo desta monografia, principalmente aos profissionais do Direito do Trabalho, que atuam também na esfera previdenciária, haja vista que as mudanças na legislação previdenciária geram, muitas dúvidas, bem como, inúmeras ações no judiciário trabalhista e federal.

6 6 METODOLOGIA A metodologia utilizada é a leitura de livros e revistas especializadas, jornais, pesquisa na Internet, pesquisa bibliográfica, interpretação da legislação previdenciária, fazendo uma revisão da literatura, e dos desdobramentos das relações de trabalho a nível previdenciário, comparando a aposentadoria, seus titulares, requisitos, regras de obtenção e nomenclatura, fases administrativa e contenciosa, antes e depois da Emenda Constitucional n 20/98.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - A História 10 CAPÍTULO II - A Seguridade Social 13 CAPÍTULO III A Previdência Social 17 CAPÍTULO IV - O Cômputo do Tempo de Contribuição decorrente de Ação Trabalhista 37 CONCLUSÃO 45 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 49 ANEXOS 51 ÍNDICE 64 FOLHA DE AVALIAÇÃO 66

8 8 INTRODUÇÃO As relações de trabalho vem passando por modificações importantes desde a Revolução Industrial, no século XVIII, e, no Brasil tais relações passaram por várias fases, e em decorrência das relações trabalhistas, surgiu a previdência social, como um sistema de seguro obrigatório com o fim amparar os trabalhadores e seus dependentes Enfim, inúmeros momentos da história do País levaram os legisladores a ver com outros olhos os trabalhadores brasileiros. A legislação previdenciária vem sendo alterada ao logo do tempo, em função das modificações sociais, políticas e econômicas do País. Vigorou até a promulgação da CRFB, de 1988, o Decreto /79, que estabelecia regras para a concessão dos benefícios previdenciários, dentre eles a aposentadoria por tempo de serviço. O homem com 30 (trinta) anos de trabalho, tinha assegurado o direito à aposentadoria proporcional ao tempo de serviço, com renda mensal equivalente a 80% da média dos seus 36 (trinta e seis) últimos salários de contribuição. E, mais 3% por ano trabalhado, após os 30 anos mínimos exigidos por lei, podendo atingir o máximo de 95%, aos 35 anos de trabalho a aposentadoria integral. Já a mulher somente fazia jus à aposentadoria integral (95%) aos 30 anos completos de trabalho. Ou seja, a legislação previa aposentadoria proporcional e integral para os homens, e apenas integral para as mulheres. Ambos, homens e mulheres tinham que desligar-se de seus empregos para usufruir deste benefício. A partir da CRFB/88, que igualou homens e mulheres em direitos, deveres e obrigações, homens e mulheres passaram a ter direito à aposentadoria proporcional e integral. Mudaram os percentuais e as formas de cálculo.

9 9 Somente em 24 de julho de 1991 foi editada a Lei 8.213, que tratava do Plano de Benefícios da Previdência Social. Esta lei teve efeitos financeiros fixados a partir de 05 de abril de Os homens tinham direito à aposentadoria por tempo de serviço aos 35 anos e as mulheres aos 30 anos de trabalho efetivamente comprovados. O percentual da aposentadoria por tempo de serviço integral mudou de 95 para 100%. Havia também o direito à aposentadoria proporcional ao tempo de serviço, aos 25 anos para as mulheres, e, aos 30 anos de tempo de serviço para os homens. A exigência do desligamento da atividade laboral foi suprimida. Esta situação se manteve até a edição da Emenda Constitucional n 20/98, que reformou a Previdência Social, trazendo mudanças significativas nas regras para obtenção das aposentadorias. A aposentadoria por tempo de serviço mudou de nome. Passou a chamar-se Aposentadoria por Tempo de Contribuição, e a lei passou a exigir limite mínimo de idade e pedágio para as aposentadorias proporcionais. Além disso, mudou a forma de cálculo. Foi criado o fator previdenciário, aplicado a cada caso conforme a tabela de expectativa de vida ditada pelo Instituto Brasileiro de Pesquisas e Estatísticas IBGE. A Justiça do Trabalho passou a ter a competência para cobrar as contribuições previdenciárias nos casos de sentenças ou acordos homologados, relativos a vínculos de trabalho e recolhimentos previdenciários. CAPÍTULO I A HISTÓRIA

10 10 A Previdência Social é, no Brasil, um sistema de seguro obrigatório que tem por fim amparar os que exercem atividade remunerada, bem como seus dependentes, contra eventos previsíveis, provocados por doenças, idade avançada, prisão ou morte 1. Proporciona benefícios em espécie, tais como pensão, aposentadoria, e serviços como a reabilitação profissional. A Previdência Social encontrou seus primórdios na lei de tutela do trabalho e nas diretrizes governamentais que visavam, sobretudo, a problemas de saúde e higiene. As formas de montepio foram, no Brasil, as manifestações mais antigas de previdência social. Já no império, no orçamento votado para o ano de 1889, foi dada pelo governo, autorização para a criação de uma caixa de socorro para o pessoal de cada uma das estradas de ferro do Estado, através da Lei 3.397, de 24/11/1888, que não teve aplicação efetiva. Com a Lei 3.724, de 15/01/1919, que instituiu a responsabilidade dos empregadores pelas conseqüências do acidente do trabalho, deu-se a primeira experiência de fato em previdência social no Brasil. Foi, porém, com a Lei Eloy Chaves, - Decreto Legislativo 4.682, de 24/01/1923 que se implantou efetivamente no Brasil a previdência social. Por este ato foram criadas as caixas de aposentadorias e pensões para os empregados das empresas ferroviárias, que obtiveram pela primeira vez os benefícios de aposentadoria por invalidez e aposentadoria ordinária (equivalente a aposentadoria por tempo de serviço), a pensão por morte e a assistência médica. Em 1925 esta lei foi estendida aos portuários e marítimos. Trabalho. O controle das caixas passou a ser atribuição do Conselho Nacional do 1 PAIXÃO, Floriceno. A Previdência Social em Perguntas e Respostas. 13ª ed. Rio Grande do Sul. Ed. Síntese, 1977, pp. 7 a 14.

11 11 Em fins de 1930, no governo Vargas, foi criado o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, intensificando o sistema de previdência social. Em 01/10/1931 foi publicado o Decreto , que reformulava a legislação anterior, estendendo o regime para todos os empregados das empresas de serviços públicos, privadas ou estatais, como as de luz, de telefone, de gás, entre outras. Em 1932 foram abrangidas as empresas de mineração e, em 1934, as de transportes aéreos. A partir de 1934 uma outra fase iniciou-se, com a criação dos grandes institutos de aposentadorias e pensões os IAP: dos comerciários IAPC; dos bancários IAPB; dos industriários o IAPI; dos empregados em transportes e cargas o IAPETC; dos ferroviários e empregados em serviços públicos o IAPFESP. Em 1945 o Congresso Nacional tentou reformar a previdência social, com a criação do Instituto dos Serviços Sociais do Brasil, através do Decreto-lei n 7.256, de 07/05/1945, com a finalidade de unificar os institutos, mas a situação política da época não permitiu a concretização desta idéia. A Lei 3.708, de 26/08/1960, denominada Lei Orgânica da Previdência Social LOPS, promoveu a uniformização administrativa, com a criação do Plano Único de Benefícios para os diversos institutos. Tais institutos só foram aglutinados quando da criação do Instituto Nacional de Previdência Social INPS, pelo Decreto-Lei n 72, de 21/11/1966, que entrou em vigor em 02/01/1967. O INPS, como autarquia federal vinculada ao Ministério da Previdência e Assistência Social MPAS, foi criado pela Lei 6.036, de 01/05/1974. A partir de então, várias leis, decretos e atos normativos se sucederam a fim de operacionalizar a previdência social. Em 1979 foi publicado o Decreto , o Regulamento da Previdência Social que tratava dos benefícios e

12 12 suas regras de obtenção, além de destacar os tipos de previdência social existentes: urbana e rural. Este decreto vigorou até a Lei 8.213, de 24/07/1991, que veio disciplinar as alterações trazidas pela Constituição Federal de 1988 na previdência social. Para cobrir esta vacância o legislador estabeleceu os efeitos financeiros da referida lei retroativos a 05 de abril de 1991, mantendo até então as regras do decreto , para fins de cálculos e percentuais aplicados aos benefícios. A Emenda Constitucional n 20, de 15/12/1998, trouxe nova reforma da previdência social, em virtude do novo cenário econômico, político, social e jurídico assentado no País. Necessárias se faziam as alterações promovidas a fim de cumprir os compromissos assumidos com a população trabalhadora, ora aposentada, ou precisada de amparo de saúde ou social. O sistema de repartição que outrora financiou a construção da rodovia Transamazônica, da capital Brasília, entre outros, já não se sustenta, eis que a proporção entre os trabalhadores ativos e inativos chega a limites insuportáveis. O Pais do futuro chega ao futuro sem perspectivas. Países como o Chile tiveram atitude radical, mudando seu sistema de previdência social para o de capitalização, onde cada trabalhador tem sua conta-corrente. Mas, adentrar nesta discussão desvirtuaria o tema deste trabalho. Entre os benefícios que sofreram alterações está a aposentadoria por tempo de contribuição, objeto deste trabalho. CAPÍTULO II A SEGURIDADE SOCIAL

13 13 A seguridade social 2 compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social 3. Para Celso Barroso Leite, é o conjunto de medidas destinadas a atender as necessidades básicas do ser humano. 4 São os seguintes os princípios e diretrizes da seguridade social a partir da Emenda Constitucional n 20/98, na interpretação de Marcelo Leonardo Tavares 5 : I - universalidade da cobertura e do atendimento: as prestações da seguridade devem abranger o máximo de situações de proteção social do trabalhador e de sua família, tanto subjetiva quanto objetivamente, respeitadas as limitações de cada área de atuação. II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais: As diferenças históricas existentes entre os direitos do trabalhador urbano e rural devem ser reduzidas paulatinamente até a extinção (...). III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços: As prestações devem ser amplamente distribuídas àqueles que realmente fazem jus. IV - irredutibilidade do valor dos benefícios, de forma a preservar-lhe o poder aquisitivo: Devem ser criadas garantias e mecanismos de manutenção do poder aquisitivo do valor das prestações pecuniárias. V - eqüidade na forma de participação no custeio: O princípio encontrase ligado à isonomia e à capacidade contributiva. 2 Constituição Fedreal, de 05/10/1988, art Lei 8.213, de 24/07/1991, art LEITE, Celso Barroso. Curso de Direito Previdenciário. Org. Wagner Balera. São Paulo: LTr, 1992, p.2. 5 TAVARES, Marcelo Leonardo. Direito Previdenciário. 3ª ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2002, p.1.

14 14 VI - diversidade da base de financiamento: As fontes de manutenção do sistema devem ser diversificadas para que não se crie dependência de uma única. VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do governo nos órgãos colegiados: A seguridade no Brasil sempre possuiu, desde a origem, mecanismos de participação comunitária nos seus órgãos, principalmente nos conselhos deliberativos O CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL. O financiamento da seguridade social cabe a todos os cidadãos. Toda a sociedade, através do pagamento de seus tributos custeiam a saúde, a previdência e a assistência social. Assim prevê o art. 194 do decreto 3.048/99: A seguridade social é financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de contribuições sociais. Compõem o orçamento da seguridade social as contribuições sociais, as receitas da União e outras fontes, na forma do art. 195: Art No âmbito federal, o orçamento da seguridade social é composto de receitas provenientes: I - da União; II - das contribuições sociais; e III - de outras fontes. Parágrafo único. Constituem contribuições sociais:

15 15 I - as das empresas, incidentes sobre a remuneração paga, devida ou creditada aos segurados e demais pessoas físicas a seu serviço, mesmo sem vínculo empregatício; II - as dos empregadores domésticos, incidentes sobre o salário-decontribuição dos empregados domésticos a seu serviço; III - as dos trabalhadores, incidentes sobre seu salário-de-contribuição; IV - as das associações desportivas que mantêm equipe de futebol profissional, incidentes sobre a receita bruta decorrente dos espetáculos desportivos de que participem em todo território nacional em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais, e de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos; V - as incidentes sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção rural; VI - as das empresas, incidentes sobre a receita ou o faturamento e o lucro; e VII - as incidentes sobre a receita de concursos de prognósticos. Afirma Feijó Coimbra 6 : o funcionamento financeiro das instituições de seguro social, sob esse aspecto, normalmente obedece a dos tipos: o da capitalização e o da repartição. Pelo primeiro, são colocadas em reserva as cotizações do segurado (...) que deverá permitir o pagamento das prestações que ao segurado sejam devidas (...) já pelo sistema de repartição, o volume das quantias arrecadadas em cada período servirá para o custeio das prestações que devidas forem no mesmo período. Uma das fontes de receita da seguridade social são as contribuições sociais, assim denominadas na Constituição Federal e na legislação 6 COIMBRA, Feijó. Direito Previdenciário Brasileiro. 9ª ed. São Paulo: LTr. 1998, p. 13.

16 16 previdenciária ou contribuições parafiscais, aquelas das empresas, dos empregadores, inclusive domésticos, dos trabalhadores, das associações desportivas, as incidentes sobre a receita de concursos de prognósticos e sobre a receita bruta da comercialização da produção rural. Geraldo Ataliba assim define contribuição social 7 : é o tributo vinculado cuja hipótese de incidência consiste numa atuação estatal indireta e mediata (mediante uma circunstância intermediária) referida ao obrigado (...) se o legislador ordinário batiza de contribuição um tributo, a finalidade em que deve ser aplicado o produto de sua arrecadação, necessariamente será uma daquelas constitucionalmente previstas, quer no art. 149 da Constituição, quer nas outras disposições constitucionais da matéria. Dentre as contribuições sociais em sentido estrito encontram-se as contribuições para a seguridade social. A CF 88 prevê o financiamento da seguridade social por toda a sociedade, diretamente pelo pagamento das contribuições pelos segurados; indiretamente pelo comprometimento parcial dos orçamentos dos entes federativos e pela contribuição das empresas, componentes do preço dos produtos e serviços adquiridos por toda a sociedade. CAPÍTULO II A PREVIDÊNCIA SOCIAL 7 ATALIBA, Geraldo. Hipótese de Incidência Tributária. 5ª ed. São Paulo: Malheiros. 1996, p.7.

17 17 A previdência social tem por finalidade assegurar a seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, idade avançada, desemprego involuntário, encargos familiares, prisão e morte 8. São princípios e objetivos da previdência social, segundo o art. 4 do Regulamento da Previdência Social RPS 9 : I - universalidade de participação nos planos previdenciários; II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios; IV - cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuição corrigidos monetariamente; V - irredutibilidade do valor dos benefícios, de forma a preservar-lhe o poder aquisitivo; VI - valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário-decontribuição ou do rendimento do trabalho do segurado não inferior ao do salário mínimo; e VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do governo nos órgãos colegiados. A previdência social tem como características o regime geral de caráter contributivo e de filiação obrigatória a fim de propiciar a cobertura de eventos de doença, invalidez, morte, idade avançada, prisão; a proteção à maternidade, especialmente à gestante; a proteção ao trabalhador desempregado involuntariamente, a cargo do Ministério do Trabalho e Emprego; o saláriofamília e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda (conceito inserido pela CRFB/88); a pensão por morte do segurado. 8 Lei 8.213, de 24/07/1991, art Decreto 3.048, de 06/05/1999, art. 4.

18 18 A previdência social compreende o Regime Geral de Previdência Social - RGPS e os Regimes Próprios de Previdência Social RPPS - dos servidores públicos e dos militares. A administração do Regime Geral de Previdência Social fica a cargo do Ministério da Previdência Social, sendo exercida pelos órgãos e entidades a ele vinculados OS SEGURADOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. Os segurados da previdência social são classificados em dois grupos: os obrigatórios e os facultativos. A previdência social chama o trabalhador a ela filiado de segurado. A Lei 8.213/91, art. 11, em sua edição original, diz que são segurados obrigatórios os empregados, os empregados domésticos, os empresários, os autônomos e equiparados, os trabalhadores avulsos, os segurados especiais (rurais); e facultativos os não incluídos no art. 11 que se filiem ao Regime Geral de Previdência Social RGPS, mediante contribuição. Tal classificação se reforça nos Decretos 357/91, 611/92 e 2.172/97. São Regulamentos da Previdência Social que sucederam a Lei 8.213/91 até a Emenda Constitucional n 20. É o caso do decreto 3.668/00, que traz nova classificação de segurados. Os empresários, autônomos e equiparados passaram a ser denominados contribuintes individuais. Segurado obrigatório, então, é aquele que exerce atividade remunerada definida em lei como de vinculação obrigatória à previdência social 11. São facultativos aqueles que não exercem atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório da previdência social TAVARES, Marcelo Leonardo. Direito Previdenciário. 3ª ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2002, pp. 11 e TAVARES, Marcelo Leonardo. Direito Previdenciário. 3ª ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2002, p Decreto 3.048, de 06/05/1999, art.11.

19 19 Podemos definir o segurado facultativo como aquele maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório da previdência social 13. Pode filiar-se como segurado facultativo a pessoa física maior de dezesseis anos de idade, tais como as donas-de-casa, os estudantes e desempregados FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO. Conforme o art. 20 do Decreto 3.048/99 filiação é o vínculo que se estabelece entre pessoas que contribuem para a previdência social e esta, do qual decorrem direitos e obrigações. A filiação à previdência social decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada para os segurados obrigatórios e da inscrição formalizada com o pagamento da primeira contribuição para o segurado facultativo. A inscrição do empregado e do trabalhador avulso ocorre pelo preenchimento dos documentos que os habilitem ao exercício da atividade, formalizado pelo contrato de trabalho, no caso de empregado, e pelo cadastramento e registro no sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra, no caso de trabalhador avulso. Quanto ao empregado doméstico a inscrição se dá com a apresentação de documento que comprove a existência de contrato de trabalho junto à previdência social. 13 Decreto 3.048, de 06/05/1999, art Lei 8.213, de 24/07/1991, art.13.

20 20 O segurado contribuinte individual se inscreve na previdência social mediante a apresentação de documento que caracterize a sua condição ou o exercício de atividade profissional, liberal ou não. O segurado especial precisa apresentar documento que comprove o exercício de atividade rural. Assim, para os segurados mencionados, primeiro vem a filiação, através do exercício de atividade remunerada, e a inscrição apenas formaliza este vínculo. Para o segurado facultativo ocorre o oposto, ou seja, a filiação decorre da inscrição na Previdência social, e mediante o pagamento da contribuição em época própria, além da apresentação de documento de identidade e declaração expressa de que não exerce atividade que o enquadre na categoria de segurado obrigatório QUALIDADE. CARÊNCIA. Carência é o número mínimo de contribuições que a previdência social exige para conceder um benefício 15. Isto porque, pode haver períodos não contributivos computados como tempo de contribuição 16, que não vão concorrer para a formação da carência. O período de carência para a aposentadoria por tempo de contribuição pode variar de 5 a 15 anos, conforme a época da implementação das condições exigidas para o benefício, conforme o art. 142 da Lei 8.213/91 e o art.182 do Decreto 3.048/ Decreto 3.048, de 06/05/1999, art Decreto 3.048, de 06/05/1999, art.60.

21 21 Um segurado inscrito antes de 24/07/1991, data da edição da Lei 8.213, que cumpriu todos os requisitos necessários no ano de 2002, deverá comprovar 120 contribuições para formar sua carência. Mas se sua inscrição foi posterior àquela data, a carência mínima é de 180 meses de contribuição. Art A carência das aposentadorias por idade, tempo de contribuição e especial para os segurados inscritos na previdência social urbana até 24 de julho de 1991, bem como para os trabalhadores e empregadores rurais amparados pela previdência social rural, obedecerá à seguinte tabela, levando-se em conta o ano em que o segurado implementou todas as condições necessárias à obtenção do benefício: ANO DE IMPLEMENTAÇÃO DAS CONDIÇÕES MESES DE CONTRIBUIÇÃO EXIGIDOS

22 22 Além da carência, para fins de obtenção da aposentadoria por idade, tempo de contribuição e especial, é necessária a qualidade de segurado, para aqueles que promoveram o requerimento antes da Medida Provisória 083, de 11 dezembro de A partir desta MP o requisito qualidade foi suprimido para os novos requerimentos. O segurado da previdência social mantém a sua qualidade como tal, independentemente de contribuições, desde que esteja em gozo de benefício. Também mantém a qualidade de segurado, até doze meses após a cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela previdência social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração; até doze meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória; até doze meses após o livramento, o segurado detido ou recluso; até três meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; e até seis meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo 17. Para aqueles que requereram a aposentadoria na vigência da Medida Provisória 083/03, ou seja, de 11/12/2003 até 07/05/2004, a carência exigida é de 240 meses de contribuição, mas não é exigida a qualidade de segurado. A partir de 08/05/2003, com a publicação da Lei , o requisito qualidade foi suprimido, desde que o segurado comprove, em 2003, a carência mínima de 132 meses de contribuição em qualquer época, pois esta é carência mínima exigida em 2003, quando a Lei passou a vigorar, observando-se 17 A Medida Provisória nº , de , reeditada com o nº, , de , assegura a qualidade de segurado aos empregados ali mencionados, nos seguintes termos: "Art. 8º Ao empregado com contrato de trabalho suspenso nos termos do disposto no art. 476-A da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT aplica-se o disposto no art. 15, inciso II, da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991".

23 23 a data da entrada do requerimento a partir de 08/05/2003. Daí em diante devese observar a tabela da página anterior. Assim, um segurado que exerceu atividade laborativa até 1996, comprova 35 anos de trabalho e 132 meses de contribuição, mesmo que intercalados, e requer a aposentadoria em 2004, fará jus ao benefício pleiteado, mesmo tendo perdido a qualidade de segurado PRESTAÇÕES. A Previdência Social oferece aos seus segurados as seguintes prestações, expressas em benefícios e serviços 18 : I - quanto ao segurado: a) aposentadoria por invalidez: decorre de incapacidade definitiva para as atividades laborativas. Exige carência mínima de doze contribuições, além da qualidade de segurado. Há casos que isentam carência, previstos em lei. O contrato de trabalho fica suspenso 19. b) aposentadoria por idade: decorre de idade avançada. Homens aos 65 anos e mulheres aos 60 anos, com redução de cinco anos para os trabalhadores rurais 20. Exige carência, que pode variar de 138 a 180 contribuições, conforme a data da filiação do segurado à previdência social 21. c) aposentadoria por tempo de contribuição: falaremos mais detalhadamente deste benefício em item próprio. 18 Decreto 3.048, de 06/05/1999, art Consolidação das Leis do Trabalho, art Constituição Federal, de 05/10/1988, art , inciso II. 21 Decreto 3.048, de 06/05/1999, art.182.

24 24 d) aposentadoria especial: é devida aos trabalhadores que trabalham durante 15, 20 ou 25 anos consecutivos em atividades sujeitas a exposição a agentes nocivos à saúde e integridade física, de modo habitual e permanente, não ocasional, nem intermitente, por toda a jornada de trabalho, conforme definido em lei 22. e) auxílio-doença: decorre de incapacidade temporária para o trabalho, provocada por doença ou acidente do trabalho ou de qualquer natureza. Exige carência mínima de doze contribuições, além da qualidade de segurado. Há casos que isentam carência, previstos em lei. Neste caso o segurado é considerado em licença não-remunerada 23. f) salário-família: é devido aos filhos de até 14 anos, dos segurados de baixa renda, desde que comprovem vacinação até os 7 anos, e freqüência escolar até os 14 anos. g) salário-maternidade: é devido à gestante 24, durante 120 dias, com a remuneração equivalente à sua última remuneração, ou média dos últimos seis meses, se variável, podendo iniciar até 28 dias antes do parto, bem como ser prorrogada por mais duas semanas nos casos excepcionais de doenças do nascituro ou da mãe. É devido, também, à segurada contribuinte individual, à doméstica, à trabalhadora avulsa e à segurada especial. h) auxílio-acidente: decorre da perda parcial de capacidade laborativa. Corresponde a 50% do salário-de-benefício, e é determinado pela perícia médica do INSS. II - quanto ao dependente: 22 Decreto 3.048, de 06/05/1999, art. 64 a Consolidação das Leis do Trabalho, art Consolidação das Leis do Trabalho, art. 131, inciso II.

25 25 a) pensão por morte: é devida por ocasião do falecimento do segurado que mantém qualidade. Este benefício é isento de carência. b) auxílio-reclusão: é devido aos dependentes do segurado detento ou recluso. É isento de carência, mas é preciso que haja qualidade de segurado, e que este não seja remunerado pelo empregador durante a prisão. Além disso, entra também no critério da baixa renda. III - quanto ao segurado e dependente: reabilitação profissional: visa proporcionar aos beneficiários, incapacitados parcial ou totalmente para o trabalho, em caráter obrigatório, independentemente de carência, e às pessoas portadoras de deficiência, os meios indicados para proporcionar o reingresso no mercado de trabalho e no contexto em que vivem A APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. Até a edição da Emenda Constitucional n 20, de 16/12/98, as aposentadorias eram por tempo de serviço. Inclusive computando-se períodos sem a efetiva contribuição, como por exemplo, os alcançados pela decadência trintenária, o período de serviço militar obrigatório, os períodos de contagem fictícia tais como os marítimos e os sujeitos a condições especiais de trabalho. A Lei 8.213/91, art. 52, previa que esta aposentadoria era devida ao segurado que completasse 25 anos de serviço, se mulher, ou 30 anos, se homem, desde que fosse cumprida a carência mínima exigida. O art. 54 era o correspondente no Decreto 611/92. Segundo o art. 37, inciso IV, do Decreto 611/92, a renda mensal deste benefício, para a mulher, era de 70% do salário-de-benefício aos 25 anos de serviço, mais 6% deste por cada novo ano completo de atividade até o máximo de 100% do salário-de-benefício, aos 30 anos de serviço. Para o homem a 25 Decreto 3.048, de 06/05/1999, art.136.

26 26 renda mensal era de 70% do salário-de-benefício aos 30 anos de serviço, mais 6% deste por cada novo ano completo de atividade até o máximo de 100% do salário-de-benefício, aos 35 anos de serviço. Esta regra se manteve até a vigência do Decreto 2.172, de 05/03/1997. A renda mensal inicial deste benefício era calculada utilizando-se os trinta e seis últimos salários-de-contribuição obtidos nos quarenta e oito meses imediatamente anteriores ao requerimento ou ao afastamento da atividade laboral. Após corrigir monetariamente estes valores mês a mês pelo INPC Índice Nacional de Preços ao Consumidor, aplicava-se à sua média aritmética o percentual de cálculo citado no parágrafo anterior, obtido após a contagem do tempo de serviço do trabalhador. Após a Emenda Constitucional n 20, de 16/12/98, com a nova idéia de tempo de contribuição em substituição ao tempo de serviço, foi editado o Decreto 3.048, de 06 de maio de 1999, que revogou na íntegra os decretos anteriores. Outras alterações específicas vieram em decretos posteriores A APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. A partir da Emenda Constitucional n 20, de 16/12/98, novas regras foram impostas. Após a edição do Decreto 3.048/99 a aposentadoria passou a ser por tempo de contribuição. Assim prevê o art. 56: Art. 56. A aposentadoria por tempo de contribuição, uma vez cumprida a carência exigida, será devida nos termos do 7º do art. 201 da Constituição.

27 27 O art. 56 do Decreto 3.048/99 nos remete ao 7 do art. 201 da CF 88, que é a regra definitiva para a concessão de aposentadoria determinada pelo legislador constituinte: 7 É assegurada a aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições; I. trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher; II. sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, neste incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. Com base no dispositivo constitucional, o Decreto 3.048/99 estabeleceu nova regra para o cálculo da renda mensal do benefício: Art. 39. A renda mensal do benefício de prestação continuada será calculada aplicando-se sobre o salário-de-benefício os seguintes percentuais:... IV - aposentadoria por tempo de contribuição: a) para a mulher - cem por cento do salário-de-benefício aos trinta anos de contribuição; b) para o homem - cem por cento do salário-de-benefício aos trinta e cinco anos de contribuição; e c) cem por cento do salário-de-benefício, para o professor aos trinta anos, e para a professora aos vinte e cinco anos de contribuição e de efetivo exercício em função de magistério na educação infantil, no ensino fundamental ou no ensino médio;

28 28 Mas o legislador não poderia se esquecer dos direitos adquiridos, e considerando que não foi mantida a aposentadoria proporcional no texto constitucional, estabeleceu também uma regra transitória para os inscritos na previdência social anteriormente à Emenda Constitucional n 20/98. É o que prevê o art. 9, caput, do referido dispositivo legal: Art. 9º - Observado o disposto no art. 4º desta Emenda (vedação de contagem de tempo de forma fictícia) e ressalvado o direito de opção a aposentadoria pelas normas por ela estabelecidas para o regime geral de previdência social, é assegurado o direito à aposentadoria ao segurado que se tenha filiado ao regime geral de previdência social, até a data de publicação desta Emenda, quando, cumulativamente, atender aos seguintes requisitos: I - contar com cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher; e II - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de: a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e b)um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea anterior. Em virtude de não constar a palavra cumulativamente no texto do art. 201, 7 da CRFB/88, seu conteúdo conflitou com o dos incisos I e II do art. 9 da Emenda 20/98, portanto, este incisos na tiveram aplicação efetiva, ou seja, prevalece a aposentadoria integral aos 30 anos, para a mulher, e aos 35 anos de trabalho, para o homem, sem limite de idade. Porém, o caput do art. 9, da Emenda 20, valeu para a aposentadoria proporcional, sendo cumulativas as condições exigidas, tendo o segurado que alcançar a idade mínima e cumprir um pedágio, conforme o 1 : Art.9...

29 29 1º - O segurado de que trata este artigo, desde que atendido o disposto no inciso I do "caput" 26, e observado o disposto no art. 4º desta Emenda 27, pode aposentar-se com valores proporcionais ao tempo de contribuição, quando atendidas as seguintes condições: I - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de: a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e b) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta por cento do tempo que, na data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea anterior; II - o valor da aposentadoria proporcional será equivalente a setenta por cento do valor da aposentadoria a que se refere o "caput", acrescido de cinco por cento por ano de contribuição que supere a soma a que se refere o inciso anterior, até o limite de cem por cento. É o que prevê o art. 188, 1, incisos I e II, alíneas a e b e 2 do Decreto 3.048/99: Art Ressalvado o direito de opção pela aposentadoria nos moldes estabelecidos nos art. 56 a 63, o segurado filiado ao Regime Geral de Previdência Social até 16 de dezembro de 1998, cumprida a carência exigida, terá direito a aposentadoria, com renda mensal equivalente a cem por cento do salário-de-benefício, quando, cumulativamente:... 1º O segurado de que trata este artigo terá direito a aposentadoria com valores proporcionais ao tempo de contribuição, quando: I - contar cinqüenta e três anos de idade ou mais, se homem, e quarenta e oito anos ou mais de idade, se mulher; e II - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de: a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e 26 E.C.20/98, art.9, I contar com cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher; 27 E.C.20/98, art. 4 trata da vedação de contagem de tempo fictício.

30 30 b) um período adicional de contribuição equivalente a, no mínimo, quarenta por cento do tempo que, em 16 de dezembro de 1998, faltava para atingir o limite de tempo constante da alínea anterior. 2º O valor da renda mensal da aposentadoria proporcional será equivalente a setenta por cento do valor da aposentadoria a que se refere o caput, acrescido de cinco por cento por ano de contribuição que supere a soma a que se refere o inciso II do parágrafo anterior, até o limite de cem por cento. A palavra cumulativamente, ao final da redação do art. 188, do Decreto 3.048/99 foi desconsiderada para fins de aposentadoria integral em função de não constar no texto do art , da CRFB 88, redação dada pela Emenda 20/98. Desta forma não há no RGPS o limite de idade para a aposentadoria integral; somente para a proporcional. Verificamos no 2 supra, que o acréscimo ao percentual de 70% foi reduzido de 6% para 5% por ano de contribuição acima dos 25 anos para a mulher, ou dos 30 anos de tempo de contribuição para o homem. A Lei 9.876/99 traz a nova forma de cálculo das aposentadorias. O valor do salário-de-benefício nas novas regras, ao qual se aplicam os percentuais sobreditos, consiste na média aritmética simples dos maiores salários-decontribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário. Para os inscritos no RGPS antes da Lei 9.876, de 28/11/99, o Decreto 3.048/99 prevê em seu art. 188-A (artigo e parágrafos acrescentados pelo Decreto nº 3.265, de ) 1 e 2, que o período que servirá de base de cálculo da renda mensal do benefício começa em julho de 1994, em virtude da implantação do Plano Real, e a conseqüente estabilidade da moeda: Art. 188-A. Para o segurado filiado à previdência social até 28 de novembro de 1999, inclusive o oriundo de regime próprio de previdência social, que vier a cumprir as condições exigidas para a concessão dos

31 31 benefícios do Regime Geral de Previdência Social, no cálculo do saláriode-benefício será considerada a média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição, correspondentes a, no mínimo, oitenta por cento de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994, observado o disposto nos incisos I e II do caput e 14 do art º No caso das aposentadorias por idade, tempo de contribuição e especial, o divisor considerado no cálculo da média a que se refere o caput não poderá ser inferior a sessenta por cento do período decorrido da competência julho de 1994 até a data de início do benefício, limitado a cem por cento de todo o período contributivo. 2º Para a obtenção do salário-de-benefício, o fator previdenciário de que trata o art. 32 será aplicado de forma progressiva, incidindo sobre um sessenta avos da média aritmética de que trata o caput, por competência que se seguir a 28 de novembro de 1999, cumulativa e sucessivamente, até completar sessenta sessenta avos da referida média, na competência novembro de Verifica-se que a Lei 9.876, de 28/11/1999, trouxe nova fixação do período básico de cálculo dos benefícios previdenciários. E critérios diferenciados para os segurados inscritos na previdência social anteriormente e posteriormente à Emenda Constitucional n 20/98. Para os segurados inscritos na previdência social anteriormente à Emenda Constitucional n 20/98, o período básico de cálculo começa em julho de 1994, por ocasião da implantação do plano Real, em virtude da estabilização da moeda. Já para os inscritos na previdência social posteriormente à Emenda Constitucional n 20/98, o período básico de cálculo(pbc) compreende todo o

32 32 período laboral, ou seja, as contribuições de toda a vida de trabalho, excluindose os 20% menores valores. Logo serão aproveitados no cálculo do valor dos benefícios previdenciários os 80% maiores valores de salários-de-contribuição do PBC COMPROVAÇÃO DO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. O Regulamento da Previdência Social estabelece que, até 30/06/1994, a anotação na Carteira Profissional ou na Carteira de Trabalho e Previdência Social é suficiente para a comprovação do tempo de contribuição. E, a partir de 1 o de julho de 1994, os dados constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS valem para todos os efeitos como prova de filiação à Previdência Social, relação de emprego, tempo de serviço ou de contribuição e salários-de-contribuição e, quando for o caso, relação de emprego 28. O CNIS é alimentado por informações vindas da Caixa Econômica Federal, a partir dos recolhimentos de FGTS, através da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social - GFIP. Anteriormente à 1998, através da Relação Anual de Informações Sociais RAIS. O legislador reservou ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS a possibilidade de, em caso de dúvida, ser exigida ao segurado a apresentação dos documentos que serviram de base à anotação na CTPS. Também o INSS definirá os critérios para apuração das informações constantes da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social -GFIP que ainda não tiverem sido processadas. Não constando do CNIS informações sobre contribuições ou remunerações, o vínculo não será considerado, e neste caso o Decreto 3.048/99, art. 19 3, com nova redação dada pelo Decreto 4.079/02, prevê 28 Decreto 3.048, de 06/05/1999, art.19.

33 33 que o segurado poderá solicitar, a qualquer momento, a inclusão, exclusão ou retificação das informações constantes do CNIS, com a apresentação de documentos comprobatórios dos dados divergentes, conforme critérios definidos pelo INSS no art. 389 da Instrução Normativa 095 de 10/10/2003. Portanto, inseriu aqui a inversão do ônus da prova, imputando ao trabalhador a obrigação de comprovar informações diversas ou inexistentes no CNIS. Apesar de o Regulamento da Previdência Social tratar a aposentadoria como por tempo de contribuição, desde a sua edição em 1999 até a presente data, nem o legislador, nem o administrador público equacionaram a questão de diversos períodos não contributivos que o próprio regulamento determina que sejam aceitos e computados. O Decreto 3.048/99 prevê em seu art. 60 quais tempos de serviço que podem ser considerados tempo de contribuição, até que lei específica discipline a matéria. E como esta lei específica não foi elaborada, podemos destacar o período em que o segurado esteve recebendo auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, entre períodos de atividade; o tempo de serviço militar, salvo se já contado para inatividade remunerada; o período em que a segurada esteve recebendo salário-maternidade; o tempo de serviço do segurado trabalhador rural anterior à competência novembro de 1991; o período em que o segurado esteve recebendo benefício por incapacidade por acidente do trabalho, intercalado ou não; o tempo de exercício de mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal, desde que tenha havido contribuição em época própria e não tenha sido contado para efeito de aposentadoria por outro regime de previdência social; o tempo de trabalho em que o segurado esteve exposto a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física. Já o art. 62 do Decreto 3.048/99 descreve quais documentos podem servir para a comprovação destes tempos de serviço, tais como o contrato individual de trabalho, a Carteira Profissional e/ou a Carteira de Trabalho e

34 34 Previdência Social, a carteira de férias, a carteira sanitária, a caderneta de matrícula e a caderneta de contribuições dos extintos institutos de aposentadoria e pensões, a caderneta de inscrição pessoal visada pela Capitania dos Portos, pela Superintendência do Desenvolvimento da Pesca, pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas e declarações da Receita Federal; contrato social e respectivo distrato, quando for o caso, ata de assembléia geral e registro de firma individual; contrato de arrendamento, parceria ou comodato rural; certificado de sindicato ou órgão gestor de mão-deobra que agrupa trabalhadores avulsos. E na falta de documento contemporâneo podem ser aceitos declaração do empregador ou seu preposto, atestado de empresa ainda existente, certificado ou certidão de entidade oficial dos quais constem os dados, desde que extraídos de registros efetivamente existentes e acessíveis à fiscalização do Instituto Nacional do Seguro Social. Resta ainda, em último caso, a justificação administrativa ou judicial, caso os documentos apresentados pelo segurado não levem à convicção do fato a comprovar. Assim podem ser ouvidas no mínimo 3 (três) e no máximo 6 (seis) testemunhas. Esta comprovação só produz efeito perante a previdência social quando baseada em início razoável de prova material. Verifica-se que a testemunha não tem valor probante na legislação previdenciária, para fins de cômputo de tempo de contribuição, com vistas à concessão de benefícios, caso o interessado deixe de apresentar provas materiais. O mesmo se verifica em relação à união estável, tema no qual não aprofundaremos para não fugir de nosso objeto. Destarte, para a comprovação da união estável o regulamento da previdência social exige a apresentação de três provas materiais. E só ouve testemunhas se as provas não forem consideradas suficientes por si só.

35 35 Para ouvir testemunhas, visando a comprovação de tempo de contribuição o Regulamento da Previdência Social 29 exige início de prova material contemporâneo, dispensando-o somente nas situações de caso fortuito ou força maior. Também permite o aceite de justificação judicial, desde que corroborada por prova material contemporânea. A justificação administrativa, bem como a judicial deve ser homologada quanto à forma e/ou ao mérito pela chefia da Agência da Previdência Social. Art A justificação administrativa ou judicial, no caso de prova exigida pelo art. 62, dependência econômica, identidade e de relação de parentesco, somente produzirá efeito quando baseada em início de prova material, não sendo admitida prova exclusivamente testemunhal. 1º No caso de prova exigida pelo art. 62 é dispensado o início de prova material quando houver ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito. 2º Caracteriza motivo de força maior ou caso fortuito a verificação de ocorrência notória, tais como incêndio, inundação ou desmoronamento, que tenha atingido a empresa na qual o segurado alegue ter trabalhado, devendo ser comprovada mediante registro da ocorrência policial feito em época própria ou apresentação de documentos contemporâneos dos fatos, e verificada a correlação entre a atividade da empresa e a profissão do segurado. 3º Se a empresa não estiver mais em atividade, deverá o interessado juntar prova oficial de sua existência no período que pretende comprovar. 4º No caso dos segurados empregado doméstico e contribuinte individual, após a homologação do processo, este deverá ser encaminhado ao setor competente de arrecadação para levantamento e cobrança do crédito.(redação dada pelo Decreto nº 3.265, de ) 29 Decreto 3.048, de 06/05/1999, art.143 e 144.

36 36 Art A homologação da justificação judicial processada com base em prova exclusivamente testemunhal dispensa a justificação administrativa, se complementada com início razoável de prova material.

37 37 CAPÍTULO IV O CÔMPUTO DO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DECORRENTE DE AÇÃO TRABALHISTA A partir da CRFB 88, que igualou homens e mulheres em direitos, deveres e obrigações, estes passaram a ter direito à aposentadoria proporcional e integral. Mudaram os percentuais e as formas de cálculo. Somente em 24 de julho de 1991 foi editada a Lei 8.213, que tratava do Plano de Benefícios da Previdência Social. Esta lei teve efeitos financeiros fixados a partir de 05 de abril de Com o advento da Emenda Constitucional n 20, de 16/12/98 a aposentadoria por tempo de serviço passou se chamar aposentadoria por tempo de contribuição, isto porque, ficou estabelecido que o tempo trabalhado somente seria contado com a comprovação da efetiva contribuição previdenciária. Ou seja, a fonte de custeio passou a ser tratada em conjunto com a concessão do benefício. Porém, para fins de concessão de benefícios do regime geral de previdência social RGPS, onde o segurado apresente tempo de serviço ou contribuição advinda de sentença trabalhista transitada em julgado, o processo deve atender a vários requisitos para ser concedido, independentemente de as contribuições previdenciárias terem sido recolhidas por determinação da Justiça do trabalho. A previdência social verifica se houve início de prova material contemporânea dos fatos alegados, se o INSS, através de seus procuradores manifestou-se no processo judicial, atentando-se ao contraditório. Caso não tenha havido a apresentação das provas contemporâneas, o período em questão não será computado, mesmo que tenham sido

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