JUIZADOS ESPECIAIS. 1 Introdução

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1 JUIZADOS ESPECIAIS 1 Introdução 1. fatores de criação dos Juizados Especiais. a) Ampliação ao acesso á justiça Os juizados é um modelo de justiça gratuita e tem por finalidade admitir causas de menor potencial. Com a criação dos Juizados, percebe se um grande aumento ao acesso a justiça, pois aquelas ações que antes não eram demandas por ter um valor muito (muito) baixo, agora, com o implemento dos Juizados, essas causas são titulados. Em outras palavras, o juizado nasceu exatamente para essas causas valor em que se não houvesse esse modelo gratuito, ninguém demandaria. b) Permitir a participação popular na administração da justiça todo modelo de Juizado, seja ele cível, criminal ou da Fazenda Pública, é calcada, focada na idéia de conciliação. E quando falo em conciliação, penso em conciliador, um cidadão que colabora com o poder judiciário na administração da justiça. A partir do momento que se tem conciliadores, que são escolhidos por algum critério estabelecidos por normas administrativas ou não, a justiça passa a contar com o povo na distribuição de justiça. Então, a medida que o povo passa a contribuir para administração da justiça, tem se um aperfeiçoamento profundo no sistema processual, consequentemente o segundo fator de criação dos Juizados Especiais, tal seja, a participação do popular na administração da justiça. 2. Posição enciclopédica dos Juizados Especiais Quando se pensa em usar a termologia enciclopédica, temos que investigar em que local do sistema, em que gama do direito, em que área dos estudos se encontra os Juizados Especiais. Existem duas posições quanto a termologia que se utiliza nos Juizados. 1º posição Os juizados compõem um procedimento especial de legislação extravagante, ou seja, fora do CPC. Essa primeira posição, adota o procedimento nos Juizados de Sumaríssimo. 2º posição estabelece que os Juizados compõem uma espécie de justiça

2 especializada. Assim como existe a justiça do trabalho, eleitoral, militar. Os juizados seriam, portanto, uma justiça separada da justiça comum. Os adeptos dessa posição, concluem ainda que o procedimento chamado Sumaríssimo pela lei, na verdade é o procedimento comum nos Juizados Especiais. Em outras palavras. Se os juizados fazem parte de uma justiça especializada, seu procedimento será único nessa justiça, motivo pela qual não precisa nomear o procedimento de Sumaríssimo. Conclusão: sendo o rito Sumaríssimo o único, pode se dizer que esse rito é o rito comum, (padrão), para os que adota a segunda teoria. OBS: Essas nomenclaturas são meramente acadêmicas. Se adotar a primeira posição, o Juizado é um rito especial, seguindo a nomenclatura de Sumaríssimo. Se adotar a segunda posição, os juizados compõem uma justiça especializada, onde aquele rito Sumaríssimo, é na verdade o rito comum, por só existir ele no sistema dos juizados 1º posição Juizados é um procedimento especial Rito Sumaríssimo 2º posição juizados é um tipo de justiça especializada Rito comum ATENÇÃO Ambas as posições concordam no sentido de que os Juizados Especiais se valem da técnica da sumarização procedimental e não cognitiva. Existe duas formas de sumarização, tal seja, a sumarização cognitiva e sumarização procedimental. Sumarização cognitiva (cognição = provas) se trabalha com o encurtamento, é a diminuição das matérias apreciadas pelos Juízes, ou seja, se o juiz tem menos coisa para analisar, a tendência é julgar mais rápido, quando o processo ganha celeridade. Ex. dado em sala de aula. De uma olhada no caderno (provas pré constituídas) Sumarização procedimental aqui o juiz se aprofundo em tudo, inclusive nas provas que existirem, desde que não sejam de maior complexidade.

3 O que acontece, na verdade que o Juiz tenta fazer uma concentração de atos do procedimento em um único ato processual. Ex. na audiência, o juiz pergunta se tem acordo, se não houver, ele já ouve as testemunhas, ouve as parte, se for o caso, colhe provas, e julga de uma vez. O que seria realizado em 7 ou 8 atos, o juiz realizou 4 ou 5. Há um encurtamento no Rito, no procedimento. Por isso que tanto a posição que entende que os juizados é um procedimento especial, quanto a posição que entende que os Juizados é uma justiça especializada, concordam que a técnica utilizada no procedimento dos Juizados é a SUMARIZAÇÃO PROCEDIMENTAL E NÃO COGNITVA. 3. Previsão legal/ Administrativa dos Juizados Especiais. a) art. 98, I, 1º da C.F estabelece a criação dos juizados Especiais. b) Leis Regulamentadoras Lei nº 9.99/95 Juizados Especiais Cíveis Lei nº /2001 Juizados Especiais Federais Lei nº /2009 Juizados da fazenda Pública A constituição foi clara no sentido de que a União deveria criar uma lei para regulamentar os Juizados que se refere no art. 98, I 1º da CF. E assim foi feito, criaram as Leis 9.99/95 e /2001. O grande problema surgiu com a criação do Juizado Especial, ocasionando um problema Federativo. A discussão começou quando se deram por conta que há possibilidade de se entrar contra, com um processo nos Juizados Especiais Federai, contra a União, Autarquias Federais e Empresas Federais, mas não havia nada e nenhum dispositivo que autorizasse entrar com um processo contra os Municípios, Estados, Autarquias Estaduais e Empresas Públicas Estaduais nos Juizados Especiais. Qual a lógica de ter um Juizado, mas não poder entra com um processo contra o Município ou contra o Estado? Como vivemos em uma Federação, a União não é melhor que o Estado, que por sua vez, não é melhor que o Município. Eles são Entes federativos, autônomos, cada um com sua responsabilidade dentro da estrutura Federativa Brasileira. Então, para corrigir esse erro, ou seja, essa distorção federativa criou se a Lei nº /2009. A partir dessa lei a pessoa pode entrar com um processo contra os Estados

4 e/ ou Municípios direto no Juizado Especial da fazenda Pública. Em um olhar de grosso modo, os Juizados Especiais da Fazenda pública não tem previsão no art. 98, I, 1º da CF. o que levantou a hipótese da constitucionalidade da Lei nº /2009. Pois bem, agora olhando de uma maneira menos inocente, o STF não vai, nunca, declarar a inconstitucionalidade dessa lei. Vai alegar que está sanando uma omissão que ficou quanto aos Juizados Especiais da fazenda Pública. Portanto, quando a CF, em seu art. 98, I, falou em criar leis para regulamentar os Juizados Especiais Cíveis, a Fazenda Pública já estava incluída, pois os processos da Fazenda Pública são de natureza Cível. Então, certamente, a interpretação que vai vingar nos Tribunais é a interpretação de que o art. 98,I da CF ao falar de juizado especiais cíveis eles também estão admitindo a criação dos juizados especiais da Fazenda Pública, que tem por objetivo julgar ações de pequeno valor contra os Municípios e Estados e órgãos afins (Autarquias, empresas Públicas Estaduais). c) Normas Administrativas Provimento do CNJ nº 07/2010 tem por objetivo uniformizar o procedimento no âmbito dos juizados. Resolução do STJ nº 12/2009 disciplina o cabimento de reclamação das decisões proferidas no âmbito dos Juizados Estaduais na Turma recursal e que divergem com as jurisprudência do STJ. Assim, restaram como hipótese de cabimento da sobredita reclamação apenas as situações de confronto entre acórdão prolatada por Turma recursal estadual ou turma de Uniformização e a jurisprudência do STJ, bem como em face de orientações decorrentes do julgamento de recursos especiais respectivos processados na forma do art. 543 C do CPC. O prazo para interposição da reclamação é de 15 dias, contados da ciência, pela parte, da decisão impugnada. A petição é dirigida ao Presidente do STJ e, independentemente de preparo, distribuída ao relator da seção competente, que procederá ao Juízo prévio de admissibilidade. Ao realizar essa análise, o relator judicada, ou ainda, em conformidade ou dissonância com decisão proferida em reclamação anterior de conteúdo. Se admitida a reclamação, o relator adotará o seguinte procedimento: Oficiará ao presidente do Tribunal de Justiça e ao corregedor geral de Justiça do Estado ou Distrito federal e ao Presidente da turma recursal prolatada do acórdão reclamado, comunicando o processamento da reclamação, assim como conceder, se for o caso, liminar suspendendo a tramitação dos processos que versem sobre a mesma controvérsia. Ordenará a publicação de edital no diário da Justiça, com destaque no

5 noticiário do STJ na internet, dando ciência aos interessados sobre a instauração da reclamação, a fim de que se manifestem, querendo, no prazo de trinta dias. Decidirá o que mais for necessário à instrução do procedimento. Se entender necessário, abrirá vista ao Ministério público após o decurso do prazo para informações, pelo prazo de 5 dias, para emissão de parecer. Esgotados os prazos, com ou sem manifestação das partes ou do ministérios Público e de eventuais terceiros, o processo deverá ser incluído em pauta de sessão com preferência sobre os demais, a exceção dos relativos a réu preso, os de habeas corpus, os de mandado de segurança e os recursos especiais processados na forma do art. 543 C do CPC. Observem que as decisões do relator são irrecorríveis. No julgamento, tanto as partes, quanto o Ministério Público e, se assim decidir o presidente da seção, os terceiros interessados poderão realizar sustentação oral, em conformidade com o regime interno do STJ. Julgada a reclamação, o acórdão constará sumula da controvérsia e será remetido, por cópia, aos Presidentes dos Tribunais de Justiça e aos corregedores Gerais de Justiça de cada Estado membro e do Distrito Federal e Territórios, bem como ao Presidente da turma Recursal reclamada. d) Enunciados de Jurisprudência. São emitidos por dois órgãos: FONAJE Fórum Nacional dos Juizados Especiais Cíveis JONAJEF Fórum Nacional dos juizados Especiais Federais Esses Fóruns são os Juízes que se reúnem para debaterem tems relacionados aos Juizados Especiais e, depois de debaterem aquele assunto, eles editam os enunciados por orientações jurisprudenciais aprovada por maioria dos votos por unanimidade. 1.4 Sistema dos Juizados Especiais. (art. 1e 27 da lei nº /2009; art. 1 da lei nº /2001 e o enunciado 1 do FONAFEF) Não há como se negar que os 3 juizados compõe um único sistema processual, uma vez que todos eles tem a mesma finalidade, tal seja, julgar as causas de menor potencial (menor complexidade). Exatamente pelo fato de serem um único sistema, não há como se negar

6 que entre eles haverá Aplicação Integrativa dos diversos diplomas normativos. Quero dizer que a lei 9.099/95 se aplica a /2009, que se aplica na /2001, que se aplica na 9.099/95 Ex. o art. 59 da diz que não cabe ação rescisórias no JEC. Contudo na lei dos juizados federais e da fazenda pública são omissas quanto às ações rescisórias. Portanto, aplica se a integratividade. Só não aplicam as demais normas do sistema quando haver regência completa do tema na lei aplicada ou quando houver, na própria lei de regência afastamento expresso à aplicação do Sistema dos Juizados Especiais. 4. Opção do autor pelos Juizados. a) JEC de acordo com o enunciado 1 do FONAJE e com o STJ é opcional observada a renúncia à eventuais valores excedentes ao teto (40 salários mínimos). Se o autor optar em entrar pelo Juizado Especial e o valor da causa ultrapassar a 40 salários mínimos, terá que renunciar os valores que se excederam. Nesse caso, o juiz presumirá essa renúncia tacitamente. b) JEF o art. 3º da Lei nº /2001 é clara de que não é opcional de modo que havendo JEF na localidade, a competência é absoluta para a demanda. Ou seja, se na comarca haver JEF e ação não ultrapassar o valor de 60 salários mínimos, o autor é obrigado a entrar com a ação no juizado. Se o autor, entrar com a ação na Justiça comum Federal, o Juiz mandará remeter para o JEF. Não há renúncia tácita, conforme o enunciado nº 16 do FONAJEF. c) JEFP de acordo com o art. 2º, 4º da lei nº /2009, tanntro quanto nos JEF não é opcional, de modo que onde houver juizados especial da fazenda pública e o valor da causa não ultrapassar 60 salários mínimos, o autor é obrigado a entrar com a ação no juizado. Se o autor, entrar com a ação na Justiça comum Estadual, o Juiz mandará remeter para o JEFP. Também não há renuncia tácita. 2. Cabimento Das Ações 2.1 JEC Lei nº 9.099/95 art. 3º Leva se em conta, no JEC, alguns critérios, tais como: a) Valorativos: art. 3º, I o valor da causa não exceda a 40 salários mínimos.

7 OBS1 importante ressaltar que não houve mudança no valor com criação da do FEF e JEFP. No JEC a alçada é de 40 salários mínimos. Já no JEF e JEFP é de 60 salário mínimo. OBS2 tomem cuidado com art. 3º, 3º, pois, com a opção por esse procedimento importará na renúncia ao crédito excedente ao crédito estabelecido de 40 salário mínimo, excetuada a hipótese de conciliação. No Juizado o Juiz não pode julgar as ações maiores de 40 salários mínimos, o que não impede de homologar acordo com um valor maior estabelecido. b) Material/Assunto art. 3º, II, III e IV. (lembrem se sempre que se o autor fizer a opção pelo Juizado, haverá a possibilidade de renúncia tácita quanto ao valor da causa) Hipótese de não cabimento da ação nos JEC. art. 3º, 2º Enumciado 8 do FONAJE (procedimentos especiais): prestação de contas; consignação de pagamento, monitória e usicapião. causas de maior complexidade. 2.2 JEF Lei nº /2001 art. 3º Aqui, só existe um único critério, tal seja: o valorativo, com causas que não ultrapasse 60 salários mínimos. OBS1: no Enunciado nº 18 do FONAF diz que no caso de litisconsorte ativo, o valor da causa será contada por pessoa. Ou seja, o valor da causa, poderá ser maior que 60 salários mínimos, desde que cada pessoa atinge o teto Maximo de 60 salários mínimos. OBS2: Observem o art. 3º, 2º que trata se das prestações vincendas. OBS3: Não existe renúncia tácita. Aqui o autor é obrigado a entrar com a ação no JEF se tiver em sua comarca (e atender os requisitos da JEF, é claro) Hipóteses de não cabimento da ação no JEF. art. 3º, 1º, I, II, III, IV,

8 causas de maior complexidade 2.3 JEFP Lei nº /2009 art. 2º Todos os comentários sobre JEF se aplicam aos JEFP, conforme, inclusive, enunciado nº 2 do FONAJEF e o art. 2º, 2º da Lei nº /2009. OBS: o art. 24 diz que as causas, em andamento, na justiça comum, até a data da instalação dessa lei, não poderão ser remetidas aos Juizados especiais da fazenda pública. 3 Competência Territorial. 3.1 JEC art. 4º da Lei 9.099/95 OBS: observem o inciso III dessa lei, que destaca que será competente o foro do domicílio do autor, nas ações para a reparação de dano de qualquer natureza. OBS2: O art. 51, III e enunciado nº 89 do FONAFE diz que a incompetência territorial nos Sistemas dos Juizados Especiais cíveis pode ser conhecida de oficio e acarreta a extinção do processo sem resolução do mérito. Trata se, portanto, do modelo absolutamente diverso do art. 112 do CPC Conexão e continência previsão no art. 103 e 104 do CPC O art. 73 da Lei diz que nos casos de conexão e continência nos JEC poderão ser renunciadas para efeito de instrução, se necessária, e julgamento. No juizado, a conexão e continência só vai existir se ambas as ações estivem no Juizado. Se não estiverem no Juizado (estiver uma no Juizado e outra no justiça comum), poderá haver a suspensão para aguardar o julgamento da outra, mas não poderá haver a união dessas ações para o julgamento conjunta. 3.2 JEFP. A lei é omissa. Não existe nenhum dispositivo, na lei, que fala sobre a competência territorial. Se não existe nenhum dispositivo, utilizaremos a regra do sistema do juizado especial, através da aplicação da interpretação integrativa, tal seja, o art. 4º da lei 9.099/ JEF.

9 Apesar de também haver omissão da lei para tal assunto, no Juizado Especial da Fazenda Pública, não aplicaremos a regra da interpretação integrativa, tal seja, o art. 4º da Lei 9.099/95, pois há disposição expressa na Constituição federal, em seu art. 109, 2º, sobre a competência para ações intentadas contra a União e afins. (ler o art. 109, 2º) OBS1: onde se ler UNIÃO (no art.), leiam se também autarquias Federais e fundações de direito público federal... OBS2: só existe uma hipótese em que não se aplica o art. 109, 2 CF. Quando a Empresa pública Federal for ré. Ex. Correios, Caixa Econômica Federal OBS3: o art. 20 dessa lei é claro que onde não haver vara federal, a causa poderá ser ajuizada no JEF na comarca mas próximo do foro definido. OBS4: tanto quanto no JEC/FEFP, também no JEF, a incompetência territorial, ainda que relativa, pode ser conhecida de oficio e leva a extinção do processo sem a resolução do mérito, conforme prevê o enunciado nº 24 do FONAJEF. 4 Partes 4.1 JEC Lei nº 9.099/ Legitimidade Ativa art. 8º, 1º Legitimidade Passiva A princípio todos podem ser réu nos JEC (inclusive a sociedade de economia mista Federal ela é ajuizada na JEC e não no JEF. Ex. Banco do Brasil e Petrobrás Hipótese de exclusão nessas situações as partes ficam impedidas no Juizado Especiais Cíveis (art. 8º caput) Não pode ser autor, mas pode ser réu art. 8º, 1º não pode ser nem autor nem réu incapaz, massa falida, preso, insolvente civil (falido) e pessoa jurídica ou empresa de direito publico 4.2 JEFP Lei nº /2001

10 4.2.1 Legitimidade ativa art. 5º, I (igual a do JEC) OBS: conforme o Enunciado nº 10 e 81 do FONAJEF a pessoa jurídica no JEFP pode ser tanto o capaz e o incapaz Os JEFPs são ações contra o poder público, então não tem lógica de não se permitir que o incapaz (menor de idade ou um idoso) não possam entrar com a ação de medicamento, por exemplo. A idéia dos Juizados é facilitar e não prejudicar. Aqui, parece que o legislador corrigiu o erro da 9.099/95, já que naquela não e permiti que o incapaz seja nem autor nem réu Legitimidade passiva art. 5º, II Hipótese de exclusão nessas situações as partes ficam impedidas no Juizado Especiais Cíveis Aqui, segue as mesmas regras no JEC (art. 8º da lei 9.099/95) à exceção dos incapazes (que poderão se parte autora) e das pessoas jurídicas de direito público e empresa publica municipais e estaduais (que serem rés). 4.3 JEF Lei nº / Legitimidade Ativa art. 6º, I Legitimidade Passiva art. 6º, II Hipótese de exclusão nessas situações as partes ficam impedidas no Juizado Especiais Cíveis Aqui, segue as mesmas regras no JEC (art. 8º da lei 9.099/95) à exceção dos incapazes (que poderão se parte autora) e das pessoas jurídicas de direito público e empresa publica municipais e estaduais (que serem rés). 5 advogado (nesse item, iremos trabalhar o critério para os 3 Juizados, pois o regime é um só) O STF no julgamento da ADI 1539 do DF reconheceu a constitucionalidade do art. 9º da Lei nº 9.099/95, inclusive para Micro Empresa e Empresa de Pequeno Porte, conforme o Enunciado nº 48 do FONAJE.

11 O art. 9º da 9.099, diz que nas causas de até 20 salários mínimos, as causas poderão comparecer pessoal, podendo ser assistido por advogados. Nas de valor superior, a assistência é obrigatória. OBS: o art. 9º, 3º admite se o mandato verbal, o que não se aplica ao JEF, porque o art. 10 da lei diz expressamente que as partes poderão designar por escrito, representantes para causa (...) O dispositivo advogado tem uma incompatibilidade com o micro sistema. E como tem um dispositivo especial afasta a aplicação da regra. OBS2: a assistência de advogado na fase recursal é obrigatório, ainda que a causa seja inferior a 20 salários mínimos.

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