MANEJO DE PRAGAS EM SERINGUEIRA
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- Vítor Gabriel Correia Rios
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1 MANEJO DE PRAGAS EM SERINGUEIRA Profª Drª Marineide Rosa Vieira U ESP/Ilha Solteira Depto. de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos ÁCAROS DE SERINGUEIRA PRAGAS-CHAVE: Calacarus heveae microácaro-da-facesuperior-da-folha-de-seringueira Tenuipalpus heveae ácaro-plano-vermelhoda-seringueira (Moraes e Flechtmann, 2008) 1
2 OUTRAS ESPÉCIES Polyphagotarsonemus latus ácaro branco Phyllocoptruta seringueirae microácaro-da-faceinferior-da-folha-de-seringueira Schevtchenkella petiolula microácaro-do-pecíolo-dafolha-de-seringueira Eutetranychus banksi ácaro texano Calacarus heveae Feres,1992 Espécie descrita a partir de material coletado em 1991 no município de José Bonifácio-SP Primeira referência do gênero Calacarus na América do Sul 2
3 1ª NINFA OVO 2ª NINFA FÊMEA MACHO Calacarus heveae (Ferla, 2001) Folíolos do clone PB 260 T: 28 ± 1 C por 12 horas de luz 23 ± 1 C por 12 horas de escuro UR: 90 ± 5% Duração do período de ovo a adulto: 9,3 dias úmero de ovos por fêmea: 16,2 ovos Longevidade da fêmea adulta: 8,4 dias 3
4 Calacarus heveae Calacarus heveae EXÚVIAS 4
5 ALTAS POPULAÇÕES A FACE SUPERIOR DAS FOLHAS AMARELECIME TO PROGRESSIVO DA SUPERFÍCIE, I TERCALADO COM ÁREAS VERDES ORMAIS, LEMBRA DO O SI TOMA DE MOSAICO PROVOCADO POR VÍRUS EM DIFERE TES CULTURAS (Vieira, Fabri, Oliveira, 2000) 5
6 SI TOMAS DECalacarus heveae EM FOLÍOLOS DE SERI GUEIRA 6
7 PLA TAS ATACADAS PODEM PERDER ACIMA DE 75% DAS SUAS FOLHAS, UM OU DOIS MESES A TES DO PERÍODO DE DESFOLHAME TO ATURAL (Vieira & Gomes, 1999) Desfolhamento provocado por Calacarus heveae em RRIM 600. Reginópolis, 2001/2002 (Vieira, Gomes, Figueira, 2006) 7
8 ÁCARO VERMELHO Tenuipalpus heveae Baker, 1945 ESPÉCIE DESCRITA A PARTIR DE ÁCAROS COLETADOS EM SERINGUEIRA NO ESTADO DO PARÁ Ciclo biológico de ácaros da Família Tenuipalpidae Protoninfa Larva Deutoninfa Ovo Fêmea Macho 8
9 Tenuipalpus heveae (Pontier, Moraes, Kreiter, 2000) T: 28 C por 12 horas de luz 25 C por 12 horas de escuro UR: 70 ± 10% Duração do período de ovo a adulto: 30,3 dias úmero de ovos por fêmea: 34 ovos Longevidade da fêmea adulta: 28,5 dias 9
10 Necrose decorrente da alimentação dos ácaros 10
11 Deposição de exúvias (tegumento trocado durante o desenvolvimento) ao longo das nervuras O ÁCARO VERMELHO TAMBÉM PODE PROVOCAR I TE SO DESFOLHAME TO PRECOCE DAS PLA TAS 11
12 CONDIÇÕES FAVORÁVEIS AS DUAS ESPÉCIES PODEM OCORRER DE DEZEMBRO A JU HO OU JULHO, DEPE DE DO DO A O E TRE OS FATORES QUE DEVEM I FLUE CIAR O I ÍCIO DA I FESTAÇÃO E O SEU DESE VOLVIME TO ESTÃO A OCORRÊ CIA DE CHUVAS E O ÍVEL DE UMIDADE DO AR 12
13 O MICRO-ÁCARO Calacarus heveae ESTÁ ASSOCIADO A ANOS MAIS CHUVOSOS O ÁCARO-VERMELHO PARECE ESTAR ASSOCIADO A PERÍODOS SECOS ENTRETANTO PARA ESSA ESPÉCIE SÃO NECESSÁRIOS MAIORES ESTUDOS 13
14 O QUE O DESFOLHAMENTO REPRESENTA PARA A PRODUÇÃO DE LÁTEX DA SERINGUEIRA? Ácaros por parcela (12 cm2) Ácaros Índice Índice sazonal 0 0 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Meses Padrão sazonal da produção da seringueira no Estado de São Paulo, (adaptado de CORTEZ & MARTI, 1996) e curva de desenvolvimento populacional de C. heveae em Reginópolis, 1996/97 (Vieira & Gomes, 1999). 14
15 PB 235 E SAIO REALIZADO EM REGI ÓPOLIS, SAFRA 2002/2003 (Vieira, Gomes, Silva, 2007) SISTEMA DE SA GRIA 1/2 S d/5 6d/7. 10m/y. ET 3.3% 4/y sangria em meia espiral, a cada cinco dias, atividade em seis dias da semana seguido por um dia de descanso, dez meses no ano, com estimulação com ethefon a 3,3% de ingrediente ativo, quatro vezes no ano. DOIS TRATAME TOS: área pulverizada com acaricidas para evitar desfolhamento e área sem pulverização DESFOLHAMENTO DE PLANTAS DE SERINGUEIRA EM FUNÇÃO DA APLICAÇÃO DE ACARICIDAS MEDIDAS DE INTENSIDADE DE LUZ SOB A COPA EM 03/07/2003 Intensidade de luz (lux) Área tratada Área não tratada t 937,0 ± 23,9 b 3530,5 ± 348,2 a 7,43** 15
16 Produção de látex em função da aplicação de acaricidas 600 4,5 Produção (g de coágulo por planta) Área tratada Área não tratada Calacarus Tenuipalpus Desfolhamento 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 Ácaros por cm2; Notas de desfolhamento 0 0 dez/02 jan/03 fev/03 mar/03 abr/03 mai/03 jun/03 jul/03 ago/03 Meses HOUVE DIFERENÇA SIGNIFICATIVA ENTRE AS PRODUÇÕES DOS MESES DE MAIO, JUNHO, JULHO E AGOSTO 16
17 PRODUÇÃO TOTAL DA ÁREA ÁREA TRATADA 3411,36 g/planta ÁREA ÃO TRATADA 3054,45 g/planta Diferença de 10,5 % ESTRATÉGIAS DE MANEJO DE ÁCAROS EM SERINGUEIRA 17
18 EFEITO DE CLONES SOBRE O DESENVOLVIMENTO POPULACIONAL DOS ÁCAROS E AVALIAÇÃO DE SINTOMAS Monteverde (2006) Dissertação de Mestrado Experimento em casa de vegetação Mudas em sacos plásticos Infestação artificial com o ácaro vermelho Tenuipalpus heveae, no primeiro lançamento das mudas Avaliação durante 60 dias após a infestação, a cada 10 dias 18
19 Efeito de clones de seringueira sobre o desenvolvimento populacional do ácaro vermelho Tenuipalpus heveae (Monteverde, 2006) 1000 Número de ácaros PR 255 RRIM 600 RRIM 937 RRIM 938 PB 235 PB /03 07/04 17/04 27/04 07/05 19/05 Coletas Desenvolvimento de sintomas em clones de seringueira infestados com o ácaro vermelho Tenuipalpus heveae (Monteverde, 2006) Notas de porcentagem de folíolos com sintomas 2,5 2 1,5 1 0,5 PR 255 RRIM 600 RRIM 937 RRIM 938 PB 235 PB /03 07/04 17/04 27/04 07/05 19/05 Coletas 19
20 MONTEVERDE, 2006 Quanto ao desenvolvimento populacional do ácaro vermelho e à manifestação de sintomas: PB 235, RRIM 938 E PB 350 são semelhantes e muito favoráveis RRIM 600, RRIM 937 E PR 255 são semelhantes e medianamente suscetíveis SILVA, 2007 Dissertação de Mestrado Ensaio realizado na Estação Experimental da APTA em Votuporanga-SP Avaliação do desenvolvimento populacional dos ácaros Calacarus heveae e Tenuipalpus heveae Avaliação do desfolhamento provocado Períodos de 2004/05 e 2005/06. 20
21 Ocorrência de Calacarus heveae em clones de seringueira. Ensaio 1. Votuporanga-SP. 7,00 Calacarus heveae por cm2 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 RRIM 600 GT 1 IAN 873 PR 255 PR 261 RRIM 701, jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05 jun/05 Coletas Ocorrência de Tenuipalpus heveae em clones de seringueira. Ensaio 1. Votuporanga-SP Tenuipalpus heveae por cm2 2,5 2 1,5 1 0,5 0 RRIM 600 GT 1 IAN 873 PR 255 PR 261 RRIM 701 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05 jun/05 Coletas 21
22 Notas de desfolhamento atribuídas a clones de seringueira. Ensaio 1. Votuporanga-SP. Notas de desfolhamento 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 RRIM 600 GT 1 IAN 873 PR 255 PR 261 RRIM 701 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05 jun/05 jul/05 ago/05 Datas CONCLUSÕES Em relação a Calacarus heveae e Tenuipalpus heveae O clone GT1 apresenta resistência ao desenvolvimento populacional Os clones RRIM 701 e PR 255 apresentam resistência ao desfolhamento 22
23 Daud & Feres, 2007 Daud & Feres, 2007) 23
24 CONTROLE QUÍMICO A DECISÃO SOBRE O MOMENTO DE REALIZAR O CONTROLE QUÍMICO DEPENDE DA REALIZAÇÃO DE AMOSTRAGENS PERIÓDICAS 24
25 SUGESTÃO DE AMOSTRAGEM ÁREA DIVIDIDA EM TALHÕES HOMOGÊ EOS I SPEÇÃO DE 2% DAS PLA TAS DE CADA PLA TA COLETAR 2 FOLHAS (COM 3 FOLÍOLOS) DE PO TOS DIFERE TES DA COPA CONTAGEM EM LABORATÓRIO: Para o micro-ácaro Calacarus heveae, contar o número de ácaros presentes em duas áreas de 1 cm2, uma de cada lado da nervura principal da página superior dos folíolos 25
26 CO TAGEM EM LABORATÓRIO: Para o ácaro-vermelho, Tenuipalpus heveae, contar o número de ácaros presentes em duas áreas de 1cm2, na página inferior dos folíolos, sendo uma sobre a nervura central e uma sobre uma nervura lateral. 26
27 FREQÜÊ CIA DA AMOSTRAGEM DEVE SER SEMA AL OU PELO ME OS QUI ZE AL NÍVEL DE CONTROLE Para o micro-ácaro Calacarus heveae: 0,5 ÁCARO/CM 2 Para o ácaro-vermelho Tenuipalpus heveae: 1,0 ÁCARO/CM 2 Definidos com base no desfolhamento. Ainda faltam dados sobre o efeito na produção de látex 27
28 SUGESTÃO IMPORTANTE Manter um registro escrito, por talhão, de: Sintomas observados Data em que começaram a aparecer Intensidade do desfolhamento provocado Produção obtida Essas informações poderão ser úteis nos próximos ciclos. Talhões que foram muito atacados neste ano deverão ser observados com maior cuidado no próximo ciclo. IMPORTA TE SEMPRE QUE POSSÍVEL DEVE-SE REALIZAR A ROTAÇÃO COM PRODUTOS DE GRUPOS QUÍMICOS DIFERENTES PARA EVITAR A AQUISIÇÃO DE RESISTÊNCIA 28
29 Existem poucas informações sobre a eficiência de acaricidas no controle de ácaros. O único acaricida com registro para uso em seringueira é o espirodiclofeno registrado para o ácaro vermelho. Ácaros por cm2 2 1 Caligur Kumulus Sipcatin Envidor Omite Testemunha 0 15/nov 3/dez 17/dez 26/dez 31/dez 15/jan 28/jan 4/fev 15/fev 25/fev 4/mar 11/mar 18/mar 25/mar 8/abr 15/abr 22/abr 29/abr 6/mai Datas das coletas Flutuação populacional de Calacarus heveae em RRIM 600 sob efeito de diferentes acaricidas. Reginópolis, 2001/2002 (Vieira, Gomes, Figueira, 2006). 29
30 Intensidade de luz (em lux) sob a copa das plantas de seringueira nos diferentes tratamentos, em 15 de julho de Reginópolis, 2001/2002. Tratamentos azociclotina enxofre cihexatina espirodiclofeno propargito testemunha Nome comercial Caligur Kumulus Sipcatin 500 Envidor Omite 720 CE Lux ,50 c 2025,00 bc 2475,00 ab 962,50 d 1600,00 cd 2862,50 a Médias seguidas por letras diferentes diferem entre si pelo teste de Student- ewman-keuls a 5% de probabilidade. NOME NOME DOSAGEM DOSAGEM COMUM COMERCIAL i.a./2000l (pc/2000l) azociclotina Caligur 0,5 kg 1,0 L cihexatina Sipcatin 500SC 0,5 kg 1,0 kg enxofre Kumulus 6,4 kg 8,0 kg propargito Omite 720 CE 1,44 kg 2,0 L espirodiclofeno Envidor 0,12 kg (120 g i.a./2000l) abamectina Vertimec 18 CE + 10,8 g 0,6 L + 5,0 L atur L'oleo bromopropilato eoron 500 CE 1,0 kg 2,0L fenpiroximato Ortus 50 SC 0,1 kg 2,0 L lufenurom Match CE 0,1 kg 2,0L 30
31 espirodiclofeno Registro para ácaro-vermelho: 20 ml pc/100 litros 96 g i.a./2000 litros Efeito de acaricidas sobre Tenuipalpus heveae em laboratório. Ilha Solteira, comum NOME comercial i.a./2000l DOSAGEM p.c./2000l Mortalidade corrigida (%) azocyclotin Caligur 500,0 g 1,0 L 100,0 fenpyroximate Ortus 50 SC 100,0 g 2,0 L 93,6 dicofol Kelthane CE 740,0 g 4,0 L 92,0 31
32 Ácaros por cm2 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 C PA C ontrole de oídio - 4 épocas C PA + controle de oídio no reenf. C PA + controle de oídio em janeiro C PA + controle de oídio - 2 épocas T estem unha 30/11 22/12 05/01 14/01 28/01 15/02 29/02 15/03 30/03 14/04 28/04 18/05 06/06 16/06 C oletas Efeito da aplicação do fungicida fenarimol em diferentes épocas, sobre a flutuação populacional de Calacarus heveae. CPA = controle padrão de ácaros. Reginópolis, 1999/00 (Vieira, Gomes, Matos, 2006). Ésteres de sacarose Substâncias derivadas do açúcar e utilizadas na indústria, por exemplo, para produzir alimentos sem gordura (fat-free) e garantir maior viscosidade a remédios. 32
33 Efeito sobre os ácaros Os ésteres destroem a camada de gordura do exoesqueleto, a estrutura que sustenta o corpo desses animais. Ao se romper tal defesa, que evita a perda de água por esses organismos, ocorre a morte por desidratação. (Cardoso e Feres, 2007) Viabilidade (%) a a b b b b c c b controle Concentrações (g/l) C.heveae E.banksi Figura 2: Viabilidade dos ovos de ácaros fitófagos em função de diferentes concentrações dos sucroésteres. As barras seguidas de mesma letra não diferem estatisticamente. Adaptado de Cardoso & Feres (2007) 33
34 Larvas vivas (%) Tempo (dias) controle 1.0 g/l 2.0g/L 5.0g/L 10.0g/L Figura 3: Porcentagem de larvas vivas de fitófagos em função do tempo, após a pulverização dos ovos em diferentes concentrações de sucroésteres. A - Calacarus heveae Adaptado de Cardoso & Feres (2007) Mortalidade média (%) a Calacarus heveae a b a,b b controle Concentrações (g/l) ação direta b c ação residual c c c Figura 4: Mortalidade média de fitófagos em função do efeito direto e residual de sucroésteres em diferentes concentrações. Barras seguidas de mesma letra não diferem estatisticamente. Adaptado de Cardoso & Feres (2007) 34
35 (Tanzini, 2002) (Tanzini, 2002) 35
36 VOLUME DE CALDA 1 A 2 LITROS POR PLANTA as áreas de seringueira têm sido encontradas muitas espécies de ácaros predadores (Feres et al. 2002; Ferla, Moraes, 2002; Hernandes, Feres, 2006; Vis et al., 2006) Papel desses predadores?? 36
37 Devem auxiliar na manutenção das populações de ácaros fitófagos abaixo do nível de dano. É importante o desenvolvimento de estratégias de controle que possam permitir a sobrevivência e o aumento populacional desses inimigos naturais 37
38 A proximidade com áreas de vegetação nativa proporciona uma maior diversidade e abundância de ácaros predadores dentro do seringal. Demite, Feres (2005) Percevejo de renda (Leptopharsa heveae) Família Tingidae Fotos: Antonio Batista Filho Informativo Coopercitrus,
39 Percevejo de renda (Leptopharsa heveae) Fotos: Antonio Batista Filho Informativo Coopercitrus,
40 BIOLOGIA (Fonseca, 2001) Temp: 25 C Postura endofítica Ciclo ovo a adulto: 25 dias Ovo: 11 dias infas (5 ínstares): 14 dias Longevidade adultos: 40 dias Sintomas e danos Os percevejos localizam-se na página inferior dos folíolos onde sugam a seiva e destroem o parênquima foliar dificultando a função clorofiliana da planta e produzindo lesões que predispõem ao ataque de microorganismos Planta fica debilitada e tem sua produção diminuída 40
41 Sintomas e danos Desfolhamento precoce pode levar a um reenfolhamento em período mais úmido favorecendo a incidência de Microcyclus ulei MANEJO DE PERCEVEJO DE RENDA EM SERINGUEIRA 41
42 PB 235 Cividanes, Fonseca, Galli, 2004 Percevejos são afetados negativamente pela queda das folhas e pela diminuição da temperatura que ocorrem a partir de junho Adultos procuram plantas com desfolhamento tardio para sua alimentação Pulverização dirigida para essas plantas 42
43 Distribuição do percevejo de renda na planta Cividanes, Fonseca, Santos (2004): Compararam a distribuição do percevejo em folhas situadas nos lados norte e sul e na metade interna e externa de ramos nos terços inferior, médio e superior das plantas A distribuição é semelhante nos vários locais Dessa forma a amostragem pode ser feita na parte externa de ramos presentes no terço inferior do lado norte ou sul. Monitoramento Avaliar 5% das plantas Examinar 1 folha (com três folíolos) por planta ível de controle: 2 insetos/folíolo 43
44 Produtos 1.Fungos entomopatogênicos Metarhizium anisopliae Beauveria bassiana Os dois fungos apresentam formulações comerciais Para aplicação no início da infestação Controle químico ão existe produto registrado Produtos usados na prática: tiametoxan; monocrotofós; metomil; metamidofós;paratiom metílico 44
45 Parasitóide de ovos Rodrigo Souza Santos Tese de doutorado Ganhador do Prêmio Jayme Vasquez Erythmelus tingitiphagus (Hymenoptera: Mymaridae) úmero de ovos de Leptopharsa heveae e número de espécimes de Erythmelus tingitiphagus em clones de seringueira e porcentagem de parasitismo no período de agosto de 2006 a janeiro de Itiquira- MT ( Plantações E. Michelin Ltda ). Adaptado de Santos (2007) CLONES Ovos de L. heveae E. tingitiphagus Parasitismo (%) RRIM ,8 PR ,4 PB ,9 GT ,3 PB ,8 TOTAL Média = 24,2 45
46 Site de pesquisa: Profª Drª Marineide Rosa Vieira Depto. de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos - U ESP/Ilha Solteira Tel e Fax: (18) / marineid@bio.feis.unesp.br 46
47 Muito obrigada! 47
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