Direito Processual Civil II - Turma A

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1 Direito Processual Civil II - Turma A Regência: Professor Doutor Miguel Teixeira de Sousa 25 de Junho de 2012 Duração: 2 horas No dia 15 de Junho de 2012, o advogado de A e B entregou, por transmissão electrónica de dados, uma petição inicial que dizia apenas: Ex. mo Senhor Juiz de Direito do Tribunal da Comarca de Lisboa António Alípio, residente na Rua Alberto dos Reis, n.º 5, Lisboa, e Bártolo Belga, residente na Rua Palma Carlos, n.º 7, Lisboa,vêm propor contra Célio Coimbra,residente na Rua Manuel de Andrade, n.º 6, Lisboa, e Duarte Dourado,residente na Rua Anselmo de Castro, n.º 17, Lisboa Acção declarativa, sob a forma de processo comum ordinário, nos termos e com os fundamentos seguintes: 1.º- Os AA. celebraram com os RR., no dia 24 de Julho de 2011, um contrato de mútuo gratuito de º- Nos termos deste contrato, osrr. obrigaram-se, parciariamente,a restituir este valor aos AA. até ao dia 31 de Maio de º- Assim, nos termos do art. 817.º CC, assistem aos AA. o direito de exigir judicialmente o cumprimento desta obrigação. Nestes termos e nos demais de direito aplicáveis, deve a presente acção ser julgada procedente, por provada, e, em consequência, serem os RR. condenadosa cumprir o contrato, pagando a quantia acordada (50.000,00 euros cada um). Junta: Procuração forense e comprovativo de pagamento da taxa de justiça. Valor: ,00 euros. O advogado (com domicílio profissional na Rua Antunes Varela, n.º 3, Lisboa) * Tendo C sido citado, respondeu, no dia 25 de Junho de 2012, nos seguintes termos: Ex. mo Senhor Juiz de Direito do Tribunal da Comarca de Lisboa Célio Coimbra,residente na Rua Manuel de Andrade, n.º 6, Lisboa, tendo sido citado de acordo com o art.480.º CPC, vem apresentar a sua contestação, nos seguintes termos: 1.º- Os AA. peticionam o cumprimento do contrato de mútuo celebrado com os RR., por escritura pública outorgada no dia 24 de Julho de 2011 (que se junta como Doc. 1). 2.º- No entanto, no dia 31 de Maio de 2012, os devidos pelos RR. foram pagos por ambos, por transferência bancária, tendo a obrigação sido extinta.

2 3.º- Após a realização da transferência bancária da sua parte, o R. Célio enviou aos AA. uma carta, assinada pelo próprio (que se junta como Doc. 2), com o seguinte conteúdo: Caros António e Bártolo, já fiz a transferência bancária de Melhores cumprimentos, Célio Coimbra Junta: Procuração forense, dois documentos. Nestes termos e nos demais de direito aplicáveis, deve a presente acção ser julgada improcedente, por a dívida já ter sido extinta (art. 762.º CC). O advogado (com domicílio profissional na Rua Barbosa de Magalhães, n.º 18, Lisboa) * Tendo Dsido citado,escolheu não fazer nada, por saber que os AA. tinham razão. Ainda ponderou invocar a compensação da sua parte com um crédito anterior, também de , que tinha sobre os AA., e que se tinha vencido no dia 10 de Maio de 2012, mas optou por não o fazer. A e B não replicaram. O juiz dispensou a audiência preliminar e proferiudespacho saneador, no qual conheceu desde logo do mérito da causa.assim, considerando assente que:(i)o contrato de mútuo foi celebrado nos termos descritos pelos AA.,(ii)C já havia pago a sua parte da dívida ( ), e (iii) D não havia pago a sua parte da dívida ( ), absolve o R. C do pedido e condena o R. D no pagamento de Dois meses depois de a sentença ser notificada às partes, continuando D a recusar-se a pagar a sua parte da dívida, A e B propõem acção executiva contra ele. Aconselhado pelo advogado, D invoca, então,a compensação da sua dívida com ojá referido crédito vencido, que tinha sobre os AA., e que ainda não havia sido pago. Os AA. respondem que a possibilidade de invocar esse crédito ficou precludida pela não contestação de D na acção anterior. a) Analise a defesa apresentada por C, e as suas consequências no processo (1 v.) b) Analise as consequências da não apresentação da contestação por D. (2 v.) c) Podia o juiz ter considerado os factos (i), (ii) e (iii) como provados? (i- 1 v.; ii- 1.5 v.; iii- 1.5 v.) d) Pretendendo os AA. impugnar o despacho sane ador por o tribunal ter considerado como assente que C já havia pago, que meio(s) tem à sua disposição? (2 v.) e) Aprecie o argumento utilizado pelos AA. quanto à possibilidade de D invocar a compensação numa acção posterior.(4 v.) f) Imagine agora que o contrato em causa obrigava os RR. a entregar não só mas também um quadro valioso ( ), e considere as seguintes subhipóteses em separado: i) Poderiam os AA., na réplica, vir afinal pedir também a entrega do quadro? (3 v.) ii) Se um ano depois da acção acima descrita, em que os AA. pediam apenas o pagame nto dos , os AA. propuserem uma nova acção, em que pedem agora a entrega do quadro, terá o juiz de considerar que a existência e validade do contrato não necessita de ser novamente provada? (3 v.) Ponderação global: 1v.

3 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO a) Analise a defesa apresentada por C, e as suas consequências no processo (1 v.) - C defende-se, invocando o cumprimento da obrigação. - Trata-se de uma defesa por excepção peremptória extintiva (arts. 487.º/2 e 493.º). - Não há qualquer impugnação, de facto ou de direito. - Trata-se de uma cumulação objectiva sucessiva, por iniciativa do R., na medida em que este invoca um facto novo, alargando o objecto do processo, em relação àquela que tinha sido a delimitação feita pelos AA. - Nos termos do art. 502.º, os AA. passam a poder responder na réplica, mas somente quanto à matéria desta, ou seja, quanto ao cumprimento da obrigação. b) Analise as consequências da não apresentação da contestação por D. (2 v.) - Qualificação do comportamento de D como revelia absoluta, na medida em que não intervém de qualquer forma no processo (art. 483.º/1). - A revelia seria operante, excepto em relação àquilo que C. impugnou (art. 485.º/a)) neste caso, nada - e aos factos que só podem ser provados através de documento escrito, como, no caso, é a celebração do contrato de mútuo (art. 485.º/d)). - Consequências quanto ao julgamento do processoda revelia relativa operante: regra geral, consideram-se confessados os factos articulados pelo autor (484.º/1) efeito cominatório semi-pleno (a revelia não implica, por si, a condenação do réu no pedido, podendo o tribunal absolver o réu da instância, pelas excepções dilatórias de conhecimento oficioso, ou mesmo do pedido, se os factos articulados pelo autor não forem suficientes para a procedência do pedido). No entanto, aplicando-se a este caso o art. 485.º/a), e tendo um dos réus contestado, poder-se-ia também aplicar o art. 490.º/2 (e não o 484.º/1) aos factos que B não impugnou, e considerá-los admitidos por acordo. - Consequências na marcha do processo: tendo B. contestado, a tramitação não terá alterações e mantém-se todas as restantes fases processuais. No entanto, sendo a revelia absoluta, o art. 483.º exige que o tribunal verifique se a citação foi feita com as formalidades legais (era o caso) e mandá-la-ia repetir se encontrasse irregularidades. Para além disso, não se aplica o art. 484.º/2, pelo que D só voltaria a ser notificado da sentença. c) Podia o juiz ter considerado os factos (i), (ii) e (iii) como provados? (i- 1 v.; ii- 1.5 v.; iii- 1.5 v.) Facto (i): o contrato de mútuo foi celebrado nos termos descritos pelos AA: - A lei exige, para os contratos de mútuo de montante superior a , forma solene (escritura pública ou documento particular autenticado), pelo que este não poderia ser substituído por outro meio de prova ou outro documento com força probatória inferior (art. 364.º CC) nem poderia ser admitido por acordo (art. 490.º/2). - Neste caso, o contrato havia sido celebrado por escritura pública, que foi junto aos autos, neste caso pelo réu (o que é irrelevante).

4 - Este documento tem força probatória plena, formal (pois presume-se genuíno - art. 370.º/1) e material (faz prova plena qualificada dos factos praticados pelo documentador e dos factos nele atestados com base nas percepções da entidade documentadora arts. 371.º e 372.º). - Não foi impugnada a sua falta de autenticidade ou falsidade. - Assim, a celebração do contrato de mútuo deveria ser dado como provado. - Do mesmo modo, estariam assentes os termos em que o contrato foi celebrado, nomeadamente o montante em causa e a data do vencimento. - Não basta referir que a existência, a validade e os termos do contrato não foram impugnados pelos RR., pois nos termos do art. 490.º/2 essa ausência de impugnação não tem como consequência a admissão do facto por acordo. Facto (ii): C já havia pago a sua parte da dívida ( ). - O pagamento da dívida por C é um facto extintivo da sua obrigação (cumprimento). - Foi o próprio C que alegou este facto - Nenhum dos AA. impugnou este facto, pelo que se aplica o art. 490.º/2, por remissão do art. 505.º - Nos termos do art. 395.º e 393.º/1 CC, o cumprimento não pode ser provado por prova testemunhal, quando diga respeito a um contrato para o qual a lei exige forma escrita (o que era o caso). Assim, o facto (ii) não poderia ser provado por prova testemunhal. Resta saber se pode ser admitido por acordo.o art. 490.º/2 considera apenas controvertidos os factos que, embora não impugnados, estão em oposição com a defesa no seu conjunto, não admitem confissão, ou só podem ser provados por documento escrito. O art. 395.º afasta a prova testemunhal, mas não a confissão, e não constitui uma regra geral de exigência de apresentação de documento de quitação. Assim, à partida, não haveria obstáculo a que se considerasse o cumprimento por C admitido por acordo. - Quanto à carta, trata-se de um documento particular simples assinado, pelo que a sua força probatória é regulada pelos n.ºs 1 e 2 do art. 376.º. Não tendo a falsidade da assinatura sido invocada pelos AA., este documento faz prova plena dos factos que dele constam, na medida em que forem contrários aos interesses do declarante. O cumprimento é favorável aos interesses do declarante (C), pelo que, neste caso, a carta será livremente apreciada pelo tribunal. Facto (iii): D não havia pago a sua parte da dívida ( ). - Na contestação, C alega que tanto C como D já pagaram a sua parte da dívida. No entanto, D está numa situação de revelia absoluta. - Nos termos do art. 485.º/a), a revelia é inoperante quando um dos réus contesta, relativamente aos factos que ele impugnar. - No entanto, a alegação por C de que D pagou não é uma impugnação de um facto, mas sim uma excepção. Discussão acerca da correcta interpretação desta norma, e consequências na qualificação deste facto como assente ou controvertido.

5 d) Pretendendo os AA. impugnar o despacho saneador por o tribunal ter considerado como assente que C já havia pago, que meio(s) tem à sua disposição? (2 v.) - Neste caso estamos perante um despacho saneador que conhece do mérito da causa. - Isto é possível, nos termos do art. 510.º/1/b), quando os factos necessários para a resolução do litígio já estiverem provados no processo. Pareceria ser esse o caso, como vimos anteriormente. - No entanto, neste caso, os AA. estão insatisfeitos com a selecção da matéria de facto feita pelo juiz, que considerou o pagamento por C como provado. - Normalmente, do despacho que selecciona a matéria de facto cabe reclamação, mas a não dedução de reclamação não preclude a possibilidade de vir a ser interposto recurso da selecção da matéria de facto. - Neste caso, tendo o despacho saneador valor de sentença, poderia ser interposto recurso ordinário, de apelação, nos termos gerais (art. 691.º/1). - É necessário verificar se os requisitos para interpor recurso de apelação estão preenchidos. e) Aprecie o argumento utilizado pelos AA. quanto à possibilidade de D invocar a compensação numa acção posterior. (4 v.) - Discussão acerca das duas teses que qualificam a compensação como uma excepção e como uma reconvenção. - Na sua pureza, a tese da compensação-excepção daria razão ao A., na medida em que existe o ónus de o réu invocar na acção todos os factos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito do autor (art. 489.º/1). Sendo a compensação um destes factos, teria de ser invocada no próprio processo, sob pena de preclusão. - A tese da compensação-reconvenção salvaguarda estas situações, não havendo qualquer preclusão, na medida em que não há qualquer ónus de dedução de pedidos reconvencionais. Estes podem sempre ser formulados numa acção autónoma. f) Imagine agora que o contrato em causa obrigava os RR. a entregar não só mas também um quadro valioso. i) Poderiam os AA., na réplica, pedir também a entrega do quadro? (3 v.) - Tratar-se-ia de uma modificação objectiva da instância, sendo que passaria a haver uma cumulação de pedidos. - Neste caso, a modificação seria unilateral, sendo admissível na réplica (art. 273.º/2 e 502.º/1). - No entanto, para saber se os AA. poderiam cumular um novo pedido, é necessário verificar os requisitos de admissibilidade da cumulação simples: 1. Compatibilidade substantiva: arts. 470.º/1/1.ª parte e 193.º/2/c) - os pedidos são compatíveis. 2. Compatiblidade processual: arts. 470.º/1/2.ª parte + 31.º a. Competência absoluta: o tribunal é internacionalmente competente (o conflito não é plurilocalizado), assim como o é em razão da hierarquia (tribunal de comarca para ambos os pedidos) e da matéria (juízo de competência genérica ou especializada cível) para conhecer de ambos os pedidos;

6 b. Adequação da forma de processo: ambos os pedidos seguiriam a forma de processo comum. 3. A conexão objectiva não é exigida pela lei, mas alguns autores, como MIGUEL TEIXEIRA DE SOUSA, defendem a aplicação analógica dos n.º s 4 e 5 do art. 31.º. - Assim, a cumulação de pedidos seria admissível. - Não se trata de uma coligação, pois os pedidos não são formulados de forma discriminada. ii) Um ano depois da acção acima descrita, em que os AA. pediam apenas o pagamento dos , os AA. propõem uma nova acção, em que pedem agora a entrega do quadro. Poderia o juiz considerar que a existência e validade do contrato não necessita de ser novamente provada? (3 v.) - Tendo passado um ano, a sentença já transitou em julgado, tendo força de caso julgado material. - A questão prende-se com o efeito positivo do caso julgado, ou seja, com a autoridade de caso julgado. - Não se trata da excepção de caso julgado. - O efeito positivo do caso julgado vincula o tribunal da segunda acção a aceitar a questão prejudicial decidida numa acção anterior. - Em ambas as acções, a existência e validade do contrato coloca-se como fundamento, e não como pedido. - Assim, a regra geral é a de que o caso julgado não se estende aos fundamentos da decisão. - Há duas excepções a esta regra as relações sinalagmáticas e as relações de prejudicialidade (desde que ambos os pedidos tenham esse fundamnento em comum) -, mas nenhuma delas se aplica a este caso. Assim, se o dinheiro fosse a contrapartida do quadro, a existência e validade do contrato estariam cobertas pela força de caso julgado. No entanto, neste caso, não havendo nem uma relação sinalagmática nem de prejudicialidade entre o pedido de entrega do dinheiro e o pedido de entrega do quadro, não há impedimento a que se volte a discutir, na nova acção, se o contrato existe e se é válido, naquilo que ao quadro diga respeito.

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