Seminário de Química Orgânica Experimental. Preparação da Acetanilida

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Seminário de Química Orgânica Experimental. Preparação da Acetanilida"

Transcrição

1 Introdução: Seminário Química rgânica Experimental Preparação da Acetanilida A reação acetilação consiste na reação que introduz um grupo acila em um composto orgânico. A acetilação uma amina é uma reação ácido-base Lewis, em que um grupo amino básico efetua um ataque nucleofílico sobre o átomo carbono carboxílico, pondo ser acetiladas várias maneiras com: Ácido acético glacial que apresenta um interesse comercial em função do baixo custo. Anidrido acético, pois sua velocida hidrólise é suficientemente lenta para permitir que a acetilação da amina seja realizada em soluções aquosas, fornecendo um produto alta pureza e bom rendimento, mas não é apropriado para reação com aminas sativadas (bases fracas). Cloreto acetila já não é recomendado por várias razões, a principal é que ele reage vigorosamente liberando Cl, que converte meta da amina no seu cloridrato (sal), tornando-a incapaz participar da reação. A acetilação tem como principal função proteger o grupo amina primário e Secundário. Aminas acetiladas possuem pouca sensibilida a reações oxidação e substituição aromáticas e menos propensas a participar muitas reações típicas das aminas livres, pois são menos básicas, pondo o grupo amino ser regenerado em meio ácido ou básico. A acilação apresenta baixo rendimento quando no anel estiverem presentes nos grupos atrativos elétrons ou grupos 2, -R ou NR 2. uso aletos Arílicos ou Vinílicos como reagentes não é recomendando, pois formam com facilida carbocátion, não formando assim rearranjo carbocátion, pois se estabilizam através da ressonância. grupo acila é R' tampão nada mais é do que uma solução que possa manter uma concentração do íon constante, isto é o valor p constante mesmo adicionado quantidas relativamente pequenas íons ou -, são misturas um ácido fraco e sua base conjugada. Na síntese proposta da acetanilida, o tampão (ácido acético-acetato sódio) impe a protonação da amina (anilina). Características dos Reagentes: Acetanilida: C 6 5 (CC 3 ) Lâminas brilhantes e brancas, pó cristalino, inodoro, estável no ar, gosto ligeiramente ácido. Densida Peso molar fusão 1, , C ebulição inflamação 303,8 C 175 C 2 quente, álcool, éter, clorofórmio, acetona, benzeno. Solubilida Usos Perigos Sintético cânfora, produtos químiofarmacê uticos, corantes, precursor na elaboração da penicilina e anti-séptico. Tóxico por ingestão

2 Anilina: (Sinônimos-Aminobenzeno, Aminofenol, Fenilamina) C Uma das bases orgânicas mais importantes, substância base para obtenção muitos corantes e drogas. É um líquido oleoso incolor, odor e sabor característico, escurece rapidamente por exposição ao ar e luz. Densida Peso Molar fusão 1, , C ebulição C inflama ção Solubilidad e 615 C Álcool, éter, benzeno e 2 Usos Acelerador e antioxidante impermeabilizante, corante, tinturas para couros, produtos químicos para fotografia, produtos farmacêuticos, explosivos, refinação petróleo, herbicidas fungicidas. Perigos Tóxico por absorção cutânea, ingestão, inalação e contaminan te alimentos e danos aos tecidos. Anidrido Acético: (C) 2 Líquido incolor, forte refrigerente, odor penetrante. Densida Peso Solubilida molar fusão ebulição inflamação 1, ,0 73 C 139,9 C 49,4 C Álcool, éter, Ac. Acético, 2 fria, em 2 quente se compõem em Ac. Acético Perigos Muito irritante e corrosivo, po causar queimaduras e danos aos olhos. Risco morado incêndio Ácido Acético: C Ac.Acético Glacial é o nome do composto puro. É um líquido incolor, odor muito picante. Densida Peso Solubilida Usos Perigos molar fusão ebulição inflamação 1, ,05 16,63 C 118 C 43,3 C 2, álcool, Produtos Morad glicerol, éter. plásticos, produtos farmacêuticos, corantes, inseticidas, produtos para fotografia, aditivo alimentos, coagulantes o risco incêndio, tóxico por ingestão e inalação, poros

3 látex. a irritante pele e tecidos. Acetato Sódio:CNa Cristal incolor, inodoro, eflorescente. Densida Peso molar fusão ebulição inflamação Solubilida 1,528 82,03 58 C 120 C 324 C 2, éter, ligeiramente solúvel em álcool. Usos Corantes, farmacêuticos, fotografia, purificação da glicose, conservação carne, medicina, sidratante, tampão alimentos e aditivo. Procedimento: Iremos esclarecer o procedimento forma teórica para intelectualizarmos a prática. 1. Num béquer 500ml, preparar uma suspensão 4,2g Acetato Sódio Anidro pulverizado em 16,7g Ácido Acético Glacial (16,0 ml). Quando prepararmos a suspensão Acetato Sódio Anidro com Ácido Acético Glacial estaremos preparando uma solução tampão que terá como função não ixar que ocorra protonação (quando o grupo funcional 2 fica com uma ligação a mais) da Anilina. 2. Adicionar à suspensão, em pequenas porções com agitação constante (magnética), 15,5g Anilina e em seguida 18,3g (17,0 ml) Anidrido Acético (reação rápida e exotérmica). Quando adicionarmos um reagente a uma mistura, a adição verá ser lenta para que não ocorra perda na forma fumaça ou vapores tóxicos. A agitação ve ser constante, para manter ao máximo a homogeneida da mistura reacional em função da heterogeneida do sistema. Após a adição da anilina adiciona-se o anidrido acético observando-se uma rápida reação exotérmica. Continua-se a agitação até que cesse a liberação calor. 3. Uma vez terminada a reação, adicionar 250 ml água. A função da água foi a diminuir a temperatura e sua solubilida, pois o precipitado não é solúvel em água. 4. Resfriar e filtrar a vácuo. Resfriar a amostra em banho gelo, pois sua solubilida esta relacionada diretamente com a temperatura, quanto mais fria estiver mais precipitado apresentará, aumentando o rendimento. Neste caso a filtração mais indicada é a filtração a vácuo, por que além ser mais rápida, ixa menor quantida impurezas e solvente no sólido. 5. Lavar o precipitado várias vezes com água gelada. As lavagens do precipitado várias vezes têm como função remover qualquer traço reagente que possa interferir na pureza do produto. Neste caso é usada a água, pois não solubiliza o produto enquanto retira o material insejável.

4 6. Secar ao ar ou em estufa a 50ºC. Nossa intenção é apenas secar o precipitado e não calcina-lo. Neste caso nossa intenção seria apenas retirar todo o solvente que restou, para que não interferisse no seu peso final e ponto fusão. 7. Pesar e terminar o ponto fusão. Determinar o ponto fusão significa terminar seu grau pureza, facilitando com isso sua intificação. Filtração a vácuo: A montagem do sistema para esta filtração ve ser feita da seguinte maneira; um frasco kitassato, provido um funil Büchner é ligado a um frasco segurança (outro kitassato), vazio, que por sua vez conectado a uma trompa água. Corta-se um círculo papel filtro, cujo diâmetro ve ser 1 a 2 mm menor que o diâmetro interno do funil Büchner. Coloca-se o papel no funil modo a abrir os orifícios do funil, sem, entretanto chegar até as pares do mesmo. Liga-se a trompa água, umecesse o papel filtro com o solvente e efetua-se a filtração, toda vez que for feita a lavagem dos cristais ve ser sconectada a mangueira e o solvente ve cobrir todo o cristal, em seguida conectar novamente para que ocorra a sucção do solvente. Terminada esta se abre a entrada ar do kitassato do frasco segurança, antes fechar a torneira da trompa água para que não ocorra à entrada água no kitassato com o filtrado. Este tipo filtração é usado quando necessita uma filtração mais rápida, provocada pelo aumento no fluxo filtrado vido à sucção provocada pelo vácuo, que apresente menor quantida impurezas, vido a várias lavagens em pequenas quantidas, menor quantida solvente no sólido, vido ao fato do solvente ser bastante volátil e uma lavagem mais eficiente, quantida vezes por ser em pequenas quantidas. líquido da lavagem ve atenr as seguintes condições: 1. Não Ter ação solvente sobre o precipitado, mas dissolver com facilida as substâncias estranhas. 2. Não Ter ação dispersora sobre o precipitado. 3. Não formar produto volátil ou insolúvel com o precipitado. 4. Ser facilmente volatilizado na temperatura secagem do precipitado

5 Fluxograma: Em um béquer 500ml colocou 4,2g NaAc anidro pulverizado em 16,0ml Ac Glacial 16,7g Adicionar pouco a pouco Sob constante agitação magnética Adicionar pouco a pouco Sob constante agitação Cuidado reação rápida e exotérmica 15,5g anilina 17,0ml anidro acético Acetanilida AcAnilina NaAcAnidrido Acético 2 Adicionar 250ml 2 Resfriar Filtrar a vácuo Fase sólida AcetanilidaNaAcAc Fase líquida 2 NaAcac Anilina 2 anilina Acetanilida Lavar com 2 gelada varias vezes Promover o scarte em frasco Fase sólida Fase líquida rotulado Acetanilida 2 Ac NaAcAc Anilinatraços traços Acetanilida Anilina 2 Secar ao ar ou em estufa a 50 C Determinar ponto fusão Promover o scarte correto em frasco rotulado Acetanilida

6 Reações Envolvidas: Reação Principal: C 3 2 C3C C 3 C3CNa ANILINA ANIDRID ACÉTIC ACETANILIDA ÁCID ACÉTC idrólise básica: :Ö - 2 δ _ δ- - idrólise Ácida: 2

7 2 2 2 C 3 Ácido Acético Glacial: 2 Anidrido Acético C 3 Base forte mal grupo abandonador 2 2 C 3 C 3 Cálculos: Anilina Anidrido acético Anilina Acetanilida 1mol 1 mol 1mol 1mol 93,12g 102,19g 93,12g 135,16g 15,5g x 15,50g y x = 17,01g y = 22,50g (massa esperada acetanilida) Rendimento 22,50g acetanilida 100% massa obtida R %

8 Bibliografia: Diccionario Química y productos químicos, N. Irving Sax / Richard J. Lewis, SR. Nueva Edícion, Barcelona páginas 10,80 e 81. Chemical Safety Matters, Cambridge University Pres Parte III Capítulo 9 página 171 The Merck Inx

Preparação da Acetanilida. Grupo: Francine Cordeiro Gustavo Stoppa Garbellini Leopoldo de Tillio Polonio

Preparação da Acetanilida. Grupo: Francine Cordeiro Gustavo Stoppa Garbellini Leopoldo de Tillio Polonio Preparação da Acetanilida Grupo: Francine Cordeiro Gustavo Stoppa Garbellini Leopoldo de Tillio Polonio Introdução: termo acetilação consiste em reações que resultem a introdução de um grupo acila em um

Leia mais

Preparação da Acetanilida. Grupo: ADRIANA SANTORO FLAVIO SOARES SILVA

Preparação da Acetanilida. Grupo: ADRIANA SANTORO FLAVIO SOARES SILVA Preparação da Acetanilida Grupo: ADRIANA SANTORO FLAVIO SOARES SILVA Introdução: HISTÓRICO ACILAÇÃO REAGENTES UTILIZADOS PRODUTO DA SÍNTESES TABELA DOS REAGENTES DESCARTES DOS REAGENTES REAÇÕES ENVOLVIDAS

Leia mais

Preparação da Acetanilida. Alunos: Dimitri C. F. Lima Marcos Canto Machado

Preparação da Acetanilida. Alunos: Dimitri C. F. Lima Marcos Canto Machado Preparação da Acetanilida Alunos: Dimitri C. F. Lima Marcos Canto Machado Histórico e Farmacologia Está no grupo dos primeiros analgésicos à serem introduzidos, em 1884, com o nome de febrina, a fim de

Leia mais

Acilação Síntese da Acetanilida

Acilação Síntese da Acetanilida Química Orgânica Experimental Acilação Síntese da Acetanilida Introdução O termo genérico acilação cobre todas as reações que resultam na introdução de um grupo acila em um composto orgânico. No caso específico

Leia mais

Preparação da Acetanilida. Fernando Cesar Ferreira Cauduro Leonardo Augusto Menis Vinicius Perez Pavinato

Preparação da Acetanilida. Fernando Cesar Ferreira Cauduro Leonardo Augusto Menis Vinicius Perez Pavinato Preparação da Acetanilida Fernando Cesar Ferreira Cauduro Leonardo Augusto Menis Vinicius Perez Pavinato O que é Acetanilida? É um analgésico, ou seja, uma droga usada para aliviar as dores sem causar

Leia mais

PROPRIEDADES: Hidróxido de Sódio NaOH.

PROPRIEDADES: Hidróxido de Sódio NaOH. Densidade: 2,3 g cm 3 Massa Molar: 40,01 g mol -1. Ponto de Fusão: 318ºC Ponto de Ebulição: 1390ºC PROPRIEDADES: Hidróxido de Sódio NaOH. Toxicidade: Pode causar graves queimaduras na boca, garganta e

Leia mais

Experiência 07: Preparo de Solução a partir de Substâncias sólidas, Liquidas e de Solução Concentrada

Experiência 07: Preparo de Solução a partir de Substâncias sólidas, Liquidas e de Solução Concentrada 1 Experiência 07: Preparo de Solução a partir de Substâncias sólidas, Liquidas e de Solução Concentrada 1. Questões de estudo - Como preparar uma solução aquosa de NaOH 0,1 M? - Como preparar uma solução

Leia mais

http://www.oc-praktikum.de SO 4 O 2 (120.1) (138.1) (98.1) (180.2) (60.1)

http://www.oc-praktikum.de SO 4 O 2 (120.1) (138.1) (98.1) (180.2) (60.1) NP 5012 Síntese do ácido acetilsalicílico (aspirina) a partir do ácido salicílico e anidrido acético CH CH + H H 2 S 4 + CH 3 CH C 4 H 6 3 C 7 H 6 3 C 9 H 8 4 C 2 H 4 2 (120.1) (138.1) (98.1) (180.2) (60.1)

Leia mais

Purificação por dissolução ou recristalização

Purificação por dissolução ou recristalização Purificação por dissolução ou recristalização Química 12º Ano Unidade 3 Vidros, plásticos e novos materiais Actividades de Projecto Laboratorial Março 2006 Jorge R. Frade, Ana Teresa Paiva Dep. Eng. Cerâmica

Leia mais

7. EQUILÍBRIO QUÍMICO

7. EQUILÍBRIO QUÍMICO Departamento de Química Inorgânica IQ / UFRJ IQG 18 / IQG 1 7. EQUILÍBRIO QUÍMICO I. INTRODUÇÃO Quando a concentração de todos os reagentes e produtos, em um sistema fechado, não variam mais com o tempo

Leia mais

Preparação da Acetanilida. Graziele de Campos Anaia Sabrina Maciel do Nascimento

Preparação da Acetanilida. Graziele de Campos Anaia Sabrina Maciel do Nascimento Preparação da Acetanilida Graziele de Campos Anaia Sabrina Maciel do Nascimento Paracetamol - século passado: primeiras observações sobre as propriedades analgésicas e antipiréticas do paracetamol. - fontes

Leia mais

Estas aminas são bases de Lewis já que sobram elétrons no átomo de nitrogênio e como tal podem reagir com ácidos.

Estas aminas são bases de Lewis já que sobram elétrons no átomo de nitrogênio e como tal podem reagir com ácidos. 01. Os compostos mostrados são respectivamente amina primária, amina secundária e amina terciária. O composto III, por não apresentar ligações (pontes) de hidrogênio, é o menos solúvel em água, tornando

Leia mais

Recristalização da Acetanilida

Recristalização da Acetanilida Recristalização da Acetanilida Grupo 2 Maísa Sanchez Gomes Mariana Cutigi Recristalização Método para purificar sólidos ou para separar compostos que são solúveis à quente e insolúveis, ou pouco solúveis,

Leia mais

PROCESSOS DE SEPARAÇÃO. Prof FERENC

PROCESSOS DE SEPARAÇÃO. Prof FERENC PROCESSOS DE SEPARAÇÃO Prof FERENC SEPARAÇÃO DE MISTURAS HETEROGÊNEAS (Processos mecânicos de separação) Sistema sólido - sólido Separação magnética: Separa misturas do tipo sólido-sólido nas quais um

Leia mais

GRAVIMETRIA. Profa. Lilian Silva

GRAVIMETRIA. Profa. Lilian Silva GRAVIMETRIA Profa. Lilian Silva Agente precipitante Gravimetria separação filtração secagem/ calcinação amostra pesagem precipitado cálculos Gravimetria É o processo de isolar e de pesar um elemento, ou

Leia mais

Química Orgânica Ambiental

Química Orgânica Ambiental Química Orgânica Ambiental Aula 13 Estudo das aminas Prof. Dr. Leandro Vinícius Alves Gurgel 1. Introdução As aminas são compostos que possuem pelo menos um nitrogênio orgânico em sua estrutura; Este nitrogênio

Leia mais

t 1 t 2 Tempo t 1 t 2 Tempo

t 1 t 2 Tempo t 1 t 2 Tempo Concentração 01)Uma reação química atinge o equilíbrio químico quando: a) ocorre simultaneamente nos sentidos direto e inverso. b) as velocidades das reações direta e inversa são iguais. c) os reatantes

Leia mais

REAÇÕES QUÍMICAS e FUNÇÕES QUÍMICAS INORGÂNICAS RELATÓRIOS

REAÇÕES QUÍMICAS e FUNÇÕES QUÍMICAS INORGÂNICAS RELATÓRIOS 1 ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR LÉO KOHLER ENSINO FUNDAMENTAL TERRA BOA - PARANÁ REAÇÕES QUÍMICAS e FUNÇÕES QUÍMICAS INORGÂNICAS RELATÓRIOS DISCIPLINA: CIÊNCIAS ALUNO (A): N 9ª Professora: Leonilda Brandão

Leia mais

Ar H + E A + E A. Universidade Federal Rural do Semi Árido UFERSA. 1. Reações de Substituição Eletrofílica

Ar H + E A + E A. Universidade Federal Rural do Semi Árido UFERSA. 1. Reações de Substituição Eletrofílica 1. Reações de Substituição Eletrofílica Anteriormente foi discutido que compostos que apresentam insaturação sofrem reações de adição eletrofílica. No entanto, reações de substituição eletrofílica são

Leia mais

É o cálculo das quantidades de reagentes e/ou produtos das reações químicas.

É o cálculo das quantidades de reagentes e/ou produtos das reações químicas. Estequiometria Introdução Estequiometria É derivada da palavra grega STOICHEON (elemento) e METRON (medida) significa medida dos elementos químicos", ou ainda medir algo que não pode ser dividido. É o

Leia mais

recristalização Por: Edmar Solé Murilo Montesso Rodrigo A. Moreira da Silva

recristalização Por: Edmar Solé Murilo Montesso Rodrigo A. Moreira da Silva Recristalização Purificação da acetanilida por meio da recristalização Por: Edmar Solé Murilo Montesso Rodrigo A. Moreira da Silva Introdução Cristalização é um processo pelo qual se obtém material puro.

Leia mais

Reações de Compostos Aromáticos Aula 13

Reações de Compostos Aromáticos Aula 13 Reações de Compostos Aromáticos Aula 13 QO-427 Prof. José Augusto Substituição Eletrofílica Aromática Areno (Ar-H) é o termo genérico para um hidrocarboneto aromático O grupo arila (Ar) é derivado pela

Leia mais

A.L. 1.2 SÍNTESE DO SULFATO DE TETRAMINOCOBRE (II) MONO-HIDRATADO

A.L. 1.2 SÍNTESE DO SULFATO DE TETRAMINOCOBRE (II) MONO-HIDRATADO A.L. 1.2 SÍNTESE DO SULFATO DE TETRAMINOCOBRE (II) MONO-HIDRATADO QUÍMICA 11.ºANO QUESTÃO-PROBLEMA O que se pode fazer com amoníaco? O amoníaco é uma substância utilizada mundialmente em larga escala para

Leia mais

PROPRIEDADES COLIGATIVAS PARTE 2

PROPRIEDADES COLIGATIVAS PARTE 2 PROPRIEDADES COLIGATIVAS PARTE 2 1. (Adaptado) Tendo em vista o momento em que um líquido se encontra em equilíbrio com seu vapor, leia atentamente as afirmativas abaixo: I. A evaporação e a condensação

Leia mais

Propriedades dos Precipitados

Propriedades dos Precipitados ANÁLISE GRAVIMÉTRICA ANÁLISE GRAVIMÉTRICA A análise gravimétrica ou gravimetria, é um método analítico quantitativo cujo processo envolve a separação e pesagem de um elemento ou um composto do elemento

Leia mais

QUÍMICA. Um estudante pretende separar os componentes de uma amostra contendo três sais de chumbo II: Pb(NO 3. e PbI 2

QUÍMICA. Um estudante pretende separar os componentes de uma amostra contendo três sais de chumbo II: Pb(NO 3. e PbI 2 QUÍMICA 37 d Um estudante pretende separar os componentes de uma amostra contendo três sais de chumbo II: Pb(N 3, PbS 4 e PbI 2 Após analisar a tabela de solubilidade abaixo, Solubilidade em água Substâncias

Leia mais

META Evidenciar um dos mecanismos mais versáteis de reação de formação de ligação C C: reação de adição nucleofílica nas condensações aldólicas

META Evidenciar um dos mecanismos mais versáteis de reação de formação de ligação C C: reação de adição nucleofílica nas condensações aldólicas REAÇÃ DE NDENSAÇÃ ALDÓLIA - SÍNTESE DA DIBENZALAETNA META Evidenciar um dos mecanismos mais versáteis de reação de formação de ligação : reação de adição nucleofílica nas condensações aldólicas BJETIVS

Leia mais

I OLIMPÍADA DE QUÍMICA DO GRANDE ABC - 13/06/2015 ENSINO MÉDIO - FASE 2

I OLIMPÍADA DE QUÍMICA DO GRANDE ABC - 13/06/2015 ENSINO MÉDIO - FASE 2 I OLIMPÍADA DE QUÍMICA DO GRANDE ABC - 13/06/2015 ENSINO MÉDIO - FASE 2 INSTRUÇÕES: 1. A prova consta de 3 questões discursivas (5 pontos cada) e de 17 questões objetivas (1 ponto cada), cada uma com 4

Leia mais

Trabalho 1: Obtenção de Cafeína por Extracção das Folhas de Chá (pré-relatório)

Trabalho 1: Obtenção de Cafeína por Extracção das Folhas de Chá (pré-relatório) Trabalho 1: Obtenção de Cafeína por Extracção das Folhas de Chá (pré-relatório) Lígia Figueiredo Gustavo Lopes 13 de Março de 2006 1 Objectivos São objectivos deste trabalho experimental: Obter a cafeína

Leia mais

Preparação da Acetanilida. Ana Carolina Gavioli Guerra Flávio Pereira Cardoso

Preparação da Acetanilida. Ana Carolina Gavioli Guerra Flávio Pereira Cardoso Preparação da Acetanilida Ana Carolina Gavioli Guerra Flávio Pereira Cardoso Acetanilida A acetanilida (C8H9NO) é uma amida que foi introduzida no grupo dos primeiros analgésicos em 1884, com o nome de

Leia mais

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS Síntese I ( p-red) Nitrobenzeno Anilina Acetanilida p-nitro Acetanilida p-nitro Anilina p-red 1- OBTENÇÃO DA ANILINA -Estanho -Àcido clorídrico

Leia mais

Práticas de. Química Geral e Orgânica. para Engenharia Ambiental

Práticas de. Química Geral e Orgânica. para Engenharia Ambiental Apostila de Aulas Práticas de Prof. Alonso Goes Guimarães Práticas de Química Geral e Orgânica para Engenharia Ambiental Apostila de Aulas Práticas de INTRODUÇÂO A química é uma ciência experimental e

Leia mais

Preparação da Acetanilida. Carla Cristina Perez Profº José Eduardo

Preparação da Acetanilida. Carla Cristina Perez Profº José Eduardo Preparação da Acetanilida Carla Cristina Perez Profº José Eduardo p-aminofenol Acetanilida NH 2 Fármaco com ação analgésica e antipirética; OH Pertence ao grupo dos derivados do p-aminofenol, juntamente

Leia mais

Recristalização da Acetanilida

Recristalização da Acetanilida Recristalização da Acetanilida Reação de formação da acetanilida O NH 2 + CH 3 CH 3 C C O O O NaAc/HAc H N C CH 3 + CH 3 C O O H Anilina Anidrido Acético Acetanilida Acido acético H + CH 3 COO - CH 3 COOH

Leia mais

Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ

Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ Nome da Empresa: Guimarães Produtos Químicos e de Limpeza Ltda Telefones da Empresa: Fone: (48) 3623-1175 Fax: (48) 3623-0041 e-mail: guimaraespl@terra.com.br Ficha de Informações de Segurança de Produtos

Leia mais

Lista de Exercícios. Estudo da Matéria

Lista de Exercícios. Estudo da Matéria FACULDADE PITÁGORAS DE BETIM Credenciada pela portaria 792, de 27 de março de 2006. Curso: Engenharia Química Lista de Exercícios Disciplina: Química Geral Semestre: 2º / 2013 Docente: Carla Soares Souza

Leia mais

SUBSTÂNCIAS E MISTURAS

SUBSTÂNCIAS E MISTURAS Universidade de São Paulo Instituto de Química de São Carlos Departamento de Físico-Química SUBSTÂNCIAS E MISTURAS Prof. Dr. Edson Antonio Ticianelli edsont@iqsc.usp.br Monitor: Dr. Wanderson Oliveira

Leia mais

II Correto. Quanto maior a distância entre as cargas, mais fraca é a ligação e menos energia é empregada na sua quebra.

II Correto. Quanto maior a distância entre as cargas, mais fraca é a ligação e menos energia é empregada na sua quebra. 01. Item B I Correto. A energia para quebrar a ligação H (568 kj/mol) é a maior da tabela. Isto torna mais difícil a sua quebra, portanto ionizando menos o ácido que passa a ser o mais fraco entre os listados.

Leia mais

C o l é g i o R i c a r d o R o d r i g u e s A l v e s

C o l é g i o R i c a r d o R o d r i g u e s A l v e s C o l é g i o R i c a r d o R o d r i g u e s A l v e s Educação Infantil - Ensino Fundamental I - Ensino Médio 1 TRIMESTRE Química 1ª Série do Ensino Médio Conteúdo Introdução a Química Átomo Molécula

Leia mais

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ QUIMICA GERAL DOCENTE: ADRIANO LUIZ SANTANA AULAS PRÁTICAS DE QUÍMICA GERAL. Discente:

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ QUIMICA GERAL DOCENTE: ADRIANO LUIZ SANTANA AULAS PRÁTICAS DE QUÍMICA GERAL. Discente: UNIVERSIDADE DE CUIABÁ QUIMICA GERAL DOCENTE: ADRIANO LUIZ SANTANA AULAS PRÁTICAS DE QUÍMICA GERAL Discente: AULA PRÁTICA N º VI ASSUNTO: REAÇÕES QUIMICAS OBJETIVOS: Observar as reações químicas em soluções

Leia mais

Curvas de Solubilidade

Curvas de Solubilidade Curvas de Solubilidade Solução é uma mistura homogênea de duas ou mais substâncias. Para se obter uma solução, devemos ter dois componentes importantes: o soluto e o solvente. O soluto é a substância que

Leia mais

Química Orgânica. Química Orgânica. Química Orgânica. Aula 2 Acidez e Basicidade. Prof. Davyson Moreira

Química Orgânica. Química Orgânica. Química Orgânica. Aula 2 Acidez e Basicidade. Prof. Davyson Moreira Aula 2 Acidez e Basicidade Prof. Davyson Moreira (davysonmoreira@hotmail.com) 1 Primeira definição de importância. Define ácido como substâncias doadoras de prótons e bases substâncias doadoras de -OH

Leia mais

Química Orgânica II. Aminas Nomenclatura, Ocorrência Natural, Reatividade, Sínteses e Reações. Setor de Química Orgânica

Química Orgânica II. Aminas Nomenclatura, Ocorrência Natural, Reatividade, Sínteses e Reações. Setor de Química Orgânica Química Orgânica II Aminas Nomenclatura, Ocorrência Natural, Reatividade, Sínteses e Reações Setor de Química Orgânica 1- Conceito e Importância As aminas existem em abundância nas plantas e nos animais.

Leia mais

Após agitação, mantendo-se a temperatura a 20ºC, coexistirão solução saturada e fase sólida no(s) tubo(s)

Após agitação, mantendo-se a temperatura a 20ºC, coexistirão solução saturada e fase sólida no(s) tubo(s) 01) (Covest-2006) Uma solução composta por duas colheres de sopa de açúcar (34,2g) e uma colher de sopa de água (18,0 g) foi preparada. Sabendo que: MMsacarose = 342,0g mol -1, MMágua = 18,0 g mol -1,

Leia mais

www.professormazzei.com PROPREDADES COLIGATIVAS Folha 03 João Roberto Mazzei

www.professormazzei.com PROPREDADES COLIGATIVAS Folha 03 João Roberto Mazzei 01. (UNESP 1989) Considerar duas soluções de ácido clorídrico e outra de ácido acético (ácido etanóico), ambas 10 2 M. Pergunta-se: a) Qual das duas soluções apresenta menor temperatura de congelação?

Leia mais

DETERMINAÇÃO DAS ALTERAÇÕES OCORRIDAS NA FRAÇÃO LIPÍDICA DOS ALIMENTOS

DETERMINAÇÃO DAS ALTERAÇÕES OCORRIDAS NA FRAÇÃO LIPÍDICA DOS ALIMENTOS UNIVERSIDADE DE CUIABÁ - UNIC FACULDADE DE NUTRIÇÃO DISCIPLINA: BROMATOLOGIA 4 O PROFA. IVETE ARAKAKI FUJII DETERMINAÇÃO DAS ALTERAÇÕES OCORRIDAS NA FRAÇÃO LIPÍDICA DOS ALIMENTOS 1. INTRODUÇÃO Óleos e

Leia mais

Título: Iodometria. Aula Experimental n 16

Título: Iodometria. Aula Experimental n 16 Aula Experimental n 16 Objetivos: - Padronização de solução de Na 2 S 2 O 3. - Determinação do teor de cobre (Cu 2 ) de uma amostra. - Determinação do teor de Cloro ativo em uma amostra de água sanitária.

Leia mais

Lista de Exercícios Química Geral Entropia e energia livre

Lista de Exercícios Química Geral Entropia e energia livre Lista de Exercícios Química Geral Entropia e energia livre 1. Se a reação A + B C tiver uma constante de equilíbrio maior do que 1, qual das seguintes indicações está correta? a) A reação não é espontânea.

Leia mais

RECRISTALIZAÇÃO e PURIFICAÇÃO da ACETANILIDA

RECRISTALIZAÇÃO e PURIFICAÇÃO da ACETANILIDA RECRISTALIZAÇÃO e PURIFICAÇÃO da ACETANILIDA INTRODUÇÃO A RECRISTALIZAÇÃO consiste na dissolução de uma substância sólida num solvente, a quente, e depois, por resfriamento, obtém-se novamente o estado

Leia mais

Introdução a química reacional

Introdução a química reacional Introdução a química reacional Prof. leiton Diniz Barros Uma visão geral das reações orgânicas Tópicos 1. Rupturas de ligações 2. lassificação dos reagentes 3. Mecanismos de reações orgânicas 4. lassificação

Leia mais

Disciplina: Práticas de Química Orgânica. Materiais e Reagentes

Disciplina: Práticas de Química Orgânica. Materiais e Reagentes Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus de Curitiba Gerência de Ensino e Pesquisa Departamento Acadêmico de Química e Biologia Prática n o 08 _ Síntese e purificação da

Leia mais

Métodos de separação dos componentes de uma mistura. Métodos de separação de misturas heterogéneas

Métodos de separação dos componentes de uma mistura. Métodos de separação de misturas heterogéneas TEXTO DE APOIO Métodos de separação dos componentes de uma mistura Na natureza as substâncias raramente existem no estado "puro". Elas surgem quase sempre como componentes de uma mistura. Como no estado

Leia mais

Dicas de Química Tasso

Dicas de Química Tasso Dicas de Química Tasso Questão 01) Considere a reação química representada pela equação: 2Fe 2 S 3(s) + 6H 2 O (l) +3O 2(g) 4Fe(OH) 3(s) +6S (s) Calcule a quantidade de (em mols) de Fe(OH) 3 que pode ser

Leia mais

CURSO APOIO QUÍMICA RESOLUÇÃO

CURSO APOIO QUÍMICA RESOLUÇÃO QUÍMICA CURSO APOIO 15. O sulfato de sódio é um composto utilizado na indústria de celulose e na fabricação de detergentes. Por apresentar grande afinidade por água, pode ser encontrado na forma de um

Leia mais

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 03/09/07

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 03/09/07 1 - ROVA DE QUÍMICA GERAL 03/09/07 Nome: Nº de Matrícula: Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão 1 a 2,5 2 a 2,5 3 a 2,5 4 a 2,5 Total 10,0 Dados R = 0,0821 atm L mol -1 K -1 T (K) = T ( C) + 273,15

Leia mais

COMPOSTOS CARBONÍLICOS: ALDEÍDOS E CETONAS. Reações de Substituição alfa à Carbonila

COMPOSTOS CARBONÍLICOS: ALDEÍDOS E CETONAS. Reações de Substituição alfa à Carbonila COMPOSTOS CARBONÍLICOS: ALDEÍDOS E CETONAS Reações de Substituição alfa à Carbonila CURSO DE QUIMICA INDUSTRIAL Profa. Tânia Márcia S. Melo 2º Semestre/2014 1- Acidez dos Ha dos Aldeídos e Cetonas Hidrogênio

Leia mais

Escola Secundária de Casquilhos Teste 1 de Física e Química A 10º ANO 22/10/2013 90 minutos

Escola Secundária de Casquilhos Teste 1 de Física e Química A 10º ANO 22/10/2013 90 minutos Escola Secundária de Casquilhos Teste 1 de Física e Química A 10º ANO 22/10/2013 90 minutos NOME Nº Turma Informação Professor Enc. de Educação 1. Os átomos dos isótopos e do carbono têm (A) números atómicos

Leia mais

tem-se no equilíbrio que 1 mol de HCl reagiu com 1 mol de NaOH, ou seja: n(hcl) = n(naoh)

tem-se no equilíbrio que 1 mol de HCl reagiu com 1 mol de NaOH, ou seja: n(hcl) = n(naoh) Experiência 8: TITULAÇÕES ÁCIDO-BASE 1. Objetivos Após a realização desta atividade experimental, espera-se que o aluno seja capaz de: - Determinar a concentração de um ácido e uma base por titulação.

Leia mais

VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO

VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO 1 semestre 2011 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos Volumetria de neutralização envolve a titulação de espécies químicas ácidas com uma solução padrão alcalina (ALCALIMETRIA)

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA. Ácido e Base

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA. Ácido e Base UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA Ácido e Base Disciplina: Química l (106201) Professora: Elisangela Passos 22 de julho de 2011 1. Teorias Ácido-Base

Leia mais

Química Orgânica I. Ácidos e Bases, tipos de reações, intermediários de reações, termodinâmica e cinética de reações orgânicas.

Química Orgânica I. Ácidos e Bases, tipos de reações, intermediários de reações, termodinâmica e cinética de reações orgânicas. Química Orgânica I Ácidos e Bases, tipos de reações, intermediários de reações, termodinâmica e cinética de reações orgânicas Aula 4 (Parte I) Profa. Alceni Augusta Werle Profa Tânia Márcia Sacramento

Leia mais

Titulações Ácido-Base Titulações de Neutralização

Titulações Ácido-Base Titulações de Neutralização Titulações Ácido-Base Titulações de Neutralização Reacções de neutralização Métodos quantitativos Doseamentos Medição de ph e uso de indicadores Soluções tampão No ponto de meia titulação ph = pk a e consoante

Leia mais

FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS - NBR 14725/2001 BATERIAS DE CHUMBO ÁCIDO REGULADAS POR VÁLVULA (VRLA)

FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS - NBR 14725/2001 BATERIAS DE CHUMBO ÁCIDO REGULADAS POR VÁLVULA (VRLA) FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS - NBR 14725/2001 Página 1/5 1. Identificação do produto e da empresa - Nome do produto - Código interno de identificação do produto UP - Nome

Leia mais

Aluno(a): Nº. Professor: Série: 1 Disciplina: Data da prova:

Aluno(a): Nº. Professor: Série: 1 Disciplina: Data da prova: Lista de Exercícios Aluno(a): Nº. Professor: Série: 1 Disciplina: Data da prova: 1. (UFAC) O gráfico abaixo mostra a curva de aquecimento para o clorofórmio, usualmente utilizado como solvente para lipídeos.

Leia mais

GOIÂNIA, / / 2016. PROFESSORA: Núbia de Andrade. DISCIPLINA:Química SÉRIE: 2º. ALUNO(a):

GOIÂNIA, / / 2016. PROFESSORA: Núbia de Andrade. DISCIPLINA:Química SÉRIE: 2º. ALUNO(a): GOIÂNIA, / / 2016 PROFESSORA: Núbia de Andrade DISCIPLINA:Química SÉRIE: 2º ALUNO(a): Lista de Exercícios P1 I Bimestre No Anhanguera você é + Enem Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente

Leia mais

PRÁTICA 03 - DETERMINAÇÃO DE CLORETO PELO MÉTODO DE MOHR E FAJANS

PRÁTICA 03 - DETERMINAÇÃO DE CLORETO PELO MÉTODO DE MOHR E FAJANS PRÁTICA 03 - DETERMINAÇÃO DE CLORETO PELO MÉTODO DE MOHR E FAJANS Aula 13 METAS Familiarizar com as técnicas de preparo e padronização de uma solução de AgNO3; determinar a concentração de cloreto em soro

Leia mais

Específicas (UEG, UNICAMP, UNEMAT)

Específicas (UEG, UNICAMP, UNEMAT) Específicas (UEG, UNICAMP, UNEMAT) 1. (UNICAMP 2010) A maioria dos homens que mantêm o cabelo escurecido artificialmente utiliza uma loção conhecida como tintura progressiva. Os familiares, no entanto,

Leia mais

FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) PALHA DE AÇO ( BRILLO )

FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) PALHA DE AÇO ( BRILLO ) Página 1 de 6 I - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA: Nome: PALHA DE AÇO ( Brillo 00, 0, 1 e 2) Códigos Internos: 2219 (n 00 - Palha Super fina); 2216 (n 0 - Palha Fina); 2217 (n 1 - Palha Média); 2218

Leia mais

RECRISTALIZAÇÃO ACETANILIDA

RECRISTALIZAÇÃO ACETANILIDA RECRISTALIZAÇÃO ACETANILIDA CONCEITOS A purificação de substâncias sólidas através de recristalização baseia-se nas diferenças em suas solubilidades em diferentes solventes e no fato de que a maioria das

Leia mais

c B = 25 g/l m soluto = 200 g V solução = 2,5 L ; V esfera = πr 3 F I C H A N. o 2 T E R R A E M T R A N S F O R M A Ç Ã O

c B = 25 g/l m soluto = 200 g V solução = 2,5 L ; V esfera = πr 3 F I C H A N. o 2 T E R R A E M T R A N S F O R M A Ç Ã O F I C H A N. o 2 T E R R A E M T R A N S F O R M A Ç Ã O Nome N. o Turma Data / / Prof. Enc. de educação 01. Considera duas soluções aquosas de sulfato de cobre, ambas de cor azul. Solução A m soluto =

Leia mais

www.professormazzei.com - FUNÇÕES OXIGENADAS Folha 01 João Roberto Mazzei

www.professormazzei.com - FUNÇÕES OXIGENADAS Folha 01 João Roberto Mazzei 01. (UFRS 2008) Nos compostos orgânicos, além do carbono e do hidrogênio, é muito frequente a presença do oxigênio. Assinale a alternativa em que os três compostos apresentam oxigênio. a) formaldeído,

Leia mais

Aulas: 1, 2 e 3. 4. Qual será a massa de uma amostra de 150 ml de urina, sabendo-se que sua densidade é 1,085 g.ml -1?

Aulas: 1, 2 e 3. 4. Qual será a massa de uma amostra de 150 ml de urina, sabendo-se que sua densidade é 1,085 g.ml -1? Lista de Exercícios Professor: Igor Saburo Suga Serie: Nome: Aulas: 1, 2 e 3 Ano: n⁰ 1. Transforme as massas em gramas: a) 0,20 kg; b) 200 mg; c) 1x10-3 kg; d)5,0 x 10 2 mg 2. Transforme os volumes em

Leia mais

Síntese da Acetanilida. Clever Aparecido Valentin João Carlos Mota

Síntese da Acetanilida. Clever Aparecido Valentin João Carlos Mota Síntese da Acetanilida Clever Aparecido Valentin João Carlos Mota A Acetanilida: É um analgésico, ou seja, uma droga que alivia a dor sem causar inconsciência significante. Está no grupo dos primeiros

Leia mais

Educação para toda a vida

Educação para toda a vida LIGAÇÕES IÔNICAS E COVALENTES Noções sobre Ligações Químicas Regra do Octeto Ligação Iônica ou Eletrovalente Ligação Covalente ou Molecular Ligação Metálica Teoria do Octeto Todos os elementos buscam formas

Leia mais

Unidade 2 Substâncias e átomos

Unidade 2 Substâncias e átomos Unidade 2 Substâncias e átomos Substâncias Puras pág. 51 A matéria é composta por uma ou mais substâncias químicas. Porém, é difícil saber se um corpo é composto por uma única substância ou por uma mistura

Leia mais

Ficha de Dados de Segurança Conforme o Regulamento (CE) Nº 1907/2006 (REACH)

Ficha de Dados de Segurança Conforme o Regulamento (CE) Nº 1907/2006 (REACH) Conforme o Regulamento (CE) Nº 1907/2006 (REACH) CREATINA MONOHIDRATO.FDS_PT.DOC 1.- Identificação da substância ou do preparado e da sociedade ou empresa Identificação da substância ou do preparado Identificação

Leia mais

Escola de Engenharia de Lorena EEL-USP. Hidrólise. Prof. MSc. Marcos Villela Barcza

Escola de Engenharia de Lorena EEL-USP. Hidrólise. Prof. MSc. Marcos Villela Barcza Escola de Engenharia de Lorena EEL-USP Hidrólise Prof. MSc. Marcos Villela Barcza Processos Unitários Orgânicos PU191 Prof. MSc. Marcos Villela Barcza Hidrólise 1- Introdução: Hidrólise é um termo aplicado

Leia mais

GRAVIMETRIA. Qui-094 Introdução a Análise Química Profa Maria Auxiliadora Costa Matos 2011-1

GRAVIMETRIA. Qui-094 Introdução a Análise Química Profa Maria Auxiliadora Costa Matos 2011-1 GRAVIMETRIA Qui-094 Introdução a Análise Química Profa Maria Auxiliadora Costa Matos 2011-1 1 GRAVIMETRIA OU ANÁLISE GRAVIMETRICA Processo de isolar ou de pesar um composto definido de um elemento na forma

Leia mais

Projeto Ciência Viva INTRODUÇÃO À QUÍMICA VERDE, COMO SUPORTE DA SUSTENTABILIDADE, NO ENSINO SECUNDÁRIO

Projeto Ciência Viva INTRODUÇÃO À QUÍMICA VERDE, COMO SUPORTE DA SUSTENTABILIDADE, NO ENSINO SECUNDÁRIO Projeto Ciência Viva INTRODUÇÃO À QUÍMICA VERDE, COMO SUPORTE DA SUSTENTABILIDADE, NO ENSINO SECUNDÁRIO AL 1.2 11º ano Síntese do sulfato de tetraaminocobre(ii) monoidratado O amoníaco é uma substância

Leia mais

Reacções de precipitação

Reacções de precipitação Reacções de precipitação Ocorre uma reacção de precipitação quando se forma uma precipitado, ou seja, um sólido insolúvel que se separa da solução. Na precipitação a partir de soluções aquosas normalmente

Leia mais

PURIFICAÇÃO DE UM COMPOSTO ORGÂNICO SÓLIDO

PURIFICAÇÃO DE UM COMPOSTO ORGÂNICO SÓLIDO PURIFICAÇÃO DE UM COMPOSTO ORGÂNICO SÓLIDO INTRODUÇÃO Substâncias sólidas raramente são puras quando obtidas a partir de uma reação. Conseqüentemente, desde a época dos primeiros alquimistas, substâncias

Leia mais

UFJF CONCURSO VESTIBULAR 2012-2 REFERÊNCIA DE CORREÇÃO DA PROVA DE QUÍMICA

UFJF CONCURSO VESTIBULAR 2012-2 REFERÊNCIA DE CORREÇÃO DA PROVA DE QUÍMICA UFJF CNCURS VESTIBULAR 2012-2 REFERÊNCIA DE CRREÇÃ DA PRVA DE QUÍMICA Questão 1 São duas as unidades usadas para expressar a concentração das soluções alcoólicas comerciais. Uma delas é o grau Gay Lussac

Leia mais

1. (G1 - ifsul 2016) Para o processo de purificação da água, são adicionadas substâncias como sulfato de alumínio, A 2(SO 4) 3,

1. (G1 - ifsul 2016) Para o processo de purificação da água, são adicionadas substâncias como sulfato de alumínio, A 2(SO 4) 3, 1. (G1 - ifsul 2016) Para o processo de purificação da água, são adicionadas substâncias como sulfato de alumínio, A 2(SO 4) 3, para formação de flocos com a sujeira da água; cloro, C 2, para desinfecção;

Leia mais

Indicadores de ph naturais

Indicadores de ph naturais Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia Indicadores de ph naturais Práticas de ensino 2014.1 Sheila Silva; Elton Rocha; Mayara Oliveira; Izabela Oliveira [Escolha a data] Introdução

Leia mais

Volumetria de Neutralização Ácido-Base

Volumetria de Neutralização Ácido-Base Volumetria de Neutralização Ácido-Base 1 O que é um Processo de Titulação? A Titulação é uma operação analítica utilizada em análises volumétricas com o objetivo de determinar a Concentração de soluções.

Leia mais

A.L.2.3 NEUTRALIZAÇÃO: UMA REACÇÃO DE ÁCIDO-BASE

A.L.2.3 NEUTRALIZAÇÃO: UMA REACÇÃO DE ÁCIDO-BASE A.L.2.3 NEUTRALIZAÇÃO: UMA REACÇÃO DE ÁCIDO-BASE QUÍMICA 11.ºANO QUESTÃO-PROBLEMA Como neutralizar resíduos de ácidos/bases do laboratório de Química da escola? Como identificar se os resíduos são de uma

Leia mais

Aos materiais que a Química usa como matéria-prima podemos classificá-los como:

Aos materiais que a Química usa como matéria-prima podemos classificá-los como: Sumário Módulo inicial Unidade temática 0 A sua origem, a sua constituição e a sua composição. Classificação de misturas e classificação de substâncias. Processos físicos de separação de misturas. Unidades

Leia mais

A ÁLISE TITRIMÉTRICA

A ÁLISE TITRIMÉTRICA A ÁLISE TITRIMÉTRICA Análise titrimétrica - O termo análise titrimétrica refere-se à análise química quantitativa feita pela determinação do volume de uma solução, cuja concentração é conhecida com exatidão,

Leia mais

Resolução: Resposta: D. Resolução: Resposta: B.

Resolução: Resposta: D. Resolução: Resposta: B. 45 Em química, uma solução apresenta, como característica importante, a: A presença de soluto e de solvente na mesma concentração em quantidade de matéria. B propriedade de dispersar a luz. C ocorrência

Leia mais

Química Orgânica. Aula 6. Prof. Davyson Moreira - Reações em Aromáticos: Substituição Eletrofílica SEAR - Exercícios

Química Orgânica. Aula 6. Prof. Davyson Moreira - Reações em Aromáticos: Substituição Eletrofílica SEAR - Exercícios Química Orgânica Aula 6 - Reações em Aromáticos: Substituição Eletrofílica SEAR - Exercícios Prof. Davyson Moreira (davysonmoreira@hotmail.com) 1 AROMATICIDADE: Requisitos Substância cíclica Substância

Leia mais

Concurso de Seleção 2004 NÚMERO DE INSCRIÇÃO - QUÍMICA

Concurso de Seleção 2004 NÚMERO DE INSCRIÇÃO - QUÍMICA QUÍMICA QUESTÃO 21 Muitas pessoas já ouviram falar de gás hilariante. Mas será que ele é realmente capaz de provocar o riso? Na verdade, essa substância, o óxido nitroso (N 2 O), descoberta há quase 230

Leia mais

www.professormazzei.com FUNÇÕES INORGÂNICAS Folha 02 João Roberto Fortes Mazzei

www.professormazzei.com FUNÇÕES INORGÂNICAS Folha 02 João Roberto Fortes Mazzei 01. Durante um experimento, seu professor de química pediu que você identificasse as soluções aquosas presentes em cada um dos béqueres (A, B, C) apresentados na figura a seguir. Dois béqueres do experimento

Leia mais

Nome do produto: MC Injekt 2300 PLUS (A) FISPQ nº: 1057 Data da última revisão: 02/04/2007

Nome do produto: MC Injekt 2300 PLUS (A) FISPQ nº: 1057 Data da última revisão: 02/04/2007 Página 1 de 5 1. Identificação do produto e da empresa - Nome do produto: MC Injekt 2300 PLUS (Parte A) - Código interno do produto: 1057/ 1118/ 1146 - Nome da empresa: MC-Bauchemie Brasil Indústria e

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS (FISPQ)

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS (FISPQ) FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS (FISPQ) Nome do produto: SURGISTAIN FISPQ nº SURG001/16 Pagina 01/06 Data da última revisão: 13/04/2016 1. Identificação do produto e da empresa Nome

Leia mais

Funções Orgânicas H3C C CH3

Funções Orgânicas H3C C CH3 Funções Orgânicas Para uma cadeia carbônica ser inserida nesta classe de compostos, ela precisa conter, além de carbonos e hidrogênios, um grupo funcional. Em química orgânica, grupo funcional se define

Leia mais

Exercícios de Equílíbrio Químico ENEM Resolução Comentada Professora Simone

Exercícios de Equílíbrio Químico ENEM Resolução Comentada Professora Simone Exercícios de Equílíbrio Químico ENEM Resolução Comentada Professora Simone 1. O equilíbrio químico se caracteriza por ser uma dinâmica em nível microscópico. Para se ter uma informação quantitativa da

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE ALCALINIDADE - MÉTODO VOLUMÉTRICO

DETERMINAÇÃO DE ALCALINIDADE - MÉTODO VOLUMÉTRICO 1.1.b- Procedimento Experimental 1 DETERMINAÇÃO DE ALCALINIDADE - MÉTODO VOLUMÉTRICO A alcalinidade de uma solução é a medida da sua capacidade de neutralizar ácidos devido à presença de bases, de sais

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Data da última revisão: 07/08/2015

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Data da última revisão: 07/08/2015 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Data da última revisão: 07/08/2015 1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA PILOT COLOR 850-l JUNIOR. CARACTERÍSTICA: 1-Jogos com doze cores: (Preta,

Leia mais

Introdução à Volumetria. Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva

Introdução à Volumetria. Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva Introdução à Volumetria Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva INTRODUÇÃO À VOLUMETRIA TITULAÇÃO Processo no qual uma solução padrão ou solução de referência é adicionada a uma solução que contém um soluto

Leia mais

Considere recipientes com os seguintes volumes de substâncias gasosas, nas mesmas condições de pressão e temperatura.

Considere recipientes com os seguintes volumes de substâncias gasosas, nas mesmas condições de pressão e temperatura. 76 e Considere recipientes com os seguintes volumes de substâncias gasosas, nas mesmas condições de pressão e temperatura Substância Gasosa C C 2 2 C 2 H 4 Volume (L) 20 20 10 10 Com base no Princípio

Leia mais