DIREITO CIVIL PROF. DRA. LÚCIA J. DE AZEVEDO

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1 1 CONTRATOS PONTO 1: EVICÇÃO PONTO 2: a) EFEITOS DO ILÍCITO CONTRATUAL E EXTRACONTRATUAL PONTO 3: b)revogação, DOAÇÃO, MÚTUO... EVICÇÃO: é a garantia que demanda o direito de ação posterior. Art. 456 cc. Não havendo processo é prudente notificar o alienante. Art. 450, parágrafo único 1 do CC. O valor a ser recebido na evicção poderá variar. Mesmo abrindo mão da garantia o evicto terá direito a esta. Art. 448/449 do CC 2. - Cláusula expressa de exclusão mais desconhecimento do risco gera o direito a indenização. - Cláusula expressa de exclusão mais conhecimento sem assunção do risco gera o direito a indenização. - Cláusula expressa de exclusão mais conhecimento com assunção do risco ou sem ressalva não gera indenização. A ocorrência da evicção indica que houve alguma lesão ao evicto, trata-se de hipótese de rescisão contratual. Rescisão (quando há nulidade), Resilição (quando há desinteresse), Resolução (quando há inadimplemento ou onerosidade excessiva nas prestações). Pode ainda, por desinteresse entrar com resilição contratual para desfazer o negócio. EFEITOS DO ILÍCITO CONTRATUAL E EXTRACONTRATUAL EFEITOS DO ILÍCITO CONTRATUAL ORIGEM CONTRATO PRELIMINAR ART. 389 FATO CC 3 PRESUMIDO INADIMPLEMENTO EFEITOS DO ILÍCITO EXTRACONTRATUAL DANO O DEVE SER PROVADO EXCEPCIONALMENTE PRESUMIDO (DANO IN RE IPSA ) RELAÇÃO JURÍDICA PRÉ DANO (É SUPERVENIENTE) RELAÇÃO JURÍDICA 1 Art Salvo estipulação em contrário, tem direito o evicto, além da restituição integral do preço ou das quantias que pagou: Parágrafo único. O preço, seja a evicção total ou parcial, será o do valor da coisa, na época em que se evenceu, e proporcional ao desfalque sofrido, no caso de evicção parcial. 2 Art Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção. Art Não obstante a cláusula que exclui a garantia contra a evicção, se esta se der, tem direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu. 3 Art Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.

2 2 CONCOMITANTE AO DANO ÔNUS QUANTO A RELAÇÃO ÔNUS DA RELAÇÃO JURÍDICA E JURÍDICA = CREDOR DO DANO = CREDOR ART. 942 CC 5 ÔNUS DO DANO: _SE FOR: AS OBRIGAÇÕES DE DAR E FAZER = DEVEDOR. _SE FOR NAS DE NÃO FAZER = SOLIDARIEDADE HÁ SOLIDARIEDADE (LEI) EX: HÁ SOLIDARIEDADE FIANÇA, LOCAÇÃO. ART. 265 CC 4 QUANDO TIVER MAIS DE UM *** DEVEDOR E NÃO TIVER NA LEI OU CONTRATO (ESPECIFICADO NO TOCANTE A SOLIDARIEDADE) = NÃO HÁ SOLIDARIEDADE. PRAZO PRESCRICIONAL ART. 206, 3º, INC. V 6 DO CC. 3 ANOS EM AMBOS REGRA DE TRANSIÇÃO ART CC COMPRA E VENDA: ART CC. NATUREZA JURÍDICA: bilateral, onerosa, consensual, comutativa ou aleatória. Art. 458/459 9 do CC. Solene ou não. MODALIDADES: ART CC. Compra e Venda ad corpus (é feita com base no objeto independente da área (é meramente enunciativa) e Compra e Venda ad mensura (a extensão importa) art. 500, 1º CC (quebra). 4 Art A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes. 5 Art Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação. Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e as pessoas designadas no art Art Prescreve: 3 o Em três anos: V - a pretensão de reparação civil; 7 Art Serão os da lei anterior os prazos, quando reduzidos por este Código, e se, na data de sua entrada em vigor, já houver transcorrido mais da metade do tempo estabelecido na lei revogada. 8 Art Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro. 9 Art Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir. Art Se for aleatório, por serem objeto dele coisas futuras, tomando o adquirente a si o risco de virem a existir em qualquer quantidade, terá também direito o alienante a todo o preço, desde que de sua parte não tiver concorrido culpa, ainda que a coisa venha a existir em quantidade inferior à esperada.

3 3 Art CC prazo de 180 dias que é decadencial. Benfeitoria de maior valor no sentido de utilidade, conforme as cortes superiores. Art CC venda por amostra. HIPÓTESES DE NULIDADES: ART CC/ CC/ CC/ CC. 10 Art Se, na venda de um imóvel, se estipular o preço por medida de extensão, ou se determinar a respectiva área, e esta não corresponder, em qualquer dos casos, às dimensões dadas, o comprador terá o direito de exigir o complemento da área, e, não sendo isso possível, o de reclamar a resolução do contrato ou abatimento proporcional ao preço. 1 o Presume-se que a referência às dimensões foi simplesmente enunciativa, quando a diferença encontrada não exceder de um vigésimo da área total enunciada, ressalvado ao comprador o direito de provar que, em tais circunstâncias, não teria realizado o negócio. 2 o Se em vez de falta houver excesso, e o vendedor provar que tinha motivos para ignorar a medida exata da área vendida, caberá ao comprador, à sua escolha, completar o valor correspondente ao preço ou devolver o excesso. 3 o Não haverá complemento de área, nem devolução de excesso, se o imóvel for vendido como coisa certa e discriminada, tendo sido apenas enunciativa a referência às suas dimensões, ainda que não conste, de modo expresso, ter sido a venda ad corpus. 11 Art Não pode um condômino em coisa indivisível vender a sua parte a estranhos, se outro consorte a quiser, tanto por tanto. O condômino, a quem não se der conhecimento da venda, poderá, depositando o preço, haver para si a parte vendida a estranhos, se o requerer no prazo de cento e oitenta dias, sob pena de decadência. Parágrafo único. Sendo muitos os condôminos, preferirá o que tiver benfeitorias de maior valor e, na falta de benfeitorias, o de quinhão maior. Se as partes forem iguais, haverão a parte vendida os comproprietários, que a quiserem, depositando previamente o preço. 12 Art Se a venda se realizar à vista de amostras, protótipos ou modelos, entender-se-á que o vendedor assegura ter a coisa as qualidades que a elas correspondem. Parágrafo único. Prevalece a amostra, o protótipo ou o modelo, se houver contradição ou diferença com a maneira pela qual se descreveu a coisa no contrato. 13 Art É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido. Parágrafo único. Em ambos os casos, dispensa-se o consentimento do cônjuge se o regime de bens for o da separação obrigatória. 14 Art Sob pena de nulidade, não podem ser comprados, ainda que em hasta pública: I - pelos tutores, curadores, testamenteiros e administradores, os bens confiados à sua guarda ou administração; II - pelos servidores públicos, em geral, os bens ou direitos da pessoa jurídica a que servirem, ou que estejam sob sua administração direta ou indireta; III - pelos juízes, secretários de tribunais, arbitradores, peritos e outros serventuários ou auxiliares da justiça, os bens ou direitos sobre que se litigar em tribunal, juízo ou conselho, no lugar onde servirem, ou a que se estender a sua autoridade; IV - pelos leiloeiros e seus prepostos, os bens de cuja venda estejam encarregados. Parágrafo único. As proibições deste artigo estendem-se à cessão de crédito. 15 Art É lícita a compra e venda entre cônjuges, com relação a bens excluídos da comunhão.

4 4 EX: compro uma coleção de livros com 7 volumes, vindo defeito em um, como formam um todo posso devolver tudo. RETROVENDA: o vendedor se resguarda de comprar. CLÁUSULAS ESPECIAIS: art CC se perfaz mediante cláusula resolutiva, só sobre bens imóveis, prazo máximo de eficácia 3 anos. É passível de cessão a herdeiros e a terceiros, atribui propriedade resolúvel. VENDA A CONTENDO: ART CC se implemento mediante condição suspensiva, o art do CDC prevê esta modalidade que se implementa mediante condição resolutiva, só se aplica às vendas fora do estabelecimento. PREFERÊNCIA: ART CC permite a retomada do bem. Vale para bens móveis e imóveis. Até 180 dias para móvel ou 2 anos se imóvel. É personalíssima, não é passível de cessão, nem para herdeiros. Art CC. VENDA COM RESERVA DE DOMÍNIO: o comprador nunca teve domínio, pois este ainda é do vendedor. Só para bens móveis. Na alienação é para móveis e imóveis. Art e CC. DOAÇÃO: 16 Art Nas coisas vendidas conjuntamente, o defeito oculto de uma não autoriza a rejeição de todas. 17 Art Aquele que exerce a preferência está, sob pena de a perder, obrigado a pagar, em condições iguais, o preço encontrado, ou o ajustado. 18 Art A venda feita a contento do comprador entende-se realizada sob condição suspensiva, ainda que a coisa lhe tenha sido entregue; e não se reputará perfeita, enquanto o adquirente não manifestar seu agrado. 19 Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados. 20 Art A preempção, ou preferência, impõe ao comprador a obrigação de oferecer ao vendedor a coisa que aquele vai vender, ou dar em pagamento, para que este use de seu direito de prelação na compra, tanto por tanto. Parágrafo único. O prazo para exercer o direito de preferência não poderá exceder a cento e oitenta dias, se a coisa for móvel, ou a dois anos, se imóvel. 21 Art Inexistindo prazo estipulado, o direito de preempção caducará, se a coisa for móvel, não se exercendo nos três dias, e, se for imóvel, não se exercendo nos sessenta dias subseqüentes à data em que o comprador tiver notificado o vendedor. 22 Art Na venda de coisa móvel, pode o vendedor reservar para si a propriedade, até que o preço esteja integralmente pago. 23 Art A transferência de propriedade ao comprador dá-se no momento em que o preço esteja integralmente pago. Todavia, pelos riscos da coisa responde o comprador, a partir de quando lhe foi entregue.

5 5 NATUREZA JURÍDICA: é unilateral e gratuita. Se for doação com encargo é bilateral e oneroso. É consensual sempre, comutativo (solene (imóveis), ou não (móveis). MODALIDADES: DOAÇÃO COM ENCARGO: ART CC DOAÇÃO com cláusula de retorno ou reversão. Art CC (se implemento mediante condição resolúvel). - DOAÇÃO FEITA AO NASCITURO: ART CC será inexistente se sujeito donatário tenha nascido com vida e secundário o aceite dos pais é importante. Art CC doação de ascendente para descendente que importa em adiantamento de legítima. DOAÇÃO AO INCAPAZ sem encargo. Art CC. NULIDADES ART. 548/ CC. REVOGAÇÃO DA DOAÇÃO: ART e seguintes. do CC. - ingratidão do donatário e inexecução do encargo. EMPRÉSTIMO COMODATO: ART CC/ CC/ CC infungíveis (imóveis) 24 Art Não pode ser objeto de venda com reserva de domínio a coisa insuscetível de caracterização perfeita, para estremá-la de outras congêneres. Na dúvida, decide-se a favor do terceiro adquirente de boa-fé. 25 Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo. 26 Art A doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal. 27 Art A doação de ascendentes a descendentes, ou de um cônjuge a outro, importa adiantamento do que lhes cabe por herança. 28 Art Se o donatário for absolutamente incapaz, dispensa-se a aceitação, desde que se trate de doação pura. 29 Art É nula a doação de todos os bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a subsistência do doador. Art Nula é também a doação quanto à parte que exceder à de que o doador, no momento da liberalidade, poderia dispor em testamento. 30 Art A doação pode ser revogada por ingratidão do donatário, ou por inexecução do encargo. 31 Art Se duas ou mais pessoas forem simultaneamente comodatárias de uma coisa, ficarão solidariamente responsáveis para com o comodante. 32 Art O comodatário não poderá jamais recobrar do comodante as despesas feitas com o uso e gozo da coisa emprestada.

6 6 MÚTUO: fungíveis. NATUREZA JURÍDICA: o mútuo feneratício (bancário) tem sua natureza jurídica alterada. Deixa de ser gratuito passando a ser unilateral e oneroso com obrigações só para o mutuário. Art CC mútuo a menor não será reavido nem do mutuário nem dos fiadores. Art CC mútuo feneratício. LOCAÇÃO: bilateral, oneroso, consensual, comutativo, não solene. Excepcionalmente será solene. Art. 3º 36 da Lei Art. 2º 37 - solidariedade dos dois lados. Art. 4º 38 - prazo. Locação não é personalíssima. Arts. 10 e da lei. Precisa de consentimento expresso. Art da lei. Há preferência do sublocatário com responsabilidade subsidiária. Art da lei. Os artigos 27 e da lei fixam o direito de preferência. 33 Art Os tutores, curadores e em geral todos os administradores de bens alheios não poderão dar em comodato, sem autorização especial, os bens confiados à sua guarda. 34 Art O mútuo feito a pessoa menor, sem prévia autorização daquele sob cuja guarda estiver, não pode ser reavido nem do mutuário, nem de seus fiadores. 35 Art Destinando-se o mútuo a fins econômicos, presumem-se devidos juros, os quais, sob pena de redução, não poderão exceder a taxa a que se refere o art. 406, permitida a capitalização anual. 36 Art. 3º O contrato de locação pode ser ajustado por qualquer prazo, dependendo de vênia conjugal, se igual ou superior a dez anos. Parágrafo único. Ausente a vênia conjugal, o cônjuge não estará obrigado a observar o prazo excedente. 37 Art. 2º Havendo mais de um locador ou mais de um locatário, entende - se que são solidários se o contrário não se estipulou. Parágrafo único. Os ocupantes de habitações coletivas multifamiliares presumem - se locatários ou sublocatários. 38 Art. 4 o Durante o prazo estipulado para a duração do contrato, não poderá o locador reaver o imóvel alugado. O locatário, todavia, poderá devolvê-lo, pagando a multa pactuada, proporcionalmente ao período de cumprimento do contrato, ou, na sua falta, a que for judicialmente estipulada. (Redação dada pela Lei nº , de 2009) Parágrafo único. O locatário ficará dispensado da multa se a devolução do imóvel decorrer de transferência, pelo seu empregador, privado ou público, para prestar serviços em localidades diversas daquela do início do contrato, e se notificar, por escrito, o locador com prazo de, no mínimo, trinta dias de antecedência. 39 Art. 10. Morrendo o locador, a locação transmite - se aos herdeiros. Art. 11. Morrendo o locatário, ficarão sub - rogados nos seus direitos e obrigações: I - nas locações com finalidade residencial, o cônjuge sobrevivente ou o companheiro e, sucessivamente, os herdeiros necessários e as pessoas que viviam na dependência econômica do de cujus, desde que residentes no imóvel; II - nas locações com finalidade não residencial, o espólio e, se for o caso, seu sucessor no negócio. 40 Art. 13. A cessão da locação, a sublocação e o empréstimo do imóvel, total ou parcialmente, dependem do consentimento prévio e escrito do locador.

7 7 São 6 meses para anulação. Art da lei. BENFEITORIAS ARTS: 35 E 36 da Lei. BOA-FÉ: quanto às necessárias tem direito a indenização e retenção (ideal que se modifique sob pena de posse precária), idem às úteis. Para as voluptuárias há direito de indenização ou levante. MÁ-FÉ: só tem direito a indenização quanto às benfeitorias necessárias. AÇÕES: art da Lei. Não há suspensão nas férias forenses. O foro competente é o local do imóvel. (se o contrato especificar a cláusula é sensível (o valor da causa é de 12 aluguéis e o recurso tem efeito devolutivo). 1º Não se presume o consentimento pela simples demora do locador em manifestar formalmente a sua oposição. 2º Desde que notificado por escrito pelo locatário, de ocorrência de uma das hipóteses deste artigo, o locador terá o prazo de trinta dias para manifestar formalmente a sua oposição. 41Art. 16. O sublocatário responde subsidiariamente ao locador pela importância que dever ao sublocador, quando este for demandado e, ainda, pelos aluguéis que se vencerem durante a lide. 42 Art. 27. No caso de venda, promessa de venda, cessão ou promessa de cessão de direitos ou dação em pagamento, o locatário tem preferência para adquirir o imóvel locado, em igualdade de condições com terceiros, devendo o locador dar - lhe conhecimento do negócio mediante notificação judicial, extrajudicial ou outro meio de ciência inequívoca. Parágrafo único. A comunicação deverá conter todas as condições do negócio e, em especial, o preço, a forma de pagamento, a existência de ônus reais, bem como o local e horário em que pode ser examinada a documentação pertinente. Art. 28. O direito de preferência do locatário caducará se não manifestada, de maneira inequívoca, sua aceitação integral à proposta, no prazo de trinta dias. 43 Art. 33. O locatário preterido no seu direito de preferência poderá reclamar do alienante as perdas e danos ou, depositando o preço e demais despesas do ato de transferência, haver para si o imóvel locado, se o requerer no prazo de seis meses, a contar do registro do ato no cartório de imóveis, desde que o contrato de locação esteja averbado pelo menos trinta dias antes da alienação junto à matrícula do imóvel. Parágrafo único. A averbação far - se - á à vista de qualquer das vias do contrato de locação desde que subscrito também por duas testemunhas. 44 Art. 58. Ressalvados os casos previstos no parágrafo único do art. 1º, nas ações de despejo, consignação em pagamento de aluguel e acessório da locação, revisionais de aluguel e renovatórias de locação, observar - se - á o seguinte: I - os processos tramitam durante as férias forenses e não se suspendem pela superveniência delas; II - é competente para conhecer e julgar tais ações o foro do lugar da situação do imóvel, salvo se outro houver sido eleito no contrato; III - o valor da causa corresponderá a doze meses de aluguel, ou, na hipótese do inciso II do art. 47, a três salários vigentes por ocasião do ajuizamento; IV - desde que autorizado no contrato, a citação, intimação ou notificação far - se - á mediante correspondência com aviso de recebimento, ou, tratando - se de pessoa jurídica ou firma individual, também mediante telex ou facsímile, ou, ainda, sendo necessário, pelas demais formas previstas no Código de Processo Civil; V - os recursos interpostos contra as sentenças terão efeito somente devolutivo.

8 8 TIPOS DE AÇÕES: - RENOVATÓRIA: o contrato deve ser escrito, com prazo determinados e prazo de 5 anos (exploração da mesma atividade para no mínimo 3 anos. Deve ser proposta entre 1 e 6 meses antes do término do contrato, sob pena de decadência Deve haver adimplemento (não estar atrasado). Legitimados: locatário/sublocatário integral e subparciais, sucessores e cessionárias. - DESPEJO - REVISIONAL ART da Lei. É após os 3 anos para interpor. Legitimados: locador e locatário. A fixação provisória é de 80% do valor. Princípio base: FUNÇÃO SOCIAL. - CONSIGNATÓRIA: consignação de aluguéis ou do imóvel. i 45 Art. 68. Na ação revisional de aluguel, que terá o rito sumário, observar-se-á o seguinte: (Redação dada pela Lei nº , de 2009) I - além dos requisitos exigidos pelos arts. 276 e 282 do Código de Processo Civil, a petição inicial deverá indicar o valor do aluguel cuja fixação é pretendida; II ao designar a audiência de conciliação, o juiz, se houver pedido e com base nos elementos fornecidos tanto pelo locador como pelo locatário, ou nos que indicar, fixará aluguel provisório, que será devido desde a citação, nos seguintes moldes: (Redação dada pela Lei nº , de 2009) a) em ação proposta pelo locador, o aluguel provisório não poderá ser excedente a 80% (oitenta por cento) do pedido; (Incluída pela Lei nº , de 2009) b) em ação proposta pelo locatário, o aluguel provisório não poderá ser inferior a 80% (oitenta por cento) do aluguel vigente; (Incluída pela Lei nº , de 2009) III - sem prejuízo da contestação e até a audiência, o réu poderá pedir seja revisto o aluguel provisório, fornecendo os elementos para tanto; IV na audiência de conciliação, apresentada a contestação, que deverá conter contraproposta se houver discordância quanto ao valor pretendido, o juiz tentará a conciliação e, não sendo esta possível, determinará a realização de perícia, se necessária, designando, desde logo, audiência de instrução e julgamento; (Redação dada pela Lei nº , de 2009) V o pedido de revisão previsto no inciso III deste artigo interrompe o prazo para interposição de recurso contra a decisão que fixar o aluguel provisório. (Incluído pela Lei nº , de 2009) 1 Não caberá ação revisional na pendência de prazo para desocupação do imóvel (arts. 46, parágrafo 2 e 57), ou quando tenha sido este estipulado amigável ou judicialmente. 2 No curso da ação de revisão, o aluguel provisório será reajustado na periodicidade pactuada ou na fixada em lei.

9 9 i CONTATO PROFESSORA: ljgj@terra.com.br

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