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1 12 ENERGIA EÓLICA

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3 288 ENERGIA EÓLICA Introdução A disponibilidade de energia é estratégica, à medida que a infraestrutura básica energia, transporte e comunicação é pré-requisito fundamental para o desenvolvimento econômico e social. Existe uma relação direta entre o crescimento do consumo de energia elétrica e o crescimento da atividade econômica, razão pela qual, em nações em plena fase de crescimento, é imputada a necessidade do aumento da oferta de eletricidade. Nos últimos anos, tem-se assistido a um crescente apelo mundial pela redução dos gases de efeito estufa, privilegiando o uso de fontes de geração de energia elétrica limpa, assim como o uso racional e consciente da energia, mitigando os impactos ambientais. A diversificação da matriz energética constitui um reconhecido meio para soberania/autossuficiência, continuidade de fornecimento/confiabilidade e redução de custos no fornecimento de energia elétrica. O crescimento da capacidade eólica continuou a ser liderada por instalações em terra (embora no mar também tenha crescido rapidamente). O gráfico a seguir apresenta as adições globais de capacidade de energia com base em energias renováveis. Adições Globais de Capacidade de Energia com Base em Energias Renováveis GW % 60% 50% 40% Aproximadamente 2% da energia solar incidente na Terra são convertidos em energia eólica. A Terra é aquecida pelo Sol de forma irregular, com mais rapidez nas regiões do Equador do que no restante do globo. Além disso, o solo aquece e esfria com mais rapidez do que os oceanos. Esse aquecimento diferenciado dá início a um sistema de convecção atmosférica global no qual o ar quente, mais leve que o ar frio, ascende a altitudes próximas a 10 km, movendo-se em direção ao Norte e ao Sul do Equador, enquanto o ar frio o faz na camada inferior. Em decorrência da rotação da Terra, as correntes de ar não se movem diretamente para o Norte e para o Sul, ao invés, circulam nos Hemisférios Norte e Sul, movendo-se em espiral no sentido horário (ar quente) e anti-horário (ar frio). A superfície terrestre, com suas peculiaridades regionais, interfere nessas correntes de ar, originando diferentes pressões atmosféricas o vento é o movimento do ar entre os diferentes níveis de pressão atmosférica à medida que tentam equilibrar-se. A oferta de energia baseada em fontes locais oferece maior robustez ao sistema elétrico regional, contribuindo como fator relevante para a competitividade regional na atração de novos investimentos seja qual for o segmento % 20% 10% Nesse sentido, a transformação de energia eólica destaca-se como uma das opções mais importantes do ponto de vista ambiental, entre aquelas consideradas portadoras de futuro. Sua competitividade em relação a outras fontes de energia aumentou significativamente nos últimos anos OTHER RENEWABLES* HYDRO 0% A energia eólica gera energia limpa, ajuda a preservar recursos hídricos, não emite gases de efeito estufa, utiliza recurso natural renovável, diversifica a matriz energética e é complementar a outras fontes de geração de energia. Estima-se que a capacidade de geração de energia com base em energias renováveis aumentou em 128 GW em 2014, dos quais 37% correspondem à energia eólica, quase um terço de energia solar e mais de um quarto de energia hidrelétrica. Esse valor correspondeu a mais de 45% das adições de capacidade de geração de energia do mundo em 2014, em consonância com a tendência geral ascendente nos últimos anos. WIND SOLAR PV SHARE OF TOTAL ADDITIONS (RIGHT AXIS) * Inclui geotérmica, marinha, biomassa energética e usinas de concentração solar Fonte: Energy and Climate Change - World Energy Outlook Special Report - IEA Origem do Vento

4 ENERGIA EÓLICA 289 Histórico e evolução A utilização dos ventos como fonte de energia é muito antiga. Em a.c. os egípcios passaram a utilizar velas nas suas embarcações. Em 200 a.c., os persas fizeram uso de cataventos para o bombeamento de água e a moagem de grãos. Antes disso, acredita-se que a China (2.000 a.c.) o Império Babilônico ( a.c.) faziam uso de cataventos rústicos para irrigação. No século XIV, desenvolveu-se na França o moinho de torre (construção de pedra), que tinha, em sua parte superior, um eixo horizontal com quatro a oito lâminas que mediam de 3 a 9 m, destinado à moagem de grãos. Nos séculos XV a XIX, os moinhos foram usados para o bombeamento de água, serrarias, fabricação de papel, entre outras atividades. Em 1745, foi inventado o moinho de pás em forma de leque (figura na página anterior) e, em 1772, foi introduzida uma variante que consistia em regular suas pás e sua orientação para um melhor aproveitamento da energia do vento e uma velocidade muito mais constante. Ao longo do século XIX, foram construídos cerca de 9 mil moinhos na Holanda, os quais caracterizaram a paisagem daquele país. Os moinhos acionados pela força do vento tiveram uma evolução em sua mecânica e pás nos séculos XVIII e XIX, quando tiveram um acréscimo de eficiência. Em meados e no final do século XIX, nos EUA, foram projetados moinhos de múltiplas pás para o bombeamento de água (figura ao lado). Essas foram invenções de importância histórica para o povoamento do oeste americano, pois facilitaram o acesso à água e a fixação do homem em áreas áridas e/ou semiáridas. Ainda no final do século XIX, essas máquinas eólicas começaram a ser empregadas para a produção de energia elétrica. EUA, a partir da década de 1930 e dos 30 anos seguintes, caindo em desuso somente com a chegada das redes elétricas nas áreas rurais. No ano de 1880, foi construída uma turbina eólica para produzir eletricidade em corrente contínua e armazená-la em baterias. Em 1892, o físico dinamarquês Poul La Cour desenhou o primeiro protótipo de um aerogerador elétrico de quatro pás e capacidade de geração entre 5 e 25 kw. A geração da energia eólica em grande escala, conectada ao sistema elétrico e com o emprego de turbinas de grande porte, iniciou durante as décadas de nos EUA e na Dinamarca. Um precursor das atuais turbinas eólicas surgiu na Alemanha, em 1955: uma turbina com pás já fabricadas de materiais compostos, com controle de passo e torre tubular. Durante as décadas de 1950 e 1960, os franceses construíram projetos de geradores eólicos de 100 kw a 300 kw. A crise energética ocorrida em 1973 ocasionou um forte impulso às energias renováveis, entre as quais a energia eólica. Em 1975, foi construído nos EUA um aerogerador com duas pás metálicas, cujo diâmetro media 35 m, e tinha potência de 100 kw. Em 1987, foi instalado no Havaí um aerogerador com potência de 3,2 MW e diâmetro rotórico de 100 m. As pesquisas em energia eólica, ocorridas nos anos 1970, incluíram o Brasil. O Centro Técnico Aeroespacial do Brasil (CTA) e o Centro de Pesquisa da República Federal da Alemanha para a Indústria Aeroespacial (DLR) desenvolveram a turbina DEBRA 100 kw (teuto-brasileira), depois transferida à indústria e comercializada na Alemanha com o nome Adler 25. A partir da década de 1980, com o apoio dos governos, houve uma progressiva redução do custo do quilowatt instalado e um aumento da produção em escala industrial com evolução tecnológica. Isso resultou em aumento gradativo, ao longo dos anos, da capacidade unitária dos aerogeradores, da altura do eixo das pás e do seu diâmetro rotórico, responsável pela captação da energia dos ventos. As figuras a seguir apresentam uma comparação da altura do eixo rotórico de um aerogerador e um edifício de 34 pisos. Os pequenos aerogeradores (cerca de 1 kw) para carregamento de baterias passaram a ser amplamente utilizados no interior dos

5 290 ENERGIA EÓLICA aumento do tamanho das turbinas eólicas desde 1980 e projeções Altura do Cubo da Nacele (m) Rotor diametre (m) Rating (kw) 30 m 300 kw 17 m 75 kw 50 m 750 kw 70 m kw 80 m kw 100 m kw 125 m kw 150 m kw 250 m kw Future wind turbines 20 Fonte: adaptado da EWEA Futuro Futuro Na primeira década e início da segunda década do século XXI, a energia eólica consolida-se na matriz energética de inúmeros países com o crescimento exponencial da capacidade mundial instalada (gráfico a seguir). Também, nessa época, a geração de energia eólica off shore ganha espaço gradativo no mercado, impulsionada pelo contínuo aperfeiçoamento tecnológico e pelo esgotamento das áreas para implantação de parques on shore, especialmente na Europa, onde a capacidade instalada sobre o mar atingiu 6,5 GW no início de Princípio de funcionamento dos aerogeradores Um aerogerador é uma máquina capaz de transformar a energia cinética do vento em energia mecânica mediante o giro do rotor eólico, a qual se transforma em energia elétrica devido ao giro do rotor do gerador de energia elétrica. Existe uma grande variedade de modelos de aerogeradores diferentes, os quais se diferenciam por suas características, tais como posição do eixo e potência do aerogerador. Posição do eixo Eixo vertical É o eixo de rotação com posição perpendicular ao solo. Denomina-se também de turbinas eólicas de eixo vertical (VAWT, de Vertical Axis Wind Turbines), reduzidas a protótipos ou a máquinas pequenas. Apresentam como vantagem o fato de a torre não ter que suportar o peso do gerador e de dispensar o sistema de orientação. A figura a seguir apresenta as turbinas eólicas de eixo vertical.

6 ENERGIA EÓLICA 291 capacidade mundial anual instalada de energia eólica, por região, GW 25 Uma pá Duas pás Três pás Múltiplas pás Fonte: GWEC Savonius Ásia África e Oriente Médio Europa América Latina América do Norte Região do Pacífico Darrieus H-Darrieus Eixo horizontal É o eixo de rotação paralelo ao solo. Denomina-se também de turbinas eólicas de eixo horizontal (HAWT, de Horizontal Axis Wind Turbines). Diz respeito aos aerogeradores nos quais o eixo em que estão as pás é paralelo ao solo. São os mais utilizados e têm concentrado os maiores avanços tecnológicos. O tamanho dos aerogeradores vem crescendo, o que levou a potência instalada, por unidade, na Alemanha, a aumentar seis vezes nos últimos 20 anos, alcançando cerca de 2,7 MW em A figura a seguir apresenta as turbinas eólicas de eixo horizontal. A potência de uma turbina eólica depende do coeficiente de potência da turbina, da massa específica do ar, da área varrida pelo rotor da turbina e da velocidade do vento, sendo regida pela seguinte equação: P t = 1 C P ρav 3 2 Onde: P t = potência da turbina eólica [W]; C p = coeficiente de potência da turbina [adimensional]; ρ = massa específica do ar [kg/m³]; A = área da seção transversal do rotor da turbina eólica [m²]; v = velocidade do vento que incide na turbina eólica [m/s]. Tecnologia dos aerogeradores utilizados em projetos de parques eólicos Um aerogerador de grande porte é constituído basicamente por um rotor de três pás conectadas por um eixo a um sistema de geração alojado em uma nacele 1. A nacele é conectada à torre de sustentação por meio de um sistema de controle de azimute (yaw), o qual permite o alinhamento do eixo do rotor com a direção do vento predominante. A torre, com altura aproximada de 100 m, é sustentada, no solo, por uma fundação feita de concreto armado, cujas dimensões variam em função da geologia, do tamanho e das características dos aerogeradores e das condições locais de vento. 1 Carcaça, montada sobre a torre, que abriga o gerador e demais dispositivos do aerogerador.

7 292 ENERGIA EÓLICA Esses aerogeradores são diferenciados por tamanho, formato da nacele, presença ou não de uma caixa multiplicadora e tipo de gerador utilizado (convencional ou multipolos). A figura a seguir apresenta os diferentes tipos de aerogeradores e seus principais componentes. Transformador Pás Torre Gabinetes de controle Sistemas hidráulicos C M G C M G C G c Cubo r Rotor Gerador elétrico Medidas de vento r m g n t Eixo Multiplicador Gerador Nacele Torre Carcaça da nacele Cubo Caixa de engrenagens O conjunto das pás e o seu eixo associado giram a baixas velocidades, e o gerador de energia elétrica necessita de velocidades altas. Existem modelos que utilizam caixa multiplicadora para adaptação da velocidade e, nesse caso, fazem-no por meio de engrenagens. Outros modelos não usam caixa multiplicadora e fazem o acoplamento direto da turbina com o gerador, utilizando geradores de baixas velocidades com vários polos no seu rotor. A figura a seguir apresenta o interior da nacele de um aerogerador com caixa multiplicadora e suas partes. Em aerogeradores sem caixa multiplicadora, que usam geradores multipolos, o cubo do rotor e o gerador em anel encontram-se diretamente ligados entre si como uma unidade fixa sem necessidade de um sistema de engrenagem. O rotor assenta sobre um eixo fixo, denominado de pino do eixo. A figura a seguir apresenta exemplo de acoplamento direto rotor/gerador. Em aerogeradores que usam caixa multiplicadora de velocidade, o eixo de baixa velocidade ligado diretamente ao cubo das pás transfere energia ao eixo do gerador de energia elétrica através de um multiplicador de velocidade. A figura ao lado apresenta os componentes de uma turbina eólica de eixo horizontal com caixa multiplicadorasendo erguidos.

8 ENERGIA EÓLICA A figura a seguir apresenta o aerogerador sem caixa multiplicadora e suas partes. Nacele Carcaça do cubo Sensores meteorológicos Pá Sistema de controle de passos para o giro das pás Torre Gerador As pás, fabricadas de materiais compósitos (fibra de vidro, resinas epóxi, vinil éster e poliéster), possuem papel fundamental no conjunto do aerogerador, pois são responsáveis pela extração da energia cinética do vento e sua conversão em trabalho mecânico. Para melhorar o rendimento do equipamento, as pás giram em torno do próprio eixo para alterar o ângulo de ataque em relação ao vento e aumentar o fator de capacidade da turbina e a produção de energia. Observam-se o crescimento das dimensões e capacidades das turbinas e o aumento da razão entre área do rotor e potência do aerogerador, em especial, no Brasil, onde a competitividade do sistema de leilões prioriza a eficiência das máquinas. Os gráficos a seguir mostram o aumento do tamanho dos aerogeradores ao longo do tempo. Sistema de resfriamento Conversor de potência Mecanismo de controle de azimute Painel de controle FOTO 293

9 294 ENERGIA EÓLICA AumENto do tamanho dos AERoGERAdoREs Ao LoNGo do tempo POTÊNCIA MÉDIA INSTALADA POR AEROGERADOR NA ALEMANHA (kw/aerogerador) Somente Onshore m ,5% 59,1% < 120m < 60m m ,8% m m ,4% 2,1% 5,2% Fonte: DEWI (Deutsches Windenergie Institut GmbH)

10 ENERGIA EÓLICA 295 Na figura a seguir, são ilustradas as dimensões de turbinas de grande porte (6 a 8 MW), com aerogerador de grande porte utilizado em parques eólicos off shore, disponíveis no mercado mundial e sua comparação com as dimensões de um avião de passageiros Airbus A-380. A figura a seguir apresenta parque eólico offshore O rápido crescimento mundial da energia eólica está associado à evolução tecnológica dos aerogeradores e ao aumento da produção em escala industrial. O rotor de uma turbina eólica absorve parte da energia cinética do vento, reduzindo a velocidade imediatamente após a passagem pelo disco formado pelo rotor em movimento, a qual se recupera gradualmente ao se misturar com as massas de ar do escoamento livre, resultando em uma esteira helicoidal de vórtices que também se dissipa. A forma da esteira é influenciada pelo terreno no qual opera o aerogerador (geometria e rugosidade), pelo vento que está incidindo no parque eólico (velocidade, direção e turbulência) e pelas variáveis físicas do ar. Em um parque eólico, a combinação das esteiras aerodinâmicas formadas por cada um dos aerogeradores depende da geometria de posicionamento das turbinas e da direção do vento. Assim, o estudo de posicionamento das turbinas objetivando a otimização do rendimento em função da minimização das perdas aerodinâmicas não é tarefa simples. A figura a seguir apresenta esteira aerodinâmica do rotor e distanciamento de turbinas eólicas.

11 296 ENERGIA EÓLICA LEO GIBRAN Panorama mundial da energia eólica A exploração dos recursos eólicos para geração de energia tem se mostrado uma solução viável na composição de uma matriz energética diversificada, contemplando a energia eólica como uma fonte complementar de geração de energia elétrica. os dados do Conselho Mundial de Energia Eólica (GWR, 2014), 2014 foi um grande ano para a indústria eólica, estabelecendo um novo recorde de mais de 51 GW instalados em um único ano, superando em 4 GW as previsões, elevando o total global para aproximadamente 370 GW, com destaque para a China, que instalou 23 GW, o que explica a maior parte da diferença entre a projeção do último ano (47 GW) e o real (51 GW) que foi instalado. O gráfico a seguir apresenta a evolução da potência mundial instalada de energia eólica. Direção do vento Fonte: Atlas Eólico do RS 5 d 10 d d = diâmetro do rotor (sem escala) Ressalta-se que uma efetiva implantação de usinas eólicas como parte da matriz energética está condicionada a uma adequada caracterização do recurso eólico regional. Em complemento, é necessário reconhecer que a produção de conhecimento e tecnologia contribui para alavancar o desenvolvimento da indústria brasileira. Em países como China, EUA, Alemanha, Dinamarca, Noruega e Espanha, a energia eólica tem crescido de forma acelerada e tem, no seu caminho, a América Latina como uma promissora fronteira, onde o Brasil e o Rio Grande do Sul se colocam de forma privilegiada, tanto para a geração como para o desenvolvimento da cadeia produtiva industrial, pelo grande potencial eólico que possuem. De acordo com Evolução da potência mundial instalada de energia eólica As tabelas a seguir apresentam a potência eólica instalada no mundo durante 2014 e acumulada até Na Ásia, a Índia teve um excelente ano e promete um futuro promissor para os próximos, assim como o Paquistão e as Filipinas, com significativas instalações, ajudaram aquele continente a passar a Europa em termos de capacidade instalada acumulada. Na Europa, a Alemanha estabeleceu um novo recorde, com a instalação de cerca de MW (tornando-se pioneira, fora China ou EUA, ao instalar mais de MW em um único ano). O Reino Unido, a Suécia e a França tiveram bons resultados a exemplo da Polônia e da Turquia. Uma das condições utilizadas é o afastamento mínimo entre as turbinas. A otimização do projeto depende também de outras variáveis, como a maximização do aproveitamento do terreno e o compartilhamento do parque eólico com as atividades fundiárias. Outro requisito fundamental a ser considerado diz respeito à distância entre o parque eólico projetado e os existentes nas proximidades para evitar que estes últimos sejam prejudicados pelas alterações do fluxo de vento causadas pelas turbinas do novo projeto. A Resolução Normativa n 391/2009 da ANEEL estabelece que a distância mínima a ser respeitada é de 20 vezes a altura máxima da sua própria pá (20 x H), a barlavento de qualquer aerogerador já cadastrado. Assim, um aerogerador que tenha altura de 150 m da ponta da pá até o solo deverá estar distante, no mínimo, 3 km a barlavento de qualquer aerogerador já cadastrado. GW , , , , ,0 159, , ,9 74, ,1 39,4 47,6 6,1 7,6 10,2 13,6 17,4 23,9 31, Fonte: GWEC

12 ENERGIA EÓLICA 297 Eólica Instalada no Mundo no ano de 2014 País Instalada Participação (%) China ,1 Alemanha ,3 Estados Unidos ,4 Brasil ,8 Índia ,5 Canadá ,6 Reino Unido ,4 Suécia ,0 França ,0 Turquia 804 1,6 Total dos 10 primeiros ,7 Resto do Mundo ,3 Total Mundial Fonte: Conselho MundiaI de Energia Eólica - GWEC. Annual Market Update 2014 Eólica InstaladA no Mundo até 2014 País Instalada Participação (%) China ,0 Estados Unidos ,8 Alemanha ,6 Espanha ,2 Índia ,1 Reino Unido ,4 Canadá ,6 França ,5 Itália ,3 Brasil ,6 Total dos 10 primeiros ,2 Resto do Mundo ,8 Total Mundial Fonte: Conselho MundiaI de Energia Eólica - GWEC. Annual Market Update 2014 Nos EUA, o mercado se recuperou substancialmente em 2014 e espera-se um ano ainda melhor em 2015, o mesmo podendo ser dito do Canadá. O México deverá apresentar metas ambiciosas para o resto da década. O mercado latino-americano, em 2014, triplicou de tamanho em comparação com 2013 e registrou um aumento na capacidade instalada acumulada de quase 80%. O Brasil liderou o mercado, na posição número 4 do mundo, com quase MW instalados em 2015 e mudou para o 10 lugar no ranking cumulativo global. Chile e Uruguai também mostraram números expressivos, e a América do Sul agora está finalmente começando a explorar o seu enorme potencial de energia eólica. Na África do Sul, o mercado finalmente decolou em 2014, com a instalação de 560 MW e outros tantos para serem instalados, tendo o Marrocos contribuído com o maior parque eólico da África: o Tarfaya, com 300 MW, e projeta crescimento de norte a sul e de leste a oeste. A China continua sendo o maior mercado de energia eólica, com 20 GW novos instalados. Alemanha instalou mais de 5 GW de capacidade eólica, enquanto que a adição de capacidade dos EUA se recuperou de níveis muito baixos em 2013 para quase 5 GW em Relativamente altos (mas em declínio), os custos de energia eólica off shore e os atrasos na formação de ligações à rede têm resultado em atrasos de projetos em alguns países ou em corte de objetivos de capacidade (por exemplo, Alemanha), embora outros países tenham respondido, aumentando seu apoio à indústria (por exemplo, Japão, Coreia e China). Destaques da energia eólica em 2014: no mundo, foram instalados MW de energia eólica; a capacidade mundial total ( MW) aumentou 16% em relação a 2013, com recordes na China ( MW), na Alemanha (5.279 MW) e no Brasil (2.472 MW); na Alemanha, foram instaladas, on shore, novas turbinas eólicas com uma capacidade total de MW; repotencialização: 588 turbinas eólicas com uma capacidade de 386 MW foram desmontadas e substituídas por outras 619 unidades com MW. Portanto, o crescimento líquido da energia eólica on shore é de MW; 324 novas turbinas off shore, com capacidade de MW, foram instaladas em 2014 e 142 turbinas com 529 MW foram recentemente conectadas ao grid. Energia eólica no Brasil Estudos da EPE (nota técnica DEA 03/15), que indicam a projeção da demanda de energia elétrica para o período de , apontam para, na Região Sul, um crescimento de 42,8% (3,6% a.a.) no consumo de eletricidade, o qual deve passar de GWh em 2014 para GWh até 2024, implicando na necessidade permanente de investimentos em geração e transmissão de energia. O primeiro grande passo à geração eólica em larga escala no Brasil foi dado pelo Programa de Incentivo a Fontes Alternativas (PROINFA), aprovado pelo Congresso Nacional em 2002 e operacionalizado a partir de 2003 e 2004, com o objetivo de aumentar a participação no sistema de energia produzida por empreendimentos da fonte eólica, de biomassa e de pequenas centrais hidrelétricas. O programa resultou na contratação de 1.422,9 MW de energia eólica, 1.191,24 MW de PCHs e 685,24 MW de termelétricas à biomassa. Posteriormente, em 2009, no segundo Leilão de Energia de Reserva (LER), promovido pelo MME, aberto exclusivamente à participação da fonte eólica, foram contratados MW em todo o País, o que marcou o segundo grande impulso à energia eólica no Brasil. No período de 2009 até abril de 2015, 14 leilões de energia elétrica contemplaram a energia eólica. Como resultado, ,3 MW de energia eólica foram contratados no Brasil, sendo 1.798,9 MW (12,9%) referentes a usinas localizadas em solo gaúcho 2009 (10,3% do Brasil), 2010 (12%), 2011 (25,3%), 2012 (9,9%), 2013 (11,9%) e 2014 (8,7%). Esses números colocam o RS em quarto lugar no ranking nacional (tabela a seguir). No Brasil, os investimentos contratados nessas novas usinas eólicas, no período mencionado, a serem executados até 1 de janeiro de 2019, são da ordem de R$ 59 bilhões.

13 298 ENERGIA EÓLICA Região Estado ºLER 1 3ºLER 2 2ºLFA 3 12ºLEN 4 (A-3) 4ºLER 5 13ºLEN 6 (A-5) (A-5)/ º LER 8 17ºLEN 9 18ºLEN 10 19ºLEN(A-3) 11 6ºLER 12 20ºLEN(A-5) 13 2ºLFA 14 TOTAL % NE RN ,0-684,7 84,0 373,5 164, ,20 28,0 NE BA ,8 83, , , ,80 26,9 NE CE ,2 98,0 212,3 117,0 235, ,9 14,7 SUL RS , ,4 119,6 28,0 80,5 326,6 152,0 48, ,9 12,8 NE PI ,0 240,0 168,0-82,0 225, ,6 8,6 NE PB ,0-90,0 0,6 NE PE ,7 120,0 120,0 302,0 78,0-889,7 6,3 NE MA ,2 1,8 NE SE ,0 0,2 Brasil , , ,5 281,9 1505,2 867,6 2337,8 551,0 769,1 926,0 90, ,3 100 Fonte dos dados brutos: ANEEL/BIG e CCEE 1 Data: 14/12/2009, Disponibilidade: 01/07/2012, por 20 anos, Preço médio: 148,33 R$/MWh 2 Data: 25/08/2010 e 26/08/2010, Disponibilidade: janeiro de 2013, por 20 anos, preço médio: 122,69 R$/MWh 3 Data: 26/08/2010, Disponibilidade:01/01/2013, preço médio: 148,39 R$/MWh 4 Data: 17/08/2011, Disponibilidade: 01/03/2014, preço médio: 99,6 R$/MWh 5 Data: 18/08/2011, Disponibilidade: 01/07/2014, por 20 anos, preço médio: 99,60 R$/MWh 6 Data: 20/12/2011, Disponibilidade: 01/01/2016, por 20 anos, preço médio: 105,12 R$/MWh 7 Data: 14/12/2012, Disponibilidade: 01/01/2017, por 20 anos, preço médio: 91,25 R$/MWh 8 Data: 23/08/2013, Disponibilidade: 01/09/2015, por 20 anos, preço médio: 110,51 R$/MWh 9 Data: 18/11/2013, Disponibilidade: 01/01/2016, por 20 anos, preço médio: 124,43 R$/MWh 10 Data: 13/12/2013, Disponibilidade: 01/05/2018, por 20 anos, preço médio: 119,03 R$/MWh 11 Data: 06/06/2014, Disponibilidade: 01/01/2017, por 20 anos, preço médio: 126,18 R$/MWh 12 Data: 31/10/2014, Disponibilidade: 01/10/2017, por 20 anos, preço médio: 142,30 R$/MWh 13 Data: 28/11/2014, Disponibilidade:01/01/2019, por 20 anos, preço médio: 136,01 R$/MWh 14 Data: 27/04/2015, Disponibilidade: 01/07/2017, por 20 anos, preço médio: 177,47 R$/MWh A tabela a seguir apresenta a potência eólica instalada no Brasil. Embora, em longo prazo, o Rio Grande do Sul ocupe o quarto lugar no ranking dos leilões, em 27 de outubro de 2015, ocupava o segundo lugar com 20,1%. Esse grande fomento à fonte eólica resultou no aumento da competitividade do mercado e na progressiva redução dos custos no Brasil. A redução dos custos é associada ao aumento do parque industrial nacional para fabricação de aerogeradores, à acomodação da cadeia de fornecimento ao ambiente competitivo dos leilões e a eventos ligados à dinâmica da economia global, que favoreceram os preços de importação desses equipamentos, especialmente durante os primeiros anos de leilões. O ambiente extremamente competitivo dos leilões no Brasil propicia a busca pela melhor tarifa de energia em detrimento da otimização do uso da terra, isto é, da relação entre a produção de energia e a área do terreno. Em países onde o preço da terra e da infraestrutura é maior ou a disponibilidade de áreas é menor, como Alemanha e Holanda, a iniciativa do governo é direcionada para maximizar a produção. No Brasil, por outro lado, a infraestrutura, como a construção dos acessos e a terra, representa parcelas menores na composição do investimento. A busca pela eficiência financeira nessas condições resulta, normalmente, em uma quantidade menor de megawatts instalados por área. A tabela da página seguinte apresenta os fabricantes nacionais dos componentes básicos de um aerogerador. Eólica Instalada no Brasil Estado 1 2 N de % Parques RN 2.297,2 34,4 83 RS 1342,9 20,1 53 CE 1233,2 18,5 44 BA 1.030,1 15,4 41 PI 293,1 4,4 11 SC 242,5 3,6 15 PE 106,7 1,6 9 PB 69,0 1,0 13 SE 34,5 0,5 1 RJ 28,1 0,4 1 PR 2,5 0,0 1 MG 0,2 0,0 1 MA 0,023 0,0 1 SP 0,002 0,0 1 Brasil 6.679,9 100,0 275 Fonte dos dados brutos: ANEEL, 27/10/ fiscalizada 2 Inclui unidades de microrregião

14 ENERGIA EÓLICA 299 Estado Componente Fabricante Local Aerogerador com caixa de engrenagens Acciona Simões Filho Aerogerador com caixa de engrenagens Alstom Camaçari Bahia Aerogerador com caixa de engrenagens Gamesa Camaçari Pás Tecsis Camaçari Torre de Concreto Inneo1 Casa Nova Torre Metálica Alstom Jacobina Torre Metálica Torrebras Camaçari Aerogerador com caixa de engrenagens Vestas Maracanaú Pás Aeris Pecém Ceará Pás Wobben Pecém Torre de Concreto CTZ Eolic Tower Fortaleza Torre de Concreto Inneo Trairi Torre Metálica Tecnomaq Aquiraz Espírito Santo Torre Metálica Brametal Linhares Aerogerador sem caixa de engrenagens Impsa Suape Pernambuco Pás LM Wind Power Suape Torre Metálica Gestamp Cabo de Sto Agostinho Torre Metálica Maq. Piratininga Jaboatão dos Guararapes Paraná Torre Metálica Brasilsat Curitiba Rio Grande do Norte Torre de Concreto Wobben Parazinho Torre de Concreto Ernesto Woebcke Gravataí Torre de Concreto Inneo Palmares Torre Metálica Alstom Canoas Torre Metálica Engebasa Guaíba Torre Metálica Intecnial Erechim Aerogerador sem caixa de Santa Catarina engrenagens WEG Jaraguá do Sul Torre de Concreto Cassol São José Aerogerador sem caixa de engrenagens Wobben Sorocaba Aerogerador com caixa de engrenagens Siemens Guarulhos São Paulo Aerogerador sem caixa de engrenagens GE Campinas Pás Tecsis Sorocaba Pás Wobben Sorocaba Torre de Concreto Eolicabrás/Serveng São Paulo Torre Metálica Engebasa Cubatão Torre Metálica ICEC -SCS Mirassol Fonte dos dados brutos: - ABDI - Mapeamento da Cadeia Produtiva da Indústria Eólica no Brasil 1 Tipo de indústria itinerante que se instala no Parque Eólico durante a construção deste. Energia eólica no Rio Grande do Sul Potencial O crescimento mundial de energia eólica e o potencial eólico brasileiro têm mostrado um cenário de grandes perspectivas para o setor. Segundo o Atlas Eólico do RS, publicado em dezembro de 2014, o potencial eólico do RS, para ventos acima de 7 m/s e altura de 100 m, em terra firme (on shore), é de 102,8 GW e mais 114,2 GW sobre lagoas e oceano (off shore). Para ventos acima de 7 m/s e altura de 150 m, o potencial eólico gaúcho, on shore, é de 245,3 GW. A figura a seguir mostra o Mapa Eólico do Rio Grande do Sul.

15 300 ENERGIA EÓLICA O potencial gaúcho corresponde a produções energéticas anuais estimadas em 382 TWh, a 100 m, e 911 TWh, a 150 m. Como comparação, o parque gerador brasileiro, com 126,7 GW, incluindo todas as fontes, gerou 570 TWh no ano de Além disso, esse potencial permite comparar ainda outros estados brasileiros nos quais também há medição a 100 m de altura, como Bahia (70,1 GW), Minas Gerais (39 GW) e Rio Grande do Norte (27,1 GW). O Atlas Eólico aponta Santa Vitória do Palmar (10 GW) como o município com maior potencial eólico, seguido por Uruguaiana (7,2 GW), Alegrete (7,05 GW), Santana do Livramento (7,02 GW), Rio Grande (5,7 GW), Quaraí (4,7 GW), Dom Pedrito (4,6 GW), Arroio Grande (4,6 GW), Mostardas (3,8 GW), Jaguarão (3,6 GW) e Lavras do Sul (2,74 GW). Foram mapeadas todas as regiões do Estado cujos resultados estão ilustrados na figura a seguir junto com uma tabela contendo os municípios com maior potencial. 43 GW 5 GW 2 GW 38 GW 0,03 GW 2,8 GW 11 GW Ranking Município Potencial a 100m (GW) 1 Santa Vitória do Palmar 10 2 Uruguaiana 7,2 3 Alegrete 7,0 4 Santana do Livramento 7,0 5 Rio Grande 5,7 6 Quaraí 4,7 7 Dom Pedrito 4,6 8 Arroio Grande 4,6 9 Mostardas 3,8 10 Jaguarão 3,6 Noroeste Rio-Grandense Nordeste Rio-Grandense Centro Oriental Rio-Grandense Metropolitana de Porto Alegre Sudeste Rio-Grandense Centro Ocidental Rio-Grandense Sudoeste Rio-Grandense Histórico O setor eólico teve impulso em solo gaúcho a partir do ano de 1999, com a Secretaria de Energia, Minas e Comunicações, pela implantação de uma política de Estado para estímulo e viabilização dessa fonte de energia por meio do Programa Ventos do Sul, compreendendo iniciativas como: a realização do Primeiro Seminário Internacional de Energia Eólica no Rio Grande do Sul; a estruturação de uma campanha de medições de ventos, incluindo estações em várias regiões do Estado, viabilizada por meio de protocolos de intenções com empresas interessadas; e elaboração do Atlas Eólico do Rio Grande do Sul, em 2002, que se tornou referência no setor e serviu de ferramenta importante no desenvolvimento e planejamento dessa fonte de energia. Em 2006, no contexto do PROINFA, foi implantado o Parque Eólico de Osório, com 150 MW, o primeiro do Rio Grande do Sul, o qual foi, durante vários anos, o maior da América Latina, cuja construção está ilustrada nas figuras a seguir. Situação e perspectivas do setor O Rio Grande do Sul possuía, em 27 de outubro de 2015, a segunda maior potência eólica instalada do País (20,1% do total). O primeiro é o Rio Grande do Norte (34,4%), seguido do Ceará (18,5%). O Brasil tinha, nessa data, 6.679,9 MW instalados em 275 usinas eólicas (263 Produtores Independentes de Energia [PIE] com 6.700,4 MW e 12 registros com 17,9 MW).

16 ENERGIA EÓLICA O Rio Grande do Sul conta com 1.342,9 MW instalados em 52 parques eólicos (27/10/2015) e outros 39 em construção/a construir, reúne condições atrativas para a instalação de novos e passa a ser também atrativo para o estabelecimento de empresas fabricantes de máquinas e equipamentos da cadeia produtiva, bem como para prestadores de serviços especializados (engenharia, logística, montagem e manutenção). Assim, há oportunidade para geração de empregos qualificados, adensamento de conteúdo tecnológico no tecido econômico gaúcho e impacto positivo na agregação tecnológica, na geração de renda e no poder de consumo da economia gaúcha. A figura a seguir apresenta o Complexo Eólico de Osório. No Rio Grande do Sul, a contar com os parques do PROINFA e o Parque Eólico da Honda, para autoprodução, até maio de 2018, o RS terá 2.053,2 MW, instalados em 91 parques eólicos, com investimentos de R$ 8,6 bilhões (até o presente, já foram investidos cerca de R$ 5,6 bilhões na construção de 52 parques eólicos). As regiões diretamente atingidas são: Chuí e Santa Vitória do Palmar (R$ 3,28 bilhões); Rio Grande (R$ 900 milhões); Santana do Livramento (R$ 946 milhões); Litoral Norte e Viamão (R$ 3,4 bilhões). Os principais investidores com energia vendida nos leilões mencionados, relacionados na tabela a seguir, são: Eletrosul (39,9%), Elecnor/Enerfin (25,8%), Atlantic Energias Renováveis S.A. (9,7%), CPFL Renováveis (5,8%), Grupo Odebrecht (5,1%), EDP Renováveis (3,4%), Grupo Santander (3,4%), Enerplan (2,8%), Grupo CEEE (2,7%) e Honda Energy (1,3%). 301

17 302 ENERGIA EÓLICA Seguindo, 3º, 4º e 5º Leilões de Energia de Reserva, 2º Leilão de Fontes Alternativas, 12º e 17º Leilões de Energia Nova (A-3), 13º e 18º leilões de Energia Nova (A-5), Leilão A-5/2013 e 19º Leilão de Energia Nova (A-5)/2014 Empresa Proprietária ELETROSUL ELECNOR ENERFIN Empreendimento CERRO CHATO I a VI, IBIRAPUITÃ I, CERRO DOS TRINDADE, VERACE I a X, VERACE 24 a 31 e 34 a 36, MINUANO I e II, CHUI I, II, IV,V e IX, CAPÃO DO INGLÊS, COXILHA NEGRA E GALPÕES FAZENDA ROSÁRIO, ROSÁRIO 2 e 3, SANGRADOURO 2 e 3, ÍNDIOS 2 e 3, OSÓRIO 2 e 3, FORÇA I, II e III, GRANJA VARGAS 1, 2 e 3, CABO VERDE 4 e 5 Localização Santana do Livramento, Santa Vitória do Palmar e Chuí 820 Aerogerador WOBBEN (ENERCON) /GAMESA/GE Osório e Palmares do Sul 373 WOBBEN (ENERCON) CPFL Renováveis ATLÂNTICA I, II, IV E V Palmares do Sul 120 ACCIONA ENERPLAN 2 PONTAL 2A, 2B E 3B Viamão 58 GE REB 11 REB CASSINO I, II E III Rio Grande (Cassino) 69 GAMESA CORREDOR DO SENANDES e VENTO ARAGANO I 4 CORREDOR DO SENANDES II a IV e e VENTO ARAGANO I Rio Grande (Cassino) 104 ALSTOM CEEE CURUPIRA, FAZENDA VERA CRUZ e POVO NOVO Rio Grande (Povo Novo) 55 WEG ATLANTIC AURA MANGUEIRA IV, VI, VII, XI, XII, XIII, XV, XVII, Aura Mirim II, IV, VI, VIII Santa Vitória do Palmar 200 ACCIONA Total 1.798,90 Fonte: Elaborado a partir dos dados brutos da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, Empresa de Pesquisa Energética - EPE e Empresas de Energia Eólica Nos leilões de 17 e 18 de agosto de 2011 (A-3 e Reserva), foram contemplados 402 MW para a região de Santa Vitória do Palmar e Chuí e outros 104,4 MW para Rio Grande (Cassino), o que antecipou a necessidade da construção de uma linha de transmissão em 525 kv a partir de Santa Vitória do Palmar, passando pela SE Povo Novo, em Rio Grande, até a Subestação Nova Santa Rita Sistema de Transmissão Sul Litorâneo. Além destes, outros 526 MW (Parques Eólicos da Eletrosul, Atlantic, Grupo Santander e CEEE) foram negociados em Santa Vitória do Palmar, Chuí e Rio Grande. Esse sistema de transmissão, fruto de parceria entre a CEEE e a Eletrosul, com custo aproximado de R$ 800 milhões, foi concebido para escoar a energia gerada nos parques eólicos do extremo Sul do Estado e inclui as seguintes instalações: Linha de Transmissão 525 kv Povo Novo Marmeleiro (152 km de extensão); Linha de Transmissão 525 kv Marmeleiro Santa Vitória do Palmar (48 km); Subestação Povo Novo 525/230 kv; Subestação Marmeleiro 525 kv; Subestação Santa Vitória do Palmar 525/138 kv; Linha de Transmissão 525 kv Nova Santa Rita Povo Novo (268 km). A figura a seguir apresenta o Complexo Eólico Atântico em Palmares do Sul.

18 ENERGIA EÓLICA 303 A potência eólica instalada operando no RS em 27/10/2015. Parque Eólico Proprietário Município Entrada em Operação 1 Elebrás Cidreira EDP Renováveis Tramandaí 23/05/2011 Osório 2 50 Ventos do Sul Energia S/A Osório 28/06/2006 Sangradouro 2 50 Ventos do Sul Energia S/A Osório 13/09/2006 Palmares 2 8 Parques Eólicos Palmares S.A. Palmares do Sul 22/12/2010 Índios 2 50 Ventos do Sul Energia S/A Osório 13/12/2006 Índios 2 29,9 Ventos dos Índios Energia S.A. Osório 16/12/2014 Índios 3 23 Ventos dos Índios Energia S.A. Osório 16/12/2014 Fazenda Rosário 8 Parques Eólicos Palmares S.A Palmares do Sul 30/06/2011 Fazenda Rosário 20 Parques Eólicos Palmares S.A Palmares do Sul 27/03/2013 Fazenda Rosário 3 14 Parques Eólicos Palmares S.A. Palmares do Sul 30/06/2011 Cerro Chato I 30 Eólica Cerro Chato I S.A. Santana do Livramento 06/01/2012 Cerro Chato II 30 Eólica Cerro Chato II S.A. Santana do Livramento 20/09/2011 Cerro Chato III 30 Eólica Cerro Chato III S.A. Santana do Livramento 07/06/2011 Cerro Chato IV 10 Eólica Cerro Chato IV S.A. Santana do Livramento 01/03/2013 Cerro Chato V 12 Eólica Cerro Chato V S.A. Santana do Livramento 02/10/2012 Cerro Chato VI 24 Eólica Cerro Chato VI S.A. Santana do Livramento 01/10/2014 Sangradouro 2 26 Ventos da Lagoa S.A Osório 02/10/2012 Sangradouro 3 24 Ventos da Lagoa S.A Osório 22/05/2012 Osório 2 24 Ventos do Litoral Energia S.A Osório 20/12/2012 Osório 3 26 Ventos do Litoral Energia S.A. Osório 15/02/2013 Atlântica I 30 CPFL Renováveis Palmares do Sul 19/02/2014 Atlântica II 30 CPFL Renováveis Palmares do Sul 01/03/2014 Atlântica IV 30 CPFL Renováveis Palmares do Sul 22/03/2014 Atlântica V 30 CPFL Renováveis Palmares do Sul 14/11/2013 Cerro dos Trindade 8 Eólica Cerro dos Trindade S.A. Santana do Livramento 29/11/2013 Xangri-lá 27,7 Honda Energy do Brasil Ltda Xangri-lá 11/12/2014 Verace I 20 Eólica Geribatú I S.A Sta Vitória do Palmar 24/02/2015 Verace II 20 Eólica Geribatú II S.A Sta Vitória do Palmar 24/02/2015 Verace III 26 Eólica Geribatú III S.A Sta Vitória do Palmar 24/02/2015 Verace IV 30 Eólica Geribatú IV S.A. Sta Vitória do Palmar 24/02/2015 Verace V 30 Eólica Geribatú V S.A Sta Vitória do Palmar 24/02/2015 CONTINUA

19 304 ENERGIA EÓLICA A figura a seguir mostra o Parque Eólico da Honda Energy em Xangri-lá. CONTINUAÇÃO Parque Eólico Fonte: Eng Eberson Silveira, SME-RS, elaborado a partir dos dados brutos da ANEEL e Empresas1 2 Parques Eólicos do PROINFA Proprietário Município Entrada em Operação 1 Verace VI 18 Eólica Geribatú VI S.A. Sta Vitória do Palmar 24/02/2015 Verace VII 30 Eólica Geribatú VII SA. Sta Vitória do Palmar 24/02/2015 Verace VIII 26 Eólica Geribatú VIII S.A. Sta Vitória do Palmar 24/02/2015 Verace IX 30 Eólica Geribatú IX S.A. Sta Vitória do Palmar 24/02/2015 Verace X 28 Eólica Geribatú X S.A. Sta Vitória do Palmar 24/02/2015 Corredor do Senandes II 21,6 OEA Eólica Corredor do Senandes II S.A Rio Grande (Cassino) 04/02/2015 Corredor do Senandes III 27,0 OEA Eólica Corredor do Senandes III S.A Rio Grande (Cassino) 23/01/2015 Corredor do Senandes IV 29,7 OEA Eólica Corredor do Senandes IV S.A Rio Grande (Cassino) 11/04/2015 Vento Aragano 1 29,7 OEA Eólica Vento Aragano I S.A Rio Grande (Cassino) 30/04/2015 REB Cassino I 22 EOL Vento Energias Renováveis S.A Rio Grande (Cassino) 14/01/2015 REB Cassino II 22 EOL Wind Energias Renováveis S.A Rio Grande (Cassino) 14/01/2015 REB Cassino III 20 EOL Brisa Energias Renováveis S.A Rio Grande (Cassino) 14/01/2015 Pontal 2B 11,2 Força dos Ventos Energia Eólica S.A Viamão 24/04/2015 Chuí I 24,0 Eólica Chuí I S.A. Chuí 16/06/2015 Chuí II 22,0 Eólica Chuí II S.A. Chui 16/06/2015 Chuí IV 22,0 Eólica Chuí IV S.A. Chuí 09/06/2015 Chuí V 30,0 Eólica Chuí V S.A. Chuí 23/05/2015 Chuí IX 17,9 Eólica Chuí IX S.A. Chuí 22/10/2015 Minuano I 22,0 Eólica Chuí VI S.A. Chui 26/05/2015 Minuano II 24,0 Eólica Chuí VII S.A. Chuí 26/05/2015 Ibirapuitã I 25,2 Eólica Ibirapuitã S.A Santana do Livramento 27/08/2015 Outros (microgeração) (kw) 1,98 Diversos (3) Pelotas e São Lourenço 19/09/2014 RS 1.342,9 RS/BR PE em operação 52 Brasil 6.679,90 20,1% PE a operar 39 RS - que deverá estar instalada em 01/05/ ,20 RS - a ser instalada entre 27/10/2015 e 01/05/ ,3 RS 3,1 bilhões (39 parques eólicos)

20 ENERGIA EÓLICA 305 Constam ainda, registrados na ANEEL, 6,19 kw distribuídos em três unidades de microgeração de energia eólica. A figura a seguir mostra o transporte de pás. A figura a seguir mostra o Parque Eólico de Tramandaí. A tabela a seguir mostra a situação dos Parques Eólicos no RS em 27/10/2015. Empresa Proprietária Contratação da Energia Em Operação Nº de parques Em Construção/ A construir N de parques Total até 2018 N de parques Total Edp Renováveis PROINFA 1 70, Elecnor/Enerfin PROINFA 4 158, Leilões 9 194, , ,5 Elerosul Leilões , , CPFL Renováveis Leilões Enerplan Leilões 1 11, Santander Leilões 3 64, Odebrecht Leilões 4 108, CEEE Leilões Atlantic Leilões Honda Autoprodução 1 27, Rio Grande do Sul , , ,2 Brasil ( Fiscalizada ANEEL) RS - que deverá estar instalada em 01/05/2018 RS - a ser instalada Entre 27/10/2015 e 01/05/ ,9 MW 2.053,2 MW 710,3 MW - R$ 3,0 bilhões (39 parques eólicos) Forte: Eng Eberson Silveira, SME-RS, elaborado a partir dos dados brutos da ANEEL e Empresas 1 Infraestrutura e desenvolvimento regional Os projetos trarão forte impacto econômico para suas regiões e demandarão profissionais desde o preparo da infraestrutura para circulação das máquinas e movimentação dos equipamentos dentro dos parques eólicos até sua construção (fundação e construção das torres, montagem dos aerogeradores e construção das linhas de energia elétrica para interligação dos aerogeradores e transmissão da energia gerada por eles). Isso ocupa cerca de postos diretos de trabalho durante a construção e outros durante a operação dos parques. Abre também a possibilidade de implantação de fábricas no RS para alimentar a cadeia produtiva de energia eólica, tais como geradores, controladores, inversores, transformadores e nacele (caixa envoltória do gerador completo), bem como para prestadores de serviços especializados (engenharia, logística, montagem e manutenção).

21 306 ENERGIA EÓLICA Já atendem ou atenderão esse mercado fabricantes e fornecedores de equipamentos e serviços para a cadeia produtiva de energia eólica, instalados ou em processo de instalação no RS, com expertise nesse segmento, tais como: Ernesto Woebcke, fabricante de torres de concreto armado, instalado em Gravataí; Alstom, em Canoas; Engebasa e Intecnial, fabricantes de torres metálicas, em Guaíba e Erechim, respectivamente; e IEM (Intercâmbio Eletro Mecânico), com aparelhos, instrumentos e sistemas para medição, registro e análise de grandezas meteorológicas para prospecção de potencial energético em parques eólicos, além dos fabricantes de aerogeradores de fora do Estado: Wobben (Enercon), Acciona, General Eletric, Gamesa e WEG. Além disso, há no RS núcleos de estudos e pesquisa nas universidades, voltados à capacitação de profissionais, ao desenvolvimento de projetos e a novas tecnologias, a exemplo da UFRGS, FURG, UFSM e do Centro de Energia Eólica da PUCRS. A figura a seguir mostra sistema de transmissão de energia de 230 e 525 kv com linhas futuras tracejadas.

22 ENERGIA EÓLICA A figura a seguir ilustra sistema de transmissão de energia com linhas futuras tracejadas. Linhas contratadas no Leilão de Transmissão/ANEEL do dia 18/11/2014 Em novembro de 2014, a Eletrosul arrematou o principal lote do leilão de transmissão 004/2014 da ANEEL. Os empreendimentos do lote A compreendem 2,1 mil km de linhas de transmissão, oito subestações e ampliação de 13 unidades existentes, com investimento total de R$ 3,3 bilhões e Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 336 milhões. O novo sistema de transmissão (figura ao lado) irá viabilizar o escoamento de energia de futuros parques eólicos no Rio Grande do Sul, onde a Eletrosul é a maior investidora, com a implantação dos complexos Cerro Chato e Campos Neutrais. Além disso, os empreendimentos do sublote A2 também vão estabelecer um novo ponto de atendimento do Norte do Estado e aumentar a confiabilidade no fornecimento de energia na Região Metropolitana de Porto Alegre. Os empreendimentos arrematados no lote A totalizam 17 linhas de transmissão em 230 kv e 525 kv de tensão, e capacidade de transformação de MVA. O prazo para conclusão das obras é de 36 meses, a partir da assinatura dos contratos de concessão. Resumos das obras do Lote A Lote A: km de linhas/4.781 MVA/Investimento: R$ 3,27 bilhões. Sublote A1: 316 km de linhas/1.544 MVA/Investimento: R$ 652,8 milhões. Obras: SE 525/230/138 kv Capivari do Sul; LT 525 kv Capivari do Sul Gravataí 83 km; LT 230 kv Capivari do Sul Viamão 3 65 km; LT 525 kv Guaíba 3 Capivari do Sul 178 km. 307

23 308 ENERGIA EÓLICA Sublote A2: 73 km de linhas/549 MVA/Investimento: R$ 270,1 milhões. Obras: SE 230 kv Osório 3; LT 230 kv Osório 3 Gravataí 3 66 km; SE 230/69 kv Porto Alegre 1 (Isolada a SF6); LT 230 kv Porto Alegre 8 Porto Alegre 1 (Subterrânea) 3,4 km; LT 230 kv Porto Alegre 12 Porto Alegre 1 (Subterrânea) 4 km; SE 230/138 kv Vila Maria. Sublote A3: 587km de linhas/230kv/investimento: R$ 532,8 milhões. Obras: SE 230 kv Livramento 3 Comp. Síncrono; SE 230 kv Maçambará 3; LT 230 kv Livramento 3 Alegrete km; LT 230 kv Livramento 3 Santa Maria km; LT 230 kv Livramento 3 Cerro Chato 10 km; LT 230 kv Livramento 3 Maçambará km. Sublote A4: km de linhas/2.688 MVA/Investimento: R$ 1,8 bilhão. Obras: SE 525/23 0kV Guaíba 3; LT 525 kv Guaíba 3 Gravataí 127 km; LT 230 kv Guaíba 2 Guaíba 3 C1 e C2 19 km; LT 525 kv Santa Vitória do Palmar Marmeleiro C2 48 km; LT 525 kv Povo Novo Guaíba 3 C2 245 km; LT 525 kv Marmeleiro Povo Novo C2 152 km; LT 525 kv Nova Santa Rita Guaíba 3 C2 40 km; LT 525 kv Candiota 2 Guaíba 3 CD 279 km; SE 525/230 kv Candiota 2. Vantagens Competitivas do RS para o Setor de Energia Eólica 1. Segundo o Atlas Eólico gaúcho, publicado em dezembro de 2014, o potencial eólico do RS, para ventos acima de 7 m/s e altura de 100 m, em terra firme (on shore), é de 102,8 GW e mais 114,2 GW sobre lagoas e oceanos (off shore). Para ventos acima de 7 m/s e altura de 150 m, o potencial eólico gaúcho é de 245,3 GW. 2. É o Estado brasileiro com maior potencial eólico. 3. Possui boa infraestrutura de redes de transmissão e distribuição de energia elétrica, dentro do território gaúcho, e grande facilidade de conexão nas regiões com maior potencial de ventos, implicando em custos menores aos projetos de parques eólicos. 4. Tem boa interligação entre os sistemas elétricos de transmissão da Região Sul e do Sudeste. 5. Dispõe de boa infraestrutura de estradas, portos, aeroportos e telecomunicações, facilitando a logística para instalação de parques nas diversas áreas, com elevado potencial para o escoamento da produção, interna e externa, por via terrestre, fluvial e marítima. 6. Possui uma extensa malha hidroviária com boa navegabilidade para escoamento de cargas para os mercados interno e externo. 7. Desfruta de excelente nível de industrialização, em especial, nos segmentos da indústria metalmecânica, eletroeletrônica e automação, subfornecedoras desse setor. 8. No solo gaúcho, existem empresas de engenharia, de construção e de consultoria capazes de desenvolver as atividades relacionadas com projetos e instalações de parques eólicos. 9. Possibilidade de aquisição de terrenos em áreas estratégicas, estaduais e municipais, para instalação de fábricas, que se estendem desde a área portuária do Porto de Rio Grande até o município de Guaíba na Região Metropolitana de Porto Alegre. 10. Incentivos municipais e licenciamento ambiental facilitado para instalação em regiões estratégicas do Estado. 11. Inovação e tecnologia: diversos parques tecnológicos, incentivos pelo Pró-Inovação e Fundopem P&D. 12. Financiamentos: Banco de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul (BADESUL), Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e Banco do Estado do Rio Grande do Sul (BANRISUL). 13. Possui posição estratégica nos mercados sul-americanos. 14. Fábricas de torres instaladas no RS com capacidade para absorver novas demandas: Ernesto Woebcke, fabricante de torres de concreto armado, instalado em Gravataí; Alstom, em Canoas; Engebasa e Intecnial, fabricantes de torres metálicas em Guaíba e Erechim, respectivamente. 15. Novo sistema de transmissão em implantação que irá aumentar substancialmente o escoamento da geração no RS. 16. Apoio do Governo do Estado por meio da Secretaria de Minas e Energia em todo o processo de instalação de parques eólicos. 17. Incentivos, benefícios estaduais e apoio do Governo do Estado por meio das Secretarias de Minas e Energia e Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, em todo o processo de instalação de fábricas da cadeia produtiva eólica. 18. Estudo da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI, 2014) aponta a oportunidade para organização de aglomerados produtivos da eólica no RS. 19. Facilidade logística para atendimento de projetos no Nordeste por meio do Porto de Rio Grande e de conexão terrestre com o Porto Livre em Montevidéu, no Uruguai. Perspectivas de Mercado 1. Contínua inserção da energia eólica na matriz energética nacional, impulsionada pela necessidade de diversificação em decorrência da extrema dependência dos recursos hídricos.

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