REDE COOPERATIVA DE RECICLAGEM: Uma Proposta de Metodologia de Trabalho para o Progresso da Humanidade Buscando o Desenvolvimento Sustentável

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1 GIA/ a 26 de Outubro de 2001 Campinas - São Paulo - Brasil GRUPO XI GRUPO DE ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS REDE COOPERATIVA DE RECICLAGEM: Uma Proposta de Metodologia de Trabalho para o Progresso da Humanidade Buscando o Desenvolvimento Sustentável Paulo Henrique R. P. Gama * Carlos Henrique V. de Moraes André Ramon S. Martins EFEI EFEI EFEI RESUMO Roberto A. Yamachita EFEI Com o intuito de colaborar com o desenvolvimento sustentável, elaborou-se uma metodologia para a criação e implantação de uma Rede Cooperativa de Reciclagem de lâmpadas e baterias, aplicável numa área de atuação composta de indústrias, instituições públicas, concessionárias, universidades, etc. Os objetivos desta metodologia são: determinar o potencial de descarte; levantar o potencial de poluição com mercúrio; levantar os custos associados com a criação da Rede; simular a adoção de incentivos fiscais e legais e por fim estruturá-la. Como ferramental de apoio foi desenvolvido um software intitulado de COOPERE. PALAVRAS-CHAVE: Reciclagem, Mercúrio, Lâmpada, Cooperativa 1.0 INTRODUÇÃO Atualmente a questão ambiental toma relevância à medida que as fontes energéticas, a flora e a fauna estão cada vez mais sendo utilizadas e muitas vezes de forma inadequada pelas pessoas, podendo acarretar uma série de problemas para a sociedade como um todo. A proposta de metodologia para criação de uma Rede de Reciclagem, apresentada neste trabalho, leva em consideração aspectos como o descarte de lâmpadas, podendo ser extensivo a outros equipamentos, bastando que sejam adaptadas as características específicas de cada uma delas. Atualmente, verifica-se que a reciclagem ainda é feita de forma isolada, seja através de iniciativa própria de uma determinada empresa ou através de uma obrigação legal específica de uma cidade, estado ou país. No Brasil a preocupação com reciclagem e Alexandre R. Aoki EFEI reaproveitamento de produtos, está em fase de crescimento, não só pelo fato de ser um procedimento gerador de empregos, mas principalmente pela preservação ambiental. A escolha das lâmpadas para a modelagem da Rede de Reciclagem deve-se ao fato de que os atuais programas voltados para a busca da eficiência energética e desenvolvidos pelas mais diversas empresas e instituições públicas ou privadas, estão sendo feito através do uso de lâmpadas eficientes, que contém mercúrio em sua composição. Desta forma, busca-se não só a preservação ambiental, mas principalmente a conscientização das pessoas para um desenvolvimento sustentável. 2.0 LÂMPADAS E O MERCÚRIO Com o desenvolvimento tecnológico, surgiram no mercado lâmpadas com maior eficiência na relação lúmens por Watt. Uma dessas tecnologias aplicadas, é a utilização de mercúrio em lâmpadas de vapor de mercúrio, vapor de sódio, luz mista, fluorescentes tubular, circular e compacta. Atualmente essas lâmpadas são bastante utilizadas no Brasil, e ainda que o impacto sobre o meio ambiente causado por uma única lâmpada seja desprezível, o somatório de mercúrio consumido para a produção destas lâmpadas é significativo, pois são utilizadas cerca de 10 toneladas ao ano (1). Assim sendo, As lâmpadas de vapor de mercúrio e sódio, muito utilizadas na iluminação pública e em indústrias, e as lâmpadas fluorescentes compactas e tubulares, utilizadas em residências e estabelecimentos comerciais possuem em sua constituição, uma parcela de mercúrio conforme apresentado na Tabela 1. * Escola Federal de Engenharia de Itajubá EFEI Av. BPS, Pinheirinho Itajubá/MG - CEP Tel.: (35) / 1311 Fax.: (35) paulo_ramalho@hotmail.com

2 Ao final de sua vida útil as lâmpadas contendo mercúrio são, na maioria das vezes, destinadas aos aterros sanitários contaminando o solo e, mais tarde, os cursos d água. A presença de mercúrio nas águas, mesmo que em pequenas quantidades, representa um grande problema ecológico devido à sua bioconcentração, ou seja, a concentração de mercúrio aumenta nos organismos animais com a passagem através da cadeia alimentar, devido ao depósito do metal em vários tecidos vivos. A via respiratória é a mais importante via de penetração e absorção do mercúrio pelo organismo do ser humano. Uma concentração de 0,1 mg de Hg/m 3 de atmosfera em ambiente de trabalho é considerada satisfatória, não produzindo uma incidência significativa de sinais e sintomas de intoxicação (3). 3.0 RECICLAGEM DE LÂMPADAS CONTENDO MERCÚRIO 3.1 Argumentos Favoráveis para a Reciclagem Os argumentos favoráveis ao desenvolvimento do programa de reciclagem de lâmpadas são: O recebimento de um certificado garantindo que os resíduos tóxicos do mercúrio recebem tratamento adequado; Com o tratamento o mercúrio é completamente recuperado, não gerando outros tipos de resíduos; Na busca pela qualidade total o processo de reciclagem pode valer o recebimento da ISO 14001; A preocupação do programa com a saúde dos funcionários que manuseiam as lâmpadas melhora a imagem da empresa junto ao consumidor; Contribuição direta e indireta com a preservação do meio ambiente; Colabora com a conscientização da população a respeito dos resíduos tóxicos e preservação do meio ambiente. 3.2 Processo de Reciclagem de Lâmpadas contendo Mercúrio O processo para as lâmpadas fluorescentes incide sobre três partes: a central, a gasosa e a porção das pontas. O processo de descontaminação de lâmpadas fluorescentes pode-se resumir nas seguintes etapas: As duas extremidades da lâmpada são cortadas, de modo simultâneo ou seqüencial, mediante abrasão, percussão e/ou choque térmico; O vidro é moído num britador ou moinho, obtendose pedaços menores que 20 mm; Os vapores de mercúrio são aspirados e retidos num compartimento especial da máquina; O material vítreo é lavado em ácido e água e, depois de seco, conduzido para embalagem; As pontas das lâmpadas são britadas para quebrar o vidro remanescente; O produto da britagem é conduzido para um separador magnético e para uma peneira, onde são separados os materiais ferrosos e o alumínio do vidro. A descontaminação de lâmpadas de descarga é um pouco diferente, pois o padrão não é igual ao das fluorescentes. Sua estrutura possui dois tipos de vidros, um que forma a cápsula interna de alta pressão onde está contido o mercúrio, e outro vidro comum que forma o encapsulamento externo da lâmpada. 3.3 Reciclagem de Lâmpadas no Brasil No Brasil existem algumas empresas (setor industrial e concessionárias de energia) que desenvolvem, de alguma forma, programas de reciclagem de lâmpadas. Estas empresas, na busca pela qualidade total e maior competitividade, procuram através da implantação de medidas de preservação do meio ambiente, alcançar uma certificação ambiental da ISO que possa significar um diferencial importante no mercado. Como esta reciclagem possui um custo, conforme apresentado na Tabela 2, devem-se obter recursos para que o programa seja iniciado. Estes custos foram obtidos através de contatos com as empresas recicladoras. É importante ressaltar também que, dentro destes custos é necessário contabilizar o custo de transporte, que poderá ser minimizado com o aumento da quantidade de lâmpadas recicladas. 3.4 Legislação Referente à Reciclagem de Lâmpadas no Brasil A norma brasileira que trata dos resíduos sólidos, a ABNT NBR 10004, classifica o mercúrio como altamente tóxico, mas não menciona o problema das lâmpadas nem especifica a necessidade de reciclagem. Classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para que possam ter manuseio e destino adequados. Entende-se daí que é proibido o descarte do mercúrio em locais que podem contaminar o meio ambiente, porém nenhuma observação é feita em relação às lâmpadas que contenham mercúrio. O Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente MMA, criou a Resolução Nº 257 de 30 de junho de 1999, que diz respeito à quantidade máxima admissível em pilhas e baterias, ao recolhimento e reciclagem destes equipamentos. Com relação às lâmpadas, ainda não há nada em âmbito nacional, existindo apenas em alguns estados ou cidades uma legislação ambiental que dispõe sobre o tema ou que poderá resultar na reciclagem de lâmpadas contendo mercúrio. Outro fator importante a ser considerado para incentivar a reciclagem de lâmpadas refere-se ao sistema de qualidade total ISO onde não se enfatiza apenas o produto e sim a todo o seu ciclo de vida, ou seja, desde a busca pela matéria-prima até o descarte do produto final, passando a englobar o meio ambiente como parte de um sistema onde deve haver qualidade.

3 4.0 REDE COOPERATIVA DE RECICLAGEM A Rede de Reciclagem nada mais é do que um grupo de agentes interessados em desenvolver um programa de reciclagem de produtos. Podem ser empresas privadas, públicas, escolas, instituições comerciais, federais, estaduais, prefeituras, ou qualquer outro agente que venha a se interessar pela questão ambiental e reciclagem de produtos, com o objetivo de fornecer às gerações vindouras uma melhor qualidade de vida com preservação ambiental e desenvolvimento sustentável. Define-se como área de atuação da Rede de Reciclagem a região na qual os agentes participantes estão contribuindo uns com os outros com o objetivo de desenvolverem e fazerem funcionar a Rede. A idéia de composição da Rede está centrada em um agente Gestor que (de preferência, mas não obrigatório) tenha poderes para legislar sobre a área de atuação da Rede. Esta sugestão é feita para que se possam estudar maneiras de subsídio, redução de impostos (IPI, ICMS, IPTU, etc) e principalmente a obrigação da reciclagem através de legislação. Como exemplo, suponha que uma Prefeitura verificou que um grande número de lâmpadas que possuem resíduos nocivos à saúde estavam sendo descartadas sem qualquer tratamento. Para tanto ela deseja realizar um programa de reciclagem de lâmpadas na cidade. A prefeitura necessitará de informações básicas que irão subsidiar uma análise de viabilidade para criação deste programa de reciclagem. Ela precisará saber o potencial de descarte de lâmpadas existentes, o destino destas lâmpadas dado pelas empresas, comércios, instituições e outros agentes. Os tipos de lâmpadas descartadas e suas potências, para que possa ser quantificado o volume de resíduos nocivos, por exemplo, o mercúrio, eliminado mensalmente no meio ambiente, entre outros dados. De posse destes dados a prefeitura terá que buscar informações sobre o fornecedor destas lâmpadas, como os revendedores e o próprio fabricante. Esta informação torna-se importante no momento em que a participação de um revendedor ou fabricante na Rede poderá ser benéfica através de uma redução na margem de lucro na venda destes produtos. A quantificação e contabilização dos custos ou benefícios oriundos respectivamente com a reciclagem e reparo de lâmpadas torna-se necessário para que a prefeitura tenha a noção correta dos custos de operação da rede. De forma a ter subsídios para uma análise de viabilidade econômica e poder também simular reduções ou aumento destes custos com políticas de incentivos fiscais ou legais. O custo de operação da Rede de Reciclagem compõese dos custos associados com o armazenamento, coleta, transporte e reciclagem das lâmpadas. Já, os benefícios com o reparo estão relacionados com a obtenção de uma renda relativa à venda de determinados tipos de lâmpadas onde determinadas empresas às compram, reparam e depois as revendem. Tendo em mãos o potencial de descarte de lâmpadas, da poluição ambiental que este descarte poderá provocar caso seja enviado para um lixo comum, e dos custos associados com a reciclagem, a prefeitura poderá estabelecer junto às demais entidades participantes uma melhor estrutura de trabalho para a efetiva criação da Rede Cooperativa de Reciclagem. Com o objetivo de facilitar a análise de viabilidade da criação da Rede Cooperativa de Reciclagem e também funcionando como um ferramental de apoio para esta metodologia, foi desenvolvido um software que auxilia desde o trabalho de coleta de dados por parte das empresas bem como auxiliar na simulação dos subsídios e incentivos fiscais e legais que a prefeitura poderá oferecer, visando a viabilidade ou minimização dos custos associados com a Rede de Reciclagem. Desta forma, parte-se para o desenvolvimento da metodologia que irá proporcionar a criação da Rede Cooperativa de Reciclagem. 4.1 Metodologia Denomina-se Gestor ou Agente Gestor a instituição responsável pelo gerenciamento da Rede ou interessado na implantação da mesma. O Gestor concentrará as informações relacionadas às empresas consultadas objetivando quantificar a dimensão da Rede e calcular os custos associados com a mesma. Denomina-se simplesmente Agente, todo e qualquer integrante da Rede de Reciclagem. Para o desenvolvimento da metodologia para a criação de uma Rede Cooperativa de Reciclagem, as etapas que seguem devem ser abordadas Pesquisa Eletrônica com os Agentes Envolvidos com a Rede Nesta etapa deve ser feita a determinação do potencial de uso e descarte de lâmpadas de uma cidade, região, ou área de atuação da rede, através de um questionário eletrônico. Este questionário eletrônico pode ser obtido através da internet ou via utilização do software COOPERE. Assim, cada agente consultado pelo Gestor da Rede fornecerá os dados como: tipos, potências e quantidades de lâmpadas existentes e descartadas mensalmente. O software fará o somatório das quantidades de lâmpadas que são descartadas Levantamento do Potencial de Poluição e do Destino dos Resíduos Após a etapa 4.1.1, deve-se fazer o levantamento do potencial de poluição, assim como o destino final dado aos produtos descartados através de aterros sanitários comuns, aterros sanitários especiais, incineração ou reciclagem. O resíduo tóxico abordado (mercúrio) é quantificado. Nesta etapa solicita-se ao agente a origem da compra de suas lâmpadas para que

4 posteriormente possa ser feita uma simulação pelo Gestor objetivando verificar incentivos fiscais. Esta quantificação é feita levando-se em conta a Tabela 1, que relaciona o tipo de lâmpada e a quantidade de mercúrio existente na mesma. Para algumas lâmpadas em específico, a quantidade de mercúrio está relacionada com o seu peso e equivalentemente com a sua potência. Assim, o programa quantifica todo o mercúrio que cada agente elimina no meio ambiente. Totalizando esta quantidade para que o Gestor saiba o potencial de poluição da Rede como um todo Levantamento dos Custos Associados com a Rede Este custo é subdividido em 4 partes. A seguir estão discriminadas as partes: 1 - Investimento Inicial (Armazenamento): O custo do investimento com conteiners e outros equipamentos necessários é considerado. Nesta etapa verifica-se qual deve ser o tamanho ideal, o tipo e a quantidade dos conteiners necessários para o armazenamento das lâmpadas descartadas. 2 - Coleta dos Produtos para Armazenamento: Como será feita a coleta destes produtos descartados: de forma centralizada, fazendo com que todos os agentes levem as lâmpadas a serem descartadas até um local estratégico, ou de forma individual, onde cada agente terá o seu contêiner. 3 - Transporte dos Conteiners até as Empresas de Reciclagem / Reparo. O custo do transporte até a empresa de reciclagem é contabilizado. É estudada a melhor opção de transporte dos conteiners. 4 - Custo Atual com o Destino dos Produtos Descartáveis: O custo atual que os agentes possuem com os destinos dos produtos, seja com reciclagem, incineração ou aterro sanitário comum/especial é contabilizado para ser comparado com o custo associado com a Rede. A contabilização do custo total, que inclui o investimento, coleta, transporte e custos com reciclagem e benefícios com reparo é verificada e contabilizada. Os custos com a reciclagem propriamente dita serão contabilizados multiplicando-se o número de lâmpadas que sofrerão reciclagem pelo custo individual de reciclagem de cada uma. Estes custos têm como base os dados de uma empresa que fornece tais serviços no país, apresentados na Tabela 2. Ao passo que o benefício associado com a recuperação de outras é contabilizado através do valor que é pago por cada uma delas pela empresa reparadora Simulação de Incentivos Nesta etapa o gestor da Rede poderá realizar simulações para verificar o impacto de incentivos fiscais, como redução de IPI e/ou ICMS das lâmpadas, redução de IPTU para os agentes participantes da Rede Cooperativa, entre outros. O objetivo é simular as variações no custo da Rede Cooperativa de Reciclagem levando-se em conta os incentivos. Desta forma, o gestor poderá ter argumentação suficiente para futuras negociações, por exemplo, com o governo estadual para baixar as alíquotas de IPI e/ou ICMS sobre estes produtos recicláveis, ou com os fabricantes/revendedores de lâmpadas objetivando a viabilização e implantação da Rede. Parte do desconto concedido poderá ser aplicado na Rede Cooperativa de Reciclagem. Como esta etapa apresenta inúmeras possibilidades de negociação ou tipos diferenciados de incentivos o software COOPERE foi elaborado de forma flexível onde o Gestor (ou usuário) poderá entrar com o nome do IMPOSTO e sua percentagem de desconto sobre o valor total de compra do produto reciclável sejam lâmpadas ou baterias. Incentivos ou multas oriundos de medidas legais (leis) também podem ser simulados. A partir destas informações de incentivos e suas respectivas taxas de desconto, o software calcula a redução proporcionada por estes benefícios fiscais ou legais e apresenta como resultado o novo custo de implantação da Rede através do Valor Presente Levantamento dos Agentes Interessados Caso o gestor prefira trabalhar com apenas os agentes interessados na Rede, ele deve então, iniciar esta etapa para realizar o levantamento destes agentes. Com os agentes interessados, o Gestor poderá reavaliar os custos e benefícios proporcionados pela Rede, utilizando-se em seu banco de informações somente os dados oriundos dos agentes interessados. Visando desta forma estudar uma política de incentivos que melhor se adapte à cidade ou área de atuação da Rede. Deverá retornar a etapa e utilizar somente os dados oriundos dos agentes de interesse Finalização da Estrutura da Rede Definidos os agentes interessados, cabe a determinação da estrutura de reciclagem mais adequada à área de atuação da Rede, definindo quem serão os responsáveis pela coleta, armazenamento, transporte, das lâmpadas, considerando-se toda a política de incentivos fiscais/legais obtida. Esta etapa se compõe basicamente de uma proposta para a administração da Rede Cooperativa que vise buscar como principais objetivos o uso racional dos recursos, o desenvolvimento sustentável, e a cooperação entre os agentes envolvidos na mesma, visando o menor custo envolvido. A Rede Cooperativa de Reciclagem não prevê a criação de uma Firma específica para a sua administração econômico-financeira. Mas considera que os recursos oriundos da mesma sejam geridos pela prefeitura ou órgão Gestor.

5 5.0 O SOFTWARE COOPERE O software COOPERE foi desenvolvido para servir de ferramental de apoio para todos os integrantes da rede cooperativa de reciclagem, na Figura 1 está mostrada a tela principal do COOPERE. Gestor da Rede, para integrar o banco de dados global da Rede. Clicando no segundo botão Análise o usuário poderá fazer um conjunto de análises econômicas sobre a operação da Rede, Figura 3. Figura 1 Tela Principal do COOPERE Clicando no primeiro botão da barra de ferramentas Questionário o usuário poderá cadastrar uma nova instituição que participará da Rede, desse cadastro fazem parte as seguintes informações, Figura 2: Dados cadastrais: razão social, endereço, telefone, etc. Dados do contato, responsável pela reciclagem: nome, cargo, telefone, , etc. Tipos de lâmpadas: fluorescente comum, fluorescente compacta, sódio, halógenas, etc. Dados das lapadas, para cada tipo fornecer: quantidades por potências e quantas são trocadas por mês. Compras: Direto do fabricante, revendedores, etc. Destino das lâmpadas queimadas: aterro sanitário, incineração, etc. Figura 3 Análise econômica da operação da Rede Para tal análise, foi desenvolvido um questionário onde o usuário deve entrar custos de reciclagem e possíveis lucros com a venda de alguns tipos de lâmpadas para serem reparadas, com isso pode-se estudar a viabilidade econômica da Rede. Além desses dados tem-se: Custo do transporte do material. Investimento inicial do participante. Custo atual mensal do descarte por mês. Custo de armazenamento. Taxa mínima de atratividade. Além disso, o usuário pode fazer uma simulação de possíveis incentivos fiscais ou descontos na compra de novas lâmpadas para tentar tornar a Rede mais economicamente viável, Figura 4. Figura 2 Cadastro da Instituição participante da Rede Figura 4 Simulações de incentivos Todos essas informações serão guardadas em um banco de dados e, posteriormente, será enviado ao

6 O COOPERE ainda apresenta recursos para o usuário enviar seus dados para o Gestor da Rede e então passar a participar da mesma. 6.0 CONCLUSÕES Com o intuito de colaborar com o desenvolvimento sustentável, foi elaborada uma metodologia para a criação e implantação de uma Rede Cooperativa de Reciclagem de lâmpadas e baterias. Foram apresentados os objetivos da aplicação desta metodologia que são: determinar o potencial de descarte; levantar o potencial de poluição com mercúrio; levantar os custos associados com a criação da Rede; simular a adoção de incentivos fiscais e legais e por fim estruturá-la. Como ferramental de apoio foi desenvolvido um software intitulado de COOPERE. Esta metodologia e o software proporcionam um meio de interação entre os diversos agentes envolvidos, esta interação possibilita uma maior conscientização quanto à questão ambiental. Este tipo de programa e metodologia pode não somente contribuir com a questão ambiental, mas também com a divulgação da boa imagem das empresas associadas, especialmente do Agente Gestor. 7.0 BIBLIOGRAFIA (1) MOGAMI, S.M. Grandes Usuários no Brasil já Reciclam Lâmpadas Fluorescentes, Revista Eletricidade Moderna, São Paulo, Setembro (2) TURRA, J.E.M.G., ROLIM, A.A.B., BLASO, S.L.M., ALMEIDA, J.G.P. Programa para descarte de lâmpadas usadas na CEMIG, Revista Eletricidade Moderna, São Paulo, Dezembro de (3) COLACIOPPO, S. Avaliação do Risco de Intoxicação Profissional por Vapores de Mercúrio,, Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, (4) REINFELD, N.V. Sistemas de Reciclagem Comunitária - do projeto a administração; Editora Makron Books; São Paulo, (5) TESSMER, H. Os desafios da conservação de energia no enfoque da ISO Revista Eletricidade Moderna. Dez./96. (6) YAMACHITA, R., GAMA, P.H.R., Haddad, J.; GUARDIA, E. Reciclagem de Lâmpadas para Reduzir o Impacto Ambiental, revista Eletricidade Moderna, Março de 2000, pgs BIOGRAFIA Paulo Henrique Ramalho Pereira Gama, nasceu em São Paulo, em 21/05/71. Concluiu o curso de graduação e mestrado em Engenharia Elétrica na Escola Federal de Engenharia de Itajubá em 1996 e 1998 respectivamente. Principais áreas de atuação: Conservação e Qualidade de Energia Elétrica, Pequenas Centrais Hidrelétricas e Reestruturação do Setor Elétrico. Lâmpada Vapor de mercúrio Vapor de Sódio Tabela 1 - Quantidade de mercúrio para os diferentes tipos de lâmpadas (2) Potência Vida Média Fluxo MERCÚRIO [W] [1.000 h] [lm] [mg/lamp] , , , , ,89 247,08 443,04 852,00 Fluorescente comum 40 7, Fluorescente compacta Tabela 2 Reciclagem de lâmpadas (R$) 2001 Preço Unitário para lâmpadas inteiras* Fluorescente até 1,21m Fluorescente acima de 1,21 m Outras** 0,45 a 0,70 0,55 a 1,00 0,45 a 0,70 Lâmpadas quebradas 3500 por tonelada (recomenda-se não quebrar as lâmpadas) * Estes custos variam em função da quantidade de lâmpadas e da empresa recicladora. ** Vapor de mercúrio, vapor de sódio, luz mista, etc.

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