Trabalho Infantil no Brasil
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- Raphael Flores Meneses
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1 Trabalho Infantil no Brasil
2 ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO 1) Evolução do trabalho Infantil de 1992 a ) Fatores que contribuíram para a queda. 3) Causas e as consequências do trabalho infantil. 4) Análise atual do trabalho Infantil ) Considerações para o debate
3 Evolução do trabalho de crianças e adolescentes de 1992 a 2011 no Brasil. Não inclui o Norte rural. Fonte: PNAD 2011.
4 Em 1996 é sancionada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB e é instituído o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério FUNDEF.
5 Porcentagem de crianças e adolescentes na escola de 1992 a 2011.
6 A partir de dezembro de 1998, a idade mínima passa de 14 anos para 16 anos, salvo na condição de aprendiz entre 14 e 16 anos de idade. Estabeleceu-se ainda a idade mínima de 18 anos para aqueles envolvidos em trabalhos que possam causar danos à saúde. Em 2002 é criada a Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil (Conaeti), controlada pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
7 Em 2003 a Conaeti elabora o Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente. Em 2000 o Brasil ratifica a Convenção 182 da OIT para a eliminação das piores formas de trabalho infantil. Em 2002 o Brasil ratifica a Convenção 138 da OIT, que estabelece idade mínima para ingresso no mercado de trabalho e normas para a redução do trabalho infantil.
8 Salário mínimo real de 1992 a R$585,00 R$227,00
9 Desigualdade de Renda no Brasil de 1992 a Índice de Gini 0,599 0,527
10 Número de pessoas pobres (renda inferior a 200 reais por mês) de 1992 a milhões 34 milhões
11 Programas Sociais de Transferência de Renda PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) - Atividades socioeducativas para crianças e adolescentes com até 16 anos de idade afastados de situações de trabalho. - Transferência de renda para a família PETI é integrado ao Programa Bolsa Família Programa Bolsa Escola 2003 Programa Bolsa Família
12 Determinantes do Trabalho Infantil: - Pobreza - Escolaridade dos pais - Número de irmãos - Idade em que os pais começaram a trabalhar - Sexo da pessoa responsável pela família - Local de residência (urbano x rural, regiões) - Idade e sexo da criança
13 Conseqüências do Trabalho Infantil: - Redução da escolaridade e do ganho em capital humano - Redução do salário e oportunidades de emprego quando adulto - Danos psicológicos e de saúde
14 Crianças e adolescentes trabalhando, por faixa etária, 2011.
15 Crianças e adolescentes trabalhando nas áreas rural e urbana, 2011.
16 Crianças e adolescentes trabalhando, por região, Crianças de 5 a 15 anos. Adolescentes de 16 e 17 anos. Fonte: PNAD 2011.
17 Crianças de 5 a 15 anos trabalhando por estado do Brasil
18 Porcentagem de crianças e adolescentes trabalhando e/ou estudando Crianças de 6 a 15 anos. Adolescentes de 16 e 17 anos. Não estudam nem trabalham, 86% das mulheres e 32% dos homens cuidam de afazeres domésticos por 27 e 11 horas por semana, respectivamente
19 Porcentagem de crianças e adolescentes trabalhando por atividade no trabalho principal, de acordo com o rendimento mensal domiciliar pc. Atividade 0 1 Salário Mínimo 10 a 15 anos 16 e 17 anos 1 3 Salários Mínimos 3 ou + Salários Mínimos 0 1 Salário Mínimo 1 3 Salários Mínimos 3 ou + Salários Mínimos Agrícola 55,2% 20,7% 6,3% 36,7% 10,9% 12,3% Comércio 15,1% 29,4% 45,3% 16,8% 25,6% 30,5% Serviços 10,0% 20,9% 22,6% 17,5% 30,3% 29,7% Doméstica 8,3% 4,6% - 9,5% 4,7% - Construção 3,9% 4,9% - 8,4% 8,4% 2,6% Indústria 6,2% 14,1% 8,9% 8,5% 10,9% 7,6% Outros 1,2% 5,5% 18,7% 2,5% 9,2% 17,4% Total % trabalhando 8,0% 6,0% 2,9% 23,4% 21,0% 13,6% Fonte: PNAD 2011.
20 Número e porcentagem de crianças e adolescentes de 16 e 17 anos trabalhando, de acordo com o rendimento mensal recebido em salários mínimos. Rendimento Mensal 10 a 15 anos 16 e 17 anos Número % Número % sem remuneração , ,25 Até ¼ s.m , ,2 [¼ s.m. a menos de ½ s.m.) , ,68 [½ s.m. a menos de 1 s.m.) , ,66 [1 s.m. a menos de 2 s.m.) , ,91 [2 s.m. a menos de 3 s.m.) , ,10 [ 3 s.m. ou mais , ,19 Fonte: PNAD 2011.
21 Média de horas trabalhadas por semana conforme ramo de atividade e grupo etário. Ramo de atividade Faixa etária 10 a 15 anos 16 e 17 anos Agropecuária, pesca e silvicultura Indústria Construção Comércio Serviços Serviços domésticos Outras atividades Média Fonte: PNAD 2011.
22 Percentual de crianças que realizam afazeres domésticos e número de horas trabalhadas por semana, conforme idade, gênero e status de trabalho. Afazeres 5 a 9 anos 10 a 15 anos 16 a 17 anos Domésticos Meninos Meninas Meninos Meninas Meninos Meninas Trabalha 46 (6,1h) 82 (8,7h) 51 (8,0h) 83(13,9h) 41(8,5h) 82(15h) Não trabalha 13 (5,2h) 21 (6,3h) 39 (8,4h) 71(13,3h) 42(10,1h) 83(19h) Fonte: PNAD 2011.
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24 Considerações para o debate Ampliar e intensificar as ações de fiscalização do trabalho Ampliar e melhorar o acesso à educação de qualidade Tornar a escola mais interessante e atrativa Garantir que concluam o ensino médio e/ou cursos técnicos Trabalhar a favor da regulação e formalização da economia informal, apoiando a criação de empregos e promovendo o trabalho decente.
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