Respostas. Capítulo 21: O filo artrópodes (II)
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- Davi de Barros Bacelar
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1 Respostas Capítulo 21: O filo artrópodes (II) 1. E Ao se observar a situação experimental da questão se conclui que com relação às formigas (artrópodes da classe dos insetos) o olfato é o sentido utilizado para identificar indivíduos de sua própria espécie (invasores ou não), pois a agressividade foi detectada em formigas residentes banhadas com extrato de formiga invasora e as que não eram invasoras não foram quase atacadas. Sabe-se que isso ocorre graças a presença de mediadores químicos naturais. 2. D As ilustrações mostram em comum o fato de todos serem artrópodes, porém, o ácaro e o carrapato (vetor de doenças como a febre maculosa) são da classe dos aracnídeos (quatro pares de patas e sem antenas) e a pulga (vetor de doenças como a peste bubônica) e o piolho são da classe dos insetos (três pares de patas e podendo ter asas ou não, no caso da pulga e do piolho, por exemplo, não possuem asas). 3. B Quando se fala em metamorfose, os artrópodes holometábolos são aqueles que passam por todas as etapas (ovo; larva; pupa e imago ou adulto), por exemplo, as borboletas. Enquanto, os anisometábolos, a metamorfose é intermediária, pois os ovos se desenvolvem numa ninfa que vai crescer em um imago. Por fim, existem aqueles que não sofrem metamorfose, ou melhor, os ametábolos, como a traça. 4. C A morfologia comparada é fundamental para dividir os artrópodes em classes a partir, por exemplo, do número de antenas e a presença ou não de antenas. Grupos Divisão do corpo Número de pernas Número de antenas Quelíceras Pedipalpos Mandíbulas Insecta Cabeça, tórax, abdome 3 pares 1 par 1 par Chilopoda Cabeça e tronco 1 par por seg. do tron 1 par (longas) 1 par Diplopoda Cabeça e tronco 2 pares por seg. do tron. 1 par (curtas) 1 par Subfilo Crustá cea Cefalotórax Varia 2 pares 1 par Arachnida Prosoma e opistoma 4 pares 1 par
2 5. B A conquista do meio terrestre pelos insetos, principalmente, em ambientes áridos se deveu ao fato de suas traqueias fazerem troca gasosa internamente e o seu exoesqueleto ser quitinoso, pois, tal polissacarídeo favorece a impermeabilização, permitindo a economia de água. 6. D O carrapato é um aracnídeo e não um inseto, pois tem ausência de asas; sem antenas e quatro pares de patas. 7. C Observa-se que a questão está tratando de algumas características fisiológicas dos artrópodes e para respondê-la corretamente, o que preenche corretamente as lacunas é: A: Respiração Branquial para os Crustáceos. B: Ausência de antenas para os Aracnídeos C: Tubos (ou túbulos) de Malpighi para insetos. Observação: Vale frisar que as estruturas excretoras observadas em (C) são também presentes em quilópodes e diplópodes. 8. D O interessante da questão é que exige do aluno conhecimento sobre a anatomia e fisiologia dos animais. Agora, a partir do descrito no texto é importante confirmar que se trata de alguns artrópodes (insetos; quilópodes e diplópodes) que possuem os órgãos excretores se chamando de túbulos de Malpighi. UFRRJ Adaptado Capítulo 22: O filo equinodermos 1. A Para resolver a questão o aluno deverá conhecer as larvas dos animais, presentes no desenvolvimento indireto. Assim sendo, o item que não condiz com o estudado é a letra (a), pois o náplius é a larva de um crustáceo e não de um equinodermo, pois suas larvas se denominam: plúteo e biplanária. 2. C Em termos de características evolutivas, pode-se aproximar os equinodermos dos cordados graças a uma característica do desenvolvimento embrionário que é o fato de serem deuterostômios (ou melhor, o blastóporo dá origem ao ânus) e o fato de possuírem endoesqueleto. 3. A O texto descreve o sistema hidrovascular (ou ambulacrário), o qual corresponde a uma característica exclusiva dos equinodermos como a estrel-do-mar. ânus Glândulas digestivas Disco Central Canal radial ampola estômago Canal anclar gônadas nervo radial Pé ambulacral Madrepocito espunhos pápulas Madrepocito Sistema Ambulacrário. Disponível em: < uploads/2014/10/equinodermos.pdf> 4. B A questão trata sobre escala zoológica. Vale ressaltar que há mudanças, dependendo do autor de livros didáticos. Contudo, é possível considerar (para os seres mencionados na questão) como correto segundo a maioria dos autores: Poríferos (esponja-do-mar); Moluscos (lula); Artrópode (caranguejo) e Equinodermo (estrela-do-mar). Intestino médio H 2 O Pequenos túbulos de Malpighi ligados ao intestino. A classe é a dos aracnídeos e a caraterística discordante é o fato dos mesmos possuírem oito e não seis patas. A razão de tal fato pode ter sido uma mutilação por predador ou a competição com outro de sua espécie a fim de obter algum alimento. a) A classe Insecta é da pulga e a do carrapato é Aracnida. b) Número de patas: pulga três pares de patas. Agora, o carrapato quatro pares de patas. Divisão do corpo (ou tagmatização): pulga: cabeça; tórax e abdome. Enquanto, o carrapato: cefalotórax e abdome. 5. B Ao se fazer a anatomia comparada entre os invertebrados se pode observar características exclusivas para grupo como logo abaixo: Parapódios: estruturas relacionadas com a locomoção presente em poliquetas (anelídeos). Cnidoblastos: células urticantes presente nos cnidários (antigamente denominados de celenterados). Sistema Ambulacral: sistema de canais presentes nos equinodermos. Manto (ou Pálio): presente nos Moluscos. 6. B Os equinodermos (estrela-do-mar; pepino-do-mar; ouriço-do-mar; lírio-do-mar...) são animais exclusivamente marinhos; possuem pedicelárias; são celomados; deuterostômios; possuem simetria radial (quando adultos) e bilateral (quando larva); endoesqueleto calcário e em alguns casos lanterna-de-aristóteles e apresentam pápulas (as quais realizam a troca gasosa e a excreção. Agora, ao se falar em cordados se pode encontrar notocorda; tubo neural dorsal; fendas faringianas e cauda pós-anal.
3 7. A A partir do momento que se faz a ontogenia (ou melhor, a embriologia comparada) é possível aproximar os equinodermos dos cordados, pois ambos são deuterostômios, ou seja, o blastóporo dá origem ao ânus. 8. C Em termos de características fisiológicas se pode afirmar que os equinodermos possuem: um sistema aquífero (ou ambulacrário) responsável pela locomoção; respiração; excreção e percepção; reprodução sexuada com fecundação externa. Agora, ao se avaliar os itens da questão, existe um erro no item ( I ) ao afirmar que as conchas são exemplares de equinodermos, na verdade, as presença das mesmas está no Filo dos Moluscos. 3. A Quando se faz a fisiologia comparada entre os invertebrados e os vertebrados pode-se observar: Invertebrados: com esqueleto externo como os artrópodes, que possuem exoesqueleto quitinoso. Além disso, um coração dorsal e um cordão nervoso ventral. Enquanto os vertebrados são dotados de um esqueleto interno; um coração ventral e por fim um cordão nervoso dorsal (exclusividade dos cordados). 4. E O grupo de animais que possuem exclusivamente um sistema nervoso dorsal são os cordados e dentre os animais mencionados na questão aquele que é um exemplar do referido filo é o anfioxo, que, na verdade, é um protocordado do grupo dos cefalocordados, que permanecem com a notocorda na fase adulta. a) Pode-se afirmar que em termos de anatomia comparada aqueles que possuem simetria radial são: algumas esponjas (porém, é correto afirmar seguramente que possuem assimetria); água-viva e coral (cnidários). Por fim, aqueles que possuem simetria bilateral, dos exemplos mencionados na questão, são: planária (platelminto); minhoca (anelídeo) e besouro (artrópode). b) Simetria radial: ocorre quando dividimos o organismo animal (para melhor estudar) em vários planos, passando por um mesmo eixo central. Com relação à simetria bilateral, tem-se: com apenas um eixo central é possível dividir o animal em metades iguais. c) Na fase larval a simetria é bilateral e na fase adulta é simetrial radial. 5. D Em termos fisiológicos pode-se afirmar que os cordados são animais que possuem a digestão extracelular, a qual ocorre dentro de um tubo digestório; um sistema circulatório fechado (onde o sangue flui exclusivamente dentro de vasos) e uma fecundação externa (quando ocorre na água como nos anfíbios e peixes) e fecundação interna (como nos répteis; aves e mamíferos). 6. C O animal descrito na questão trata-se de um cordado pelo fato de apresentar tubo nervoso e notocorda na cauda, bem como fendas branquiais. Agora, a notocorda na cauda; o corpo tubular; o corpo não segmentado e sem órgãos excretores faz com que seja característica de um urocordado e o exemplo, o qual é resposta da questão, é a ascídia. a) Filo dos Equinodermos. b) Endoesqueleto calcário. Capítulo 23: O filo dos cordados 1. A A árvore filogenética mostra o grau de parentesco dos seres vivos. Assim, a porção mais abaixo da árvore corresponde ao passado e nas extremidades superiores os seres vivos atuais. Com uma maior análise, percebe-se que a baleia e o pássaro correspondem a animais cordados com maior grau de parentesco, pois tiveram um ancestral comum mais recente. 2. C Dentro do Filo dos Cordados existe o Subfilo dos Vertebrados, os quais desenvolveram uma coluna vertebral; com relação aos seus aspectos evolutivos pode-se afirmar que os mesmos continuaram a respiração aeróbia (em termos de metabolismo energético), porém, houve mudança, nos órgãos responsáveis pelas trocas gasosas, que diferem entre grupos. Assim têm-se os peixes com respiração branquial; anfíbios com respiração cutânea e pulmonar; os répteis, aves e mamíferos com respiração pulmonar. 7. C Para responder à questão é necessário conhecer os animais e os grupos a que cada um pertence. Assim sendo, observe logo abaixo: Caracóis; lulas e mexilhões: moluscos; Insetos; centopeias: artrópodes. Ungulados: mamíferos com casco. (cordado) Lampreia; rãs e cetáceos (como a baleia); felinos e tartarugas: cordados. Minhocas: anelídeos. 8. E A ilustração mostra a sequência evolutiva dos vertebrados começando com os ciclostomados (animais sem mandíbula) e deles surgindo os peixes e dentre eles os cartilaginosos (onde se originou a mandíbula). A partir dos peixes surgiram os anfíbios e conquistando o meio terrestre os répteis, pois começaram a ter adaptações a uma menor desidratação, como exemplo: a pele impermeabilizada por queratina e o desenvolvimento dentro de ovos com casca. a) Filo dos Cordados. b) Presença de notocorda e sistema nervoso dorsal. a) O besouro é um invertebrado com exoesqueleto quitinoso, agora, a estrela-do-mar é um invertebrado com endoesqueleto calcário. b) Os peixes condrictes, como exemplo, o tubarão, raias e quimeras (peixes de profundezas, conhecidos, também, como peixes-rato).
4 Capítulo 24: Noções básicas de embriologia dos cordados 1. B A cavidade a que a questão está se referindo é o celoma, o qual é importante para uma melhor acomodação dos órgãos internos; permite a circulação e a respiração. Além disso, ajuda a fornecer uma sustentação hidrostática para alguns animais. Convém destacar que é possível classificar os animais em acelomados (sem celoma platelmintos); pseudocelomados (nematódeos) e celomados (por exemplo, anelídeos; moluscos...). 2. C (1) representa a epiderme e sua origem é a partir da ectoderme. Assim como o número (4) que corresponde ao tubo neural, o qual tem origem, também, ectodérmica. Como aparece o tubo neural, a fase da ilustração é de nêurula. Além disso, o corte transversal do embrião trata de um Cordado, visto que existe uma notocorda (5), a qual corresponde a uma característica exclusiva dos mesmos. Agora, o (2) representa alguma estrutura originada por endoderme e a (3) mesoderme está delimitando uma cavidade denominada celoma. 3 Ectoderme Tubo digestivo e glândulas anexas (fígado, pâncreas) Aparelho respiratório Tireoide, paratireioide e timo Bexiga e uretra Hipófise Disponível em < CURIOSIDADE! Glândulas sudoríparas e sebáceas; receptores sensitivos; cristalino e córnea, componentes do olho, todos são originados pela ectoderme. 5. B A mesoderme é um folheto embrionário que surgiu nos seres triblásticos e no momento da fase de gástrula. Porém, quando se inicia a organogênese, tal folheto pode se diferenciar em algumas estruturas importantes como: derme (tecido conjuntivo); ossos e músculos. 6. A Em termos de comparação é possível aproximar invertebrados como os equinodermos (por exemplo, ouriço-do-mar) com os cordados, pois ambos são deuterostômios, ou seja, na fase de gástrula o blastóporo dará origem ao ânus. 3. B Celoma Endoderma 7. E Os anexos embrionários são estruturas que auxiliam a sobrevivência do embrião, pois exercem várias funções e a estrutura indicada é o alantoide, o qual é desenvolvido em aves e répteis e exerce duas funções nesses animais: armazenar excretas nitrogenados (principalmente, ácido úrico) e favorece a troca gasosa. Mesoderma Arquêntero Ectoderma Vê-se que a mesoderme está envolvendo totalmente uma cavidade e esta é denominada celoma. 4. B Abaixo existe uma lista de estruturas originadas pelos folhetos germinativos (ou embrionários): 1 Ectoderme 2 Mesoderme Epiderme e anexos (pelos etc) Epitélio da boca e ânus Esmalte dos dentes Sistema nervoso Hipófise Medula da adrenal Glândulas Aparelho gênito-urinário Córtex da adrenal. Mesênquima Tecido conjuntivo Ossos Músculos Vaso e sangue 8. B A partir do tipo principal de excreta nitrogenado é possível classificar os animais em amoniotélicos (aqueles que eliminam amônia), normalmente são animais aquáticos, visto que a amônia é o mais tóxico produto nitrogenado excretado, exigindo maior teor de água para diluí-la. Agora, os animais ureotélicos (aqueles que eliminam principalmente ureia) aquáticos (como o tubarão) ou terrestres (como o ser humano), conseguem uma maior economia de água do que anteriores pelo fato da ureia ser menos tóxica. E por fim, o animal uricotélico é aquele de maior economia de água, pois o ácido úrico é o menos tóxico produto nitrogenado, havendo, assim, uma maior economia de água e melhor adaptação ao meio terrestre como ocorre com os répteis, aves e mamíferos. Com relação à questão, pode-se concluir que o desenvolvimento embrionário da espécie em questão sofre alterações quanto ao principal produto nitrogenado excretado, começando com a amônia na fase A, exigindo maior teor de água para diluir e terminando eliminando ácido úrico na fase C, onde exige menor quantidade de água.
5 a) O vitelo (ou deuteroplasma) b) O mamífero não necessitará de tanto vitelo, pois o seu desenvolvimento é dentro do útero e a mãe fornecerá o nutriente necessário para sua sobrevivência através da placenta. Contudo, a galinha, sendo uma ave, o desenvolvimento ocorre separado da mãe, dentro de um ovo com casca, impedindo desidratação e tendo uma maior quantidade de vitelo. a) O gambá é um marsupial e graças a isso, o feto terminará o seu desenvolvimento fora do útero rudimentar, ou seja, dentro de uma bolsa. Agora, no rato o desenvolvimento embrionário e fetal se dá completamente dentro do útero por serem animais eutérios. Capítulo 25: Os ciclóstomos e os peixes 1. A Ao se observar o peixe condricte pode-se encontrar algumas adaptações interessantes. Na verdade, nesse grupo de peixes houve o surgimento da mandíbula. O grupo inferior evolutivamente, os peixes ciclóstomos (ou ágnatos), são desprovidos de mandíbula, têm-se como exemplares as lampreias. Agora, ao se estudar o tubo digestório dos peixes condrictes é possível se verificar algumas adaptações como a presença de uma válvula espiral, a qual permite um aumento na capacidade de absorção dos alimentos, e a glândula retal, importante removedor do excesso de sais do sangue. 2. E A bexiga natatória é uma estrutura importante no equilíbrio hidrostático exclusiva dos peixes osteictes, pois contribui para os referidos peixes irem a uma maior ou menor profundidade. Bexiga Natatória 4. E Para resolução da questão é necessário fazer a diferenciação entre peixes ósseos e cartilaginosos como observado abaixo: Peixe Ósseo: Escamas ctenoides; Possui ânus; Boca anterior (frontal) Dotado de bexiga natatória; Esqueleto Ósseo; Presença de opérculo. Peixe Cartilaginoso: Escamas placoides; Possui cloaca; Boca Ventral; Ausência de bexiga natatória; Esqueleto Cartilaginoso; Presença de válvula espiral; Ausência de opérculo. São características comuns aos peixes cartilaginosos e aos ósseos: circulação simples e fechada; presença de nadadeiras dorsais, peitorais, pélvicas e caudais; presença de mandíbula. 5. D É certo afirmar que a penalidade confunde e esquece que os peixes exigem alto teor de gás oxigênio na água e somente conseguem sobreviver a partir de águas não aquecidas e limpas. No entanto, sabe-se que alguns peixes, como o cascudo, conseguem sobreviver em ambiente com baixo teor de gás oxigênio e em águas poluídas e aquecidas pela intensa decomposição. 6. C A linha lateral encontrada em peixes ósseos é uma estrutura mecanorreceptora capaz de captar vibrações de pressão e pequenas vibrações na água. Linha Lateral Nadadeira dorsal Nadadeira caudal Nadadeiras peitorais (2) Nadadeiras ventrais (2) Nadadeira anal 3. A Para a resolução da questão é necessária a leitura correta da tabela e é possível verificar uma maior variação de peso quando o peixe pacu está entre o terceiro e o quarto ano de vida, onde a variação é de 1,3 (3,9 2,6 = 1,3), ou melhor, atingindo 3,9 Kg, como é permitido a pesca na máxima variação de peso, então, os mesmos serão pescados a partir de 4 Kg. 7. D Com o aumento da latitude, ou seja, afastando-se do equador, haverá um redução de temperatura reduzindo, então, a biodiversidade de peixes. Contudo, aquelas que são adaptadas às menores temperaturas sofrem menos competição, o que favorece a sua multiplicação, aumentando, assim, o tamanho das populações.
6 8. A Com a interação da piscicultura (criação de peixes) e a carcinicultura (criação de camarão) há uma redução da população de bactérias aeróbias que poderiam reduzir a concentração de gás oxigênio na água. O coração dos peixes possuem duas câmaras: um átrio e o ventrículo e a circulação é simples e assim só passando sangue venoso. Muitos peixes têm a respiração branquial, contudo existem os peixes dipnoicos (ou pulmonados), os quais possuem baixa capacidade de respiração branquial compensada pela presença de uma bexiga natatória adaptada, também, na respiração (como um pulmão), por exemplo, o peixe Lepidosiren paradoxa (ou piramboia). a) A estrutura anatômica é a bexiga natatória, a qual é capaz de realizar respiração aérea nos peixes dipnoicos e atuar como órgão hidrostático (ou seja, permitir o equilíbrio na água). b) O mais prejudicado é o pirarucu, pois ao tentar capturar o ar atmosférico acaba por se contaminar com o petróleo em suspensão na superfície da água. Capítulo 26: Os anfíbios e os répteis 1. C O animal descrito na questão é um anfíbio, possuindo características fisiológicas distintas de quando o mesmo é jovem, o qual excreta amônia e tem respiração branquial e cutânea e no momento que atinge a fase adulta, excretando ureia e tendo respiração cutânea e pulmonar. Por fim, o anfíbio é ovulíparo, a fecundação é externa e ocorre na água. Por fim, sabe-se que o anfíbio é ectotérmico e assim, a temperatura corporal acompanha as alterações da temperatura ambiental. 2. E No início do seu desenvolvimento, em outras palavras, quando são larvas (girinos) se desenvolvem na água e a respiração é branquial e não pulmonar, como afirma o item ( I ). Vale ressaltar corretamente que o epitélio pouco queratinizado torna os adultos mais suscetíveis à desidratação quando a cobertura vegetal é reduzida e a poluição do ar prejudica os anuros (por exemplo, o sapo), porque eles possuem respiração cutânea mais desenvolvida que a pulmonar. Por fim, os anuros são bioindicadores da qualidade ambiental, pois a ausência deles poderá significar algum tipo de alteração ambiental, como exemplo, o aquecimento ambiental. 3. D Os animais ancestrais que primeiro ocuparam o ambiente terrestre possuíam adaptações como a pele com revestimento impermeável a fim de evitar a desidratação; o corpo coberto por escamas e placas córneas. Sabe-se, atualmente, que provavelmente os seres vivos dotados dessas características são os répteis. 4. D A partir das ilustrações, percebe-se que houve um aumento do número de câmaras cardíacas e assim foi possível chegar ao coração sangue arterial, o qual, no caso dos anfíbios, vem da pele e do pulmão, diferentemente do peixe, que só chega sangue venoso ao coração. 5. D Caso a temperatura seja alterada para 50 ºF, ou seja, 10 ºC, o metabolismo da cobra reduzirá, pois a atividade metabólica depende da temperatura ambiental e assim, com a diminuição da mesma, haverá também a redução da função respiratória da cobra, diminuindo o consumo energético. 6. D Os répteis foram os primeiros a conquistar o meio terrestre graças a algumas adaptações como: Presença de casca calcária envolvendo o ovo; Pele impermeável; seca e sem glândula; Corpo revestido por escamas epidérmicas (por exemplo, nas cobras); Corpo revestido por placas córneas (por exemplo, no jacaré); Corpo coberto por placas ósseas (por exemplo, nas tartarugas). 7. E Os quelônios: ordem dos répteis que se caracteriza pela presença de uma carapaça dorsal e um plastão ventral recoberto por um escudo dérmico. Os sáurios: são os lagartos, tetrápodos da ordem Squamata. Os ofídios: são as serpentes, indivíduos sem patas (ápodas) com algumas espécies peçonhentas. Observação: Características de uma cobra peçonhenta: cabeça triangular; olhos pequenos com pupila com fenda; presença de uma fosseta loreal (termorreceptor); escamas alongadas; cauda curta e afina bruscamente; ovovivíparos... Os crocodilianos: são répteis ovíparos que possuem placas dérmicas protegendo o corpo contra, principalmente, a desidratação. 8. B Os répteis foram os vertebrados que conquistaram o meio terrestre graças a muitas adaptações como o aparecimento de ovo com casca, sendo capaz de evitar o dessecamento e protegendo o embrião contra pancadas e infecções. a) São chamadas de glândulas paratoides. b) Defesa contra predadores (por exemplo, cobras), pois expelem veneno quando o predador as comprimem na boca. A capacidade de viver independente do ambiente aquático se deve ao surgimento de ovos com casca e âmnio e excreção na forma de acido úrico, o que determinou uma maior economia de água.
7 Capítulo 27: As aves e os mamíferos 1. C Em termos de regulação de temperatura, as aves e os mamíferos são homeotérmicos. Com isso, aves e mamíferos são dotados de mecanismos fisiológicos que mantêm praticamente constante a temperatura do corpo, apesar das variações térmicas do ambiente. As aves possuem as penas que contribuem para manutenção da temperatura, pois pode haver o acúmulo de ar quente entre as penas e, além disso, aves e mamíferos o sangue venoso e arterial não se misturam no coração e isso faz com que chegue mais eficientemente gás oxigênio aos músculos e tecidos, o que contribuirá com a respiração celular e consequentemente com a geração de energia. Com relação aos mamíferos, eles têm a capacidade de produzir movimentos involuntários de a adição músculos elevar a temperatura corporal desencadeamento de processos metabólicos que contribuem para essa subida. 2. A Abaixo estão as principais adaptações das aves para o voo: Desenvolvimento das penas. Presença de ossos pneumáticos. Um sistema de sacos aéreos. Postura de ovos. Presença de quilha, ou seja, expansão do osso esterno, na qual se prendem os músculos que movimentam as asas. Ausência de bexiga urinária. 3. E Ao se analisar a árvore filogenética pode-se concluir que o ancestral mais antigo das aves possuía penas, como essa característica é exclusiva das aves é possível afirmar que todas as aves representadas têm um ancestral comum. Salienta-se, também, a proximidade evolutiva das aves com os répteis e para alguns autores os dois grupos fazem parte da classe Sauropsida. 4. A A epiderme queratinizada (queratina proteína) faz com que reduza a desidratação das aves e proteja o animal contra o frio, ajudando, assim, na sua homeotermia. Além disso, aves que vivem em ambientes frios, como o pinguim, possuem uma grossa camada de gordura para proteção. 6. A A classe Mammalia é atualmente dividida em duas subclasses: Prototheria e Theria. Agora, a subclasse Theria é subdividida em infraclasses: Metatheria e Eutheria. Com relação à infraclasse Eutheria, dentro dela existem ordens como: a Cetacea, onde os representantes possuem membros anteriores convertidos em nadadeiras; respiração pulmonar; forma hidrodinâmica; nadadeira caudal; narinas no alto da cabeça e podem ser carnívoros ou filtradores de plânton... Exemplares dessa ordem: baleia; cachalote e golfinho. 7. D Todos os itens (I, II e III) estão corretos ao se colocar: A subclasse Prototheria (orntirrineo e equidna, formam os monotremados: ovíparos, com desenvolvimento embrionário completamente realizado fora do útero materno). A subclasse Theria subdividida nas infraclassses: Metharia (ou marsupiais vivíparos, cujos embriões desenvolvem-se parcialmente no útero materno, completando seu desenvolvimento numa bolsa externa localizada no ventre materno o marsúpio. Exemplos: gambá e cuíca) e Eutheria (ou Placentários: vivíparos, apresentando desenvolvimento completo do embrião dentro do útero materno, ao qual se liga por meio de uma placenta. Exemplos: baleia, peixe-boi e golfinho). 8. C A termorregulação no homem (animal) é feita graças, principalmente, ao hipotálamo (pertencente ao sistema nervoso); ao aparelho circulatório que permite a circulação de gás oxigênio pelo sangue arterial até os tecidos. E por fim, à pele que possui terminações termossensíveis capazes de perceber o frio (Receptores de Krause) ou o calor (Receptores de Ruffini). a) Os passarinhos conquistaram o meio terrestre de modo mais eficiente que as cobras e os lagartos, porque voam graças a algumas adaptações como: ossos pneumáticos; quilha... b) As cobras podem ingerir animais de diâmetro maior que o de seu corpo, porque podem desarticular os ossos que constituem suas mandíbulas. O peixe-boi é um mamífero, pois possue pelo ( cabelo texto) ele é o único animal com essa característica. 5. E Com relação a comparação do coração entre os vertebrados, convém frisar que os répteis crocodilianos, as aves e os mamíferos possuem quatro câmaras dividindo o coração, ou seja, dois átrios e dois ventrículos, porém, no caso dos crocodilianos, mesmo assim há mistura do sangue venoso com o arterial devido a um forâmen, o que faz com que esse grupo de animal seja pecilotérmico. Diferentemente, nas aves e nos mamíferos não há mistura do sangue venoso e arterial, o que determina uma melhor distribuição de oxigênio para os tecidos e assim os mesmos são homeotérmicos.
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