O PAPEL DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO COMBATE A DENGUE

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1 O PAPEL DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO COMBATE A DENGUE Bianca de Souza Pereira* Gabriela Matos Porto ** Helder Chaves Soares *** Mayra da Silva Marques **** RESUMO OBJETIVO - Descrever o papel da vigilância epidemiológica no controle da dengue através de uma revisão bibliográfica. A dengue configura-se como um grave problema de saúde pública, pois é uma doença de grande magnitude e prevalece em centros urbanos. As condições políticas, sociais e culturais interferem diretamente na cadeia de transmissão, em virtude disso foi elaborada uma pesquisa sobre o papel da vigilância epidemiológica no controle da dengue. Nota-se que a vigilância epidemiológica é responsável pelo controle dos casos e redução do número de ocorrência das epidemias com atividades de controle, ou seja, detecção precoce do vírus e atividades de bloqueio. Suas ações são baseadas em quatro subcomponentes vigilância laboratorial, vigilância de casos, vigilância em áreas de fronteiras e vigilância entomológica. É de suma importância reconhecer o impacto epidemiológico da dengue na sociedade e reconhecer as principais dificuldades para o controle da epidemia, uma delas é a sensibilização das pessoas no combate ao vetor transmissor da doença. Através deste estudo, nota-se que a atuação conjunta da sociedade e vigilância epidemiológica fortalece ainda mais o combate à dengue e é necessário o desenvolvimento de ações intersetoriais de políticas públicas, abordando os vários determinantes de prevenção, para promover um maior conhecimento sobre os efeitos de uma simples informação e sensibilização da sociedade no controle da epidemia. Palavras-chave: Problema de Saúde Pública. Impacto Epidemiológico. Determinantes da Prevenção. Sensibilização da Sociedade. * Especialistas em Saúde Pública pela Pós-Grad/ Fasi de Vitória da Conquista. e- mail: ** Especialistas em Saúde Pública pela Pós-Grad/ Fasi de Vitória da Conquista.. gabiftc@hotmail.com. *** Especialistas em Saúde Pública pela Pós-Grad/ Fasi de Vitória da Conquista. helder_cs@hotmail.com. **** Docente da Faculdade de Guanambi, especialista em Obstetrícia pela Faculdade Internacional de Curitiba. mayrasmar ques@gmail.com. artigo de revisão C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.4, n.1, p , jan./dez

2 PEREIRA, B. S. et al. 1 INTRODUÇÃO A dengue é uma arbovirose que configura-se como um grave problema de saúde pública sua transmissão é essencialmente urbana, visto que ocorrem condições políticas, sociais, e culturais que permite o estabelecimento da cadeia de transmissão. (COSTA; NATAL, 1998). O agente etiológico causador da dengue é o mesmo que causa a febre amarela, é um vírus RNA arbovírus do gênero Flavivírus, pertencente a família Flaviriviridae, sendo o mosquito Aedes aegypti o vetor da infecção relata (Brasil, 2002). Diante da sua gravidade e morbidade da dengue o problema que guiou este artigo foi: Qual é o papel da vigilância epidemiológica no combate a dengue? Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a dengue é um dos principais problemas de saúde pública existente no mundo e estima que 80 milhões de pessoas se infectem anualmente em 100 países de todos os continentes, com exceção da Europa Brasil (2002). É necessário que se as políticas públicas de saúde fortaleçam suas estratégias e criem outras com o objetivo de responder a complexidade epidemiolóigica da dengue. Diante disso o objetivo deste trabalho é: Descrever o papel da vigilância epidemiológica no controle da dengue. Caracteriza-se como uma doença de notificação compulsória, ou seja, toda caso suspeito ou confirmado de dengue deve ser comunicado o serviço de Vigilância Epidemiológica o mais precocemente possível, a equipe de saúde deve informar imediatamente à equipe de controle vetorial do local para que tome as providências necessárias no combate ao vetor (BRASIL, 2002). 2 MATERIAIS E MÉTODOS Este trabalho relata o Papel da Vigilância Epidemiológica no combate a Dengue, através de uma revisão bibliográfica, sendo utilizados materiais que abordam diretamente ou indiretamente a mesma temática, para isso foram utilizados as bases de dados da Bireme, Scielo, consulta a livros didáticos e manuais do Ministério da Saúde, evidenciando os pontos mais importantes do tema abordado. A pesquisa bibliográfica é aquela que se C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.4, n.1, p , jan./dez

3 O Papel da vigilância epidemiológica no combate a dengue. desenvolve a partir do levantamento do conhecimento disponível na área, com o objetivo de conhecer e analisar as principais contribuições teóricas existentes sobre o tema abordado e ampliar o grau de conhecimento e o senso crítico sobre o papel da vigilância epidemiológica no combate a dengue, Koche (2003). 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3.1 Vigilância em Saúde no Controle da Dengue na Atenção Básica A Atenção Básica constitui-se como porta de entrada para os serviços de saúde no contexto do SUS, visando ações de prevenção das doenças, promoção e proteção da saúde, o diagnóstico, o tratamento e reabilitação, no âmbito coletivo e individual. Deve se realizada por equipe multiprofissional que adquire responsabilidade sanitária sobre o seu território, que é bem delimitado e com população adscrita, devendo organizar ações longitudionais no cuidado as pessoas, (BRASIL, 2008). Nesse sentido o contexto de vigilância em saúde, inclui a vigilância e controle das doenças transmissíveis; a vigilância das doenças e agravos não transmissíveis; a vigilância da situação de saúde, vigilância ambiental em saúde, vigilância da saúde do trabalhador e a vigilância sanitária, Brasil (2008, p.6). Neste estudo o foque será na vigilância epidemiológico visto que esta é de fundamental importância para o controle da dengue, nesse sentido a vigilância epidemiológica é compreendida como: Um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos (BRASIL, 2008, p.7). A dengue é uma doença de notificação compulsória, sendo assim todo caso suspeito e/ou confirmado deve ser notificado, o mais precocemente possível ao Serviço de Vigilância Epidemiológica, que deverá informar o fato a equipe de controle local, para adoção de medidas necessárias para o combate ao vetor, em situação de epidemia o fluxo das informações devem permitir o acompanhamento da curva epidêmica, C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.4, n.1, p , jan./dez

4 PEREIRA, B. S. et al. com vistas ao percurso da doença e avaliação de medidas de controle. Sendo assim os objetivos da Vigilância Epidemiológica são conforme Brasil (2005): a) Evitar a ocorrência das infecções pelo vírus da dengue em áreas livres de circulação. b) Detectar precocemente as epidemias. c) Controlar as epidemias em curso. d) Reduzir o risco de transmissão da dengue nas áreas endêmicas. e) Reduzir a letalidade de FHD/SCD, mediante diagnóstico precoce e tratamento oportuno e adequado. 3.2 Aspectos Clínicos da Dengue Conforme Brasil (2005) a dengue é uma doença que pode se manifestar de forma severa ou até de maneira assintomática, diante disso é necessário que a equipe de saúde esteja preparada e treinada para saber reconhecer e diagnosticar a dengue. Os casos suspeitos de dengue são definidos por pacientes que apresentem durante sete dias estado febril, acompanhados pelo mesmo com outros dois sintomas como cefaléia, dor retroorbitária, mialgia, artralgia, prostação ou exantema, associadas ou não a presença de hemorragias. E além desse quadro clínico, deve ter estado, nos últimos quinze dias, em área onde esteja ocorrendo a transmissão da dengue, ou tenha a presença do mosquito vetor. Todo caso suspeito deverá ser notificado a Vigilância Epidemiológica. O diagnóstico pode ser realizado por sorologia, utilizanso a técnica Elisa utilizada na rotina do Brasil ou a inibição de hemaglutinação e teste de neutralização, além de diagnóstico por detecção de vírus e antígenos virais. Segundo Brasil (2005) o agente etiológico é um vírus RNA, arbovírus do gênero Flavivírus pertencente a família Flaviviridae. São conhecidos quatro sorotipos, 1,2,3,4. A fonte de reservatório e infecção é o homem e o vetor são os mosquitos do gênero Aedes, sendo que a Aedes aegypti é o vetor mais importante da transmissão da doença e além disso é resnponsável também pela transmissão da febre amarela urbana. A transmissão se faz pela picada do mosquito no ciclo ser humano- Aedes aegypti- ser humano se o seu período de incubação varia de 3 90 C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.4, n.1, p , jan./dez. 2011

5 O Papel da vigilância epidemiológica no combate a dengue. a 15 dias, sendo em média de 5 a 6 dias, sendo a suscetibilidade ao vírus universal. As manifestações clínicas da dengue estão descritas abaixo: Dengue clássico (DC): a primeira manifestação é a febre alta (39 a 40 C), de início abrupto, seguida de cefaléia, mialgia, prostração, artralgia, anorexia, astenia, dor retroorbital, náuseas, vômitos, exantema, prurido cutâneo. Hepatomegalia dolorosa pode ocorrer, ocasionalmente, desde o aparecimento da febre. Alguns aspectos clínicos dependem da idade do paciente. Desse modo, dor abdominal generalizada tem sido observada mais frequentemente entre crianças e manifestações hemorrágicas, como: petéquias, epistaxe, gengivorragia, e metrorragia tem sido relatadas mais frequentemente entre adultos, ao fim do período febril. A doença tem duração de 5 a 7 dias, mas o período de convalescença pode ser acompanhado de grande debilidade física, e prolongarse por várias semanas.(brasil, p. 205, 2002) Febre Hemorrágica da Dengue (FHD): os sintomas iniciais são semelhantes aos do DC, porém há um agravamento do quadro, no terceiro ou quarto dias de evolução, com aparecimento de manifestações hemorrágicas e de colapso circulatório. A fragilidade capilar é evidenciada pela positividade da prova do laço*. Outras manifestações hemorrágicas incluem petéquias, equimoses, epistaxe, gengivorragia, hemorragia em diversos órgãos (gastrintestinal, intracraniana etc.), e hemorragia espontânea pelos locais de punção venosa. Nos casos graves de FHD, o choque geralmente ocorre entre o 3º e 7º dias de doença, geralmente precedido por dor abdominal. O choque é decorrente do aumento de permeabilidade vascular, seguida de hemoconcentração e falência circulatória. É de curta duração, e pode levar ao óbito em 12 a 24 horas ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada. Caracteriza-se por pulso rápido e fraco, com diminuição da pressão de pulso e da pressão arterial, extremidades frias, pele pegajosa e agitação. Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. (BRASIL, p.205,2002). 3.3 Aspectos Epidemiológicos da Dengue Donalisio e Glasser (2002) relata que a dengue ressurgiu no país pela C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.4, n.1, p , jan./dez

6 PEREIRA, B. S. et al. década de 80 em Boa Vista e Roraima, envolvendo os vírus tipo 1 e 4 que circulavam na América Sul e Central, porém foi com a epidemia que assolou o Rio de Janeiro e disseminou a epidemia para outras regiões do país que as ações de vigilância e controle dos vetores da dengue se tornaram imprescindíveis. Desde esse período as agressões do 4 sorotipos da dengue vem crescendo em magnitude e extensão geográfica, desde meados do século XX, em função da capacidade de adaptação das populações de mosquitos devido a velocidade de circulação e reprodução viral e pela incapacidade do homem de se defender da doença (TEIXEIRA, 1999). Observa-se que a epidemia tem um padrão sazonal que coincide com verão, período em que há maior ocorrência de chuvas e aumento da temperatura, condições ideais para aumentar a quantidade de criadouros naturais. Os aspectos epidemiológicos da dengue na América Latina e no Brasil estão descritos abaixo (BRASIL, 2002): Nas Américas: a dengue tem sido relatada nas Américas há mais de 200 anos. Na década de 50, a FHD foi descrita, pela primeira vez, nas Filipinas e Tailândia. Após a década de 60, a circulação do vírus da dengue intensificou-se nas Américas. A partir de 1963, houve circulação comprovada dos sorotipos 2 e 3 em vários países. Em 1977, o sorotipo 1 foi introduzido nas Américas, inicialmente pela Jamaica. A partir de 1980, foram notificadas epidemias em vários países, aumentando consideravelmente a magnitude do problema. Cabe citar: Brasil (1982/ ), Bolívia (1987), Paraguai (1988), Equador (1988), Peru (1990) e Cuba (1977/1981). A FHD afetou Cuba em 1981 e foi um evento de extrema importância na história da dengue nas Américas. Essa epidemia foi causada pelo sorotipo 2, tendo sido o primeiro relato de Febre Hemorrágica da Dengue, ocorrido fora do Sudoeste Asiático e Pacífico Ocidental. O segundo surto ocorreu na Venezuela, em 1989 (BRASIL, 2002, p.207). No Brasil: há referências de epidemias desde o século XIX. No século passado há relatos em 1916, em São Paulo, e em 1923, em Niterói, no Rio de Janeiro, sem diagnóstico laboratorial. A primeira epidemia, documentada clínica e laboratorialmente, ocorreu em , em Boa Vista - Roraima, causada pelos 92 C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.4, n.1, p , jan./dez. 2011

7 O Papel da vigilância epidemiológica no combate a dengue. sorotipos 1 e 4. A partir de 1986, ocorreram epidemias, atingindo o Rio de Janeiro e algumas capitais da região Nordeste. Desde então, a dengue vem ocorrendo no Brasil de forma continuada, intercalando-se com a ocorrência de epidemias, geralmente associadas com a introdução de novos sorotipos em áreasanteriormente indenes. Na epidemia de 1986, identificou-se a ocorrência da circulação do sorotipo DEN1, inicialmente no estado do Rio de Janeiro, disseminando-se, a seguir, para outros seis estados até Nesse ano, foi identificada a circulação de um novo sorotipo, o DEN 2, também no Estado do Rio de Janeiro. (BRASIL, 2002, p.207) De acordo Costa e Natal (1998) o crescimento dos grandes centros urbanos oferece condições adequadas para a suscetibilidade dos indivíduos a infecção devido a concentração de pessoas em áreas restritas, associadas a condições precárias de saneamento básico, moradia inadequada e fatores culturais e educacionais que propiciam condições ecológicas favoráveis a transmissão do vírus da dengue segundo. Teixeira, Barreto e Guerra (1999) relatam que mesmo levando em consideração as lacunas do conhecimento disponíveis para predizer sob firmes bases científicas as futuras ocorrências das epidemias das formas hemorrágicas da dengue, a atual situação epidemiológica e entomológica das extensas áreas de vários continentes proporciona condições para o agravamento desta situação, pois os fatores que determinam a reemergência dessas infecções são difíceis de serem eliminadas. 3.4 Vigilância Epidemiológica da Dengue O objetivo da vigilância epidemiológica da dengue é reduzir o número de casos e a ocorrência de epidemias, sendo de fundamental importância que a implementação das atividades de controle ocorra em momento oportuno. Nesse caso, oportunidade é entendida como detecção precoce da circulação viral e adoção de medidas de bloqueio adequadas para interromper a transmissão. A vigilância da dengue já conta com recursos necessários, como sistemas de informação (Sistema Nacional de Agravos C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.4, n.1, p , jan./dez

8 PEREIRA, B. S. et al. de Notificação (Sinan) e o de Febre Amarela e Dengue - FAD) e profissionais treinados na utilização dessas ferramentas. (BRASIL, 2002, p.5). A vigilância epidemiológica da dengue no PNCD (Programa Nacional de Controle da Dengue) está baseada em quatro subcomponentes (BRASIL, 2002): 1. Vigilância de casos: o objetivo desse subcomponente é a detecção precoce da dengue em momento oportuno, com o objetivo de propiciar e orientar as medidas de controle adequadas. As ações para alcançar esses objetivos são: Manter o Sinan como único sistema de informações de notificação de casos. Nos períodos de epidemia, poderá ser adotado sistema de notificação simplificado para o envio de informações. O uso desta alternativa, quando necessário será autorizado pela FUNASA e não substitui a obrigatoriedade de notificação posterior pelo Sinan; produzir quinzenalmente os indicadores prioritários de acompanhamento da situação epidemiológica; capacitar técnicos das secretarias de saúde de estado e dos municípios prioritários na análise dos dados coletados; elaborar mapas municipais para monitoramento das situações epidemiológicas e entomológicas. 2. Vigilância laboratorial: o objetivo desse subcompenente é o aprimoramento da capacidade de diagnóstico laboral do casos para a identificação precoce da circulação viral e monitorar os sorotiposs circulantes. A vigilância laboratorial vai atender a demanda oriunda da vigilância epidemiológica, não sendo os seus objetivos o diagnóstico de todos os casos suspeitos em situação de epidemia. As suas ações são: Descentralizar, sob a coordenação dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen), o diagnóstico laboratorial (sorologia) para laboratórios públicos de saúde, localizados nas capitais e cidades pólos; implantar novo kit diagnóstico (kit ELISA) para sorologia da dengue nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública, laboratórios de capitais e de municípios pólos, que possibilitará a realização do exame laboratorial em até quatro horas; divulgar, para os médicos e para a rede assistencial, as indicações das diversas técnicas laboratoriais na vigilância e no diagnóstico da dengue, em parceria com as sociedades de especialistas e conselhos regionais e federal de Medicina; ampliar a rede de 94 C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.4, n.1, p , jan./dez. 2011

9 O Papel da vigilância epidemiológica no combate a dengue. diagnóstico para isolamento viral para todos os Lacen; implantar unidades sentinelas de coleta de amostras de sangue para isolamento viral em municípios estratégicos; implantar, em cinco laboratórios de referência regional, a detecção viral por técnica de biologia molecular (PCR). 3. Vigilância em áreas de fronteira: o objetivo é a detectar a introdução do vírus o mais rápido possível nas áreas de fronteiras. Visto que já foi identificado a circulação do sorotipo 4 e de diferentes tipos de cepas dos demais sorotipos da dengue em vários países que fazem fronteira com o Brasil como Guiana, Suriname, Bolívia, Paraguai, Venezuela, Colômbia e Peru. Os municípios brasileiros que fazem fronteiras com esses países são consequentemente porta de entrada potenciais dessas cepas/sorotipos no Brasil, sendo usada como estratégia as barreiras sanitárias mas não é uma tarefa fácil, o que torna necessário um constante monitoramento da circulação viral. Suas ações são: Implantar unidades sentinelas de vigilância para monitoramento da circulação viral e possível introdução de novos sorotipos/cepas em municípios de fronteira selecionados; implantar o monitoramento virológico, em articulação com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, em portos, aeroportos e municípios de fronteira. 4. Vigilância entomológica: Este subompenente tem como objetivo monitorar os níveis de infestação pelo Aedes aegypti para fornecer subsídios na execução das ações apropriadas de eliminação dos criadouros do mosquito. Suas ações são: realizar a alimentação diária do FAD e proceder à análise dos dados de vigilância e controle de vetores em todos os municípios; manter o sistema FAD como única fonte de informações vetoriais para a vigilância da dengue. A utilização de outros sistemas já existentes só será aceita após validação pela FUNASA, uma vez comprovada a sua compatibilidade com o FAD; realizar a consolidação e análise dos indicadores de acompanhamento da situação entomológica (anexo II),em todos os estados, para a identificação de municípios de maior risco; implantar nova metodologia para realizar levantamento rápido de índices de infestação, a ser implementado pela FUNASA nos municípios de maior risco. C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.4, n.1, p , jan./dez

10 PEREIRA, B. S. et al. Marzochi (2004) indaga sobre a taxa de subnotificação do período endêmico da dengue e ainda respalda a hipótese que seja proporcionalmente mais elevada que durante as epidemias. Isto reflete em certo sentido um despreparo dos profissionais de saúde na abordagem clínica e reconhecimento da doença. A mesma autora relata que a situação da dengue requer continuidade das ações de controle vetorial, públicas e da sociedade; novas propostas conceituais e de práticas de vigilância de casos suspeitos da dengue de acordo com as possibilidades e realidades de cada região; e neste mesmo contexto valorizar igualmente os diferentes componentes da vigilância: clínico, virológico, entomológico e epidemiológico propriamente dito. O aumento de ocorrência da dengue tem se constituído em um crescente objeto de preocupação para a sociedade e, em especial, para as autoridades de saúde, em razão das dificuldades enfrentadas para o controle das epidemias produzidas por esse vírus e pela necessidade de ampliação da capacidade instalada dos serviços de saúde para atendimento aos indivíduos acometidos com formas graves, em especial a FHD. (BARRETO; TIEXEIRA, 2008, p. 54). Diante deste panorama se faz necessário fazer ações de prevenção da dengue, não apenas com a mera distribuição de folhetos e cartazes, mas ações que visem sensibilizar a população e conscientiza-la sobre a sua responsabilidade na interrupção da cadeia de transmissão da doença. 3.5 Prevenção da Dengue Uma das principais estratégias para o enfrentamento da dengue é a prevenção, configurando-se como um desafio para a Vigilância Epidemiológica visto que vários são os pontos críticos no controle dessa doença, do ponto de vista biológico, ambiental, social e institucional. Podemos citar relacionadas as atividades de vigilância como saneamento, inspeção e eliminação de reservatórios, de informação, educação e comunicação. Institucionalmente os desafios são relacionados as atividades de vigilância como inspeção e eliminação de reservatórios; saneamento; de informação; educação e comunicação. (LENZI COURA, 2004) 96 C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.4, n.1, p , jan./dez. 2011

11 O Papel da vigilância epidemiológica no combate a dengue. Além de reduzir a mortalidade específica por dengue, é possível reduzir as dimensões das epidemias que têm, no Brasil, se tornado cada vez maiores e mais graves? A detecção precoce e a investigação de surtos de doença febril, sem confirmação diagnóstica, em área infestada pelo A. aegypti, seguida de medidas de controle localizadas, havendo a confirmação de dengue, é a forma mais eficaz de prevenir epidemias de grandes dimensões. O aspecto crítico aqui é a vigilância epidemiológica nos municípios. Essa atividade exige uma coresponsabilidade de todos os profissionais de saúde, tanto na área de assistência médica como na de saúde pública. Exige a instalação e funcionamento de laboratórios de apoio diagnóstico e monitoração dos sorotipos circulantes. Exige uma resposta rápida de combate ao vetor infectado, que se torna mais efetiva na medida em que a área de atuação é mais restrita. A vigilância epidemiológica é considerada muitas vezes uma atividade apenas burocrática e não desperta o interesse, principalmente dos médicos dos serviços de saúde. Porém, a informação é o ponto de partida para desencadear ações de controle. A capacidade dos serviços de saúde de responder, com ações efetivas de controle, à notificação de transmissão de dengue localizada numa área geográfica restrita, é a forma possível de prevenir epidemias de grandes dimensões. (TAUIL, 2002, p. 871) Segundo Franca et al. (2004) estas ações de prevenção representam um grande desafio para o setor saúde, visto que está se dá pelo combate ao vetor Aedes aegypti, cuja é o único vetor com importância epidemiológica nas Américas. O Ministério da Saúde com o objetivo de diminuir os criadouros preconiza o saneamento ambiental e controle químico. Propõe incentivar a participação da comunidade, reforçar a educação em saúde, com objetivo de informar a população sobre os aspectos gerais da doença. Verifica-se, entretanto que apesar das campanhas educativas centradas na divulgação de informações não causam impacto necessário a mudança de comportamento, apesar de possibilitar a população conhecimento sobre a dengue, seus vetores e as medidas de controle. Nesse contexto de acordo Brasil (2008)é de fundamental importância apontar para o trabalho dos agentes comunitários de saúde e o C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.4, n.1, p , jan./dez

12 PEREIRA, B. S. et al. agente de controle de endemias que tem como obrigação a educação em saúde e a mobilização e orientação da população para adoção de medidas simples de manejo ambiental para o controle de vetores. das pessoas no combate a esta epidemia e que haja uma capacitação dos profissionais para reconhecer os sinais e sintomas da dengue e tomar as precauções devidas em momento oportuno 4 DISCUSSÃO 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS É de suma importância conhecer o impacto epidemiológico da dengue na sociedade e reconhecer as dificuldades para o controle e diminuição da disseminação da epidemia. Sem dúvida umas das principais dificuldades é a sensibilização da sociedade em virtude de um problema de grande magnitude, visto que isto requer mudança de atitude relacionada com uma educação que interfira no modo de agir das pessoas e consequentemente a prevenção da dengue. A vigilância epidemiológica é sem dúvida a maior estratégia de enfrentamento e controle desta doença, visto que aborda todos os determinantes envolvidos no ciclo da doença. É necessário que se trabalhe em uma perspectiva intersetorial, com ações de educação em saúde que sensibilize o agir Através deste estudo, nota-se que a atuação conjunta da sociedade e Vigilância Epidemiológica fortalece ainda mais o combate à Dengue. Para tanto, observa-se o déficit científico sobre tal assunto, sendo extremamente válida a realização de estudos mais abrangente sobre segurança, prevenção, informações à população para o sucesso do combate desse grave problema de saúde pública que tanto causa transtorno a sociedade. Conclui-se que é de suma importância que se desenvolvam ações intersetoriais de políticas públicas, abordando os vários determinantes de prevenção, para promover um maior conhecimento sobre os efeitos de uma simples informação e sensibilização da sociedade. 98 C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.4, n.1, p , jan./dez. 2011

13 O Papel da vigilância epidemiológica no combate a dengue. THE ROLE OF EPIDEMIOLOGICAL SURVEILLANCE IN FIGHTING DENGUE ABSTRACT Keywords: OBJECTIVE - describe the role of the epidemiological surveillance in dengue control. Dengue configures-as a serious public health problem, because it is a disease of great magnitude and prevails in urban centers. The political conditions, social and cultural interfere directly in the chain of transmission, as a result was drawn up the a research on the role of the epidemiological surveillance in dengue control. Note the epidemiological surveillance is responsible for control of the cases and reducing the number of occurrence of epidemics with activities to control, or is, early detection of virus and activities of blockade. Their actions are based on four subcomponentes laboratory surveillance, monitoring of cases, surveillance in areas of borders and entomological surveillance. Is of paramount importance recognize the epidemiological impact of dengue in society and recognize the main difficulties for the control of the epidemic, one of them is the awareness of people in the fight against vector transmitter of disease.through this study, note-that the joint action of society and epidemiological surveillance strengthens further the fight against dengue and it is necessary to develop intersectorial actions of public policies, addressing the various determinants of prevention, to promote greater knowledge about the effects of a simple information and awareness of society in the control of the epidemic. Public Health Problem. Epidemiological Impact. Determinants of Prevention; Awareness of Society. Artigo recebido em 17/02/2011 e aceito para publicação em 06/07/2011 REFERÊNCIAS BARRETO, Maurício L.; TEIXEIRA, Maria Glória. Dengue no Brasil: situação epidemiológica e contribuições para uma agenda de pesquisa. Estud. av., São Paulo, v. 22, n. 64, Disponível em: < _arttext&pid=s &lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 02 nov BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde (FUNASA). Guia de Vigilância Epidemiológica: Aids/ Hepatites Virais. 5. ed. Brasília (DF): [S.l.], Disponível em < pdf/guia_vig_epi_vol_l.pdf>.acesso em: 20 nov C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.4, n.1, p , jan./dez

14 O Papel da vigilância epidemiológica no combate a dengue... Fundação Nacional de Saúde. Vigilância Epidoimelógica. Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD). Brasília (DF): [S.l.], 2002 Disponível em: < pdf/pncd_2002.pdf>.acesso em: 10 nov Dengue: diagnóstico e manejo clínico. Série A Normas e Manuais Técnicos, 2. ed. Brasília (DF): [S.l.], Disponível em: < pdf/dengue_manejo_clinico_2006.pdf>.ac esso em: 18 nov Secretária de Vigilância em Saúde. Departamento da Vigilância Epidemiológica. Série A Normas e Manuais Técnicos. 6 ed. Brasília (DF) : [S.l.], Disponível em: < _Vig_Epid_novo2.pdf >. Acesso em: 22 nov Secretária de Atenção Básica. Departamento da Atenção Básica.Vigilância em Saúde: Dengue, Esquistossomose, Malária, Tracoma e Tuberculose. 2. ed. Brasília (DF) : [S.l.], Disponível em: < pdf/abcad21.pdf>.acesso em 25 nov COSTA, Antonio Ismael Paulino da; NATAL, Delsio. Distribuição espacial da dengue e determinantes socioeconômicos em localidade urbana no Sudeste do Brasil. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 32, n. 3, jun Disponível em: < php?script=sci_arttext&pid=s &lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 01 nov DONALISIO, Maria Rita; GLASSER, Carmen Moreno. Vigilância entomológica e controle de vetores do dengue. Rev. bras. epidemiol., São Paulo, v. 5, n. 3, Disponível em: < =sci_arttext&pid=s x &lng=pt>. Acesso em: 25 nov FRANCA, Elisabeth et al. Participação da população em projeto de controle de dengue em Belo Horizonte, Minas Gerais: uma avaliação. Inf. Epidemiol. Sus, Brasília, v. 11, n. 4, dez Disponível em: < br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s &lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 20 nov LENZI, Márcia de Freitas; COURA, Lea Camillo. Prevenção da dengue: a informação em foco. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba, v. 37, n. 4, 2004 Disponível em: < scielo.php?script=sci_arttext&pid=s &lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 10 nov KOCHE, José Carlos. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da iniciação a pesquisa. 21. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, MARZOCHI, Keyla Belizia Feldman. Dengue endêmico: o desafio das estratégias de vigilância. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba, v. 37, n. 5, Disponível em: < scielo.php?script=sci_arttext&pid=s &lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 01 nov C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.4, n.1, p , jan./dez. 2011

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