APOSTILA DE CONTABILIDADE. Autor PROFESSOR MAYCON BISPO CARDOSO

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1 APOSTILA DE CONTABILIDADE DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERAL Autor PROFESSOR MAYCON BISPO CARDOSO Contador, Pós-Graduando em Perícia e Auditoria Contábil pela Universidade Católica Dom Bosco CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO 06/2015

2 Estimado (a) aluno (a): Essa apostila tem como finalidade complementar os assuntos tratados nas vídeos aulas da disciplina de Contabilidade Geral. O objetivo dessa disciplina é fornecer o conhecimento geral do mundo contábil, fazendo com que o futuro técnico em administração, conheça sobre o que é a contabilidade, para que serve, quais os relatórios produzidos pelo profissional contábil. Você aluno (a) que já tentou fazer algum curso na área contábil ou que já ouviu falar que a contabilidade é difícil, complicada de entender e que tudo é o inverso, quero tranquilizá-los, pois a contabilidade fica fácil quando quebrarmos alguns pré-conceitos, como: débito é ruim e crédito é bom, existe muito cálculo e outras falácias do mundo contábil. O material foi elaborado pensando em uma sequencial de assuntos, de forma a facilitar o aprendizado, sendo que cada assunto torna-se importante para quem deseja administrar uma empresa ou até mesmo seu orçamento familiar. A contabilidade apresenta termos técnicos que chamamos de terminologia ou nomenclatura, que são essenciais na linguagem comercial. É a linguagem que o administrador precisa conhecer e se familiarizar com ela. Desejo a todos felicidades e que esse processo de construção do conhecimento seja algo latente em suas vidas e que o material fornecido e aulas ministradas sejam de grande valia na em sua carreira profissional. Bons estudos! Apostila Contabilidade Geral Edição n. 1 06/2015

3 Sumário 1. Introdução Breve Histórico Marco do Período Moderno Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC Lei 6.404/1976 e Lei / Conceito de Contabilidade: Registro Contábil Objetivo: Exercício de Fixação: Finalidade Usuários das Informações Contábeis Exercício de Fixação: Representação gráfica do patrimônio Equação Fundamental Variações do Patrimônio Líquido Razonetes Débito e Crédito Lançamentos a Débito e a Crédito das Contas Contas do Ativo Contas do Passivo e do Patrimônio Líquido Resumo do Mecanismo de Débito e Crédito Questões e Exercícios de Fixação: Contas patrimoniais e de resultados: custos, despesas e receitas Contas Sintéticas e Analíticas Classificação das contas pelo sistema patrimonial Encerramento das Contas de Receita e de Despesas Distribuição do Resultado Questões e Exercícios de Fixação: Métodos de escrituração Método das Partidas Dobradas Exemplos de Registro de Operações no Razão (Razonetes) Demonstrações contábeis Apostila Contabilidade Geral Edição n. 1 06/2015

4 9.1. Demonstrações contábeis obrigatórias Demonstrações obrigatórias Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) Demonstrações facultativas Pessoa Jurídicas Sem Fins Lucrativos Demonstrações obrigatórias Demonstrações facultativas Resumo das demonstrações Balanço Patrimonial (BP): Origem da expressão Balanço Patrimonial Ativo Passivo Patrimônio Líquido PL = Ativo (bens + direitos) Passivo Exigível (obrigações exigíveis) Formação de um patrimônio empresarial Composição básica do Patrimônio Líquido Capital de Terceiros x Capital Próprio Demonstração do Resultado Estrutura da demonstração de resultado Demonstração do resultado abrangente (DRA) Demonstração dos fluxos de caixa (DFC) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL): Notas Explicativas (NE): Bibliografia Apostila Contabilidade Geral Edição n. 1 06/2015

5 1. Introdução A Contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa. Ela é muito antiga e sempre existiu para auxiliar as pessoas a tomarem decisões. Com o passar do tempo, o governo começa a utilizar-se dela para arrecadar impostos e a torna obrigatória para a maioria das empresas. Ressalta-se, entretanto, que a Contabilidade não deve ser feita visando basicamente atender às exigências do governo, mas, o que é muito mais importante, auxiliar as pessoas a tomarem decisões. Todas as movimentações possíveis de mensuração monetária são registradas pela contabilidade, que, em seguida, resume os dados registrados em forma de relatórios e os entrega aos interessados em conhecer a situação da empresa. Esses interessados, através de relatórios contábeis, recordam os fatos acontecidos, analisam os resultados obtidos, as causas que levaram àqueles resultados e tomam decisões em relação ao futuro. 2. Breve Histórico A história da contabilidade é tão antiga quanto a própria história da civilização. Está ligada às primeiras manifestações humanas da necessidade social de proteção à posse e de perpetuação e interpretação dos fatos ocorridos com o objeto material de que o homem sempre dispôs para alcançar os fins propostos. A origem da Contabilidade está ligada a necessidade de registros do comércio. Há indícios de que as primeiras cidades comerciais eram dos fenícios. A prática do comércio não era exclusiva destes, sendo exercida nas principais cidades da Antiguidade. Curiosidade A Primeira Profissão Regulamentada no Brasil A contabilidade foi a primeira profissão regulamentada no Brasil. Ela surgiu com a criação do ensino comercial, em 1931, viabilizando os negócios e acelerando o desenvolvimento econômico. Porém, como não existia o curso superior de ciências contábeis, muitos profissionais não tinham conhecimentos teóricos e técnicos suficientes para detectar os problemas de uma empresa e recomendar suas soluções. Visando solucionar isto, foi criado em 1945, o curso de ciências contábeis, que disponibilizava à sociedade um profissional capaz de compreender as questões técnicas, científicas e econômicas que determinavam a resolução de tais problemas de forma mais eficaz. Assim, a contabilidade passou a dar mais respaldo aos gestores e profissionais de cargos administrativos para proporcionar a saúde financeira de seus empreendimentos. (Fonte: acesso em 26/12/2009) 2

6 2.1. Marco do Período Moderno Passando para a fase chamada de período moderno da contabilidade, temos como marco histórico em 1494 a publicação do livro "Tratactus de Computis et Scripturis" (Contabilidade por Partidas Dobradas), escrito pelo Frei Luca Pacioli. Sobre o Método das Partidas Dobradas, Frei Luca Pacioli expôs a terminologia adaptada: "Per ", mediante o qual se reconhece o devedor; "A ", pelo qual se reconhece o credor. Acrescentou que, primeiro deve vir o devedor, e depois o credor, prática que se usa até hoje. Assim temos a seguinte expressão: Para todo o débito existe um crédito correspondente. Pacioli, apesar de ser considerado o pai da Contabilidade, não foi o criador das Partidas Dobradas. O método já era utilizado na Itália, principalmente na Toscana, desde o Século XIV Fundamentalmente, com o Método das Partidas Dobradas, criou-se a figura do Patrimônio Líquido. Isso significa que, basicamente, nos primórdios da contabilidade, o registro era feito em partidas simples. A partida simples buscava contabilizar os bens e direitos, mas não dava a dimensão do fundamento de causaefeito que fundamenta as partidas dobradas. Com isso podemos conceituar que o método das partidas simples era um método de inventariar, de contar os bens. Assim temos a nomenclatura Contabilidade como a Ciência do Contador 2.2. Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC O Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC, criado pela resolução CFC n º 1.055/05, foi idealizado a partir da união de esforços e comunhão de objetivos da Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA), Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (APIMEC), Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBOVESPA), Conselho Federal de Contabilidade (CFC), instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON) e Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI), em razão da necessidade de: Convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos e custo nas análises e decisões, redução de custo de capital); 3

7 Centralização na emissão de normas dessa natureza; Representação e processos democráticos na produção dessas informações, envolvendo os elaboradores da informação contábil, os auditores, os usuários, as academias, os agentes de intermediação e o governo. Tem como objetivos o estudo, o preparo e emissão de Pronunciamentos Técnicos, suas interpretações e orientações sobre procedimentos de contabilidade societária e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pelas entidades reguladoras brasileiras, visando à uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais. Com a edição dos Pronunciamentos efetuados até 2010, com o que praticamente se conclui o processo de convergência das Normas Brasileiras às Normas Internacionais, as atividades até então exercidas podem ser caracterizados como de atuação passiva, visto ter-se dedicado à adoção das normas internacionais já vigentes. Já a partir de 2011 a expectativa é que as atividades do CPC passem a ser de atuação mais ativa, com o envio de colaboração do Brasil na revisão ou elaboração das normas internacionais. Caso queira conhecer mais sobre o CPC, visita a página: Lei 6.404/1976 e Lei /2007. A Lei 6.404/1976 também conhecida como a Lei das Sociedades Anônimas era Lei que orientava os contadores na escrituração contábil, ela normatizava a contabilidade Brasileira, mas essa lei tinha um caráter mais fiscal, ou seja, era uma contabilidade que atendia mais o fisco (governo) na questão de apuração dos impostos e basicamente não atendia a administração da empresa. Esse fato fez com que muitas empresas na necessidade de ter um reflexo exato do seu patrimônio passam a realizar uma outra contabilidade paralela a contabilidade fiscal, criando outros ramos da contabilidade, dentre eles destacam-se: Contabilidade Internacional; Contabilidade Social; Contabilidade Gerencial; Contabilidade Ambiental; e Contabilidade de Custos Em 1977 é publicado o primeiro Regulamento do Imposto de Renda RIR, dando poder a Lei e seus demonstrativos, como base de apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro. 4

8 O artigo 274 do RIR de 99, estabelece que: Art Ao fim de cada período de incidência do imposto, o contribuinte deverá apurar o lucro líquido mediante a elaboração, com observância das disposições da lei comercial, do balanço patrimonial, da demonstração do resultado do período de apuração e da demonstração de lucros ou prejuízos acumulados Após sete longos anos de tramitação, foi editada a Lei /2007, publicada no apagar das luzes de 2007 (Edição Extra do Diário Oficial da União de ), que passa a vigorar a partir de , reformulando parte da Lei 6.404/7 (Lei das S/A). A nova legislação harmoniza a contabilidade brasileira aos padrões internacionais, o que facilita o investimento estrangeiro. Além disso, e apesar de ser questionável, obriga as grandes empresas de capital fechado a divulgarem seus balanços. Com as novas regras, diversas alterações significativas ocorreram, como a extinção da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos - DOAR, a obrigatoriedade de elaboração da DFC - Demonstração dos Fluxos de Caixa e da Demonstração do Valor Adicionado - DVA. Além dessas novas demonstrações obrigatórias, criou-se o grupo ativo intangível e contas contábeis como ajustes de avaliação patrimonial - que vem a substituir a extinta reserva de reavaliação, além de alterações para a avaliação dos investimentos pelo Método da Equivalência Patrimonial. No ativo intangível serão classificados os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado. A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, no intangível e no diferido, a fim de que sejam registradas as perdas de valor do capital em função da interrupção de empreendimentos ou revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. A nova lei também explicita que as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM deverão ser elaboradas em consonância com os padrões 5

9 internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários. O aumento da transparência dos balanços é o principal benefício destas normas, deixando também comparáveis um grande número de demonstrações financeiras de diferentes regiões do globo. A perspectiva da confluência das normas internacionais é importante, na medida em que facilitam a interpretação dos balanços de diferentes companhias ao redor do mundo, facilitam o trabalho dos contadores pela aplicação universal e conferem uma maior rigidez a diferentes situações - onde cada país normatizava segundo normas próprias. A Lei /2007, não anulou a contabilidade tributária de atendimento as normas do fisco para apuração dos impostos, mas vem trazer aos empresários a obrigatoriedade de adotar aos dispositivos da legislação comercial e aos princípios contábeis. Nessa hipótese os lançamentos de ajustes para harmonização de normas contábeis, visando adaptá-los às normas tributárias, poderão ser registrados em livros auxiliares ou mediante destaques na própria escrituração contábil Em 2008, foi publicada a medida provisória 449, que corrigiu alguns erros da Lei /2007 e implantou outros aspectos que a lei havia esquecido de relatar, sendo que essa medida provisória é transformada em 2009 na Lei n Outro marco histórico foi a publicação da Lei n /2010, que deu poderes ao Conselho Federal de Contabilidade CFC a editar normas Contábeis, antes o CFC, só tinha poderes para publicar normas ao profissional, agora passa a normatizar normas contábeis. Vejamos o art. 6º: Contabilidade: Art. 6º São atribuições do Conselho Federal de (...) f) regular acerca dos princípios contábeis, do Exame de Suficiência, do cadastro de qualificação técnica e dos programas de educação continuada; e editar Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza técnica e profissional. (Incluído pela Lei nº , de 2010) Veja só que legal, o CPC, visto no item b deste capitulo, foi criando em 2005, já antevendo a necessidade de publicar normas para a convergência entre a contabilidade brasileira e as normas internacionais, conhecida como IFRS. 3. Conceito de Contabilidade: 6

10 Para Osni Moura Ribeiro (2010, p.10), contabilidade é uma ciência que possibilita, por meio de suas técnicas, o controle permanente do Patrimônio das empresas. É a ciência que estuda a formação e variação do Patrimônio, ou seja, estuda, registra e controla o patrimônio das entidades com ou sem fins lucrativos, demonstrando ao final de cada exercício social o resultado obtido e a situação econômico-financeira da entidade. Por patrimônio, entende-se o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa, avaliado em moeda, ou seja, o conjunto dos elementos necessários à existência de uma empresa. Ex.: dinheiro, mesas, cadeiras, mercadorias, contas a receber e a pagar, terrenos, entre outros Registro Contábil. A contabilidade registra os fatos contábeis ocorridos na entidade, e que possam ser mensurados em números, tais fatos podem ser de atos administrativos e de fatos não praticados pela administração da entidade, por exemplo: Fatos Administrativos: A empresa realiza a compra de um carro para entidade; Fatos não administrativos: O carro comprado pela entidade foi roubado. Os registros contábeis são predominantes sobre fatos contábeis, mas podem ocorrem atos administrativos que naquele momento não venha alterar o patrimônio da empresa, pois aquele ato ainda não ocorreu, ou seja é algo possível de realização. Atos possíveis de realização e que venham a afetar o patrimônio da empresa devem ser evidenciados em Nota Explicativa. Nota Explicativa, é um dos relatórios que compõe as demonstrações contábeis e será devidamente explicado no capítulo VIII desta apostila. As entidades utilizam de um recurso para controlar tais atos administrativos, o qual é chamado de Contas de Compensação. O sistema de compensação é um controle à parte do sistema patrimonial, ou seja, enquanto este último engloba as contas que compõem o patrimônio da empresa como um todo (ativo, passivo e patrimônio líquido), aquele abrange contas que servem exclusivamente para controle, sem fazer parte do patrimônio. Desta forma, as contas de compensação nada têm a ver com o sistema de contas patrimoniais, tratando-se de um conjunto de contas de uso optativo e 7

11 destinado a finalidades internas da empresa, podendo servir, como fonte de dados para transmitir determinadas informações a terceiros. O uso das contas de compensação é recomendável, para as finalidades de controle interno, para registro de possíveis alterações patrimoniais futuras e como fonte de dados para a elaboração de notas explicativas. Atenção: As Contas de Compensação trata-se apenas de um relatório interno e não é divulgado da mesma forma que Balanço Patrimonial, suas informações são publicadas apenas em notas explicativas. Segue abaixo um exemplo real, publicado pela empresa SANESUL em Nota Explicativa das demonstrações contábeis do ano de 2013: Pesquisa no site: Conforme o trecho acima retirado das Notas Explicativas da empresa SANESUL, temos o registro de um fato contábil possível de realização e que sendo realizado afetara o patrimônio da empresa. No exemplo a empresa relata que existe uma ação civil do seu fornecedor Tigre S.A, e que houve um recalculo da dívida por um profissional, sendo estabelecido o montante de R$ 7.697, mas como não houve a sentença final, apenas informa a possível redução desse débito em nota explicativa Exercício de Fixação 1) Assinale a alternativa que conceitue corretamente CONTABILIDADE: a) Ciência que trata dos fenômenos relativos à produção, distribuição, acumulação e consumo dos bens materiais. 8

12 b) Técnica que registra as ocorrências que afetam o patrimônio de uma entidade c) Ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relativas à administração econômica. d) Técnica que consiste na decomposição, comparação e interpretação dos demonstrativos do estado patrimonial e do resultado econômico de uma entidade. e) Conjunto de princípios, normas e funções que tem por fim ordenar os fatores de produção e controlar a sua produtividade e eficiência, para se obter determinado resultado 2) A Contabilidade registra: a) Os fenômenos econômicos que afetam o patrimônio das aziendas, provocados ou consentidos pela administração; b) Os fenômenos econômicos e não-econômicos que afetam o patrimônio das aziendas, provocados, consentidos ou não pela administração; c) Os fenômenos econômicos e não-econômicos que afetam o patrimônio das aziendas provocados ou consentidos pela administração; d) Os fenômenos econômicos que afetam o patrimônio das aziendas, provocados e consentidos ou não pela administração; e) n.d.a. 4. Objeto: Marion 1, em seu livro Contabilidade Empresarial, evidencia com bastante propriedade o objetivo principal da Contabilidade como sendo o de permitir a cada grupo principal de usuários a avaliação da situação econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras. Dessa forma, entende-se que a Contabilidade, por meio do estudo do Patrimônio das entidades e suas mutações, visa fornecer aos seus usuários em geral informações que possam ajudá-los nas tomadas de decisão. Sendo assim, o objeto da Contabilidade é o Patrimônio das entidades, no qual são analisados tanto os aspectos qualitativos quanto os quantitativos Exercício de Fixação: 1) Em relação ao patrimônio, objeto da contabilidade, é correto afirmar que: a) O ativo patrimonial é composto dos bens, direitos e obrigações de uma pessoa física ou jurídica. 9

13 5. Finalidade b) O patrimônio líquido pode ser entendido como sendo a diferença entre o valor do ativo e o valor do passivo de um patrimônio. c) Se calcularmos os direitos reais e os direitos pessoais pertencentes a uma entidade, estaremos calculando o ativo patrimonial dessa entidade. d) O capital social de um empreendimento comercial é o montante de recursos aplicados em seu patrimônio. e) O montante dos bens e dos direitos de uma pessoa física ou jurídica tem o mesmo valor de seu passivo real. A finalidade da Contabilidade é a de controlar o Patrimônio com o objetivo de fornecer informações sobre a sua composição e suas variações. As informações de natureza econômica compreendem, principalmente, os fluxos de receitas e de despesas, que geram lucros ou prejuízos, e as variações no patrimônio da entidade. As informações de natureza financeira abrangem principalmente os fluxos de caixa e do capital de giro das entidades Usuários das Informações Contábeis O Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC, conceituou os usuários externos das informações contábeis, em seu pronunciamento chamado de CPC 00, capítulo 1, são eles: Investidores; Financiadores; e Outros credores As Demonstrações Contábeis devem ser úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores, quando da tomada decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade. Essas decisões envolvem comprar, vender ou manter participações em instrumentos patrimoniais e em instrumentos de dívida, e a oferecer ou disponibilizar empréstimos ou outras formas de crédito Decisões a serem tomadas por investidores existentes e em potencial relacionadas a comprar, vender ou manter instrumentos patrimoniais e instrumentos de dívida dependem do retorno esperado dos investimentos feitos nos referidos instrumentos, por exemplo: dividendos, pagamentos de principal e de juros ou acréscimos nos preços de mercado Exercício de Fixação: 10

14 1) A finalidade da Contabilidade é: a) Determinar o resultado das entidades b) Atender a legislação comercial e fiscal, que exige das empresas a elaboração das chamadas demonstrações financeiras. c) Controlar o patrimônio das entidades, apurar o resultado e prestar informações sobre a situação patrimonial e o resultado das entidades aos usuários da informação contábil. d) Registrar os custos, as despesas, as receitas e apurar o resultado da entidade. e) Estabelecer as relações de débito e de crédito do proprietário com os agentes consignatários e agentes correspondentes 6. Representação gráfica do patrimônio. O patrimônio pode ser representado por um gráfico em forma de "T". PATRIMÔNIO Bens Obrigações Direito Na representação gráfica apresentada, coloca-se no lado esquerdo os bens e os direitos (elementos positivos) e no lado direito as obrigações. Isso ocorre, porém, por mera convenção. Assim, tem-se: 11

15 PATRIMÔNIO BENS + DIREITOS OBRIGAÇÕES EXIGÍVEIS Bens Dinheiro Mercadoria em Estoques Veículos Imóveis Máquinas Ferramentas Móveis e Utensílios Marcas e Patentes Obrigações Empréstimos a Pagar Salários a Pagar Fornecedores (Duplicatas a Pagar) Financiamentos Impostos a Pagar Encargos Sociais a Pagar Aluguéis a Pagar Títulos a Pagar Promissórias a Pagar Direitos Contas a Pagar Depósitos em Bancos Duplicatas a Receber Títulos a Receber Patrimônio Líquido Capital social Aluguéis a Receber Ações O termo patrimônio significa, a princípio, o conjunto de bens pertencente a uma pessoa ou a uma empresa. Compõe-se também de valores a receber (ou dinheiro a receber). Relacionando-se, todavia, apenas bens e direitos, não se pode identificar a verdadeira situação de uma pessoa ou empresa. É necessário evidenciar as obrigações (dívidas) referentes aos bens ou direitos. Em Contabilidade, a palavra patrimônio tem sentido amplo: por um lado significa o conjunto de bens e direitos pertencentes a uma pessoa ou empresa; por outro lado inclui as obrigações a serem pagas 6.1. Equação Fundamental Sendo o patrimônio o conjunto de bens, direitos e obrigações com terceiros e capital próprio, a equação fundamental do patrimônio é assim definida: 12

16 CAPITAL PRÓPRIO = BENS + DIREITOS OBRIGAÇÕES COM TERCEIROS Substituindo os termos bens e direitos por ativo, obrigações com terceiros por passivo, e capital próprio por patrimônio líquido, podermos afirmar que: PL. = A - P Supondo que a entidade venda todos os seus bens, receba todos os seus direitos e pague todas as suas obrigações com terceiros, a sobra ou situação líquida é o capital próprio, que é denominado pela Contabilidade de patrimônio líquido 6.2. Variações do Patrimônio Líquido A partir da equação fundamental do patrimônio, pode-se deduzir que em dado momento, o patrimônio assume, invariavelmente, um dos cinco estados a saber: 1) Quando o ativo é maior que o passivo, teremos patrimônio líquido maior que zero, o que revela a existência de riqueza patrimonial. A = P + PL 2) Quando o ativo é maior que o passivo e o passivo é igual a zero, teremos patrimônio líquido maior que zero, revelando inexistência de dívidas. A = PL 3) Quando o ativo é igual ao passivo, teremos patrimônio líquido igual a zero, revelando inexistência de riqueza própria. A = P 4) Quando o passivo é maior do que o ativo, teremos patrimônio líquido menor que zero, revelando má situação financeira e existência de passivo a descoberto. A + PL = P 5) Quando o passivo é maior do que o ativo, e o ativo é igual a zero, teremos patrimônio líquido menor que zero, revelando péssima situação financeira, inexistência de bens e direitos e somente obrigações. PL = P 13

17 O Patrimônio Líquido é a medida da riqueza, na comparação com entidades diferentes. Assim na contabilidade, dizemos que é mais rico aquele que tem mais Patrimônio Líquido, ou uma empresa é maior que outra, se tem mais Patrimônio Líquido. diferentes: Exemplificando: Imaginemos dois patrimônios de duas pessoas a) Patrimônio do Herbert 1 Carro BMW... $ financiamento $ Saldo Bancário... $ PL = Bens + Direitos Obrigações PL = $ $ $ PL = b) Patrimônio do José 1 Carro Uno... $ financiamento $ 0,00 Saldo Poupança... $ PL = Bens + Direitos Obrigações PL = $ $ $ 0,00 PL = Patrimônio do Herbert Patrimônio do José , Soma= Soma= ,00 Saldo PL = Saldo PL = No conceito da contabilidade, apesar de o Herbert ter um carro de grande valor, bem mais caro que o carro do José, temos o José como a pessoal de 14

18 maior riqueza, pois se os dois tivessem, agora, de vender o que têm, para pagar suas dívidas, sobraria mais para José do que para Herbert, pois o PL de José é maior Razonetes Uma simplificação da representação gráfica da conta, muito utilizada para simplificar as ilustrações, explicações e resoluções de problemas, que também é a denominada Conta em T ou Razonete. Sua forma gráfica é a mesma do patrimônio: 6.4. Débito e Crédito Em contabilidade, os termos débito e crédito são convenções contábeis. Não significam algo favorável ou desfavorável. Os leigos em contabilidade costumam associar esses termos débito e crédito a valores a receber ou a pagar e até a significados de coisas boas e ruins no patrimônio da empresa. Em verdade, débito e crédito são simplesmente convenções contábeis, com uma função específica em cada conta, como veremos a seguir. A diferença entre o total de débitos e o total de créditos feitos em uma conta, em determinado período, é denominada saldo. Se o valor dos débitos for superior ao valor dos créditos, a conta terá um saldo devedor. Se acontecer o contrário, a conta terá um saldo credor. Débit Titulo da Crédit Titulo da Conta Débit Crédit Lado Lado Lado Lado esquerdo direito esquerdo direito 15

19 Lançamentos a Débito e a Crédito das Contas Como já foi visto, as operações provocam aumentos e diminuições do Ativo, do Passivo de do Patrimônio Líquido. As contas possuem dois lados esquerdo e direito -, assim, os aumentos podem ser registrados de um lado e as diminuições de outro. A natureza da conta é que irá determinar o lado a ser utilizado para os aumentos e o lado para as diminuições, como pode ser visto a seguir Contas do Ativo Os elementos do Ativo ficam do lado esquerdo do Balanço. Por isso, todas as contas do Ativo (Bens e Direitos) sempre devem apresentar saldos devedores, isto é, no lado esquerdo. Deve-se observar que uma empresa possui ou não possui bens e direitos. Não existem bens negativos e tampouco direitos negativos; portanto as contas do Ativo possuem saldo devedor ou nulo. Para que uma conta do Ativo (Bens e Direitos) tenha saldo devedor, é necessário que as variações (aumentos e diminuições) nela ocorridas sejam registrados da seguinte forma: Qualquer Conta do Ativo Débito Crédito $ Aumentos $ Diminuições Contas do Passivo e do Patrimônio Líquido Do Passivo: As contas do Passivo aparecem sempre no lado direito do Balanço, por isso ocorre, com elas, o inverso do que acontece com o Ativo. Com efeito, os aumentos e as diminuições do Passivo (obrigações) devem ser registrados da seguinte forma: Qualquer Conta do Passivo Débito Crédito $ Diminuições $ Aumentos 16

20 Do Patrimônio Líquido: O PL também fica do lado direito do Balanço, e o critério é o mesmo do Passivo. O funcionamento do sistema de débito e crédito será idêntico ao do Passivo, ou seja: Qualquer Conta do Patrimônio Líquido Débito Crédito $ Diminuições $ Aumentos O Patrimônio Líquido poderá ser negativo (saldo devedor); quando isso ocorrer, ele permanecerá do lado direito do Balanço, juntamente com o Passivo, subtraindo do seu total. Com efeito, qualquer aumento no Patrimônio Líquido será regido por Crédito, e qualquer diminuição, por débito. VIDE QUADRO ACIMA Resumo do Mecanismo de Débito e Crédito Em suma, considerando o mecanismo acima, podemos concluir que: Contas Efetua-se um lançamento a Débito Crédito de para para Ativo Passivo Patrimônio Líquido Aumentar Diminuir Diminuir Diminuir Aumentar Aumentar REGRAS GERAIS: Todo aumento de Ativo (lança-se no lado esquerdo do razonete): debita-se. Toda diminuição de Ativo (lança-se no lado direito do razonete): credita-se. Todo aumento de Passivo e PL (lança-se no lado direito do razonete): credita-se. Toda diminuição de Passivo e PL (lança-se no lado esquerdo do razonete): debita-se. 17

21 ATIVO + Aumenta DÉBITO (-) Diminui (-) Diminui PASSIVO e PL CRÉDITO + Aumenta Questões e Exercícios de Fixação: 1) Luís da Silva, pessoa física, possui hoje um carro no valor de $ 7.000, uma casa no valor de $ , uma poupança de $ e nenhum dívida. George, seu amigo, também hoje tem um carro no valor de $ , um apartamento no valor de $ , nenhum dinheiro na poupança, um cheque especial negativo de , dívida de $ com o carro e outra dívida de $ de financiamento do apartamento. Calcule a riqueza líquida de cada um e identifique, em termos contábeis, quem deve ser considerado dono de maior riqueza. 2) Dados os elementos patrimoniais a seguir, colocar: (B) se for bem (D) se for direito (O) se for Obrigação ( ) Máquinas ( ) Empréstimos a Pagar ( ) Ferramentas ( ) Aluguéis a Receber ( ) Móveis e Utensílios ( ) Duplicatas a Receber ( ) Encargos Sociais a Pagar ( ) Depósitos em Bancos ( ) Encargos Sociais a Pagar ( ) Marcas e Patentes 18

22 3) Dados os elementos patrimoniais a seguir, colocar: (A) se for Ativo e (P) se for Passivo ( ) promissórias a receber; ( ) INSS a recolher; ( ) prédios; ( ) aplicação financeira; ( ) Capital social; ( ) veículos; ( ) comissões a pagar; e ( ) Mercadoria em estoque. 7. Contas patrimoniais e de resultados: custos, despesas e receitas. Conta é a representação contábil de elementos patrimoniais de natureza igual ou semelhante. É importante ressaltar os aspectos operacionais que o contador deve levar em consideração na criação das contas, que são elementos que ele cria e dos quais se utiliza para melhor controlar o patrimônio de uma entidade. Para tanto, com o objetivo de responder às três perguntas básicas para o responsável pela entidade contabilizada, que são: O que tenho e devo e qual o valor do que tenho e devo? Resposta: Através do Balanço Patrimonial; a) Quanto ganhei no último período? Resposta: A variação do Patrimônio Líquido, no Balanço Patrimonial e na Demonstração de Resultados; b) Como foi o ganho do último período: Resposta: A Receita menos a Despesa no Demonstrativo de Resultado evidencia o ganho do período; O contador pode criar quantas contas forem necessárias para a representação dos fatos e que possibilite todas as respostas necessária aos usuários da contabilidade As várias contas criadas pelo contador para atender às necessidades de registro das transações dos eventos econômicos, de forma a possibilitar a construção 3

23 dos principais relatórios contábeis e atender a todos os usuários da informação contábil, é chamado de Plano de Contas. O Plano de Contas deve ser elaborada antes da sua necessidade de uso, por isso contador tem que planejar a estruturação do Plano de Contas, de maneira que a sua principal ferramenta seja criada para lhe possibilitar o melhor dos resultados no trato com as informações contábeis Contas Sintéticas e Analíticas. As contas são todas codificadas em uma sequência, considerado como graduação do plano de contas, a codificação é estabelecida da seguinte forma: 1. Ativo; 2. Passivo; 3. Despesas; e 4. Receitas. Essa representação é chamada de primeiro grau, as contas em segundo grau servem para detalhar melhor o numerário representado no primeiro grau, logo depois podemos ter a de terceiro grau que detalhar melhor a de primeiro e segundo grau, e assim sucessivamente, até o ponto em que represente a necessidade da empresa e seus usuários. Os níveis das contas também representam a seguinte nomes: contas sintéticas e contas analíticas. São denominadas contas analíticas aquelas contas que representam os elementos patrimoniais em seu maior grau de detalhamento, já as Contas Sintéticas em seu menor grau, veja o exemplo a seguir: 1. Ativo Grau 1 Sintética. 1.1 Ativo Circulante Grau 2 Sintética Bancos Conta Movimento Grau 3 Sintética Banco ABC Grau 4 Analítica 7.2. Classificação das contas pelo sistema patrimonial Visando aos dois relatórios básicos de um sistema de informação contábil que são: a) Balanço Patrimonial (BP); e b) Demonstração de Resultado (DR) 17

24 Assim podemos classificar as contas em dois grandes grupos, que podem ser: Contas Patrimoniais e Contas de Resultado. Contas Patrimoniais: São as contas necessárias para representar os elementos patrimoniais do Ativo e Passivo. Em outras palavras, representam os bens, direitos e obrigações, são elas que compõem o Balanço Patrimonial (BP). São conhecidas como contas permanentes, pois sempre existirão, enquanto existirem os elementos patrimoniais que representam. Isso quer exemplificando com a conta Caixa, que, enquanto houver dinheiro dentro da empresam, ano após ano, existirá a conta Caixa. O saldo poderá ser reduzido até quase zero, mas, existindo qualquer quantidade de dinheiro, existirá a conta, independente do ano e da passagem do tempo. Contas de Resultado: As contas de resultado são denominadas de Receitas e Custos/Despesas, elas têm a função de evidenciar os ganhos (receitas) e gastos (despesas) e não representam nenhum elemento patrimonial de bem, direito ou obrigações. São utilizadas somente para relatório básico, que é chamada de Demonstração de Resultado. As contas de resultado são conhecidas como contas transitórias, pois servem apenas para o último período analisado. Assim, elas têm, teoricamente, tempo de vida definido. O processo tradicional com as contas de resultado é o seguinte: a) São abertas no primeiro dia do período (exercício) analisado com saldo igual a zero; b) Durante o período analisado recebem os dados de forma cumulativa partindo de zero, até chegar ao total do período (do ano, por exemplo); b.1. As contas de despesas recebem lançamento a débito; e b.2. As contas de receita só recebem lançamentos a crédito. c) Ao final de período analisado, após obtida a informação de Lucro ou Prejuízo do período, as contas são zeradas (encerradas), para que no próximo exercício seu saldo parta de zero (critério alternativo de encerramento das contas) Atenção! As contas patrimoniais só fazem parte do Balanço Patrimonial e em hipótese alguma farão parte da Demonstração de Resultados. O inverso acontece com as contas de resultado. Só são utilizadas para a Demonstração de Resultados (DR), e nunca farão parte do Balanço Patrimonial. 18

25 7.3. Encerramento das Contas de Receita e de Despesas. O lucro ou prejuízo de um exercício depende do confronto das Receitas e das Despesas, e esse resultado líquido é apurado numa conta denominada Resultado. Essa conta é também conhecida como A.R.E Apuração do Resultado de Exercício. Para que se possa apurar o resultado de um período, as contas de Receitas e de Despesas são periódicas, isto é, somente deverão conter registros do período que se deseja apurar ano, semestre, trimestre ou mês isso vale dizer que as contas de receita e despesa devem estar zeradas apresentar saldo zero no início dos períodos a serem apurados. Para realizar apuração, no final de cada período (a ser apurado) deve-se proceder ao encerramento das contas de resultado, por meio de lançamentos de encerramento. O encerramento das contas de receita é realizado pela transferência (débito) de seus saldos credores para crédito da conta de Resultado (ARE). As contas de despesa são encerradas pela transferência (crédito) de seus saldos devedores para débito da conta Resultado (ARE). Como poderá ser visto no exemplo abaixo: Desp. Salários Desp.Mat.Escritório Receita Desp. Salários Receita Resultado (A.R.E.) Desp.Mat.Escritório

26 7.4. Distribuição do Resultado Diante do exposto no tópico anterior, a conta Resultado (ARE) recebe, por transferência, a débito, o valor dos saldos das contas de despesa e a crédito os saldos das contas de receita. Se o total dos créditos da conta Resultado (ARE) for superior ao total dos débitos, teremos lucro líquido; se, ao contrário, o total dos débitos superar o total dos créditos será apurado um prejuízo. Ocorrendo Lucro ou prejuízo, o resultado apurado (na A.R.E.) será transferido para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados. Após a transferência do resultado apurado para a conta Lucros ou Prejuízos do Período, o Resultado do Exercício poderá ser distribuído (destinado) para outras contas do PL e do Passivo. (Este assunto será tratado posteriormente) 7.5. Questões e Exercícios de Fixação: 1) Um patrimônio é constituído de: Caixa = $ Banco = $ Mercadoria = $ Duplicatas a pagar = $ Capital Social = e Duplicatas a Receber será de??? 8. Métodos de escrituração. É a técnica utilizada pela contabilidade para registrar, em ordem cronológica, todos os fatos administrativos que ocorrem no patrimônio das entidades, para fornecer informações sobre a composição do patrimônio e as variações nele ocorridas em determinado período. É o registro dos fatos contábeis, segundo os princípios e normas técnicocontábeis, tendo em vista demonstrar a situação econômico-patrimonial da entidade e os resultados econômicos por ela obtidos em um exercício. (Hilário Franco) O método de escrituração constitui-se em um conjunto de regras observadas com uniformidade para o registro dos fatos administrativos. 20

27 Muitas tentativas de escrituração foram sendo elaboradas, ao longo dos séculos, para registrar os fatos contábeis até que, em 1949, em Veneza, através da publicação da obra Tratatus Particularis de Computis et Scripturis (Tratado Particular de Conta e Escrituração), o frei e matemático Luca Paccioli, divulgou o método das Partidas Dobradas, que se mostrou o mais adequado, produzindo informações úteis e capazes de atender a todas as necessidades dos usuários para gerir o patrimônio, tornando-se um marco na evolução contábil Método das Partidas Dobradas. Conforme já relatado anteriormente o método das partidas dobradas nasceu 1949 com o conhecido historicamente como o Pai da Contabilidade o frei e matemático Luca Paccioli, e tal método é utilizado até hoje no mundo todo. A essência do método, de prática internacional, tem um princípio fundamental: "Não há devedor sem credor e vice-versa. Logo estamos praticando o método das partidas dobradas. Equivale a dizer: para cada registro ou soma de registros a débito, haverá um registro ou soma de registros a crédito, de igual valor. A digrafia é princípio básico de escrituração contábil no mundo todo. Baseando-se nesse princípio, não se pode registrar um valor a débito de uma conta, sem que se registre o mesmo valor a crédito de outra conta. Pelo princípio da digrafia ou das partidas dobradas - em qualquer momento que se elabore um balanço patrimonial, há que se igualarem, em total, os saldos das contas do ativo, de um lado, e do passivo e patrimônio líquido, de outro. A aplicação do princípio das partidas dobradas indicará, pelo confronto entre saldos, inicial e final, de cada conta do sistema patrimonial, uma variação aumentativa ou diminutiva, conforme o caso. Decorrentes desse princípio fundamental destacam-se alguns axiomas: 1) A soma dos débitos é sempre igual dos créditos; 2) A soma de todos os saldos devedores é sempre igual a soma dos saldos credores; 3) A soma do ativo, constituído de contas de natureza devedora e representativa de aplicações de recursos é sempre igual à soma do passivo, constituído de contas de natureza credora e representativa da origem de recursos, próprios e de terceiros. 21

28 O método, utilizado há mais de cinco séculos, nada mais é do que uma equação matemática de igualdade associada a uma lógica - para todo recurso tem que existir uma fonte. A contabilidade usa as partidas dobradas, representadas por débitos e créditos de mesmo valor, para indicar a conta onde foi feita a aplicação do recurso e para creditar a conta que representou a origem. Concluiu-se que, para todo débito, teremos um ou mais créditos ou vice-versa. Se o "Balanço não bate" é porque uma das partidas não foi feita, está defeituosa ou a soma não confere. O modelo contábil de partidas dobradas impõe que deva existir sempre uma precisão matemática nas suas informações Exemplos de Registro de Operações no Razão (Razonetes) Objetivando ilustrar a função do débito e do crédito nas contas, realizaremos, a seguir, algumas operações em uma empresa. O foco será dado na verificação de quais seriam os lançamentos necessários para o registro das variações aumentos e diminuições -. Para simplificar a demonstração serão usados os razonetes, nos quais serão colocados apenas os valores, a débito ou a crédito. Para auxiliar na identificação dos lançamentos, o débito e o crédito de cada operação terão a mesma numeração, entre parênteses, conforme figura abaixo: D XXXX C D YYY C vvvv vvvv 1. Algumas pessoas resolveram, em x1, constituir uma empresa comercial, com o Capital de R$17.000, totalmente integralizado em dinheiro, no ato, dividido em 1700 cotas de R$10,00 cada. Com a entrada do dinheiro para a sociedade (empresa), o Ativo CAIXA foi aumentado (debita-se CAIXA), e o Patrimônio Líquido também foi aumentado (credita-se CAPITAL). 22

29 CAIXA CAPITAL (1) (1) Se a operação anterior fosse representada em contas reais e não em razonetes simplificados, essa operação seria registrada da seguinte forma: Conta: CAIXA Código: 101 DATA OPERAÇÕES DÉBITO CRÉDITO SALDO D/C x1 Rec. ref. Integralização Capital D Conta: CAPITAL Código: 501 DATA OPERAÇÕES DÉBITO CRÉDITO SALDO D/C x1 Rec. ref. Integralização Capital C Obs: Ativo, se existe, tem saldo devedor. Logo, ao surgir dinheiro onde não havia nada, há que se debitar o Caixa. Em contrapartida, o PL, que está do lado direito do Balanço tem saldo Credor, ao passar de zero para o valor positivo de R$17.000, provoca um Crédito na Conta Capital. 2. Compra de Terrenos A empresa, pretendendo construir um prédio para suas instalações comerciais, adquire dois lotes de terrenos contíguos, em 22.07, por R$3.100 cada um, pagando à vista. Dessa operação resulta: O Ativo Terrenos foi aumentado debita-se Terrenos. O Ativo Caixa foi diminuído credita-se Caixa. TERRENOS CAIXA (1) (2) (2) Saldo=

30 3. Venda de Terrenos Os administradores da empresa resolvem vender um dos lotes ao Sr. Silva, em 27.07, por R$3.100, ou seja, pelo preço de custo. Não houve recebimento nessa data, a venda foi a prazo, porém a empresa adquiriu o direito de cobrar R$3.100 do Sr. Silva, quando vencer o prazo do contrato de compra e venda. Consequentemente: O Ativo Terrenos foi diminuído credita-se Terrenos O ativo ficou aumentado pelo surgimento de um direito debita-se Títulos a Receber. TERRENOS TÍTULOS A RECEBER (2) (3) (3) Saldo= Compra de Materiais em 28.07, foram adquiridas, a prazo, diversos materiais no valor total de R$ Como resultado, teremos: Um novo Ativo Materiais foi adquirido debita-se Estoques Foi assumida uma obrigação a pagar credita-se Contas a Pagar ESTOQUES CONTAS A PAGAR (4) (4) 5. Compra de Móveis e Utensílios No mesmo dia, foram adquiridos, também a prazo, duas mesas, quatro cadeira e um computador, pelo valor total de R$ Todos os elementos podem ser agrupados e representados por uma única conta do Ativo Móveis, Utensílios e Equipamentos. Assim: Um novo Ativo foi adquirido debita-se Móveis, utensílios e Equipamentos. O Passivo, Contas a Pagar foi aumentado credita-se Contas a Pagar 24

31 MÓV. UTENS. E EQUIPS. (5) CONTAS A PAGAR (4) (5) =Saldo 6. Em 30.07, a empresa recebeu do Sr. Silva R$2.200 referente parte de sua dívida -. Após esse fato, temos: O Ativo Caixa foi aumentado debita-se Caixa. O Ativo Títulos a Receber foi diminuido credita-se Títulos à Receber. CAIXA TÍTULOS A RECEBER (1) (2) (3) (6) (6) Saldo= Saldo= Foi pago, em 31.07, parte da dívida referente à compra do dia 28.07, o valor pago foi de R$ Esse fato provocou uma nova alteração: O Passivo, Contas a Pagar foi diminuído debita-se Contas a Pagar. O Ativo Caixa foi diminuído credita-se Caixa. CAIXA CONTAS A PAGAR (1) (6) (2) (7) (7) (4) (5) Saldo= Saldo= Obs. As contas Títulos a Receber (do Ativo) e Contas a Pagar (do Passivo) e outras do mesmo tipo podem abrigar diversos devedores ou credores. Os saldos dessas contas representação, dessa forma, o total de débitos e créditos que a empresa mantêm com outros patrimônios (terceiros). Essas contas (coletivas) podem ser desdobradas em diversas subcontas, quando for necessário o controle individualizado 25

32 de cada devedor ou credor da empresa. Atualmente, os softwares contábeis podem controlar centenas de milhares de clientes, fornecedores e até dos itens existentes nos estoques de forma individualizada como no caso dos bancos e das empresas comerciais atacadistas com os seus milhares de clientes e dos hipermercados com seus milhares de itens em estoque. 9. Demonstrações contábeis. Demonstrações Contábeis são relatórios com base nos livros, registro e documentos que compõem o sistema contábil de qualquer tipo de entidade Com a publicação das Leis n.º /2007 e n.º /2009, ocorreram alterações nas normas contábeis, inclusive alterando a Lei nº 6.404/1976, o objetivo foi de padronizar as demonstrações contábeis com as normas internacionais de contabilidade, visando uma melhor comparação, interpretação e transparência dos valores. Vou apresentar as demonstrações contábeis obrigatórias e facultativas conforme as publicações das Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade Demonstrações contábeis obrigatórias A Resolução CFC nº 1.185/2009 que aprova a NBC TG 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis, evidencia as normas a serem adotadas para a apresentação das demonstrações contábeis de forma geral, que obrigatoriamente deverão ser incluídas no Livro Diário. A obrigação está prevista no artigo da Lei nº /2002 (Código Civil), onde determina que o empresário e a sociedade empresária estão obrigados a ter um sistema de contabilidade, podendo ser mecanizado ou não, com uma escrituração padronizada dos seus livros, baseada em toda a documentação fiscal, por meio de notas fiscais, recibos ou documentos equivalentes que comprovem a realização de sua atividade, e com isto, poder levantar anualmente o balanço patrimonial e o demonstrativo do resultado econômico da entidade. A função das demonstrações é de apresentar a estrutura patrimonial e financeira da empresa com o seu desempenho até a data das referidas demonstrações elaboradas. As demonstrações contábeis obrigatórias devem ser elaboradas e apresentadas de forma comparativa com ano-calendário anterior, sendo duas colunas distintas para cada ano-calendário (do ano e do ano anterior) com os respectivos valores de cada exercício. 26

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