Itamaraty, Brasília, 15 dezembro 2016
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1 Itamaraty, Brasília, 15 dezembro 2016
2 Estrutura de Integração dos modelos
3 IMACLIM-R BR: Descrição do modelo IMACLIM-R BR Modelo de equilíbrio geral computável híbrido, dinâmico Relações econômicas detalhadas entre 4 setores institucionais: Famílias, Empresas, Governo e Resto do Mundo Distribuição primária/secundária da renda Sistema fiscal detalhado Até 19 setores produtivos: Energia (6): Biomassa, Carvão, Petróleo, GN, Derivados, Eletricidade Agricultura, Pecuária, Indústria energointensiva (6), Indústria leve, Transporte de Cargas, Transporte de Passageiros, Construção e Serviços Até 6 classes de renda (10% mais pobres, 20%, 20%, 20%, 20%, 10% mais ricos)
4 Cenários Alternativos
5 Resultados: PIB Crescimento médio PIB PIB/capita Taxa de Investimento Unidade 2015 Bilhões de reais de 2015 REF CC1 CC2 CC3 CC % a.a. - 2,110 2,094 2,096 2,100 2,107 Mil reais 2015 /capita 27,45 45,93 45,82 45,83 45,86 45,91 % do PIB 16,4 19,2 18,4 18,5 18,8 19,0 Balança comercial % do PIB 4,3 3,8 3,4 2,9 3,3 3,6 Índice de preços % aumento em relação a REF - - 1,8 3,1 2,5 2,3 Postos de Trabalho Milhões 99,8 117,8 117,2 117,3 117,5 117,7 Taxa de desemprego % 8,5 7,5 7,9 7,9 7,7 7,6
6 Resultados: Renda anual das famílias Unidade 2015 REF CC1 CC2 CC3 CC4 Classe 1 (10% mais pobres) Classe 2 (20% seguintes) Classe 3 (20% seguintes) Classe 4 (20% seguintes) Classe 5 (20% seguintes) Classe 6 (10% mais ricos) Mil reais de 2015 Mil reais de 2015 Mil reais de 2015 Mil reais de 2015 Mil reais de 2015 Mil reais de
7 Resultados: Gastos das famílias 100% 90% 80% Gastos das famílias - REF - Por tipo de gasto (% dos gastos) 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 81% 81% 84% 84% 86% 90% 17% 16% 13% 12% 09% 05% 02% 03% 03% 04% 05% 05% Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4 Classe 5 Classe 6 Energia Alimentação em casa Outros - Famílias mais pobres gastam um percentual significativamente maior de seu orçamento com alimentação
8 Resultados: Gastos das famílias 20,0% 17,5% 15,0% 12,5% 10,0% 7,5% 5,0% 2,5% 0,0% Gastos com alimentação em casa - Classe 1 - Por cenário (% dos gastos) REF CC1 CC2 CC3 CC4 - Conforme os preços dos alimentos aumentam, o percentual do orçamento comprometido com alimentação também aumenta - CC3 e CC4 aliviam a pressão sobre o uso do solo, sobre o preço dos alimentos, e consequentemente reduz a pressão sobre o orçamento familiar
9 Resultados: Consumo final (físico) 101% 100% 99% 98% 97% 96% 95% Consumo agrícola por classe de renda (REF = 100%) Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4 Classe 5 Classe 6 BAU CC1 CC2 CC3 CC4 - Famílias mais pobres já consomem perto de seu limite inferior e tem menor possibilidade de redução de consumo de alimentos que as famílias mais ricas - CC2 provoca a maior redução de consumo - CC3 e CC4 contribuem para mitigar os efeitos negativos, reduzindo o preço e melhorando o consumo de alimentos pelas famílias em relação a CC2
10 Resultados: Consumo final (físico) 101% 100% 99% 98% 97% 96% 95% 94% Consumo de serviços por classe de renda (REF = 100%) Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4 Classe 5 Classe 6 BAU CC1 CC2 CC3 CC4 - Famílias mais pobres reduzem sensivelmente outros gastos para garantir alimentação - Famílias mais ricas pouco alteram seus padrões de consumo - CC3 e CC4 contribuem para mitigar os efeitos negativos em todas as classes, aumentando o bem-estar das famílias
11 Conclusões Impactos reduzidos sobre indicadores macroeconômicos, mesmo nos cenários com maior pressão sobre uso do solo. Renda das Famílias: Renda familiar por classe de renda varia pouco, e de forma semelhante entre os diferentes cenários. Consumo de bens alimentares: Classes mais pobres já consomem em nível próximo do seu limite inferior (sobrevivência), e por isso tem menos espaço para redução de consumo quando os preços dos alimentos aumentam. Perda de bem estar: Classes mais pobres aumentam gastos percentuais com alimentação (e reduzem consumo efetivo) e precisam reduzir ainda mais o consumo de outros bens e serviços para sobreviverem. Cenários CC3 e CC4 aliviam esta situação. Incentivo ao transporte público e ganhos na eficiência energética reduz necessidade de biocombustíveis, reduz pressão sobre uso do solo, reduz o preço dos alimentos, além de reduzir emissões de GEE do setor de energia. Impactos reduzidos sobre o PIB: Diferentes trajetórias de desenvolvimento
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