ES3CCB - Resultados dos exames do 12º ano de escolaridade Como interpretar os resultados dos exames do 12º ano 3
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1 Escola Secundária com 3º Ciclo De Camilo Castelo Branco, Oeiras Resultados dos exames do 12º ano de escolaridade
2 2 Índice Como interpretar os resultados dos exames do 12º ano 3 A evolução dos resultados dos exames do 12º ano Médias por escola 4 Análise dos resultados por disciplina 12 Conclusão 18
3 3 Introdução Este relatório é uma actualização dos relatórios do 12º ano anteriores, integrando os resultados obtidos no ano de À semelhança da análise realizada nessa altura, procuraremos identificar padrões e tendências, bem como situar o desempenho dos alunos da escola no contexto das médias nacionais. A metodologia adoptada irá seguir a mesma perspectiva comparada e dinâmica dos resultados dos exames. Os indicadores do desempenho dos alunos serão contextualizados e relativizados com idênticos desempenhos avaliados à escala nacional. Serão ainda identificadas tendências, contextualizando o desempenho de 2010 relativamente à série de resultados registados. A primeira abordagem deste relatório incidirá sobre os resultados da escola, ou seja os valores médios das classificações interna (CIF) e externa (CE) dos alunos, numa dupla perspectiva: valores absolutos e valores relativos, obtidos pelos desvios (quocientes) à média nacional. O segundo tipo de abordagem realizada analisa os resultados para cada uma das disciplinas, permitindo aferir o contributo de cada uma delas para o resultado médio da escola.
4 4 A evolução dos resultados dos exames do 12º ano Médias por escola O número de provas realizadas apresenta uma variação constante ao longo dos primeiros anos analisados. Contudo, após o decréscimo acentuado que se verificou entre os anos 2006 e 2007, nos últimos três anos o número de provas estabiliza. Em 2010 foram realizadas 169 provas na ES3CCB. As médias anuais dos resultados obtidos em exame, bem como das avaliações internas de frequência, revelam alguma estabilidade nos primeiros anos, especialmente estas últimas, muito centradas nos 13 valores de média, conforme se poderá comprovar através da leitura do GRÁFICO 2.
5 5 Embora entre 2000 e 2007 a média dos resultados de exame se situe nos 10 valores com algumas variações verifica-se que a partir desse momento a tendência é de melhoria dos desempenhos, chegando a atingir em 2009 os 11 valores. Face à maior estabilidade dos resultados das classificações internas de frequência, a relação existente entre CIF-CE é claramente determinada pelas classificações de exame. A partir de 2007 apresenta-se uma queda significativa do diferencial. O ano 2010 vem corroborar a tendência de melhoria assinalada nos anos transactos traduzindo-se pela contínua melhoria das classificações de exame e pela redução do diferencial CIF-CE. A leitura do GRÁFICO 3 permite situar os valores médios da ES3CCB relativamente às médias nacionais: Até 2007, o valor relativo dos resultados é inferior nas classificações de exame em comparação com as classificações internas de frequência, sendo que as médias de CE apresentam sempre uma desvalorização relativamente às médias nacionais. Os três últimos anos vêm modificar a tendência assinalada uma vez que os desvios das
6 6 classificações de exame são agora superiores aos das classificações internas, aproximando-se da média nacional. A par desta situação verifica-se que as médias das classificações de frequência apresentam um desvio negativo em relação ao nível nacional em quase 5%. Os três últimos anos, marcam uma melhoria dos resultados de exame, quer em valor absoluto como atrás demonstrámos, quer em valor relativo como fica agora evidenciado. Neste contexto importa agora situar os resultados da ES3CCB a partir do posicionamento relativo às restantes escolas com provas do 12º ano.
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11 11 Embora na maioria dos anos a média dos resultados seja sempre ligeiramente inferior às CE da média nacional, a partir de 2008 essa tendência altera-se, aproximando-se da média nacional. Os dados recentes vêm consolidar a posição da ES3CCB. Destaque ainda para a proximidade, a partir de 2003, quanto à tendência nacional no que respeita à relação CE / (CIF-CE). Porém, em 2009 e 2010 o valor diferencial da escola é ligeiramente inferior ao nacional. Em termos evolutivos, os resultados apontam para uma melhoria dos padrões de avaliação e de desempenho, sendo que em 2010 a ES3CCB consolida a sua posição, mantendo a estabilidade desde 2008.
12 12 Análise dos resultados por disciplina 1 Apesar do padrão extensivo de evolução das classificações internas de frequência da ES3CCB que se encontra entre os 12 e os 14 valores, verifica-se que em 2010 ocorrem algumas alterações na maioria das disciplinas. 1 À semelhança do relatório anterior, a análise dos resultados incidirá sobre o conjunto de disciplinas correspondente ao novo quadro introduzido pela Reforma do Ensino Secundário, recorrendo às designações de As disciplinas seleccionadas são aquelas que reúnem os critérios de continuidade para o período e maior número de provas realizadas.
13 13 Por um lado, disciplinas como Matemática Aplicada às Ciências Sociais, Geografia A e Português melhoram a sua prestação no último ano, de forma bastante acentuada na primeira, cujo aumento da média foi de 2 valores. Por outro lado, Matemática A que tinha melhorado a sua classificação em 2009, volta a decrescer em Seguindo a mesma tendência de depreciação desde 2008, encontram-se Física e Química A e Biologia e Geologia, alcançando no último ano a média mais baixa dentro do período analisado. A disciplina de História A não apresenta alterações significativas nos últimos dois anos. Com um carácter mais heterogéneo surgem as classificações de exame, que ao longo dos anos variam de forma bastante diversificada. Mais uma vez, em 2010 em todas as disciplinas se observam alterações em relação ao ano anterior: por um lado, Matemática A, Geografia A e Matemática Aplicada às Ciências Sociais melhoram a sua classificação de exame de forma bastante acentuada nas duas últimas, cuja melhoria equivale a mais de um valor. Por outro lado, História A, Física e Química A, Português e Biologia e Geologia sofrem uma depreciação das classificações de exame, principalmente no caso de Biologia e Geologia que apresenta em 2010, menos quase 3 valores que no ano anterior. As razões desta diferenciação poderão mais facilmente ser perceptíveis a partir da análise dos desvios à média nacional, dos resultados da CIF quer da CE.
14 14 Na maioria das disciplinas, as CIF registadas na ES3CCB estão geralmente abaixo das médias nacionais, com uma desvalorização que varia entre os 5 e os 10%. No entanto, em 2010 esta relação sofre algumas alterações: as disciplinas Geografia A e Português diminuem o seu desvio, sendo que a última se aproxima mesmo da média nacional. Em contrapartida, Biologia e Geologia e História A acentuam o seu desvio negativo, de forma significativa na primeira (-10%). Apresentando alterações mais acentuadas surgem Física e Química A e Matemática A que de um desvio positivo passam em 2010 para um desvio negativo, embora reduzido (-3%) e pelo contrário, Matemática Aplicada às Ciências Sociais que de um desvio negativo de 10%, apresenta no último ano um desvio de 3% acima da média nacional. A diferenciação das CE é igualmente evidente se considerarmos os desvios à média nacional destas classificações de exame.
15 15 Nas classificações de exame, somente na disciplina de Matemática A não se registam alterações da relação com a média nacional em 2010, mantendo-se semelhante à mesma. Também o desvio das classificações de História A com a média nacional não se altera muito, uma vez que foi reduzindo a partir de 2007 o último ano vem mais uma vez, aproximar as classificações da escola com o nível nacional. Nas disciplinas Física e Química A e Português o desvio da ES3CCB acentua-se, rondando os -4% e os -7%. No caso de Biologia e Geologia, observa-se que a escola passa de um desvio positivo de 15% para um desvio negativo de 16% à média nacional. Pelo contrário, Geografia A, que apresentou entre 2006 e 2008 desvios reduzidos, surge em 2010 com um desvio 14% acima da média nacional. Uma abordagem mais aprofundada dos resultados permite esclarecer um pouco mais esta diferenciação das classificações de exame. Para o efeito recorremos à distribuição percentual das classificações (CIF e CE) por cinco níveis (conversão da escala de 0-20 para a escala 1-5), para cada uma das disciplinas seleccionadas.
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17 17 De entre os dois padrões distinguidos da relação entre avaliação de frequência e avaliação de exame verifica-se que, na disciplina de Matemática A os resultados de exame superam, de certa forma, as avaliações internas, especialmente pela percentagem de classificações de nível 4 e 5. No entanto, apresentam igualmente um elevado nível de resultados de exame de nível 2, situação que não ocorre nas classificações internas. Um segundo padrão engloba as restantes disciplinas, cujas classificações internas se encontram mais valorizadas do que as classificações de exame, principalmente nos casos de Matemática Aplicada às Ciências Sociais e Física e Química A onde as percentagens de resultados de exame de nível 1 e 2 são bastante elevadas. No entanto, há que referir que é transversal às disciplinas de Matemática A, Geografia A e Matemática Aplicada às Ciências Sociais, uma melhoria das classificações de exame em 2010, com a diminuição das classificações negativas.
18 18 Conclusão A análise dos resultados de exame do ensino secundário da Escola Secundária com 3º Ciclo Camilo Castelo Branco situava-a no conjunto de escolas que regularmente apresentavam os valores médios abaixo do quadro nacional. No entanto, desde 2008 essa tendência alterou-se e a escola conseguiu finalmente aproximar-se do quadro nacional. O padrão de estabilidade de avaliação interna de frequência vem ser consolidado com os dados recentes, mantendo a média nos 13 valores. A partir de 2008 é possível identificar uma tendência para a melhoria das médias dos resultados de exame. A análise dos resultados por disciplina permite identificar relações CIF CE diferenciadas com ganhos mais acentuados nos resultados de exame de disciplinas como História A e Matemática A, com um número considerável de provas de nível 4 e 5. Disciplinas como Geografia A e Matemática Aplicada às Ciências Sociais apresentam mais uma vez em 2010, um razoável potencial de melhoria se centrarem um maior esforço de capacitação entre os alunos de desempenho médio, de forma a evitar uma proporção tão elevada de classificações negativas.
19 19 As disciplinas de Biologia e Geologia, Português e principalmente, Física e Química A apresentam uma desvalorização das classificações de exame no último ano.
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