Aula 287 RECURSOS EM ESPÉCIE

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1 Página1 Curso/Disciplina: Direito Processual Civil (NCPC) Aula: Art. 105, Inciso III A da CR/88 (Continuação). Professor (a): Edward Carlyle Monitor (a): Lívia Cardoso Leite Aula 287 RECURSOS EM ESPÉCIE Recursos extraordinários: gênero que compreende o REsp, dirigido ao STJ, e o RE, dirigido ao STF. Possuem objetivo e finalidade de proteger o direito objetivo, a integridade e as corretas aplicação e interpretação da lei federal e da CF. As demais espécies recursais têm como finalidade principal a proteção do direito da parte, do direito subjetivo. Os recursos extraordinários pretendem manter a integridade do ordenamento jurídico, fazendo com que todos os juízes e tribunais tenham conhecimento de quais são as corretas interpretação e forma de aplicação da lei federal e da CF. REsp: dirigido ao STJ. Tem a finalidade de fazer com que o STJ exerça função de zelar pela correta, adequada e uniforme aplicação da lei federal pelos TRFs e TJs. RE: dirigido ao STF. Este cumprirá papel de zelar pelas corretas interpretação e aplicação dos dispositivos da CF, de forma a manter íntegra a orientação dos tribunais acerca da CF e, no caso do STJ, da lei federal, e para haver correta aplicação pelos demais órgãos jurisdicionais submetidos aos tribunais superiores. - REsp: A competência do STJ é exclusiva. Juízo de admissibilidade: nos âmbitos do REsp e do RE continua sendo dúplice. O CPC adota como regra a ideia de primazia do colegiado. O juízo de admissibilidade, na vigência do CPC/73, era realizado, em um 1º momento, pelo órgão jurisdicional a quo, o juízo de 1º grau, como regra, ou pelos tribunais, no que dizia respeito ao REsp e ao RE. Essa regra deixou de existir e passou a ser no sentido de que o juízo de admissibilidade fica restrito ao órgão ad quem. O órgão a quo não faz mais juízo de admissibilidade. Ele apenas organiza o recurso, de modo a recebê-lo, a receber as contrarrazões e a remetê-lo ao tribunal ad quem competente para que este possa realizar toda a análise do recurso. Nos âmbitos do REsp e do RE há exceção. Manteve-se o juízo de admissibilidade dúplice.

2 Página2 CPC, art O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal, serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido (tribunal a quo, o órgão inferior), em petições distintas que conterão: I - a exposição do fato e do direito; II - a demonstração do cabimento do recurso interposto; III - as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão recorrida. 1º Quando o recurso fundar-se em dissídio jurisprudencial, o recorrente fará a prova da divergência com a certidão, cópia ou citação do repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido publicado o acórdão divergente, ou ainda com a reprodução de julgado disponível na rede mundial de computadores, com indicação da respectiva fonte, devendo-se, em qualquer caso, mencionar as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados. 2º (Revogado). 3º O Supremo Tribunal Federal ou o Superior Tribunal de Justiça poderá desconsiderar vício formal de recurso tempestivo ou determinar sua correção, desde que não o repute grave. 4º Quando, por ocasião do processamento do incidente de resolução de demandas repetitivas, o presidente do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça receber requerimento de suspensão de processos em que se discuta questão federal constitucional ou infraconstitucional, poderá, considerando razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, estender a suspensão a todo o território nacional, até ulterior decisão do recurso extraordinário ou do recurso especial a ser interposto. 5º O pedido de concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário ou a recurso especial poderá ser formulado por requerimento dirigido: I ao tribunal superior respectivo, no período compreendido entre a publicação da decisão de admissão do recurso e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-lo; II - ao relator, se já distribuído o recurso; III ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, no período compreendido entre a interposição do recurso e a publicação da decisão de admissão do recurso, assim como no caso de o recurso ter sido sobrestado, nos termos do art Art Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá: I negar seguimento: a) a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal Federal exarado no regime de repercussão geral; b) a recurso extraordinário ou a recurso especial interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça, respectivamente, exarado no regime de julgamento de recursos repetitivos; II encaminhar o processo ao órgão julgador para realização do juízo de retratação, se o acórdão recorrido divergir do entendimento do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça exarado, conforme o caso, nos regimes de repercussão geral ou de recursos repetitivos; III sobrestar o recurso que versar sobre controvérsia de caráter repetitivo ainda não decidida pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça, conforme se trate de matéria constitucional ou infraconstitucional; IV selecionar o recurso como representativo de controvérsia constitucional ou infraconstitucional, nos termos do 6º do art ;

3 Página3 V realizar o juízo de admissibilidade e, se positivo, remeter o feito ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de Justiça, desde que: a) o recurso ainda não tenha sido submetido ao regime de repercussão geral ou de julgamento de recursos repetitivos; b) o recurso tenha sido selecionado como representativo da controvérsia; ou c) o tribunal recorrido tenha refutado o juízo de retratação. 1º Da decisão de inadmissibilidade proferida com fundamento no inciso V caberá agravo ao tribunal superior, nos termos do art º Da decisão proferida com fundamento nos incisos I e III caberá agravo interno, nos termos do art O legislador entendeu por bem manter o juízo de admissibilidade duplo quanto ao REsp e ao RE para tentar desafogar um pouco o STF e o STJ. Hipóteses em que há as mesmas grandes, relevantes, questões de matérias de direito, temas que estão sendo discutidos em vários tribunais: possibilita-se ao relator do STJ ou do STF adotar providências para tentar estancar a remessa indiscriminada de recursos aos tribunais superiores, mantendoos em 2º grau. Assim, efetivamente decidido o tema, a decisão deve ser aplicada aos recursos sobrestados, que estão aguardando decisão do STJ ou do STF. Hipóteses de cabimento do REsp: são exclusivamente previstas no dispositivo abaixo. CF, art Compete ao Superior Tribunal de Justiça: III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida: a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal. - CF, art. 105, III, a: contrariar é distinto de negar vigência. Embora em um 1º momento, nos idos da CF/67, essa distinção fosse feita, com a entrada em vigor da CF/88 a redação foi alterada. Criou-se o STJ. As hipóteses de cabimento de RE que abrangiam, originariamente, violações à lei federal e à CF, foram separadas. A hipótese de violação à lei federal passou para o STJ, o tribunal novo que foi criado pela CF/88 e previu-se o RE para o STF por violações a dispositivos constitucionais. Contrariar e negar vigência eram interpretados de maneira distinta. Contrariar tinha sentido bem amplo: deixar de aplicar lei federal, aplicá-la incorretamente ou interpretá-la em desacordo com a orientação do STJ. Negar vigência: compreende as mesmas hipóteses da contrariedade. No entanto, de acordo com a parcela dominante, na negativa de vigência há a apresentação, a exposição, das razões pelas quais a lei está sendo aplicada de tal maneira, não está sendo aplicada ou está sendo interpretada de forma distinta ao STJ. Na contrariedade não há qualquer tipo de esclarecimento.

4 Página4 A distinção não é na forma de violação. Em um caso ou no outro há as mesmas situações concretas. A distinção existe quando se diz ou não as razões. Isso é mais examinado no âmbito do REsp. No âmbito do RE o dispositivo só fala em contrariedade. O termo tem abrangência muito maior e inclui a hipótese de negativa de vigência. Tratado e Teoria Dualista: esta pressupõe ato interno para que o tratado possa produzir efeitos dentro do território, no ordenamento, nacional. Lei federal: distingue-se de lei nacional. Espécies normativas abrangidas, compreendidas, no termo lei federal para a possibilidade de interposição de REsp: LC, LO, lei delegada e DL federais; MP; lei estrangeira de direito material, cujos efeitos podem ser produzidos no país, no território nacional; regulamentos; e decretos autônomos. Obs: lei processual estrangeira não pode ser aplicada no país. A lei do foro, lex fori, rege o âmbito processual. Direito Processual sempre é tratado por força de lei interna, lei do foro. Espécies normativas rejeitadas como passíveis de serem consideradas leis federais para fins de REsp: portarias ministeriais, provimentos autárquicos, circulares, avisos, instruções normativas, RIs de tribunais, súmulas de tribunais etc. Todos esses atos possuem natureza infralegal. Esta não lhes permite equivalência ao termo lei federal para os fins de interposição de REsp. Não cabe REsp por violação a eles. Lei local: é a estadual ou a municipal. STF, S Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário. Na ocasião da súmula, a competência para exame de violação à lei federal era do STF, por força do art. 114, III, a, da CF/67. Atualmente, é o mesmo dizer que não cabe REsp. A orientação foi mantida pelo STJ. Lei local, estadual ou municipal, pode violar a Constituição Estadual. Isso pode propiciar RE para o STF, dependendo da maneira como a violação é alegada e de certas circunstâncias. Lei local não é considerada lei federal para fins de REsp. O STJ pode, através de REsp, examinar matéria constitucional? O REsp é dirigido ao STJ para examinar eventual contrariedade ou negativa de vigência a tratado ou a lei federal. Antes do CPC/2015, a resposta à questão era não, como regra. Matéria constitucional é objeto de competência exclusiva do STF. Este é o tribunal de cúpula do Poder Judiciário pátrio. Ele é encarregado de examinar a correta, adequada e uniforme aplicação da CF por todos os órgãos jurisdicionais do país. Não cabe exame de matéria constitucional pelo STJ em REsp.

5 Página5 No entanto, agora há no CPC dispositivo que modifica não propriamente essa orientação, mas a forma que o STJ deve se conduzir nesse processo. CPC, art Se o relator, no Superior Tribunal de Justiça, entender que o recurso especial versa sobre questão constitucional, deverá conceder prazo de 15 (quinze) dias para que o recorrente demonstre a existência de repercussão geral e se manifeste sobre a questão constitucional. Parágrafo único. Cumprida a diligência de que trata o caput, o relator remeterá o recurso ao Supremo Tribunal Federal, que, em juízo de admissibilidade, poderá devolvê-lo ao Superior Tribunal de Justiça. O art. traz inovação. É possível o livre trânsito dos REsp e REs entre STJ e STF. Na vigência do CPC/73, na hipótese em que alegada matéria constitucional para o STJ em REsp, o STJ dizia que a ofensa não era de sua competência, mas do STF. Ou o recorrente já havia impugnado a ofensa, através de RE dirigido ao STF, ou, não o tendo feito, havia sido preclusa a alegação. O REsp não era admitido, conhecido. Agora o STJ não deve mais inadmitir o recurso. Nos 12 primeiros dispositivos, arts., do CPC, há as normas fundamentais de Processo Civil. Estas estabelecem as condutas, regras, que devem ser adotadas, observadas, em todo momento do processamento, pelas partes e pelo juiz, na condução do processo, qualquer que seja o recurso ou a ação que estejam em trâmite. Nos dispositivos encontra-se a indispensável necessidade de observância dos princípios do contraditório, da ampla defesa, da cooperação entre as partes e da boa-fé. Por força da norma fundamental da primazia da sentença e da decisão de mérito, todo o ordenamento processual é voltado para que eventuais vícios de forma sejam corrigidos e até, por vezes, desconsiderados, para que o mérito possa ser examinado e decidido. O relator, no caso do art do CPC, precisa respeitar os direitos ao contraditório e à ampla defesa. Tem de ser dada oportunidade ao recorrente de se manifestar acerca da eventual questão constitucional identificada e também de apresentar elementos que identifiquem a repercussão geral do tema. somente os dias úteis. CPC, art Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais. Dependendo da situação, o prazo pode ser contado em dobro. Ex: hipóteses que envolvem Fazenda Pública, MP e Defensoria Pública. CPC, art O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, 1º. 1º Findo o prazo para manifestação do Ministério Público sem o oferecimento de parecer, o juiz requisitará os autos e dará andamento ao processo. 2º Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o Ministério Público.

6 Página6 CPC, art A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal. 1º A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico. 2º Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o ente público. CPC, art A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais. 1º O prazo tem início com a intimação pessoal do defensor público, nos termos do art. 183, 1º. 2º A requerimento da Defensoria Pública, o juiz determinará a intimação pessoal da parte patrocinada quando o ato processual depender de providência ou informação que somente por ela possa ser realizada ou prestada. 3º O disposto no caput aplica-se aos escritórios de prática jurídica das faculdades de Direito reconhecidas na forma da lei e às entidades que prestam assistência jurídica gratuita em razão de convênios firmados com a Defensoria Pública. 4º Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para a Defensoria Pública. O recorrete terá direito de se manifestar antes de o tribunal proferir decisão. autoriza. Repercussão geral: requisito de admissibilidade específico do RE. Regra: sem repercussão geral o mérito do RE não é examinado e decidido. Há exceções. O CPC No caso do art do CPC, tem de se dar oportunidade ao recorrente de se manifestar acerca da questão constitucional identificada pelo relator. É ela que traz a oportunidade de os autos serem remetidos ao STF. O relator não pode adotar essa providência antes de ouvir o interessado, o recorrente. Do contrário, estar-se-iam cerceando os direitos ao contraditório e à ampla defesa dele. Decorrido o prazo, com ou sem manifestação do recorrente, o relator, se entender que efetivamente o REsp versa sobre questão constitucional, o remete ao STF. Este examina o recurso como um RE. CPC, art. 1032, p.u.: o Ministro relator sorteado para exame do recurso é competente para realizar o 1º juízo de admissibilidade. Ele pode devolver o recurso ao STJ, após o juízo de admissibilidade, para que este examine o REsp. Não há conflito, pois um dos órgãos é o STF. Este dá a última palavra acerca do tema. O STJ não pode fazer nada, adotar providência nenhuma. Tem de receber o REsp, processá-lo e decidi-lo, julgá-lo, nos termos da determinação do STF. Obs: a decisão acima também pode se dar por órgão colegiado do STF. A decisão do STF tem de ser cumprida.

7 Página7 O STF pode adotar a mesma providência, determinando a remessa de RE que versa sobre violação infraconstitucional, à lei federal, ao STJ para exame. REsp e RE interpostos juntos: o REsp é examinado primeiramente, no STJ. Se o relator identifica questão constitucional, remete ao STF. As alegações constantes do REsp ampliam o objeto do RE que já está tramitando. Esse mesmo tipo de providência é cabível no STF, em sede de RE. CPC, art Se o Supremo Tribunal Federal considerar como reflexa a ofensa à Constituição afirmada no recurso extraordinário, por pressupor a revisão da interpretação de lei federal ou de tratado, remetê-loá ao Superior Tribunal de Justiça para julgamento como recurso especial. Cabe RE contra acórdão do STJ em julgamento de REsp? Em 1º grau a matéria versava sobre lei federal. Quando chegou ao tribunal de 2º grau, a discussão continuou sendo sobre lei federal. Foi interposto REsp. Neste, quando de sua análise, de seu julgamento, surgiu violação à CF. Cabe RE. O STJ pode entender como inconstitucional lei federal ou dispositivo de lei federal. Imagine-se que o STJ examine o REsp sem observar seus requisitos constitucionais. Há violação à CF. Cabe RE. violação à CF. Cabe RE. Declaração de inconstitucionalidade sem observância da cláusula de reserva de plenário: é CF, art Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. STF, SV nº 10 - Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de Tribunal que embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte. As hipóteses tratam de quando no bojo do julgamento de REsp surgir uma questão de constitucionalidade de alguma das maneiras mencionadas, pela 1º vez no processo. Caberá RE contra o acórdão do STJ oriundo do julgamento do REsp.

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