n 10 lo (2,5 + 47,5)/2 ::
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1 ANEXO 9.B Cálculo do F50 para Tampas 5 6 pontos que devem Número de falhas n 10 lo (2,5 + 47,5)/2 :: (52,5 + 92,5)/2 = 72,5 : pontos que devem ser plotados na escala de probabilidade OÁ g CD Q a 0 '0 0 '0 E a 3 C0 0 Q l Tempo para ocorrência de falhas (dias) 8 Figura 9.B.l - Determinação do tempo estimado estatisticamente para falha de 50% das tampas nas condições de ensaio
2 INTERAÇÃ0 EMBALAGEM/ ALIMENTOS: LEGISLAÇÃO E CONTAMINAÇÃO SENSORIAL Mansa Padula Danielle lto Joyce Borghetti A embalagem de alimentos possui várias funções sendo uma delas a de proteger o produto de contaminações externas preservando-o durante toda sua vida útil. Neste conceito, o material de embalagem deve ser cuidadosamente especificado para assegurar sua compatibilidade com o alimento e seu processamento e que não seja um veículo de contaminação, tendo-se em conta que os materiais de embalagem não são totalmente inertes e podem transferir substâncias para o alimento. Deve-se garantir que as substâncias que porventura venham a migrar da embalagem para o alimento não ocasionem alterações nas características sensoriais dos alimentos ou a incorporação de resíduos com potencial toxicológico tornado-os impróprios para o consumo. A migração não ocorre igualmente em todos os materiais de embalagem para cantata com alimentos. Nos materiais poliméricos mecanismos de transferência de massa através da matriz polimérica permitem que aditivos, monõmeros, oligõmeros e resíduos presentes no material passem para o produto acondicionado. São compostos que possuem baixa massa molecular e, portanto, possuem mobilidade no material plástico podendo interagir com os diversos produtos alimentícios. A migração de componentes de interesse toxicológico. que podem ter efeito sobre a saúde do consumidor, é controlada pela legislação. A migração de substâncias sensorialmente ativas pode levar à degradação da qualidade sensorial dos alimentos afetando sua imagem, ocasionando rejeição por parte dos consumidores e reclamações comerciais entre fornecedores de embalagem e produtores de alimentos. Geralmente, a concentração destas substâncias está abaixo dos limites de interesse toxicológico e a avaliação do potencial de ocorrência de problema sensorial requer o'liso combinado de técnicas instrumentais e análises sensoriais.
3 r l l0.2 Legislação de Materiais para Contato com Alimentos,.;-H'lg:l guquuttüue «;'; #
4 Matena para contato com alimentos e na definição de um limite de migração total para controle da contaminação indireta do produto alimentício em função da interação material de embalagem/produto e quando necessário, por razões toxicológicas, a definição de restrições específicas como limite de migração composição de determinada substância no material plástico (PADULA, 1999). Também é comum na legislação a definição de restrições de uso, quando a substância é aprovada para contato com apenas algumas classes de produtos com limite na temperatura de contato/aplicação. Lista positiva A lista positiva é uma relação de substâncias aprovadas para uso na formulação de materiais de embalagem, que foram previamente estudadas e analisadas e que não apresentam riscos para uso em embalagem para contato direto com alimentos. desde que sejam observadas as restrições estabelecidas como limite de migração específica e limite de composição, quando existentes. Para uma substância ser incluída em uma lista positiva, é necessário apresentar conhecimentos técnicos e científicos que indiquem ou não um risco para a saúde, documentados na forma de petição. a qual deve ser encaminhada à autoridade competente para avaliação. O dossiê sobre a substância deve incluir detalhadamente a identificação da substância (Nome químico, número CAS (Caem/ca/.41)sfracf Será/ce Number), fórmula molecular e estrutural. descrição completa do processo de síntese, concentração das impureza e percentual de pureza juntamente com os dados analíticos que caracterizem a substância), propriedades físicas e químicas. possibilidades de uso, função tecnológica, percentual máximo da substância a ser utilizada e percentual mínimo para obtenção do efeito desejado. além de informações sobre o processamento do produto final e das condições de contato com o alimento (LEMOS, 2005) São necessários, ainda. dados toxicológicos da substância. A exigência de estudos toxicológicos está vinculada à quantidade da substância que pode vir a migrar para o produto alimentícios quanto maior a migração. mais severos e em maior número devem ser o ensaios toxicológicos. Com base nestas informações e na determinação das doses diárias aceitáveis (ADI) ou doses diárias toleráveis (TDI) são estabelecidos os limites de composição ou de migração específica, além das restrições de uso. Migração total e específica A migração total é a medida da quantidade total de substâncias que podem ser transferidas do material de embalagem para o produto alimentício. Este ensaio não tem como objetivo identificar a natureza das substâncias migradas e por conseqüência seus resultados não têm correlação direta com a contaminação toxicológica do alimento. No entanto, deve-se ressaltar, como já abordado anteriormente. que o limite de migração total mede o potencial do material em
5 r A situação ideal seria avaliar o potencial de migração com o próprio produto alimentício a ser acondicionado no material de embalagem. Este procedimento. porém, seria responsável por uma multiplicação dos erros analíticos envolvidos nesta determinação, dada a complexidade da composição química dos alimentos, agravada por variações sazonais ou de processamento e afetada pela estabilidade dos produtos. Além disso, a possibilidade de utilização de um mesmo material de embalagem para diversos produtos alimentícios acarretaria a necessidade de realização de um elevado número de ensaios. inviabilizando qualquer avaliação objetiva do problema abordado. Então, a utilização de substâncias simples, que simulam o poder extrativo do alimento, é a solução para racionalizar as análises de migração. Estas substâncias permitem com relativa facilidade a medida quantitativa de qualquer substância que possa migrar do material plástico para o simulante, nas condições de ensaio empregadas(fernandes et al., 1987). Os simulantes adotados pela Legislação Brasileira e pelo MERCOSUL são água destilada, solução aquosa de ácido acético a 3% (p/v) e solução alcoólica a 15% (v/v) ou na concentração mais próxima da real, para os alimentos aquosos, ácidos e alcoólicos, respectivamente. Para alimentos gordurosos. os simulantes estabelecidos são o óleo de oliva refinado e o n-heptano. O óleo de oliva deve ser utilizado na aprovação de um material novo (polímero ou aditivo), quando há incompatibilidade do material com o n-heptanoou quando a aplicação pretendida envolve altas temperaturas (BRASIL, 1999) As legislações Brasileira e do MERCOSUL classificam os alimentos em Tipos l a Vl: Tipo 1 -- alimentos aquosos (com ph acima de 5,0), ll -- alimentos ácidos (com ph igual ou menor que 5,0), alimentos aquosos que contém óleo ou gordura (lll-a) ou alimentos ácidos e que contenham óleo ou gordura (lll-b), IV - alimentos oleosos ou gordurosos, V alimentos alcoólicos. VI alimentos sólidos secos ou de ação extrativa pouco significativa. Em um de seus Anexos a legislação apresenta quais são os simulantes indicados para cada tipo ou grupo de alimento. Neste anexo estão descritos diversos alimentos ou grupos de alimentos, assinalando-se os simulantes correspondentes a serem utilizados nos ensaios de migração.
6 slmularít u uiilpiuyv iç;a' 'uv de contato até 40 'C e do ensaio de migração são de tempo e de migração, real de cantata. condições de contato no uso real Tabela Cond Simulante A Agua destilada Simulante B Condições de ensaio Simulante C Ácido acético Etanol a 15% a 3% Heptano" Simulante D Azeite de olival A. Conservação (contato projf?ligado. t > 24 h).r<5ac 5'C/IOdias 5'C/10dias 5aC<T<40'C 40'C/10dias 40aC/IOdias 5aC/10dias 5'C/30min 5'C/10dias 40'C/lO dias 20'C/30min 40 'C/lO dias B. Cantata momentâneo (2 h < t < 24 h) à temperatura ambiente 40 'C/24h 40 'C/24 h 40 'C/24 h 20 'C/15 min 40 'C/24 h C. Contato momentâneo (t < 2 h) à temperatura ambiente 40 'C/2h 40 'C/2 h 40 QC/2 h 20 'C/15 min 40 'C/2 h D. Elaboração 'C/2 h 40oC<T=80'C 80'C/2h 80oC/2h 80oC/2h 40oC/15min 80'C/2h 80oC<T=100DC 100'C/30min 100'C/30min -- 50'C/15min '100aC/30min T>100oC 120'C/30min 120'C/30min -- 60'C/15min 120'C/30min ios furores de redução 18!: HI XHl::n:'::lli; :=;i,.s.='e'l$:4: '=11ii:!hXEHlb IH ante
7 de prova para determinação da migração Para determinação da migração total empregando-se os simulantes que «-.- ser evaporados, o resíduo de migração é obtido gravimetricamente. ''' I' ueh l0.2.1 Legislação Brasileira e MERCOSUL A legislação brasileira de embalagem para contato direto com alimentos foi atualizada com a formação do Mercado Comum do Sul -- MERCOSUL, do qual fazem parte Argentina. Brasil, Paraguai e Uruguai e desde 4 de julho de 2006 está prevista a participação da Venezuela a criação deste mercado comum houve a necessidade de harmonização das legislações nacionais e entre elas as relacionadas com materiais de embalagem para contato com alimentos. O processo de harmonização das legislações.fol iniciado em março de 1992, coordenado pelo Grupo Mercado Comum(GMC),órgãoexecutivodoMERCOsul. ' ' O GMC tem entre suas funções coordenar e orientar os Subgrupos de Trabalho file bê, :l l:)u!!::.:;r=n;=;':u: Estão vigentes hoje. agosto de 2007, 37 Resoluções relativas a materiais/embalagens para contato com alimentos. Na área de materiais plásticos para contato com alimentos estão em vigor 19 Resoluções GMC. As Resoluções GMC 94/95. 36/97. 53/97, 9/99, 10/99, 12/99. e 14/99. sobre aditivos para materiais plásticos destinados ao contato com alimentos. foram revogadas com a publicação da Resolução 50/01, a qual engloba todos os aditivos p.ara materiais plásticos aprovados no âmbito do MERCOSUL (2001). As Resoluções 87/93, 5/95, 34/97, 52/97, 11/99. 29/99 e 52/00. sobre monõmeros e polímeros destinados ao contato com alimentos. foram revogadas e substituídas pela Resolução 24/04 (MERCOSUL, 2004). Esta Resolução condensa os monõmeros e polímeros aprovados para contato com
8 com a legislação brasileira. (PADULA; CUERVO, 2004). caz..lj \lç: Vl:J\-fllviça I'f'v''v-w) A tabela l0.2 mostr as e equipamentos plásticos e e as resoluções gerais e a sua do MERCOSUL as Resoluções Nacionais. Na Argentina as efetuadas como Resoluções do Alimentário Argentino. No Brasil, de Portarias e Resoluções para Agência Nacional de Vigilância assim como no Ministério de Saúde e Bem-Estar Social.
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