A NEUROPLASTICIDADE E SUA RELEVÂNCIA NO TRATAMENTO DE DISFUNÇÕES DECORRENTES DO AVE

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1 BIO CURSOS PÓS-GRADUAÇÕES JORDÂNIA BARBOSA SILVA A NEUROPLASTICIDADE E SUA RELEVÂNCIA NO TRATAMENTO DE DISFUNÇÕES DECORRENTES DO AVE MANAUS 2016

2 JORDÂNIA BARBOSA SILVA A NEUROPLASTICIDADE E SUA RELEVÂNCIA NO TRATAMENTO DE DISFUNÇÕES DECORRENTES DO AVE Artigo Científico apresentado ao curso de Pós graduação Neurofuncional da Faculdade Faserra orientado pelo Profª Dayana Priscila Maia Mejia, para obtenção de título de especialista. MANAUS 2016

3 A neuroplasticidade e sua relevância no tratamento de disfunções decorrentes do AVE SILVA 1, Jordânia Barbosa. do autor: jordaniabarbosa25@gmail.com MEJIA 2, Dayana Priscila Maia. Pós-graduação em: Neurofuncional Faculdade: Faserra RESUMO: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é a principal causa de incapacidade neurológica dependente de cuidados de reabilitação, apresentase como a 3 causa de morte no mundo e sua incidência está relacionada com a idade. As características clínicas são prejuízos das funções sensitivas, motoras, déficit de equilíbrio e marcha, esses prejuízos resultam em limitação na realização das atividades de vida diária (AVD). A fisioterapia para estes pacientes estimula movimentos específicos do corpo, auxiliando na recuperação motora de pacientes após AVE e contribuindo para a melhora na realização de suas AVD s. Este trabalho tem por objetivo verificar os efeitos da neuroplasticidade através da reorganização do aspecto plástico em pacientes neurológicos vítimas de AVE, visando apresentar definições acerca da problemática que envolve a doença e a importância da fisioterapia na promoção da qualidade de vida e funcionalidade dos pacientes acometidos. A metodologia utilizada foi revisão bibliográfica, através de artigos científicos indexados nas seguintes bases de dados: Scielo, PubMed e Medline, bem como livros e monografias. Como resultados, as publicações demonstraram que a neuroplasticidade se dá como recuperação em decorrência de um treinamento, por meio de tarefas que envolvem atividades motoras, repetição de movimentos e variações de intensidade. Desta forma, a função motora de pacientes acometidos por AVE, quando iniciam protocolo fisioterapêutico, evolui de forma significativa, e quando estes não iniciam a fisioterapia precocemente, tendem a ter um impacto negativo na funcionalidade. Palavras-Chave: AVE; Fisioterapia; Qualidade de Vida. 1 Graduada em Fisioterapia e pós-graduanda em Fisioterapia Neurofuncional pelo Centro Universitário do Norte UNINORTE 2 Fisioterapeuta, especialista em Metodologia do Ensino Superior, mestre em aspectos bioéticos e juríridos da saúde. UNINORTE.

4 ABSTRACT: Stroke is the main cause of neurological incapacity dependent on rehabilitation care. It is the third leading cause of death in the world and its incidence is related to age. The clinical characteristics are impairment of the sensory, motor, balance and gait functions, these damages result in limitation in the performance of daily life activities (ADL). Physiotherapy for these patients stimulates specific body movements, assisting in the motor recovery of patients after stroke and contributing to the improvement in the performance of their ADLs. This study aims to verify the effects of neuroplasticity through the reorganization of the plastic aspect in neurological patients victims of stroke, aiming to present definitions about the problematic that involves the disease and the importance of the physiotherapy in the promotion of quality of life and functionality of the affected patients. The methodology used was a bibliographical review, through scientific articles indexed in the following databases: Scielo, PubMed and Medline, as well as books and monographs. As a result, the publications showed that neuroplasticity occurs as a recovery through training, through tasks involving motor activities, repetition of movements and variations of intensity. In this way, the motor function of patients affected by stroke, when they initiate a physiotherapeutic protocol, evolves significantly, and when they do not start physiotherapy early, tend to have a negative impact on functionality. Keywords: AVE; Physiotherapy; Quality of life. 1. INTRODUÇÃO Segundo Borella e Sacchelli 1, o Acidente Vascular Encefálico (AVE) é definido como um déficit neurológico súbito, originado por uma lesão vascular, compreendido por vasos, elementos sanguíneos e nas variáveis hemodinâmicas. Essas alterações podem provocar obstrução de um vaso, causando isquemia, pela ausência de perfusão sanguínea, nesse caso, conhecido como AVE isquêmico, como podem também causar rompimento de um vaso e hemorragia intracraniana, conhecido como AVE hemorrágico 1. O AVE lesa as vias neuronais descendentes causando a lesão do moto neurônio superior que é um tipo de neurônio no córtex cerebral que leva impulsos a partir do córtex motor para os núcleos da base ou substâncias cinzentas ventrais da medula 2. Entre as manifestações clínicas Florindo e Pedro 3 citam, prejuízos das funções sensitivas, motoras, de equilíbrio e de marcha, além do déficit cognitivo e de linguagem. Esses prejuízos resultam em limitação na realização das atividades de vida diária (AVD), restrições na participação social e, consequentemente, piora da qualidade de vida (QV).

5 Nesse contexto, a concepção de neuroplasticidade nos conduz ao entendimento de como se comporta o Sistema Nervoso Central (SNC) quando há uma lesão, ou seja, primeiramente os neurônios íntegros buscam caminhos alternativos para efetuar a resposta motora, realizando sinapses com neurônios que se modificam em relação a sua efetividade e, posteriormente, frente à determinada lesão, circuitos e trajetos nervosos diferenciados são procurados 4. Entende-se, então, que a plasticidade neural é a capacidade que o sistema nervoso possui de se ajustar perante influências ambientais durante o desenvolvimento e estabelecer, reorganizar ou recuperar funções desorganizadas por condições experimentais ou patológicas. As mudanças, descritas na organização do córtex, incluem o aumento dos dendritos, das sinapses e de fatores neurotróficos essenciais para a sobrevivência de células nervosas 5. Acredita-se, pois, que há evidências anatômicas e funcionais de que a neuroplasticidade é potencializada pela atividade, bem como, por manipulação. Isso representa, para os fisioterapeutas, um avanço no processo de reabilitação em pacientes acometidos por AVE. Considera-se que a recuperação da força muscular, o aumento da habilidade funcional e o aprendizado neuromuscular, nessa patologia, são obtidos através da prática de exercícios, promovendo assim, a reconexão de circuitos neuronais lesados com manutenção de níveis adequados de estímulos facilitadores e inibidores durante a reabilitação 6. Diante da relevância das considerações efetuadas, a presente pesquisa propôs-se verificar os efeitos da neuroplasticidade através da reorganização do aspecto plástico em pacientes neurológicos vítimas de AVE, visando apresentar definições acerca da problemática que envolve a doença e a importância da fisioterapia na promoção da qualidade de vida e funcionalidade dos pacientes acometidos. 2. Fundamentação Teórica Segundo Oliveira et al. (2001, p. 2) 11, o sistema nervoso central possui uma rede neural complexa, com células altamente especializadas, que fazem milhares de conexões, a todo momento, e determinam a sensibilidade e as

6 ações motoras, traduzindo-as em comportamento. Esse autor salienta também que, na presença de lesões, há um desarranjo nessa rede neural e o SNC inicia seus processos de reorganização e regeneração. De acordo com Durward et al. (apud STOKES, 2000, p. 82) 17, o Acidente Vascular Encefálico (AVE) pode ser causado por dois mecanismos diferentes, os quais consistem em oclusão de um vaso, provocando isquemia e infarto do território dependente desse vaso ou ruptura vascular originando uma hemorragia intracraniana. Quaisquer destes dois grandes grupos podem ser ainda divididos em subgrupos distintos, isto é, a obstrução vascular pode ocasionar-se devido à doença local da parede do vaso, resultando na formação de um trombo, ou num êmbolo gerado num ponto mais distante da rede vascular e que, entrando na circulação, vai alojar-se num vaso são e provocar sua oclusão. Tal patologia é considerada um problema de saúde pública mundial, sendo no Brasil a principal causa de morte da população, considerada fator de risco para o desenvolvimento de diversas incapacidades do sistema nervoso 5. Os AVE s podem ser divididos em duas categorias principais: isquêmicos (85%), nos quais tem lugar a oclusão e a hipoperfusão significativas, e hemorrágicos (15%), nos quais existe extravasamento do sangue para dentro do cérebro. O AVE isquêmico constitui-se na perda súbita da função decorrente da interrupção do suprimento sanguíneo para uma região do cérebro. Em geral, esse evento ocorre como consequência da doença vascular cerebral de longa duração. Dados revelam que apenas 8% dos acidentes vasculares cerebrais isquêmicos resultam em morte dentro de 30 dias 12. Para impedir que a morte cerebral seja causadora da alteração do desempenho motor do indivíduo, torna-se necessário a realização do tratamento efetivo na fase aguda da patologia, minimizando assim complicações mais graves, como exemplo da espasticidade, considerada problema de grande relevância para vítimas de AVE que sobrevive ao dano neurológico, reconhecido no Brasil como a principal causa de morte, com estatísticas que variam em torno de 53 a 85% de casos 11. Em termos da fisiologia humana, a espasticidade relaciona-se ao déficit de equilíbrio entre as vias inibitórias e facilitadoras que promovem regulação do

7 tônus muscular, promovendo a diminuição do trabalho ou até mesmo desativação dos músculos responsáveis pela flexão das articulações e consequente liberação da musculatura extensora. Essa desordem acarreta severas consequências sensório-motoras, que varia conforme a localidade da lesão bem como sua extensão, que implicará no prognóstico da funcionalidade do paciente 2. A espasticidade tende a ocorrer com maior frequência em pacientes com diagnóstico de síndrome do neurônio motor superior e diagnóstico funcional de hemiplegia, que sofreram lesão do SNC que promove distúrbios no controle sensorial e motor, com exacerbação dos reflexos de estiramento tônico devido excitabilidade excessiva e aumento dos reflexos tendinosos. De modo típico, é caracterizada por hiperatividade muscular, seguida de fraqueza e consequente espasticidade, que tem por consequência déficit do controle motor voluntário 13. A espasticidade é uma consequência do AVE que gera mais efeitos negativos na qualidade de vida, bem estar e atividades de vida diária dos pacientes, limitando seu desempenho funcional e ocupacional 8. Pesquisas comprovam que pacientes vítimas de AVE, tendem a ser acometidos por espasticidade em torno de 40% dos casos, após 3 a 12 meses da lesão. Estudos relatam a influência da espasticidade na qualidade de vida dos pacientes, configurados por déficit motor, associado à desordem de equilíbrio e concomitantes quedas e perda da destreza manual e mobilidade. Dessa forma, torna-se necessário realizar abordagem fisioterapêutica acerca da reconfiguração desse tônus e dos padrões de movimentos anteriormente obtidos, minimizando e/ou inibindo a espasticidade, promovendo melhora da função motora e cognitiva do indivíduo 7. A neuroplasticidade é entendida como o suprimento funcional de áreas não comprometidas a regiões que sofreram lesões e/ou que apresentam distúrbio em sua gênese. A plasticidade é gerada devido o surgimento de terminais de axônios, dos dendritos e ativação de sinapses bloqueadas por reflexos inibitórios. Esses eventos podem ocorrer tanto e estruturas que já existiam, exercendo funções de outras áreas, como também podem estar estimulando células do sistema nervoso a possuir um poder plástico de restituir conexões funcionais importantes 1.

8 Diante dos estudos sobre a neuroplasticidade e a significância da plasticidade para o SNC, protocolos de tratamento sugiram, como exemplo a Terapia por Contensão Induzida (TCI) que utiliza a neuroplasticidade como facilitadora para a reabilitação em consonância com o treinamento motor, que tem por função suprir o cérebro com as atividades e induzir as modificações na plasticidade neural, promovendo estimulação sensorial e proprioceptiva, modulando assim áreas responsáveis pela motricidade e sensibilidade 12. A técnica utiliza o membro afetado como principal meio para o aprendizado, onde através do uso forçado do membro comprometido, almeja ganhos motores, refletindo assim na qualidade de vida dos pacientes, determinado por ganhos funcionais no cotidiano dos mesmos. Entretanto, para que isso ocorra torna-se necessário a restrição do membro não afetado em um espaço de tempo de 90% do dia, fazendo com que o paciente realize as atividades de vida diária com o uso do membro parético, somado ao treino diário durante 10 dias. Os ganhos advindos dessa técnica sugere conexão do treinamento motor com a neuroplasticidade, capazes de gerar desenvolvimento cerebral Metodologia Para este artigo de revisão bibliográfica, a metodologia adotada foi pesquisa descritiva de caráter qualitativo em artigos científicos indexados nas bases de dados como: SCIELO, PUBMED e MEDLINE. A pesquisa ocorreu durante o período de julho de 2016 a setembro de 2016, por meio dos seguintes descritores: Acidente Vascular Encefálico; Fisioterapia; Cinesioterapia. Como critérios de inclusão foram elencados: publicações originais do tipo ensaios clínicos não randomizados, prospectivos, transversais, observacionais e estudo piloto disponíveis na íntegra, em língua inglesa e portuguesa, publicados no ano de 2007 e Publicações com metodologia de revisão de literatura e resumo não foram inclusas, bem como aquelas que abordaram sobre as demais patologias neurológicas, ortopédicas e traumatológicas, e aqueles publicados anteriormente ao ano de 2007.

9 A seleção dos estudos totalizou um quantitativo 50 publicações das mais diversas ordens: artigos originais, revisões de literatura, editoriais e citações. Todavia, após a leitura e análise minuciosa, somente 10 trabalhos tiveram relevância e se mostraram adequados aos critérios de inclusão estabelecidos. No intuito de facilitar o entendimento acerca do tema abordado nesta pesquisa, foi criado quadro para delimitar as informações das publicações, onde se buscou identificá-los conforme os seguintes dados: autor, metodologia, amostra, objetivo e resultados. 4. Resultados e Discussão Os resultados desta revisão bibliográfica mostram que a neuroplasticidade é valiosa técnica para a reabilitação fisioterapêutica e prevenção precoce de sequelas secundárias, de origem emocional e intelectual do paciente vítima de AVE, considerada ferramenta importante da fisioterapia na promoção da qualidade de vida e funcionalidade dos pacientes acometidos. As técnicas fisioterapêuticas convencionais no âmbito da fisioterapia neurológica têm como objetivo a promoção de estímulos sensoriais para a recuperação de movimentos funcionais, com a implementação de recursos que tem como meta a estimulação do surgimento de novas conexões com o SNC favorecendo assim a plasticidade neural 4. Tabela 1 Distribuição de publicações conforme autor/ano, metodologia, amostra, tratamento e desfecho, São Luís, AUTOR/ANO METODOLOGIA AMOSTRA OBJETIVO RESULTADOS Barato et al., Revisão de literatura Amostra bibliográfic a Verificar a dinâmica da reorganização do sistema nervoso central após a aplicação de técnicas de fisioterapia neurológica. O cérebro encontra diferentes vias para uma reorganização, dependendo da área lesionada e das abordagens terapêuticas utilizadas. Embora se tenham verificado mudanças funcionais no membro superior e plasticidade cerebral em diferentes pacientes e

10 abordagens, como a Terapia por Restrição e Indução do Movimento (TRIM) e a Ressonância Magnética Funcional (RMF), ainda não foi encontrada a melhor técnica e forma de reabilitação para o membro superior. Benvegnu et Observacional / al., longitudinal. 26 pacientes (12 na fase hospitalar e 12 na fase ambulatoria l) Avaliar a evolução da capacidade de independência funcional de indivíduos com sequela de AVE na realização de atividades da vida diária, submetidos a tratamento fisioterapêutico na fase hospitalar (considerada fase aguda) e na fase ambulatorial (considerada fase crônica). Na fase hospitalar, os pacientes acometidos pelo AVE apresentaram uma recuperação mais rapidamente nas primeiras semanas. Já os pacientes em atendimento ambulatorial, não houve diferença significativa na independência funcional mesmo sendo observada uma melhora clínica. Borella; Sacchelli, Revisão de literatura Amostra bibliográfic a Avaliar a eficácia da prática de atividades motoras sobre a neuroplasticidade. As diferenças individuais, como fatores genéticos, experiências pessoais em tarefas particulares, também devem ser relevantes durante o tratamento, pois interferem nos efeitos da prática. Diferentes modelos de ativação são observados em indivíduos com maior ou menor nível de 10amiliaridade com respectiva tarefa ou estímulo utilizado.

11 Brol et al Revisão bibliográfica Amostra bibliográfic a Realizar uma pesquisa bibliográfica acerca da eficácia da TRIM em pacientes acometidos por AVE. Existe grande efetividade da TRIM na reorganização cortical, superação do não-uso aprendido, qualidade e quantidade de movimento do membro superior parético e melhora substancial na qualidade de vida dos pacientes crônicos pós-ave. Uma das dificuldades apontadas em relação à aplicação da TRIM se refere aos possíveis transtornos psicológicos, como ansiedade e frustração, enfrentados pelos pacientes submetidos à intervenção. Um fator negativo apontado por alguns autores é o uso de padrões motores alternativos adquiridos pelos pacientes ao realizarem suas tarefas. Cruz; Diogo, Exploratório descritivo transversal 44 idosos Avaliar a capacidade funcional de idosos com AVE e verificar a relação, bem como a influência de variáveis sociodemográficas e de saúde na capacidade funcional desses sujeitos. O AVE causou alteração na capacidade funcional dos sujeitos da pesquisa, o que aponta para a necessidade de se investir em estratégias de reabilitação que venham a amenizar as perdas funcionais advindas da própria idade e, principalmente, das sequelas de AVE.

12 Magalhães et al., Exploratório descritivo transversal 5 pacientes Avaliar o efeito da TRIM na recuperação da função motora, qualidade e habilidade dos movimentos do membro superior em pacientes hemiparéticos crônicos após AVC. A TRIM foi eficiente no tratamento desses pacientes com hemiparesia crônica secundária ao AVC, uma vez que foi observada melhora da funcionalidade do membro superior afetado após intervenção. Marques et Retrospectivo 40 al., pacientes Determinar se o protocolo da Terapia por Contensão Induzida (TCI) e adequado para a reabilitação do membro superior em adultos com Lesões Encefálicas Adquiridas (LEA). analisar a manutenção dos resultados e identificar possíveis preditores de eficácia da técnica. A TCI demonstrou eficácia na melhora da habilidade motora e reversão do não uso aprendido do membro superior acometido, estes resultados foram mantidos apos um ano da intervenção. Não foi evidenciado no estudo nenhum fator preditor de eficácia da técnica. Pereira, Estudo de caso 1 paciente Caracterizar o protocolo de intervenção através de um relato longitudinal de caso de um paciente com sequela de hemiparesia crônica após AVE. A Terapia de Contensão Induzida tem um impacto maior nas atividades de vida diária de pacientes com hemiplegia quando aplicados todos os três tipos de intervenção em que consiste.

13 Piassaroli et al., Revisão bibliográfica Amostra bibliográfic a Verificar na literatura a existência de protocolos de reabilitação fisioterápica para pacientes com sequelas de acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) e a elaboração de uma sugestão de tratamento fisioterápico para estes pacientes, visando a melhora nas atividades de vida diária (AVD s). Para cada tratamento, deve ser avaliado o quadro do paciente em suas diversas fases. A evolução do seu prognóstico dependerá de múltiplas variantes, assim, esta é uma sugestão de tratamento que poderá ser utilizada, não se perdendo de vista o quadro atual do paciente. As formas de tratamento existentes deverão ser avaliadas se são adequadas de acordo com o quadro de cada paciente, sendo essa avaliação realizada pelo próprio fisioterapeuta. Fonte: SILVA, Dos artigos selecionados, 44.44% (4 artigos) foram publicados no ano de 2009 e, destes, dois tratavam-se de estudo exploratório descritivo transversal, um artigo com publicação em 2008, tratando-se de observacional longitudinal, um artigo em 2010 do tipo estudo de caso, um artigo publicado em 2012 de caráter bibliográfico, um artigo com publicação em 2013 do tipo exploratório descritivo transversal e um artigo publicado em 2016 de caráter retrospectivo. Conforme pesquisa realizada por Benvegnu et al. (2008)² com 26 pacientes após AVE (12 na fase hospitalar e 14 na fase ambulatorial), identificaram que a fisiopatologia que abrange o AVE é oriunda de uma interrupção no fluxo sanguíneo cerebral em decorrência da obstrução de uma artéria, denominado AVE isquêmico, ou quando ocorre uma ruptura de vasos sanguíneos, caracterizando assim o AVE hemorrágico, sendo considerada a patologia de maior acometimento do sistema nervoso central.

14 Para os autores supracitados, a hemiplegia é considerada sinal clássico da patologia, demarcada pela perda de movimentos voluntários em hemicorpo, com significativos distúrbios musculares, sensitivos e cognitivos. A dificuldade de realizar movimentos está diretamente relacionada à redução da função cognitiva, influenciando negativamente para a recuperação dos movimentos e qualidade de vida dos indivíduos acometidos, tendo em vista que as atividades de vida diária são comprometidas 15,16,11. A neuroplasticidade é entendida como a capacidade de adaptação do sistema nervoso, com ênfase aos neurônios, as condições do ambiente e modificações da mesma, no cotidiano do ser humano. A reorganização dessas estruturas tem como objetivo precaver-se quanto à recuperação do neurônio, facilitando assim a recuperação da função. A essa recuperação, podem ser atribuídas às atividades de vida diária e comportamentais, em resposta as lesões no cérebro³. Borella e Sacchelli (2009) 1 ainda afirmam que a neuroplasticidade se dá como recuperação em decorrência de um treinamento, por meio de tarefas que envolvem atividades motoras, repetição de movimentos e variações de intensidade. Esse tipo de treinamento induz a reorganização do córtex, conforme a intensidade e frequência dos exercícios, pois atribui-se ao treinamento motor a neurogênese, sinaptogênese, angiogênese, modulação pré e pós sináptica, que podem colaborar com significantes resultados frente o treinamento. Cruz e Diogo (2012) 9 ao avaliar a capacidade funcional de idosos acometidos por AVE identificaram diferentes tipos de intervenções que envolviam motricidade e sensibilidade, como forma de aperfeiçoar a recuperação pós-ave, com mudança das funções e reorganização do córtex, considerando a neuroplasticidade, visualizando que a recuperação motora não é diretamente relacionada às mudanças corticais, como exemplo: tipo de tarefa motora executada, repetições de atividades, incentivo e motivação para realização da ação e estímulos de sensibilidade, tarefas estas que podem contribuir para o cognitivo do paciente, memória e mudanças neuroplásticas. A função motora de pacientes acometidos por AVE, quando iniciam protocolo fisioterapêutico, evolui de forma significativa, e quando estes não iniciam a fisioterapia precocemente, tendem a ter um impacto negativo na

15 função motora e funcionalidade. A funcionalidade também depende dos cuidados gerais voltados ao paciente, bem como a reabilitação em que é submetido na fase hospitalar². Os idosos estudados submetidos ao serviço de saúde e fisioterapia possuíam maior capacidade funcional, quando comparados aos idosos que não possuíam acesso aos serviços. Desta forma, os autores apontam para a necessidade de investimentos em protocolos de reabilitação acessíveis para a comunidade, que possam minimizar as sequelas e perdas funcionais em decorrência de sequelas de AVE, quer seja na classe de idosos, quanto em outras faixas etárias 1. Existem diversos protocolos utilizados por fisioterapeutas atualmente voltados para pacientes com sequelas motoras em decorrência de hemiplegia espástica, inseridos mediante quadro clínico do paciente, com objetivo de recuperar a funcionalidade do mesmo. Os exercícios funcionais estimulam a neuroplasticidade, no quesito de melhorar o desempenho para execução de atividades físicas e estímulo aos aspectos psicológicos e sociais. Além desses benefícios, o treinamento funcional promove o trabalho de diversos grupos musculares, incentivando a aprendizagem motora através do estímulo da contração muscular, promovendo inibição recíproca 6. A terapia de restrição e indução do movimento (TRIM) citada em pesquisa realizada por Brol et al. (2009) 6, é capaz de promover através da repetitividade de exercícios, o recrutamento dos neurônios próximos a lesão em direção ao hemisfério cerebral não afetado, contribuindo para o suprimento e inervação de músculos paréticos do membro superior do hemicorpo afetado pelo AVE. Sendo assim, para os autores, o hemicorpo não afetado pode ser considerado alvo de intervenções fisioterapêuticas, melhorando assim a capacidade funcional do paciente pós-ave. Entretanto, existe a necessidade de investigações científicas acerca da TRIM, no intuito de buscar informações relevantes acerca da técnica, minimizando repercussões psicológicas que podem surgir mediante o desuso do membro superior afetado, e promovendo a funcionalidade do mesmo. A ressonância magnética funcional (RMF) é considerada um método de exame de imagem que permite visualizar a topografia de estruturas somáticas e motoras em indivíduos normais e acometidos por AVE, facilitando assim a

16 visualização da lesão, estruturas acometidas e déficits que possam vim surgir. Barato et al. (2009) 23 ao realizar revisão literária acerca da dinâmica da reorganização do sistema nervoso central após a aplicação de técnicas de fisioterapia neurológica, observaram que resultados de protocolo fisioterapêutico foram traduzidos na RMF em ativações de estruturas contralaterais à lesão e em torno da área lesada, contribuindo dessa forma para a recuperação do paciente. A conduta fisioterapêutica tem como objetivo propor melhorias da capacidade funcional do indivíduo acometido, evitando complicações futuras, permitindo ao paciente a vivência de sua rotina diária, anteriormente ao AVE. O fisioterapeuta dentre suas competências e habilidades, possui respaldo para identificar variáveis e propor protocolos fisioterapêuticos apropriados para a reorganização neural, restabelecimento de funções, minimização de sequelas, contribuindo também com fatores de ordem social e psicológica. Entretanto é válido ressaltar que o quadro clínico tende a estagnar com o passar do tempo, e o paciente tende a manter um padrão de hemiparesia ou hemiplegia, submetendo dessa forma, o indivíduo acometido por AVE, a ser um paciente ativo da fisioterapia Conclusão O AVE é considerada uma patologia crônica que resulta em déficits neurológicos extensos, quer seja temporários ou não, com intensidades e comprometimentos variados que interferem diretamente na realização de atividades de vida diárias dos indivíduos acometidos, bem como em sua qualidade de vida, considerada assim como um grande problema de saúde pública, com grande relevância na morbimortalidade da população. O cérebro, por ser uma estrutura readaptável que está em constante modificação, acaba por dificultar o conhecimento acerca dos mecanismos neuronais e a capacidade da neuroplasticidade em restabelecer funções após a lesão. Entretanto, ao realizar a presente revisão, foi possível constatar que o objetivo principal do protocolo fisioterapêutico deve ser a prática de atividades específicas que demandam habilidades distintas, para melhoria da capacidade funcional do paciente. Dessa forma, a neuroplasticidade com envolvimento de

17 exercícios que promovem o controle motor, considerando a biomecânica do corpo humano, promove a readaptação de estruturas cerebrais, desafiando os comprometimentos motores já estabelecidos ou que possam surgir. É importante evidenciar que nenhuma publicação identificou efeitos adversos relacionados aos protocolos implantados, contudo, as metodologias utilizadas podem ter tido limitação, tanto em relação ao número amostral, quanto de publicações. Diante da limitação da pesquisa em relação a trabalhos que citassem intervenções fisioterapêuticas relacionadas ao mecanismo da neuroplasticidade, sugere-se a realização de pesquisas futuras com embasamento científico, a fim de investigar a capacidade de recuperação das funções nervosas, as modificações plásticas sofridas no sistema nervoso, bem como técnicas que possam auxiliar o mecanismo da neuroplasticidade.

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