Agricultura catarinense em estado de emergência: a estiagem de 1995 sob o viés da História Ambiental

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1 Agricultura catarinense em estado de emergência: a estiagem de 1995 sob o viés da História Ambiental Luís Guilherme Fagundes 1 Eunice Sueli Nodari 2 Resumo: Em várias partes do mundo, o número de desastres ambientais vem aumentando consideravelmente, sobretudo nas últimas décadas, e em Santa Catarina a situação não é diferente. Ao contrário do que se acreditou por muito tempo, essas calamidades não são causadas apenas por fatores estritamente naturais, e sim reflexos, principalmente, do aumento da população, do desmatamento, da ocupação desordenada e do intenso processo de urbanização e industrialização. As estiagens vêm sendo consideradas e enfrentadas como desastres socioambientais de grande impacto, que afetam várias atividades econômicas como: a agricultura, a indústria, a pecuária, a geração de energia elétrica e a navegação, assim como vários aspectos da vida cotidiana, prejudicando o abastecimento, a higiene pessoal e a irrigação. O objetivo deste trabalho é identificar e analisar as causas atribuídas à estiagem que ocorreu em Santa Catarina durante a primavera e o verão de 1995, bem como as consequências desse desastre para o setor agrícola catarinense. A História Ambiental busca aprofundar nosso entendimento acerca de como os seres humanos foram, através dos tempos, afetados pelo meio em que vivem e, por outro lado, como eles afetaram esse ambiente e com que resultados. Segundo este referencial teórico, os desastres ambientais são determinados a partir da relação seres humanos/natureza. Em outras palavras, desastres ambientais resultam das tentativas humanas em dominar a natureza, que em sua maioria, acabam derrotadas. Na maioria das vezes o desastre é visto como estritamente natural, e dessa forma, a ação humana acaba sendo desconsiderada. Para atingir os objetivos propostos foram analisadas as narrativas encontradas nos periódicos acerca das estiagens e a Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina de 1995, produzida pelo Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina CEPA/SC. Desta forma, pode-se perceber que neste período a produção agrícola catarinense passou por um momento de crise, agravada pela estiagem de Palavras-chave: História Ambiental, desastres ambientais, estiagens. 1 Graduando em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Bolsista de Iniciação Científica do CNPq vinculado ao projeto Desastres Ambientais e Políticas Públicas em Santa Catarina, coordenado pela Professora Doutora Eunice Sueli Nodari. (luisguilhermefagundes@gmail.com). 2 Doutora em História (PUC-RS). Professora do Departamento de História (UFSC), do Programa de Pós- Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (UFSC) e Programa de Pós-Graduação em História (UFSC). (eunice.nodari@gmail.com).

2 Em 15 de dezembro de 1995, a capa do jornal Diário Catarinense alertava para a situação crítica em que alguns municípios catarinenses se encontravam devido à falta de chuvas em todo o Estado. (ESTIAGEM...,1995, p. 1). A estiagem chegava ao seu sexagésimo dia e os prejuízos em diversos setores já começavam a ser contabilizados. No Oeste catarinense, região mais afetada, a produção agrícola foi intensamente prejudicada, assim como nas regiões Sul e Serrana. No Vale do Itajaí e na Grande Florianópolis a principal preocupação era com o abastecimento para o consumo doméstico, exigindo da Companhia de Águas e Saneamento (CASAN) a aplicação de um sistema de racionamento em algumas cidades, incluindo a capital. O presente artigo analisa as matérias publicadas nos periódicos do Estado e a Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina de 1995, produzida pelo Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina CEPA/SC, a fim de identificar as causas atribuídas à estiagem que ocorreu no Estado durante a primavera e o verão de 1995, bem como as consequências desse desastre para o setor agrícola catarinense. A História Ambiental fundamenta-se sobre a percepção de que todos os elementos que constituem o planeta podem interferir na organização social, e por outro lado ela analisa as consequências das ações humanas sobre a natureza. Estes dois processos são históricos e mútuos. (HUGHES, 2009 apud LOPES, A. R. S., 2012, p. 2). Levando em consideração que, uma das principais características da História Ambiental é sua capacidade de examinar as relações entre os seres humanos, e a partir delas, analisar as relações estabelecidas com o mundo natural. Essa perspectiva teórica começou a ser desenvolvida durante a década de 1970, período este de intensa efervescência política e cultural, sobretudo em relação aos assuntos do meio ambiente. À vista disso, Worster afirma que: [...] a história ambiental nasceu, portanto de um objetivo moral, tendo por trás fortes compromissos políticos, mas, à medida que amadureceu, transformou-se também num empreendimento acadêmico que não tinha uma simples ou única agenda moral ou política para promover. Seu objetivo principal se tornou aprofundar o nosso entendimento de corno os seres humanos foram, através dos tempos, afetados pelo seu ambiente natural e, inversamente, como eles afetaram esse ambiente e com que resultados. (WORSTER, 1991, p. 199) Ao contrário do que se acreditou por muito tempo, os desastres ambientais, assim como as estiagens que afligem Santa Catarina, não são causados apenas por fatores naturais, e sim resultado, principalmente, do aumento da população, do desmatamento, da ocupação desordenada e do intenso processo de urbanização e industrialização. Em outras palavras, os

3 desastres ambientais resultam das tentativas humanas em dominar a natureza, que em sua maioria, acabam derrotadas. Vale ainda ressaltar: [...] que todos os desastres além de construções sociais, são construções culturais, uma vez que a noção de desastre possui um viés demasiado antropocêntrico, pois é a partir da percepção humana que se define a calamidade, ou seja, em áreas livres da presença humana, as intempéries climáticas não são percebidas como catástrofe. (ESPÍNDOLA; NODARI, 2012, p. 2692). Através da análise das notícias publicadas no jornal Diário Catarinense, durante o mês de dezembro de 1995, pode-se perceber que a preocupação inicial da mídia impressa era com a contabilização das perdas no setor agrícola. Através desse conjunto de reportagens tem-se uma ideia do quão grave se encontrava a situação dos agricultores catarinenses e também quais foram as medidas tomadas pelo poder público para minimizar esses prejuízos. É importante ressaltar que as expressões seca e estiagem são comumente utilizadas pelos jornais sem uma diferenciação conceitual, entretanto ela se faz necessária. A estiagem refere-se a um período prolongado de baixa pluviosidade ou sua ausência, em que a perda de umidade do solo é superior à sua reposição. Por outro lado, a forma crônica deste fenômeno é denominada como seca, considerada atualmente como um dos desastres naturais de maior ocorrência e impacto no mundo. Isto se deve ao fato de que ela ocorre durante longos períodos de tempo, afetando grandes extensões territoriais. (CASTRO, 2003, p. 55). No dia 14 de dezembro de 1995, os trinta prefeitos das cidades que integravam a Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (Amosc), se reuniram em Chapecó para decretarem Estado de Emergência. Além disso, produziram e enviaram neste mesmo dia ofícios ao presidente da República Fernando Henrique Cardoso, ao ministro da Agricultura, José Eduardo Andrade Vieira e também ao Governo do Estado e à Secretaria da Agricultura, explicando a delicada situação do Oeste catarinense e pedindo auxílio para minimizar os prejuízos. Em relação à esta reunião, o presidente da Amosc, Sérgio Furlan dá o seguinte depoimento ao jornal: [...] a associação (Amosc) pretende pleitear ao governo do Estado retroescavadeiras, para a perfuração de poços artesianos que garantam o abastecimento de água nas propriedades em épocas de seca. [...] a cada estiagem, mesmo por tempo não superior a 15 dias, os municípios do Oeste entram em crise pela falta de boas fontes de água. (ESTIAGEM DECRETA..., 1995, p. 16) Pela fala de Sérgio Furlan, nota-se que o problema da falta de água no Oeste do Estado é algo que ocorre com certa frequência e que não são necessários muitos dias sem chuva para que os municípios sofram com isto. Nesta região as culturas mais afetadas foram a

4 de milho e de feijão, que acumularam perdas entre 40 e 70% nos casos mais graves, como nos municípios de Caibi, Mondai, Palmitos e São Carlos, todos as margens do rio Uruguai. (QUADRO..., 1995, p. 14). Da mesma forma, na região Serrana as plantações de milho e feijão contabilizavam prejuízos em torno de 30 a 40%, e apesar de a pecuária não ter sido tão afetada, todos os municípios ficaram em estado de alerta. No Sul catarinense, as localidades mais afetadas foram o vale do rio Araranguá e a zona rural de Tubarão. Nesses locais, além da redução na safra de feijão e milho, o fumo e principalmente o arroz irrigado, sofreram enormemente com a falta de água, este último com uma quebra de até 50%. Segundo o prefeito de Tubarão, Irmoto Feuerschuette, com a falta de chuvas, as águas das lagoas e rios da bacia do Congonhas sofreram um processo de salinização e a utilização dessa água para irrigar as plantações de arroz se tornou altamente prejudicial. (ESTIAGEM PROVOCA..., 1995, p ). Para o secretário de Desenvolvimento Rural do Município, Dionísio Bressan Lemos, a situação tinha outros agravantes: além destes dois problemas temos ainda a questão das águas poluídas por resíduos de carvão e dejetos de suínos. (ESTIAGEM PROVOCA..., 1995, p ). Percebe-se na afirmação de Lemos que o problema da escassez de água enfrentado pelos agricultores de Tubarão foi ocasionado tanto por fatores naturais (a diminuição das precipitações e a consequente salinização de lagos e rios), como também por fatores antrópicos (poluição de determinados mananciais pela produção de carvão e de suínos). Neste sentido, podemos entender as ações humanas como [...] frutos de demandas socialmente determinadas, que não podem ser decalcadas das questões ecológicas, como se o meio ambiente não fosse transformado e formatado pelo Homem e como se este fosse um ser supranatural. Como componentes de um mesmo todo, onde cada ação de um componente se contrapõe à de outros e à totalidade, os seres humanos agem sobre o ambiente, devido a necessidades socialmente produzidas. As outras componentes do todo, que em seu conjunto nos acostumamos a chamar de Meio Ambiente, ou de Natureza (excluindo a sociedade), se adaptam de alguma forma a estas ações humanas (ou sucumbem diante delas), gerando novas necessidades (ou problemas) a serem enfrentadas pelos membros da sociedade e, assim, ad continum... (ESPÍNDOLA; NODARI, 2012, p. 2703). Além das culturas já citadas anteriormente, a produção de cebola também sofreu com a estiagem que castigou o Estado. Segundo informações da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri), a colheita que era estimada em 42 mil toneladas não seria capaz de ultrapassar as 32 mil em 1995, uma redução de 30% na produção. Só no município de Alfredo Wagner, um dos maiores produtores, as perdas foram estimadas em mais de 9 milhões de reais. (PRODUTORES..., 1995, p. 18). Em situação semelhante estavam

5 Ituporanga, Leoberto Leal, Vidal Ramos e Bom Retiro. Em depoimento ao jornal, Sérgio Silvestri, o então prefeito de Alfredo Wagner, afirmou que se não chover esta semana recorreremos ao decreto para conseguir recursos emergenciais. (PRODUTORES..., 1995, p. 18). Esses números negativos da agricultura de Santa Catarina, somados aos do noroeste do Rio Grande do Sul, região próxima ao oeste catarinense e com as mesmas características climatológicas, tendo seus episódios climáticos associados, afetaram inclusive a produção nacional de grãos. Segundo as estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), esta fecharia 1995 com uma redução de aproximadamente 10% da safra em relação ao ano anterior. (CONAB..., 1995, p. 25). Em meio as notícias sobre os prejuízos provocados pela estiagem, foram publicadas algumas matérias que apontam para o que teria causado tamanha diminuição na quantidade de chuvas durante a primavera de 1995 em Santa Catarina. Os técnicos do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) associam a estiagem ao chamado fenômeno La Niña. (FENÔMENO..., 1995, p. 18). Este mesmo fenômeno foi apontado pelo meteorologista Reinaldo Hass, do Instituto Meteorológico Climer, da Epagri como causador da falta de chuvas. Este fenômeno denominado El Niño - Ocilação Sul (ENOS), apresenta-se em duas fazes opostas, conhecidas como El Niño e La Niña, que são caracterizados por anomalias de temperatura da superfície do mar, ocorridas na região equatorial do Oceano Pacífico. Os estudos efetuados com relação à influência do ENOS para a América do Sul, Região Sul do Brasil e para Santa Catarina indicam, de uma forma geral, que em situação de El Niño (aquecimento das águas do oceano) há tendência de ocorrência de chuvas acima da média nestas regiões. De forma oposta, os estudos relacionados com a fase fria do Pacífico equatorial e/ou eventos de La Niña, indicam uma tendência de queda no volume de precipitação no Sul do Brasil e consequentemente no Oeste catarinense. (SACCO, 2010, p. 42). Estas informações veiculadas nos jornais vão ao encontro dos dados levantados e publicados no Atlas de Desastres Naturais de Santa Catarina (HERRMANN, 2005), no qual afirma-se que houve a ocorrência do fenômeno La Niña no final do segundo semestre de Contudo, durante o mês de maio, houve precipitação abaixo da média climatológica para Santa Catarina devido à rápida passagem de sistemas frontais pelo litoral. Esse comportamento atmosférico perdurou nos meses de julho e agosto, agravando a situação no

6 Oeste Catarinense, que apresentou os menores índices de precipitação da Região Sul do Brasil. (HERRMANN, 2005, p. 13). Dessa forma, verifica-se a contribuição dos fenômenos atmosféricos para a ocorrência do desastre que assolou milhares de agricultores catarinenses em No entanto, o setor agrícola do Estado, sobretudo os pequenos agricultores, vinham enfrentando outros problemas de cunho econômico. Segundo os produtores, os transtornos climáticos só agravaram as dificuldades já vividas pelo setor agrícola, que sofria com os baixos preços dos produtos e os altos juros do mercado financeiro. (TÉCNICOS..., 1995, p. 25). Para o então ministro da Agricultura, José Eduardo Andrade Vieira, a abertura econômica e a crescente importação de produtos agrícolas também prejudicava o produtor nacional: [...] o excesso de importações coloca em risco o Plano Real. A insistência nesse tratamento diferenciado para as importações vai levar o Plano Real ao fracasso, pois ficamos na dependência total dos produtos importados, gerando falência de nossos produtores e problemas sociais graves. (VIEIRA..., 1995, p. 14). A partir da análise da Síntese Anual da Agricultura produzida pelo Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina CEPA/SC, outros fatores também podem ser apontados para as dificuldades enfrentadas pela agricultura catarinense durante o ano de Em 1994 a eficiência do Plano Real em conter a inflação, permitiu o crescimento do mercado interno de alimentos, somando-se a isso o bom desempenho das exportações agrícolas que fizeram com que o preço dos produtos agropecuários tivessem um aumento real. Contudo no ano seguinte: Com uma produção interna alta, importações de vários produtos (estimuladas pela valorização cambial) e uma política de juros altos, utilizadas como estratégia macroeconômica para manter a demanda controlada, os preços inevitavelmente caíram. As aquisições do governo na época da colheita, através da política de preços mínimos (que poderiam atenuar a queda dos preços), não tiveram efeito, já que foram insuficientes para enxugar o mercado e assegurar a estabilidade dos preços em níveis razoáveis. Pressionado pela necessidade de contenção de despesas e tendo como objetivo maior a redução da inflação, o governo optou por uma intervenção tímida, ficando para o setor agrícola a maior parte das perdas. (SOUZA, 1996, p. 11). Para os membros do Instituto CEPA, a modernização e a diversificação dos transportes, dos portos e do sistema de armazenamento e de comunicações, aliada a uma política tributária compatível com os padrões internacionais, seriam fundamentais para a entrada dos produtos agrícolas brasileiros no mercado mundial, e os tornariam muito mais baratos internamente, estimulando o consumo.

7 Em meio a tantos problemas, os agricultores buscaram saídas para manter o sustento da família. O casal de agricultores de Campos Novos, Maria Evaldina e Sebastião Correa perderam 70% do feijão plantado, e com a falta de chuvas até o poço que servia de fonte para o abastecimento da casa secou. Quando deram seu depoimento para o Diário Catarinense já haviam buscado ajuda na prefeitura, mas não tinham sido atendidos. Mesmo sendo arrendatários de dois hectares, todos os anos trabalham como bóias-frias em plantações da região, pois, como afirma Sebastião, só plantar não dá. (FEIJÃO..., 1995, p ). Ele ainda confidenciou que pretendia abandonar a lavoura, assim como os filhos mais velhos o fizeram, para trabalhar na indústria madeireira de Lages. Muitos pequenos agricultores que perderam grande parte da lavoura ficaram endividados, uma vez que não tinham condições de pagar os financiamentos feitos com os bancos. Alguns deles, como Antônio Kusmirczuck, produtor de milho em Nova Itaberaba, pensaram seriamente em vender suas terras para quitar os débitos e mudar de atividade, porém entraram em outro dilema: quem vai poder me comprar a terra numa época dessas? (SECA..., 1995, p.16), afirmou Antônio ao repórter do Diário Catarinense. Com poucas oportunidades, os agricultores esperavam uma mudança no tempo que trouxesse novamente a chuva, permitindo-lhes o replantio ou mesmo o preparo da próxima lavoura. Visando minimizar os prejuízos e socorrer os produtores de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, o Governo Federal, através do anúncio feito pelo ministro da Agricultura José Vieira, em 22 de dezembro em Porto Alegre, define algumas medidas de ação. Entre elas a liberação de recursos extras para custear o replantio das lavouras atingias pela seca; a redução da taxa do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) de 5%, na média, para 2%; a implementação do salário desemprego para os trabalhadores rurais e pequenos produtores que utilizam mão-de-obra familiar e a possibilidade de inclusão dos produtores prejudicados pela seca no refinanciamento de débitos bancários. (GOVERNO..., 1995, p. 28). Sem desvalorizar as medidas tomadas pelo poder público, constata-se que elas visavam apenas mitigar as consequências do desastre, contudo não buscavam solucionar ou minimizar, ao menos, a escassez de água, problema constante na região Oeste de Santa Catarina. Deste modo, para compreender o desastre em sua totalidade é necessário identificar, além de seus condicionantes físicos, os seus condicionantes antrópicos, considerando que estes também determinam a ocorrência das estiagens. E que é [...] no sentido de perscrutar as suas consequências sócio-econômicas e realizar um arranjo final que permita uma análise sócio espacial das ocorrências de tais

8 desastres, naquela mesorregião, que se faz necessário estuda-los sob a perspectiva da História Ambiental. (ESPÍNDOLA; NODARI, 2012, p. 2697). Constantemente Santa Catarina é lembrada pela mídia nacional devido aos eventos calamitosos provocados, em parte, pelo excesso de chuvas. Foi assim nas enchentes de , 2008, 2011 e mais recentemente este ano. Contudo, as inundações não são os únicos desastres que ocorrem no Estado, além delas acontecem nas mais diversas regiões: estiagens, escorregamentos, tornados, chuvas de granizos, vendavais e marés de tempestade (ressacas). Analisando as fontes consultadas para a elaboração do trabalho, foi possível perceber que a estiagem ocorrida em 1995 provocou inúmeros prejuízos para Santa Catarina, principalmente no setor agrícola. Este, sofreu perdas significativas na produção de vários produtos: como milho, feijão, cebola e fumo. No entanto, o desastre apenas agravou o chamado período negro 3 em que se encontrava a agricultura catarinense, vítima sobretudo, da desvalorização dos produtos e dos altos juros praticados pelo Governo Federal. Em relação as causas atribuídas ao desastre, constata-se que na maioria das vezes a natureza (excluindo-se dela a participação da sociedade) foi a única responsabilizada. O fenômeno La Niña foi apontado como o principal responsável pela diminuição na quantidade de chuvas no Estado, fato este inegável. Entretanto, em meio a essas narrativas, através da leitura atenta dos depoimentos de prefeitos e agricultores, outras questões podem ser levantadas. Em Tubarão por exemplo, a disponibilidade de água também foi altamente prejudicada pela falta de chuvas, por outro, lado grande quantidade desse recurso ainda se encontrava disponível em rios, lagoas e lençóis freáticos, mas não puderam ser utilizados, pois haviam sido poluídos ou pela extração do carvão ou pelo dejeto de suínos. Deve-se considerar as estiagens como desastres ambientais de grande impacto, que afetam várias atividades econômicas como: a agricultura, a indústria, a pecuária, a geração de energia elétrica e a navegação, assim como vários aspectos da vida cotidiana. E por esse motivo merecem atenção dos poderes públicos, da mídia, dos meios acadêmicos e da população em geral, para que esses grupos possam, juntos, desenvolver formas de evitar ou ao menos minimizar o impacto desses desastres. Referências 3 Expressão usada para caracterizar o período de crise da agricultura catarinense na matéria intitulada Técnicos avisam que as perdas são irreversíveis. Diário Catarinense, Florianópolis, 16 dez. 1995, p. 25.

9 CASTRO, Antônio Luiz Coimbra de. Manual de desastres: desastres naturais. Brasília: Ministério da Integração Nacional, Disponível em: astres_naturais_voli.pdf. Acesso em: 11 jun ESPÍNDOLA, M. A.; NODARI, E. S. As estiagens no oeste catarinense sob a perspectiva da história ambiental. In: 2º SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA AMBIENTAL E MIGRAÇÕES, 2012, Florianópolis. Anais... São Leopoldo: Oikos, CD-ROM. HERMANN, Maria Lúcia de Paula (Org.). Atlas de Desastres Naturais de Santa Catarina. Florianópolis: IOESC, LOPES, A. R. S. O Furacão Catarina: A transformação na percepção ambiental em Santa Catarina-Brasil. In: XI ENCONTRO NACIONAL DE HISTÓRIA ORAL MEMÓRIA, DEMOCRACIA E JUSTIÇA, 2012, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos... Rio de Janeiro: UFRJ, Disponível em: racaocatarina_final.pdf. Acesso em: 11 jun SACCO, Francine G. Configurações atmosféricas em eventos de estiagem de 2001 a 2006 na mesorregião Oeste Catarinense Dissertação (Mestrado em Geografia) Departamento de Pós-graduação em Geografia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, WORSTER, Donald. Para fazer História Ambiental. Revista Estudos Históricos. Rio de Janeiro: Ed. Da Fundação Getúlio Vargas, v. 8, 1991/2. Lista de fontes CONAB prevê redução de até 10,6% na safra. Diário Catarinense, Florianópolis, 15 dez. 1995, p. 25. ESTIAGEM DECRETA emergência em 30 municípios do Oeste. Diário Catarinense, Florianópolis, 15 dez. 1995, p. 16. ESTIAGEM deixa agricultura em estado de emergência. Diário Catarinense, Florianópolis, 15 dez. 1995, p. 1. ESTIAGEM PROVOCA estado de emergência em Tubarão. Diário Catarinense, Florianópolis, 15 dez. 1995, p FEIJÃO é o mais prejudicado. Diário Catarinense, Florianópolis, 18 dez. 1995, p FENÔMENO. Diário Catarinense, Florianópolis, 17 de dez p. 18. GOVERNO dá crédito para o produtor. Diário Catarinense, Florianópolis, 18 dez. 1995, p. 28. PRODUTORES de cebola também estão à beira da emergência. Diário Catarinense, Florianópolis, 17 de dez p. 18.

10 QUADRO demonstrativo. Diário Catarinense, Florianópolis, 15 dez. 1995, p. 24. SECA leva agricultores ao desespero. Diário Catarinense, Florianópolis, 18 dez. 1995, p. 16. SOUZA, Admir Tadeo de. et. al. Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina. v.1. Florianópolis: Instituto Cepa/SC, TÉCNICOS avisam que as perdas são irreversíveis. Diário Catarinense, Florianópolis, 16 dez. 1995, p. 25. VIEIRA ataca importação de produtos agrícolas. Diário Catarinense, Florianópolis, 19 dez. 1995, p. 14.

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