PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENDU EM

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1 COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENDU EM INVESTIGAÇÃO CRIMINAL E SEGURANÇA PÚBLICA

2 PROJETO DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM INVESTIGAÇÃO CRIMINAL E SEGURANÇA PÚBLICA 1. NOME DO CURSO E ÁREA DO CONHECIMENTO Curso de Especialização em Investigação Criminal e Segurança Pública Área do Conhecimento: Direito Policial, Investigação Criminal e Segurança Pública Forma de oferta: Curso presencial 2. JUSTIFICATIVA A pós-graduação lato sensu em Investigação Criminal e Segurança Pública mostra-se necessária para suprir uma lacuna na grade de cursos da instituição, de modo a possibilitar uma ampliação dos debates em torno de temas que serão abordados, em especial porque a segurança pública ocupará um local de destaque nos futuros programas a serem desenvolvidos pelo Estado. 3. OBJETIVOS Ampliar o debate no âmbito da segurança pública e investigação criminal; Capacitar os alunos para diálogos com atores sociais dentro das temáticas propostas; Preparar profissionais para cenários de maior complexidade. 4. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO A FDV Faculdades de Vitória teve o curso de graduação em Direito aprovado em julho de 1995, com início de sua primeira turma no segundo semestre do mesmo ano. Como resultado do trabalho desenvolvido, a FDV teve o curso de graduação em Direito reconhecido ainda no terceiro ano de seu funcionamento, fato inédito no País. Desde 1996, são oferecidos cursos de Pós-Graduação lato sensu em Direito. Em 2002, tiveram início as aulas da primeira turma de Mestrado da FDV, na área de Direito e Garantias Constitucionais e em 2011 tem o seu Doutorado autorizado. A missão da instituição exerce a função orientadora e delimitadora da ação institucional. É a razão de ser da instituição, o propósito central que justifica a existência da mesma. A missão da FDV é: Formar cidadãos competentes, éticos, responsáveis e em condições de atuar com destaque no mercado de trabalho e na sociedade. A visão é o lugar para onde a instituição pretende se dirigir; é o ponto futuro onde se encontram as intenções, possibilidades, desejos, análises, emoções, necessidades e probabilidades da instituição. A FDV tem a seguinte visão: Ser referência nacional de qualidade no ensino superior em suas áreas de atuação.

3 Os valores de uma instituição são um conjunto de crenças essenciais ou de princípios morais que devem governar todos os comportamentos da instituição. Transformados em políticas, os valores são guias genéricos para decisão e ação. A FDV definiu como sendo seus valores: seriedade, responsabilidade social, criatividade, satisfação, comprometimento, excelência. 5. PÚBLICO ALVO O curso possui três publicados bem direcionado. Em primeiro lugar, os policiais civis do Estado do Espírito Santo, uma vez que o curso poderá ser utilizado para progressão ao nível mais elevado na carreira. Em segundo lugar, graduados e estudantes para concurso público que desejem aprofundar o estudo nas áreas do curso. Em terceiro lugar, advogados que queiram compreender detalhes da investigação criminal, com foco numa advocacia defensiva e em aspectos materiais do Direito Penal e procedimentais do Direito Processual Penal. 6. CONCEPÇÃO DO PROGRAMA A segurança pública ocupará local de destaque nos futuros programas a serem desenvolvidos pelo Estado, de modo a fomentar debates políticos, institucionais e acadêmicos. Ao alinhar a teoria com a prática, a pósgraduação lato sensu em Investigação Criminal e Segurança Pública busca preparar os profissionais para cenários de maior complexidade, que envolvem temas atuais do direito policial e da investigação criminal. 7. COORDENAÇÃO DO CURSO Bruno Taufner Zanotti Doutor e mestre em Direitos e Garantias Fundamentais pela Faculdade de Direito de Vitória (FDV). Especialista em Direito Público pela FDV. Delegado da Polícia Civil do Estado do Espírito Santo. Membro do Conselho Editorial do Selo Ágora21 (Editora Multifoco). Professor do Curso de Pós- Graduação Lato Sensu da Escola Superior do Ministério Público, além de ministrar aulas em preparatórios para concursos públicos pelo Curso Ênfase (RJ) nas áreas de Direito Constitucional e Investigação Criminal. Autor de inúmeras obras pela Editora Juspodivm. 8. PERÍODO E PERIODICIDADE Período de Realização: de março de 2015 a novembro de 2016(padrão) Dias e horário das aulas: o curso será ofertado todas quartas, quintas e sextas.(19h às 22h 30m). 9. CARGA HORÁRIA O curso possui carga-horária total de 360 horas-aula. 10. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

4 1. Aspectos históricos sobre investigação criminal e segurança pública (da ditadura à democracia). Segurança Pública e pontes institucionais: fomentando diálogos entre a Polícia Militar e a Polícia Civil. A segurança pública nos dias atuais. 2. Cenários futuros sobre a segurança pública: Ciclo completo de polícia, carreira única e desmilitarização. Projetos em trâmite no Congresso Nacional à luz de aspectos teóricos e práticos. 3. Garantismo Penal, Política Criminal e reflexos na Segurança Pública: um novo paradigma de análise para a atuação do Estado. 4. Drogas e Segurança Pública: Regulação de drogas, aspectos criminológicos e atividade policial 5. Segurança Pública e a questão da legítima defesa virtual. Análise do tema sobre três prismas: (a) o case do sniper no âmbito do Direito Policial e sua repercussão na Segurança Pública, (b) Incursões em áreas de risco e (c) o cabimento da legítima defesa virtual. 6. Investigação criminal: Poder Investigativo do MP e da PM, regulamentações e jurisprudência do STF. 7. Temas constitucionais e atuais de investigação criminal: condução coercitiva e foro por prerrogativa de função. 8.. Investigação policial constitucional. Investigação defensiva. O papel da defesa na investigação criminal 9. Hermenêutica e investigação criminal I: aspectos gerais da interpretação aplicados à investigação. 10. Hermenêutica e investigação criminal II: a investigação criminal vista por um viés substancial e procedimental. Teoria dos jogos aplicada à investigação criminal. 11. Investigação criminal e mídia. 12. Medidas Cautelares na Investigação Criminal. Teoria geral das Medidas Cautelares. Medidas cautelares em espécie. 13. Direito Probatório na investigação I: teoria Geral. Provas ilícitas por derivação e suas exceções. 14. Direito Probatório na investigação II: questões jurisprudenciais. 15. Técnicas Especiais de Investigação: a Lei n / Ativismo policial. Operação Lava-Jato. 17. Teoria Geral do Crime. Evolução histórica do conceito de crime. 18. Legislação Penal Extravagante I. Lei de Drogas. Lei Maria da Penha e violência doméstica. 19. Legislação Penal Extravagante II: Lei de tortura e lei de abuso de autoridade. Lei de Crimes hediondos. 20. Medicina legal aplicada à investigação criminal. 11. CORPO DOCENTE (provisório) Alexandre de Castro Coura (professor da casa) Alexandre Morais da Rosa (juiz do RS e doutor) Américo Bedê (professor da casa) André Guasti (Juiz do ES e mestrando pela FDV - professor da casa) Anderson Burque (professor da casa) Bruno Taufner Zanotti (coordenador) Carlos Eduardo (professor da casa) Cleopas Isaías Santos (doutorando e Delegado do MA) Cleyson Brenne (Delegado de MG e mestre) Deltan Dalagnol (Procurador da República) Fábio Pedroto (Delegado de Polícia no ES e mestre em segurança Pública) Jefferson Gomes (currículo a confirmar) Marcus Montez (Delegado do RJ e doutorando) Nylton Rodrigues Ribeiro Filho (Ex- secretário de Segurança Pública do ES) Pedro Ivo de Souza (promotor, doutor e professor da UFES)

5 Rodolfo Queiroz Laterza (Presidente da Federação Nacional dos Delegados e mestre em segurança Pública) Rafael Bolt (professor da casa) Rafael Marcondes (Delegado de SP e mestre) Sandro Dezan (Delegado da PF e doutor pela FDV) Thiago Fabres (professor da casa) 12. METODOLOGIA (padrão) A Pós-graduação FDV utiliza uma metodologia que coloca o aluno em contato com casos reais da profissão, ensinando o conteúdo na prática e qualificando os profissionais para o dia a dia do Direito. Cada conteúdo é trabalhado em três encontros. No primeiro (Imersão) a tarefa é resgatar os conhecimentos sobre o conteúdo, provocando discussões sobre temas atuais, complexos ou controversos. No segundo encontro (Resolução de problemas) um caso prático é proposto incentivando a adoção de uma estratégia por parte do aluno para solucionar o problema. Situações do cotidiano profissional são colocadas em debate e estimulam o aprendizado. No terceiro (Consolidação), o conhecimento é consolidado com a participação de um professor especialista no assunto proposto, fechando um ciclo que permite ao aluno rever conceitos, discutir questões atuais, aplicar conhecimentos e consolidá-los. Aulas expositivas sobre Metodologia da Pesquisa, Tópicos Especiais e orientação ao trabalho final de conclusão do curso. 13. INTERDISCIPLINARIDADE A grade curricular do Curso propicia o estudo interdisciplinar, envolvendo o Direito Policial, o Direito Penal, o Direito Processual Penal e o Direito Constitucional, dentro das transformações pelas quais passa a segurança pública e a investigação criminal no Brasil, aprofundando o conhecimento em temas específicos destas áreas, por meio de debates envolvendo verdadeiros desafios que são apresentados atualmente. 14. ATIVIDADES COMPLEMENTARES (padrão) Orientação para elaboração do projeto de pesquisa e orientação para elaboração da monografia. 15. TECNOLOGIA (padrão) A FDV possui recursos variados que estarão à disposição da Curso, de acordo com as necessidades da metodologia utilizada. Data-show, retro-projetores, quadro e pincel, aparelho de som, acervo bibliográfico, xerox, laboratório de informática, material para cartazes. 16. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA (padrão) Salas de aula climatizadas, biblioteca atualizada com livros e periódicos, auditório, estacionamento para alunos e professores, laboratório de informática, além dos recursos tecnológicos elencados no item anterior. 17. CRITÉRIO DE SELEÇÃO (padrão) Critério de seleção: análise de Curriculum Vitae e entrevista. Pré-requisito para ingresso no curso: Graduação em Direito.

6 18. SISTEMAS DE AVALIAÇÃO (padrão) O aluno deverá frequentar com aproveitamento todos os temas/módulos e ser aprovado no Trabalho de Conclusão de Curso para obter o título de Especialista. As atividades práticas realizadas em sala de aula (estudo de caso) serão valorizadas e a sua média representará 50% da avaliação total dos alunos. Obrigatoriamente serão aplicadas ao longo do curso duas avaliações individuais, cada uma representando 25% da avaliação total dos alunos. Estas avaliações contemplarão temas de mais de um módulo, se houver. É exigida nota mínima 7,0 (sete) ao final de todos os temas/módulos o e 7,0 (sete) no Trabalho de Conclusão de Curso. Os critérios de correção das duas modalidades de trabalho de conclusão de curso estão descritos em regulamentos específicos.