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1 ANÁLISE DA TRAJETÓRIA DE UMA UNIDADE DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA NA ÁREA RURAL DO MUNICÍPIO DE MARAU-RS 1 Rodrigo Ferneda 2, Luiz Fernando Fritz Filho 3. 1 Estudo realizado no Curso de Mestrado em Administração da Universidade de Passo Fundo 2 Administrador, Especialista em Administração; Mestrando do Programa de Mestrado - PPGAdm da Universidade de Passo Fundo. 3 Dr. Professor Permanente do Programa de Mestrado PPGAdm da Universidade de Passo Fundo/ Professor Colaborador do Programa de Mestrado PPGDireito da Universidade de Passo Fundo - UPF 1. Introdução Este artigo analisou a trajetória de uma unidade de produção agrícola familiar do município de Marau. Para tanto utilizou como ferramentas principais a dinâmica dos sistemas de produção aliada aos modelos que trabalham a análise das trajetórias de unidades de produção. Para dar conta do tema o estudo se apropriou de uma alternativa de investigação que leva em conta a identificação dos fatores determinantes, internos e externos à propriedade, que colaboraram para formação de estratégias pertinentes ao desenvolvimento da unidade frente ao quadro oriundo da mudança Institucional recente no Brasil fruto, em grande medida, da chamada globalização da economia. A seção 2 apresenta, resumidamente, o modelo proposto e a seção seguinte à análise dos principais resultados encontrados. Por fim são tecidas as considerações finais do estudo. 2. Metodologia A construção de uma tipologia de unidades de produção agrícola - que congregasse a dinâmica dos sistemas de produção à trajetória das unidades - foi possível através de um modelo inspirado dos estudos de Hostiou et al. (2006), Sabourin et al. (2005), Perrot et al (1995) e Landais (1993) que contribuíram para a escolha das variáveis de análise, e a escolha das técnicas de pesquisa aplicadas. O referido modelo foi desenvolvido e aplicado por Fritz Filho (2009). 2.1 Trajetória de evolução das unidades de produção Como estratégia de pesquisa deste artigo foi utilizado o estudo de caso (Yin, 2005). 2.2 Evidências ou fontes de dados dos estudos de caso Foram levantadas quatro fontes de dados, a saber: a) entrevistas com os responsáveis pelas unidades de produção visitadas; b) observações diretas; c) documentação e d) registros em arquivos. O conjunto das fontes descritas permitiu a análise dos dados por meio de dois eixos condutores: (1) caracterização socioeconômica da unidade; (2) modelo do estudo das trajetórias das unidades de

2 produção. Este artigo aborda, sobretudo, o segundo eixo condutor enfatizando a análise das trajetórias adotadas na unidade produtiva pesquisada. 2.3 Síntese do Modelo de Análise No segundo eixo foi efetuada a análise das trajetórias tomadas pelo produtor em sua unidade de produção agrícola. As variáveis relevantes neste processo foram os elementos responsáveis pela passagem entre sucessivos sistemas de produção da unidade pesquisada. Ou seja, foram identificadas as dinâmicas inerentes na unidade investigada, de acordo com o modelo apresentado pela figura acima. 3. Resultados e discussões A dinâmica da trajetória da unidade produtiva investigada, caracteriza-se pela passagem por vários sistemas produtivos ao longo do tempo. Embora o fator de produção mão-de-obra familiar na propriedade investigada tenha se reduzido ao longo da trajetória desenvolvida, é possível ressaltar a importância deste recurso para obtenção de renda em uma diversidade de atividades. Como fatores externos que influenciaram na trajetória desenvolvida na unidade há a eventual intervenção do Estado nas novas práticas e culturas, o ingresso e interesse de indústrias e sistemas integrados na região, novas oportunidades de mercado, sobretudo, no sistema atual. Em relação ao Sistema 1, ocorreu de 1970 até 1990, quando inúmeros fatores externos interferiram no ambiente interno da propriedade. A presença da energia elétrica, água encanada, telefonia, instabilidade econômica, perda de credibilidade dos governos, inflação, desvalorizações do preço agrícola, interferiam na necessidade de aumentar a renda e modernizar algumas estratégias internas, apresentados na Figura 2. Nesse sentido, ocorreu à compra de equipamentos em grupos de sociedade. Isso foi baseado no apoio intensivo do Poder Público para aquisição de novas tecnologias, orientação da Emater para aquisição de financiamento e gestão da propriedade, período em que foram desenvolvidas novas variedades de sementes de plantio. Com a instabilidade da economia, inflação, afetou a atividade de suinocultura, sendo uma atividade de baixa remuneração, motivo este indispensável para a migração para uma outra atividade, ou seja, a atividade leiteira. Este estudo complementa-se a ideia de Arend e Cario (2004, p. 7) a realização de tarefas de forma contínua e repetitiva (rotinas) possibilita sua realização mais rápida. O acúmulo de conhecimento, ganhos em habilidade e aumento da experiência, capacita a firma, sobretudo, na resolução de problemas e a explorar as oportunidades tecnológicas. Em relação ao Sistema 2, que compreende os de 1990 até o ano 2000, foi à década de adaptação da moeda nacional, orientações a atividade produtiva, ajustes nas contas públicas que de certa forma limitava investimentos maciços no meio rural. Nesse sentido, a independência financeira do agricultor, ocorreu à busca por facilidade nos processos de trabalho, melhoria da genética do plantel leiteiro. Ao mesmo tempo surgiram as assistências técnicas decorrente da profissionalização do

3 ensino na região em nível técnico e superior, orientando sobre rotação de culturas, sementes transgênicas, novas tecnologias, novos inseticidas. A disseminação do conhecimento ocorreu por meio de orientações do cooperativo crédito e cerealistas, incentivo do governo municipal e estadual para o fomento de agroindústrias. Foram essas as mudanças que ocorreram na transição para o sistema 3. Na estrutura do Sistema 3, que representa entre 2000 até 2006, representa modificações na unidade de produção agrícola foi de 6 anos. Esse cenário ocorreu por meio do fechamento da agroindústria de suínos, que ocorreu devido a falhas de gestão. Por outro lado, como estratégia de diversificação foi necessário desenvolver atividades que fosse do conhecimento dos produtores para manter essa terceira fonte de remuneração. Foi de acordo com a necessidade que ideias surgiram e desenvolveram produtos artesanais e coloniais com a produção de massas. Sendo assim, a elevação dos custos provocou modificações no sistema interno na propriedade rural. A mesma passou a ser observada como Unidade de Produção Agrícola, a gestão rural vem sendo apresentada como forma técnica capaz de identificar novos processos e alocação de recursos, bem como a importância dos custos em propriedades rurais. A autonomia dos negócios torna-se relativo de cada unidade e o setor privado ganha importância no processo de orientação e capacitação. O estudo vai ao encontro das investigações de Grisa, Gazola e Schneider (2010, p. 77), esclarecem que muitas das ações locais fortalecem o padrão hegemônico de desenvolvimento agrícola e, assim, contribuem para o aprofundamento da mercantilização social e econômica da agricultura familiar. 4 Conclusão No que se refere ao início do Sistema 1, concluo sob a análise de que o apoio dos órgãos governamentais eram fundamentais no desenvolvimento das atividades. Importante associar o descrédito governamental e a capacidade limitada de seus órgãos reguladores como fonte de lentidão na busca por novas soluções. Em complemento, o Sistema 2 oportunizou a diversificação das atividades internas como forma de melhoria de renda para a obtenção de tecnologias básicas ao ser humano. À medida que o negócio rural ganhava escopo surgia o Sistema 3, que apresentou estratégias de desenvolvimento e a execução da produção, comercialização e venda. Essa mudança é caracterizada como Sistema 4 em que ocorreu a diversificação do negócio sem deixar de desenvolver as atividades herdadas no início das atividades e que a habilidade que adquiriram ao longo do tempo, que eram destinadas as atividades para consumo próprio, atualmente constituem fonte de renda e que provocou uma mudança de colonos para agricultores, de agricultores para agricultores familiares e de agricultores familiares para gestores rurais. 5 Palavras chave: Palavras-Chaves: Desenvolvimento Rural. Estratégias. Produtividade. 6 Referências bibliográficas AREND, Marcelo. CARIO. Silvio Feraz. Path dependence, Lock-in, Catching-up, Embeddedness e Desequilíbrio na Trajetória de Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Sul no Século XX.

4 Disponível em acesso em 12 set. 2014; BUAINAIM, A. M. Agricultura familiar, agroecologia e desenvolvimento sustentável: questões para debate. Brasília: IICA, DUFUMIER, M. Importância de la tipologia de unidades de produccion agrícolas em el analisis de diagnostico de realidades agrarias. In: ESCOBAR, G; BERDEGUÉ, J. (Editores). In: Tipificacion de sistemas de producción agrícola. Santiago de Chile: Gráfica Andes Ltda, Projetos de desenvolvimento agrícola: manual para especialistas. Salvador: Ed. UFBA, FRITZ FILHO, L. F.; Análise das Trajetórias das Unidades de Produção Agrícolas do Município de Passo Fundo/RS. Porto Alegre, Tese (Doutorado em Desenvolvimento Rural) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Ciências Econômicas PGDR, GRISA, Catia; GAZOLLA, Marcio e SCHNEIDER, Sergio. A produção invisível na agricultura familiar: autoconsumo, segurança alimentar e políticas públicas de desenvolvimento. Vol. 16, Nº 31; julio-diciembre HOSTIOU, N.; VEIGA, J. B. da; TOURRAND, J-F. Dinâmica e evolução de sistemas familiares de produção leiteira em Uruará, frente a colonização da Amazônia brasileira. Revista de economia rural. Rio de Janeiro, v. 44, n. 02, p , abr./jun., PERROT, et al., É. L analyse des trajectoires des exploitations agricoles. Une méthode pour actualiser les modèles typologiques et étudier l evolution de l agriculture locale. Économie Rurale 228, jun./aoút, PERROT,C. LANDAIS, E. Exploitations agricoles: Pourquoi poursuivre la recherche sur les méthodes typologiques?in: Les cahiers de la recherche développement. France, CIRAD-SAR, SABOURIN, É.; CARON, P.; TONNEAU J. P. Dinâmicas territoriais e trajetórias de desenvolvimento local: reflexões a partir de experiências no Nordeste brasileiro. RAIZES, Campina Grande, v.24, n. 01 e 02, jan./dez., YIN, R.K. Estudos de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

5 Figura 1: Modelo de análise de trajetória de Unidades de Produção. Fonte: Fritz Filho (2009) Figura 2: Síntese da Unidade de Produção em Estudo Fonte: dados primários (2015)

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