GT 13 - PENSAMENTO SOCIAL BRASILEIRO COORDENAÇÃO: MAURÍCIO AGUIAR ROGÉRIO NASCIMENTO

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1 GT 13 - PENSAMENTO SOCIAL BRASILEIRO COORDENAÇÃO: MAURÍCIO AGUIAR ROGÉRIO NASCIMENTO EPISTEMOLOGIAS DO SUL E A CONTRIBUIÇÃO PARA TEORIA SOCIAL BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA Danilla Aguiar 1 Resumo Nosso objetivo concentra-se em compreender as determinações e os sentidos do processo de construção social da subalternidade do saber/poder a partir da análise crítica do legado das teorias que questionam a colonialidade bem como as possibilidades de saída dessa subalternidade. Como hipótese, indicamos a possibilidade aberta por essas teorias de consolidação de uma tendência na sociologia contemporânea incluindo a sociologia brasileira de novas epistemologias que convidam a buscar novas formas de pensar e de atuar politicamente, tendo por base também a descolonização do conhecimento. Nosso debate teórico será fundamentado em algumas teses de Boaventura Santos e Jessé Souza, referências para o pensamento crítico por novas Epistemologias do Sul e pelo rechaço à naturalização da desigualdade social no subcontinente e no Brasil permitem uma interessante revisão da sociologia e ampliam seu potencial explicativo, bem como a potencialidade de viabilizar prognósticos emancipatórios. Indicaremos, todavia, os limites de suas contribuições quanto à capacidade de iluminar possibilidades de transformação social. Palavras-Chave: Subalternidade, (De)colonialidade, Novas Epistemologias do Sul. 1 Pós-doutoranda em Ciências Sociais na UFRN. Doutora em Ciências Sociais pela UFCG. Professora Colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas PRÁXIS (UFCG/CNPq). jdanillaaguiar@hotmail.com. 1

2 Introdução As novas relações na América Latina no campo das ciências sociais apresentam um desafio extraordinário, porque os problemas que confrontamos em termos de desigualdades existentes no mundo que aprofundam e evidenciam o desmantelamento da reprodução humana em favor de uma lógica de acumulação de capital, nos obrigam a responder teoricamente a partir da nossa realidade sobre as necessidades de rupturas fundamentais com um sistema que se faz presente não apenas no terreno da economia, ou num terreno cultural distante, mas que também se evidencia no tipo de conhecimento que produzimos ou que nos amparamos. Pretendemos verificar os possíveis novos paradigmas aportados pelos saberes não-eurocêntricos mediante conceitos, debates e contribuições de autores que questionam o ocidental-centrismo instalado no campo do saber/poder e que nos levam a pensar práticas e atores sociais a partir de diferentes relações sociais originadas em distintas epistemologias. Esta discussão se mostra pertinente por estabelecer um frutífero diálogo com a teoria sociológica contemporânea, a sociologia crítica aberta pelos estudos culturais, de teoria crítica, estudos subalternos num sentido gramsciano do termo pós-coloniais e decoloniais. Nosso objetivo concentra-se em compreender as determinações e os sentidos do processo de construção social da subalternidade do saber/poder a partir da análise crítica do legado das teorias que questionam a colonialidade bem como as possibilidades de saída dessa subalternidade. Como hipótese, indicamos a possibilidade aberta por essas teorias de consolidação de uma tendência na sociologia contemporânea incluindo a sociologia brasileira de novas epistemologias que convidam a buscar novas formas de pensar e de atuar politicamente. No universo anglo-saxão e posteriormente na América Latina as reações intelectuais à concepção dominante de modernidade se deram com a expansão do argumento pós-colonialidade e decolonialidade, trazendo ao debate o lado obscuro da modernidade a partir do estudo das realidades sociais atravessadas pela colonização, escravidão e outros tipos de subalternidades diversas, através da análise das realidades nacionais. No campo da sociologia de língua portuguesa que contemporaneamente tem recebido atenção no país, são marcantes as obras de Boaventura de Souza Santos (2007) e sua discussão sobre a ecologia dos saberes que nivelaria o abismo entre o lado visível e invisível do mundo, rompendo com a herança colonizadora e a matriz epistêmica racionalista e 2

3 legalista, assim como a vasta obra de Jessé Souza que pretende desmistificar o processo de planificação normalizadora trazendo à tona o processo histórico de imposição cultural que serve também para a manutenção do controle e da ordem social (SOUZA, 2009). Nosso debate teórico será fundamentado na decolonialidade do poder/saber, onde esses dois autores, referências para o pensamento crítico por novas Epistemologias do Sul e pelo rechaço à naturalização da desigualdade social no subcontinente e no Brasil permitem uma interessante revisão da sociologia e ampliam seu potencial explicativo, bem como a potencialidade de viabilizar prognósticos emancipatórios. Indicaremos, todavia, os limites de suas contribuições quanto à capacidade de iluminar possibilidades de transformação social a partir das lutas protagonizadas pelas classes e grupos subalternos. A colonialidade do saber/poder A colonização e o pensamento europeu trouxeram aos povos originários não só a marca da dependência financeira, foram cruciais sobretudo à expansão de uma influência intelectual e um colonialismo cultural que, junto com a propriedade privada, marcaram nossa formação econômico-social. Em contrapartida, há algumas décadas, um conjunto heterogêneo de forças políticas que se colocavam como alternativas ao neoliberalismo com um destacado protagonismo de movimentos sociais retoma as lutas pela autonomia das etnias, pela libertação nacional e pelo reconhecimento junto a uma demanda por descolonização pela via democrática. São mudanças políticas que trazem à baila novas questões teóricas para se pensar a América Latina contemporânea, recobrando o tema da identidade, da multiculturalidade, ao passo que se trava uma aproximação entre a história latino-americana, a formação excludente dos Estados-nação, bem como o questionamento da herança colonial dentro dos atuais padrões de poder. O papel dos estudos das humanidades na consolidação do domínio colonial passou a fazer parte da academia norte-americana com o grupo Foreign Culture, ou Culturas Estrangeiras, onde se abriu espaço para se estudar o pós-modernismo, os estudos culturais e a teoria feminista, e, consequentemente, para a teoria pós-colonial e os estudos subalternos. Contudo, essas teorias pareciam desconectadas da realidade social latino-americana, ou seja, faltava o estudo da dependência econômica e a crítica às ideologias eurocêntricas. A partir do descontentamento com esse distanciamento e com a necessidade de rearticular uma nova repolitização da teoria, John Berverly, entre outros intelectuais que lá 3

4 viviam, fundaram o Grupo Latino-americano de Estudos Subalternos, e no ano de 1995 publicam o Manifesto inaugural do grupo originalmente publicado em 1993 na revista Boundary 2, editada pela Duke University Press -, inserindo o subcontinente no debate póscolonial. De acordo com o Manifesto inaugural, Ranajit Guha teria inspirado a fundação de um projeto similar dedicado ao estudo do subalterno na América Latina tratando-se de processos que convidam a buscar novas formas de pensar e de atuar politicamente (MANIFESTO, 1998, p. 70 apud BALLESTRIN, 2012) 2. O manifesto ressalta que, além do Grupo de Estudos Subalternos indiano, outros movimentos locais foram fundamentais na condução dos Estudos Latino-americanos pelo grupo, a exemplo das revoluções mexicana (1910), cubana (1959) e nicaraguense ou sandinista (1979). Ou seja, são intelectuais engajados politicamente, em maior ou menor medida, com relevante atuação nos espaços acadêmicos e também em fóruns e movimentos sociais. Esses movimentos de resistência pontuavam a necessidade de reconceitualizar a relação entre Estado, nação e povo (Idem). A Associação de Estudos Latinoamericanos LASA e o Conselho Latinoamericano de Ciências Sociais (CLACSO) contam como espaços importantes para a formação e consolidação do grupo, pelo suporte institucional oferecido e pela formação interdisciplinária que oferece. Entendemos que a constituição de grupos de estudos latino-americano é parte de uma formação que é constante e que está atenta aos processos políticos do subcontinente, de resubalternização de nossos sujeitos históricos revolucionários, como o índio, o camponês, o mestiço, o negro, e outros sujeitos oprimidos por diferenças de sexo, orientação sexual, nacionalidade, crença. Ainda em meados da década de 1990 é marcante o lançamento da obra Colonialidad y modernidad-racionalidad, de 1992, do sociólogo peruano Aníbal Quijano, falecido no presente ano. Trata-se de um marco teórico na luta travada no campo da história das ideias que busca romper com o ocidental-centrismo, a partir do enfrentamento da colonialidade. Não é secundário ressaltar que, justamente na década de 1990 o marxismo vivia um momento dicotômico importante e que pode indicar sintomas para a divisão entre pensamentos, estratégias e assimilação teórica entre o grupo de intelectuais latino-americanos 2 O manifesto foi publicado inicialmente pela revista Boundary 2 (vol. 20, número 3) e reimpresso depois no volume The Posmodernism Debate in Latin America (eds: J. Beverley, J. Oviedo, M. Aronna, Duke University Press 1995) com o título "Founding Statement" (Castro Gómez, 1998). A tradução para o espanhol foi feita por Santiago Castro-Gómez e publicada no livro editado por ele e Eduardo Mendieta, de título Teorías sin disciplina (latinoamericanismo, poscolonialidad y globalización en debate), México: Miguel Ángel Porrúa,

5 quanto ao marxismo. Por um lado se verificava à época o que muitos autores identificam como fim do socialismo real, com a enfraquecimento dos partidos comunistas existentes no mundo, as reestruturações no campo da economia e a abertura política e consequente agravamento da crise das repúblicas da União Soviética alavancada pelo governo russo de Mikhail Gorbachev, culminando na caída do muro de Berlim; por outro, em alguns países, incluindo decisivamente a América Latina, havia a redescoberta das teorias críticas e também do diálogo aberto da teoria marxista com os movimentos sociais. Essa renovação crítica do marxismo tratava de mobilizar conceitos que se relacionassem de forma mais direta com as situações concretas de cada país no marco geral do capitalismo. O universo acadêmico, como reflexo do movimento real da sociedade, apresenta essa dicotomia. O grupo latino-americano de estudos subalternos discorria sobre as sociedades plurais, inferiorizadas pelo pensamento europeu, exotizadas em contraste com as sociedades desenvolvidas e tinha como seu grande expoente o argentino Walter Mignolo, reconhecido pela sua produção acadêmica em torno da questão colonial e geopolítica do conhecimento, com foco na influência da racionalidade e modernidade/ colonialidade demonstradas no seu desenvolvimento de teorias sociais e políticas. A necessidade de revisão da constituição histórica da modernidade e seu lado obscuro com reflexos na América Latina, ou seja, o sua perspectiva crítica divergências com alguns termos ainda utilizados para caracterizar o grupo subalternista latino-americano, faz com que Mignolo e outros intelectuais do subcontinente desagreguem o grupo de estudos subalternos latino-americano alegando que os estudos subalternos não rompem de maneira suficiente com os autores eurocêntricos (MIGNOLO, 2007, p ), fundando ainda no final dos anos 1990, mais precisamente em 1998, o Grupo Modernidade/Colonialidade como parte do movimento decolonial por impulsionarem o questionamento do ocidental-centrismo nas ciências. A categoria de colonialidade aparece como a contrapartida fundamental para enfatizar as consequências da modernidade nos países subdesenvolvidos ou de desenvolvimento tardio e é radicalizada com o giro decolonial. Ballestrin indica que este termo foi utilizado primeiramente por Nelson Maldonado Torres em 2005, ano em que organizou encontro em Berkeley chamado Mapping Decolonial Turn, onde o grupo Modernidade/Colonialidade dialogou com um grupo de filósofos caribenhos e filósofas latinas, na reunião a decolonialidade passou a fazer parte do argumento de resistência teórico-prático, junto aos elementos modernidade/colonialidade (BALLESTRIN, 2012, p. 16; CASTRO GOMÉZ E GROSFOGUEL, 2007, MIGNOLO, 2007). 5

6 A diversidade de formação acadêmica e nacionalidades perfazia a primeira composição do grupo Modernidade/Colonialidade, composto inicialmente além de Mignolo por Edgardo Lander (venezuelano), Arthuro Escobar (colombiano), Enrique Dussel (argentino), Fernando Coronil (venezuelano), Immanuel Wallerstein (estadunidense) e Aníbal Quijano (peruano). Edgardo Lander organiza a principal coletânea publicada pelo grupo Colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas, lançada em 2000 na cidade de Buenos Aires e em português pela CLACSO - Conselho Latino-americano de Ciências Sociais, em Os autores que compunham o M/C manifestam descontentamento com a caracterização de termos como periferia e subdesenvolvimento para tratar dos países e do subcontinente. Entendem que com essas autodenominações se justificou a subordinação dos Estados-nação pós-coloniais, durante os séculos XIX e XX quando se estabeleceu e expandiu o capital internacional, e que segue se expandindo até os dias de hoje. Desta forma, trocou-se mais uma vez a nomenclatura dos estudiosos das questões latino-americanas para movimento giro decolonial, tomando cada vez mais espaço nas universidades latino-americanas. Há uma abrangência de pensamentos e estratégias teóricas entre os que compõem o movimento decolonial, e, nos parece marcante a elaboração sobre a filosofia da libertação de Enrique Dussel (1977), a colonialidade do poder de Aníbal Quijano (2005), este último autor falecido este ano. Entender a colonialidade e como ela se manifesta em países que passaram pelo processo de colonização e que mesmo após o advento da República não rompem com as estruturas de dependência é o objetivo dos autores, é o que constitui a decolonialidade. O projeto comum do grupo trata de combater a colonialidade, porém apresentam formas estratégicas distintas que variam consideravelmente entre uma crítica ao neoliberalismo, crítica à modernidade eurocentrada ou uma defesa de uma transformação radical da sociedade e serão investigadas e apresentadas a partir da análise da produção teórica citada. É uma discussão que permeia e se reitera de outras vertentes seja com os estudos póscoloniais indianos, asiáticos e africanos, a teoria da dependência, os debates no subcontinente sobre modernidade e pós-modernidade e subalternidade. Abre espaço também para abordar as transformações da teoria crítica na sociologia contemporânea sobre o Sul global, a partir das margens, especialmente no que se refere ao que se tem produzido na América Latina e no Brasil. Para isso apresentamos ao debate também o conceito de pensamento abissal, trazido 6

7 por Boaventura de Souza Santos e de ralé estrutural como parcela expressiva da sociedade brasileira contemporânea (SOUZA, 2009), originado por Jessé Souza, por considerarmos os autores são fundamentais para postulação do debate teórico crítico no Brasil. Novas epistemologias do sul e o rechaço à naturalização da desigualdade social No universo anglo-saxão e posteriormente na América Latina as reações intelectuais à concepção dominante de modernidade se deram com a expansão do argumento póscolonialidade e decolonialidade, trazendo ao debate o lado obscuro da modernidade a partir do estudo das realidades sociais atravessadas pela colonização, escravidão e outros tipos de subalternidades diversas, através da análise das realidades nacionais. No campo da sociologia de língua portuguesa que contemporaneamente tem recebido atenção no país, são marcantes as obras de Boaventura de Souza Santos (2009, 2007) e sua discussão sobre a ecologia dos saberes que nivelaria o abismo entre o lado visível e invisível do mundo, rompendo com a herança colonizadora e a matriz epistêmica racionalista e legalista, assim como a vasta obra de Jessé Souza que pretende desmistificar o processo de planificação normalizadora trazendo à tona o processo histórico de imposição cultural que serve também para a manutenção do controle e da ordem social (SOUZA, 2009). São discussões interdisciplinares que contribuem decisivamente com a renovação crítica da sociologia contemporânea, algo que a presente pesquisa almeja contribuir partindo do prisma da sociologia política. Esta discussão se mostra pertinente por estabelecer um frutífero diálogo com a teoria sociológica contemporânea, a sociologia crítica e aberta pelos estudos culturais, de teoria crítica, pós-coloniais e decoloniais, que intencionam revisar as desigualdades do processo dicotômico da modernidade/colonialidade, não mais restritos à crítica, mas propondo alternativas à essas desigualdades que se revelam também no campo da teoria social. Entendemos que no Brasil fundamentalmente a teoria crítica tem se expandido com a obra de Boaventura de Souza Santos sendo marcante sua elaboração sobre epistemologias do Sul e pensamento abissal e a obra de Jessé Souza, marcadamente também em suas elaborações sobre o conceito de ralé e nos parece relevante evidenciar a relação de complementaridade entre as construções teórico-metodológicas das correntes e autores trazidos ao debate. 7

8 Boaventura Santos vem pesquisando e sistematizando teses sobre a necessidade de descolonização do conhecimento a partir de uma interdisciplinaridade e do deslocamento do campo de saber europeu como único norte científico. São marcantes seus escritos sobre novas epistemologias para o sul global, porque aprofunda a necessidade da revisão, por parte da sociologia contemporânea, de, assim, como fez a pedagogia popular, ampliar as possibilidades de construção e reprodução do saber. Possui também como objetivo a valorização de autores que escrevem para o lugar e a partir do lugar, contestando os saberes e valores dominantes do Ocidente. Esse exercício metodológico toma fôlego justamente em momentos que a luta política por reconhecimento do pluriculturalismo, das nacionalidades, emergem no Sul global e notadamente na América Latina. Com o advento dos governos progressistas ou pósneoliberais em início da década de 2000, movimentos contestatórios nos apresentam uma necessidade de responder teoricamente às mudanças que atingem também a democracia no subcontinente, por exemplo. O autor pretende dar voz a esses processos e essa nova forma de ler a sociedade em constante transição e com novos sujeitos diversos em sua constituição. Por sua vez, Jessé Souza, acertadamente, indica a necessidade de se abandonar a supremacia da dimensão econômica ao postular a análise sobre as relações de classe no Brasil. Propõe que há uma hierarquia que para ele é moral ou seja, uma forma de organização das classes sociais no país, e que a compreensão dessa dinâmica das classes é chave para a compreensão de tudo que é realmente importante na sociedade (SOUZA, 2017, p. 84). Para isso, o autor, destacado em sua vasta produção acadêmica nos últimos tempos, indica que há uma criação de uma ralé de novos escravos como uma continuação desse tipo de exploração no Brasil moderno (2009, 2017). O autor defende a tese de que houve um abandono secular dessa parcela subalterna da trabalhadora, que, não tem outra saída a não ser ocupar cargos de quase servidão nos subempregos que lhes são propostos no mundo pós-fordista. Uma subclasse que foi também impactada em termos de autoestima e autoconfiança. Em nossa leitura, o autor postula em suas obras muitas perguntas importantes, contudo, suas conclusões políticas parecem problemática em alguns aspectos. Primeiro, reproduz uma crítica de caráter boudieusiano à teoria marxista de forma equivocada, e faz isso ao destacar a não exclusividade da dimensão econômica à análise das classes. O que é acertado, mas que não condiz com uma parcela do marxismo de caráter revolucionário nãoeurocêntrico e que destaca em suas análises a importância de se destacar as particularidades 8

9 nacionais ao pensar e determinar um sujeito histórico revolucionário. São grandes exemplos dessa matriz marxista o revolucionário russo Vladimir Lênin e suas análises sobre os camponeses e do marxista italiano Antônio Gramsci, esse último inaugurando a expansão do par dicotômico burgueses vs. proletários para a análise entre hegemonia e subalternidade, ampliando o raio de visão do marxismo ortodoxo. Em segundo lugar, nos parece que Jessé Souza abandona, ou não confere o suficiente destaque para a problematização dos fenômenos do imperialismo e da globalização no nosso subcontinente e no Brasil de forma mais específica. Assim, restringe o pensamento marxista a uma só vertente, a economicista. Confere, ainda, pouco destaque ao dependentismo e toda herança deixada pelos teóricos marxistas da dependência 3, a exemplo de Ruy Mauro Marini, Vânia Bambirra e Theotônio dos Santos. O autor se aproxima mais de uma leitura sobre a estratificação do que das classes sociais, também pouco discorrendo sobre a colonialidade um processo que não finda junto com a colonização, conforme destaca Quijano (2005). Não estabelece diálogo com teóricos latino-americanos que têm dedicado pesquisa ao tema do racismo e colonialidade, como os intelectuais do giro decolonial. Pouco ainda se escreveu no âmbito dos estudos nacionais a respeito do impacto do projeto teórico-político de intelectuais latino-americanos decoloniais (trazendo também elementos críticos a esse projeto) a partir do ponto de vista da ciência política ou da própria sociologia política de caráter marxista. Encontramos importantes trabalhos que trazem à baila o debate decolonial e aqui se destacam Adélia Miglievich Ribeiro (2014) e Luciana Ballestrin (2012) contudo são discussões mais alinhadas às relações internacionais, aos estudos culturais e literários, assim como a linguística. Ou, mais especificamente, ainda não se explorou a hipótese de haver, nas obras desses autores (além do destacado potencial fecundo para o avanço da teoria social latino-americana e mundial) o problema do determinismo epistemológico e um essencialismo latino-americano que acaba por desconsiderar que a produção de conhecimento é um processo inevitavelmente mediado e representativo, com todas as implicações que daí deriva. 3 Trata-se, analisando de maneira simplificada, de uma teoria que postula a coexistência de um centro (norteador do desenvolvimento) com uma vasta e diversificada periferia possuidora de um desenvolvimento atravancado por essa relação geradora da concentração de renda em escala mundial. 9

10 Considerações Finais Antes mesmo da teoria pós-colonial, havia uma popularização na academia ocidental de uma incipiente tradição anti-eurocêntrica. O movimento decolonial e o Grupo Modernidade/Colonialidade se espelham nessa vertente que, em inícios do século XX apresentou como notáveis representantes pensadores da descolonização e da questão negra atrelada ao processo de escravidão. Esses intelectuais, não coincidentemente são advindos de regiões periféricas, apresentando também em suas trajetórias algum tipo de envolvimento com as lutas anti-raciais ou pela descolonização. O movimento decolonial compõe parte importante na produção teórica contemporânea que nos últimos anos vem expressando as novas tendências de pesquisas que tem como foco a subalternidade latino-americana. Para avançar principalmente no combate dessa subalternidade, nos parece fundamental fomentar um terreno de troca que possibilite desenvolver e movimentar o próprio marxismo, partindo da análise local. Foi quando o marxismo realizou essa tarefa de desenvolver o conhecimento objetivo da realidade e da vontade nacional-popular que se mostrou mais criativo. Esta é uma tarefa fundamental para nós que pretendemos uma formação de consciência crítica de mundo, expressa na luta teórica e de classes. Sobre os autores Boaventura Santos e Jessé Souza, além dos seus méritos e da abertura de debate propiciadas por eles de aprender a partir do sul e com o sul (SANTOS, 1995), podemos indicar que é possível diagnosticar algumas fragilidades de seus elementos teóricos que fundamentariam um possível determinismo ou essencialismo epistemológico. Concluímos provisoriamente problematizando que, para refletir sobre a realidade sociocultural latino-americana e brasileira, atravessada fundamentalmente pela experiência colonial e por processos de racialização, não se pode desconsiderar os impactos do imperialismo, tampouco deve-se circunscrever o conhecimento ao seu local de origem, desconsiderando o valor analítico de perspectivas clássicas, como a marxista em sua variante não-eurocêntrica. Referências bibliográficas BALLESTRIN, Luciana. O Giro Decolonial e a América Latina. 36º Encontro Anual da Anpocs: Águas de Lindóia, Disponível em: 10

11 3/mr19/8321-o-giro-decolonial-e-a-america-latina/file. Acesso em 22 de maio de CASTRO GOMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón. El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, Disponível em: DUSSEL, Enrique. Filosofia da Libertación na América Latina.São Paulo: Loyola/UNIMEP, MIGLIEVICH-RIBEIRO, Adélia. Por uma Razão Decolonial: Desafios Ético-político epistemológicos à cosmovisão moderna. In: Civitas, Porto Alegre, v. 14, n. 1, p , janabr MIGNOLO, Walter.El pensamiento decolonial: desprendimiento y apertura. Un manifiesto. Castro Goméz, Santiago; Grosfoguel, Ramón. El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, Disponível em: Acesso em 10 de maio de QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In:A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. LANDER, Edgardo (org).buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales CLACSO, SANTOS, Boaventura de Sousa. Toward a New Commom Sense: Law, Science and Politics in the Paradigmatoc Transition. Nova Iorque: Routledge, Para além do Pensamento Abissal: Das linhas globais a uma ecologia de saberes. Revista Crítica de Ciências Sociais, 78, Outubro SANTOS, B. S.; MENEZES, M. Paula. Introdução. In: Epistemologias do Sul. Santos, B.S. e Menezes (orgs.). Coimbra: Edições Almeidina, SOUZA, Jessé. A ralé brasileira: quem é e como vive; colaboradores André Grillo... et al. Belo Horizonte: Editora UFMG, A elite do atraso. Da escravidão a Lavo Jato. São Paulo, Editora LeYa:

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